O documento defende que o consumo desenfreado traz consequências irreversíveis ao meio ambiente, já que a humanidade está consumindo mais recursos do que a Terra pode repor. Além disso, sugere que é urgente conciliar o progresso econômico com a preservação ambiental e que líderes mundiais podem reverter a tendência de consumo excessivo se optarem por sistemas de produção mais sustentáveis.
O documento defende que o consumo desenfreado traz consequências irreversíveis ao meio ambiente, já que a humanidade está consumindo mais recursos do que a Terra pode repor. Além disso, sugere que é urgente conciliar o progresso econômico com a preservação ambiental e que líderes mundiais podem reverter a tendência de consumo excessivo se optarem por sistemas de produção mais sustentáveis.
Descrição original:
Leitura e análise textual
Título original
Artigo de opinião sobre consumismo e o meio ambiente
O documento defende que o consumo desenfreado traz consequências irreversíveis ao meio ambiente, já que a humanidade está consumindo mais recursos do que a Terra pode repor. Além disso, sugere que é urgente conciliar o progresso econômico com a preservação ambiental e que líderes mundiais podem reverter a tendência de consumo excessivo se optarem por sistemas de produção mais sustentáveis.
O documento defende que o consumo desenfreado traz consequências irreversíveis ao meio ambiente, já que a humanidade está consumindo mais recursos do que a Terra pode repor. Além disso, sugere que é urgente conciliar o progresso econômico com a preservação ambiental e que líderes mundiais podem reverter a tendência de consumo excessivo se optarem por sistemas de produção mais sustentáveis.
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Artigo de opinião sobre
consumismo e o meio ambiente
Os males do consumo desenfreado
A cena é clássica: quase sempre que um determinado produto é lançado, uma
enxurrada de pessoas simplesmente resolve abandonar aquele que possui para ter o modelo atualizado, uma vez que o antigo já não satisfaz mais como antes. Assim, produtos que ainda poderiam ser usados naturalmente acabam virando descarte fácil entre os consumidores. Com base no cenário acima, o fato é que atualmente a sociedade ocidental possui uma relação intensa de consumo, o que vem gerando consequências irreversíveis ao meio ambiente. Segundo um relatório do Fundo Mundial para a Natureza (WWF), a humanidade está consumindo mais do que a Terra é capaz de repor. De acordo com o documento, a Terra tem 11,4 bilhões de hectares terrestres e marinhos considerados produtivos e sustentáveis - isto é, com capacidade de renovação. Mas já estamos usando o equivalente a 13,7 bilhões de hectares para produzir os alimentos, água, energia e bens de consumo de que necessitamos. Estes dados mostram que a diferença (2,3 bilhões de hectares, ou cerca de 20%) sai dos estoques naturais não renováveis, configurando uma crise mundial sem precedentes, que tende a reduzir drasticamente a qualidade de vida até 2030.
Por isso, é urgente a necessidade de se buscar maneiras de conciliar o progresso
econômico e a preservação dos recursos ambientais. Sim, é possível pouparmos o meio ambiente se tivermos um consumo consciente. Mas isso só será possível se houver articulação entre todos os setores - governo, empresas e sociedade. Algumas escolhas do dia a dia podem ajudar a diminuir a degradação do meio ambiente, como usar mais meios de transporte alternativos, diminuir o desperdício de água e de energia, reciclar mais, além de evitar o consumo sem necessidade. Mas essa é uma lição que não vem sendo ensinada, muito menos aprendida. É preciso repensar, inclusive, os produtos que usamos em casa: se afetam a natureza, se são usados na fabricação [de] materiais que respeitam o meio ambiente, e sempre preferir as marcas que causem menos impacto. Além disso, como mostram os autores do relatório, os líderes mundiais têm a chance de reverter a atual tendência de consumo superior à capacidade de renovação da Terra. Basta optarem por sistemas de produção mais sustentáveis, manejo adequado de recursos naturais e racionalidade no consumo de bens e, sobretudo, de energia. Como sugestão, pedem mais empenho na substituição dos combustíveis fósseis e na promoção de tecnologias limpas, edificações inteligentes, sistemas de transporte mais eficientes e mercados de consumo mais sustentáveis. Precisamos urgentemente de uma mudança de postura se quisermos contribuir para a preservação do meio ambiente, Claro que as mudanças proporcionadas pela industrialização foram importantes para a evolução da sociedade, mas o consumo exacerbado acarretou e continua acarretando a depredação ambiental, de forma a comprometer visivelmente a vida na Terra. Nossa relação de consumo atual está nos levando a uma séria crise ambiental. Por isso a urgência em trabalhar políticas mais eficientes e concretas sobre esse tema, Já estamos atrasados, mas ainda há tempo.
Rodrigo Berté, doutor em Meio Ambiente, é professor do Centro Universitário
1. Nesse artigo de opinião, o autor defende a tese de que:
a) a preservação dos recursos ambientais é menos importante do que o progresso. b) as mudanças promovidas pela indústria são importantes para a sociedade evoluir. c) o consumo sem limites traz consequências irreversíveis ao meio ambiente. d) os líderes mundiais podem, se quiser, reverter o consumismo desenfreado.
2. A alternativa que apresenta uma opinião do autor do texto é:
a) [...] quase sempre que um determinado produto é lançado, uma enxurrada de pessoas simplesmente resolve abandonar aquele que possui para ter o modelo atualizado [...]. b) [...] Segundo um relatório do Fundo Mundial para a Natureza (WWF), a humanidade está consumindo mais do que a Terra é capaz de repor. c) [...] a Terra tem 11,4 bilhões de hectares terrestres e marinhos considerados produtivos e sustentáveis - isto é, com capacidade de renovação [...]. d) [...] é urgente a necessidade de se buscar maneiras de conciliar o progresso econômico e a preservação dos recursos ambientais. Referência: Língua Portuguesa - Coleção Universos (Editora SM) Imagem: Google Gabarito: 1C | 2D