Iso TS 14033
Iso TS 14033
Iso TS 14033
777/0001-26]
ESPECIFICAÇÃO ABNT
TÉCNICA ISO/TS
14033
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Primeira edição
21.11.2016
Número de referência
ABNT ISO/TS 14033:2016
45 páginas
© ISO 2012
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reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
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Sumário Página
Prefácio Nacional.................................................................................................................................v
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Introdução............................................................................................................................................vi
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referência normativa..........................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Uso de informações ambientais quantitativas.................................................................2
4.1 Geral.....................................................................................................................................2
4.2 Uso interno de informações ambientais quantitativas....................................................3
4.3 Uso externo de informações ambientais quantitativas...................................................3
4.4 Usando informações ambientais quantitativas para comparações...............................4
5 Princípios para geração e fornecimento de informações ambientais quantitativas....4
5.1 Geral.....................................................................................................................................4
5.2 Pertinência...........................................................................................................................4
5.3 Credibilidade........................................................................................................................4
5.4 Consistência........................................................................................................................5
5.5 Comparabilidade.................................................................................................................5
5.6 Transparência......................................................................................................................5
5.7 Integralidade........................................................................................................................5
5.8 Exatidão...............................................................................................................................5
5.9 Adequação...........................................................................................................................5
6 Diretrizes..............................................................................................................................5
6.1 Geral.....................................................................................................................................5
6.2 Planejar................................................................................................................................7
6.2.1 Conceituar o sistema como um todo................................................................................7
6.2.2 Desmembrar em componentes de sistema......................................................................7
6.2.3 Selecionar parâmetros........................................................................................................8
6.2.4 Definir os dados básicos....................................................................................................8
6.2.5 Identificar os métodos de medição...................................................................................9
6.2.6 Fontes primárias e secundárias de dados........................................................................9
6.3 Fazer...................................................................................................................................10
6.3.1 Estabelecer métodos de medição...................................................................................10
6.3.2 Obter dados básicos.........................................................................................................10
6.3.3 Consolidar parâmetros.....................................................................................................10
6.3.4 Sintetizar componentes do sistema................................................................................ 11
6.3.5 Agregar todo o sistema.................................................................................................... 11
6.4 Checar................................................................................................................................ 11
6.5 Agir.....................................................................................................................................12
Anexo A (informativo) Diretrizes suplementares, exemplos e estudos de caso............................13
A.1 Exemplos ilustrativos para a aplicação das diretrizes..................................................13
A.1.1 Exemplos do desdobramento dos objetivos em 6.2 e 6.3.............................................13
A.1.2 Conceituar (ver 6.2.1) e agregar (ver 6.3.5) todo o sistema..........................................13
A.1.5 Definir os dados básicos (ver 6.2.4) e obter dados básicos (ver 6.3.2).......................18
A.1.6 Identificar os métodos de medição (ver 6.2.5) e estabelecer métodos de medição
(ver 6.3.1)............................................................................................................................21
A.2 Estudos de caso com exemplos completos...................................................................21
A.3 Estudo de caso: fonte dos dados para informações ambientais quantitativas no
setor de construção civil..................................................................................................23
A.4 Exemplo limitado/simplificado da implementação de um sistema de contabilidade
ambiental............................................................................................................................33
A.5 Estudo de caso: Fontes de dados para informações ambientais quantitativas ao
executar uma análise de ciclo de vida............................................................................36
A.6 Estudo de caso: Fonte dos dados para informações ambientais quantitativas na
indústria petrolífera – Exploração e produção de petróleo em campos terrestres
(E&P)...................................................................................................................................37
Bibliografia..........................................................................................................................................45
Figuras
Figura 1 – Diretrizes para obtenção e fornecimento de informações ambientais quantitativas
em concordância com a metodologia Planejar – Fazer – Checar – Agir.......................6
Tabelas
Tabela A.1 – Exemplos de obtenção de dados de valor único......................................................18
Tabela A.2 – Exemplos de dados modulares...................................................................................19
Tabela A.3 – Exemplos de dados tecnológicos...............................................................................19
Tabela A.4 – Exemplos de dados ecológicos..................................................................................20
Tabela A.5 – Exemplos de dados socioeconômicos.......................................................................20
Tabela A.6 – Principais características de diferentes tipos de relatórios.....................................22
Tabela A.7 – Exemplo genérico.........................................................................................................23
Tabela A.8 – Fonte dos dados para informações ambientais quantitativas no setor de
construção civil: Local de empreendimento individual................................................24
Tabela A.9 – Setor de construção civil: Companhia como um todo..............................................28
Tabela A.10 – Exemplo simplificado da implementação de um sistema de contabilidade
ambiental............................................................................................................................33
Tabela A.11 – Fontes de dados para informações ambientais quantitativas ao executar uma
análise do ciclo de vida....................................................................................................36
Tabela A.12 – Operação típica em um campo terrestre de produção de petróleo, incluindo
poços de produção de petróleo, estações coletoras de petróleo e um sistema de
injeção de água para recuperação secundária..............................................................38
Tabela A.13 – Unidade de negócios de E&P de campos terrestres...............................................42
Prefácio Nacional
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas
para exigência dos requisitos desta Norma.
A ABNT ISO/TS 14033 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Gestão Ambiental (ABNT/CB-038),
pela Comissão de Estudo de Avaliação do Desempenho Ambiental (CE-038:004.001). O Projeto
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 10, de 06.10.2016 a 07.11.2016.
Esta Especificação Técnica é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação,
a ISO/TS 14033:2012, que foi elaborada pelo Technical Committee Environmental management
(ISO/TC 207), Subcommittee Environmental performance evaluation (SC 04), conforme
ISO/IEC Guide 21-1:2005.
Scope
This Technical Specification supports the application of standards and reports on environmental
management. It provides guidelines on how to acquire quantitative environmental information and data
and implement methodology. It gives guidelines to organizations on general principles, policy, strategy
and activities necessary to obtain quantitative environmental information for internal and/or external
purposes. Such purposes can be, for example, to establish inventory routines and support decision
making related to environmental policies and strategies, aimed in particular at comparing quantitative
environmental information. The information is related to organizations, activities, facilities, technologies
or products.
This Technical Specification addresses issues related to defining, collecting, processing, interpreting and
presenting quantitative environmental information. It provides guidelines on how to establish accuracy,
verifiability and reliability for the intended use. It utilizes proven and well-established approaches
for the preparation of information adapted to the specific needs of environmental management.
It is applicable to all organizations, regardless of their size, type, location, structure, activities, products,
level of development and whether or not they have an environmental management system in place.
This Technical Specification supplements the contents of other International Standards on environmental
management.
NOTE Annex A provides illustrative guidelines, examples of how to apply the guidelines and case studies
with examples.
Introdução
Esta Especificação Técnica fornece diretrizes para a obtenção e fornecimento de informações ambien-
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tais quantitativas para apoiar o uso de Normas Internacionais sobre gestão ambiental produzidas pelo
ISO/TC 207. O propósito desta Especificação Técnica é de auxiliar a diminuir a complexidade do manu-
seio de dados ambientais em elementos compreensíveis e gerenciáveis, a fim de auxiliar no processo
de coleta e processamento de informações ambientais quantitativas. Esta Especificação Técnica visa
a utilização por pessoas que trabalhem com relatórios ambientais, por exemplo, engenheiros e pes-
soal técnico.
A estrutura desta Especificação Técnica e das diretrizes é aderente ao princípio geral da melhoria
contínua e, portanto, segue uma abordagem iterativa. As diretrizes estão estruturadas em um ciclo
PDCA: Plan (Planejar), Do (Fazer), Check (Checar) e Act (Agir) (ver Figura 1). Nesta Especificação
Técnica, o PDCA visa implementar e melhorar o manuseio de informações ambientais quantitativas.
Esta Especificação Técnica aborda questões gerais de qualidade dos dados ao fornecer diretrizes
claras sobre como obter e fornecer informações ambientais quantitativas de forma estruturada.
A qualidade dos dados é um resultado pretendido e implícito das diretrizes fornecidas por esta
Especificação Técnica, mas isto não é abordado de forma explícita ao longo do texto.
As diretrizes vão desde o planejamento, definição e obtenção de dados quantitativos até a execução
do processamento matemático. Podem ser utilizadas para analisar criticamente o trabalho que resulta
em informações ambientais quantitativas para uma aplicação, como parte de um método ou ferramenta,
assim como avaliação do ciclo de vida ou indicadores de desempenho ambiental. As diretrizes não
incluem métodos ou ferramentas específicas, mas indicam como obter e fornecer dados quantitativos
para estas aplicações.
As diretrizes também são desenvolvidas com o entendimento de que muitas aplicações de informações
ambientais visam comparações quantitativas, como nivelamento e benchmarking, controle da melhoria
contínua (comparando com o ano anterior), identificação quantitativa de áreas prioritárias, avaliação
numérica e comparação de riscos, decisões sobre o projeto, investimento ou aquisições. Esta
Especificação Técnica auxilia comparações quantitativas ao destacar aspectos do planejamento da
obtenção e fornecimento que são particularmente pertinentes para alcançar resultados quantitativos
comparáveis.
Esta Especificação Técnica fornece diretrizes para adquirir e fornecer uma ampla gama de dados e
informações ambientais quantitativas. Quando uma organização aplica esta Especificação Técnica
para diversos propósitos dentro do seu sistema de gestão ambiental, ou para ferramentas, propósitos
ou aplicações específicas, o máximo benefício é obtido ao seguir os princípios descritos na Seção 5.
1 Escopo
Esta Especificação Técnica auxilia a aplicação de normas e relatórios sobre gestão ambiental. Fornece
diretrizes sobre como obter dados e informações ambientais quantitativas e implementar metodologias.
Ela estabelece diretrizes para organizações sobre princípios gerais, políticas, estratégias e atividades
necessárias para obter informações ambientais quantitativas para propósitos internos e/ou externos.
Estes propósitos podem ser, por exemplo, estabelecer rotinas de inventário e auxiliar na tomada de
decisão relacionada a políticas e estratégias ambientais visando, em particular, comparar informações
ambientais quantitativas. As informações são relacionadas a organizações, atividades, instalações,
tecnologias ou produtos.
Esta Especificação Técnica aborda questões relacionadas à definição, coleta, processamento, inter-
pretação e apresentação de informação ambiental quantitativa. Ela fornece diretrizes sobre como
estabelecer a exatidão, verificabilidade e confiabilidade para o uso pretendido. Ela utiliza abordagens
comprovadas e bem estabelecidas para a preparação da informação adaptada às necessidades
específicas da gestão ambiental. Ela é aplicável a todas as organizações, independentemente do seu
tamanho, tipo, localização, estrutura, atividades, produtos, nível de desenvolvimento e se possuem
ou não um sistema de gestão no local.
Esta Especificação Técnica suplementa o conteúdo de outras normas sobre gestão ambiental.
NOTA O Anexo A fornece diretrizes ilustrativas, exemplos de como aplicar as diretrizes e estudos de caso
com exemplos.
2 Referência normativa
O documento relacionado a seguir é indispensável à aplicação deste documento. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições
mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR ISO 14050,
e os seguintes.
3.1
dados da atividade
medida quantitativa de uma atividade que resulta em um impacto ambiental
3.2
dados básicos
dados provenientes de um processo de obtenção de dados
NOTA Dados básicos consistem em um ou diversos valores e unidades, dependendo da natureza do
item que os dados básicos representam. Alguns dados básicos podem ser adimensionais e não ter unidades,
por exemplo, um índice ou razão.
3.3
qualidade dos dados
características dos dados que se relacionam à sua capacidade de satisfazer aos requisitos
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estabelecidos
3.4
fonte dos dados
origem das informações
3.5
objeto físico
entidade identificável do mundo real que é descrita por dados básicos
EXEMPLOS Uma planta de produção existente; um tipo de emissão, efluente ou resíduo; um potencial
ecossistema.
3.6
sistema
grupo ou grupos de objetos ou processos independentes e inter-relacionados
3.7
transparência
apresentação de informações de forma aberta, abrangente e compreensível
3.8
dados quantitativos
item de dados numéricos que inclui sua unidade
3.9
informações quantitativas
dados quantitativos que foram processados ou analisados para serem relevantes para um propósito
ou objetivo específico
NOTA Dados quantitativos podem ser originados de fontes primárias ou secundárias. Ver 6.2.6 para
exemplos de dados primários e secundários.
A função de uma aplicação desta Especificação Técnica é mostrada na Figura 1. O requisito de uma
aplicação é a base para as especificações de como dados e informações são obtidos e fornecidos.
A aplicação também especifica o uso pretendido e os requisitos ou expectativas com relação à credi-
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bilidade, exatidão e transparência. Esta Especificação Técnica fornece diretrizes específicas quando
a aplicação implica em uma comparação entre informações ambientais quantitativas sobre diferentes
produtos, processos ou sistemas.
—— avaliação de risco ambiental; informações ambientais quantificadas sobre fatores de risco identi-
ficados e possíveis impactos, sejam intencionais ou acidentais;
—— estudos de avaliação do ciclo de vida de produtos e serviços (ACV); procedimentos para a obtenção
e fornecimento de dados de inventário de ciclo de vida (ICV) para uso interno são requeridos;
—— contabilidade dos custos de fluxos de material (CCFM); informações quantitativas sobre fluxos
de matéria e energia no nível de processo de uma organização para serem obtidos e fornecidos,
visando melhorar a eficiência dos recursos dos sistemas de produção;
Idealmente, as rotinas para a obtenção e fornecimento das diferentes aplicações são baseadas em um
conjunto geral de diretrizes visando assegurar a consistência entre diferentes aplicações e também
assegurar a máxima utilização das informações obtidas e fornecidas.
Esta Especificação Técnica também fornece diretrizes para a obtenção e fornecimento de infor-
mações ambientais quantitativas para aplicações externas, conforme a seguir:
—— relatórios governamentais;
Qualquer aplicação externa que use informações ambientais quantificadas exige rotinas de obtenção
e fornecimento consistentes, confiáveis e transparentes. Estas são baseadas em um conjunto geral
de diretrizes para assegurar a credibilidade e reprodutibilidade destes dados. Informações que são
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obtidas e fornecidas seguindo um conjunto geral de diretrizes podem ser mais facilmente utilizadas
por diferentes aplicações externas, reduzindo ou evitando a obtenção de dados em paralelo.
Esta Especificação Técnica fornece diretrizes específicas quando as informações ambientais quanti-
tativas se destinam a comparações, como as seguintes:
Um dos objetivos de dados quantitativos pode ser executar estudos comparativos, como os seguintes:
Estes princípios são fundamentais para assegurar que as informações ambientais quantitativas for-
neçam um relato verdadeiro e equilibrado e que sejam usadas como diretrizes para decisões relacio-
nadas com esta Especificação Técnica.
5.2 Pertinência
Assegurar que a fonte dos dados selecionada, limites de sistema, método de medições e de avaliação
satisfaçam aos requisitos das partes interessadas e/ou da aplicação.
NOTA Estes requisitos podem variar para diferentes partes interessadas e diferentes aplicações.
5.3 Credibilidade
Fornecer informações ambientais quantitativas que sejam verdadeiras, exatas e não enganosas para
as partes interessadas.
5.4 Consistência
de integridade relacionadas.
5.5 Comparabilidade
5.6 Transparência
Tornar disponíveis para todas as partes interessadas os processos, procedimentos, métodos, fontes
dos dados e premissas utilizadas para fornecer e gerar informações quantitativas.
NOTA Isto visa assegurar uma interpretação adequada dos resultados e dar razões explícitas para quais-
quer extrapolações, simplificações ou modelagem executada, levando em consideração a confidencialidade
das informações, se requerido. Além disto, qualquer volatilidade ou incerteza é divulgada.
5.7 Integralidade
Abranger todas as informações ambientais quantitativas significativas para o uso pretendido, de tal
maneira que nenhuma outra informação pertinente necessite ser adicionada.
5.8 Exatidão
5.9 Adequação
6 Diretrizes
6.1 Geral
As diretrizes nesta Especificação Técnica são baseadas na metodologia conhecida como Plan
(Planejar) – Do (Fazer) – Check (Checar) – Act (Agir) (PDCA), conforme ilustrado na Figura 1.
Desdobramento do objetivo
6.5 Agir 6.4 Checar
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6.2.1
Conceituar 6.3.5
Atendimento do objetivo
Agregar
Requisitos do objetivos
6.2.2
Desmembrar 6.3.4
Sintetizar
Componentes do sistema
6.2 Planejar
6.3 Fazer
6.2.3
3,7 g NO2 6.3.3
Selecionar
Consolidar
Parâmetros
6.2.4
Definir 3,7 g NO2 6.3.2
Obter
Dados básicos
6.2.5
Identificar 6.3.1
Estabelecer
Métodos de medição
A ênfase das diretrizes consiste em tarefas que pertencem às etapas de Planejar e Fazer. Cada tarefa
da etapa Planejar corresponde a uma tarefa na etapa Fazer. Isto contempla o gerenciamento de
questões específicas desde o planejamento e aquisição de dados até o fornecimento das informações
ambientais quantitativas.
Embora o processo possa parecer simples, a agregação de dados para o sistema inteiro pode
requerer etapas iterativas no Planejar e no Fazer, como definir requisitos de dados básicos, modificar
sistemas de medição e o uso de ferramentas adicionais de análise de dados. Mesmo que nem sempre
esteja expresso de forma explícita, o manuseio de dados secundários ou outros dados externos está
contemplado pelas diretrizes.
As diretrizes, como descrito na Figura 1, auxiliam em uma visão de processo. As diretrizes distinguem
as três fases consecutivas:
O foco das diretrizes está na fase do desdobramento dos objetivos. Nesta fase, as informações ambien-
tais quantitativas são preparadas e entregues de acordo com os requisitos do objetivo. A finalidade
do processo das diretrizes é o de atender aos objetivos ao planejar consecutivamente a obtenção
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Na prática, as diretrizes podem ser abordadas de três pontos de vista, conforme a seguir:
a) de cima para baixo (top down), como diretrizes detalhadas para especificar informações ambien-
tais quantitativas para uma ou mais aplicações definidas, onde elas fornecem diretrizes para um
aumento passo a passo da especificação (ver 6.2, Planejar);
b) de baixo para cima (bottom up), como diretrizes de passo a passo sobre como compilar dados
básicos em informações ambientais quantitativas destinadas para dadas aplicações (ver 6.3, Fazer);
c) sob o ponto de vista das diretrizes sobre o que e como checar e analisar criticamente informações
ambientais quantitativas (ver 6.4, Checar).
Em 6.2 a 6.5, as diretrizes são apresentadas de cima para baixo, começando com Planejar. Diretrizes
e exemplos suplementares da aplicação das diretrizes são apresentados no Anexo A.
6.2 Planejar
A conceituação do sistema como um todo compreende entender a base para a coleta das informações
ambientais quantitativas. Isto inclui o seguinte:
—— limites do sistema;
EXEMPLO Para um relatório público de sustentabilidade, compila-se o uso de energia anual de todas
as unidades de tratamento térmico, de portão a portão. O uso anual de energia pode ser dado tanto em
termos do uso total de energia, em megajoules, e tipos de energia comprada. Os dados do uso de energia
no relatório de sustentabilidade também são usados para dar seguimento ao rastreamento de desempenho.
O uso anual de energia pode ser calculado ao agregar todas as unidades de tratamento por calor. O formato
de publicação requer que uma média seja calculada para a unidade de tratamento térmico.
Desmembrar em componentes de sistema quer dizer dividir o objeto (descrito em 6.2.1) em compo-
nentes gerenciáveis. Isto pode ser feito iterativamente para alcançar um nível onde os parâmetros
podem ser selecionados.
—— espécies, ecossistemas, tipos de meios e transporte de materiais internos, para dentro e para fora
do sistema, e
EXEMPLO Identificar cada unidade específica de tratamento térmico e esclarecer seus respectivos
limites de sistema.
Diferentes tipos de parâmetros podem ser escolhidos a partir das características do sistema,
por exemplo:
—— técnicas: dados de atividade, dados de produção, dados geográficos, dados de energia e dados
de emissão;
—— outros fatores.
EXEMPLO A partir de uma análise da contabilidade econômica, conclui-se que as maiores compras de
energia são eletricidade e gás natural para todas as unidades de tratamento de calor. Portanto, uma decisão
é tomada no sentido de obter dados para os dois parâmetros: eletricidade e gás natural.
Definir os dados básicos quer dizer descrever os dados necessários para quantificar cada parâmetro
selecionado conforme descrito em 6.2.3. Isto inclui o seguinte:
—— quais dados básicos são necessários para obter o valor quantitativo para o parâmetro;
Dados básicos são definidos para satisfazer aos requisitos de quantidade e qualidade dos objetivos
da informação pretendida. Isto também inclui a seleção das diretrizes numéricas ou estatísticas
adequadas para posterior análise e síntese em dados úteis.
Dados básicos diferem dependendo do objeto, propriedade e escala de precisão desejada. Ao definir
dados básicos para efeito de comparação, é essencial que quaisquer dados básicos comparáveis
sejam definidos de forma igual para qualquer dos sistemas em que se pretende fazer comparações.
EXEMPLO Os dados básicos necessários são dados de consumo de eletricidade. Dados de consumo de
eletricidade de diferentes períodos de tempo serão combinados em um valor de consumo para o ano inteiro.
Devido às altas variações no consumo de eletricidade, a frequência mais elevada possível de amostragem
precisa ser usada.
Identificar os métodos de medição envolve descrever como obter os dados básicos com a escala da
precisão e representatividade estatística requeridas, conforme descrito em 6.2.4.
O método de medição depende do objeto, dos dados de propriedade sobre os quais os dados são
obtidos e da escala da precisão requerida para os dados básicos. Convém que o método de medição
seja adequado com relação à definição dos dados básicos. Métodos podem ser selecionados baseados
em normas, na literatura e/ou no conhecimento de especialistas disponíveis.
Ao identificar o método de medição para a aplicação de comparação, é essencial que estes métodos
de medição forneçam resultados comparáveis para os sistemas que se pretende comparar.
Parte da definição do método de medição é a garantia da qualidade dos dados associada com o método
de medição, por exemplo, estabelecendo linhas de base, calibração ou validação de equipamento ou
sistema de medição e avaliação dos dados coletados.
EXEMPLO Identificar os pontos de medição onde os medidores elétricos precisam ser instalados em cada
unidade de tratamento térmico. Os medidores podem ser equipados com uma função de registro conectada
a um banco de dados para um arquivo de registro.
Uma coleta de dados específica para a tarefa em questão é chamada de fonte primária dos dados.
Dados coletados para outra tarefa, mas que são úteis para a tarefa em questão, são chamados de
fonte secundária de dados.
A fonte primária de dados pode, por exemplo, ser obtida por meio de leitura ótica de medidores
e diagramas, coletando contas de energia elétrica e de matérias-primas, amostras de laboratório/
executando análises laboratoriais ou ao produzir/executar modelos de cálculo. Fontes secundárias de
dados podem ser coletadas por meio de literatura e bancos de dados, ou em consulta a especialistas.
Para dados secundários, a questão-chave é escolher aqueles que são suficientemente representativos
para o uso pretendido. Para uma fonte secundária de dados, pode haver uma necessidade de uma
avaliação da credibilidade da fonte, da pertinência e da suficiência dos dados para o propósito.
Para dados primários, existem diversos parâmetros-chave, dependendo dos dados a serem obtidos,
como os seguintes:
—— escolha da metodologia;
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—— local da medição;
—— frequência de amostragem.
EXEMPLO 2 Um exemplo de escolha de fonte primária dos dados é o consumo de combustível que pode
ser derivado de dados econômicos proveniente de contas de combustível ou de medições de vazão de
combustível.
6.3 Fazer
Os métodos de medição são estabelecidos de acordo com a etapa Planejar, em 6.2.5. Às vezes,
o equipamento de medição e as rotinas necessárias já estão disponíveis e apenas precisam ser iden-
tificados. Em alguns casos, é necessário ser realizada adaptação de sistemas de medição existentes.
EXEMPLO 1 Um medidor para registro de alta frequência de eletricidade é instalado em um cabo alimentando
somente a unidade de produção que está sendo estudada. Os dados de registro são armazenados em uma
base de dados, com o consumo de eletricidade sendo registrado a cada 0,5 s, cada valor sendo fornecido
com um registro impresso indicando tempo e dados.
EXEMPLO 2 Um medidor medindo um certo contaminante que precisa ser deslocado a uma certa distância
a jusante de sua posição pretendida. Como resultado, a sonda mede uma concentração mais baixa que
a pretendida para o contaminante devido à diluição. Um valor de correção é introduzido para transformar
a concentração medida na concentração real no ponto de mensuração pretendido.
Os dados básicos são obtidos de acordo com o método de medição. Interferências na medição e esti-
mativas da significância destas interferências são expressas em termos de incerteza.
Os parâmetros são consolidados de acordo com a etapa Planejar, conforme descrito em 6.2.3.
Se o processamento de dados difere do que está na etapa Planejar, o desvio é explicado em conjunto
com uma estimativa, avaliação ou análise de sua significância. Significâncias são estimadas iterati-
vamente, começando com uma análise qualitativa que pode levar subsequentemente a uma análise
estatística completa da incerteza.
EXEMPLO 1 Pretendia-se obter o consumo de eletricidade do mês anterior, mas a medição durante o mês
anterior falhou, então decidiu-se usar as medições do ano anterior para o mesmo mês como uma fonte de
dados. Uma estimativa do erro é feita baseada nas mudanças no volume de produção e outros parâmetros
influentes, como por exemplo, a temperatura externa. A significância deste erro é considerada pertinente.
Deste modo, um valor de correção, de uma certa porcentagem, é aplicado para mais ou para menos.
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Os componentes do sistema são sintetizados de acordo com a etapa Planejar, descrita em 6.2.2.
Para sintetizar os componentes do sistema, os parâmetros consolidados, conforme descrito em 6.3.3,
são relacionados aos parâmetros de cada componente de sistema, conforme descrito em 6.2.2.
Os parâmetros selecionados conforme 6.2.3, que têm origens diferentes, podem não ter um relacio-
namento definido uns com os outros. A síntese tem como objetivo definir este relacionamento para
descrever com coerência o componente do sistema resultante. Os relacionamentos entre os parâ-
metros podem ser estabelecidos com base em relacionamentos mecânicos ou outros de tipo físico
ou químico, sincronização da linha do tempo, lógica ou outras causalidades pertinentes.
Se existirem desvios do que está em Planejar, tal como uma falta de dados sobre os componentes do
sistema, a significância é estimada e medidas correspondentes são tomadas. Exemplos de medidas
correspondentes podem ser aceitar a falta ou fazer uma estimativa aproximada, ambas associadas
com uma medida de incerteza.
EXEMPLO Relatórios do uso de energia por ano de uma unidade de tratamento por calor. O abasteci-
mento de gás natural é medido por meio de dados provenientes das faturas. O consumo de energia elétrica
é medido por um medidor elétrico instalado na unidade de tratamento por calor. Estes dois dados medidos
são sintetizados em um componente de sistema correspondente a um ano de operação em termos de con-
sumo de energia elétrica para aquele ano e de consumo de gás natural para o mesmo ano.
O sistema inteiro é agregado de acordo com os objetivos, conforme descrito em 6.2.1. Os componentes
de sistema são agregados de acordo com o tipo apropriado para agregação.
Se existem desvios do que está em Planejar, como dados que faltam sobre componentes de sistema,
a significância é estimada e as medidas correspondentes são tomadas. Exemplos de medidas corres-
pondentes podem ser aceitar a falta para fazer uma estimativa aproximada, ambas associadas com
uma medida de incerteza. Dependendo da magnitude da significância, as providências correspon-
dentes podem não ser suficientes. Em vez disto, o Planejar pode ser corrigido de acordo com elementos
concretos.
EXEMPLO O uso anual de energia para toda a unidade de tratamento térmico é agregado ao agrupar
a energia elétrica e o gás natural, dos quais a média anual de uso de energia é derivada. Esta média anual
é expressa tanto em termos de consumo de energia elétrica e de gás natural, separadamente, como em
termos do uso total de energia em megajoules.
6.4 Checar
As análises críticas, cujo propósito é o de assegurar que Planejar e Fazer sigam a mesma abordagem
e metodologia para cada uma das diferentes condições que serão comparadas, podem ser feitas em
cada tarefa, ou podem cobrir diversas tarefas por todo o processo de trabalho. Estas análises críticas
cobrem o planejamento (ver 6.2, Planejar) e a obtenção dos dados, processamento e fornecimento
(ver 6.3, Fazer), além do monitoramento, comparação e avaliação (ver 6.4, Checar).
A análise crítica da etapa Planejar pode verificar se as especificações estão corretas ou não com
relação à sua aplicação. A análise crítica dos estágios de obtenção dos dados, processamento e forne-
cimento pode verificar se as especificações definidas no planejamento têm sido seguidas.
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Se a análise crítica resultar na conclusão de que a obtenção e fornecimento da informação foi exe-
cutada de acordo com as especificações, então as informações ambientais quantitativas podem ser
fornecidas de acordo com o objetivo. Senão, um novo planejamento pode ser necessário.
Quaisquer observações de garantia de qualidade podem ajudar na análise crítica do processo geral de
obtenção e fornecimento de informações ambientais quantitativas. As melhorias a serem identificadas
e implementadas são ambas melhorias dos métodos e processos, e dos dados e informação como
um resultado das iterações.
6.5 Agir
Baseadas nos resultados de Checar, as ações necessárias são tomadas para melhorar de forma
contínua o processo de obtenção e fornecimento.
Anexo A
(informativo)
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Esta Seção fornece exemplos ilustrativos gerais para os diferentes estágios da implementação dos
objetivos do quadro apresentado na Seção 6. Os exemplos estão agrupados em pares Planejar -
Fazer no mesmo nível vertical, como apresentado no quadro na Figura 1. Isto quer dizer que os
exemplos em 6.2.1 e 6.3.5 constituem o primeiro par, aqueles em 6.2.2 e 6.3.4 constituem o segundo
par etc., com o último par sendo 6.2.5 e 6.3.1. O texto dá exemplos de quais tipos de atividades
de informação estão planejados e também já executados em cada nível.
—— autoridades;
—— clientes;
—— coordenadores ambientais;
—— projetistas de produtos.
—— requisitos de mercado;
—— construção de conhecimento.
—— custos;
—— ecoeficiência;
—— produto ou serviço;
—— unidade organizacional;
—— local de produção;
—— processo de produção;
—— quantificação dos diferentes pesos para os dados do processo individual de diferentes uni-
dades de produção ao formarem uma nova média setorial de produção;
—— requisitos de credibilidade;
—— necessidades de documentação;
—— precisão numérica;
—— se novos dados de medições físicas precisarem ser coletados, ou se dados genéricos puderem
ser usados.
—— média temporal: dados sobre um processo com diferentes intervalos de tempo são agregados
em uma média sobre um intervalo de tempo geral;
—— para agregar um ecossistema como um todo, pode ser necessário combinar diferentes modelos
de diferentes meios, como ar, água e solo em um modelo de multimeios combinados;
—— inventário de ciclo de vida: diferentes processos são ligados por meio de suas entradas e saídas
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—— média setorial: dados de diferentes processos são agregados dentro do mesmo setor em uma
média para processos dentro do setor;
—— ecoeficiência: os valores ganhos por um sistema são comparados com os custos externos
causados pelo mesmo sistema.
—— para produzir um modelo consistente de entradas e saídas de uma unidade de produção, dados
para diferentes compras de matéria-prima, contas de energia elétrica, contas de gerenciamento
de resíduos e dados de produção precisam ser combinados com dados de laboratório sobre
emissões e volumes de venda;
—— para produzir um modelo de pegada de carbono consistente para o produto do berço ao portão,
as emissões de dióxido de carbono e de dióxido de carbono equivalentes, de cada processo ao
longo de toda a cadeia de suprimentos, precisam estar ligadas em uma cadeia única, que juntas
constituem o sistema resultante.
Esta subseção fornece exemplos de aspectos a serem considerados ao selecionar parâmetros para
obter dados sobre cada componente do sistema, além de como consolidar os dados obtidos em
parâmetros quantificados dos componentes do sistema.
Dados básicos, tipicamente, são originados de diferentes fontes de dados. Alguns são obtidos como
números e unidades quantitativas, tal como a quantidade de uma emissão específica ou as quantidades
de todas as entradas e saídas de um processo de produção, enquanto outros vem em formas que
precisam ser consolidadas para terem significado e pertinência. Exemplos deste último caso são
contas de energia elétrica que precisam ser reformuladas como afluxos de energia elétrica, arquivos
de registro de medições brutas que precisam ser transformados em dados numéricos e dados que são
formados da combinação de diferentes fontes da literatura e de bancos de dados.
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Esta explicação pode estar na forma de referência a métodos normatizados ou literatura. A metodologia
usada pode incluir a combinação de diversos resultados de medições, ou a seleção de apenas uma
parte dos dados coletados, de forma a obter o parâmetro pretendido. Exemplos disso são o uso de
dados médios e o descarte de dados que estejam fora de uma faixa específica de valores.
—— somente emissões de gases do efeito estufa são pertinentes quando a aplicação tem a ver
com GEE ou pegada de carbono, enquanto uma gama completa de emissões é pertinente
para conduzir uma ACV ou relatório de emissões;
—— diversos relatórios de contagem de pássaros de uma área geográfica específica: atribuir dife-
rentes ponderações relacionadas à situação, tempo e local para cada relatório de contagem
de pássaros, e produzir dados quantitativos combinados baseados na média ponderada,
levando em consideração a duplicação na área geográfica e diferentes níveis de atividade
durante o dia e a noite.
—— o uso de modelos,
—— medições, sejam
—— contínuas, ou
—— intermitentes;
A.1.5 Definir os dados básicos (ver 6.2.4) e obter dados básicos (ver 6.3.2)
Esta subseção fornece exemplos de aspectos a serem considerados ao definir e obter os dados
básicos, tanto dados básicos únicos e dados consistindo de diversos dados inter-relacionados como
dados sobre unidades de produção.
Os exemplos de desvios para planejar o que pode ocorrer na obtenção de dados básicos são os
seguintes:
—— instrumentos de medição podem estar sujeitos a dificuldades de leitura; portanto, o valor pode
ser tendencioso;
—— registros de informações econômicas, como a data de entrega, fatura ou pagamento, podem não
estar sincronizados com o tempo físico;
—— pode ser difícil interpretar a representatividade dos dados dos bancos de dados do inventário
de ciclo de vida, em parte devido à complexidade dos dados e em parte devido à qualidade da
documentação dos dados;
—— pode ser difícil interpretar a representatividade e exatidão de dados produzidos por modelos
de cálculo e softwares, em parte devido à complexidade e documentação dos modelos de cálculo
e códigos de softwares, e em parte devido ao nível de exatidão dos parâmetros de entrada para
o modelo ou software;
—— especialistas consultados podem fornecer dados básicos típicos e desvios típicos, mas estes
dados podem não refletir a situação real;
a) Inventário ambiental de uma fábrica de manufatura: Para definir o consumo de energia elétrica por
unidade de produto, os dados quantitativos para o consumo de energia elétrica de uma máquina
de manufatura estão relacionados ao número de unidades produzidas durante o mesmo período
de tempo em que o consumo é medido. O mesmo se aplica a todos os dados sobre números
de recursos, emissões e resíduos. Todos os dados quantitativos são relacionados com base na
sincronização temporal e relacionamentos físicos;
b) Inventário ambiental de uma unidade organizacional: O princípio para executar um inventário
ambiental de uma organização difere do inventário ambiental de uma manufatura pela importância
de causalidades econômicas e organizacionais, em vez de causalidades físicas;
c) Dados de processo para uso em um estudo de avaliação de ciclo de vida: Normalizar todos
os dados de entradas e saídas para uma unidade de um produto fornecido pelo processo.
Se todos ou alguns dos dados de entrada e de saída também se relacionam à produção de outros
produtos, alocar os dados de entrada e saída de acordo com a sua regra de alocação definida;
d) Um ecossistema: Descrever como os dados de medição são usados para descrever o carrega-
mento, o aumento da concentração e sensibilidade ambiental de um ecossistema;
e) Desempenho ambiental do ciclo de vida por volume de produção anual em 2007;
A Tabela A.6 mostra as principais características de cada tipo de relatório com relação aos aspectos
mencionados.
dos dados
Relatórios Toda a
Sistemas de Métodos
corporativos organização
medição estatísticos sobre
Relatório de relatora, em
diferentes Ensaio de séries de medições
sustentabilidade Uso interno
níveis: Contínuo laboratório Cálculo
Relatório e externo
– local Notas de Aplicação de
ambiental
entrega fatores de
Contabilidade – regional
Faturas conversão
ambiental – global
Relatórios
padronizados
Relatório de
desempenho Base de dados
ambiental externa Metodologia
(RADA) Produto Atemporal Uso externo
Cadeia de estabelecida
Rotulagem suprimentos
ambiental
ACV
FISPQ
Métodos
Sistemas de estatísticos sobre
Relatórios ad Local e séries históricas de
seu meio medição
hoc dados
ambiente Estimativas
Localizações Ajustes nas
Organização Não contínuo Depoimento de Uso interno
flexíveis lacunas dos dados
relatora, Temporário especialista e externo
Locais com valores
como uma Dados da médios
temporários
agregação literatura
Outros de locais Aplicação de
Monitoramento fatores de
conversão
Considerando as características sugeridas nas Tabelas A.6 e A.7, alguns exemplos práticos foram
selecionados como estudos de caso para cobrir os diferentes tipos de processos. Estes exemplos
buscam ilustrar as singularidades de cada processo ao coletar, calcular e comunicar informações
ambientais quantitativas.
—— tipo de relatório;
—— resultados do processo;
—— comentários.
A.3 Estudo de caso: fonte dos dados para informações ambientais quantitativas
no setor de construção civil
Os seguintes exemplos demonstram uma maneira de coletar e processar informações ambientais
quantitativas no setor de construção civil em dois contextos diferentes: um local de empreendimento
individual (na Tabela A.8) e em toda a companhia (na Tabela A.9). Estes exemplos podem seguir o
mesmo padrão e encontrar questões em comum, mas para fornecer uma visão mais completa para
este caso, dois exemplos em diferentes contextos com diferentes questões são fornecidos.
A síntese dos resultados pode ser feita, por exemplo, assinalando dois
coeficientes para cada parâmetro (importância e grau de implementação).
Podemos assinalar os coeficientes baseados em especialistas, sugestões,
bibliografia, experiências do local de empreendimento etc. O produto
destes coeficientes fornece uma pontuação. A soma total do produto destes
dois números em cada parâmetro é a pontuação total para o local de
empreendimento.
Os coeficientes 1, 2 ou 3 podem, por exemplo, ser atribuídos à importância e
grau de implementação:
• P1: caracterizado pela importância e o grau de implementação, dependendo
da porcentagem de águas residuárias reutilizadas do processo (> 15%, > 30%
ou >60%);
auditorias internas e externas e por verificações de qualidade aos quais os dados são sujeitados, no
empreendimento, primeiramente, e nas diversas etapas subsequentes da integração dos dados, em segundo
lugar.
A análise crítica técnica do inventário de dados ambientais é executada nos seguintes níveis:
– No empreendimento: listas de avaliação, medições, inspeções e acompanhamentos;
– Escritórios regionais: análise crítica feita durante a visita de apoio ao empreendimento;
– Serviços técnicos: auditorias internas; e
– Avaliador externo à organização: auditorias externas.
Se dados ambientais forem coletados ao nível do local, as análises críticas executadas pelo pessoal dos
escritórios regionais da companhia, serviços técnicos e avaliadores podem ser considerados externos ao
empreendimento, enquanto que se os dados forem processados ao nível corporativo, somente a análise
crítica envolvendo avaliadores é externa à organização.
AGIR
Os resultados das diferentes avaliações e análises críticas são realimentados aos fornecedores no
empreendimento, com o objetivo de corrigir e melhorar a qualidade dos dados e métodos usados ao obter e
fornecer as informações ambientais.
3,7 g NO2 Uma vez que a estrada é o tipo de trabalho de construção selecionado como
o componente de sistema para este exemplo, os seguintes parâmetros podem
ser considerados:
• 1. Ruído e vibração:
– Uso de dispositivos para reduzir o ruído e vibração em instalações ou
maquinário no local, com silenciadores, barreiras antirruído, absorvedores
de choque etc. (P3);
– Revestimento de borracha em funis de carga, moinhos, peneiras, contêineres,
baldes;
– Consideração das condições ambientais no programa de trabalho;
– Redução dos efeitos da detonação;
– Melhoria dos níveis sonoros além daqueles exigidos por lei; e
– Uso de maquinário moderno;
• 2. Ocupação, poluição ou perda de solos:
– Restauração das áreas afetadas por instalações do empreendimento;
– Limitação das áreas de acesso;
– Limitação de áreas ocupadas (P4);
– Prevenção de tombamento acidental.
Uma lista de parâmetros baseados em boas práticas ambientais podem ser
definidos para os componentes de sistema. Estes parâmetros quantificam
medidas ambientais preventivas implementadas no empreendimento.
Os parâmetros selecionados para cada componente de sistema são P3
e P4 (em negrito).
Estes parâmetros podem ser avaliados com base em dois coeficientes:
a importância das boas práticas e seu grau de implementação. O produto
destes coeficientes gera uma pontuação que pode ser considerada um
valor de desempenho ambiental do local. Os dados necessários para
obter os índices finais podem ser, em um primeiro momento, em geral,
estimativas que estejam dentro de uma faixa razoável, fornecida por pessoal
técnico responsável pela obtenção de dados ambientais ou pela opinião de
especialistas. Durante a vida do empreendimento, estas estimativas são
permanentemente verificadas, checadas e ajustadas.
Métodos de medição
6.2.5 Identificar
Identificar e selecionar bancos de dados e literatura dos quais obtêm-se
dados sobre produção de eletricidade e misturas de redes.
A.6 Estudo de caso: Fonte dos dados para informações ambientais quantitativas
na indústria petrolífera – Exploração e produção de petróleo em campos terrestres
(E&P)
Os seguintes exemplos mostram uma maneira de coletar e processar informações ambientais quan-
titativas na indústria petrolífera no setor de exploração e produção (E&P), particularmente operações
em campos terrestres em dois diferentes contextos: um único campo de petróleo (ver a Tabela A.12)
e uma unidade de negócios de E&P em uma companhia de petróleo (ver a Tabela A.13).
PLANEJAR
Sistema como um todo 6.2.1 Conceituar
Considerando o sistema como um todo, a operação típica de um campo
terrestre de produção de petróleo para o qual dados ambientais serão coletados
neste exemplo, que incluem poços de produção de petróleo, estações de coleta
de petróleo e um sistema de injeção de água para recuperação secundária.
Componentes do sis- 6.2.2 Desmembrar
tema Nesta etapa, identificamos os conceitos do sistema selecionado que são os
principais componentes e que serão analisados posteriormente. Eles podem ser
o quão detalhados for necessário.
Atmosfera:
– Emissões de queima de gás;
– Emissões fugitivas;
– Emissões de gás de combustível;
– Emissões de H2S.
Descargas de efluentes;
Ocupação, poluição ou perda de solos;
Uso de recursos naturais:
– Consumo de água;
– Consumo de terra.
Geração de resíduos:
– Geração de resíduos perigosos;
– Geração de resíduos não perigosos;
– Geração de resíduos municipais;
Uso de energia:
– Consumo de gás natural;
– Consumo de energia elétrica.
3,7 g NO2 • P1: Reuso de água produzida gerada (metros cúbicos), que é separada
do processo de tratamento, para recuperação secundária
– Calcular a porcentagem de água produzida gerada para a recuperação
secundária no processo.
• P2: Uso de energia solar (renovável) que é usada para aquecer o petróleo
durante estocagem e para acionar a instrumentação automática do poço
de produção
• Calcular a porcentagem de uso de energia em uma operação de campo
terrestre de petróleo.
Componentes do 6.3.4 Sintetizar
sistema A síntese dos resultados pode ser feita, por exemplo, ao assinalar dois
coeficientes para cada parâmetro (importância e grau de implementação). É
possível assinalar os coeficientes baseados em sugestões de especialistas,
bibliografia, experiências dos locais de empreendimento etc. O produto destes
coeficientes dá a pontuação. A soma total do produto destes dois números em
cada parâmetro é a pontuação total para o local de empreendimento.
Por exemplo, podemos assinalar os coeficientes 1, 2 ou 3 à importância e ao
grau de implementação.
• P1: Caracterizado pela importância e o grau de implementação, dependendo
da porcentagem de água produzida gerada do processo, que é reutilizada em
um sistema de instalação de recuperação secundária (>70 %, >85% ou >95 %).
Meta (grau de aderência)
Identificação Importância
1 2 3
Reuso de água produzida gerada 3 > 50 % > 75 % > 95 %
(metros cúbicos), que é separada
do processo de tratamento na
recuperação secundária um e
evitando a intensidade crescente
do possível uso de água doce
como suplemento (P1)
• P2: Caracterizado pela importância e grau de implementação, dependendo
da porcentagem de energia elétrica e gás natural substituídos por energia
solar (> 1%, > 2% ou > 3%).
Meta (grau de aderência)
Identificação Importância
1 2 3
Uso de energia solar 2 Até 1 % do uso Mais que 1 % Mais
(renovável) que é usada total de energia e menos que 2 %
para aquecer petróleo no campo de que 2 %
durante estocagem e petróleo
para a instrumentação
automática do poço de
produção (P2)
O próximo passo é calcular o produto dos coeficientes.
Sistema como um todo 6.3.5 Agregar
Recursos naturais (água): Porcentagens, importância, grau de implementação
e o resultado do produto entre a importância e o grau de implementação.
Geração de resíduos: Porcentagens, importância, grau de implementação e o
resultado do produto entre a importância e o grau de implementação.
e por verificações de qualidade aos quais os dados são sujeitados, no local primeiramente, e então nos
diversos estágios subsequentes da integração dos dados.
A análise crítica técnica do inventário de dados ambientais é executada nos seguintes níveis:
– No local: listas de avaliação, medições, inspeções e acompanhamentos;
– Unidade de negócios de escritórios de E&P: análise crítica feita durante a visita ao local de apoio;
– Serviços técnicos: auditorias internas; e
– Verificador externo à organização: auditorias externas.
Se dados ambientais forem coletados ao nível do local, as análises críticas executadas pelo pessoal da
unidade de negócios de escritórios de E&P, serviços técnicos e avaliadores podem ser consideradas
externas ao local, enquanto que se os dados forem processados ao nível corporativo, somente a análise
crítica envolvendo avaliadores é externa à organização.
FAZER
Os resultados das diferentes avaliações e análises críticas são realimentados aos fornecedores no local,
com o objetivo de corrigir e melhorar a qualidade dos dados e métodos usados ao adquirir e fornecer as
informações ambientais.
3,7 g NO2 O próximo passo é para identificar exemplos de dois diferentes componentes
de sistema selecionados dos mencionados anteriormente. Uma vez que a)
operações de perfuração e b) produção de óleo, tratamento e estocagem foram
selecionados para este exemplo, o seguinte pode ser considerado:
• 1. Geração de resíduos de cascalhos de perfuração – pode selecionar para
este sistema (a) um dos seguintes parâmetros:
Usar o máximo possível de fluido de perfuração baseado em água para
possibilitar o reuso de resíduos como matéria-prima no setor de construção,
pavimentação de estradas etc. (P3);
– Armazenar os resíduos de cascalhos de perfuração em uma base de solo
revestida de borracha;
– Pesquisar para diversificar seu reuso.
• 2. Atmosfera (contribuição para as mudanças climáticas)
Para este componente de sistema (b), é possível selecionar um dos seguintes
parâmetros:
– Florestamento das áreas onde as atividades ocorrem;
– Gerenciar a redução da queima de gás associada à produção (P4).
Neste exemplo, P3 e P4 foram selecionados e têm uma lista de parâmetros
relacionados a eles e, baseados em boas práticas ambientais, podem ser
definidos. Estes parâmetros quantificam medidas ambientais preventivas
implementadas no local.
Os parâmetros podem ser avaliados com base em dois coeficientes:
a importância das boas práticas e seu grau de implementação. O produto
destes coeficientes gera uma pontuação que pode ser considerada um valor
do desempenho ambiental do local. Os dados necessários para obter os índices
finais podem ser, no primeiro momento, estimativas caindo dentro de uma faixa
razoável, fornecidas pelo pessoal técnico encarregado da aquisição dos dados
ambientais ou pela opinião dos especialistas. Durante a vida do local, estas
estimativas são verificadas permanentemente, checadas e ajustadas.
Dados básicos 6.2.4 Definir
Para calcular os parâmetros selecionados para operações de perfuração
3 ,7 g N O 2
para a unidade de negócios de E&P de campos terrestres, os dados a serem
gerenciados vêm de cada local com poço perfurado de acordo com os registros
de perfuração.
• Resíduos de cascalho de perfuração (toneladas de resíduos de perfuração
para cada possível destino: aterro, reciclagem no local etc.)
– Usar, onde possível, fluido de perfuração baseado em água para tornar
possível uma maneira mais fácil de reusar resíduos como matéria-prima
no setor de construção, pavimentação de estrada etc. (P3);
– Número de poços onde é possível usar líquido de perfuração baseado em
água, descrevendo a profundidade e outras características que determinam
a escolha e volume de resíduos.
• Atmosfera (mudanças climáticas) (Razão de gás associada que não é queimado
nos processos de produção do campo de petróleo, como porcentagem)
– Conseguir reduzir a queima de gás associada à produção (P4).
Cada processo/instalação que pode implicar em queima de gás, analisando
registros de ocorrências por um período definido de tempo, é necessário.
Bibliografia
Arquivo de impressão gerado em 25/04/2018 09:57:42 de uso exclusivo de OLIVEIRA & SILVA ASSESSORIA, CONSULTORIA E TREINAM [05.900.777/0001-26]
[2] ABNT NBR ISO 10012, Sistemas de gestão de medição – Requisitos para os processos de medição
e equipamentos de medição
[3] ABNT ISO/TR 10013, Diretrizes para a documentação de sistema de gestão da qualidade
[4] ABNT ISO/TR 10017, Guia sobre técnicas estatísticas para a ABNT NBR ISO 9001:2000
[5] ABNT NBR ISO 14001, Sistema de gestão ambiental – Requisitos com orientações para uso
[6] ABNT NBR ISO 14004, Sistema de gestão ambiental – Diretrizes gerais sobre princípios, sistemas
e técnicas de apoio
[7] ABNT NBR ISO 14025, Rótulos e declarações ambientais – Declarações ambientais Tipo III –
Princípios e procedimentos
[8] ABNT NBR ISO 14031, Gestão ambiental – Avaliação de desempenho ambiental – Diretrizes
[9] ABNT NBR ISO 14040, Gestão ambiental – Avaliação do ciclo de vida — Princípios e estrutura
[10] ABNT NBR ISO 14044:2009, Gestão ambiental – Avaliação do ciclo de vida – Requisitos e orientações
[11] ABNT NBR ISO 14045, Gestão ambiental – Avaliação de ecoeficiência de sistemas de produto –
Princípios, requisitos e orientações
[12] ISO 14046, Environmental management – Water footprint – Principles, requirements and guidelines
[13] ABNT NBR ISO 14051, Gestão ambiental – Contabilidade dos custos de fluxo de material –
Estrutura geral
[14] ABNT NBR ISO 14063, Gestão ambiental – Comunicação ambiental – Diretrizes e exemplos
[15] ABNT ISO/TS14067, Gases de efeito estufa – Pegada de carbono de produtos – Requisitos
e orientações sobre quantificação e comunicação
[16] ABNT NBR ISO 19011, Diretrizes para auditoria de sistemas de gestão