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Texto 3-O Gesto Psicológico
Texto 3-O Gesto Psicológico
Texto 3-O Gesto Psicológico
[75] No captulo anterior, eu disse que no podemos controlar diretamente nossos sentimentos mas
que podemos instig-los, provoc-los e induzi-los por certos meios indiretos. A mesma coisa deve ser
dita acerca de nossos desejos, necessidades, anseios, carncias, apetites, nostalgias e aspiraes, que se
geram, embora sempre misturados com sentimentos, na esfera de nossa fora de vontade.
Nas qualidades e nas sensaes encontramos a chave para o tesouro de nossos sentimentos. Mas
existir tal chave para nossa fora de vontade? Sim, e encontramo-la no movimento (ao, gesto).
Voc pode facilmente provar isso a si mesmo tentando fazer um gesto forte, bem delineado, mas
simples. Repita-o vrias vezes e voc ver que, aps um certo tempo, a fora de vontade tornar-se-
cada vez mais forte sob a influencia desse gesto.
Alm disso, descobrir que a espcie de movimento que fizer dar a fora de vontade uma certa
direo ou inclinao [76]; ou seja, despertar e animar em voc uma necessidade e um desejo
definidos.
Assim, podemos dizer que o vigor do movimento instiga nossa fora de vontade em geral; que a
espcie de movimento desperta em ns um definido desejo correspondente e que a qualidade desse
mesmo movimento evoca nossos sentimentos.
Antes de ver como esses simples princpios podem ser aplicados a nossa profisso, apresentemos
alguns exemplos do prprio gesto, a fim de oferecer uma ideia geral de suas conotaes.
Imagine que voc vai interpretar uma personagem que, de acordo com sua primeira impresso geral,
possui uma vontade frrea e inquebrantvel, est dominada por desejos autoritrios, despticos, e
cheia de dio e desprezo ou repulsa.
Voc trata de procurar um gesto global adequado que possa expressar tudo isso na personagem e, aps
algumas tentativas, talvez o descubra (ver Desenho 1).
forte e bem delineado. Quando repetido vrias vezes, tender a fortalecer sua vontade. A direo de
cada membro, a posio final de todo o corpo, assim como a inclinao da cabea so tais que
evocaro inevitavelmente um desejo definido de dominao e conduta desptica. As qualidades que
enchem e impregnam cada msculo do corpo provocaro dentro de voc sentimentos de dio e
desprezo ou repulsa. Assim, por meio do gesto voc penetra e estimula as profundezas de sua prpria
psicologia.
Um outro exemplo:
Dessa vez, voc define o carter como agressivo, talvez at fantico, com uma vontade algo veemente,
apaixonada. A personagem est completamente aberta a influencias vindas do alto e obcecada pelo
desejo de receber e at forar inspiraes oriundas dessas influencias. Est cheia de [78] qualidades
msticas mas, ao mesmo tempo, planta-se com firmeza no cho e recebe influencias igualmente fortes
do mundo terreno. Por conseguinte, uma personagem capaz de conciliar em si mesma influencias de
cima e de baixo (ver Desenho 2).
Fonte: CHEKHOV, Michael. Captulo 5: O Gesto psicolgico. In: Para o Ator. Trad. lvaro Cabral. 2 ed. So
Paulo: Martins Fontes, 1986. (Opus 86) [pp. 75 92]
Para o exemplo seguinte, escolheremos uma personagem que, de certo modo, contrasta com a
segunda. inteiramente introspectiva, sem o menor desejo de entrar em contato com o mundo de cima
ou de baixo, mas no necessariamente um carter fraco. Seu desejo de isolamento pode ser muito
forte. Uma qualidade cismtica, melanclica, impregna todo o seu ser. Pode gostar de sua solido (ver
Desenho 3).
Para o exemplo que se segue, imagine um carter inteiramente ligado a um tipo terreno de vida. Sua
vontade poderosa e egosta constantemente atrada para baixo. Todos os apaixonados desejos e
apetites ostentam o cunho das qualidades baixas, ignbeis ou mesquinhas. No tem simpatia por nada
nem por ningum. Desconfiana, suspeita e reprovao enchem toda a sua vida interior, introvertida e
limitada. A personagem nega um modo reto e honesto de vida, optando sempre por caminhos sinuosos
e desonestos. um tipo de pessoa egocntrica e, por vezes, agressiva (ver Desenho 4).
Ainda outro exemplo. Poderemos ver o vigor desse carter em sua vontade negativa, contestadora. Sua
principal qualidade poder parecer-nos o sofrimento, talvez com o matiz da clera ou da indignao.
Por outro lado, uma certa fraqueza impregna sua forma inteira (ver Desenho 5).
Um ltimo exemplo. Dessa vez, sua personagem de novo um tipo fraco, incapaz de protestar e de
lutar para abrir caminho na vida; altamente sensvel, propensa ao sofrimento e autocomiserao, com
o forte desejo de [84] expressar-se por meio de lamentaes e queixumes (ver Desenho 6).
Tambm nesse caso, como nos anteriores, estudando e exercitando os gestos e suas posies finais, o
ator sentira sua trplice influencia sobre sua psicologia.
Recomendamos com insistncia que tenha em mente o fato de todos os gestos e suas interpretaes,
tais como foram demonstrados, serem apenas exemplos de caos possveis e no, em absoluto,
obrigatrios para seu enfoque individual, quando estiver procurando gestos globais.
Chamemo-lhes Gestos Psicolgicos (doravante citados como GPs), porque seu objetivo influenciar,
instigar, moldar e sintonizar toda a sua vida interior com seus fins e propsitos artsticos.
Passamos agora ao problema de aplicar o GP ao trabalho profissional.
H uma pea teatral escrita, que voc tem diante dos olhos, com o papel que lhe foi nela destinado. Por
enquanto apenas uma obra literria inanimada. sua tarefa e de seus companheiros de elenco
transform-la numa obra de arte teatral viva e cnica. O que ter de fazer para cumprir essa tarefa?
Para comear, deve fazer uma primeira tentativa de investigao de sua personagem, penetrar nela, a
fim de saber quem que vai interpretar no palco, que espcie de pessoa ela . Pode fazer isso usando
sua mente analtica ou aplicando o GP. No primeiro caso, escolhe um longo e laborioso caminho,
porque a mente racional, de um modo geral, no suficientemente imaginativa, demasiado fria e
abstrata para que possa realizar um trabalho artstico. Poder facilmente enfraquecer e retardar por
muito tempo sua capacidade de interpretao. Talvez note que, quanto mais sua mente conhece a
respeito da personagem, menos voc est apto a represent-la no palco. Isso uma lei psicolgica.
Talvez voc saiba muito bem quais so os sentimentos e os desejos de sua personagem, mas esse
conhecimento, por si s, no o habilita a satisfazer verdadeiramente a seus desejos ou vivenciar
sinceramente seus sentimentos no palco. como conhecer tudo a respeito de uma determinada cincia
ou arte mas ignorar o fato de que essa inteligncia per se est muito longe de significar proficincia
nessa cincia ou arte. claro que sua mente pode ser e ser muito til para que voc avalie, corrija,
verifique, faa aditamentos e oferea sugestes; entretanto, ela no far nada disso antes que sua
intuio se tenha afirmado e falado plenamente. Isso no quer dizer, em absoluto, que a razo (ou o
intelecto) seja posta de lado na preparao do papel mas uma advertncia para que no recorra a ela,
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no deposite nela suas esperanas e para que, no incio, ela seja mantida no background, de modo que
no obstrua nem dificulte seus esforos criativos.
Mas, se escolher um outro mtodo, mais produtivo, se aplicar o GP a fim de estudar sua personagem,
estar recorrendo diretamente a suas foras criativas e no se tornar um ator livresco ou um que se
limita a papaguear seu papel mecanicamente.
Mais de um ator me perguntou: Como posso encontrar o GP sem conhecer primeiro o carter da
personagem para a qual deve ser encontrado o GP, se o uso do intelecto no recomendado?
Pelos resultados dos exerccios anteriores, voc ter certamente de admitir que sua slida intuio,
imaginao criativa e viso artstica lhe proporcionam sempre alguma ideia, pelo menos, do que sua
personagem, mesmo nos primeiros contatos com ela. Pode ser apenas uma conjetura, um palpite, mas
voc pode confiar nele e us-lo como trampolim para sua primeira tentativa de construo do [86] GP.
Pergunte a si mesmo qual poder ser o principal desejo da personagem e, quando obtiver uma
resposta, mesmo que seja to-somente uma sugesto, comece construindo seu GP passo a passo,
usando primeiro a mo e o brao apenas. Pode jog-los para diante, agressivamente, apertar os
punhos, se o desejo lhe lembrar agarrar ou capturar (cobia, avareza, cupidez, ganncia, mesquinhez);
ou poder estend-los lenta e cautelosamente, com reserva e prudncia, se a personagem deseja tatear
ou explorar de maneira ponderada e tmida; ou poder dirigir ambas as mos e braos para o alto,
suave e facilmente, com as palmas abertas, caso sua intuio lhe diga que a sua personagem quer
receber, implorar suplicar com devoo; ou talvez voc queira dirigi-las para baixo, bruscamente, com
as palmas voltadas para o cho, os dedos retorcidos como garrras, se a personagem anseia por
dominar, possuir. Uma vez iniciado esse mtodo, deixar de sentir qualquer dificuldade (de fato,
acontecer naturalmente) em ampliar e ajustar seu gesto aos ombros, ao pescoo, posio de sua
cabea e torso, pernas e ps, at que todo o seu corpo esteja assim ocupado. Trabalhando desse modo,
no tardar a descobrir se seu primeiro palpite quanto ao primeiro desejo da personagem era correto ou
no. O prprio GP o conduzir a essa descoberta, sem muita interferncia por parte da mente racional.
Em alguns casos, poder sentir a necessidade de realizar seu GP a partir de uma posio neutra.
Considere o nosso segundo GP (ver desenho 2), onde se expressa uma abertura e uma expanso
completas. Sua personagem pode ser introspectiva ou introvertida, e seu principal desejo pode definirse como um impulso irresistvel para se mostrar aberta e receptiva s influencias vinda de cima. Nesse
caso voc poderia partir de uma posio mais ou menos fechada, [87] em vez de neutra. Na escolha de
uma posio de partida, voc , evidentemente, to livre quanto na criao de qualquer GP.
Agora continue desenvolvendo o GP, corrigindo-o e melhorando-o, adicionando-lhe todas as
qualidades que encontra na personagem, levando-a lentamente at o estgio de perfeio. Aps uma
breve experincia, estar apto a encontrar o GP correto praticamente de imediato, e s ter que
aperfeioar de acordo com seu prprio gosto ou o de seu diretor, enquanto visa a sua verso final.
Ao usar o GP como um meio de explorao da personagem, voc faz realmente mais do que isso. Na
verdade, prepara-se para interpret-la. Elaborando, melhorando, aperfeioando e exercitando o GP, ao
mesmo tempo voc est se tornando cada vez mais a prpria personagem. Sua vontade, seus
sentimentos so instigados e despertos em seu ntimo. Quanto mais progredir nesse trabalho, mais o
GP lhe revela a personagem inteira em forma condensada, fazendo de voc o detentor e o senhor de
seu ncleo imutvel (a que aludimos no Captulo 1).
Assumir um GP significa, portanto, preparar o papel inteiro em sua essncia, aps o que se tornar
uma fcil tarefa elaborar todos os detalhes nos ensaios realizados no palco. No ter de vacilar e tatear
o caminho, como frequentemente acontece quando o ator comea vestindo um papel com carne,
sangue e nervos, sem ter descoberto primeiro sua coluna vertebral. O GP fornece-lhe justamente essa
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coluna vertebral. o modo mais curto, mais fcil e mais artstico de transformar uma criao literria
numa obra de arte cnica.
At agora falei do GP como aplicvel personagem inteira. Mas o ator pode igualmente us-lo para
qualquer segmento do papel, para cenas ou falas separadas, se assim o desejar, ou at para frases
separadas. O modo de descobri-lo [88] e aplic-lo nesses casos mais breves exatamente o mesmo
que para a personagem toda.
Se tiver quaisquer dvidas sobre como reconciliar o GP global para o papelcomo um todo com GPs
particulares menores, para distintas cenas, a seguinte ilustrao servir para esclarecer esse ponto.
Imagine trs personagens diferentes: Hamlet, Falstaff e Malvlio. Cada uma dessas personagens pode
encolerizar-se, tornar-se pensativa ou comear a rir. Mas no farao nenhuma dessas coisas do mesmo
modo, porquanto so personagens diferentes. Suas diferenas influenciaro sua clera, sua meditao
e seu riso. O mesmo ocorre com GPs diferentes. Sendo uma essncia da personagem toda, o GP global
influenciar espontaneamente todos os GPs menores. A sensibilidade bem desenvolvida do ator ao GP
(...) mostrar-lhe- intuitivamente que matizes devem ser elaboradas em todos os GPs menores afim de
que condigam e se harmonizem com o GP maior. Quanto mai se trabalhar os GPs, mais se perceber
como so flexveis, que possibilidades ilimitadas oferecem para colori-los do modo que se quiser. O
que pode parecer um problema insolvel para a mente estril e calculista resolvido com extrema
simplicidade pela intuio criativa e a imaginao, que donde promana o GP.
Por outro lado, poder usar esses GPs menores apenas enquanto precisar deles para estudar sua cena,
sua fala, etc., e depois abandon-los completamente. Mas o GP global para a personagem ficar
sempre com voc.
Uma outra pergunta que pode surgir no esprito do ator esta: Quem me diz se o GP que encontro
para a minha personagem o certo? A resposta: S voc e ningum mais. sua prpria livre
criao, atravs da qual sua individualidade se expressa. Est certa se lhe satisfizer como artista.
Entretanto, o diretor tem todo o direito de sugerir alteraes ao GP que o ator encontrou.
A nica pergunta que o ator pode permitir-se a esse respeito se executou o GP corretamente ou no;
isto , se observou todas as condies necessrias para tal gesto. Investiguemos essas condies.
Existem duas espcies de gestos. Uma que usamos tanto no palco quanto na vida cotidiana: so os
gestos naturais e usuais. A outra espcie consiste no que poderamos chamar de gestos arquetpicos,
aqueles que servem como modelo original para todos os gestos possveis da mesma espcie. O GP
pertence a esse segundo tipo. Os gestos cotidianos so incapazes de instigar nossa vontade porque so
excessivamente limitados, fracos demais e particularizados. No ocupam todo o nosso corpo,
psicologia e alma, ao passo que o GP, como arqutipo, apossa-se deles inteiramente. (Voc se
preparou para fazer gestos arquetpico no Exerccio 1, quando aprendeu a executar movimentos largos
e amplos, usando o mximo de espao a sua volta).
O GP deve ser forte, a fim de poder estimular e aumentar nossa fora de vontade, mas nunca deve ser
produzido por meio de desnecessria tenso muscular (a qual enfraquece o movimento, em ve de
aumentar-lhe a fora). claro que se o GP de natureza violenta, como o escolhido para nosso
primeiro exemplo (ver desenho 1), ento no se pode evitar o uso do vigor muscular; mas at emsmo
nesse caso a verdadeira fora do gesto mais psicolgica do que fsica. Pense numa me carinhosa
apertando seu bebe contra o seio com toda a veemncia do amor materno e, no entanto, com o
msculos quase completamente descontrados. Se voc exercitou adequada e suficientemente os
movimentos de moldagem, flutuao, voo e irradiao, saber que a verdadeira fora nada tem a ver
com o excesso de tenso de seus msculos.
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Em nossos dois ltimos exemplos (5 e 6), supusemos que as personagens eram mais ou menos fracas.
Por conseguinte, pode suscitar-se a pergunta sobre se, ao apresentar-se uma personagem fraca, o
prprio gesto no deve tambm perder sua fora. A resposta no, em absoluto. O GP deve
permanecer sempre forte, e a fraqueza deve ser encarada somente como qualidade. Assim o vigor
psicolgico do GP pouco sofrer, seja ele apresentado com brandura, ternura afeto, amor ou mesmo
com qualidades como preguia ou cansao, combinados com fraqueza. Alm disso, o ator, e no a
personagem, que produz o GP forte, e a personagem, e no o ator, que indolente, cansada ou fraca.
Ademais, o GP deve ser to simples quanto possvel, porque sua tarefa consiste em resumir a intricada
psicologia de uma personagem de forma facilmente verificvel, em comprimi-la em sua essncia. Um
GP complicado no tem possibilidade alguma de faz-lo. Um verdadeiro GP assemelha-se aos largos
traos a carvo na tela de um artista, antes de ele comear a elaborar os detalhes. , repetimos, o
esqueleto em torno do qual ser edificada toda a complicada construo arquitetnica da personagem.
O GP deve ainda ter uma forma muito clara e definida. Qualquer impreciso nele existente deve
provar ao ator que ainda no na essncia, no cerne da psicologia da personagem que ele est
trabalhando. (O senso de forma, como recordaro, estava implcito no exerccio sobre movimentos de
modelagem, flutuao e outros, Captulo 1).
Muito depende tambm do ritmo em que se exercita o GP, uma vez que este tenha sido encontrado.
Todas as pessoas empregam diferentes ritmos na vida. Isso depende principalmente do temperamento
e do destino de cada um. Pode-se dizer o mesmo das personagens de uma pea. O ritmo geral em que a
personagem vive depende largamente da interpretao que o ator lhe d. Comparem-se os desenhos 2
e 3. Voc reconhece e sente como o ritmo de vida muito mais rpido no primeiro?
O mesmo GP realizado em ritmos diferentes pode ter mudadas suas qualidades, sua fora de vontade e
sua suscetibilidade a diferentes nuanas. Tome qualquer de nossos exemplos de GP e tente produzilos, primeiro em ritmos lentos, depois em ritmos rpidos.
Estude o gesto do primeiro desenho, por exemplo: reduzindo seu ritmo, ele evoca em nossa
imaginao uma personagem ditatorial, um tanto obstinada, sagaz, refletida, capaz de planejar e de
conspirar e, de certo modo, paciente e autocontrolada; acelere o ritmo e a personagem torna-se um
carter cruel, implacvel, criminosa, de uma vontade sem freios, incapaz de qualquer conduta racional.
Muitas transformaes por que pode passar uma personagem no decorrer da pea so frequentemente
suscetveis de expressar-se mediante uma simples mudana de ritmo no mesmo GP que foi encontrado
para o papel. [...]
Tendo atingido limite fsico do GP, quando seu corpo incapaz de ampli-lo mais, voc dever ainda
continuar a tentar por algum tempo (dez a quinze segundos), ultrapassar as fronteiras de seu corpo
mediante a irradiao de sua energia e de suas qualidades na direo indicada pelo GP. Essa iradiaao
fortalecer imensamente a verdadeira fora psicolgica do gesto, habilitando-a a produzir maior
influencia sobre sua vida interior.
As poucas condies precedentes so aquelas que devem ser observadas a fim de se criar um correto
GP.
Agora sua tarefa ser desenvolver uma fina sensibilidade para o gesto que executa. [...]
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