SP BIO 1 Planejamento Bimestres
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a - 1
l o g i
Planejamento Bio
bimestral
1º bimestre
Temas transversais: Pluralidade cultural (trabalho coletivo de
construção histórica do conhecimento científico); Educação ambiental
(compreensão da vida como resultado de um arranjo peculiar da matéria
existente no próprio planeta e dele intimamente dependente).
Uma situação do cotidiano pode ser usada A ideia da célula como compartimento convida
como ponto de partida para demonstrar o modo também a discutir sobre seu envoltório, que
de pensar da Ciência. Uma simples dúvida precisa equilibrar certo grau de impermeabilidade
(por exemplo, a observação de uma mudança e, ao mesmo tempo, permitir interação com
comportamental em um animal doméstico), o meio. O conceito de compartimento ajuda a
pode servir para levantar hipóteses. Em seguida, compreender o caráter “exclusivo” e particular
cada hipótese pode ser “testada” de modo das reações metabólicas, e, além disso, ele pode
imaginário e levar a esta ou àquela conclusão. ser estendido a cada um dos compartimentos
Comparar as conclusões obtidas com explicações membranosos, as organelas.
fantasiosas e “não testadas” pode complementar
essa estratégia, que ajuda a desmitificar o fazer
científico, colocando-o como algo perfeitamente
acessível e presente no dia a dia.
CAPÍTULOS 2 e 3
Avaliação
CAPÍTULO 1 CAPÍTULO 3
Leitura: CAPÍTULO 4
É grande a tentação de recair numa lista Para não cair na tradicional rotina de elencar
interminável de funções e nomes de estruturas. os diversos nomes das diferentes condições em
Uma sugestão possível é inverter essa lógica e que se encontra o material nuclear, aqui está
começar uma discussão a respeito de uma função uma boa oportunidade: contar a história das
do organismo (por exemplo, a secreção de muco descobertas sobre o núcleo, um excelente exemplo
pela traqueia ou de enzimas pelo pâncreas). A de construção coletiva do conhecimento científico
integração das atividades das organelas em uma e de ampliação (e não substituição) das verdades
célula secretora revela um padrão de “arquitetura” encontradas ao longo da pesquisa científica.
celular — boa oportunidade para reforçar a ideia
de que na Biologia a forma está intrinsecamente CAPÍTULO 10
ligada à função, conceito também válido para o
entendimento da seleção natural. Desse modo, o Embora seja necessário, em algum momento,
aprendizado dos nomes e das estruturas celulares trabalhar com a descrição dos eventos, uma
fica a serviço da compreensão de um conceito abordagem possível é atrelar os conceitos de
mais amplo e mais ligado ao dia a dia (como a divisão celular aos seus “propósitos” (cuidado para
metabolização de drogas e toxinas, por exemplo), e não induzir a ideia de que as estruturas têm uma
não o contrário. “finalidade” para existir), que são a renovação de
tecidos, o crescimento e a geração de gametas.
CAPÍTULOS 7 e 8 Começar pela caracterização do ciclo celular é
quase sempre um bom caminho, pois mostra o
Uma abordagem possível é trazer para este caráter natural e corriqueiro desses processos na
momento a discussão sobre as organelas vida dos organismos.
endossimbióticas do capítulo anterior, usando
a questão da energia como ligação entre os
conceitos. É comum haver uma confusão entre o
conceito de energia e de substância energética
(a glicose, no caso), como se fossem sinônimos. É
preciso desconstruir essa visão do senso comum
e trabalhar para separar os conceitos e enxergar a
matéria orgânica combustível como um “veículo”
para a energia que a célula precisa obter. Sem sua
quebra, portanto, não há energia disponível. Uma
estratégia simples pode ser comparar as equações
simplificadas da respiração e da fotossíntese
para colocar a glicose no “centro” do problema
energético, mostrando os dois processos mais
como complementares do que como antagônicos.
Um aspecto importante é a comparação entre
respiração aeróbia e as fermentações, do ponto
de vista do rendimento energético. Pode-se partir
de um exemplo em que duas leveduras tenham
de realizar uma tarefa qualquer que “demande”
a mesma energia. Em seguida, é possível
demonstrar, até mesmo numericamente, que para
gerar os mesmos ATPs a levedura fermentadora
precisa consumir muito mais alimento. Isso
também dá boa margem para discutir evolução e
vantagens adaptativas dos dois processos.
Avaliação
CAPÍTULO 6 CAPÍTULO 9
Um dos momentos mais fascinantes do ensino Nestes dois capítulos, há grande entrada de
de Biologia para esta série, o estudo da tradução novas palavras e novos conceitos, o que pode
e síntese proteica, pode (e deve, sempre que tornar difícil a fluidez das aulas. Uma sugestão é
possível) ser tratado do ponto de vista do fluxo começar abordando dois problemas centrais no
da informação genética. A informação genética desenvolvimento embrionário: a) o modo como
codificada pode ser abstrata para os alunos, uma única célula totipotente dá origem a um
quando comparada à molécula de proteína embrião pluricelular com tecidos diversos, e b)
originada pela transcrição e a tradução. Embora como as diferenças embrionárias se refletem em
também seja físico, o gene só se expõe à seleção diferenças entre os grupos de vertebrados. Os
natural quando expresso na forma de proteína que demais detalhes podem (e devem, sempre que
forma um ser vivo. É importante usar o debate possível) girar em torno dessas duas discussões
sobre transcrição para abordar a diferenciação centrais. Como pano de fundo, outros dois
celular como resultado de uma leitura “seletiva” de pontos devem ser frequentemente lembrados e
um genoma que é idêntico em todas as células. retrabalhados: o resultado conjunto dos processos
de multiplicação e diferenciação celular.
CAPÍTULO 12
Avaliação
CAPÍTULO 15 CAPÍTULO 17