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A Teologia Dos Ministerios
A Teologia Dos Ministerios
A Teologia Dos Ministerios
Eclesisticos
NDICE
Introduo.....................................................................................4
Ministrio......................................................................................5
Apstolos......................................................................................6
Profetas.........................................................................................7
Evangelistas...................................................................................7
Pastores........................................................................................8
Mestres.........................................................................................9
Trabalho ministerial em equipe......................................................10
Diconos.....................................................................................10
Concluso....................................................................................15
Bibliografia...................................................................................16
INTRODUO
Alguns animais vivem totalmente isolados. No se associam nem com outros da sua
prpria espcie, exceto, com a me no primeiro perodo da vida e com a companheira
(o) durante o cio. O ser humano, ao contrrio, gregrio. Vive em grupos. Tal
associao necessria a fim de alcanar objetivos que, individualmente, no seriam
possveis. Alm disso, a prpria natureza humana sente necessidade do companheirismo
e do amor. Depois de haver criado Ado, Deus disse : "No bom que o homem esteja
s." Quem insiste em se isolar luta contra o bom senso e torna-se infeliz. Como disse
Salomo, aquele que se separa insurge-se contra a verdadeira sabedoria. (Pv.18:1).
Contudo, viver em grupo tem tambm seus problemas e cria novas necessidades. O
primeiro problema a direo a ser tomada. Se so muitos os componentes do grupo,
muitas so as cabeas e diversas as opinies. Por isso, so necessrios os lderes. No
para fazer a sua prpria vontade, mas para interpretar a vontade do grupo e viabilizar
sua execuo. Esta uma dura tarefa. Exige sabedoria e bom senso, porque pode ser que
o grupo esteja enganado quanto aos seus propsitos. Por isso, o lder precisa ter
capacidade e preparao superior a mdia do grupo, a fim de poder conduzi-lo de modo
eficaz. Outra necessidade que surge com o grupo diviso de tarefas. preciso
identificar habilidades, talentos e atribuir responsabilidades.
A liderana necessria em qualquer empreendimento coletivo. A igreja no uma
exceco. O lder da igreja , em ltima instncia, o Senhor Jesus. Ele a cabea da
igreja. (Ef.1:20-23). Entretanto, os homens ainda precisam de lderes visveis; precisam
de modelos humanos e direo humana, uma vez que nem sempre esto aptos a ouvir a
ordem direta de Deus. Por isso, Deus instituiu ministrios na igreja. O que um
ministrio? Quais so os ministrios estabelecidos por Deus? Tal liderana ainda
necessria nos nossos dias? Como est a realidade das igrejas em relao a tudo isso?
Neste estudo procuraremos respostas a essas questes. Precisamos obt-las
urgentemente, pois a indefinio nesse assunto tem causado problemas diversos na obra
de Deus e dificultado a expanso do seu Reino.
MINISTRIO
Entre outras informaes, o dicionrio da lngua portuguesa nos diz que ministrio
"trabalho ou servio na igreja". Biblicamente, entendemos que todo servio cristo que
se desempenha de modo contnuo um ministrio. Desde a liderana at tarefas
operacionais permanentes. Um trabalho eventual no pode ser assim considerado. Eis a
um fator que serve at para diferenciar ministrios e dons espirituais.
Existem quatro termos gregos que se relacionam ao vocbulo "ministro" e "ministrio".
So eles:
huperetai
leitourgos
sunergon
diakonos
Paulo emprega quase que invariavelmente, diakonos. O termo aparece, nas quatro
formas, 25 vezes no Novo Testamento.
A forma "diakonia" aparece 24 vezes, sendo traduzida por:
- Distribuio de servio, socorro, servio, ministrio ou administrao.
Os ministrios de liderana apresentados no Novo Testamento so :
- Apstolos
- Profetas
- Evangelistas
- Pastores (bispos, presbteros)
- Mestres (Efsios 4:11)
Os diconos so apresentados como auxiliares. Eles no dirigem a igreja local, mas so
responsveis por algumas reas. (At.6).
Ministrio servio. Logo, o ministro um servo. Algumas vezes, o apstolo Paulo
usou o termo (doulos), que significa escravo. "Onde est pois a jactncia ?" O
Verdadeiro esprito do ministro, no deve ser a ambio carnal de mandar ou ser
servido, mas encarnar o que Jesus sempre fez no seu ministrio terreno, que foi "no ser
servido, mas servir". (Mc. 10:45).
Quando os discpulos disputavam entre si para saber quem era o maior, Jesus "os
chamou para junto de si e disse-lhes: sabeis que os que so considerados governadores
dos povos, tm-nos sob seu domnio, e sobre eles seus maiores exercem autoridade. Mas
entre vs no assim; pelo contrrio, quem quiser tornar-se grande entre vs, ser esse
o que vos sirva; quem quiser ser o primeiro entre vs, ser servo de todos." (Mc. 10:4144).
Apesar das especificaes bblicas, as igrejas e denominaes estabelecem alguns
ministros e desprezam ou ignoram os demais.
Os Metodistas tm bispos e pastores.
Os Presbiterianos, Assemblia de Deus e outras igrejas pentecostais tm pastores,
diconos e presbteros.
Os Batistas tm somente pastores e diconos.
Na seqncia, procuraremos explicitar alguns detalhes de cada um dos ministrios
supracitados.
APSTOLOS
PROFETAS
EVANGELISTAS
uma pessoa dotada de capacidade especial para pregar o evangelho. Alguns usam esse
ttulo apenas em relao aos escritores dos quatro evangelhos. A Bblia, no entanto, cita
ainda Filipe e Timteo como evangelistas. (At.21:8 II Tm.4:5).
Todos os cristos podem e devem anunciar o evangelho. Todavia, a maioria no capaz
de fazer uma pregao propriamente dita. O evangelista um pregador, e faz isso com
maestria, habilidade, e poder que lhe so conferidos pelo Esprito Santo especialmente
para esse fim. Evidentemente, nem todo pregador evangelista. bom frisarmos
tambm que o trabalho do evangelista no se restringe pregao, mas abrange tambm
o evangelismo pessoal.
Consideramos que todo apstolo um evangelista, mas nem todo evangelista
apstolo. O ministrio apostlico mais abrangente e extrapola os limites da igreja
local.
PASTORES
pastor o que est mais prximo da ovelha, mais comprometido e mais atencioso para
com ela. Nos nossos dias, constatamos que existem pastores demais. Quando, porm,
conhecemos muitos desses ministros, percebemos que no so, de fato, pastores. Podem
at ter um dos outros ministrios bblicos, mas, por uma distoro tradicional e histrica
da igreja, receberam o ttulo de pastor. Isto , algumas vezes, prejudicial, pois muitos
lderes vivem se esforando para serem o que no so e deixam de fazer aquilo para que
fossem chamados.
O trabalho do pastor na igreja, no somente batizar, celebrar casamentos, funerais,
pregar sermes, mas, de acordo com Ef. 4:11-16 :
- Aperfeioar os santos para o desempenho do servio de cada membro do Corpo de
Cristo.
- Edificar o corpo de cristo que a igreja.
Outros ttulos utilizados para o pastor no Novo Testamento so: bispo e presbtero.
MESTRES
Deus disse: "O meu povo foi destrudo porque lhe faltou o conhecimento". (Os. 4:6).
Essa afirmao nos mostra claramente a importncia do ensino da Palavra de Deus. O
apstolo Paulo disse que no queria que os corntios fossem ignorantes a respeito dos
dons espirituais (I Cor.12:1). Certamente, Deus no quer que sejamos ignorantes acerca
de nenhuma das doutrinas bblicas, pois isso poderia significar a nossa destruio. Por
esse motivo, ele estabeleceu mestres, ou doutores, na igreja. Estes so pessoas que
possuem o dom da palavra do conhecimento e da sabedoria. (I Cor. 12:8). Alm disso,
possuem capacidade intelectual e facilidade de comunicao.
Atualmente, o nome que damos a quem exerce esta funo o de "professor".
Entretanto, o professor no tratado com a mesma importncia, honra e respeito que o
mestre recebia nos tempos bblicos. Provavelmente, trata-se de um problema ligado
conjuntura poltico-social do nosso tempo, ou, especificamente, da nossa nao, onde a
educao relegada a ltimo plano. A Bblia valoriza o mestre, como acontecia na
comunidade judaica. Acima de tudo, vemos que Deus os valoriza e os estabeleceu na
igreja. Esses homens desempenham uma nobre funo, carregam uma grande
responsabilidade (Tg. 3:1), que s no maior do que o galardo que os aguarda na
eternidade. (Dn. 12:3).
DICONOS
Outro ministrio que figura no Novo Testamento o dos diconos. Sua primeira meno
se encontra em Atos dos Apstolos, no captulo 6, quando, devido s murmuraes dos
cristos helenistas, foram escolhidos sete homens para a direo do trabalho social da
igreja de Jerusalm.
Hoje em dia, h pessoas que questionam a utilidade dos diconos em nossas igrejas.
Conta-nos o autor de uma de nossas fontes bibliogrficas o seguinte:
"Depois duma semana passada no Estado de Virgnia, onde falara numa reunio de
diconos, recebi uma carta da esposa dum dicono que exercia esse ofcio numa igreja
batista rural. Lera uma reportagem daquela escola de diconos no jornal da localidade e
queria saber se ainda havia razo plausvel para a continuao de tal ofcio. Haver
algum servio particular que o dicono possa prestar numa igreja rural com um nmero
reduzido de membros? Dizia ela que o marido era fiel cristo no servio da igreja, mas
que o ser ele dicono no significava coisa alguma. Na resposta, assegurei-lhe que o
ofcio de dicono escriturstico e , quando bem compreendido, oferece uma
oportunidade real de servir igreja."
Que significa para a igreja o ofcio de dicono ? Em que afetaria o seu programa, se ,
por deliberao geral e por amor paz esse ofcio fosse abolido ? Em muitas igrejas
batistas a cessao desse ofcio seria mera formalidade. E mui possivelmente, algumas
igrejas at recebessem com entusiasmo essa mudana. Bom nmero de diconos e
pastores acham mesmo que nossas igrejas seriam melhor servidas por outros oficiais e
comisses eclesisticas. E tais irmos no so herejes, nem reacionrios; em sua maior
parte, esto sinceramente procurando fazer progredir o reino de Deus.
Temos, portanto, que pesar cuidadosamente as situaes que vm provocando esse
questionamento. E devemos dar-lhe uma resposta sincera, inteligente e escriturstica.
Por isso, vamos analisar algumas questes que se formam sobre o assunto:
- Primeiro: O mundo em que vivemos diferente. Quais as condies que levaram o
povo pensante a levantar a questo da necessidade de diconos? Antes de tudo, temos
que reconhecer o desconcertante contraste entre o mundo do primeiro sculo e o do
sculo XX. Enorme distncia separa o mundo em que a Igreja Primitiva deliberou sobre
a necessidade de homens para servirem s mesas deste nosso mundo em que as igrejas
hoje lutam por Cristo. O ritmo de hoje muitssimo mais acelerado. Nas nossas igrejas
atuais vemos refletida a complexidade da vida hodierna. O crescimento das grandes
cidades, o desenvolvimento das igrejas em tamanho e nmero, a multiplicidade das
organizaes eclesisticas, bem como as vastas beneficncias que as igrejas desejam
oferecer ao povo. Tudo isso exige novos mtodos de trabalho, organizaes modernas e
de crescente eficcia. Num mundo como estes em que vivemos mui facilmente nos
confundem no que respeita ao lugar do dicono na igreja.
- Segundo: O ofcio do dicono tem sido mal interpretado. Em muitas igrejas est mal
definido e mal compreendido o ofcio do dicono e o servio que ele deve prestar. Boas
partes dos batistas tm uma idia errnea acerca do que o dicono deve fazer. Que
significa para a igreja o ofcio do dicono? Qual a responsabilidade do dicono? Que
funo exerce ele? Se precisarmos de diconos em nossas igrejas hoje, certamente
precisamos tambm reestimar, reapreciar e reaprender o servio que eles devem prestar.
- Terceiro: muitos choques tm acontecido entre pastores e diconos. s vezes assumem
a feio de verdadeiros conflitos, e com isso muito se prejudica a influncia e a obra
dessas igrejas. Alguns pastores acham que no podem trabalhar com seus diconos.
Ento, s vezes, ouvimo-los dizer: "Sei muito bem o que devo fazer. Se meus diconos
no concordarem comigo, levarei o caso congregao, e a assemblia que resolva."
Uma situao dessas , de fato, bem desagradvel, e denota enfermidade espiritual. Em
algumas igrejas, o diaconato j foi abolido devido a essas desavenas.
Existem igrejas cujos diconos se apropriaram duma autoridade muito contrria aos
ensinos do Novo Testamento. Existe um complexo de "junta", e um pensamento
generalizado de que os diconos que so os "diretores" da igreja. Nada mais
distanciado da ndole batista. e do esquema neo-testamentrio que esta idia. Onde
prevalecer este errneo conceito, inevitavelmente surgir aqueles que afirmam no
haver necessidade alguma de diconos. Sim, a verdade esta - no precisamos, nas
nossas igrejas, de tais diconos, nem de juntas diaconais dessa espcie.
- Quarto : h muitos outros que servem na igreja. Nas nossas igrejas de hoje h muita
gente que ocupa posies de responsabilidade. So professores de Escola Dominical,
diretores de departamentos, presidentes de unies, presidentes de organizaes
missionrias, membros de corais, e outras atividades afins. Muitas vezes essas pessoas
do muito mais tempo de servio igreja do que mesmo os diconos. Nas igrejas
grandes das cidades, o nmero de irmos eleitos excede, s vezes, de quinhentos, ou
mais, alm dos eleitos por classe, ou unidades, e dos que servem por nomeao. E
nessas igrejas , o nmero de diconos muitas vezes no chega a cinqenta.
Haver necessidade de um ofcio que d honra a uns poucos, quando a vasta maioria do
povo que realiza a obra das igrejas no est includa nesse ofcio? Certamente os
diconos no fazem mais jus a essa honra do que os outros, e , no entanto, se lhes
confere honra especial por um servio no especfico. Acresce notar que certa revista
aconselha que se constitua em dicono a todo aquele que exerce algum ofcio na igreja,
seja homem, seja mulher. Tal idia, para muitos batistas, ridcula, mas certo o
raciocnio que a sustenta. Fazem-se at comparaes nada aconselhveis entre o grupo
chamado dos diconos e o dos outros obreiros ativos da igreja.
De fato, as dificuldades so reais, e o problema no pode ser esquecido. Muita gente
est perguntando qual a necessidade desse ofcio. O bem-estar espiritual da igreja exige
uma resposta. A maioria dos batistas sente que o diaconato parte inseparvel da vida
batista. Mas, as razes da sua existncia devem ser claras, concisas, escriturstica e
prticas.
Sim! a resposta mais adequada. Precisamos dos diconos em nossas igrejas atuais
tanto quanto deles precisaram os da primitiva igreja de Jerusalm. A compreenso exata
e o emprego adequado do diaconato constitui resposta clara para os problemas vitais
que hoje desafiam as igrejas e , s vezes, emperram o seu glorioso avano.
O diaconato um modelo neo-testamentrio. O motivo principal que nos faz reconhecer
a necessidade da existncia do diaconato em nossas igrejas hoje deve ser apresentado
em primeiro lugar, pois que todo o resto se relaciona com ele. Precisamos dos diconos
hoje, porque esse ofcio parte inseparvel do modelo da igreja neo-testamentria.
"Modelo Neo-Testamentrio" uma frase mui significativa para ns, batistas, que
gostamos de chamar nossas igrejas de igrejas do Novo Testamento e que no nos
filiamos a nenhuma outra sorte de igreja. Estamos perfeitamente convictos de que a
igreja precisa derivar suas doutrinas, organizao e mtodos, e sua comisso
igualmente, das pginas do Novo Testamento. Assim, o programa da igreja deve ser
organizado em plena harmonia e inteira consonncia com os ensinos do Livro Sagrado.
Foi a direo do Esprito Santo que levou as igrejas do Novo Testamento a criar o
diaconato. A sabedoria divina trouxe luz o diaconato, dando-lhe existncia, e ele tem,
assim, uma finalidade divina.
Ser que admitimos o diaconato por mera tradio ? Absolutamente, no. No estudo
deste ofcio, trs coisas so verdadeiras e mui significativas quanto igreja neotestamentria. Primeira - aquela igreja estava fundada sobre uma relao ntima, a de
pecadores salvos, com um Deus santo, por meio de Jesus Cristo. Assim, a igreja no
primeiramente um companheirismo, e sim uma afinidade, cuja pedra fundamental a
confisso duma f pessoal em Jesus. Em segundo lugar, a igreja uma organizao que
salienta a grande responsabilidade que temos para com Deus. E, finalmente, a sua
origem divina torna eterna tanto o seu significado como a sua utilidade. Os programas,
os planos e a estratgia de Deus nunca ficam fora de tempo ou da moda.
Quais os fatos histricos que devemos considerar aqui ? Relembremos as tormentas que
davam contra a igreja primitiva em Jerusalm. Os judeus parecia estarem convencidos
de que a morte de Jesus poria fim aos seus problemas teolgicos. Achavam que uma vez
morto o Chefe dos nazarenos, seus seguidores logo se dispersariam. Algum tempo
depois, no entanto, percebeu que eles ganhavam vida nova, vida esta, oriunda da certeza
de haverem estado com Jesus, pois testemunhavam que Jesus ressuscitara. Veio o
pentecoste, e, com este o poder de Deus e o crescimento da igreja. Uma das questes
que foram levantadas contra a igreja foi em relao ao tratamento que davam s vivas,
aos rfos e aos necessitados. Os crentes helenistas da congregao reclamavam,
dizendo que as vivas hebrias estavam sendo mais bem contempladas que as outras.
Foi nesse impasse que o Esprito Santo apresentou aos doze uma soluo: separariam
sete homens de certas habilidades e lhes confiariam os problemas da distribuio. E
assim, por sugesto do Esprito Santo, foram eleitos pela congregao os sete, para
acudir a quaisquer outras necessidades da igreja. Ento os doze convocaram a multido
dos discpulos e lhes disseram: No razovel que ns deixemos palavra de Deus e
sirvamos s mesas. Escolhei, pois, irmos, dentre vs, sete vares de boa reputao...
Aos quais constituamos sobre este importante negcio. Ns, porm, perseveraremos na
orao e no ministrio da palavra. (Atos 6:2-4).
No livro de Atos aqueles homens no recebem o nome de diconos. So quase sempre
chamados de "os sete". Contudo, h acordo geral em que a eleio daqueles sete vares
qualificados significa realmente o incio do diaconato como um cargo na igreja. no
terceiro captulo da primeira carta a Timteo que aparecem cuidadosamente esboadas
por Paulo as qualificaes dos que deveriam servir igreja como diconos. Tambm no
incio de sua carta aos Filipenses, lemos isto: "Paulo e Timteo, servos de Jesus Cristo,
a todos os santos em Cristo Jesus que esto em Filipos, com os bispos e diconos".
(Filipenses 1:1). Temos aqui forte base escriturstica para afirmar que, comeando na
igreja de Jerusalm, o ofcio do diaconato se desenvolvera com a aprovao e a bno
do Esprito Santo.
Deve-se distinguir entre a obra que o dicono realiza e o ofcio em que investido. O
esquecimento desta distino tem acarretado muitos mal-entendidos acerca do
diaconato, porque no existe uma obra que seja feita exclusivamente pelos diconos,
isto , no h nenhum servio que ele faa de que outros no possam participar. Essa
distino entre a obra e a posio que ele ocupa origina-se do Novo Testamento, onde
encontramos a palavra grega "" empregada tanto para significar "ministro"
como para significar "servo". Tal palavra usada na maior parte das vezes no para
determinar aquele que tem uma posio ou exerce um ofcio na igreja, ainda que
vejamos claramente, pelas cartas paulinas, existir esse ofcio. (Fp. 1:1 I Tm. 3:8 e 3:12).
O Novo Testamento emprega a mesma palavra para se referir em geral a cristos, como
servos, e tambm a oficiais particularmente separados para um determinado servio. O
dicono tem uma responsabilidade toda especial para com o servio, mas serve igreja
na mesma base em que so chamados a servir todos os mais cristos.
Dado que o ofcio apareceu pela orientao da sabedoria de Deus, claro est que s deve
desaparecer quando dele nos vierem instrues bem claras. O que se faz necessrio
uma redescoberta do ofcio, um novo estudo das Escrituras a esse respeito, e uma
reconsagrao no sentido de melhor se avaliar esta criao da vontade divina. O Novo
Testamento, de fato, oferece a resposta certa pergunta sobre a necessidade de diconos
em nossos dias.
Os diconos foram institudos com os seguintes objetivos:
- Deixar desembaraados os ministros para se dedicarem orao e ao estudo e ensino
da palavra de Deus.
- Promover a paz na igreja ao preencher uma carncia que estava gerando conflitos.
- Promover o bem-estar dos crentes que seriam beneficiados com o seu servio.
- Reforar a liderana da igreja.
CONCLUSO
BIBLIOGRAFIA