Teste Módulo 8
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GRUPO I – 50 pontos
Lê atentamente o seguinte texto.
Talvez a falta de Amor seja mesmo a “peste” do século XXI! Será que estamos também
“programados” para suprir a falta de Amor que sentimos?
Porque é que muitas pessoas continuam a pensar que sentir falta de Amor é normal e aceitam ser
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pouco amadas ou mesmo muito mal-amadas, com receio e medo de perder o que muitas vezes só
existe mesmo na sua imaginação?
Porque existem crenças e mitos completamente obsoletos, entre os quais o de que sentir amor
próprio é vaidade e de que não existe uma bela história de Amor sem muito sofrimento! Tudo mentiras!
10 O que está a acontecer com o Amor que geneticamente viemos programados para sentir por nós
mesmos e pelos outros, e que muitos dizem sentir por nós, mas que na “prática” é zero?
Será que esta sociedade de consumo está a “consumir” e a “perverter” o conceito de Amor, ou nos
está a querer tentar impingir um “Amor falsificado” por nós mesmos e pelos outros?
Pela minha experiência acompanhando casais, o modelo “Vale quase tudo!” tende a predominar.
15 Agressões verbais, físicas e constante desrespeito apresentam tendência acentuada para serem
relativizados e não interpretados como situações graves, inaceitáveis e reveladoras de uma total falta
de Amor.
A idealização do que é uma relação de Amor, as dificuldades em ter uma relação de compromisso
pensando que irá encontrar um “pacote melhor”, de se amar a si próprio frente a todas as exigências
20 que lhe são diferidas (ou que se auto impõe), o sentimento crónico de não se sentir amado pelo
companheiro e familiares e, ainda assim, não o dizer com todas as consequências daí advenientes… a
sensação que muitas pessoas transmitem de que vivem numa espécie de “selva dos afetos” na qual
tentam sobreviver… ainda não é generalizável, mas creio que para lá caminha!
A falta de Amor paira…
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Será que um destes dias vamos ao supermercado e encontramos a prateleira do Amor enlatado,
chegamos a casa e comemos as referidas latas olhando para a televisão, Facebook, Instagram, SMS e
WhatsApp, tudo ao mesmo tempo?
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CURSO PROFISSIONAL RES
1. Segundo a autora do texto, há convicções completamente retrógradas, como
(A) pensar-se que só se deve amar o próximo.
(B) achar que sentir Amor próprio é vaidade.
(C) ver as histórias de Amor sempre bem sucedidas.
(D) considerar-se que só existem histórias de Amor.
4. Na frase “Será que esta sociedade de consumo está a ‘consumir’ e a ‘perverter’ o conceito de Amor, ou nos
está a querer tentar impingir um ‘Amor falsificado’ por nós mesmos e pelos outros?” (ll. 12-14) , a
conjunção “ou” tem valor
(A) disjuntivo ou de alternância.
(B) explicativo.
(C) aditivo.
(D) conclusivo.
5. A oração “que lhe são diferidas” (l. 21) classifica-se como subordinada
(A) substantiva relativa.
(B) adjetiva relativa restritiva.
(C) adverbial consecutiva.
(D) substantiva completiva.
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GRUPO II (70 pontos)
HORIZONTE
Apresenta, de forma clara e bem estruturada, as tuas respostas aos itens que se seguem.
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b) Os alunos devem ler a obra camoniana e pessoana para ter sucesso nesta unidade de trabalho.
OBRIGATORIEDADE / POSSIBILIDADE / PERMISSÃO
d) Mensagem deve ter sido preterida no concurso literário Antero de Quental por razões que não foram
claramente explicitadas.
OBRIGATORIEDADE / POSSIBILIDADE / PERMISSÃO
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GRUPO IV (40 pontos)
Hoje em dia, a preocupação das pessoas centra-se nas novas tecnologias e esquecem-se que o Amor é
fundamental para se viver em harmonia, connosco e com os outros.
Num texto de opinião bem estruturado, com um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas e
cinquenta palavras, defenda uma perspetiva pessoal sobre os comportamentos atuais e as consequências que
podem advir da indiferença pelo “outro”.
No seu texto:
explicite, de forma clara e pertinente, o seu ponto de vista, fundamentando-o em dois argumentos,
cada um deles ilustrado com um exemplo significativo;
utilize um discurso valorativo (juízo de valor explícito ou implícito).
Bom trabalho!
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