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Trabalho de Jazigos Minerais - Ultima Versao - 2015 PDF
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Tema: Coríndon
Curso de Engenharia Geológica e de Minas
Universidade de Wutivi (Unitiva)
ÍNDICE
1.INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 3
2. OBJECTIVOS ...................................................................................................................... 4
2.1.Objectivo geral ................................................................................................................. 4
2.2.Objectivos específicos ...................................................................................................... 4
3.METODOLOGIA ................................................................................................................. 4
4.CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICA DO MINERAL CORÍNDON ............................. 4
4.1.As variedades do mineral coríndon .................................................................................. 5
4.1.1.Rubi ............................................................................................................................... 5
4.1.1.1.Génese do rubi............................................................................................................ 5
4.1.1.2.Ocorrência do rubi...................................................................................................... 5
4.1.2.Safiras ............................................................................................................................ 5
4.1.2.1.Génese da safira ......................................................................................................... 5
4.1.2.2.Ocorrência .................................................................................................................. 6
1.INTRODUÇÃO
Coríndon é um mineral à base de óxido de alumínio (Al2O3), que representa valor 9
em dureza, na escala de Mohs. Naturalmente transparente e pode ter cores diferentes de
acordo com impurezas que estejam incorporadas à sua matriz. Os espécimes translúcidos são
usados como joias, o de coloração vermelha é chamado de rubi, ocorrendo outras variações:
amarelo, rosa, púrpura, verde e cinzento; o azul é chamado de safira.
O nome coríndon tem sua origem na palavra proveniente do tâmil Kurudam (uma das línguas
dravídicas faladas no sul da Índia) cujo significado é Rubi. O coríndon foi pela primeira vez
identificado na Índia, Cunha (2008), é conhecido desde o início dos tempos, e sua presença
sempre foi marcante em todas as civilizações, seja pela utilização como gema ou por seu uso
industrial.
2. OBJECTIVOS
Para o presente trabalho foi traçado seguintes objectivos:
2.1.Objectivo geral
O presente trabalho tem como objectivo geral estudo do mineral coríndon, no que concerne
ao estudo do seu processo de formação/génese, caracterização geológica, a sua aplicação na
indústria e seus locais de ocorrência.
2.2.Objectivos específicos
Para poder-se alcançar o objectivo geral, foram definidos seguintes objectivos específicos:
3.METODOLOGIA
Para reedição do presente trabalho baseou-se fundamentalmente na pesquisa bibliográfica,
que consistiu na consulta de livros, artigos científicos, monografias e dissertações. Com
intuito de puder alcançar os objectivos traçados, e também com a finalidade de enriquecer a
compreensão e o conhecimento da matéria em estudo.
Também pode ser produzido artificialmente por aquecimento de alumina acima de 450ºC.
Pelo processo Verneuil, são produzidas gemas sintéticas, adicionando-se pequenas
quantidades de Ferro, Crómio, Vanádio ou Titânio para dar a cor apropriada, Campos (1999).
4.1.1.Rubi
Do ponto de vista químico, o rubi é um óxido de alumínio (Al2O3), com pequenas
quantidades de Crómio, em substituição do alumínio, cuja cor é causada principalmente pela
presença de Crómio.
4.1.1.1.Génese do rubi
A maioria dos rubis aparece em mármores, rochas metamórficas formadas a temperaturas e
pressões muito altas. No entanto, esta pedra não é extraída directamente da rocha mãe em que
se forma, mas sim de depósitos de cascalhos e areões aluviais, “pláceres” resultantes da
erosão da rocha mãe, é o caso dos rubis extraídos no Distrito de Montepuez,
4.1.1.2.Ocorrência do rubi
O rubi é minerado na África, Ásia e na Austrália. Eles são mais comuns em Myanmar, no Sri
Lanka e na Tailândia, porém também são encontrados em Montana e na Carolina do Sul nos
Estados Unidos.
4.1.2.Safiras
É uma variedade da forma monocristalina de óxido de alumínio, (Al2O3), um mineral
chamado coríndon, com pequenas quantidades de ferro e titânio, em substituição do alumínio.
Pode ser encontrada na natureza sob a forma de gemas ou produzida de forma sintética para
uma infinidade de aplicações.
4.1.2.1.Génese da safira
As safiras têm geralmente origem em rochas metamórficas. O tipo de depósito mais comum
é o sedimentar, formado por cascalhos e areias aluviais.
Um de solo rico em rubi aluvionar que é encontrado entre Um à Dois metros de espessura,
que corresponde com a meteorização do depósito em rubi no local, e são encontrados em
associação com granadas vermelhos;
Figura 1: Foto que ilustra associação de Rubi com feldspato branco (anortite) e anfíbola verde-escura
(actinolite). Fonte: Pardieu, V. et al, (2009).
Também pode ser encontrado em diferentes tipos de depósitos como, por exemplo, nos
calcários cristalinos, micaxistos e gnaisses, Deer et al,. (1966).
5.2.1.1.Minerais associados
Nestes depósitos da Província de Niassa o mineral coríndon aparece associado com Feldspato
branco, Anfíbola verde-escura e com estreita associação com micas. Onde o feldspato branco
aparece como anortite, anfíbola verde-escura aparece como actinolite, como mostra a figura
anterior.
5.2.1.3.Métodos de extração
O método extração nesses depósitos é o método de poços ou artesanais, que consiste em abrir
uma cova com uma profundidade que varia entre Seis a Sete metros de profundidade, como a
finalidade de extrair rocha ou minério, usando equipamentos manuais, como mostra a figura
2.
Figura 2: Poço de mineração, que ilustra uma pequena galeria que foi escavado na parte inferior do
poço. Fonte: Pardieu, V. et al, (2009).
Figura 3: Foto de variedade de coríndon produzido nas minas da Província de Niassa. Fonte: Pardieu,
V. et al, (2009).
Figura 4: Mapa geológico da região Norte de Moçambique. O depósito do rubi de Montepuez está
localizada no Complexo de Montepuez. Modificado a partir do Mapa geológico de Moçambique, por
Boyd (2010). Fonte: Pardieu, V. et al, (2009).
Segundo Boyd et al., (2010), graças as observações de campo, foram capazes de encontrar e
estudar um depósito primário em que a rochas hospedeira é composta por anfíbola verde com
pequenas lentes ricas em feldspato branco, como ilustra a figura 5 e 6. Boyd et al., (2010).
Figura 5: As áreas verdes escuras são compostas principalmente de anfibólio enquanto os veios
brancos são ricos em feldspato. Os rubis são encontrados principalmente no interior ou nas
proximidades dos veios ricos em feldspato. Fonte: Pardieu, V. et al. (2009b).
Figura 6: Vista detalhada dos rubis encontrado no local associado com anfibólio (verde escuro), mica
(amarelada) e feldspato (branco) na parede do poço mostrado na foto anterior. É interessante notar
que feldspato branco circunda a maioria dos rubis. Fonte: Pardieu, V. et al. (2009b).
Figura 7: Ilustra depósito aluvial/ detrítico, perto do leito do rio em Namahaca. Onde o quartzo e rubi
encontrado nesse depósito obviamente foram transportados pela água. Fonte: Pardieu, V. et al, (2009).
Segundo Boyd et al., (2010), ao longo das suas actividades de exploração constatou que os
rubis são hospedados por material aluvial, e a base consiste no Complexo de Montepuez, um
conjunto de rochas sedimentares metamorfoseadas (Xistos Anfibólicos e Gnaisses) da era
Neoproterozóico, que foram intrudidas por Granito, Granodiorito e Tonalito.
5.2.3.1.Minerais associados
O rubi encontrado nesse depósito aparece comumente associado com alguns feldspato
esbranquiçado, mica amarelado ou anfíbola esverdeada, como mostra a figura 6.
Figura 8: foto da mina Open cast e alguns equipamentos pesados trabalhando o depósito rubi perto
Namahumbire. Fonte: Pardieu, V. et al., (2009c).
Os principais produtores de rubis são na Ásia: Birmânia, Sri Lanka, Tailândia e Cambodja.
Em África, no norte da Tanzânia, também encontram-se rubis opacos, mas bem coloridos e
de grandes dimensões.
Na Birmânia em Mogok, ela é explorado desde o século XV°. E é sempre no norte da ex-
Birmânia (o actual Myanmar), onde se situam os principais centros de produção. Os rubis
cristalizados, produzidos nesse depósito são alóctone, que foram transportados pelos rios, que
são levados pelos aluviões e depositado na superfície. E rubi nesse depósito é extraído a partir
dos poços, Basílio (1999).
Na Tailândia, o rubi é extraído a partir dos poços de Oito à Dez metros de profundidade, em
depósito aluvial, constituído por cascalhos argilosos da região de Chanthaburi, ao sudeste de
Bangkok, e produzem pedras de cor tendendo para o castanho ou violeta, Epstein et al.
(1994).
Na Ilha de Sri Lanka, o rubi é extraído a partir do poço, em depósito aluvionar, nos cascalhos
dos rios da região de Ratnapura, no sudoeste da Ilha de Sri Lanka, onde as pedras produzidas
nesse depósito são vermelho-claro à vermelho-framboesa. Também a parte superior do rio
Umba, na Tanzânia, produzem rubi castanho vermelho, Smith, C. et al, (1995).
Mais recentemente, safiras e rubis sintéticos são usados como revestimento de vidros
(altamente resistentes à abrasão), na indústria dos lasers para remoção de tatuagens,
coinfecção de fibras sensores de temperatura e na medicina, como substratos de
microcircuitos (protegendo-os de radiações perturbadoras) e como pontas de mísseis (dada a
sua transparência à radiação que os conduz ao alvo, aliada à sua dureza, muito útil em teatros
de guerra onde tempestades de areia poderiam “cegar” os mísseis), Campos (1999).
As pedras Montepuez são geralmente mais planas e exibem muito mais inclusões minerais
em comparação com as pedras do Niassa
9.CONCLUSÃO
Com base dos resultados obtidos durante este estudo, conclui-se que:
3. Boyd, R., Thomas, R.J., et al., (2010). The geology and geochemistry of the east
African orogen in north-eastern Mozambique", South African Journal of Geology,
vol. 113, pp. 87-129.
6. Deer W.A., Howie R.A., et al., (1966). An introduction to the rock-forming minerals.
London, Longman Group Limited, vol.1, p.80-83, London.
7. Epstein, D. S., Brennan, W., et al. (1994). The Indaiá Sapphire Deposits of Minas
Gerais, Brazil. Gems & Gemology, v.30, n. 1, p.24-32, 1994. Mina Gerais.
11. Pardieu, V., Senoble, J.B., et al., (2009c). Update on rubies from Mozambique", Gems
& Gemology, vol. 45, n°4.
12. Smith, C. P., Kammerling, R. C., et al., (1995). Sapphires from southern Vietnam.
Gems & Gemology, v.31, p. 168-186, 1995. Vietnam.
http://www.fieldgemology.org/Gemology%20tanzania%20ruby%20sapphire%20dodoma
%20mpwapwa%20winza.php.
http://www.fotosantesedepois.com/corindo-mineral-corindon-corindon-ou-corundum/
http://www.giathai.net/pdf/Fieldtrip_to_Mozambique_December_16_2009.pdf.
http://www.rc.unesp.br/museudpm/banco/oxidos/corindom.html
http://www.dct.uminho.pt/mest/pgg/docs/tese_cumbe.pdf
http://www.itie.org.mz/POTENCIALIDADE%20DE%20RECURSOS%20MINERAIS%202
014.pdf
http://www.cnen.gov.br/acnen/pnb/Rel-Parcial-Gemas-Anexo.pdf
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http://www.anip.co.ao/ficheiros/pdfs/OCORRENCIAS_MINERAIS.pdf
http://www.infomine.com/publications/docs/Cilek1989.pdf
http://ww.git.or.th/eng/testing_center_en/lab_notes_en/glab_en/2009/GIT_article_ruby_moza
mbique_web.pdf