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VIVAVOZ - Centro - Tratamento

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S

SERVIÇO de INFORMAÇÕES sobre SUBSTÂNCIAS


PSICOATIVAS

FUNDAÇÃO FACULDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE


PORTO ALEGRE

CENTROS DE ATENDIMENTO DA
DEPENDÊNCIA QUÍMICA
- 2007 -
terceira edição

ORGANIZADORES
Maristela Ferigolo
Simone Fernandes dos Santos
Denise Conceição Mesquita Dantas
Helena Maria Tannhauser Barros

Apoio:

Editora
AAPEFATO

Porto Alegre
2007
SERVIÇO DE INFORMAÇÕES SOBRE SUBSTÂNCIAS
PSICOATIVAS

FUNDAÇÃO FACULDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE


PORTO ALEGRE

CENTROS DE ATENDIMENTO DA
DEPENDÊNCIA QUÍMICA
- 2007 –

terceira edição

ORGANIZADORES
Maristela Ferigolo
Simone Fernandes dos Santos
Denise Conceição Mesquita Dantas
Helena Maria Tannhauser Barros

2
ORGANIZADORES
Maristela Ferigolo (Farmacêutica Bioquímica da FFFCMPA, Doutora em
Ciências Médicas, Coordenadora do VIVAVOZ).
Simone Fernandes dos Santos (Psicóloga, Mestranda em Ciências Médicas
pela FFFCMPA, Supervisora do VIVAVOZ).
Denise Conceição Mesquita Dantas (Professora Adjunta de Farmacologia da
FFFCMPA, Doutora em Ciências Fisiológicas, Consultora Regional VivaVoz)
Helena Maria Tannhauser Barros (Médica, Doutora em Psicofarmacologia,
Professora Titular da Farmacologia-FFFCMPA, Coordenadora do VIVAVOZ)

COLABORADORES
André Marquardt Rosito (Psiquiatra, Mestre em Ciências Médicas, Consultor
Regional do VIVAVOZ).
Cláudia Galvão Mazoni (Psicóloga, Mestre em Ciências Médicas, Supervisora
do VIVAVOZ).
Equipe de Narcóticos Anônimos
Luciane Kopittke (Farmacêutica, Mestre em Ciências Médicas, Supervisora
do VIVAVOZ).
Luciana Signor (Farmacêutica, Supervisora do VIVAVOZ)
Marilise Fraga de Souza (Enfermeira, Mestranda em Ciências Médicas,
Supervisora do VIVAVOZ).
Pollianna Sangalli Pierozan (Farmacêutica Bioquímica, Mestre em Ciências
Médicas, Supervisora do VIVAVOZ)
Rosane Gomez (Farmacêutica, Doutora em Fisiologia).
SESI/RS
Taís de Campos Moreira (Fonoaudióloga, Mestranda em Ciências Médicas,
Supervisora do VIVAVOZ).

AGRADECIMENTOS
Cássio Andrade Machado (Acadêmico de Psicologia, Consultor do VIVAVOZ).
Patrícia Silva da Rosa (Secretária do VIVAVOZ).
Vagner dos Santos (Acadêmico de Terapia Ocupacional, Consultor do VIVAVOZ).

3
F356c Ferigolo, Maristela et al.
Centros de Atendimento da
Dependência Química - 2007-
Maristela Ferigolo, Simone Fernandes,
Denise C.M. Dantas, Helena M.T.
Barros. Porto Alegre: Editora
AAPEFATO. 2007, 152p.
ISBN - 978-85-88360-06-8

1- Drogas - Dependência química.


2- Dependência química - atendimento
I- Fundação Faculdade Federal de
Ciências Médicas de Porto Alegre -
SISP. II - Título.

4
ÍNDICE
APRESENTAÇÃO 7
1 TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA 9
1.1 Objetivos do Tratamento do Dependente de Drogas 11
1.2 As Bases Terapêuticas da Dependência Química 11
1.3 Ambientes de Tratamento 12
1.3.1 Hospitalização 12
1.3.1.1 Hospital-dia 13
1.3.2 Ambulatório 13
1.3.3 Casas de recuperação e Comunidades terapêuticas 14
1.3.4 Consultórios 15
1.3.5 CAPS AD 15
1.4 Programas de Tratamento 19
1.5 Abordagens Terapêuticas 20
1.5.1 Prevenção ao Uso de Drogas no Ambiente de Trabalho 20
1.5.2 Telemedicina 26
1.5.3 Entrevista Motivacional 35
1.5.4 Intervenção Breve 39
1.5.5 Grupos de Auto-ajuda 44
1.5.5.1 Narcóticos Anônimos 45
1.5.6 Psicoterapias 50
1.5.7 Terapia de Grupo 51
1.5.8 Psicoterapia de Apoio 51
1.5.9 Terapia Familiar 51
1.5.10 Redução de Danos 52
1.5.11 Tratamento Farmacológico 52
1.5.11.1 Farmacoterapia Utilizada no Tratamento do Alcoolismo 52
1.5.11.2 Farmacoterapia Utilizada no Tratamento do Tabagismo 57
1.5.11.3 Farmacoterapia Utilizada na Adição à Cocaína 63
1.5.12 Administração Concomitante de Fármacos 67
1.5.13 Prescrições de Medicamentos 76
1.6 Cuidados de Saúde no Uso Abusivo de Drogas 81

5
2 ANÁLISES TOXICOLÓGICAS PARA IDENTIFICAR EXPOSIÇÃO À DROGAS DE 85
ABUSO
3 INSTITUIÇÕES PARA TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA – RIO 96
GRANDE DO SUL
4 INSTITUIÇÕES PARA TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA – SANTA 131
CATARINA
5 INSTITUIÇÕES PARA TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA - PARANÁ 141

6
APRESENTAÇÃO

Desde o ano de 1989 o Serviço de Informações sobre Substâncias


Psicoativas (SISP), vinculado à Disciplina de Farmacologia e ao Curso de Pós-
Graduação em Ciências Médicas - Farmacologia, da Fundação Faculdade Federal
de Ciências Médicas de Porto Alegre (FFFCMPA), se propõe a prestar
atendimento receptivo via telefone à população gaúcha. Nestes anos de
funcionamento prestou informações sobre drogas de uso lícito e ilícito, orientação
a usuários e/ou familiares e encaminhamento a Centros de Tratamento. Durante
este período foram desenvolvidas atividades adicionais, de apoio ao atendimento
personalizado aos usuários do SISP, que envolviam: cursos de treinamento para
prestadores de informações sobre drogas, livretos e folhetos com linguagem
acessível como material de apoio escrito, compilação de centros de tratamento
disponíveis no meio para orientação de usuários de drogas e familiares e
pesquisas bibliográficas ou de campo para as quais havia pouca literatura
brasileira.
Diante da dificuldade verificada por parte dos usuários do serviço em
encontrar locais para auxílio, bem como, as pessoas especializadas no assunto,
justifica-se a atualização e reedição desse catálogo. Procurou-se listar centros de
tratamento encontrados na região Sul incluindo-se os estados do Rio Grande do
Sul, Paraná e Santa Catarina. Ainda, aspectos relevantes do tratamento da
dependência química são descritos, como por exemplo, objetivos do tratamento do
dependente de drogas, as bases terapêuticas da dependência química, ambientes
e programas de tratamento, abordagens terapêuticas e análises toxicológicas para
identificar exposição a drogas de abuso. O objetivo é transformar este catálogo
num instrumento de informação e orientação rápida para profissionais que atuam
na área, usuários de drogas, seus familiares e demais interessados.
As instituições estão apresentadas em ordem alfabética por cidade dentro
de cada Estado. Para o mapeamento das instituições, foi utilizada a metodologia
“bola de neve”, tomando por base os centros já conhecidos e registrados nas
edições anteriores, para as quais se solicitou indicação de outras e assim,

7
sucessivamente. Utilizou-se um questionário formulado pelo próprio serviço, com
base nas principais dúvidas das pessoas que solicitavam informações. Os
seguintes tópicos foram questionados: identificação, características (se fins
lucrativos ou vínculos com outras entidades), perfil do atendimento (para drogas
lícitas, ilícitas e medicamentos), técnicas terapêuticas utilizadas, sexo e faixa
etária atendidas, acomodações e horário de funcionamento da instituição. O
questionário foi enviado pelo correio comum ou eletrônico, preenchido pelo
responsável pela instituição e retornado ao serviço. Em alguns casos foi mantido
contato telefônico. Entretanto, 30% dos centros abordados não retornaram suas
informações, e, portanto seus registros não constam nesse catálogo.
Desta forma, caso você conheça outras instituições que tenham interesse
neste trabalho solicitamos contato com o serviço via e-mail:
vivavoz@fffcmpa.edu.br ou envio de ficha em anexo, conforme centros de
tratamento ou grupos de auto-ajuda.

8
1 O TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA1

O abuso de drogas é altamente prevalente entre os indivíduos da


sociedade moderna e reconhecidamente se acompanha de problemas sociais,
psicológicos e físicos, a curto, médio e longo prazo. O papel dos médicos
generalistas é fundamental para a prevenção da dependência, para o tratamento
precoce dos pacientes que já apresentam problemas relacionados ao uso de
drogas e no diagnóstico e terapia dos dependentes de álcool, tabaco ou de outras
drogas lícitas e ilícitas. Cada vez mais freqüentemente a literatura aponta a
eficácia de médicos não especialistas na área de saúde mental no
reconhecimento de dependências, no processo de motivação para início do
tratamento e no tratamento propriamente dito. Este capítulo foi escrito para dar
apoio aos profissionais com este objetivo de atuação. A efetividade do tratamento
pode incrementar quando os profissionais estão familiarizados com a farmacologia
das drogas abusadas, a subcultura da dependência e os programas de tratamento
disponíveis no meio.
Desde o início das consultas com pacientes que abusam drogas, deve-se
estabelecer uma relação empática e motivadora para o diagnóstico e terapia do
paciente, deixando claro que nenhuma droga pode ser utilizada no ambiente de
tratamento. Os médicos têm responsabilidade de educar os pacientes sobre
alcoolismo e outras dependências e, desta forma, participa da prevenção
(primária, secundária e terciária) do abuso de drogas. Devem apresentar ao
paciente informação a respeito das conseqüências negativas sobre a saúde da
droga em uso. Também cabe ao médico enfatizar a responsabilidade de cada
paciente sobre o seu uso de drogas e alertar sobre auto-eficácia. A relação com o
paciente deve ser de apoio, positiva, de aceitação das características crônicas da
dependência química. Cabe ao médico, independente de sua especialidade, o
diagnóstico precoce de abuso e dependência de drogas. Para isto, já na
anamnese deve-se perguntar claramente se o paciente usa os psicotrópicos mais

1
Helena Maria Tannhauser Barros
Rosane Gomez

9
utilizados pelos brasileiros (álcool, tabaco, anorexígenos, benzodiazepínicos,
solventes, maconha, cocaína); qual dos produtos prefere; com que freqüência
utiliza; em que quantidade e em que circunstâncias faz uso. Quando é feito o
diagnóstico de uso problemático de drogas ou de dependência, este deve ser
comunicado ao paciente, apesar da presença de negação e minimização do
problema. Neste momento já se inicia o processo terapêutico: o médico
recomenda uma ação de forma clara e personalizada. No momento em que há
motivação para mudança de atitudes é planejada a ação terapêutica, a família
deve ser envolvida para dar o suporte e é iniciada a relação com recursos de
outros serviços de tratamento.
Assim, a partir desse ponto podem ser formulados os objetivos claros do
tratamento, conhecendo o sucesso do paciente com tentativas anteriores de
abstinência. As estratégias de tratamento devem ser planejadas. Quando o
quadro é inicial, o médico pode iniciar o processo de tratamento sem referendar o
paciente a especialistas, utilizando técnicas de intervenção breve, no próprio
consultório. O tratamento pode envolver psicoterapias e/ou farmacoterapia. A fase
inicial do tratamento visa detoxificação e recomendação de abstinência como um
objetivo de recuperação em longo prazo. Pode ser necessário o manejo de
problemas clínicos. Em outras circunstâncias, quando houver dependência severa
ou problemas psiquiátricos associados o paciente precisará ser encaminhado para
tratamento especializado. Os melhores índices de recuperação ocorrem quando o
médico participa diretamente do encaminhamento, através de auxílio na marcação
de consultas em centros específicos ou com profissionais com os quais mantenha
contato ou apresenta o paciente a membros dos Alcoólicos Anônimos ou dos
Narcóticos Anônimos. Neste instante também é feito o envolvimento de membros
da família no processo do tratamento.
Por fim, o acompanhamento do paciente servirá para apoiar o paciente no
tratamento, reconhecendo que recaídas são freqüentes e que o processo
terapêutico deve levar em conta a necessidade de evitá-las, de reconhecê-las e
reiniciar o processo terapêutico quando ocorrerem.

10
1.1 Objetivos do Tratamento do Dependente de Drogas
As intervenções quanto ao abuso de drogas iniciam com diagnóstico e
avaliação do paciente. Reconhece-se que as desordens relacionadas a
substâncias químicas são crônicas, com exacerbações e remissões, e seguem um
curso progressivo em anos. A manifestação principal é a perda do controle sobre o
uso de álcool, tabaco ou outras drogas, com resultados clínicos, familiares ou
sociais adversos. As avaliações de efetividade comprovam que esta desordem
responde aos tratamentos para dependência, com resultados alentadores em
longo prazo.
A desintoxicação é uma fase essencial para aceitação das demais fases de
intervenção terapêutica. Em um grande número de pacientes há uma evolução
benigna da síndrome de abstinência, quando apoio comportamental e
monitorização da abstinência são suficientes. As terapias farmacológicas podem
ser usadas nos casos mais graves, para aumentar aderência ao tratamento e para
evitar complicações da síndrome de abstinência. A maioria dos programas de
tratamento é baseada na abstinência, utilizam técnicas cognitivo-comportamentais
e são efetivos para induzir e manter abstinência às drogas. Estes programas
atingem índices de abstinência de 60% em um ano que podem ser aumentados
para 80% com participação ativa, semanal, em programas dos 12 passos ou sob
cuidados continuados.

1.2 As Bases Terapêuticas da Dependência Química


A forma de tratamento proposta para um paciente dependente de drogas
deve ser individualizada, levando em conta características e expectativas do
paciente, grau de doença e comprometimento do paciente. Drogas diferentes
podem necessitar de ações psicoterápicas ou farmacológicas diversas.
As formas de psicoterapia disponíveis parecem muito diversificadas porque
são classificadas segundo o ambiente (ex.: lugar onde o paciente será tratado), a
modalidade terapêutica (ex.: psicanálise, cognitivo - comportamental) e pela
técnica empregada (ex.: psicoterapia individual, terapia ocupacional). Os

11
programas mais eficazes associam técnicas terapêuticas e modelos diferentes a
locais de tratamentos diversificados.
Para aumentar a eficiência deve-se individualizar o tratamento e aceitar um
processo de flexibilização. Existem critérios de indicações, baseando o tratamento
em ambiente hospitalar ou ambulatorial e a duração do tratamento: I- ambulatório,
II- ambulatório intensivo ou internação parcial, III- internação com monitorização
médica intensiva, IV- internação com gerenciamento médico intensivo. Os critérios
utilizados para fazer estas indicações levam em conta risco de síndrome de
abstinência complicada, condições e complicações biomédicas, condições e
complicações comportamentais e emocionais, resistência ou aceitação do
tratamento, risco de recaída e ambiente pessoal propício para recuperação. Como
exemplos, podemos dizer que um paciente precisa ser hospitalizado para fazer
desintoxicação caso se estime que fará manifestações graves de abstinência,
deverá ser indicado para hospital-dia se há risco de não adesão, por situações de
risco no ambiente residencial ou de trabalho, poderá receber tratamento
ambulatorial se puder trabalhar e sem risco para a adesão adequada ao
tratamento. Dentro destes critérios, se pode esperar que o paciente evolua de
forma a necessitar de níveis menos intensivos de tratamento, na medida que o
tratamento prossegue, justificando a flexibilização.

1.3 Ambientes de Tratamentos


O enquadre terapêutico se dá a partir da composição entre equipe
profissional, ambiente de tratamento e tipo de tratamento. Os locais de
tratamentos disponíveis são muito variados e levam em conta o número de horas
diárias de tratamento e a restrição à circulação no meio externo.

1.3.1 Hospitalização - ocorre em local diferenciado da ala psiquiátrica,


dentro de um hospital geral ou clínica, podendo dar suporte aos pacientes que
apresentam comorbidade com outras patologias psiquiátricas, riscos de suicídio,
problemas clínicos agudos, convulsões ou delírio. Pode ser indicado para
pacientes que necessitam de ambientes com supervisão constante para atingirem

12
a abstinência, com pouco apoio social, que sofrem pressão para não
suspenderem o uso da droga, que não possuem seguro saúde ou meios de
transporte para chegar ao local de tratamento, ou ainda, que demonstre forte
preferência pela hospitalização. Oferece o acompanhamento por terapeutas e
profissionais da saúde por um período de 21 a 28 dias. Devido aos custos
elevados muitas vezes precisa ser substituído por tratamentos ambulatoriais. É
também visto como um espaço para motivação do paciente com problemas
relacionados ao uso de drogas. O departamento que trata desse tipo de problema
costuma ser chamado de enfermaria de desintoxicação, a internação e
permanência nesses locais são voluntárias e acompanham o período de
abstinência.

1.3.1.1 Hospital-dia - oferece o mesmo programa de tratamento que a


hospitalização, mas é menos restritivo já que os pacientes vivem em suas
residências. As abordagens utilizadas podem ser intensiva, que incluem
freqüência diária e integral; intermediária, com algumas vezes na semana e
integral ou parcial ou quase ambulatorial, com visitas semanais e durante meio
período. Aplica-se aos dependentes que tem a capacidade de se manter
abstinentes por períodos curtos de tempo. Pode ser indicado para pacientes com
história de desistência do tratamento ambulatorial ou de recaída imediata após a
hospitalização, com ambivalência quanto ao tratamento ou programas de
mudanças. O hospital-dia oferece programas de 8 horas/dia, 5 dias da semana e
pode durar semanas ou meses. Nesse caso, é preciso que o paciente tenha um
bom apoio social/familiar.

1.3.2 Ambulatório - o tratamento ambulatorial é mais indicado para


aqueles indivíduos que descrevem tentativas prévias bem-sucedidas de
abstinência, por conta própria ou histórias de sucesso com este método, que
tenham dificuldades de recursos para tratamentos intensivos ou dificuldade para
serem dispensados do trabalho por períodos mais longos. Funciona com uma
equipe multidisciplinar composta por médicos, psicólogos, assistentes sociais,

13
enfermeiros, terapeutas ocupacionais e educadores, todos capacitados para
diagnóstico e tratamento do dependente químico. O bom apoio social e a
preferência pessoal por esse tipo de tratamento devem ser levados em conta. O
tratamento ambulatorial intensivo é um programa de 20 horas por semana,
durante o dia ou à noite e tende a durar 4 a 8 semanas. Aplica-se a indivíduos que
conseguem ficar abstinentes por períodos mais longos de tempo e não necessitam
ser removidos do seu ambiente residencial, do estudo ou do trabalho, mas
necessitam de estruturação e apoio. O tratamento ambulatorial menos
intensivo pode ser utilizado para pacientes com dependências menos severas,
tanto em programas como em consultórios particulares. Presta-se para pacientes
com complicações mínimas relacionadas à dependência, que possuem suporte
emocional e social, e são capazes de se manter abstinentes em ambientes pouco
restritivos. São necessárias 4 h/semana por 2 a 4 meses, podendo ser reduzidas a
1h/semana para se manter períodos mais longos de acompanhamento. Também
podem ser utilizados para acompanhamento de pacientes após os programas
mais intensivos.

1.3.3 Casas de recuperação ou Comunidades terapêuticas - envolvem


um local para habitação em uma comunidade com outros dependentes em um
ambiente monitorado. Esta vivência de habitação na comunidade, envolvendo-se
com outros indivíduos permite que o dependente aprenda a viver enquanto
abstêmio. Está indicado para pacientes com história de recaída após a
hospitalização ou carência de apoio social. Se combinado com hospital-dia ou
programas ambulatoriais noturnos, podem substituir ambientes de hospitalização.
De fato, neste caso, há bastante interdependência entre os pacientes da
comunidade, inclusive em programas dos 12 passos. As comunidades
terapêuticas oferecem um balanço entre reclusão objetiva e suporte afetivo, com o
intuito de diminuir as resistências defensivas e iniciar o processo de
aprendizagem. A equipe é composta de ex-dependentes e ao menos um
profissional para auxiliar nas terapias de grupo, que estimulam aceitação mútua,
confronto de defesas, compartilhamento de inventário de vida, fraquezas e forças

14
individuais, documentação de processos de doenças destrutivas, e oferecem
auxílio para correção e elogios. Se espera uma experiência corretiva emocional
com reconhecimento, pelo dependente, de falta de controle sobre a droga,
aceitação de ajuda continuada e resolução de reconstrução de uma identidade
mais saudável. Os planos terapêuticos devem ser individualizados para cada
paciente, considerando-se as dificuldades e forças do paciente para manter a
abstinência em longo prazo. São alterados os detalhes de vida do dependente,
com estímulo dos bons hábitos de higiene, maneiras, linguagem, atitude e
conduta; no nosso meio, muitos programas valorizam a religiosidade. O ambiente
evita contato com outros indivíduos, com imersão total do paciente no tratamento,
preenchendo o dia com atividades bem estruturadas do ponto de vista
cronológico, não sendo permitidas interferências do mundo externo sobre as
atividades, sendo que, em alguns programas, não são permitidos televisão, jornais
ou revistas.

1.3.4 Consultórios – médicos e outros profissionais da área da saúde,


treinados em psicoterapia de apoio ou breve, podem atender em consultórios os
pacientes com dependências leves a moderadas e sem complicações associadas
importantes. De uma forma geral, estes pacientes devem também freqüentar
reuniões de recuperação que seguem os 12 passos.

1.3.5 CAPS AD – Atenção às Pessoas com Transtornos Decorrentes


do Uso de Substâncias Psicoativas na Rede Pública2

Organização da atenção em saúde mental

Toda a atenção baseia-se nos princípios do SUS (Sistema Único de


Saúde). Acesso universal, público e gratuito às ações e serviços de saúde;
integralidade das ações, cuidando do indivíduo como um todo e não como um
amontoado de partes; eqüidade, como o dever de atender igualmente o direito de
cada um, respeitando suas diferenças; descentralização dos recursos de saúde

2
André Marquardt Rosito

15
garantindo cuidado de boa qualidade o mais próximo dos usuários que dele
necessitam; controle social exercido pelos conselhos municipais, estaduais e
nacional de saúde com representação dos usuários, trabalhadores, prestadores,
organizações da sociedade civil e instituições formadoras. Para alcançar esses
princípios propõem-se a organização de uma rede de atenção às pessoas que
sofrem com transtornos mentais e suas famílias, amigos e interessados. Para
constituir essa rede, todos os recursos afetivos (relações pessoais, familiares,
amigos etc.), sanitários (serviços de saúde), sociais (moradia, trabalho, escola,
esporte etc.), econômicos (dinheiro, previdência etc.), culturais, religiosos e de
lazer estão convocados para potencializar as equipes de saúde nos esforços de
cuidado e reabilitação psicossocial.

As redes possuem vários centros, muito complexas e resistentes. O


fundamental é que não se perca a dimensão de que o eixo organizador dessas
redes são as pessoas, sua existência e seu sofrimento. Criados no intuito de
assumir um papel estratégico na articulação e no tecimento dessas redes, surgem
os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Estes têm papel tanto de cumprir
funções na assistência direta e na regulação da rede de serviços de saúde,
trabalhando em conjunto com as equipes de Saúde da Família e Agentes
Comunitários de Saúde, quanto na promoção da vida comunitária e da autonomia
dos usuários, articulando os recursos existentes em outras redes: sócio-sanitárias,
jurídicas, cooperativas de trabalho, escolas, empresas, etc.
A criação dos CAPS fez parte de um intenso movimento social, inicialmente
de trabalhadores da saúde mental, que buscavam a melhoria da assistência no
Brasil e denunciavam a situação precária dos hospitais psiquiátricos, que ainda
eram o único recurso destinado aos usuários portadores de transtornos mentais.
Nesse contexto os serviços de saúde mental surgem em vários municípios do país
e vão se consolidar como dispositivos eficazes na diminuição de internações e na
mudança do modelo assistencial.
Considerando os serviços de saúde, a rede de saúde mental pode ser
constituída por vários dispositivos assistenciais que possibilitem a atenção
psicossocial aos pacientes com transtornos mentais, segundo critérios

16
populacionais e demandas dos municípios. Esta rede pode contar com ações de
saúde mental na atenção básica, CAPS, serviços residenciais terapêuticos (SRT),
leitos em hospitais gerais, ambulatórios, bem como os CAPS AD e os Serviços
Hospitalares de Referência para Álcool e outras Drogas (SHRad). Ela deve
funcionar de forma articulada, tendo os CAPS como serviços estratégicos na
organização de sua porta de entrada e de sua regulação.

Organização da atenção às pessoas com transtornos decorrentes do uso de SPA


Os CAPS AD são serviços para municípios com população acima de
100.000 habitantes, especializados em saúde mental que atendem pessoas com
problemas decorrentes do uso ou abuso de álcool e outras drogas em diferentes
níveis de cuidado: intensivo (diariamente), semi-intensivo (de 2 a 3 vezes por
semana) e não-intensivo (até 3 vezes por mês). São serviços ambulatoriais
territorializados, tendo como princípio a reinserção social. Realizam ações de
assistência (medicação, terapias, oficinas terapêuticas, atenção familiar), de
prevenção e capacitação de profissionais para lidar com os dependentes. Tendo
ainda a função de organizar a rede mais ampla de atenção às pessoas com
problemas decorrentes do uso ou abuso de álcool e outras drogas.
A política de atenção a álcool e outras drogas prevê que nessa rede
insiram-se leitos para internação em hospitais gerais (para desintoxicação e outros
tratamentos), os chamados Serviços Hospitalares de Referência para Álcool e
outras Drogas (SHRad) para municípios acima de 200.000 habitantes. Os
principais objetivos dos SHRad serão o atendimento de casos de
urgência/emergência relacionados a álcool e outras drogas (Síndrome de
Abstinência Alcoólica, overdose, etc) e a redução de internações de alcoolistas e
dependentes de outras drogas em hospitais psiquiátricos. Estes serviços devem
trabalhar com a lógica da redução de danos como eixo central ao atendimento aos
usuários/dependentes de álcool e outras drogas. Ou seja, o tratamento deve estar
pautado na realidade de cada caso, o que não quer dizer abstinência para todos
os casos.

17
Os CAPS AD possuem essa linha teórica norteadora da redução de danos
e executam um trabalho independente do Ministério da Saúde (MS), não sendo
imposto nenhum método de funcionamento, e sim, de descentralização, de
respeito à realidade local. Existe a perspectiva de estabelecer protocolos de
avaliação, pensando-se em criar uma política metodológica norteadora mais
específica para todos. Já existem no país diversos CAPS AD, com horário de
funcionamento das 8 às 18h, de segunda a sexta-feira, podendo ter um terceiro
período, funcionando até às 21h. Até o final de 2006, existiam no país 138 CAPS
AD já credenciados como tal no MS, e diversos outros ainda em fase de
estruturação. As informações sobre os CAPS AD, CAPS e CAPS i (infância e
adolescência) como localidade, endereço, telefone, etc. podem ser obtidas no
VIVAVOZ (0800 510 0015) e também encontram-se no site:
http://www.inverso.org.br/index.php/content/view/7.html?tipo[]=CAPS&tipo[
%5
O número de serviços aumentou em 2 vezes e meia entre 2003 e 2006 e,
embora a maioria deles ainda se concentre nas regiões Sul e Sudeste, é evidente
o impacto, no acesso ao tratamento, da expansão de serviços em estados onde a
assistência extra-hospitalar em saúde mental era praticamente inexistente,
especialmente nas regiões Nordeste e Centro-Oeste. A busca por um modelo
ideal de atenção a saúde é um processo em constante evolução, que como
qualquer processo sofre as influências dos diversos aspectos presentes na rede
em que está inserido. O modelo apresentado é o que no presente momento retrata
toda a evolução e influências condensadas, sendo visto como um modelo de
ponta em todo o mundo.

REFERÊNCIAS

1. Lei no 8080 de 19 de setembro de 1990 – “A lei de criação do SUS”


2. Saúde Mental no SUS: os centros de atenção psicossocial / Ministério
da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas
Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2004.

18
3. Site onde se encontra a relação dos CAPS já credenciados junto ao
Ministério da Saúde http://www.inverso.org.br/index.php7.html=CAPS&tipo[%5.
4. Figlie, Neliana Buzi; Bordin, Selma; Laranjeira, Ronaldo.
Aconselhamento em dependência química. São Paulo: Roca, 2004.
5. Ferigolo, Maristela; Rhoden, Cláudia R.; Gómez, Rosane; Barros,
Helena M.T. Centros de Atendimento da Dependência Química. 2° edição. Editora
Brasul: Porto Alegre, 2002.

1.4 Programas de Tratamento


Os objetivos destes programas são os de educar os pacientes para
compreenderem a severidade e conseqüências da sua dependência, conscientizá-
los dos mecanismos de defesa mentais, passarem a reconhecer suas
dependências, obterem melhor estado emocional e desenvolver estratégias para
prevenir recaídas. Os tratamentos contemporâneos podem envolver modelos
médicos, psicológicos, psicossociais e espirituais. Além disso, necessitam de
equipes multidisciplinares e visam recuperação física, emocional, social e
espiritual. O início do tratamento ocorre quando há uma crise que força uma
alteração do estado de auto-administração da droga. A crise pode se dever a
percepção do dependente da sua falta de controle e grau de deterioração ou ser
desencadeada por outras pessoas que convencem o dependente a procurar
tratamento.
A abordagem por equipe multidisciplinar visa oferecer o trabalho de
vários profissionais para a recuperação física, emocional, social e espiritual, sob a
forma de hospitalização, hospital-dia, ambulatório, entre outros locais. O
tratamento médico é importante no início para avaliar as conseqüências clínicas
da dependência e acompanhar as manifestações de abstinência. O tratamento
psicológico visará mudar ou influenciar atitudes e comportamentos de pacientes,
para aumentar a motivação de abstinência e diminuir mecanismos de defesa
(negação, racionalização e projeção da culpa). A estabilização e reestruturação
social são importantes e podem envolver alteração de local de moradia ou de
trabalho. A recuperação espiritual avalia os pontos a serem melhorados (defeitos)

19
e necessidades do dependente. Na equipe multidisciplinar a coordenação e
supervisão são as principais atividades do consultor psiquiátrico. Essas atividades
são úteis para se evitar manipulação patológica pelo paciente e contra -
transferência pelos profissionais como também permitir a análise do
comportamento dos profissionais pela equipe. Com isto, se auxilia a canalizar a
energia dos profissionais para uma interação harmoniosa que favorece o
tratamento dos pacientes.

1.5 Abordagens Terapêuticas


As técnicas de tratamentos para dependências só atingiram sofisticação e
graus de eficácia mais elevados nas últimas décadas. Deram origem a programas
de reabilitação hospitalares ou em ambientes tipo residenciais, apoiadas por casas
de passagem, ambulatórios e grupos de psicoterapia e de auto-ajuda. A terapia
familiar é importante em muitos programas. As técnicas terapêuticas mais
utilizadas se baseiam na proposta de que as dependências são doenças
biogenéticas e psicossociais que necessitam de abstinência completa e
amadurecimento pessoal, sustentados na recuperação e que pode ser auxiliada
por programas que valorizam os cuidados psicológicos, sociais e espirituais.
Algumas delas são:

1.5.1 Prevenção ao Uso de Drogas no Ambiente de Trabalho - hoje é


cada vez mais necessário o reconhecimento de que funcionários de uma empresa
têm problemas com o uso de drogas, portanto a implementação de programas que
ajudem nesse sentido é algo de extrema importância.

“Como Trabalhar a Prevenção ao Uso de Drogas no Ambiente


Laboral”
Modelo SESI-RS/UNODC3

3
texto produzido pela equipe do SESI-RS

20
“Diga-me e eu esquecerei, mostre-me e eu lembrarei, envolva-me e eu
compreenderei.”

Este provérbio chinês é a filosofia do Projeto de Prevenção ao Uso de


Drogas no Trabalho e na Família desenvolvido pelo SESI-RS.

Em um mundo cada vez mais competitivo, a saúde e a satisfação dos


empregados vêm adquirindo maior peso na escala de prioridades das empresas e
escolas, em função da percepção de que a produtividade está intimamente ligada
à qualidade de vida das pessoas.

O ritmo de vida, as exigências profissionais, os novos arranjos quanto a


educação, ao cuidado com os filhos, as separações conjugais, completam um
quadro em que se reduz o papel tradicional da família, de suporte às
necessidades de seus membros, sendo estes, fortes geradores de estresse,
podendo abrir caminhos para o consumo do álcool e drogas. Por outro lado, a
utilização de drogas ilícitas, o uso indevido de medicamentos psicoativos e o
consumo do álcool também influenciam na estrutura familiar, gerando um círculo
vicioso que dificulta ainda mais os relacionamentos sociais, familiares e de
trabalho. Essas dificuldades repercutem diretamente, tanto no desenvolvimento
profissional dos trabalhadores de agora, quanto nos da próxima geração.

A prevenção aparece, então, como o mais eficaz e oportuno método de


combate ao uso de drogas e ao alcoolismo, enfatizando-se a importância do local
de trabalho e da família para a transformação de hábitos. As primeiras iniciativas
para o enfrentamento desta problemática, que reflete negativamente no
desempenho das empresas, ocorreram ainda na década de 70, com programas de
palestras nas indústrias. A partir delas, os profissionais do SESI-RS procuraram
organismos internacionais em busca de informações e tecnologias para aprimorar
o trabalho. Deste esforço, surgiu a parceria SESI-RS/OIT/OMS/UNODC, nascendo
o Projeto de Prevenção ao Uso de Drogas no Trabalho e na Família, para
enfrentamento desta problemática.

O projeto é voltado não apenas para os dependentes de drogas, mas para


todo o quadro funcional das empresas e escolas. Esse projeto consiste em criar e

21
oferecer às pessoas, oportunidades de integração e lazer em torno de atividades
saudáveis. Os objetivos são atingidos por meio da realização, de forma efetiva, de
um trabalho preventivo com não-usuários e que, ao mesmo tempo, estimule o
trabalho e evite a discriminação das pessoas, que fazem uso do álcool ou
qualquer substância psicoativa. O método, recomendado pelos organismos da
ONU, baseia-se na idéia de que o melhor caminho para a prevenção é a
valorização de hábitos saudáveis e melhoria da qualidade de vida para que,
através da satisfação pessoal, se elimine a procura pelo álcool ou outras drogas
ilícitas.

Substituindo a repressão por oportunidade e estimulando o modelo SESI-


RS/OIT/OMS/UNODC tem sido aplicado em mais de 80 empresas no país, sendo
que, no ano de 2003, empresas do CONE SUL aderiram a metodologia , que vem
surtindo resultados positivos com relação a qualidade de vida do trabalhador e
produtividade das empresas (Empresa Portuária Valparaiso no Chile, ANDE –
Empresa de Distribuição de Energia no Paraguai, Frigorífico SODECAR – na
Argentina e Curtume Branáa no Uruguai).

Além da implantação do Projeto na Empresa atingindo os familiares,


atualmente a equipe de Responsabilidade Social da Empresa está levando o
trabalho à comunidade. Este é um projeto que busca essencialmente a mudança
de hábitos das pessoas em relação ao beber, e a empresa ou escola realiza a sua
parcela de responsabilidade social.

Em termos de pesquisa, buscou-se avaliar os indicadores do uso de


substâncias psicoativas e indicadores de desempenho. Depois de 10 anos de
Implantação do Projeto nas empresas do País e Exterior, as conclusões são de
que, tanto a empresa muda sua cultura adquirindo uma posição preventiva, quanto
as pessoas buscam a melhoria de sua própria qualidade de vida junto a seus
familiares.

Este mesmo projeto sofreu uma adaptação para implantação em Escolas e


Universidades favorecendo a classe estudantil um repensar quanto ao uso de
drogas e sua vida. Os profissionais de Serviço Social do SESI –RS são os autores

22
e consultores deste projeto em todas as organizações. Foi esta equipe que
conquistou o criador desta metodologia Dr. Sverre Fuske, médico norueguês, por
serem profissionais que buscam a essência do ser humano para motivá-lo a
mudanças vivenciais no seu contexto. As Nações Unidas também reconhece este
diferencial do profissional de Serviço Social.

O Projeto de Prevenção apresenta alguns princípios em sua metodologia,


tais como:

• Propriedade local

• Metáfora dos sinais

• Paradoxo da Prevenção

• Novo padrão de mensuração

• Modelo pró-ativo

• Comunicação

• Modelo compreensivo

• Valorização igual

• Metáfora específica da empresa

• Não necessita de especialista

• O ciclo da mudança

• Posições e funções de risco

• Manter o trabalhador na área verde, integrando os novos


trabalhadores

O Projeto é executado por colaboradores da empresa ou escola através de


comitês e equipe de consultores durante 18 e 24 meses. A consultoria, composta
por uma equipe de 30 assistentes sociais do SESI-RS, líderes da empresa e
professores das escolas fundamentais para a abordagem do problema e o

23
incentivo às atividades da área verde que são propostas para a valorização da
vida das pessoas.

O Projeto de Prevenção ao Uso de Drogas no Trabalho e na Família foi


publicado em quatro revistas especiais para sua divulgação e contextualização
nacional e internacional. É muito significativo verificar as características
diferenciadas de cada empresa de acordo com a cultura e País de origem, mas,
seguindo a mesma linha mestra da metodologia. A metodologia a ser seguida
compreende:

• Assinatura de um Termo de Compromisso

• Avaliação ex-ante

• Formação e Capacitação de um Comitê Coordenador

• Estudo do Perfil da Empresa

• Construção de um Projeto de Prevenção – Modelo Próprio

• Construção de uma Política relativa ao Uso de Drogas na


Empresa

• Aprovação do Projeto e da Política de Prevenção pela Direção


da Empresa

• Formação e Capacitação do Comitê Reabilitador ou


Orientador

• Capacitação dos Gestores da Empresa

• Elaboração e Deflagração da Campanha de Prevenção

• Apresentação do Projeto a todos os colaboradores da


Empresa

• Implantação da Política de Prevenção

o Realização das Atividades de Valorização da Vida com


a participação de toda a Empresa, Família e Comunidade

24
• Atendimento do Comitê Reabilitador aos que necessitam

• Avaliação ex-post

• Certificação da Empresa

Após o período de implantação do Projeto de Prevenção na organização,


esta pode concorrer ao Selo Prevenção do SESI-RS que fornece este selo e troféu
para a empresa que continuar o Projeto junto a família e a comunidade. São mais
de 15 empresas gaúchas e estrangeiras, contempladas com este Selo porque
continuaram o trabalho junto a sua comunidade .

O Projeto de Prevenção ao Uso de Drogas no Trabalho e na Família possui


a Certificação ISO 9001-2000 sobre Gestão de Processo. A seguir lista das
empresas e escolas gaúchas que implantaram o Projeto de Prevenção ao Uso de
Drogas no Trabalho e na Familia:

AVIPAL S/A – Avicultura e Agropecuária, American Tool do Brasil ,Andreas


Sthil Motoserras Ltda, Borrachas Vipal S/A ,Braspelco S/A, Brasil Telecon S/A,
Calçados Azaléia S/A, Calçados Bibi Ltda, Calçados Picadily , Calçados Reifer
Ltda , Calçados Reifer Filial, CIERGS/SENAI RS, Companhia Carris Porto-
Alegrense, Centro Tecnológico de Mecânica e Precisão - CETEMP - SENAI São
Leopoldo, Centro Tecnológico do Couro – CT Couro - SENAI – Estãncia Velha,
Cooperativa Agrícola Soledade Ltda – COAGRISOL, COMIL Carrocerias e
Ônibus Ltda, Cooperativa Regional Agrícola LANGUIRÚ, Companhia
Riograndense de Artes Gráficas– CORAG, Cooperativa Tritícola de Getúlio Vargas
Ltda – COTRIGO, Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais – CPRM,
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A – TRENSURB, Empresa de
Correios e Telégrafos / EBCT, Indústria de Termômetros LTDA. – INCOTERM
S/A, MANAH S/A, Marcopolo S/A ,MAXIFORJA S/A Forjaria e Metalúrgica,
Metalúrgica JACKWAL S/A, Prenda S/A, RANDON S/A, Rio Grande Energia -
RGE, Serviço Municipal de Água e Esgoto – SEMAE, Serviço Social da Indústria
– SESI -RS, STEMAC S/A ,TODESCHINI S/A, TRAMONTINA S/A
CUTELARIA,VOTORAN, Weatherford Ind. e Com. LTDA., SINDUSCON Santa
Rosa, Escola Estadual de Ensino Fundamental Dr. Daniel Hillebrand, MUNDIAL

25
S/A ,STEMAC Rio de Janeiro, STEMAC SÃO PAULO, Curtume AIMORÉ, Escola
Estadual de 2º Grau São João Batista, METASA, Carlos Becker Metalúrgica
Industrial Ltda.

A empresa que desejar obter esta consultoria poderá contatar pelos fones:
+ 55 51 3347 8527, 3347 8524, 3347 8847 ou por e-mail: dhumano@sesirs.org.br
ou visitar o site: www.sesirs.org.br

1.5.2 Telemedicina4 - O desenvolvimento da informática e das


telecomunicações favoreceu o acesso a uma quantidade cada vez maior de
pessoas a serviços de saúde a distância, viabilizando assim uma nova forma de
assistência, a telemedicina.
O termo “telemedicina” é definido como o uso de informações eletrônicas e
tecnologias da comunicação com o objetivo de promover condições para médicos,
enfermeiros e outros profissionais da saúde enviar e receber informações sobre
diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças, quando a distância separa os
participantes. Engloba uma ampla variedade de recursos tecnológicos, desde o
telefone até equipamentos de alta tecnologia, como o vídeo, o fax, os
computadores conectados a satélites e a fibra óptica (1; 14; 25). A tecnologia
utilizada na telemedicina pode ser categorizada em três principais tipos: imagem,
dados e áudio. A transferência de imagens e dados é realizada através de
recursos como a videoconferência, que permite a transmissão de imagens
médicas por meio de câmeras de vídeo e um software especial de comunicação.
Os serviços mais básicos utilizam somente áudio, possibilitando a troca de
informações clínicas entre profissionais da saúde e pacientes, através da infra-
estrutura tradicional da telefonia (33).
Os serviços em telemedicina são prestados por dois campos distintos: a
tele-educação e a tele-consulta. A tele-educação tem se tornado uma infra-
estrutura efetiva e eficiente para o treinamento continuado de profissionais da área
da saúde por meio de serviços on-line, vídeo-conferência, entre outros (33). Já a
4
Taís de Campos Moreira
Cláudia Galvão Mazoni

26
tele-consulta é uma forma de trocar informações clínicas através da comunicação
entre médicos, médicos e outros profissionais, e profissionais da saúde e
pacientes. As consultas podem ser realizadas via telefone, e-mail e vídeo-
conferência, sendo o telefone a forma mais utilizada desde o início do século XX
(33; 31).

Em virtude da grande demanda de pacientes em serviços de atenção


básica a saúde o telefone foi introduzido como uma alternativa para potencializar a
efetividade das intervenções clínicas e a qualidade do atendimento aos pacientes
(12). As linhas telefônicas viabilizam uma variedade de serviços à distância, tais
como: lembrar pacientes sobre suas consultas, aumentar a adesão a programas
de tratamento da dependência química e outras patologias, aplicar questionários
de saúde, educar sobre doenças, avaliar o uso de drogas de abuso, monitorar
problemas de saúde, oferecer aconselhamento médico, diminuir o uso de serviços
de emergência e modificar comportamentos como, por exemplo, o de parar de
fumar (12; 1; 5).

Serviços Telefônicos
Os serviços telefônicos para assistência em saúde são apresentados de
duas formas: aconselhamento telefônico reativo e aconselhamento telefônico
proativo. O aconselhamento reativo tem como característica a disponibilizacão de
linhas telefônicas para atendimento da população procura para o serviço para
obter informações e aconselhamento, todavia, campanhas de divulgação na mídia
são necessárias para alcançar a população desejada (19). Esse aconselhamento
pode ser personalizado ou através da comunicação do cliente com um sistema
informatizado (12; 3). Devido à dificuldade de avaliação de linhas telefônicas
reativas poucas pesquisas têm sido conduzidas. Os resultados de alguns estudos
bem desenhados são otimistas demonstrando que esse tipo de aconselhamento
pode ser um importante método a ser utilizado em intervenções de saúde pública
com vantagens custo/benefício (19).
No aconselhamento telefônico proativo as ligações para são iniciadas pelo
consultor. Quando comparada com aconselhamento reativo os custos são mais

27
altos, pois incluem um tempo maior de treinamento dos consultores além do valor
a ser pago pelas ligações. Entretanto, o cliente recebe as ligações de apoio em
sua própria casa, podendo planejar estratégias de mudança de comportamento
conforme sua necessidade (19; 3).
Diversas áreas da saúde tem utilizado essas intervenções por telefone. Na
área pediátrica orientações em atenção básica à saúde são praticadas através de
call center, apresentando resultados satisfatórios. O aconselhamento em caso de
febre, dor de ouvido e outros sintomas são realizados através do telefone por
enfermeiras (4). Na cardiologia, pacientes com falência cardíaca e alto risco de
hospitalização ou morte também podem ser monitorados e orientados por telefone
a fim de manter uma terapia efetiva e/ou detectar piora no estado de saúde (7).

Na psiquiatria, o telefone tem sido usado para realizar avaliações


comportamentais e tratamentos. Pacientes com agorafobia e depressão maior
foram tratados com terapia cognitivo-comportamental por telefone e após doze
sessões relataram significante diminuição nos sintomas de ansiedade e depressão
(21). A psicoterapia cognitivo-comportamental, por telefone, melhorou
significativamente os resultados clínicos e a satisfação dos pacientes que
iniciaram tratamento com antidepressivo (29). A literatura demonstrou consenso
em relação a aplicação de instrumentos de avaliação por meio da via telefônica
(27). A aplicação de testes neurocognitivos facilitam a avaliação de déficit
neuropsicológico bem como, servem para monitorar mudanças na função
neurocognitiva em resposta a progressão da terapia ou da doença (32; 9).

Pesquisas na prevenção da dependência química referem o uso de


serviços telefônicos para informações sobre drogas de abuso. Esses serviços têm
vários objetivos, entre eles: oferecer orientação e apoio aos usuários de drogas
em momentos de crises, servir como fonte de captação de informações para
auxiliar no planejamento de ações de saúde (11, 22, 23), realizar pesquisas
epidemiológicas e de apoio social para usuários de drogas (18), aplicar protocolos
de comunicação médico-paciente via telefone, aumentando assim a aceitação a
monitorização dos pacientes e, conseqüentemente, a adesão ao tratamento (16).
Estudo recente comparando dependentes de álcool e cocaína que recebiam

28
tratamento continuado através do telefone e terapia de grupo, demonstrou que o
grupo de pacientes que receberam o tratamento continuado por telefone tinha a
taxa mais alta de abstinência após seguimento de 24 meses (20). O apoio dado
durante as conversas telefônicas aumenta a chance de manutenção da
abstinência e proporciona melhora nas relações interpessoais e familiares de
dependentes químicos, sendo semelhante ao contato pessoal com a equipe de
tratamento (14, 6).
Os serviços telefônicos podem também servir para promover a auto-
regulação (auto-suficiência, auto-eficácia, autogerenciamento, solução de
problemas) entre pais de adolescentes, como forma de prevenção ao uso indevido
de drogas (28). Outra alternativa de trabalho para os serviços telefônicos
relaciona-se à aplicação de escalas diagnósticas para detectar o uso de drogas
em adolescentes e em adultos (34). Estas entrevistas podem inclusive ajudar em
estimativas da quantidade de droga consumida (30) e do uso de drogas em
situações de risco, como dirigir automóveis (13).

No Brasil, serviços telefônicos têm sido utilizados para fornecer


informações sobre saúde. Dentre eles, destacam-se:

a) Centro de Informação Toxicológica do Rio Grande do Sul (CIT/RS): é


um Departamento da Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde
vinculada a Secretaria da Saúde do Governo do Estado do Rio Grande do Sul que
presta assessoria e orientação frente a acidentes toxicológicos, 24 horas por dia.
b) Serviço de Informações sobre Substâncias Psicoativas (SISP):
vinculado à Disciplina de Farmacologia e ao Curso de Pós-Graduação em
Ciências Médicas – Farmacologia, da Fundação Faculdade Federal de Ciências
Médicas de Porto Alegre-FFFCMPA, desenvolve suas atividades com a proposta
de prestar apoio e informações via telefone sobre drogas lícitas e ilícitas e sobre o
uso indevido dessas substâncias, orientação a usuários e familiares, e
encaminhamento a Centros de Tratamento no Estado do Rio Grande do Sul (2;
11).
c) VIVAVOZ: Serviço Nacional de Orientações e Informações sobre o Uso
Indevido de Drogas. O serviço foi concebido pela Secretaria Nacional Antidrogas -

29
SENAD em conjunto com a FFFCMPA, o SEBRAE/RS e o SESI/RS. O VIVAVOZ
é um serviço telefônico, gratuito e anônimo, tipo “Call Center” (central telefônica)
aberto à população em geral, a nível nacional, especializado em prestar
informações e orientações sobre drogas em linguagem adequada e desprovida de
preconceitos, bem como orientar os usuários e/ou familiares quanto às possíveis
formas de prevenção e tratamento. Além disso, realiza intervenção breve
motivacional para usuários de drogas e informa sobre locais de tratamento,
conforme a conveniência do indivíduo que procura atendimento.
A base teórica utilizada pelo VIVAVOZ está enfocada nos princípios da
entrevista motivacional. O consultor busca estabelecer uma relação empática e
colaborativa com o usuário do serviço a fim de aumentar sua motivação para
mudança do seu comportamento-problema. Também são utilizadas técnicas da
terapia cognitivo-comportamental e prevenção da recaída. Os consultores,
acadêmicos da área da saúde e educação (30), são treinados e supervisionados
por alunos de mestrado (4) e doutorado (2) na aplicação das técnicas. São
utilizados instrumentos de avaliação e feedback, os quais são referências para o
treinamento continuado da equipe. As estratégias de intervenções realizadas pelo
VIVAVOZ incluem aconselhamento personalizado (tanto para os que usam
alguma substância quanto para aqueles que ligam com fins de informações) e
material psicoeducativo (utilizado para complementar resposta verbal, educar a
população em geral sobre a problemática das drogas e/ou auxiliar os usuários a
se movimentarem em direção a mudança de comportamento relacionada ao
consumo de substâncias psicoativas). O VIVAVOZ presta atendimento a todos os
usuários de drogas, amigos ou familiares de usuários, estudantes, profissionais,
leigos, enfim a toda população brasileira interessada em alguma informação sobre
o uso indevido de drogas. O Call Center é constituído por 10 estações de
atendimento e funciona no horário compreendido entre as 8:00horas – 20:00horas,
de segunda a sexta-feira.
d) Disque Pare de Fumar INCA: este serviço foi desenvolvido em parceria
com o Departamento da Ouvidoria Geral do Ministério da Saúde e o INCA. Seu
objetivo é dar suporte ao Programa de Controle do Tabagismo, apoiando os

30
fumantes que telefonam para deixar de fumar, através de uma abordagem
cognitiva comportamental breve (17).
e) Sistema Nacional de Informação sobre Agentes Teratogênicos (SIAT): foi
implantado no Serviço de Genética Médica do Hospital de Clínicas de Porto
Alegre, vinculado ao Departamento de Genética da UFRGS e ao Estudo
Colaborativo Latino-Americano de Malformações Congênitas (ECLAMC). O SIAT
é um serviço telefônico gratuito que fornece informação sobre riscos reprodutivos
relacionados à exposição de mulheres grávidas a agentes químicos, físicos e
biológicos(26).
f) Centro de Informações sobre Medicamentos do Rio Grande do Sul (CIM-
RS): sediado na Faculdade de Farmácia da UFRGS e é estruturado com base em
um convênio desta com o Conselho Regional de Farmácia do Rio Grande do Sul
(CRF-RS). O principal objetivo do CIM-RS é assessorar, de forma imparcial,
farmacêuticos, médicos, enfermeiros, odontólogos e veterinários em assuntos
relacionados a medicamentos, colaborando para seu uso seguro e racional (8).

Aspectos Éticos
Após a Declaração de Tel Aviv sobre responsabilidades e normas éticas na
utilização da Telemedicina, Israel, outubro, 1999, o Brasil definiu suas próprias leis
em relação à prestação de serviço através da Telemedicina. O Conselho Federal
de Medicina nas suas atribuições definiu e objetivou esses serviços no país; CFM
n° 36/2002; Resolução CFM n°1.643/2002 (24). Os serviços telefônicos devem
facilitar a relação individual médico-paciente sendo uma oportunidade a mais para
a comunicação, utilizando um acesso fácil para ambas as partes. Quando é
utilizado esse tipo de atendimento deve-se levar em conta a qualidade, o acesso e
custo além de assegurar-se de que a equipe encarregada do procedimento seja
de um nível de qualidade suficientemente alto, que funcione de forma adequada e
que cumpra com as normas recomendadas. Deve-se dispor de sistemas de
suporte em casos de emergência, utilizar controles de qualidade e procedimentos
de avaliação para vigiar a precisão e a qualidade da informação coletada e
transmitida. Quando pessoas que, não são médicas participam de atendimentos

31
telefônicos de saúde, por exemplo, na recepção ou transmissão de dados,
vigilância ou qualquer outro propósito, o médico deve assegurar-se que a
formação e a competência destes profissionais de seja adequada, a fim de
garantir uma utilização apropriada e ética do serviço.As informações sobre os
pacientes só podem ser transmitidas aos médicos ou a outros profissionais de
saúde se isso for permitido pelo paciente através de consentimento esclarecido.
De uma forma geral, serviços telefônicos de manejo de doenças se
mostram viáveis e de baixo custo, para o atendimento de problemas
comportamentais, incluindo de drogas, ou para favorecer a aderência aos
programas de tratamento (22).
Portanto, linhas telefônicas de informações, orientações e aconselhamento
em saúde têm importante papel dentro da telemedicina, pois possibilitam diversas
intervenções as quais facilitam a comunicação do profissional da saúde com o
paciente. Além disso, proporcionam serviços básicos de saúde àqueles que não
tem condições de buscar outras formas de atendimento, diminuindo
conseqüentemente a prevalência de doenças.
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08/2005.
34. Vinson DC, Reidinger C, Wilcosky T. Factors affecting the validity of a
Timeline Follow-Back interview. J Stud Alcohol. 2003 64(5): 733-40.

5
1.5.3 Entrevista Motivacional (EM) - É uma técnica descrita,
originalmente, pelo psicólogo americano Willian Miller, através de seu trabalho
com alcoolistas. Posteriormente, esse método foi mais detalhado por Rollnick e
Miller (1995) com fins de ajudar os clientes na decisão da mudança de

5
Cláudia Galvão Mazoni

35
comportamentos considerados dependentes, tais como tabagismo, abuso de
drogas, jogo patológico, transtornos alimentares e outros comportamentos
compulsivos.
Essa abordagem auxilia as pessoas a reconhecerem e a fazerem algo
sobre seus comportamentos problema, bem como ajudar aquelas que estão
relutantes e ambivalentes em relação a uma mudança de comportamento. É mais
que um conjunto de técnicas para fazer um aconselhamento; é uma maneira de
estar com os clientes para que estes possam despertar em direção a mudança de
comportamento. Para os indivíduos que possuem habilidades e recursos para
realizarem uma mudança duradoura de comportamento, essa abordagem é
suficiente, porém para outros a EM é uma preparação para um tratamento.
A técnica é breve e pode ser realizada em uma única entrevista ou como
um processo terapêutico desenvolvido em 4 ou 5 sessões. Na EM, dois conceitos
são importantes. O primeiro é a ambivalência, experiência de um conflito
psicológico para decidir entre dois caminhos diferentes (2). O segundo é a
prontidão para mudança, baseado no modelo Transteórico de Prochaska e
DiClemente (3). Este modelo foi baseado na premissa de que a mudança
comportamental é um processo e que as pessoas têm diversos níveis de
motivação.
Motivação pode ser definida como a probabilidade de que uma pessoa
entre, continue e adote um processo de mudança específico. Ex: o indivíduo pode
estar motivado para uma forma de tratamento, não de outra; a trabalhar um
problema, mas não outro, etc. A motivação não deve ser encarada como um traço
de personalidade inerente ao caráter da pessoa, mas sim um estado de prontidão
ou vontade de mudar, que pode flutuar de um momento para outro e de uma
situação para outra, isto é, de acordo com esta abordagem a motivação é vista
como uma característica dinâmica ao invés de um aspecto estático de um
indivíduo, podendo ser influenciada por fatores externos. Neste sentido, o
profissional da saúde deve motivar seu cliente, aumentando a probabilidade que
este siga uma linha de ação que gere mudança. A flutuação da motivação do

36
cliente determina os diferentes estágios de mudança pelos quais estes passam
quando muda um comportamento.
Prochaska e DiClemente (1992) descreveram cinco estágios de mudança:
Pré-contemplação, contemplação, preparação, ação e manutenção. Estes,
primeiramente, foram descritos como uma porta giratória, (figura 1).
Posteriormente foi apresentado um modelo em espiral (figura 2) que possibilita
uma ilustração mais fidedigna de como a maioria das pessoas se movimentam
através dos estágios. Este modelo permite ao indivíduo voltar a pré-contemplação
mais de uma vez até chegar ao término do problema (3).

Manutenção Ação

Recaída Contemplação

Pré-contempladores

Figura 1 – Modelo da Porta Giratória dos Estágios de Mudança de


Prochaska e DiClemente (3).

37
Término

Manutenção

Contemplação Preparação Ação


Pré-Contemplação

Pré-Contemplação Contemplação Preparação Ação

Figura 2 – Modelo em Espiral dos Estágios de Mudança de Prochaska e


DiClemente (3).

No estágio da Pré-Contemplação, não há intenção de mudança, o cliente


não considera a necessidade de ajuda, não demonstrando consciência suficiente
de que tem problemas, embora outras pessoas do seu convívio possam estar
cientes disso. Na Contemplação o cliente passa a ter consciência do seu
problema, porém ainda está muito ambivalente em relação à mudança. Por um
lado o cliente quer a mudança, mas por outro, não quer. Seguindo para o estágio
de Preparação, o cliente começa a construir tentativas para mudar seu
comportamento. Neste estágio, geralmente as pessoas são descritas como
prontas para a ação. Quando estas tentativas são colocadas em prática, a pessoa
encontra-se no estágio de Ação, ocorrendo uma implementação de estratégias
para realização da mudança, envolvendo tentativas concretas de modificar
comportamentos, experiências e/ou o meio ambiente, a fim de superar os

38
problemas da dependência. Finalmente, o sucesso da mudança ocorre no estágio
de Manutenção, onde o cliente modifica seu estilo de vida, atingindo abstinência.
Aqui a meta principal é manter os ganhos do tratamento evitando a recaída. Trata-
se de uma fase difícil, já que manter a abstinência é mais difícil do que interromper
o comportamento de uso de uma determinada substância. Estes estágios seguem
uma ordem seqüencial, onde a recaída pode estar presente, obrigando novamente
o dependente a passar várias vezes pelos estágios de mudança, antes de atingir a
manutenção em longo prazo. A recaída não é considerada como um estágio, mas
como um evento que marca o final do estágio de ação ou manutenção (1).
Assim, para os profissionais da saúde que atuam na área da dependência
química é fundamental avaliar a motivação para a mudança do seu cliente, para a
utilização de intervenções adequadas.

REFERÊNCIAS
1. DiClemente CC. Changing Addictive Behaviors: A Process Perspective.
Current Directions in P sychological Science, 2(4): 101-106, 1993.
2. Miller WR, Rollnick S. Entrevista motivacional: preparando as pessoas
para a mudança de comportamentos adictivos. Porto Alegre: Artmed Editora,
2001.
3. Prochaska JO, DiClemente CC, Norcross JC. In search of how people
change. Applications to addictive behaviors. Am Psychol. 1992 Sep;47(9):1102-14.
4. Rollnick S, Miller WR. What is motivational interviewing? Behavioural
and Cognitive Psychotherapy, 1995 23, 325-334.

6
1.5.4 Intervenção Breve - A necessidade de tratar pessoas com
problemas relacionados à dependência química faz com que se criem, cada vez
mais, novas técnicas de tratamento. O acesso a tratamentos para o dependente
químico não é muito fácil. Muitas pessoas não sabem como e onde procurar

6
Simone Fernandes dos Santos

39
atendimento, além disso, o custo para esse tipo de tratamento torna-se alto, uma
vez que a maioria deles tem longa duração. Por isso, uma técnica que seja
facilmente aplicada e de duração breve parece ser bastante útil e indicada para o
tratamento do dependente químico. Esse é exatamente o caso da intervenção
breve, que se caracteriza pelo curto tempo de aplicação, o que diminui os custos
do tratamento, e por ser de fácil treinamento a quem for aplicá-la.
A intervenção breve tem seu referencial teórico fundamentado nas teorias
cognitivas e comportamentais. Num primeiro momento foi proposta, por Sanchez-
Craig em 1972, como uma aproximação psicoterapêutica para indivíduos
dependentes de álcool. Esses autores apontaram para uma redução imediata do
consumo em indivíduos severamente dependentes e um aumento de sua saúde
em relação aqueles não tratados com intervenção breve (11).

As pressuposições teóricas da intervenção breve baseiam-se na idéia de


que um comportamento disfuncional pode ser mudado, que a motivação deve ser
avaliada e adaptada para a ação e que a percepção dos pacientes diz respeito a
sua responsabilidade no equilíbrio do processo de mudança de comportamento a
ser desenvolvido. O objetivo da intervenção breve é poder estabelecer para cada
indivíduo os padrões de consumo (utilizando-se de instrumentos adequados para
tal) e fazer associação com riscos que ele pode estar submetido quando faz uso
de drogas. Além disso, aconselhar sobre alternativas de mudança de
comportamento e ajudar a traçar estratégias adequadas para alcança-las,
reforçando a capacidade do indivíduo de produzir tais mudanças (11; 6). A
intervenção breve é uma técnica que foca a educação e a motivação do paciente
para diminuir o uso de drogas. Os estudos relativos a intervenção breve
apresentam enfoque em sua efetividade na redução do padrão de uso de
substâncias bem como no preparo dos profissionais envolvidos (13).

A intervenção breve é caracterizada pelo modelo FRAMES que


compreende seis elementos: Feedback, é a fase de devolução das primeiras
avaliações feitas com o paciente que referem-se ao padrão de uso e risco
associados a esse padrão; Responsabilidade, fase na qual é dada ênfase a
responsabilidade pessoal do sujeito quanto a mudança de comportamento;

40
Aconselhamento, fase que fornece orientações sobre a mudança de
comportamento e discussão de metas; Opções de Escolha (MENU em inglês),
fase que compreende a identificação das situações de risco para o uso da
substância e a discussão de estratégias de enfrentamento dessas situações; Afeto
(EMPATHY em inglês), essa fase refere-se a importância que há na forma como o
profissional consegue se colocar diante do paciente, oferecendo afeto e empatia,
o que ajuda no processo de mudança de comportamento; e Auto-eficácia, é a
fase em que se reforça a auto-confiança do paciente, pois refere-se as crenças do
sujeito em relação a sua capacidade de realizar uma tarefa específica e ter êxito
nela (6).
Devido ao crescente número de usuários de drogas, a intervenção breve
vem despertando grande interesse como forma de tratamento do abuso de
drogas. Isso justifica-se pelo fato da intervenção breve apresenta resultados
semelhantes aos obtidos nos tratamentos mais intensivos, por suas vantagens de
custo/benefício (10) e por não envolver esforços de especialistas em serviços com
grande demanda de clientes, podendo ser utilizada por qualquer profissional
treinado (3). É um modelo de tratamento replicável em qualquer nível de atenção
a saúde, com formato simples e de fácil treinamento (15).

A intervenção breve é um tipo de tratamento que pode ser utilizado antes


ou logo após o início dos problemas relacionados ao uso de drogas, levando o
indivíduo a refletir sobre o consumo da substância (12). Essas intervenções se
caracterizam por sua pequena duração, variando de 1 a 4 sessões de
aconselhamento (7; 1) em um período de aproximadamente 10 ou 15 minutos a
cada sessão, sobre os problemas relatados pelo usuário. Estudos têm
demonstrado que as intervenções breves resultam em vários efeitos benéficos,
como por exemplo: reduzem em média 24% do consumo excessivo de álcool
quando utilizada como cuidados primários (9) ou diminuem o consumo de bebidas
alcoólicas de 9 doses por semana para 3 doses em 6 meses após o início da
intervenção (15). Uma redução do número de pacientes alcoolizados envolvidos
em acidentes de trânsito e socorridos em emergências também foram registrados
após a intervenção (4). Resultados indicam que a intervenção breve para homens

41
e mulheres que apresentam problemas relacionados ao consumo de álcool é
eficaz, porém, as mulheres apresentaram uma resposta mais positiva à
intervenção quando comparada aos homens (2).

A associação da intervenção breve com materiais de auto-ajuda e


instrumentos que medem os padrões de consumo é essencial para uma boa
avaliação individual e para orientação do melhor formato na aplicação da técnica.

Estudos demonstraram resultados positivos após intervenções breves:


73,7% dos indivíduos que consumiam álcool reduziram o consumo de bebidas
alcoólicas (13). Uma redução de 36% para 23% nas taxas de mortalidade devido a
problemas relacionados às bebidas alcoólicas foi constatada (5). Quando avaliada
a efetividade de uma intervenção breve com estudantes da Flórida, com idade
entre 13 e 18 anos da Flórida após seis meses da intervenção, percebeu-se que
os estudantes que receberam intervenção breve mencionaram intenção de usar
menos bebidas alcoólicas nos próximos meses e/ou apresentaram redução
significativa no uso de álcool no último mês (17). Em outro estudo de efetividade
da intervenção breve com adolescentes (6), os resultados apontam para uma
redução significativa na prevalência do consumo de maconha, inalantes, êxtase
(na freqüência de uma a duas vezes), álcool (na freqüência de três a nove vezes)
e tabaco (na freqüência de dez ou mais vezes).
Uma vez que o uso abusivo de drogas traz diversos problemas de ordem
social, psicológica, familiar e para comunidade em geral, além de ser um dos
principais fatores de risco para doenças e mortalidade (8), a intervenção breve
vem se mostrando bastante útil, com baixo custo, devido a sua curta aplicação e
fácil treinamento de profissionais, que não precisam ser especializados para
aplicá-la.

REFERÊNCIAS
1. Babor TF, Higgins-Biddle JC. Alcohol screening and brief intervention:
dissemination strategies for medical practice and public health. Addiction. 2000
May;95(5):677-86.

42
2. Ballesteros J, González-Pinto A, Querejeta I, Ariño J. Brief interventions
for hazardous drinkers delivered in primary care are equally effective in men and
women. Addiction 99:103-108, 2004.
3. Bien TH, Miller WR, Tonigan JS. Brief interventions for drugs problems:
a review. Addiction, 88(3):315-35, 1993.
4. Crawford M, Patton R, Touquet R,Drummond C, Strang J. Screening
and Referral for Brief Intervention of Alcohol-misusing Patients in an Emergency
Department: a Pragmatic Randomised Controlled Trial. The Lancet, 364: 1334-39,
2004.
5. Cuijpers, P., Hiper, H. & Lemers, L. The effects on mortality of brief
intervention for problem drinking: a meta-analysis. Addiction, v.99:839-845, 2004
6. De Micheli D, Fisberg m, Formigoni ML. Estudo da efetividade da
interevnção breve para o uso de álcool e outras drogas em adolescentes
atendidos num serviço de assistência primária à saúde. Revista Asssociação
Médica Brasileira 50(3), p.305 – 313, 2004.
7. DiClemente CC, Bellino LE, Neavins TM. Motivation for change and
alcoholism treatment.Alcohol Res Health. 1999;23(2):86-92.
8. Ezzati M, Lopez AD, Rodgers A, Vander Hoorn S, Murray CJ.
Comparative risk assessment collaborating group. Selected major risk factors and
global and regional burden of disease. Lancet, 2002; 360, 1347 – 1360.
9. Kaner, E., Lock, C., Heather, N., McName, P. & Bond, S. Promoting brief
alcohol intervention by nurses in primary care: a cluster randomized controlled trial.
Patient Education and Counseling, 51, 277-284, 2003.
10. Kunz, F.M., French, M.T. & Bazargan-Hejazi, S. Cost-effectiveness
analysis of a brief intervention delivered to problem drinkers presenting at an inner-
city hospital emergency department. J Stud Alcohol., 65(3):363-370, 2004.
11. Marques AC, Furtado EF. Brief intervention for alcohol related problems.
Revista Brasileira de psiquiatria, 26 supl 1, p.28 – 32, 2004.
12. Room R, Babor T, Rehm J. Alcohol and public health. Lancet; 365: 519-
30, 2005.

43
13. Rodriguez-Martos A, Santamarina E, Torralba L, Escayola M, Marti J,
Plasencia A. Short-term effectiveness of brief interventions in alcohol-positive
traffic casualties. Gaceta Sanitaria;19(1):45-9, 2005.
14. Ronzani TM, Ribeiro MS, Amaral M B, Formigoni ML. Hazardous alcohol
use: screening and brief intervention as routine pratice in primary care. Cad Saúde
pública, 21 93), p. 852-861, 2005.
15. Saitz, R. Unhealty Alcohol Use. The New England Journal of Medicine,
352(6), 596-607, 2005.
16. Severson HH, Hatsukami D. Smokeless tobacco cessation.Prim Care.
1999 Sep;26(3):529-51.
17. Werch CE, Carlson JM, Pappas DM, Edgemon P, Di Clemente CC.
Effects of a brief alcohol preventive intervention for youth attending school sports
physical examinations. Subst Use Misuse 2000; 35:421-32.

1.5.5 Grupos de auto-ajuda – baseiam-se nos princípios filosóficos dos


Alcoólicos Anônimos, que se articula na forma de 12 passos e 12 tradições. Estes
programas propõem uma forma de vida espiritual, cognitivo e comportamental que
aumenta o bem-estar pessoal e interpessoal e promove sistemas de valores
baseados em honestidade e humildade. Estes programas enfatizam fortemente a
participação como membro do grupo, durante a após a fase aguda do tratamento.
Tipicamente, nestes grupos, voluntários da comunidade ou membros do grupo
conduzem as reuniões. Muitas vezes os “padrinhos” auxiliam e apresentam o
paciente ao grupo, para evitar constrangimentos e promulgando mensagem de
ajuda e esperança para quem está iniciando o processo. Muitos programas de
tratamento estimulam a participação concomitante dos pacientes nas atividades
dos Alcoólicos Anônimos, Narcóticos Anônimos e outros, os quais se mostram
úteis como métodos potencializadores dos outros tratamentos.

44
1.5.5.1 Narcóticos Anônimos - NA7

Histórico
O NA foi fundado em 1953. Durante vinte anos, a Irmandade manteve-se
pequena e obscura. Nos anos 70 a sociedade percebeu que a adicção se tornara
uma epidemia mundial e começou a procurar respostas. Isto trouxe uma mudança
na maneira das pessoas verem o adicto. Esta mudança permitiu que os adictos
procurassem ajuda mais abertamente. Surgiram grupos de NA em muitos lugares
onde nunca foram tolerados. Adictos em recuperação abriram caminho para mais
grupos e mais recuperação. Hoje o NA é uma Irmandade Mundial, conhecido e
respeitado em todo lugar. Atualmente há cerca de 33.500 reuniões semanais em
116 países, e vários grupos novos acrescentando diariamente a lista.

Quem é um adicto?
A maioria de nós não precisa pensar duas vezes sobre esta pergunta. NÓS
SABEMOS! “Toda a nossa vida e nossos pensamentos estavam centrados em
drogas, de uma forma ou de outra – obtendo, usando e encontrando maneiras e
meios de conseguir mais. Vivíamos para usar e usávamos para viver.” Um adicto
é simplesmente um homem ou uma mulher cuja vida é controlada pelas drogas. É
uma doença progressiva, que termina sempre da mesma maneira: prisões,
instituições e morte.

O que é o Programa de Narcóticos Anônimos?


NA é uma Irmandade ou sociedade sem fins lucrativos, de homens e
mulheres para quem as drogas se tornaram um problema maior. O programa é
composto por adictos em recuperação, que se reúnem regularmente para ajudar
uns aos outros a nos manterem-se limpos (sem usar a droga). Este é um
programa de total abstinência para qualquer droga. Há somente um requisito para
ser membro: o desejo de parar de usar. Sugere-se que se mantenha a mente
aberta e dê a si mesmo uma oportunidade. O programa é um conjunto de

7
texto produzido pela equipe de narcóticos anônimos

45
princípios escritos de uma maneira tão simples que pode ser seguido na vida
diária.
NA não tem subterfúgios. Não há filiados em nenhuma outra organização,
não há matrícula nem taxas, não há compromissos escritos, nem promessas a
serem feitas. Não existe grupo político, religioso ou policial e, em nenhum
momento, se está sob vigilância. Qualquer pessoa pode participar, independente
da idade, raça, identidade sexual, crença, religião ou falta de religião. Não há
interesse no que ou quanto o indivíduo usou, quais eram os seus contatos, o que
fez no passado, o quanto tem ou deixa de ter; só interessa o que quer fazer a
respeito do seu problema e como pode ser ajudado. O recém-chegado é a pessoa
mais importante em qualquer reunião. Aprende-se com a experiência coletiva que
aqueles que continuam participando regularmente das nossas reuniões mantêm-
se limpos (sem usar drogas).

Por que estamos aqui?


“Antes de chegarmos à Irmandade de NA, não podíamos controlar nossas
próprias vidas. Não podíamos viver e apreciar a vida como as outras pessoas.
Tínhamos que ter algo diferente e pensávamos que havíamos encontrado isso nas
drogas. Colocamos o uso de drogas acima do bem-estar de nossas famílias,
esposas, maridos e filhos. Tínhamos que ter drogas a qualquer custo.
Prejudicamos muitas pessoas, mas, principalmente, prejudicamos a nós mesmos.
Através da nossa inabilidade de aceitar responsabilidades pessoais, estávamos
realmente criando nossos próprios problemas. Parecíamos incapazes de encarar
a vida como ela é.”
“A maioria de nós percebeu que, em nossa adicção, estávamos lentamente
cometendo suicídio; mas a adicção é um inimigo tão traiçoeiro da vida, que
tínhamos perdido o poder de fazer qualquer coisa. Muitos de acabaram na prisão,
ou procuraram ajuda através da medicina, religião ou psiquiatria. Nenhum destes
métodos foi suficiente para nós. Nossa doença sempre ressurgia ou continuava
progredindo até que, em desespero, buscamos ajuda entre nós em Narcóticos
Anônimos.”

46
“Depois de chegarmos a NA, descobrimos que éramos doentes. Sofríamos
de uma doença da qual não se conhece a cura. Mas que pode ser detida em
algum ponto, e a recuperação então é possível.”

Como funciona?
“Se você quer o que nós temos a oferecer e está disposto a fazer um
esforço para obtê-lo, então está preparado para dar certos passos. Estes são os
princípios que possibilitaram a nossa recuperação.”

1. “Admitimos que éramos impotentes perante a nossa adicção, que nossas


vidas tinham se tornado incontroláveis.”

2. “Viemos a acreditar que um Poder maior do que nós poderia devolver-


nos à sanidade.”

3. “Decidimos entregar nossa vontade e nossas vidas aos cuidados de


Deus, da maneira como nós O compreendíamos.”

4. “Fizemos um profundo e destemido inventário moral de nós mesmos.”

5. “Admitimos a Deus, a nós mesmos e a outro ser humano a natureza


exata das nossas falhas.”

6. “Prontificamo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse todos


esses defeitos de caráter.”

7. “Humildemente pedimos a Ele que removesse nossos defeitos.”

8. “Fizemos uma lista de todas as pessoas que tínhamos prejudicado, e


dispusemo-nos a fazer reparações a todas elas.”

47
9. “Fizemos reparações diretas a tais pessoas, sempre que possível, exceto
quando fazê-lo pudesse prejudicá-las ou a outras.”

10. “Continuamos fazendo o inventário pessoal e, quando estávamos


errados, nós o admitíamos prontamente.”

11. “Procuramos, através de prece e meditação, melhorar o nosso contato


consciente com Deus, da maneira como nós O compreendíamos, rogando apenas
o conhecimento da Sua vontade em relação a nós, e o poder de realizar essa
vontade.”

12. “Tendo experimentado um despertar espiritual, como resultado destes


passos, procuramos levar esta mensagem a outros adictos e praticar estes
princípios em todas as nossas atividades.”

“Isto parece ser uma grande tarefa e não podemos fazer tudo de uma só
vez. Não nos tornamos adictos num dia, lembre-se – vá com calma. Mais do que
qualquer outra coisa, uma atitude de indiferença ou intolerância com os princípios
espirituais irá derrotar nossa recuperação. Três destes princípios são
indispensáveis: honestidade, mente aberta e boa vontade. Com estes princípios
estamos bem no caminho da recuperação.”
“Sentimos que abordamos a doença da adicção de maneira completamente
realista, já que o valor terapêutico da ajuda de um adicto a outro não tem paralelo.
Sentimos que o nosso método é pratico, porque um adicto pode melhor
compreender e ajudar outro adicto. Acreditamos que, quanto mais rapidamente
encaramos os nossos problemas na sociedade, no dia-a-dia, mais rapidamente
nos tornamos membros aceitáveis, responsáveis e produtivos dessa sociedade.”
“A única maneira de não voltar à adicção ativa é não tomar aquela primeira
droga. Se você é como nós, então sabe que uma é demais e mil não bastam.
Colocamos grande ênfase nisto, pois sabemos que, quando usamos qualquer
droga, ou substituímos uma por outra, liberamos nossa adicção novamente.”

48
“Pensar que o álcool é diferente das outras drogas fez muitos adictos
recaírem. Antes de chegar a NA, muitos de nós encaravam o álcool
separadamente. Não podemos nos enganar. O álcool é uma droga. Sofremos de
uma doença chamada adicção e temos que nos abster de todas as drogas para
podermos nos recuperar.”

As Doze Tradições de Narcóticos Anônimos


É possível conservar o que se tem com vigilância. Assim como a liberdade
do indivíduo vem dos Doze Passos, a liberdade coletiva tem origem nas
Tradições.

1. “O nosso bem-estar comum deve vir em primeiro lugar; a recuperação


individual depende da unidade de NA”.

2. “Para nosso propósito comum existe apenas uma única autoridade – um


Deus amoroso que pode se expressar na nossa consciência coletiva. Nossos
líderes são apenas servidores de confiança; eles não governam”.

3. “O único requisito para ser membro é o desejo de parar de usar”.

4. “Cada grupo deve ser autônomo, exceto em assuntos que afetem outros
grupos ou NA como um todo”.

5. “Cada grupo tem apenas um único propósito primordial – levar a


mensagem ao adicto que ainda sofre”.

6. “Um grupo de NA nunca deverá endossar, financiar ou emprestar o nome


de NA a nenhuma sociedade relacionada ou empreendimento alheio, para evitar
que problemas de dinheiro, propriedade ou prestígio nos desviem do nosso
propósito primordial”.

49
7. “Todo grupo de NA deverá ser totalmente auto-sustentado, recusando
contribuições de fora”.

8. “Narcóticos Anônimos deverá manter-se sempre não profissional, mas


nossos centros de serviço podem contratar trabalhadores especializados”.

9. “NA nunca deverá organizar-se como tal; mas podemos criar quadros de
serviço ou comitês diretamente responsáveis perante aqueles a quem servem”.

10. “Narcóticos Anônimos não tem opinião sobre questões alheias; portanto
o nome de NA nunca deverá aparecer em controvérsias públicas”.

11. “Nossa política de relações públicas baseia-se na atração, não em


promoção; na imprensa, rádio e filmes precisamos sempre manter o anonimato
pessoal”.

12. “O anonimato é o alicerce espiritual de todas as nossas Tradições,


lembrando-nos sempre de colocar princípios acima de personalidades”.

1.5.6 Psicoterapias - usam tratamentos psicológicos para modificar


emoções, pensamentos, atitudes ou comportamentos desadaptados.
Psicoterapia é fundamental para o tratamento do sofrimento psicológico ou
problemas emocionais relacionados, causa ou conseqüência do uso de drogas.
Sintomas de vergonha, culpa, medo, isolamento, ansiedade, depressão e baixa
auto-estima se beneficiam dos tratamentos psicoterápicos. A psicoterapia do
dependente visa os comportamentos, pensamentos e sentimentos que estimulam
e mantém o uso das drogas. Esse tipo de abordagem pode ser:
a) Psicoterapia psicodinâmica individual ou grupal - indicada para pacientes
com desordens comórbidas de personalidade ou outras psicopatologias. Existem
propostas de modificações desta técnica, introduzindo aspectos mais estruturados

50
e visando o objetivo de redução do uso de drogas; ou para auxiliar em dificuldades
interpessoais dos dependentes; proporciona auto-conhecimento do indivíduo.
b) Terapia cognitiva e treinamento para habilidades sociais - objetiva
identificar situações de alto risco para o uso da droga e planejamento de
estratégias comportamentais para evitar recaídas; muitas vezes utiliza o
monitoramento através das dosagens toxicológicas.

1.5.7 Terapia de grupo - oferecem ampla variedade de técnicas que


dependem do ambiente, do terapeuta e dos componentes do grupo; visa
reproduzir as características sócio-econômicas, políticas e a dinâmica psicológica
dos grupos que permitam análise do funcionamento na sociedade e tratamento. A
terapia de grupo tem encontros várias vezes na semana. Alguns dos encontros
são educacionais, com informações básicas e doutrinação sobre as desordens
relacionadas a substâncias de abuso, reuniões com dependentes recuperados
são modelos para inspiração e esperança de atingir recuperação. Esta terapia de
grupo pode ser coordenada por profissionais da área da saúde ou ter como base
uma organização de dependentes e ex-dependentes, conhecidos como grupos de
auto-ajuda.

1.5.8 Psicoterapia de apoio - pode ser usada como auxiliar para


tratamentos de grupos, onde o terapeuta funciona como apoio empático, sem
julgamento, utilizando intervenções de sugestão, persuasão, controle ativo,
encorajamento, aconselhamento, elogios, e de apoio cognitivo e de auto-
conhecimento pela educação, clarificação e confrontação. Este método se adapta
bem nos consultórios de clínicos e pode ser muito efetivo para dependentes de
álcool e tabaco sem complicações clínicas.

1.5.9 Terapia familiar - se faz necessária para tratar a vitimização,


inclusive negligência emocional ou abusos físicos, que os membros da família do
dependente podem estar submetidos. Como conseqüência a família pode reagir,
piorando emoções negativas do dependente. A família também pode reagir com

51
negação e racionalização. Desta forma, os familiares podem resistir e sabotar a
intervenção terapêutica, a abstinência e o apoio da rede de tratamento. Na
terapia, a família é exposta a processo educacionais para superar preconceitos,
negação e racionalização para poderem apoiar as mudanças no estilo de vida
necessários na recuperação do dependente.

1.5.10 Redução de danos - se constitui como uma abordagem útil no caso


da impossibilidade da abstinência por alguns pacientes. É direcionada à
populações especiais como é o caso de usuários de drogas injetáveis. Visa
diminuir os danos associados à forma de uso ou de reações associadas, além de
difundir estratégias para diminuir a freqüência e intensidade de uso da droga e
informar o usuário sobre os riscos que está correndo.

1.5.11 Tratamento Farmacológico8 - É uma das estratégias utilizadas


para auxiliar o paciente a suportar a fase de interrupção do uso (retirada). A
retirada da droga é, geralmente, acompanhada de sinais e sintomas
característicos de cada droga, a síndrome de abstinência. Na medida em que
alguns fármacos reduzem os sinais e sintomas da síndrome de abstinência,
enquanto outros inibem o consumo da droga, reduzem a ânsia pela droga
(craving), e a conseqüente recaída, ou tratam os comportamentos de risco e
sintomas de desordens psiquiátricas associadas ao uso da droga. São, portanto,
úteis na reabilitação e reintegração do indivíduo ao convívio social e ao trabalho.
O médico não especialista deve conhecer a aplicação do tratamento
farmacoterápico para manutenção da abstinência como adjuvante da psicoterapia.

1.5.11.1 Farmacoterapia utilizada para o alcoolismo - Segundo o Food


and Drug Administration (FDA), somente 3 fármacos são indicados especialmente
para tratamento da dependência alcoólica, são eles: Acamprosato, dissulfiram e
naltrexona (3).

8
Pollianna Sangalli Pierozan

52
Acamprosato
É um composto sintético com estrutura similar ao neurotransmissor
inibitório GABA (ácido gama-amino-butírico). Diferente da naltrexona, o
acamprosato não reduz os efeitos de recompensa ocasionados pelo álcool e não
precipita sintomas negativos em co-ingestão com bebidas alcoólicas, como ocorre
com o dissulfiram. Embora o mecanismo de ação do acamprosato não esteja bem
elucidado, importantes mecanismos são propostos, como o aumento dos efeitos
do acamprosato sobre o neurotransmissor inibitório GABA (preferencialmente
sobre a subunidade β) e diminuição do neurotransmissor excitatório glutamato,
dopamina e NMDA. Esse também modula a liberação de dopamina do núcleo
accumbens via interações com receprotes NMDA. O Acamprossato pode
estimular a atividade serotonérgica central e antagonizar a atividade
noradrenérgica. Devido à inibição gabaérgica de neurônios talâmicos, o fármaco
também causa hiperexcitabilidade no córtex motor em humanos. Seu uso foi
aprovado pelo FDA em 2004 para tratamento da dependência alcoólica com o
objetivo de diminuir a fissura durante a síndrome de abstinência, sendo também
utilizado como suporte para a inclusão psicossocial (3,4).
O acamprosato é pouco absorvido após administração via oral, com uma
biodisponibilidade de 11%. A ingestão com alimentos reduz o pico de
concentração, o qual varia de 4 a 15 horas após a ingestão. O volume de
distribuição do fármaco varia de 72 a 109 litros por kilograma de peso do paciente,
com uma meia vida de 22 a 33 horas após a administração. Este fármaco não é
metabolizado de forma significativa, sendo 2 a 15% eliminado pela urina e cerca
de 88% eliminado pelas fezes. Também é excretado no leite materno. Pacientes
com problemas renais apresentam um aumento 2 vezes no tempo de meia-vida
do fármaco. Estudos experimentais com animais de laboratório tem demonstrado
efeito teratogênico em ratas grávidas que receberam acamprosato, porém estudos
clínicos são necessários para evidenciar a teratogenicidade em humanos (3,4).
Não têm sido observadas diferenças entre os sexos e a farmacocinética do
Acamprosato (3).

53
Cada comprimido possui 333mg do principio ativo, sendo que a posologia
deste fármaco deve ser proporcional ao peso do paciente. O fármaco é bem
tolerado, com alguns efeitos adversos, como a diarréia, náuseas e vômitos. Não
há evidências de interações com álcool, diazepam, dissulfiram ou imipramina, por
isso, mesmo durante a recaída pacientes alcoolistas podem continuar usando o
medicamento. É desaconselhável o uso da medicação em pacientes com
insuficiência renal ou cirrose hepática, porém é bem tolerado em pacientes com
disfunções hepáticas mais leves (15).

Dissulfiram
Este fármaco é um inibidor do metabolismo do álcool. Atua inativando a
enzima aldeído desidrogenase, elevando a concentração de aldeído, ocasioando
alguns efeitos adversos ao interagir com álcool, o que conseqüentemente intimida
o paciente a beber. Dissulfiram está envolvido com a prevenção da recaída do
álcool, sendo que na ausência de bebidas alcoólicas, este fármaco apresenta
efeitos mínimos (3).
O fármaco é utilizado é via oral, na dosagem de 250mg a 500mg por dia. O
consumo de álcool após o uso de dissulfiram resulta em um conjunto de sintomas
que envolvem: palpitações, rubor, náuseas, vômitos e dores de cabeça. As
reações mais graves, as quais podem ocorrer em indivíduos mais vulneráveis,
são: infarto do miocárdio, depressão respiratória, parada cardíaca congestiva e
morte. Além da forte interação álcool-dissulfiram, o dissulfiram é contra-indicado
em pacientes que fizeram tratamento com metronidazol ou ingeriram álcool,
pacientes que apresentam doenças pulmonares, renais, assim como diabéticos ou
indivíduos com mais de 60 anos de idade (3,15). Seu uso também é contra-
indicado em casos de neuropatia periférica, convulsões ou cirrose com
hipertensão portal. O risco de hepatotoxicidade é pequeno, porém, potencialmente
fatal (15). Durante o tratamento com dissulfiram é recomendável realizar exames
de provas hepáticas, com testes repetidos em 2 semanas, 3 meses, 6 meses e 10
meses após o inicio do seu uso (3).

54
Naltrexona
Naltrexona é um antognista opióide, aprovado pelo FDA para o tratamento
da dependência alcoólica desde 1994. Naltrexona foi reformulado em abril de
2005, a fim de apresentar uma liberação mais lenta, atenuando os efeitos de
reforço ocasionados pelo álcool (4,15). Estudos demonstram que este fármaco
bloqueia os receptores opióides µ, o que conseqüentemente reduz o reforço
ocasionado pelo consumo de álcool, levando a uma diminuição da fissura por
consumir bebidas alcoólicas, reduzindo as taxas de recaída ao álcool (14,15).
Os efeitos adversos encontrados com maior freqüência incluem a
hepatotoxicidade, a qual é dose-dependente, ocorrendo geralmente com altas
doses do fármaco. Seu uso é contra-indicado em pacientes com hepatite ou falhas
renais. Portanto, seu uso deve ser monitorado com provas de função hepática nos
primeiros meses de uso do fármaco e após este período, a cada 3 meses de
tratamento (3). A dose recomendada do fármaco é de 50mg por dia em uma única
dose. Naltrexona é bem tolerado, sendo os efeitos adversos mais relatados
náusea, dores de cabeça, ansiedade e sedação (4,14,15).

Outros Fármacos usados no Tratamento da Dependência do Álcool

Fármacos como agentes serotonérgicos e topiramato também podem ser


utilizados no tratamento do alcoolismo, os quais têm demonstrado eficácia em
alguns estudos clínicos, porém, não possuem aprovação do FDA para esta
finalidade (3).

Agentes Serotonérgicos

Os Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina (SSRIS), como a


fluoxetina, fluvoxamina e sertralina, têm sido usados no tratamento da
dependência do álcool há cerca de 10 anos, entretanto, resultados referentes a
sua eficácia tem sido inconsistentes (3,15).
Os agentes serotonérgicos são bem tolerados. Náuseas, sedação, dores de
cabeça e disfunção sexual são os efeitos adversos mais comuns. A interação
medicamentosa mais significativa é com os inibidores da monoaminoxidase

55
(IMAO), varfarina, alguns antipsicoticos, antidepressivos triciclicos,
benzodiazepinicos e fenitoina (15).

O fármaco ondansetron tem demonstrado bons resultados na redução do


consumo de álcool bem como um aumento das taxas de abstinência, com uma
dose de 0,4mg por kilograma de peso, administrado 2 vezes ao dia (15).
Os benzodiazepínicos têm demonstrado eficácia no tratamento profilático
da síndrome de abstinência alcoólica. Fármacos como o clordiazepóxido e
diazepam são os mais relatados na literatura cientifica, porém, seu uso deve ser
controlado para pacientes idosos ou com problemas hepáticos por serem
fármacos de liberação prolongada. O antipsicótico haloperidol é muito utilizado no
tratamento de crises convulsivas decorrentes da dependência alcoólica (2,15).

Topiramato

Este fármaco foi aprovado pelo FDA para o tratamento de crises


convulsivas, cujas evidências demonstram-se eficazes também no tratamento da
dependência do álcool além de ser usado no tratamento da síndrome de
abstinência (5,8).
Topiramato inibe a liberação mesocorticolímbica de dopamina, a qual
acredita-se estar associada com a fissura pelo álcool, assim como a gabapentina
e o valproato que tem mostrado alguns resultados promissores em alguns estudos
(8).
O topiramato é usado na forma de comprimidos contendo 25 a 300mg.
Hipersensibilidade a droga tem sido a única contra-indicação. Os principais efeitos
adversos incluem: tonturas, sonolência, ataxia, prejuízo na concentração,
confusão mental, fadiga, parestesias, diplopia, náuseas e fala arrastada.
Interações podem ocorrer com o uso concomitante de topiramato com outros
anticonvulsivantes como: fenitoina, ácido valpróico e carbamazepina (15).

56
1.5.11.2 Farmacoterapia utilizada para o tabagismo

Terapia de Reposição de Nicotina (TRN):


Estas medicações podem reduzir os sintomas de abstinência, os efeitos de
reforço causados pela liberação da nicotina e manter o humor do usuário, evitando
o ganho de peso corporal (5).

Existem 6 tipos de produtos de reposição de nicotina no mercado, os quais


incluem sistemas de adesivos transdérmicos, que liberam a substância através da
pele ou spray nasal. Outros produtos liberam nicotina através da mucosa oral
como: goma de mascar, pastilha, comprimido sublingual e inalador. Até o
momento, as únicas formas de TRN comercializadas no Brasil são os adesivos
transdérmicos e a goma de mascar (5,7).
Os produtos de liberação de nicotina via mucosa oral, são considerados
sistemas de dose “aguda” de nicotina. Já os adesivos transdérmicos são aplicados
um por dia e podem ser considerados sistemas de dose “passiva”, pois liberam
nicotina mais lentamente do que outras formulações de reposição de nicotina,
embora as concentrações plasmáticas possam permanecer elevadas durante todo
o dia em ambas as TRNs (5,6).
Dentre os efeitos adversos que podem ocorrer com o uso da TRN, incluem-
se tonturas, náuseas e dores de cabeça (6).

Adesivos Transdérmicos

Os adesivos são aplicados na pele com liberação constante de nicotina.


Usuários com alto grau de dependência a nicotina, necessitam de maiores doses,
enquanto que os indivíduos com menor grau de dependência necessitam de
doses menores do adesivo nicotínico (1).

As apresentações dos adesivos contêm 7, 14 e 21 mg de nicotina e


apresentam efetividade por 16 a 24 horas de uso. Fumantes que usam 10 ou
menos cigarros por dia são orientados a iniciar o tratamento com um adesivo de
14 mg por dia. Usuários que fumam mais que 10 cigarros diários são orientados a

57
iniciar o tratamento com 21mg por dia, o que demonstra, após 24 horas de uso,
redução da ansiedade, irritabilidade e estresse (5).
A principal vantagem do adesivo de nicotina é a fácil adesão a este tipo de
tratamento: o paciente simplesmente cola o adesivo em uma região do corpo pela
manhã, o qual permanece agindo por todo o dia. Para fumantes em que a insônia
e outros distúrbios do sono persistam como sonhos vividos, o adesivo pode ser
removido antes da hora de dormir (5). Episódios de fissura é um dos grandes
problemas para os fumantes. As TRNs de dosagem aguda auxiliam o usuário
reduzindo o risco de recaída, mantendo a abstinência (11).

Goma de Mascar

Existem duas formas de apresentação, as quais podem conter 2mg e 4mg


de nicotina em cada goma de mascar. A orientação é o uso da goma por 1 a 2
horas nas primeiras semanas, reduzindo para 1 goma por 2 a 4 horas nas 3
semanas seguintes e em seguida 1 goma por 4 a 8 horas nas últimas 3 semanas
de tratamento (12). Ao iniciar o tratamento, indivíduos que utilizam menos que 25
cigarros por dia são instruídos a usar gomas de 2mg por dose e os que fumam
mais que 25 cigarros por dia, a orientação é o uso de gomas de 4mg por dose (5).

Cerca de 50% da nicotina presente na goma é absorvida através da


mucosa bucal, portanto, um fumante que utiliza 10 gomas, recebe diariamente
cerca de 10 a 20mg de nicotina utilizando 2 e 4mg/dia respectivamente (5,12).
Bebidas ácidas podem interferir na absorção da nicotina via bucal, por isso,
soda, café e cerveja devem ser evitadas 15 minutos antes do uso da goma de
mascar. Em alguns pacientes, a goma pode provocar dores na mandíbula e leve
sensação de queimação na mucosa bucal (5).

Pastilhas

Aprovada desde 2002 pelo FDA, as pastilhas contém apresentações de 2 e


4mg. Semelhante a goma de mascar, a pastilha é absorvida na mucosa bucal e
liberada na circulação sistêmica. A pastilha não deve ser mastigada (13).

58
Inalador

O vapor de inalação de nicotina pode ser usado como terapia individual o


qual tem demonstrado efetividade no controle da fissura ou como adjuvante de
outros tipos de tratamento (5).
Cada inalação contem cerca de 10mg de nicotina, sendo que a cada 4mg
de vapor inalado, aproximadamente 2mg de nicotina é absorvido (5,9). A absorção
não ocorre pelos brônquios e pulmões, mas sim pela mucosa bucal, semelhante a
goma de mascar. Trinta e seis por cento é absorvido pela cavidade oral, 36% pelo
esôfago e estômago e uma pequena quantidade, 4%, pelos pulmões (5,9).
Usualmente a dosagem utilizada varia de 6 a 16 inalações por dia. A duração
recomendada para o tratamento é de 3 meses, sendo que após este período,
alguns pacientes podem ter uma redução gradual da dose por 6 a 12 semanas (5).

Spray Nasal

O spray nasal contendo nicotina foi designado a repor mais rapidamente a


nicotina quando comparada com outros TRNs. Cada borrifada contém
aproximadamente 5 mg de nicotina. Cada dose consiste de 2 borrifadas em cada
narina (5,7).
A nicotina contida no spray é absorvida rapidamente pela corrente
sanguínea. A concentração plasmática após uma dose de 1mg varia de 5 a 12
nanogramas de nicotina por mililitro de sangue. O pico plasmático ocorre de 11 a
13 minutos após a administração de 1mg do spray (7).
A dose de tratamento do spray nasal deve ser individualizada, conforme o
grau de dependência de cada usuário. Pacientes podem receber 1 ou 2 doses por
hora, com um máximo de 40 doses por dia (5).
Devido a uma absorção mais rápida, o spray é a melhor apresentação para
o alívio da fissura pela nicotina. Estudos demonstram que doses de 1mg do spray
nasal pode aliviar sintomas da síndrome de abstinência de forma mais rápida
quando comparada a uma goma de mascar de 4mg de nicotina. O spray pode

59
causar, em alguns indivíduos, irritações nasais, rinorréia, lacrimejamento e tosse
(5).

Comprimido Sublingual

Usada na Europa, mas não nos Estados Unidos, sua absorção é


sublingual. A dosagem de cada comprimido é a mesma utilizada na goma de
mascar (2mg e 4mg) (9).

Pacientes que utilizam menos que 20 cigarros por dia são orientados a
utilizar 1 comprimido por hora, podendo receber até 2 comprimidos em casos de
fissura. Pacientes que utilizam mais que 20 cigarros por dia são orientados a
utilizar 2 comprimidos por hora, não devendo exceder a 40 comprimidos por dia. O
tratamento deve ser realizado por um período mínimo de 12 semanas. E após
esse período, o número de comprimidos deve ser reduzido gradativamente (5).

Antidepressivos

Bupropiona

Este fármaco foi primeiramente utilizado para o tratamento da depressão,


porém observa-se que a bupropiona alivia alguns sintomas da síndrome de
abstinência além de sintomas depressivos relacionados a dependência do
tabagismo (6). Altas doses de bupropiona (40mg/Kg) resulta em uma redução de
50% no consumo de nicotina, por diminuir o reforço do consumo de tabaco (6).
O uso diário recomendado é de no máximo 300 mg /dia dividido em 2
doses de 150mg cada dose. Insônia e náuseas são os efeitos adversos mais
comuns desta medicação. Há um pequeno risco de convulsões e por isto,
indivíduos com histórico ou predisposição a crises convulsivas não devem tomar a
medicação (5).
Existem evidências de que a bupropiona associada a TRNs é mais eficaz
do que apenas o uso deste fármaco isoladamente (5).

60
Nortriptilina
A nortriptilina tem demonstrado eficácia no tratamento da dependência ao
tabaco em indivíduos que não apresentam histórico de depressão maior (10).
Além disso, a nortriptilina associada a TRN parece ter resultados mais
promissores do que quando usada isoladamente (5,10).
Alguns efeitos adversos associados ao fármaco incluem: visão borrada,
retenção urinária, constipação, ganho ou perda de peso, baixa pressão
sangüínea, boca seca e taquicardia (5).

Outras Medicações

Os fármacos de segunda escolha que podem ser utilizados no tratamento


da dependência a nicotina são clonidina, rimonabant, vareniclina e vacinas anti-
tabagismo (5).

Clonidina

Este fármaco é um agonista alfa-2 adrenérgico muito usado no tratamento


da hipertensão. Além disso, estudos têm demonstrado evidências de sua eficácia
no tratamento da dependência da nicotina em 6 meses de tratamento (5).
Os principais efeitos adversos do uso deste fármaco incluem: constipação,
tontura, boca e olhos secos, sonolência, fadiga e fraqueza. Também podem
ocorrer reações alérgicas, bradicardia, elevação da pressão arterial, bem como
interações medicamentosas e contra-indicações devem ser avaliadas antes da
prescrição deste fármaco (5).

Rimonabant

Este fármaco é um agonista dos receptores canabinóides que tem


demonstrado eficácia no tratamento da dependência a nicotina. Esta medicação
reduz o ganho de peso associado com a cessação do tabagismo o que pode
diminuir a probabilidade de recaída durante a tentativa de parada. Alguns efeitos

61
adversos encontrados com este fármaco são náuseas e infecções do trato
respiratório superior (5,6).
Até o momento, esta forma de tratamento não está disponível no mercado
brasileiro.
Vareniclina

É um agonista parcial dos receptores nicotínicos com algumas evidências


de manter as taxas de abstinência, porém apresenta alguns efeitos adversos
graves e por este motivo seu uso não é bem aceito (5). Até o momento, esta
forma de tratamento não está disponível no mercado brasileiro.

Vacinas

As vacinas anti-nicotina induzem anticorpos anti-moléculas de nicotina


prevenindo a droga de atingir receptores neuronais associados com a
dependência a nicotina. Com isso, a eliminação da nicotina dos receptores
cerebrais podem reduzir o reforço da dependência do tabaco até cessar o hábito
de fumar (5).
Até o momento, esta forma de tratamento não está disponível no mercado
brasileiro.

REFERÊNCIAS

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Biopharm, 41: 68-174, 1995.
2. Blondel, R., Ambulatory Detoxification of Patients with Alcohol
Dependence. American Family Physican, 71(3): 495-502, 2005.
3. Boothby, L. A. & Doering, P.L. Acamprosate for the Treatment of Alcohol
Dependence. Clinical Therapeutics, v.27(6):695-714, 2005.
4. Castro, L.A. & Baltieri, D.A. The pharmacologia treatment of the alcohol
dependence. Rev. Bras. Psiquiatr., 26 (supl):43-46, 2004.
5. Henningfield, J.E. et al. Pharmacotherapy for Nicotine Dependence.
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7. Hurt, RD, et al. Temporal effects of nicotine nasal spray and gum on
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dopamine function: A new vista for the treatment of comorbid alcohol and nicotine
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9. Molander, L. et al. Dose released and absolute bioavaliability of nicotine
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10. Prochazka, AV., et al. A randomized trial of nortriptyline for smoking
cessation. Arch Intern Med, 158:2035-2039, 1998.
11. Shiffman, S., et al. Real-worls efficacy of prescription and over-the
counter nicotine replacement theraphy. J Abnorm Psychol, 106:104-116, 1997.
12. Shiffman, S., et al. Real-world efficacy of prescription and over-the-
counter nicotine replacement therapy. Addiction, 97:505-516, 2002.
13. Shiffman et al. Efficacy of a nicotine lozenge for smoking cessation.
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14. Srisurapanont, M. & Jarusuraisin, N. Opioid Antagonists for Alcohol
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15. Wiliams, S.h. Medications for Treating Alcohol Dependence. American
Family Physician, v.72(9):1775-80, 2005.

1.5.11.1 Farmacoterapia Utilizada na Adição à Cocaína9 - O estudo da


farmacoterapia utilizada para o tratamento de desordens atribuídas à dependência
química, tem sido extenso; embora haja um déficit de fármacos que sejam
específicos para cada droga. O tratamento para dependência à cocaína tem
permitido utilizar fármacos de diferentes classes farmacológicas que auxiliam na

9
Denise Conceição Mesquita Dantas

63
redução da sintomatologia ocasionada pela abstinência, reduzindo a fisssura e
prevenindo o uso compulsivo.
As dificuldades em relação ao tratamento da adição à cocaína, vão além da
farmacoterapia. Fatores como: perfil do paciente, quando e como começar a tratar
além das co-morbidades associadas, também interferem no êxito da reabilitação.
Até o momento, nenhuma medicação foi aprovada pelo Food and Drug
Administration (FDA) como indicação específica para tratar a adição à cocaína; no
entanto, um grupo de medicamentos aprovados para outras situações, tem
demonstrado relativa eficácia para tal.
A cocaína estimula o Sistema Nervoso Central (SNC) através do bloqueio
da recaptação da dopamina, serotonina e noradrenalina. A droga é capaz de
estimular o sistema de gratificação do SNC, mediado principalmente pela via
dopaminérgica. Esse fato contribui para os comportamentos de busca compulsiva
e abuso da substância. O uso agudo da cocaína conduz a um bloqueio da
recaptação de dopamina; no entanto, com o uso crônico, aparece uma depleção
de dopamina por aumento da enzima Catecol-o-metil-transferase (COMT),
responsável pela degradação das catecolaminas. Nesse sentido, a farmacoterapia
empregada para tratamento da adição, tenta de alguma forma, modular os
processos neuroquímicos produzidos pela referida droga.
Aproximadamente sessenta fármacos têm sido atestados para avaliação da
eficácia em reduzir o uso de cocaína (1).
Abaixo será abordado alguns fármacos disponíveis para serem utilizados,
lembrando sempre que a escolha dos mesmos será pela avaliação clínica de
vários fatores endógenos relacionados ao paciente e também fatores externos.
Além disso, há uma variação das doses a serem administradas que serão
avaliadas e selecionadas pelo clínico responsável.

Modafinil
Suas propriedades estão em aumentar as reservas de glutamato
aumentando os efeitos estimulatórios, combatendo, desta maneira a anedonia que
alguns dependentes à cocaína sentem na abstinência (2,3).

64
Antidepressivos
Os antidepressivos foram introduzidos com a finalidade de diminuir a
alteração de humor causada após a interrupção do uso crônico de
psicoestimulantes. Dentre os antidepressivos mais usados está um representante
dos tricíclicos que é a desipramina (4).

Desipramina
Age inibindo a recaptação da dopamina e noradrenalina. Tem boa absorção
oral e geralmente é escolhida por apresentar poucos efeitos anticolinérgicos.
Apenas os efeitos cardiovasculares podem ser mais pronunciados como:
hipotensão ortostática, taquicardia e arritmias (4).

Agentes Serotonérgicos

A cocaína é um potente inibidor da recaptação da serotonina, sendo assim


o uso continuado da droga pode ocasionar depleção deste neurotransmissor.
Alguns inibidores seletivos da recaptação da serotonina, como a fluoxetina e a
sertralina, têm sido usados.

Fluoxetina /Sertralina

Ambas possuem o mecanismo de ação pela inibição da recaptação da 5-


hidroxitriptamina potencializando a mesma, na sinapse neuronal. São
antidepressivos bem tolerados apresentando efeitos adversos mais pronunciados
em relação ao trato gastrintestinal e função sexual (4).

Dissulfiram
O dissulfiram foi primeiramente descoberto para o tratamento do
alcoolismo. Este fármaco é um inibidor da enzima aldeído desidrogenase,
responsável pela metabolização do álcool. O uso de dissulfiram associado ao de
álcool, resulta em acúmulo de acetaldeído que produz uma sintomatologia
característica como rubor facial, hipotensão, sudorese, náuseas e vômitos.

65
Atualmente, o dissulfiram tem sido usado para o tratamento da abstinência
à cocaína, sem que haja uma total elucidação deste mecanismo. No entanto, o
dissulfiram é conhecido por aumentar a concentração plasmática da cocaína
inibindo a dopamina beta hidroxilase, desta maneira aumentando os efeitos da
droga e levando o indivíduo a uma aversão ao uso da mesma (1).
Os efeitos adversos ocasionados pelo uso de dissulfiram e/ou seus
metabólitos podem ser provenientes da inibição de outras enzimas com
grupamentos sulfidrila que seriam responsáveis por diferentes mecanismos
fisiológicos. Além disso, podem ocorrer erupções cutâneas, cefaléia, gosto
metálico e distúrbios gastrintestinais.

Outros fármacos em estudo


Bacoflen
Topiramato
Tiagabina
Modafinil
Fármacos que atuam sobre o neurotransmissor inibitório ácido gama amino
butírico (GABA)
Baclofen
É um agonista dos receptores gabaérgicos do tipo B. O uso deste fármaco
em animais experimentais reduziu a auto-administração de cocaína et al., 2000
e.....2000). Além desses dados, estudos clínicos têm demonstrado uma redução
pela fissura à cocaína com uso de baclofen (5).

Tiagabina
A tiagabina é um inibidor da recaptação do GABA que demonstrou uma
redução na utilização de cocaína em pacientes usuários, em um estudo clínico
randomizado duplo-cego, controlado por placebo (6).

Topiramato
O topiramato aumenta as concentrações de GABA. Alguns estudos clínicos
têm sido realizados demonstrado eficácia deste fármaco na abstinência à droga
que poderia ser utilizado na prevenção à recaída (1).

66
REFERÊNCIAS

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challenges. Pharmacology & Therapeutics. 108: (94–108), 2005.
2. Dackis, C, & O’Brien, C. Glutamatergic agents for cocaine dependence.
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Goldsmith RJ, Coleman FS, Bloch DA, Leiderman DB, Singal BM, Berger P,
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donepezil as cocaine dependence. Addiction,100 Suppl 1:68-77, 2005.
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dependent methadone-treated patients: results of a randomized pilot study.
Addiction., 98(11):1625-32, 2000.

1.5.12 Administração Concomitante de Fármacos10

A administração concomitante entre fármacos e drogas pode resultar em


interações causando alterações nos efeitos de um fármaco/droga em razão da
ingestão simultânea de outro (interações do tipo fármaco/droga-fármaco/droga) ou
do consumo de determinado alimento (interações do tipo alimento-fármaco/droga),
a qual não iremos nos deter neste capítulo (13).

Embora em alguns casos os efeitos de fármacos combinados sejam


benéficos, mais freqüentemente estas interações são indesejáveis e prejudiciais
(13).

10
Luciane Kopittke

67
Os fármacos e drogas podem interagir de muitas formas. Um
fármaco/droga pode duplicar o efeito de outro ou se opor a ele, ou ainda, alterar a
velocidade de absorção, o metabolismo ou a excreção do outro fármaco/droga,
caracterizando interação farmacológica (13).
Os mecanismos que podem se dar as interações farmacológicas são dois:
Interação farmacocinética: ocorrem efeitos diretos sobre a absorção,
distribuição, metabolismo ou na excreção do fármaco ou da droga com a
administração concomitante de outro (13).
Interação farmacodinâmica: a alteração ocorre por modificação no
mecanismo de ação da droga ou do fármaco por diferentes fatores sem que haja
alteração da sua concentração no organismo (13).
O uso de múltiplas drogas envolve com freqüência o emprego de
substâncias com efeitos farmacológicos distintos da droga preferida, causando
interação em relação aos efeitos produzidos pelas mesmas. O uso concomitante
de compostos díspares estimulantes e opiáceos ou estimulantes e álcool, não é
incomum (13).
Também podemos encontrar interação entre as drogas de abuso e os
medicamentos utilizados para o tratamento, bem como entre estes medicamentos.
Porém, na literatura ainda não encontram-se muitas referências em respeito às
interações droga-droga e droga-medicamentos. Abaixo estão descritas algumas
interações importantes referentes a drogas de abuso e tratamento:

1.15.12.1 Medicamentos X Medicamentos

Disulfiram X Benzodiazepínicos (14):


Mecanismo:
O disulfiram pode inibir o metabolismo hepático dos benzodiazepínicos
metabolizados por oxidação (diazepam, clorodiazepóxido, bromazepam,
clobazam, alprazolam, cloxazolam), mas não interfere naqueles metabolizados por

68
glucuronização (lorazepam). No primeiro caso, há aumento da meia-vida dos
benzodiazepínicos.
Recomendação:
Administrar com precaução. Reduzir a dose do benzodiazepínico.
Efeito:
Aumento do efeito ansiolítico (exceto: lorazepam, oxazepam e temazepam,
que não sofrem esta interação).

Disulfiram X Antidepressivos Tricíclicos (14):


Mecanismo:
Não está bem esclarecido. Os dois fármacos podem aumentar os níveis de
dopamina, resultando em sintomas psicóticos. O dissulfiram pode inibir o
metabolismo hepático dos antidepressivos tricíclicos.
Recomendação:
Monitorar o paciente que apresentou sinais de toxicidade com o uso
concomitante dos fármacos e descontinuar o uso de um deles ou de ambos.
Efeito:
A co-administração de dissulfiram e antidepressivos tricíclicos pode resultar
em síndrome cerebral aguda e o aparecimento de efeitos psicóticos. A
biodisponibilidade dos antidepressivos tricíclicos pode ser aumentada pelo
dissulfiram.

Metilfenidato X Antidepressivos Inibidores da Recaptação de


Serotonina (14):
Pode ocorrer por interação farmacocinética o aparecimento de sintomas de
toxicidade, como convulsões.

Metilfenidato X Antidepressivos Inibidores da MAO (14):


Mecanismo:
Não é conhecido.

69
Recomendação:
Monitorar a pressão arterial durante a combinação destes dois fármacos.
Efeito:
Crise hipertensiva.

Bupropiona X Benzodiazepínicos (14):


Se há a retirada abrupta do benzodiazepínico quando em uso concomitante
de bupropiona, há um aumento no risco de convulsão devido à uma interação
farmacodinâmica. Assim, se necessária a combinação destes medicamentos, usá-
los com extrema precaução, iniciando com dose pequena e aumentando
gradualmente.

1.15.12.2 Drogas X Drogas

Álcool X Cocaína (1, 3, 4, 12, 15):


Esta combinação forma o cocaetileno o qual tem um tempo de meia-vida 3
a 5 vezes maior que a cocaína, o que se torna um atrativo para o abuso ao
aumentar e prolongar o efeito eufórico. Porém, isto também resulta em um
aumento substancial da toxicidade, podendo levar a um comprometimento vital.

Efeitos:
O cocaetileno está relacionado a convulsões, danos hepáticos, diminuição
do sistema imunológico e danos cardiovasculares, além de um aumento do
comportamento agressivo nos indivíduos que fizeram uso da substância.
O aumento da sensação de prazer originado da associação de álcool com
cocaína sugere que a prática de uso conjunto destas drogas irá continuar
crescendo e, portanto, o entendimento da intoxicação causada por esta
combinação se faz necessário.

70
Álcool X Opióides (11):
Quando o álcool é combinado a opiáceos como morfina, heroína, codeína
ou metadona pode haver um aumento da função depressora do SNC destas
drogas.
Aproximadamente um quarto das mortes de indivíduos que fazem uso de
opiáceos se dá em decorrência da interação com o álcool.

Álcool X Anfetaminas (11):


Drogas estimulantes como anfetamina, quando usadas juntamente ao
álcool fazem com que o indivíduo necessite de doses muito maiores de álcool
para que este se sinta intoxicado. Algumas pessoas acreditam que o uso do álcool
juntamente à cocaína ajuda minimizar os efeitos desagradáveis desta.

Álcool X Drogas Alucinógenas (11):


Há poucas informações sobre a interação de alucinógenos com álcool.
Porém, sabe-se que a mistura do álcool com alucinógenos é imprevisível e os
efeitos de ambas as drogas pode ser intensificado.

Cafeína X Êxtase (MDMA) (9):


A administração concomitante entre cafeína e o êxtase pode agravar a
hipertermia causada pelo êxtase.

Cocaína X Metanfetamina (5):


Ocorre a persistência de efeitos ansiogênicos na co-administração destas
drogas.

1.15.12.3 Drogas X Medicamentos

Álcool X Dissulfiram (11, 14):

71
Quando há a administração conjunta entre dissulfiram e álcool, ocorre o
chamado efeito antabus. O dissulfiram bloqueia a oxidação do acetaldeído para
ácido acético, inibindo a aldeído desidrogenase. O acúmulo de acetaldeído causa
rubor, taquicardia, diaforese, náuseas, vômitos, palpitações, cefaléia e dor
torácica.

Álcool X Metilfenidato (11):


O álcool administrado junto com o metilfenidato forma um metabólito, o
etilfenidato que irá concorrer com o metilfenidato, porém o mecanismo
farmacodinâmico ainda não está estabelecido.

Álcool X Benzodiazepínicos (11):


O álcool aumenta a taxa de absorção dos medicamentos
benzodiazepínicos o que pode levar a um aumento do efeito depressor que este
tipo de medicamento tem sobre o cérebro.
Os efeitos mais importantes desta iteração são: sedação, diminuição dos
reflexos, incoordenação e prejuízo da memória.
Os riscos desta associação são os relacionados às tarefas que envolvem
coordenação de motora e concentração como dirigir um veículo ou operar uma
máquina.

Álcool X Analgésicos (11):


Analgésicos como paracetamol e aspirina são utilizados para o alívio de
dores moderadas, se utilizados juntamente ao álcool podem levar a um prejuízo
da mucosa gástrica e aumentar o tempo de sangramento.
Os analgésicos também podem conter codeína e anti-histamínicos que ao
interagir com o álcool levam à sonolência.

Álcool X Barbitúricos (11):


Quando o álcool é ingerido juntamente a barbitúricos pode ocorrer uma
intensa depressão do SNC, com prejuízo de coordenação e da psicomotricidade.

72
O risco de overdose é muito alto, esta combinação pode levar a uma redução no
nível de consciência e parada respiratória. Em alcoólatras crônicos, a interação é
imprevisível, dependendo da função hepática: se estiver muito comprometida, há
acúmulo de barbitúrico; se a função hepática for normal ou pouco alterada, o
metabolismo dos barbitúricos pode ser acelerado pela ação indutora microssômica
do etanol.

Álcool X Outras drogas depressoras (11):


A maconha não é necessariamente um agente depressor do SNC pois
também possui características alucinógenas, no entanto, quando usado em
combinação com o álcool pode prejudicar as funções motoras e intelectuais do
indivíduo.
Pouco se sabe a respeito da interação do álcool com substâncias voláteis,
porém um efeito aditivo é provável.

Álcool X Medicamento Prescritos (11):


Há alguns antibióticos, por exemplo metronidazol e tinidazol que reagem
com o álcool. O uso combinado pode levar a cefaléia e náuseas. O álcool também
pode diminuir a eficácia de antibióticos e drogas antivirais. A interação de álcool e
anti-histamínicos parece prejudicar desempenho psicomotor.
Algumas drogas antinflamatórias como ibuprofen e indometacina quando
combinadas ao álcool podem levar a um aumento significativo do tempo de
sangramento.
O álcool quando ingerido juntamente à aspirina pode levar a um
prolongamento do tempo de sangramento e irritação da mucosa gástrica.
Por fim, deve-se tomar muito cuidado com a utilização do álcool na vigência
do uso de anticoagulantes, pois pode haver uma potencialização da ação dos
agentes anticoagulantes cumarínicos por uma inibição competitiva da
metabolização de enzimas hepáticas.

73
Álcool X Sertralina (11):
Embora não haja potencialização de efeitos depressores sobre o sistema
nervoso central, o uso concomitante não é recomendável em pacientes
deprimidos.

Anfetaminas X ISRS (inibidores seletivos da recaptação de serotonina)


(8):
Ocorre “síndrome serotonérgica” quando anfetaminas são associadas com
ISRS, devido à ação de ambas as drogas sobre receptores adrenérgicos,
portanto, sempre que possível, evitar esta interação.

Anfetaminas X Bupropiona (10):


A bupropiona possui estrutura química semelhante à anfetamina e,
portanto, pode potencializar o efeito estimulante das anfetaminas. Porém, não foi
demonstrado efeito cardiovascular e foi bem tolerada a associação entre
anfetaminas e bupropiona quando administrada para o tratamento de dependência
de anfetaminas.

Cafeína X Dissulfiran (2):


Os efeitos estimulantes do SNC e do sistema cardiovascular produzidos
pela cafeína podem ser aumentados pelo uso concomitante do dissulfiram.
Possivelmente isto ocorre pela inibição do metabolismo da cafeína por
parte do dissulfiram.

Opióides X ISRS (inibidores seletivos da recaptação de serotonina)


(14):
Ocorre a inibição do metabolismo da morfina devido à inibição do citocromo
P450, produzindo uma diminuição no efeito do opióide. Utilizar preferencialmente
diferentes ISRS. Ocorre o mecanismo de interação farmacocinética.
As interações entre drogas por vezes podem ser benéficas, pois podem
diminuir o efeito tóxico da outra droga; melhorar na eficiência terapêutica; atuar

74
como um antídoto em casos de intoxicação aguda ou mesmo antagonizar um
efeito. Porém, na maioria das vezes a interação pode gerar associações perigosas
e anulação ou diminuição de eficácia do medicamento.
A busca de interações entre drogas é uma habilidade que o atual
profissional da saúde deve adquirir e converter num hábito, assim como o
diagnóstico e tratamento das doenças.

REFERÊNCIAS

1. Andrews P. Cocaethylene toxicity. - J Addict Dis 16: 75-84, 1997.


2. Beach CA, Mays DC, Guiler RC, Jacober CH, Gerber N. Inhibition of
elimination of caffeine by dissulfiram in normal subjects and recovering alcoholics.
Clin Pharmacol Ther. 39(3):265-70,1986.
3. Farre M, De La Torre R, Llorente M, Lamas X, Ugena B, Segura J, Cami
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73, 1993.
4. Harris DS, Everhart ET, Mendelson J, Jones RT. The pharmacology of
cocaethylene in humans following cocaine and ethanol administration. Drug and
Alcohol Dependence 72(2): 169-182, 2003.
5. Hayase T, Yamamoto Y, Yamamoto K. Persistent anxiogenic effects of a
single or repeated doses of cocaine and methamphetamine: interactions with
endogenous cannabinoid receptor ligands. Behav Pharmacol. 16(5-6):395-404.
2005.
6. Hearn WL, Rose S, Wagner J, Ciarleglio A, Mash DC - Cocaethylene is
more potent than cocaine in mediating lethality. Pharmacol Biochem Behav 39:
531-3, 1991.
7. Ling, LJ, Erickson TB, Clark RF, Trestrail JH. Segredos em Toxicologia:
perguntas e respostas necessárias ao dia-a-dia em rounds, no Serviço de
emergência, em exames orais e escritos. Porto Alegre: Artmed, 155-195, 2005.
8. Markowitz JS, Patrick KS. Pharmacokinetic and pharmacodynamic drug
interactions in the treatment of attention-deficit hyperactivity disorder. Clin
Pharmacokinet. 40(10):753-72, 2001.

75
9. McNamara R, Kerans A, O'Neill B, Harkin A. Caffeine promotes
hyperthermia and serotonergic loss following co-administration of the substituted
amphetamines, MDMA ("Ecstasy") and MDA ("Love"). Neuropharmacology.
50(1):69-80, 2006.
10. Newton TF, Roache JD, De La Garza R 2nd, Fong T, Wallace CL, Li
SH, Elkashef A, Chiang N, Kahn R. Safety of intravenous methamphetamine
administration during treatment with bupropion. Psychopharmacology (Berl).
182(3):426-35, 2005.
11. O’Hagan J, Robinson R, Whiteside E. Drug and Alcohol Interactions –
When to be Cautious. In: Alcohol and Drug Problems: Handbook for Health
Professionals. Wellington: Alcohol Advisory Council, 1993.

12. Pennings EJ, Leccese AP, deWolff FA. Effects of concurrent use of
alcohol and cocaine. Addiction 2002; 97:773-783.
13. Rang HP, Dale MM. Farmacologia - 4ª edição traduzida, Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan. 2001.
14. Tatro DS. Drug Interaction Facts. 4ºed. St.Louis: Facts and
Comparisons. 1994.
15. Vasconcelos SMM, Macedo DS, Lima ISP, Sousa FCF, Fonteles MMF,
Viana GSB. Cocaetileno: um metabólito da associação cocaína e etanol. Psiq Clin
28(4):207-210, 2001.

1.5.13 Prescrições de Medicamentos11


Quando utilizados adequadamente, os medicamentos são capazes de
prevenir, curar ou melhorar os sintomas de inúmeras doenças, bem como aliviar
os sintomas da abstinência de drogas. Os medicamentos só são benéficos,
entretanto, se forem utilizados da maneira correta. O sucesso de um tratamento
depende do paciente seguir as recomendações do médico e usar o medicamento
conforme a orientação do farmacêutico. Porém, muitos medicamentos estão
sendo vendidos em farmácias sem a retenção do receituário, além de ser um

11
Luciana Signor

76
crime previsto na Lei 6368/76, esses medicamentos podem ocasionar diversos
problemas a saúde quando usados indiscriminadamente (1,5,6).
O ato da prescrição ocorre na finalização da consulta médica, após o
médico ter avaliado o paciente e diagnosticado o problema, ele é de fundamental
importância e envolve o preenchimento de documento escrito (receita) e as
explicações orais que necessariamente acompanham. A prescrição é uma das
orientações terapêuticas do médico para o paciente. No entanto, além de orientar
o paciente, ou a quem fará a administração dos medicamentos, e de servir como
substrato para a lembrança de uso do tratamento, a receita também representa
um resumo do diagnóstico do médico, do prognóstico e da conduta terapêutica
instituída para aquele paciente (1).
Na farmacoterapia da dependência química os medicamentos utilizados
atendem normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, segundo Portaria
n°344/98 (http://www.anvisa.gov.br). A maioria desses medicamentos têm venda
controlada por receita por serem psicotrópicos e quando utilizados de forma
incorreta podem causar dependência. Devido a isso, na prescrição desses
medicamentos o prescritor deve conhecer as regras impostas por essa portaria,
quanto ao tipo de receita ou notificação que deverá ser utilizada, quantidade que
pode ser prescrita, bem como utilizar as técnicas para preenchimentos de
receitas. Esses cuidados são ferramentas importantes para um bom tratamento,
possibilitando ao prescritor monitorar a adesão do paciente, bem como evitar o
uso abusivo ou indevido dos medicamentos prescritos (2,3,4,6).

Exemplos de Prescrições:
Notificação de receita “A”, de cor amarela, serve para medicamentos das
listas “A1” e “A2”. Ex.: Lista “A1” - inclui entorpecentes com ação opióide - ex.:
morfina, metadona (2,3,4,6).
Lista “A2” – inclui entorpecentes de uso permitido somente em
concentrações especiais - ex: codeína, dextropropoxifeno (6).
Lista “A3” – relaciona psicotrópicos como anfetamina e derivados – ex:
metilfenidato (6).

77
Preenchimento obrigatório
Número fornecido pela pelo médico – identificação
autoridade sanitária do emitente, dados do
paciente e prescrição
correta.

Preenchimento obrigatório pela


farmácia – identificação,
comprador e fornecedor.

Notificação de receita “B”, de cor azul, serve para medicamentos das listas
“B1” e “B2”. Ex.: Lista B1 – inclui psicotrópicos como os benzodiazepínicos – ex.:
bromazepam, diazepam, clonazepam.
Lista B2 – refere-se aos anorexígenos – ex.: femproporex, dietilpropiona
(2,3,4,6).

Profissional deve retirar o Preenchimento


número junto à obrigatório pelo
autoridade sanitária. médico –
identificação do
emitente, dados do
paciente e
prescrição correta.

Preenchimento obrigatório pela farmácia –


identificação, comprador e fornecedor.

Notificação da receita de controle especial lista “C1”, lista “C4” e lista “C5”,
de cor branca, serve para substâncias de controle especial, anti-retrovirais e
anabolizantes, respectivamente. Ex.: Lista C1 – inclui antidepressivos (fluoxetina,
amitriptilina, citalopram), anticonvulsivantes (carbamazepina, fenobarbital, ácido
valpróico), antipsicóticos, antiparkinsonianos, dissulfiram. Lista C4 – inclui
substâncias anti-retrovirais. C5 lista abrange anabolizantes (testosterona,
oximetolona) (2,3,4,6). As substâncias das listas C2 e C3 são prescritas em
receituário específico. A lista C2 engloba substâncias retinóicas (aitrefina,
isotretinoína, trtinoína...). A lista C3 relaciona os imunossupressores (talidomida).

78
R E C E I T U Á R IO C O N T R O L E E S P E C IA L

ID E N T IF IC A Ç Ã O D O E M IN E N T E
N o m e C o m p le to : 1 o V IA – F A R M Á C IA
C .R .M : UF: N °: 2 o V IA – P A C IE N T E
E n d e re ç o C o m p le to e T e le fo n e :
Preenchimento obrigatório pelo
médico – identificação do
C id a d e : UF: emitente, dados do paciente e
prescrição correta.
P a c ie n te :_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
E n d e re ç o :_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
P re s c riç ã o :_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _Preenchimento
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _obrigatório
______________________________________________
_ _ _ _farmácia
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _pela _ _ _ _ _ _ _ _–_identificação,
______________________________________________
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _comprador
_ _ _ _ _ _ _ _ _e_ _fornecedor.
________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________

ID E N T IF IC A Ç Ã O D O C O M P R A D O R ID E N T IF IC A Ç Ã O D O F O R N E C E D O R
N om e:

Id e n t.: Ó rg ã o E m is s o r:
E n d .:

C id a d e : UF:
T e le fo n e : ______________________
A s s in a tu ra d o F a rm a c ê u tic o D a ta _ /_ /_

Quadro demonstrativo com o resumo dos principais dados que devem ser
observados nas prescrições de medicamentos controlados:

Notificação de Notificação de Notificação de


Tipo de
Receita "A" Receita "B" Receita Retinóides
Notificação
Medicamentos Entorpecentes Psicotrópicos Retinóides Sistêmico
Listas A1, A2 e A3 B1 e B2 C2
Em todo o Na Unidade Federada onde for concedida
Abrangência
território nacional a numeração
Cor da Amarela
Azul Branca
Notificação (oficial)
Quantidade
5 ampolas 5 ampolas -
máxima por

79
receita
Quantidade por 30 dias, acima
período de acompanha 60 dias 30 dias
tratamento justificativa
Quem imprime o O profissional retira a numeração junto da
Autoridade
talão da Autoridade Sanitária, escolhe a gráfica
Sanitária
notificação para imprimir o talão às suas expensas.
Fonte: Port. 344/98. (ANVISA)

Receita de Controle Especial ou Comum


Adendos das
Medicamentos Controle Especial Anabolizantes Anti-retrovirrais
listas
Listas C1 C5 C4 A1; A2; B1
Todo o Todo o
Todo o território Todo o território
Abrangência território território
nacional nacional
nacional nacional
Cor À critério Á critério Á critério Á critério
Quantidade
5 ampolas 5 substâncias 3
máxima por 5 ampolas
3 medicamentos 5 medicamentos medicamentos
receita
Quantidade
Período de 60 dias 60 dias 60 dias 60 dias
tratamento
Quem
imprime o
O profissional O profissional O profissional O profissional
talão de
receita
Fonte: Port. 344/98. (ANVISA)

80
REFERÊNCIAS

1. BARROS, M. T.; FERIGOLO, M.; DAS NEVES, O. L. Manual para


Prescrição de Psicofármacos. Porto Alegre: Dacasa, 1999.

2. BRASIL. Portaria 344 de 2 de maio de 1998. Aprova o regulamento


sobre substâncias e medicamentos sujeitas à controle especial. In: Diário Oficial
da República Federativa do Brasil, Brasília, número 1, p. 29-53, 01 fev 1999.
Seção 1.

3. BRASIL. Resolução RDC nº 26, de 15 de fevereiro de 2005. Publica a


atualização do Anexo I, Listas de Substâncias Entorpecentes, Psicotrópicas,
Precursoras e Outras sob Controle Especial, da Portaria SVS/MS n.º 44, de 12 de
maio de 1998, republicada no Diário Oficial da União de 1º de fevereiro de 1999.
D.O.U. - Diário Oficial da União; Poder Executivo, de 16 de fevereiro de 2005.

4. BRASIL. Resolução RDC nº 12, de 30 de janeiro de 2006. Atualiza o


Anexo I da Portaria SVS/MS nº 344, de 1998 - Listas de Substâncias
Entorpecentes, Psicotrópicas, Precursoras e outras sob Controle Especial. D.O.U.
- Diário Oficial da União; Poder Executivo, de 06 de fevereiro de 2006.

5. GALDURÓZ, J.C.F; NOTO, A.R.; NAPPO, S.A.; CARLINI, E.A. Uso de


drogas psicotrópicas no Brasil: pesquisa domiciliar envolvendo as 107 maiores
cidades do país – 2001. Rev. Latino-am Enfermagem 2005 setembro-outubro: 13
(número especial): 888-95.

6. FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L.; FERREIRA, M.B.C. Farmacologia


Clínica – Fundamentos da Terapêutica Racional. Guanabara-Koogan, Porto
alegre, 2004.

1.6 Cuidados de Saúde No Uso Abusivo de Drogas12

Neste capítulo, nos propusemos a esclarecer alguns aspectos importantes


na promoção do cuidado a usuários de drogas e aos próprios profissionais da área

12
Marilise Fraga de Souza

81
da saúde, que se deparam, por muitas vezes, com situações nas quais não estão
preparados para manejar e intervir.
No que diz respeito aos cuidados necessários para garantir um apoio
adequado aos usuários de drogas, a preparação técnica e educativa da equipe de
saúde são indispensáveis. No entanto, estudos evidenciam a deficiência na
experiência prática e teórica dos profissionais quanto aos assuntos referentes às
substâncias psicoativas, bem como sobre os usuários, tornando muito limitada a
intervenção efetiva e a oferta de uma assistência qualificada a essa população (1).
Profissionais de saúde, quando não capacitados, podem avaliar a
dependência química como uma entidade única, da qual todas as pessoas sofrem
e direcionam-na a um objetivo unilateral, não ajustando as suas abordagens
adequadamente2. A assistência individualizada a essa população pode
proporcionar cuidados efetivos, prevenindo assim o agravamento dos problemas
(3).
Dentre os conhecimentos necessários aos profissionais de saúde que lidam
com a questão da dependência química está a habilidade de comunicação. As
próprias mensagens e o modo como se dá essa comunicação, exercem influência
no comportamento das pessoas nele envolvidas, a curto, médio e longo prazo (4).
É, portanto, por meio da comunicação vivenciada entre profissional e cliente, que
se pode definir metas e objetivos a serem atingidos. Levando o paciente a sentir-
se como ser humano digno, capaz de encontrar soluções para seus problemas, de
ser útil aos seus semelhantes e de contribuir para a sociedade em que vive e,
também, de aceitar desses profissionais, o que é necessário para a promoção da
sua saúde física e mental.
Esta interação deve se dar de forma positiva, desenvolvendo empatia5,
habilidade essencial do cuidar, que constitui-se em um componente fundamental
do tratamento dispensado ao cliente. Mas para que ocorra a empatia como
processo terapêutico, é fundamental que se desenvolva um relacionamento de
respeito mútuo e que o profissional preste cuidado individualizado, respeitando a
cultura, crenças e valores da pessoa (5).

82
No entanto, pouco é sabido sobre as atitudes (pensar, sentir e comportar-
se) dos profissionais de saúde em relação aos pacientes usuários de drogas1.
Influências de mecanismos inconscientes ou parcialmente conscientes podem se
apresentar, tanto por parte do cliente, como do cuidador e sua equipe4. É prudente
que se procure minimizar a influência de idéias e preconceitos que o profissional
pode estar trazendo do seu meio (6). A partir da década de oitenta, os
profissionais ligados à saúde mental começaram a se preocupar com esse
problema, tentando analisar as motivações pessoais para o uso de drogas (6).
Sabe-se que para se obter uma intervenção efetiva, o paciente deve ser
entendido e abordado sob a ótica da totalidade numa perspectiva holística, a
chave da intervenção terapêutica, que tem como foco principal o ser humano na
compreensão e tratamento do problema ou desconforto. Nessa visão, o uso da
substância química é visto como o agente gerador de malefícios, que precisa ser
tratado de alguma maneira, mas, inegavelmente, o indivíduo deve receber os
aportes necessários para alcançar o seu equilíbrio. Portanto, o profissional pode
auxiliar na instrumentalização, incentivando e apoiando os usuários a assumirem
a responsabilidade pela melhora na qualidade de sua vida em todos os níveis (7).

A atenção de saúde à população, em relação ao abuso de substâncias


psicoativas, deve ser caracterizada por prevenção, tratamento, recuperação e
reinserção social dos dependentes, conforme preconiza a Política Nacional
Antidrogas (8) e a Política do Ministério da Saúde para Usuários de Álcool e
Outras Drogas (9). A intervenção terapêutica sempre irá se basear no momento
pelo qual o paciente está vivendo, o que faz com que o tratamento seja
personalizado (10). Para tanto, existem várias estratégias eficazes, como Terapias
Cognitiva e Comportamental, bem como Prevenção da Recaída e Treinamento de
Habilidades, tratamentos que assumem uma postura diretiva e ativa (11). Além
disso, o dependente químico deve ser atendido através de uma abordagem
integral e interdisciplinar (12).
Portanto, considerando a problemática do uso de drogas atual, é
imprescindível que o profissional de saúde esteja capacitado para intervir tanto na
prevenção, quanto no tratamento da dependência química.

83
REFERÊNCIAS
1. BONI, R; PILON, SC; SANTOS, EC; CAMATA, MW; MACIEIRA, MS - Os
conteúdos álcool e drogas no ensino de enfermagem da UFES: uma análise
crítica. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 06, n. 01, p.38-46, 2004. Disponível
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Drugs and Alcohol Education in Brazil: An exploratory Study. In press. 2002
4. STEFANELLI, M. Comunicação com paciente – teoria e ensino. 2. ed.
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prestado ao cliente pela equipe de enfermagem de uma unidade básica de saúde.
Cogitare Enfermagem, América do Sul, 9 5 12 2005.
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sobre álcool e drogas. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 5 n. 1 p. 21 – 27,
2003. Disponível em http:/www.fen.ufg.br/Revista.
7. PILLON, SC; LUIS, MAV. Modelos os explicativos para o uso de álcool e
drogas e a Prática da enfermagem. Rev Latino-am Enfermagem 2004 julho-
agosto; 12(4):676-82
8. BRASIL. Presidência da República. Secretaria Nacional Antidrogas.
Política Nacional Antidrogas. Brasília; 2002.
9. SILVEIRA C, DONEDA D, GANDOLFI D, HOFFMANN MC, MACEDO P,
DELGADO PG, et al. Política do Ministério da Saúde para atenção integral a
usuários de álcool e outras drogas. J Bras Psiquiatr, 52(5): 349-54, 2003.
10. FERREIRA FGKY, ET AL. Uma visão multiprofissional humanizada no
tratamento da pessoa com dependência química em enfermaria psiquiátrica de um
hospital geral no Paraná. Cogitare Enferm 2005 mai/ago; 10(2):54-62
11. SILVA, CJ; SERRA, AM. Cognitive and Cognitive-Behavioral Therapy
for substance abuse disorders. Rev. Bras. Psiquiatr., São Paulo. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-

84
44462004000500009&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 08 May 2007. Pré-
publicação.
12. MARQUES F, DONEDA D. A política brasileira de redução de danos à
saúde pelo uso indevido de drogas: diretrizes e seus desdobramentos nos estados
e municípios. O Mundo da Saúde, 23(1): 10-9, 1999.

2 ANÁLISES TOXICOLÓGICAS PARA IDENTIFICAR EXPOSIÇÃO A


DROGAS DE ABUSO13

Monitoramento de amostras biológicas identifica objetivamente uma


substância utilizada e tem papel na prevenção e intervenção terapêutica do abuso
de drogas auxiliando os processos cognitivo-comportamentais. A maioria dos
laboratórios tem condições de realizar análises quantitativas e qualitativas. A
metodologia utilizada com a finalidade de identificar a presença de drogas de
abuso, inalteradas ou biotransformadas, compreende a realização de duas fases:
triagem e confirmação (10).
As análises quantitativas de rotina das drogas são realizadas por meio de
técnicas enzimáticas, espectrofotométricas e cromatográficas. Os imunoensaios
mais comuns são os enzimáticos e de fluorescência polarizada. A análise
espectrofotométrica é realizada medindo-se a alteração da cor ou o
desenvolvimento da cor. As técnicas cromatográficas incluem a cromatografia
líquida de alta eficiência, a cromatografia gasosa, a cromatografia gasosa
acoplada à espectrometria de massas e a cromatografia em camada delgada (10).
A triagem toxicológica pode ser realizada através do sangue, urina, saliva,
suor, mecônio, cabelo e unhas (10).
O tempo de detecção é influenciado por muitos fatores: dose utilizada,
preparação, via de administração, uso agudo ou crônico, matriz em que é
realizada a análise, sensibilidade do método utilizado, pH e concentração na urina
ou fluido oral, variação interindividual no metabolismo e no clearance renal. Em

13
Maristela Ferigolo

85
geral o tempo de detecção é mais longo nos cabelos, seguido pela urina, suor,
fluido oral e sangue (16).
No plasma ou sangue, a maioria das drogas de abuso pode ser detectada
em baixos níveis, nanogramas por mililitro (ng/mL), por um ou 2 dias. Os testes
sangüíneos são úteis para monitorar uso recente da droga, casos de intoxicações
agudas e reações de overdose. As determinações de drogas no sangue se
correlacionam com os níveis da mesma no cérebro e em outros tecidos, no
momento da coleta, diferenciando-se das dosagens na urina, cabelo e suor (16).
Na urina, o tempo de detecção de uma dose é 1,5 a 4 dias. Em usuários
crônicos o abuso de drogas pode ser detectado na urina por aproximadamente
uma semana após o último uso, e em casos extremos por mais tempo para o uso
de maconha (mais de 3 meses) e cocaína (22 dias). Teste com urina está indicado
para acompanhamento de indivíduos de alto risco e no início dos tratamentos, da
manutenção da abstinência ou em situações relacionadas à justiça (16).
Em fluido oral (saliva), o abuso de drogas pode ser detectado por 5-48
horas em baixos níveis ng/mL (16).
As dosagens nos cabelos (suor ou unhas) refletem o uso das drogas em
semanas que antecedem a determinação e podem ser indicados para testagem
periódica ou aleatória e estudo da manutenção da abstinência. Como permitem
quantificação do uso crônico, podem ajudar a determinar a intensidade e a
cronicidade de uso das drogas. A coleta destes materiais são mais difíceis de
serem dissimulados e estas determinações devem ser preferidas nos pacientes
que evitam a coleta monitorada de urina (9).

TEMPO DE DETECÇÃO DAS DROGAS DE ABUSO

1) ÁLCOOL
Exames de rotina: sangue, urina, ar expirado
Tempo para detecção no organismo com uso esporádico:
Sangue: o álcool é rapidamente absorvido na corrente circulatória e o
tempo para atingir a concentração máxima no sangue varia de 30 a 90 minutos. A

86
concentração de álcool no sangue (CAS) – alcoolemia- não costuma ser usada
como teste de screening (teste de detecção), mas sim para fins de confirmação.
Teoricamente, a CAS deveria ser zero; muitos laboratórios informam o valor <5
mg/dl como “negativo” (2,11).

Urina: 6-48 horas. A medida na urina é um indicador confiável desde que


dosada após o pico plasmático, ou seja, urina coletada após 30 minutos da
ingestão (17).
Ar expirado: o bafômetro utiliza uma fonte infravermelha para medir a
concentração de etanol no ar expirado. Quando o teste é realizado por pessoal
treinado, os resultados são geralmente precisos e aceitáveis perante um tribunal.
Porém o relacionamento entre as medições de etanol no ar expirado e no sangue
é variável. Além disso, a presença de etanol na boca pode elevar falsamente a
medição pelo bafômetro. As medições devem ser realizadas no estado pós-
absortivo (o que explica a espera de 20 a 30 minutos para a realização do teste,
após a detenção do indivíduo), pois a relação das concentrações de etanol no ar
alveolar para as concentrações de etanol no sangue venoso não é constante na
fase pré-absortiva (10).
Tempo para detecção no organismo com uso crônico: não existe. A
eliminação total do etanol se faz num período de 6 horas até um máximo de 48
horas (12).
Generalidades
Alcoolemia (níveis de álcool no sangue) deve ser solicitada na suspeita de
intoxicação, para fins médico-legais. Métodos de dosagem de etanol do ar
expirado, na saliva ou na urina são bem menos precisos do que os séricos. O
Código de Trânsito brasileiro permite 60mg/dL , > 60 mg/dL é considerado
embriaguez (17).
O teste de etanol na urina é útil no diagnóstico das intoxicações
decorrentes da ingestão de bebidas alcoólicas e na monitoração do tratamento de
abstinência (12).

87
O teste de etanol na urina é útil no diagnóstico das intoxicações
decorrentes da ingestão de bebidas alcoólicas e na monitoração do tratamento de
abstinência (17).
Exames auxiliares: níveis de glicose, eletrólitos, hemograma,
transaminases hepáticas, gama-glutamiltransferase (2,11).

2) TABACO
Exames de rotina: urina, sangue, saliva
Exames não usuais: ar expirado (monóxido de carbono)
Tempo para detecção no organismo com uso esporádico:
Nicotina: maior componente do tabaco; é rápida e extensamente
metabolizado em humanos para cotinina, 3-hidroxicotinina e norcotinina (9).
O tempo de meia-vida da nicotina é relativamente curto, cerca de 1 a 2
horas (9).

A cotinina e 3-hidroxicotinina apresentam tempo de meia-vida mais longo


(18 a 20 horas e 4 a 8 horas respectivamente) (9)
Tempo para detecção no organismo com uso crônico: o tempo de
meia-vida da nicotina é de aproximadamente 2 horas, porém, em usuários
crônicos pode prolongar-se por 20 horas, sendo em seguida distribuída aos
tecidos corporais (15).
O método de detecção da nicotina e seus metabólitos é feito por
Cromatografia Líquida de Alta Performance (HPLC) (15).
Generalidades
O método de detecção da nicotina, cotinina, norcotinina e trans-
hidroxicotinina é por cromatografia gasosa acoplada a espectrofotômetro de
massa, radioimunoensaio ou elisaimunoensaio. Os valores devem ser analisados
em função do uso contínuo ou da exposição passiva (9).

3) COCAÍNA
Uma dose intranasal de cocaína varia de 20 a 100mg; porém, usuários
crônicos ou “pesados” podem utilizar doses maiores de uma única vez (16).

88
O tempo de meia vida da cocaína e do metabólito benzoilecgnonina é de
aproximadamente 1 hora e 6 horas, respectivamente (5,16).
O principal metabólito, utilizado como marcador para detecção do uso da
cocaína, é a benzoilecgonina, que representa o maior metabólito urinário e pode
ser encontrado na urina dentro de 2 a 5 dias após o uso (5). Evidencias tem
relacionado o metabólito metilesterecgonina para detecção do consumo de Crack
(13).
Exames de Rotina: urina, sangue .
Exames não usuais: saliva, suor cabelo, unhas, leite materno, sêmen (13).
Tempo para detecção no organismo com uso esporádico:
Sangue: o tempo de detecção da varia de 4 a 6 horas após o uso de 20mg
e 12 horas após 100mg (16).
Urina: a detecção do metabólito benzoilecgonina pode variar de 1 a 2 dias
após uma administração intravenosa de 20mg. Em doses altas, aproximadamente
1,5mg/Kg, via intranasal a benzoilecgonina pode ser detectada em 2 a 3 dias (16).
A cocaína e seus metabólitos também aparecem rapidamente na saliva.
Saliva: a cocaína pode ser detectada em 5 a 12 horas após uma única dose
e o seu metabólito benzoilecgonina por até 12 a 24 hs (16).
Tempo para detecção no organismo com uso crônico: a detecção do
metabólito benzoilecgonina no sangue é de aproximadamente 5 dias, podendo ser
detectado no máximo em 9 dias. O limite mínimo de detecção no organismo é de
25ng/mL de sangue (16). Em usuários crônicos (com o uso de mais de 10g por dia
de cocaína), o metabólito benzoilecgonina na urina tem sido detectado em até 22
dias após o consumo (5,16).
Em usuários crônicos, o tempo de detecção da cocaína na saliva pode ser
de até 10 dias (com um limite mínimo de detecção de 0,5 ng/mL) (16).
O acúmulo de cocaína no organismo de usuários crônicos, prolongam o
tempo de eliminação da droga pelo organismo (13).
Generalidades
O método utilizado para detecção da cocaína é uma medida
semiquantitativa por polarização fluorescente de imunoensaio (16).

89
4) MACONHA
O extrato de maconha contém compostos denominados canabinóides,
sendo o mais abundante e ativo o delta-9-tetrahidrocanabinol (THC). O delta-9-
THC, passa ao plasma sanguíneo e, devido a sua alta lipossolubilidade,
permanece por longo período de tempo no compartimento tecidual rico em
gordura, sendo excretado lentamente (3). Mesmo depois de interrompido o seu
uso, certas quantidades ainda continuarão passando para a circulação no decurso
de vários dias, podendo ser encontrado durante a triagem da droga (10).
Exames de rotina: urina, sangue.
Exames não usuais: sangue, cabelo, ar expirado, leite materno, gorduras
corporais (2,13).
Tempo para detecção no organismo com uso esporádico: a dose
absorvida após se ter fumado cannabis varia entre 5 e 30mg, sendo que a
concentração plasmática apresenta pico máximo entre 3 a 8 minutos com tempo
de meia-vida de 30 minutos (16). O metabólito, ácido11-nor-9-carboxi-delta-9-
tetrahidrocanabinol (THCCOOH), que é mais ativo do que o próprio delta-9-
tetrahidrocanabinol (THC) (3) apresenta meia-vida mais longa, cerca de 20 a 57
horas em usuários ocasionais e 3 a 13 dias em usuários regulares (16).
O THC é detectável por aproximadamente 5 horas no sangue e 10 horas na
urina (16).
O THCCOOH pode ser detectado no sangue em até 36 horas. Cannabis
fumada nas concentrações de 1,75% e 3,5% tem tempo de detecção na urina
(para o metabólito THCCOOH) de 34 e 87 horas, respectivamente (6,16).
Diferenças na sensibilidade e especificidade das técnicas de imunoensaio
influenciam a eficiência da detecção do uso da maconha. Assim, o tempo médio
de detecção varia entre 1 a 5 dias após o uso de baixas doses e de 3 a 6 dias
após uso de altas doses usuando-se 20 ng/mL cutoff imunoensaio. Para
monitoramento de uso agudo da maconha a detecção varia entre 1 a 2 dias (7).
Tempo para detecção no organismo com uso crônico: em usuários
crônicos, o metabólito inativo THCCOOH pode ser detectado na urina por
semanas ou meses (máximo 95 dias) (16). Pode ocorrer flutuação nos níveis

90
séricos e urinários de THC de forma a serem obtidos resultados seqüenciais
positivos e negativos, mesmo na ausência de nova exposição à droga (8,16).
Fluido oral: concentração de THC após uso oral ou fumado a detecção é
até 34 horas
Cabelo: até 90 dias (8,16).
Generalidades
Método para detecção da maconha em amostras biológicas: Enzima Imuno
Ensaio (EIA) e também Cromatografia Gasosa por Espectrofotometria de Massa
(16).

5) OPIÓIDES: HEROÍNA, MORFINA


Exames de Rotina: urina, sangue.
Exames não usuais: saliva, suor, cabelo, leite materno (13).
Tempo para detecção no organismo com uso esporádico: a heroína é
desacetilada em metabólitos ativos: 6-acetilmorfina e morfina; pode ser injetada ou
fumada. A dose de heroína geralmente utilizada é de 10mg, mas indivíduos
tolerantes, podem utilizar 1 a 2g de uma única vez. O tempo de meia-vida varia de
2 a 7 minutos para heroína, 2 a 3 horas para morfina e 6 a 25 minutos para 6-
acetilmorfina (16).
Sangue: após fumar uma quantidade de 10,5g de heroína, o tempo de
detecção varia entre 22 minutos a 2 horas; após administração de 9 mg heroína
intranasal, a morfina é detectada por até 12 horas e após 12-20mg de heroína
fumada o tempo de detecção é de 20 horas (16).
Urina: o tempo de detecção da 6-acetilmorfina após o consumo de 3, 6 e
12mg intravenoso de heroína é 2,3; 2,6 e 4,5 horas, respectivamente. Para doses
entre 10 e 15mg de heroína o tempo varia de 11 a 54 horas (16).
Saliva: a 6-acetilmorfina é detectável por 0,5 até 8 horas e a morfina por 12
a 24 horas (16).

Tempo para detecção no organismo com uso crônico: sangue: em


usuários crônicos, a morfina, pode ser detectada no organismo por até 6 dias (16).

91
Generalidades
Cerca de 90% da eliminação total ocorre pela urina nas primeiras 24 horas,
sendo 50% a 60% como morfina livre.

Métodos para detecção dos opiáceos e seus metabólitos no


organismo - Cromatografia Liquida de Ionização Química e Espectrofotometria de
Massa (13).
6) LSD
Exames de rotina: urina, sangue.
Exames não usuais: amostras de cabelo (13).
Tempo para detecção no organismo com uso esporádico: após dose
típica o LSD é detectado na urina por 36 horas ou para seu metabólito (2-Oxo-
3OH-LSD) 96 horas (16).
Generalidades
O LSD é usado em pequenas doses (50 a 100 microgramas) e é
rapidamente metabolizado.
O tempo de meia-vida é aproximadamente 2,5 a 5 horas.
Método de detecção da droga no organismo: HPLC (Cromatografia Líquida
de Alta Performance) (13).
7) ANFETAMINAS
Exames de rotina: urina, sangue
Exames não usuais: saliva, suor, amostra gástrica, cabelo, leite materno e
sêmen (12,13)
Tempo para detecção no organismo com uso esporádico: a dose usual
de anfetamina varia de 10 a 30mg, mas indivíduos tolerantes podem ingerir até 2g
em uma única dose. O tempo de meia-vida depende do pH urinário, variando de 7
a 34 horas.
Após a ingestão de 10mg a anfetamina pode ser detectada no sangue por
46 horas. Em fluido oral pode ser detectada por 20 a 50 horas (16).Pode ser
detectada na urina 3 horas após o uso, ficando detectáveis por um período de 1
até 3 dias. O teste de screening qualitativo na urina inclui anfetaminas e
metanfetaminas (17).

92
Generalidades
Um teste positivo para anfetaminas pode ser mascarado pela adição de
água sanitária ou comprimidos de sal à amostra de urina. As anfetaminas
alucinógenas mais novas (êxtase, GHB) podem não ser detectadas (10). O
método de detecção da anfetamina no organismo e feito por Cromatografia
Gasosa acoplada a Espectrofotômetro de Massa (16).
8) INALANTES
Exames de Rotina: os solventes não estão incluídos em análises de rotina
Exames não usuais: urina, sangue, ar expirado (1).
Generalidades
A quantificação de inalantes em amostras biológicas não é fácil de ser
obtida quando suas concentrações são menores do que 1 micrograma por litro,
como geralmente acontece nas pessoas não expostas ocupacionalmente (14)
Os exames de detecção são realizados por cromatografia gasosa e
espectofotometria de urina de agentes como fenol, tolueno, xileno, hexeno. O
ácido hipúrico, metil-hipúrico, fenol e 2,5-hexanodiona são considerados
indicadores biológicos da exposição ao tolueno, xileno, benzeno, fenol e n-
hexano, respectivamente. A urina deve ser colhida 4 a 6 horas após o início da
jornada de trabalho daquele dia (4)
9) SEDATIVOS-HIPNÓTICOS: BARBITÚRICOS, BENZODIAZEPÍNICOS
Exames de rotina: sangue, urina
Exames não usuais: conteúdo gástrico
Tempo para detecção no organismo – barbitúricos
Urina: até 2 semanas, dependendo da dose. Barbitúricos de ação rápida,
que têm grande volume de distribuição e alto grau de lipossolubilidade, podem ser
encontrados através de triagem, vários dias após a interrupção do seu uso (10).
Tempo para detecção no organismo - benzodiazepínicos: uso
esporádico - 2 a 4 dias (depende da dose).
Tempo para detecção no organismo uso crônico - benzodiazepínicos: 1
a 10 semanas

93
O tempo de detecção dos benzodiazepínicos é muito variável, devido as
diferentes características farmacocinéticas (12,16).
10) GHB – Ácido gama-aminobutírico
Exames de rotina: urina, sangue .
Exames não usuais: saliva, suor (16).
Tempo para detecção no organismo com uso esporádico: o GHB pode
ser detectado em 5 horas no sangue e fluido oral (saliva) e menos de 12 horas na
urina (16).
Generalidades
É eliminado muito rapidamente do organismo, pois seu tempo de meia vida
é de aproximadamente 20 minutos (16).

REFERÊNCIAS
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in blood by chromatography, preceed by solid phase microextraction. J.
Chromatogr. B. Biomed Sci Appl, 1999.
2. Edwards G, Marshall EJ, Cook CCH. O Tratamento do alcoolismo. Um
guia para profissionais da saúde, 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
3. Farmacologia / H. P. Rang..[et al.]; Patrícia Lydie Voeux; Antonio J. M.
da Silva Moreira. – 5.ed. – Rio de Janeiro : Elsevier, 2004. 2. V.
4. Ferigolo M, Arbo E, Malysz AS, Bernardi R, Barros HMT. Aspectos
clínicos e farmacológicos do uso de solventes. J Bras Psiquiatr (9):331-341,2000.
5. Goodman & Gilman`s The Pharmacological Basis of Therapeutics /
Laurence L. Brunton, editor. – 11. ed. – McGraw-Hill : New York, 2006.
6. Huestis MA, Mitchell JM, Cone EJ. Urinary excretion profiles of 11-nor-9-
carboxy-delta 9-tetrahydrocannabinol in humans after single smoked doses of
marijuana. J Anal Toxicol. 20(6):441-52, 1996.
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metabolites in urine by immunoassay and GC-MS. : J Anal Toxicol. 19(6):443-9,
1995
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94
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8. Kim I, Darwin W D, Huestis MA. Simultaneus determination of nicotine,
cotinine, norcotinine and trans-3’hydroxicotinine in human oral fluid using solid
phase extration and gas chromatography-mass spectrometry. J Chromatogr B,
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9. Ling LJ, Clark RF, Erickson TE, Trestail JH. Segredos em Toxicologia.
Porto Alegre: Artmed, 2005.
10. Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, 4 ed. Editora
Artes Médicas, Porto Alegre, 1995.
11. Manual de Exames Fleury . Centro de Medicina Diagnóstica. São Paulo,
2003.
12. Moeller MR, Kraemer T. Drugs of abuse monitoring in blood for control
of driving under the influence of drugs. Ther Drug Monit 24: 210-221, 2002.
13. Perbellini L, Pasini F, Romani S, Princivalle A, Brugnone F. Analysis of
benzene, toluene, ethylbenzene and m-xylene in biological samples from the
general population. J Chromatogr B 778: 199-210, 2002.
14. Taylor PJ, Forrest KK, Landsberg PG, Mitchell C, Pillans P. The
Measurement of Nicotine in Human Plasma by High-Performance Liquid
Chromatography-Electrospray-Tandem Mass Spectrometry. Ther Drug Monit
26(5): 563-568, 2004.
15. Verstraete A. Detection Times of Drugs of Abuse in Blood, Urine and
Oral Fluid. Ther Drug Monit 26 (2): 200-205, 2004.
16. Xavier, RM; Albuquerque G de C, Barros E. Laboratório na prática
Clínica: consulta rápida. Porto Alegre: Artmed, 2005.

95
__________________________________________________________________

INSTITUIÇÕES PARA TRATAMENTO DA


DEPENDÊNCIA QUÍMICA
RIO GRANDE DO SUL

96
IDENTIFICAÇÃO DA INSTINUIÇÃO
NOME: Secretaria da Saúde – CAPS I
ENDEREÇO: Goiânia, 590 - A/c:Setor de Dependência Química
CEP: 95700000
CIDADE: BENTO GONÇALVES ESTADO: RS
TELEFONE: (54) 3453 33066 FAX: -
E-mail: -
Data da atualização: 12/06/2007

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
DOMÍNIO: público
CONVÊNIOS MANTIDOS:
VALOR DA CONSULTA:
ATIVIDADES
( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


(x) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
(x) MEDICAMENTOS
(x) PSIQUIATRIA
(x) ENFERMARIA
(x) AMBULATÓRIO
(x) LISTA DE ESPERA
( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR
( ) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE.

HORARIO DE ATENDIMENTO: -
SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: -
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: -
CLIENTELA: (x) USUÁRIOS ( ) FAMILIARES ( x ) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: -

TÉCNICAS EMPREGADAS ( ) DESINTOXICAÇÃO


(x) FARMACOTERAPIA
( ) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
( ) PSICOTERAPIA EM GRUPO
( ) TERAPIA FAMILIAR
( ) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
( ) OUTROS

97
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Clínica Santa Tecla
ENDEREÇO: Av. Boqueirão, 320 – Bairro Igara
CEP: 92410-350
CIDADE: CANOAS ESTADO: RS
TELEFONE: (51) 3031 2777 FAX: (51) 3031-2777
E-mail: -
Data da atualização: 18/05/2007

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
DOMÍNIO: privado
CONVÊNIOS MANTIDOS: AMA; Blue Life; Blue Life Advanced; Bradesco; Cabergs;
Canoasprev; Centro Clínico Canoas; Centro Clinico Gaúcho; Correios Saúde; Eletrosul;
Gama Aeronáutica; Gama Saúde; Geap; Holos Saúde; Copesul, Innova; G.Hertz; IMAS;
IPASEM – Campo Bom; IPE; Mediservice; Multiclínica; Petrobrás Distribuidora; Petrobrás
Refinaria; Petroquímica Triunfo; Saúde Caixa; Sener Saúde; Sociedade Beneficente de
Parobé; Ulbra Saúde; Unimed.
VALOR DA CONSULTA: R$ 70,00 - Internação: Enfermaria R$ 85,00 – Quarto Semi-
privativo R$ 98,00.
ATIVIDADES
( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


(x) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
(x) MEDICAMENTOS
(x) PSIQUIATRIA
(x) ENFERMARIA
(x) AMBULATÓRIO
(x) LISTA DE ESPERA
(x) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
(x) ATENDIMENTO DOMICILIAR
(x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE

HORÁRIO DE ATENDIMENTO: ambulatório: de Segunda à Sexta-feira das 8h às 20h.


Internação: 24 horas.
SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino e feminino - todas as idades, menos
infantil.
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: tempo Indeterminado.
CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES (x) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: médicos psiquiatras e clínico, enfermeiros, terapeuta ocupacional,
psicóloga, professores de educação física.

TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO


(x) FARMACOTERAPIA
(x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
(x) PSICOTERAPIA EM GRUPO
(x) TERAPIA FAMILIAR
(x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
( ) OUTROS

98
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Pastoral de Apoio ao Toxicômano Nova Aurora - PATNA
ENDEREÇO: Rua Pinheiro Machado 1000- Sala 2 Bairro Centro
CEP: 95020 -170
CIDADE: CAXIAS DO SUL ESTADO: RS
TELEFONE: (54) 3222 0876 / 3025 5037 FAX: -
E-mail: patna@verbonet.com.br
Data da atualização: 18/06/2007

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO:
DOMÍNIO: público
CONVÊNIOS MANTIDOS: FAS (Fundação de Assistência Social), CONDICA (Conselho Municipal
dos Direitos da Criança e do Adolescente), Associação Caritativo Literária São José, Sociedade
Educação e Caridade.
VALOR DA CONSULTA: contribuição voluntária para o tratamento nas Comunidades Terapêuticas.
ATIVIDADES
( ) PESQUISA ( ) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


( ) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
( ) MEDICAMENTOS
( ) PSIQUIATRIA
( ) ENFERMARIA
( ) AMBULATÓRIO
(x) LISTA DE ESPERA
( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR
(x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE

HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 8:00hs às 11:00hs e da 13:30 às 21:30 (segunda a


sexta); 15:00hs às 16:30hs
SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: sede: ambos os sexos – todas as idades. Trabalho
de prevenção com crianças. Comunidades Terapêuticas: tratamento para o público
masculino, adolescentes e adultos.
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 9 meses a 1 anos
CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: psicólogos, assistentes sociais, médicos e enfermeira.

TÉCNICAS EMPREGADAS ( ) DESINTOXICAÇÃO


( ) FARMACOTERAPIA
(x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
(x) PSICOTERAPIA EM GRUPO
( ) TERAPIA FAMILIAR
( ) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
( ) OUTROS: grupo de auto-ajuda

99
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Cruz Vermelha Brasileira - Filial: Caxias do Sul
ENDEREÇO: Rua Feijó Junior, 269
CEP: 95034-160
CIDADE: CAXIAS DO SUL ESTADO: RS
TELEFONE: (54) 3214 8100 FAX: -
E-mail: cruzvercx@ibest.com.br
Data da atualização: 17/04/2007

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO: Sociedade Civil Filantrópica


CONVÊNIOS MANTIDOS: Prefeitura de Caxias do Sul
VALOR DA CONSULTA: gratuita
ATIVIDADES
( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x)TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


(x) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
( ) MEDICAMENTOS
(x) encaminhamento à PSIQUIATRIA
( ) ENFERMARIA
(x) AMBULATÓRIO- PSICOLÓGICO.
(x) LISTA DE ESPERA
( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR
(x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE

HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 7:30 às 11:30 e das 13:30 às 17:30 - Dias da Semana:


Segunda à sexta.
SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino e feminino, acima de 7 anos.
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: conforme a necessidade do paciente.
CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) ESCOLAS PÚBLICAS
PESSOAL TÉCNICO: psicólogos, assistente social, médicos, enfermeiros e outras áreas.

TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO


( ) FARMACOTERAPIA
(x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
(x) PSICOTERAPIA EM GRUPO
(x) TERAPIA FAMILIAR
(x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
(x) OUTROS (auto-ajuda, NA, familiares).

100
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Associação Fazenda do Senhor Jesus – Comunidade Terapêutica Feminina
ENDEREÇO: Venâncio Aires, 1325
CEP: 98005-020
CIDADE: CRUZ ALTA ESTADO: RS
TELEFONE: (55) 3324 3832 FAX: -
E-mail: vilsonjochimsa@ibest.com.br
Site: www.cotefem.rg.com.br
Data da atualização: 01/07/2007

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO:
DOMÍNIO: privado
CONVÊNIOS MANTIDOS: Secretaria Municipal de Saúde
VALOR DA CONSULTA:
ATIVIDADES
( ) PESQUISA ( ) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


(x) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
(x) MEDICAMENTOS
( ) PSIQUIATRIA
(x) ENFERMARIA
( ) AMBULATÓRIO
(x) LISTA DE ESPERA
( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR
( ) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE

HORÁRIO DE ATENDIMENTO: integral.


SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: 15 aos 55 anos, feminino.
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 9 meses.
CLIENTELA: (x) USUÁRIOS ( ) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: monitores, psicólogas, médicos, assistente social.

TÉCNICAS EMPREGADAS ( ) DESINTOXICAÇÃO


( ) FARMACOTERAPIA
(x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
(x) PSICOTERAPIA EM GRUPO
(x) TERAPIA FAMILIAR
(x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
(x) OUTROS

101
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Comunidade Terapêutica Fazenda Renascença
ENDEREÇO: Rua Djamo Barcelos dos Santos, 139
CEP: 94010-972
CIDADE: GRAVATAÍ ESTADO: RS
TELEFONE: 3488 6478 FAX: -
E-mail: -
Data da atualização: 1/04/2007

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO: comunidade terapêutica “FAZENDA”


CONVÊNIOS MANTIDOS: não há
VALOR DA CONSULTA: conforme renda familiar
ATIVIDADES
( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x)TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


(x) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
( ) MEDICAMENTOS
( ) PSIQUIATRIA
(x) ENFERMARIA
(x) AMBULATÓRIO
( ) LISTA DE ESPERA
(x) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR
(x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE

HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 24 horas


SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino, acima de 17 anos.
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 9 meses
CLIENTELA: (X) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: psicólogos, assistente social, monitores (ex-dependentes).

TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO


( ) FARMACOTERAPIA
(x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
(x) PSICOTERAPIA EM GRUPO
(x) TERAPIA FAMILIAR
(x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
(x) OUTROS - espiritualidade, disciplina, terapia do
trabalho

102
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Fazenda Renascer
ENDEREÇO: Rua Rio de Janeiro, 542 - Bairro: Ouro Branco
CEP: 93415-190
CIDADE: NOVO HAMBURGO ESTADO: RS
TELEFONE: (51) 9972 9933 ou (51)3586 2610 FAX: 51-3587 4833
E-mail: renascer@fazendarenascer.org.br
Data da atualização: 12/06/2007

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
DOMÍNIO: privado
CONVÊNIOS MANTIDOS: não há.
VALOR DA CONSULTA: é cobrado um valor mensal, negociável, para internação.
ATIVIDADES
( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x)TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


(x) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
( ) MEDICAMENTOS
( ) PSIQUIATRIA
( ) ENFERMARIA
( ) AMBULATÓRIO
( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR
(x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE

HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 24 horas (51- 9972 9933)


SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino, 16 a 60 anos de idade.
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 09 meses, mais desintoxicação.
CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: em diversas áreas.

TÉCNICAS EMPREGADA (x) DESINTOXICAÇÃO


( ) FARMACOTERAPIA
(x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
(x) PSICOTERAPIA EM GRUPO
(x) TERAPIA FAMILIAR
(x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
(x) OUTROS: espiritualidade, laborterapia

103
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Hospital Psiquiátrico Bezerra de Menezes
ENDEREÇO: Rua Ouro Preto, 240
CEP: 98280-000
CIDADE: PASSO FUNDO ESTADO: RS
TELEFONE: (54) 3313 4435; (54) 3313 8138 – 3327 2057 FAX: (54) 3313 4435
E-mail: hpbm@hcpf.com.br
Data da atualização: 30/04/2007

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
DOMÍNIO: privado
CONVÊNIOS MANTIDOS: SUS, IPÊ, CASSI, entre outros.
VALOR DA CONSULTA: isento
ATIVIDADES
( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


( ) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
(x) MEDICAMENTOS
(x) PSIQUIATRIA
( ) ENFERMARIA
( ) AMBULATÓRIO
(x) LISTA DE ESPERA – via encaminhamento médico
( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
(x) ATENDIMENTO DOMICILIAR
(x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE

HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 24h - dias da Semana: todos.


SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino e feminino. Acima de 18 anos.
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: em média, 30 dias.
CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: médicos (psiquiatra e clínico geral), terapeuta ocupacional,
psicóloga, assistente social, enfermeira, nutricionista e farmacêutica.

TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO


(x) FARMACOTERAPIA
(x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
(x) PSICOTERAPIA EM GRUPO
(x) ACOMPANHAMENTO FAMILIAR
(x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
(x) OUTROS – Terapia Ocupacional

104
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Hospital Espírita de Pelotas
ENDEREÇO: Domingos de Almeida, 2969
CEP: 96085-470
CIDADE: PELOTAS ESTADO: RS
TELEFONE: (53) 3228 2007/ 3228 1288 FAX: (53) 32282007
E-mail: hepel@terra.com.br
Data da atualização: 16/04/2007

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
DOMÍNIO: privado
CONVÊNIOS MANTIDOS: Sus, Ipê, Unimed, Cassi, Senerisul, Fusex.
VALOR DA CONSULTA:
ATIVIDADES
( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x)TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


( ) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
(x) MEDICAMENTOS
(x) PSIQUIATRIA
(x) ENFERMARIA
(x) AMBULATÓRIO
( ) LISTA DE ESPERA
( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR
(x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE

HORARIO DE ATENDIMENTO: 24hs.


SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: feminino/masculino – a partir de 16 anos.
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: variável em média 30 dias.
CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES (x) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: médico, psiquiatra, assis. social, monitor ou dep. químico,
enfermagem, terapeuta ocupacional, psicologia.

TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO


(x) FARMACOTERAPIA
(x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
(x) PSICOTERAPIA EM GRUPO
( ) TERAPIA FAMILIAR
(x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
(x) OUTROS: grupo prevenção à recaída, orientação a
familiar de paciente internado.

105
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: VIVAVOZ – Serviço Nacional de Orientações e Informações sobre a
Prevenção do Uso Indevido de Drogas
ENDEREÇO: Rua Sarmento Leite, 245 – 3° andar.
CEP: 90050-170
CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS
TELEFONE: 0800 5100015 FAX: (51) 3303 8764
E-mail: vivavoz@fffcmpa.edu.br
Site: www.psicoativas.fffcmpa.edu.br
Data da atualização: 31/05/2007

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO: vinculada a Secretaria Nacional Antidrogas e


FFFCMPA.
CONVÊNIOS MANTIDOS: -
VALOR DA CONSULTA: -
ATIVIDADES
(x) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


(x) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
(x) MEDICAMENTOS
( ) PSIQUIATRIA
( ) ENFERMARIA
( ) AMBULATÓRIO
( ) LISTA DE ESPERA
( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR
(x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE

HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 8 as 20 horas – de segunda a sexta-feira.


SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: todas.
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: indeterminado.
CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: médicos, farmacêuticos, psicólogos, estudantes da área da saúde
e administrativo.

TÉCNICAS EMPREGADAS ( ) DESINTOXICAÇÃO


( ) FARMACOTERAPIA
(x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
( ) PSICOTERAPIA EM GRUPO
( ) TERAPIA FAMILIAR
(x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
(x) OUTROS: orientação e informação por telefone.

106
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Prontamente Clínica da Família
ENDEREÇO: Av. Dom Pedro II, 1241
CEP: 90550143
CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS
TELEFONE: (51) 3326 1097 FAX: (51) 33261097
E-mail: clinica@prontamente.com.br
Data da atualização: 19/03/2007

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
CONVÊNIOS MANTIDOS: Unimed, Ipê, Mediservise, Ulbra Saúde, Blue Life, Sistema
Holos, Gerdau, GBOEX, Eletrosul, OAB, SAS, SAPP, Cassi (outros devem ser incluídos
ainda neste semestre).
VALOR DA CONSULTA: definido com o / a profissional
ATIVIDADES
(x) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


(x) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
(x) MEDICAMENTOS
(x) PSIQUIATRIA
( ) ENFERMARIA
(x) AMBULATÓRIO
( ) LISTA DE ESPERA
( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR
( ) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE

HORÁRIO DE ATENDIMENTO: de segunda a sexta, das 8 às 20horas, mediante


agendamento.
SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: sem restrições.
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 09 meses .
CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES (x) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: psiquiatras, psicólogos, clínicos gerais, infectologista, geneticista,
assistente social, fonoaudiólogos, terapeuta ocupacional, farmacêutica, nefrologia
pediátrica, nutrição, ortopedia / traumatologia clínica, psicopedagogas.

TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO


(x) FARMACOTERAPIA
(x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
(x) PSICOTERAPIA EM GRUPO
(x) TERAPIA FAMILIAR
(x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
(x) OUTROS

107
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Alcoólicos Anônimos do Rio Grande do Sul - CENSAA/RS
ENDEREÇO: Avenida Borges de Medeiros, 612 - 2º Andar
CEP: 90020-022
CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS
TELEFONE: (051) 3226 0618 FAX: -
E-mail: cesaar@terra.com.br
Site: www.aars.org.br
Data da Atualização dos dados: 19/06/2007

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO: Privado


CONVÊNIOS MANTIDOS: nenhum
VALOR DA CONSULTA: -
ATIVIDADES
( ) PESQUISA ( ) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


( ) FUMO
( ) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
( ) MEDICAMENTOS
( ) PSIQUIATRIA
( ) ENFERMARIA
( ) AMBULATÓRIO
( ) LISTA DE ESPERA
( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR
(x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE

HORARIO DE ATENDIMENTO: 24 horas pelo fone; das 09hs às 17hs atendimento


pessoal.
SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: todas.
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: indefinido.
CLIENTELA: (x) USUÁRIOS ( ) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: -

TÉCNICAS EMPREGADAS ( ) DESINTOXICAÇÃO


( ) FARMACOTERAPIA
( ) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
( ) PSICOTERAPIA EM GRUPO
( ) TERAPIA FAMILIAR
( ) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
(x) OUTROS: grupo de auto-ajuda

108
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: CRUZ VERMELHA BRASILEIRA
ENDEREÇO: Av. Independência, 993 CEP:
90035-076
CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS
TELEFONE: 3311 5140; 3311 4528 FAX: 3311 4612
E-mail: cvb.rs@globo.com; paimsan@terra.com.br
Site: www.cruzvermelha-rs.org.br
Data da atualização: 27/06/2007

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
CONVÊNIOS MANTIDOS: -
VALOR DA CONSULTA: -
ATIVIDADES
(x) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x)TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


(x) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
(x) MEDICAMENTOS
(x) PSIQUIATRIA por dependência química e comorbidades
( ) ENFERMARIA
(x) AMBULATÓRIO com acompanhamento.
( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR
(x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE

HORÁRIO DE ATENDIMENTO: segunda a sexta 7:30 - 12:30; 14:00 -17:00.


SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino e feminino, a partir dos 14 anos de
idade.
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: variável.
CLIENTELA: (X) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: (voluntários) - psiquiatras, psicólogos, terapeuta de família.

TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO


(x)FARMACOTERAPIA
(x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
(x) PSICOTERAPIA EM GRUPO
(x) TERAPIA FAMILIAR
(x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
( ) OUTROS

109
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Grupo para Alcoolistas
ENDEREÇO: Av. Assis Brasil 6411, (Igreja São José)
CEP: 91140000
CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS
TELEFONE: - FAX: -
E-mail: -
Data da atualização: 08/06/2007

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
CONVÊNIOS MANTIDOS: -
VALOR DA CONSULTA: -
ATIVIDADES
( ) PESQUISA ( ) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO ( ) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


( ) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
( ) MEDICAMENTOS
( ) PSIQUIATRIA
( ) ENFERMARIA
( ) AMBULATÓRIO
( ) LISTA DE ESPERA
( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR
( ) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE

HORARIO DE ATENDIMENTO: terças e sextas da 20hs às 22hs


SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: sem restrição
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: indeterminado
CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO:

TÉCNICAS EMPREGADAS ( ) DESINTOXICAÇÃO


( ) FARMACOTERAPIA
( ) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
( ) PSICOTERAPIA EM GRUPO
( ) TERAPIA FAMILIAR
( ) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
(x) OUTROS

110
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Fundação Mário Martins
ENDEREÇO: Rua Dona Laura, 221/233
CEP: 90430-091
CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS
TELEFONE: 3333 3266 FAX: ramal 234
E-mail: fumm@mariomartins.org.br
Data da atualização: 26/04/2007

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
CONVÊNIOS MANTIDOS: CASSI
VALOR DA CONSULTA: R$ 37,50 a R$51,00
Tratamento continuado: preço conforme renda
ATIVIDADES
( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


(x) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
(x) MEDICAMENTOS
(x) PSIQUIATRIA (problemas psicológicos)
( ) ENFERMARIA
(x) AMBULATÓRIO
(x) LISTA DE ESPERA
( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
(x) ATENDIMENTO DOMICILIAR
(x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE

HORÁRIO DE ATENDIMENTO: segunda à sexta-feira, das 7:30 às 20horas.


SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino e feminino, todas idades.
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: variável.
CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: psiquiatras, psicólogos, residentes, educadores físicos, assistente
social e terapeuta de família.

TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO


(x) FARMACOTERAPIA
(x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
(x) PSICOTERAPIA EM GRUPO
(x) TERAPIA FAMILIAR
(x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
(x) OUTROS

111
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Centros de Estudos da Família e do Indivíduo
ENDEREÇO: Rua Barão Santo Ângelo, 376 - Bairro: Moinhos de Vento
CEP: 90570-090
CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS
TELEFONE: (51) 3346 1525 FAX: (51) 3222 5578
E-mail: cefipoa@terra.com.br
Site: www.cefipoa.com.br
Data da atualização: 20/04/2007

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
CONVÊNIOS MANTIDOS: CORREIOS, FÓRUM (Tristeza, Alto Petrópolis), CDQUIM,
SMS (Pró-Jovem), CLÍNICA PINEL, COPESUL.
VALOR DA CONSULTA: R$ 30,00 primeira consulta (triagem); demais consultas
conforme renda familiar.
ATIVIDADES
(x) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x)TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


( ) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
(x) MEDICAMENTOS
(x) PSIQUIATRIA - para qualquer tipo de problema familiar
( ) ENFERMARIA
(x) AMBULATÓRIO
(x) LISTA DE ESPERA – triagem: uma por semana
( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR
(x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE

HORÁRIO DE ATENDIMENTO: das 8h às 21hs, de Segunda à Sexta. Sábado 8hs às


17hs.
SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino e feminino, todas as
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: indeterminada.
CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES (x) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: psicólogos, psiquiatras, consultor em dependência, terapeutas de
família.

TÉCNICAS EMPREGADAS ( ) DESINTOXICAÇÃO


(x) FARMACOTERAPIA
(x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL E DE CASAL
(x) PSICOTERAPIA EM GRUPO
(x) TERAPIA FAMILIAR
(x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
( ) OUTROS

112
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas
ENDEREÇO: Rua Álvares Cabral, 398
CEP: 91570-500
CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS
TELEFONE: 3357 2160 FAX: -
E-mail: capsad@ghc.com.br
Data da atualização: 03/05/2007

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
DOMÍNIO: público
CONVÊNIOS MANTIDOS: não informado
VALOR DA CONSULTA: não há
ATIVIDADES
( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


(x) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
( ) MEDICAMENTOS
(x) PSIQUIATRIA
(x) ENFERMARIA
(x) AMBULATÓRIO
( ) LISTA DE ESPERA
( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR
( ) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE

HORARIO DE ATENDIMENTO: 8hs às 17hs


SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino e feminino, a partir dos 12 anos
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: não informado
CLIENTELA: (x ) USUÁRIOS ( ) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: médico clínico e psiquiatra, psicóloga, enfermeira, assistente
social, terapeuta ocupacional, apoio administrativo.

TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO


(x) FARMACOTERAPIA
(x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
(x) PSICOTERAPIA EM GRUPO
(x) TERAPIA FAMILIAR
(x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
(x) OUTROS: oficinas terapêuticas.

113
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Hospital Espírita
ENDEREÇO: Praça Simões Lopes Neto, 175 - Teresópolis
CEP: 91720-440
CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS
TELEFONE: (51) 3318 5700/3318 5624 FAX: -
E-mail: hepa@hepa.org.br
Site: www.hepa.org.br
Data da atualização: 19/06/2007

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO - particular


CONVÊNIOS MANTIDOS: SUS, IPE, Unimed
VALOR DA CONSULTA: R$: 50,00
ATIVIDADES
(x) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


( ) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
(x) MEDICAMENTOS
(x) PSIQUIATRIA
(x) ENFERMARIA
(x) AMBULATÓRIO - quando necessário internação
(x) LISTA DE ESPERA
( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA (para internos)
( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR
( ) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE
( ) AUXÍLIO AOS FAMILIARES NO MODO DE AGIR COM O
USUÁRIO
HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 24 h, todos os dias.
SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino e feminino, a partir de 18 anos.
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: média de 21 dias.
CLIENTELA: (X) USUÁRIOS (X) FAMILIARES (X) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: psiquiatras, médicos clínicos, psicólogas, profº. educação física,
enfermeiros, terapeutas ocupacionais, nutricionistas, assistentes sociais.

TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO - dura 4 dias.


(x) FARMACOTERAPIA
(x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
(x) PSICOTERAPIA EM GRUPO
( ) TERAPIA FAMILIAR
( ) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
( ) OUTROS

114
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Associação Encarnación Blaya - Clínica Pinel
ENDEREÇO: Rua Santana, 1455
CEP: 90040-373
CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS
TELEFONE: 3223 7799 FAX: 3223 7131
E-mail: clincapinel@clinicapinel.com.br
Site: www.cliniapinel.com.br
Data da atualização: 16/04/2007

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
CONVÊNIOS MANTIDOS: UNIMED, PETROBRÁS, CEF, BANRISUL, MEDISERVICE,
SUL AMÉRICA,BRADESCO, ULBRA, SENER, entre outros.
VALOR DA CONSULTA: Emergência: R$ 100,00 - Ambulatório: R$ 45,00
ATIVIDADES
(x) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


(x) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
(x) MEDICAMENTOS
(x) PSIQUIATRIA
(x) COMPULSÃO POR JOGO
(x) GRUPO DE AUTO-AJUDA
(x) ENFERMARIA
(x) AMBULATÓRIO
( ) LISTA DE ESPERA
(x) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
(x) ATENDIMENTO DOMICILIAR
(x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE
(x) AUXÍLIO AOS FAMILIARES NO MODO DE AGIR COM O
USUÁRIO.
HORÁRIO DE ATENDIMENTO: plantão 24 h - Ambulatório: 8h às 18h.
SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino e feminino, a partir dos 15 anos.
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 30 dias, em média.
CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES (x) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, terapeuta
ocupacional e consultores.

TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO


(x) FARMACOTERAPIA
(x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
(x) PSICOTERAPIA EM GRUPO
(x) TERAPIA FAMILIAR
(x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
(x) OUTROS: Anti-Recaida

115
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Centro de Prevenção e Internação nas Psicoses/ Vivendo e Reaprendendo
ENDEREÇO: Rua dona Laura, 1020
CEP: 90430091
CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS
TELEFONE: (51) 3026 6858 FAX: -
E-mail: vivendoereaprendendo@terra.com.br
Data da atualização: 19/03/2007

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
DOMÍNIO: privado
CONVÊNIOS MANTIDOS: não há convênios.
VALOR DA CONSULTA: não informado.
ATIVIDADES
( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/ PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO ( ) ÁLCOOL
( ) FUMO
( ) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
( ) MEDICAMENTOS
( ) PSIQUIATRIA
( ) ENFERMARIA
( ) AMBULATÓRIO
( ) LISTA DE ESPERA
( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR
(x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE

HORARIO DE ATENDIMENTO: segunda à quinta- feira, das 14-16: 30h


SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: 18-60 anos.
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: ilimitado.
CLIENTELA: ( ) USUÁRIOS ( ) FAMILIARES (x) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: voluntários de diversas áreas educacionais.

TÉCNICAS EMPREGADAS ( ) DESINTOXICAÇÃO


( ) FARMACOTERAPIA
( ) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
( ) PSICOTERAPIA EM GRUPO
( ) TERAPIA FAMILIAR
( ) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
(x) OUTROS: reabilitação psicossocial de portadores de
transtorno mental psiquiátrico-esquizofrenia, transtorno de humor e outras psicoses.

116
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Serviço de Informações sobre Substâncias Psicoativas (SISP)
ENDEREÇO: Rua Sarmento Leite, 245 – 3° andar.
CEP: 90050-170
CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS
TELEFONE: (51) 3227 3745 FAX:
E-mail: -
Data da atualização: 31/05/2007

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO: informações sobre drogas e medicamentos


CONVÊNIOS MANTIDOS: -
VALOR DA CONSULTA: -
ATIVIDADES
(x) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO ( ) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


(x) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
(x) MEDICAMENTOS
(x) CONSULTORIA
(x) TREINAMENTO
(x) ASSESSORIA
(x) AUXÍLIO A FAMILIARES
(x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE

HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 8 as 18 horas – de segunda a sexta-feira.


SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: todas.
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: -
CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: médicos, farmacêuticos e estudantes da área da saúde.

TÉCNICAS EMPREGADAS ( ) DESINTOXICAÇÃO


( ) FARMACOTERAPIA
(x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
( ) PSICOTERAPIA EM GRUPO
( ) TERAPIA FAMILIAR
(x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
(x) OUTROS: consultoria, informação.

117
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Centro Psiquiátrico de Pronto Atendimento
ENDEREÇO: Rua Professor Oscar Pereira – 4821 - Bairro: Gloria
CEP: 91712-320
CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS
TELEFONE: (51) 3318 5000 FAX: (51) 33318 5167
E-mail: cisame@cisame.com.br
Data da atualização: 30/04/2007

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO:
CONVÊNIOS MANTIDOS: Afisvec, AMA, AGF, Amil, AMBEP, Banco Central,
Cabergs,Capesaúde, Cassi, Centro Clínico, Copesul, Correios, Conab, Doctor Clin,
Eletrosul, Gama Saúde, Geap, Golden Cross, Innova, Infraero, Ipasem NH, Ipag, IPE, Life
Empresarial, Madial Saúde, Mediservice, Multiclinica, Notre Dame, Oxiteno, Petrobrás,
Petroquímica, Policlínica, Prontomed, Sameisa, Sas, Saúde Bradesco, Sener Saúde,
Sesef, Serpro, Sintel, Sul América, Sulmed, Tractebel Energia, Ulbra, Unafisco, Unimed.
VALOR DA CONSULTA: R$ 150,00 particular
ATIVIDADES
(x) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x)TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


(x) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
(x) MEDICAMENTOS
(x) PSIQUIATRIA
(x) ENFERMARIA
(x) AMBULATÓRIO
( ) LISTA DE ESPERA
(x) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR
( ) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE

HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 24 horas.


SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino e feminino/Variável
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: programa de 28 dias
CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES (x) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: psiquiatra, psicólogos, terapeuta ocupacional, terapeuta de família,
consultor em dependência química, neurologista e fonoaudiólogo.

TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO


(x) FARMACOTERAPIA
(x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
(x) PSICOTERAPIA EM GRUPO
(x) TERAPIA FAMILIAR
(x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
( ) OUTROS

118
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Fernando Pessoa
ENDEREÇO: Rua Mariante, 356
CEP: 90430-180
CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS
TELEFONE: 3346 6588; 3222 8305 FAX: -
E-mail: -
Data da atualização: 16/04/2007

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
CONVÊNIOS MANTIDOS: Não
VALOR DA CONSULTA: R$ 40,00 - primeira consulta.
ATIVIDADES
( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


(x) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
(x) MEDICAMENTOS
(x) PSIQUIATRIA
( ) ENFERMARIA
(x) AMBULATÓRIO
( ) LISTA DE ESPERA
( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR
( ) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE
HORÁRIO DE ATENDIMENTO: Segunda à sexta-feira, das 8 às 22 h.
SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: Masculino e feminino, jovens e adultos.
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: variável
CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: psiquiatra, psicólogo, administrador.

TÉCNICAS EMPREGADAS ( ) DESINTOXICAÇÃO


(x) FARMACOTERAPIA
(x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
( ) PSICOTERAPIA EM GRUPO
(x) TERAPIA FAMILIAR (NARANON: terças, das 16:45 às
19hs
( ) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
( ) OUTROS

119
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Centro de Pesquisa em Álcool e Drogas da UFRGS - HCPA
ENDEREÇO: Ramiro Barcelos, 2350 - sala 2201 _HCPA
CEP: 90035-903
CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS
TELEFONE: (51) 33305813 FAX: -
E-mail: cpad.fm@terra.com.br
Site: www.ufrgs.br/psiq/cpad/index.html
Data da atualização: 20/03/2007

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
DOMÍNIO: público
CONVÊNIOS MANTIDOS: Ipê
VALOR DA CONSULTA: -
ATIVIDADES
(x) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


( ) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
( ) MEDICAMENTOS
(x) PSIQUIATRIA
(x) ENFERMARIA
(x) AMBULATÓRIO
( ) LISTA DE ESPERA
( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR
( ) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE
HORARIO DE ATENDIMENTO: Segundas, das 16 às 20h (ambulatório)
SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: ambos os sexos.
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: variável.
CLIENTELA: (x) USUÁRIOS ( ) FAMILIARES (x ) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: equipe multidisciplinar.

TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO


(x) FARMACOTERAPIA
(x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
(x) PSICOTERAPIA EM GRUPO
( ) TERAPIA FAMILIAR
(x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
(x) OUTROS: Acampamento familiar

120
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Hospital Petrópolis Ltda
ENDEREÇO: Av. Lucas de Oliveira, 2040
CEP: 90460-000
CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS
TELEFONE: (51) 3333 3133 FAX: -
E-mail: -
Data da atualização: 17/04/2007

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
CONVÊNIOS MANTIDOS: (apenas para consultas) UNIMED, CEEE, SAMEISA
IPIRANGA.
VALOR DA CONSULTA: R$ 100,00. Urgência: R$ 200,00.
ATIVIDADES
( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


( ) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
(x) MEDICAMENTOS
(x) PSIQUIATRIA
( ) HOSPITAL-DIA
(x) ENFERMARIA
(x) AMBULATÓRIO
( ) LISTA DE ESPERA
(x) REMOÇÃO DE URGÊNCIA(R$300,00) depende do horário
(x) ATENDIMENTO DOMICILIAR
(x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE

HORÁRIO DE ATENDIMENTO: plantão 24 horas.


SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino e feminino, maiores de 14 anos.
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: variável.
CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES (x) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: não informado.

TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO


(x) FARMACOTERAPIA
(x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
(x) PSICOTERAPIA EM GRUPO
(x) TERAPIA FAMILIAR
(x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
( ) OUTROS

121
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Pacto - Pastoral de Auxílio Comunitário ao Toxicômano
ENDEREÇO: Rua Washington Luiz, 868.
CEP: 90010-460
CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS
TELEFONE: (51) 3013 6007 / 3013 9440 FAX: -
E-mail: rui@pactopoa.com.br
Data da atualização: 04/05/2007

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO: pastoral vinculada a igreja católica CONVÊNIOS


MANTIDOS. não
VALOR DA CONSULTA: triagem: R$ 20,00
ATIVIDADES
( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


( ) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
(x) MEDICAMENTOS
( ) PSIQUIATRIA
(x) COMUNIDADE TERAPEUTICA
( ) ENFERMARIA
( ) AMBULATÓRIO
( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR
(x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE
(x) AUXÍLIO AOS FAMILIARES

HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 8 às 11:45 hs e das 13:30 às 17:45 hs.


SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino, 17 aos 46 anos.
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 9 meses.
CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: médico, psicólogos, técnicos em enfermagem, conselheiros e
voluntários.

TÉCNICAS EMPREGADAS ( ) DESINTOXICAÇÃO


( ) FARMACOTERAPIA
(x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
(x) PSICOTERAPIA EM GRUPO
(x) TERAPIA FAMILIAR
(x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
(x) OUTROS: laborterapia, disciplina, oração,
espiritualidade

122
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Clínica São José
ENDEREÇO: Av. Oscar Pereira, 4821 - Bairro Glória
CEP: 91712-320
CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS
TELEFONE: 3318 5222 FAX: 33185161
E-mail: psiquiatria@clinicasaojose.com.br
Data da atualização: 25/04/2007

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
CONVÊNIOS MANTIDOS: PATRONAL, PETROBRÁS, CABESP, UNIMED,
PETROQUÍMICA, CASSI, IPE.
VALOR DA CONSULTA: R$ 140,00.
ATIVIDADES
( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x)TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


(x) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
(x) MEDICAMENTOS
(x) PSIQUIATRIA
(x) ENFERMARIA
( ) AMBULATÓRIO
( ) LISTA DE ESPERA
(x) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR
(x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE

HORÁRIO DE ATENDIMENTO: plantão24 h.


SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino e feminino, acima de 15 anos de idades.
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 28 dias
CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: médicos, enfermeiros, psicólogas, conselheiro, técnicos.

TÉCNICAS EMPREGADA (x) DESINTOXICAÇÃO


(x) FARMACOTERAPIA
(x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
(x) PSICOTERAPIA EM GRUPO
(x) TERAPIA FAMILIAR
( ) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
(x) OUTROS - terapia ocupacional.

123
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Serviço Interconfessional de Aconselhamento - SICA
ENDEREÇO: Praça Rui Barbosa 220, 6 andar, sala 66
CEP: 90030-100
CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS
TELEFONE: 3224 7877 - 3286 7313 FAX: -
E-mail: -
Data da atualização: 17/04/2007

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
CONVÊNIOS MANTIDOS: Igrejas mantenedoras.
VALOR DA CONSULTA: não
ATIVIDADES : Serviço de encaminhamento.
( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO ( )TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


(x) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
( ) MEDICAMENTOS
( ) PSIQUIATRIA
( ) ENFERMARIA
( ) AMBULATÓRIO
( ) LISTA DE ESPERA
( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR
(x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE
( ) ACONSELHAM DIFICULDADES

HORÁRIO DE ATENDIMENTO: segunda à sexta-feira, das 9 às 18 h.


SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino e feminino, todas idades.
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: indeterminado.
CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: psicólogos, leigos, padres, voluntários.

TÉCNICAS EMPREGADAS ( ) DESINTOXICAÇÃO


( ) FARMACOTERAPIA
( ) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
( ) PSICOTERAPIA EM GRUPO
( ) TERAPIA FAMILIAR
(x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
(x) OUTROS: aconselhamento, encaminhamento a outros
centros

124
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Centro Wallace Mandell
ENDEREÇO: Rua Nossa Senhora das Graças 165 – Glória
CEP: 90660 -170
CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS
TELEFONE: 3336 3409 - 3336 6100 FAX: -
E-mail: cwmandell@terra.com.br
Data da atualização: 24/04/2007

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
CONVÊNIOS MANTIDOS. FUNSEF, OAB, UNIMED, CEPERGS
VALOR DA CONSULTA: R$ 140,00
ATIVIDADES
(x)PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x)TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


(x) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
( ) MEDICAMENTOS
(x) PSIQUIATRIA (problemas emocionais, familiares e ou
psiquiátricos)
( ) ENFERMARIA (se necessário internação na Clínica São José)
(x) AMBULATÓRIO (hospital dia-noite)
(x) LISTA DE ESPERA
( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
(x) ATENDIMENTO DOMICILIAR
(x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE

HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 8-12h e das 13:30-18h, segunda a sábado.


SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino e feminino, todas idades.
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: variável.
CLIENTELA: (X) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: psiquiatra, psicólogo, terapeuta ocupacional, psicopedagoga.

TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO (pela clínica São José e Pinel)


(x) FARMACOTERAPIA
(x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
( ) PSICOTERAPIA EM GRUPO
(x) TERAPIA FAMILIAR: com orientação sobre saúde
mental e dependência química gratuitamente 5a. feira às 19:30h
( ) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
( ) OUTROS

125
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: CENPRE - Centro Regional de Estudo, Prevenção e Recuperação de
Dependentes Químicos
ENDEREÇO: Rua Visconde de Paranaguá, 102 – Hospital Universitário Ala Azul
CEP: 96200-900
CIDADE: RIO GRANDE ESTADO: RS
TELEFONE: (53) 32330202 FAX: (53) 32330200
E-mail: cenpre@furg.br
Site: www.cenpre.furg.br
Data da atualização: 16/04/2007

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
CONVÊNIOS MANTIDOS: SUS
VALOR DA CONSULTA: Gratuita
ATIVIDADES
(x) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x)TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


(x) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
(x) MEDICAMENTOS
(x) PSIQUIATRIA
( ) ENFERMARIA
( ) AMBULATÓRIO
( ) LISTA DE ESPERA
( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR
(x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE
(x) OUTROS: Sala de espera e Recuperação a Recaída

HORÁRIO DE ATENDIMENTO: segunda a sexta-feira das 8hs às 18hs


SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino e feminino, todas as idades.
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: de 9 meses a um ano, EXCETO tabagismo
CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: multidisciplinar

TÉCNICAS EMPREGADAS ( ) DESINTOXICAÇÃO


(x) FARMACOTERAPIA
(x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
(x) PSICOTERAPIA EM GRUPO
(x) TERAPIA FAMILIAR
(x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
( ) OUTROS

126
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Unidade de Tratamento e Recuperação do Vale do Rio Pardo - UTRAVARP
ENDEREÇO: Simão Gramilch,955
CEP: 96830820
CIDADE: SANTA CRUZ DO SUL ESTADO: RS
TELEFONE: (51) 37195044 FAX: -
E-mail: ultravarp@viavale.com.br
Site: www.utravarp.com.br
Data da Atualização dos dados: 12/06/2007

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
DOMÍNIO: Privado
CONVÊNIOS MANTIDOS: Prefeituras de Santa Cruz do Sul, Vale do Sol, Agudo, Sinimbu
e Vera Cruz.
VALOR DA CONSULTA: não consta.
ATIVIDADES
( ) PESQUISA ( ) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


( ) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
(x) MEDICAMENTOS
( ) PSIQUIATRIA
( ) ENFERMARIA
( ) AMBULATÓRIO
( ) LISTA DE ESPERA
( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR
( ) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE

HORARIO DE ATENDIMENTO: 24 horas por dia.


SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: ambos os sexos, de 18 a 80 anos.
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 35 dias.
CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: médico, enfermeiro, psicólogo, assistente social, consultores em
álcool e drogas.

TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO


( ) FARMACOTERAPIA
( ) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
(x) PSICOTERAPIA EM GRUPO
(x) TERAPIA FAMILIAR
(x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
(x) OUTROS

127
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃ
NOME: Fazenda do Senhor Jesus – Unidade I
ENDEREÇO: Rua Silva Jardim, 1704
CEP: 97010-490
CIDADE: SANTA MARIA ESTADO: RS
TELEFONE: (55) 3222-8275 FAX (55) 3026-8540
E-mail: pactoprograma@yahoo.com.br
Data de atualização: 16/04/2007

CARACTERISTICAS DA INSTITUIÇÃO: sem fins lucrativos


DOMINIO: privado
CONVENIOS MANTIDOS: Prefeitura Municipal de Santa Maria -RS e Prefeitura
Municipal de São Borja – RS, para as pessoas carentes.
VALOR DA CONSULTA: a internação é paga, porém alguns internos não possuem
condições financeiras suficientes para custear seu tratamento, recebendo abatimento
no valor estipulado.
ATIVIDADES
( )Pesquisa (x) Educação/ Prevenção (x) Tratamento/ Reabilitação

ATENDIMENTO: (x) Ácool


(x) Fumo
(x) Outras Drogas (maconha, cocaína, solventes...)
( ) Medicamentos
( ) Psiquiatria
( ) Enfermaria
( ) Ambulatório
(x) Lista de Espera (por ordem dos pedidos e participação nos
grupos de auto-ajuda)
( ) Remoção de Urgência
( ) Atendimento Domiciliar
(x) Fornecimento de Orientação por Telefone

HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 24 h, todos os dias da semana.


SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino - dos 14 aos 65 anos.
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 9 meses
CLIENTELA: (x) Usuários (x) Familiares ( ) Doentes Mentais
PESSOAL TÉCNICO: treinados na FEBRACT

TÉCNICAS EMPREGADAS: (x) DESINTOXICAÇÃO


( ) FARMACOTERAPIA
( ) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
(x) PSICOTERAPIA EM GRUPO
(x) TERAPIA FAMILIAR
(x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
(x) OUTROS: comunidade terapêutica

128
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Projeto Guadalupe – Centro de Atenção, Tratamento e Reinserção Social
ENDEREÇO: Feraz de Abreu - 444, Bairro: Rio dos Sinos
CEP:93110-060
CIDADE: SÃO LEOPOLDO ESTADO: RS
TELEFONE: (51) 3592-88-70 – 30373855 FAX: (51) 3592-88-70
E-mail: projeto@projetoguadalupe.com.br
Site: www.projetoguadalupe.com.br
Data da atualização: 19/03/2007

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO:
DOMÍNIO: particular
CONVÊNIOS MANTIDOS: Prefeituras
VALOR: R$ 350,00 reais mensais
ATIVIDADES
( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


(x) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
(x) MEDICAMENTOS
(x) PSIQUIATRIA
( ) ENFERMARIA
( ) AMBULATÓRIO
( ) LISTA DE ESPERA
( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR
( ) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE

HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 8:00 às 12:00 13:30 às 18:00.


SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino e feminino - 12 anos até 65 anos.
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: mínimo 9 meses.
CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: psicólogos, assistentes sociais, psiquiatra, pedagogos, monitores.

TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO


(x) FARMACOTERAPIA
(x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
(x) PSICOTERAPIA EM GRUPO
(x) TERAPIA FAMILIAR
(x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
(x) OUTROS

129
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Projeto WIDA
ENDEREÇO: Rua Dr. Rosa, 500.
CEP: 95190-000
CIDADE: SÃO MARCOS ESTADO: RS
TELEFONE: (54) 291 3807; FAX: 291 3870 FAX: -
E-mail: projetowida@yahoo.com.br
Site: www.projetowida.v10.com.br
Data da atualização: 16/04/2007

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
DOMÍNIO: público
CONVÊNIOS MANTIDOS:
VALOR DA CONSULTA:
ATIVIDADE
( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x)TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


(x) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
(x) MEDICAMENTOS
( ) PSIQUIATRIA
( ) ENFERMARIA
( ) AMBULATÓRIO
( ) LISTA DE ESPERA
( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR
(x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE

HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 8 às 11:30 h e 13:30 às 17:30 Dias da Semana:


Segunda à sexta.
SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: feminino, a partir dos 14 anos.
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 9 meses
CLIENTELA: (x)USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: monitoria, psicólogas.

TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO


( ) FARMACOTERAPIA
(x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
(x) PSICOTERAPIA EM GRUPO
( ) TERAPIA FAMILIAR
(x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
( ) OUTROS

130
__________________________________________________________________

INSTITUIÇÕES PARA TRATAMENTO DA


DEPENDÊNCIA QUÍMICA
SANTA CATARINA

131
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Centro de Reabilitação Especializado em Dependência Química
ENDEREÇO: Rua, 1926, n° - 42
CEP: 88330-000
CIDADE: BALNEÁRIO CAMBORIU ESTADO: SC
TELEFONE: (47) 3363 9250 FAX: (47) 3363 7468
E-mail: credq@credq.com.br
Site: www.credq.com.br
Data da atualização: 30/04/2007

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO: ONG


CONVÊNIOS MANTIDOS: Prefeituras
VALOR DA CONSULTA: gratuita
ATIVIDADES
( ) PESQUISA ( ) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


(x) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
(x) MEDICAMENTOS
( ) PSIQUIATRIA
( ) ENFERMARIA
( ) AMBULATÓRIO
( ) LISTA DE ESPERA
( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR
(x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE

HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 24 hs
SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino,12 à 60 anos
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 9 meses
CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: terapeuta, psicólogo, assistente social.

TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO


( ) FARMACOTERAPIA
(x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
(x) PSICOTERAPIA EM GRUPO
( ) TERAPIA FAMILIAR
(x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
( ) OUTROS

132
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Cruz Azul no Brasil
ENDEREÇO: Rua São Paulo, 3424
CEP: 89.030-970 - Caixa Postal 5050
CIDADE: BLUMENAU ESTADO: SC
TELEFONE: (0XX47) 3337 4200 FAX: -
E-mail: cruzazul@cruzazul.org.br
Site: www.cruzazul.org.br
Data da atualização:

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO: ONG


CONVÊNIOS MANTIDOS: prefeituras e empresas da região.
VALOR DA CONSULTA: conforme renda familiar
ATIVIDADES
(x) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


(x) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
( ) MEDICAMENTOS
( ) PSIQUIATRIA
( ) ENFERMARIA
( ) AMBULATÓRIO
( ) LISTA DE ESPERA
( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
(x) ATENDIMENTO DOMICILIAR – GRUPOS DE APOIO
(x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE
(x) ORIENTAÇÕES E ENCAMINHAMENTOS PARA FAMILIARES E
TRATAMENTO PARA DEPENDENTES.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 24 horas


SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino e feminino, maiores de 14 anos
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: média 6 a 9 meses.
CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: agentes comunitários, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos,
médicos.

TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO


(x) FARMACOTERAPIA
(x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
(x) PSICOTERAPIA EM GRUPO
(x) TERAPIA FAMILIAR
(x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
(x) OUTROS PALAVRA DE DEUS

133
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Centro de Recuperação Nova esperança
ENDEREÇO: Rua Professor Jacob Ineichen -6607 - Bairro: Itoupava Central
CEP: 89068-970 - Cx. Postal: 6363
CIDADE: BLUMENAU ESTADO: SC
TELEFONE: (47) 3337 0007 FAX: (47) 3337 0007
E-mail: cerene@cerene.org.br
Data da atualização: 19/03/2007

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO: público


CONVÊNIOS MANTIDOS: prefeitura local e de outras cidades do Estado.
VALOR DA CONSULTA: acordo com possibilidades da família ou valor conveniado.
ATIVIDADES
( ) PESQUISA ( ) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


(x) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
( ) MEDICAMENTOS
( ) PSIQUIATRIA
(x) ENFERMARIA
(x) AMBULATÓRIO
(x) LISTA DE ESPERA
( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
(x) ATENDIMENTO DOMICILIAR
(x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE

HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 8:00 às 12:00 / 13:30 à 18:00


SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino, 12 aos 70 anos.
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 6 meses
CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: psicólogos, terapeutas pastorais, médico, assistente social,
enfermeiro, educador físico, monitores, pessoal administrativo.

TÉCNICAS EMPREGADAS ( ) DESINTOXICAÇÃO


( ) FARMACOTERAPIA
(x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
(x) PSICOTERAPIA EM GRUPO
(x) TERAPIA FAMILIAR
(x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
(x) OUTROS - LABORTERAPIA

134
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: CETER - Centro Terapêutico Dilso Cecchin
ENDEREÇO: Rua Guarulhos - 352
CEP: 89805-760
CIDADE: CHAPECÓ ESTADO: SC
TELEFONE: (49) 3322 1321 FAX: -
E-mail: ceter@ibest.com.br ou julazzarotto@bol.com.br
Data da atualização: 15/05/07

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
CONVÊNIOS MANTIDOS: Prefeitura Municipal de Chapecó
VALOR DA CONSULTA: não há valor, pois a casa é um órgão sem fins lucrativos, somente
algumas famílias ajudam na manutenção da casa, quando há possibilidade.
(x) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


(x) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
( ) MEDICAMENTOS
(x) PSIQUIATRIA
( ) ENFERMARIA
( ) AMBULATÓRIO
(x) LISTA DE ESPERA
(x) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR
(x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE

HORÁRIO DE ATENDIMENTO: integral, 24 hs


SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino – a partir dos 18 anos.
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: de 3 a 9 meses ( diante da avaliação da equipe).
CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: psicóloga, agentes comunitários, estagiários da área da saúde,
professor e profissional de farmácia.

TÉCNICAS EMPREGADAS ( ) DESINTOXICAÇÃO


( ) FARMACOTERAPIA
(x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
(x) PSICOTERAPIA EM GRUPO
(x) TERAPIA FAMILIAR
(x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
(x) OUTROS: grupo de sentimentos, trabalho com os 12
passos do AA , espiritualidade, prevenção a recaída.

135
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Associação Criciumense de Apoio a Saúde Mental
ENDEREÇO: Rua São José, s/n - Bairro: Centro
CEP: 88801-520
CIDADE: CRICIÚMA ESTADO: SC
TELEFONE: (48)3437 3655 FAX: -
E-mail:cecília.u@bandaturbo.com.br/ anitak@terra.com.br
Data da atualização: 15/03/07

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO:
DOMÍNIO: público
CONVÊNIOS MANTIDOS: -
VALOR DA CONSULTA: gratuita
ATIVIDADES
(x) PESQUISA ( ) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO ( ) ÁLCOOL
( ) FUMO
( ) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
( ) MEDICAMENTOS
(x) PSIQUIATRIA
( ) ENFERMARIA
( ) AMBULATÓRIO
(x) LISTA DE ESPERA
( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR
(x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE

HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 13:30 às 18:00


SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino e feminino, adultos.
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 6 meses ou mais
CLIENTELA: ( ) USUÁRIOS (x) FAMILIARES (x) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: psicólogos, e outros profisionais.

TÉCNICAS EMPREGADAS ( ) DESINTOXICAÇÃO


( ) FARMACOTERAPIA
( ) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
(x) PSICOTERAPIA EM GRUPO
( ) TERAPIA FAMILIAR
(x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
(x) OUTROS

136
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Centro de Tratamento Alternativo Pró-Vida
ENDEREÇO: Rua Álvaro Beraldi, 104 - Bairro:carvalho
CEP: 88307-740
CIDADE: ITAJAÍ ESTADO: SC
TELEFONE: (47)3346 5193 FAX: (47)3346 5266
E-mail: provida@melim.com.br
Data da atualização:15/03/2007

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO: Comunidade Terapêutica


CONVÊNIOS MANTIDOS: Municipal
VALOR DA CONSULTA: gratuita
ATIVIDADES : Internação
( ) PESQUISA ( ) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


(x) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
( ) MEDICAMENTOS
( ) PSIQUIATRIA
( ) ENFERMARIA
( ) AMBULATÓRIO
(x) LISTA DE ESPERA
( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR
(x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE
HORÁRIO DE ATENDIMENTO: .24 hs
SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: Masculino – 14 anos em diante
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 06 meses
CLIENTELA: (x ) USUÁRIOS (x ) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: psicólogos, capacitação em dependência química, assistente
social, profº educação física.

TÉCNICAS EMPREGADAS ( ) DESINTOXICAÇÃO


( ) FARMACOTERAPIA
(x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
(x) PSICOTERAPIA EM GRUPO
(x) TERAPIA FAMILIAR
(x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
( ) OUTROS

137
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Desafio Jovem de Criciúma - Comunidade Terapêutica
ENDEREÇO: Rodovia Luiz Rosso, Km02 (loteamento Europa).
CEP: 88803-470
CIDADE: CRICIÚMA ESTADO: SC
TELEFONE: (48) 3439 8129 FAX: -
E-mail: desafiojovem@engeplus.com.br
Data da atualização: junho 2007

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO: ONG


CONVÊNIOS MANTIDOS: -
VALOR DA CONSULTA: gratuita
ATIVIDADES
( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


(x) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
( ) MEDICAMENTOS
( ) PSIQUIATRIA
( ) ENFERMARIA
(x) AMBULATÓRIO
(x) LISTA DE ESPERA
( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR
(x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE

HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 8:00 as 17:00


SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino, maiores de 18 anos
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 6 meses
CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: psicólogo, educadores sociais,psiquiatra, teólogo.

TÉCNICAS EMPREGADAS ( ) DESINTOXICAÇÃO


( ) FARMACOTERAPIA
(x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
(x) PSICOTERAPIA EM GRUPO
(x) TERAPIA FAMILIAR
(x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
(x) OUTROS: cursos profissionalizantes (SATC)

138
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Centro de Valorização Humana Moral e Social - Cevahumos
ENEREÇO: Rua: Max Schlemper, 82 - Bairro: Ponte do Imaruim.
CEP: 88130-325
CIDADE: PALHOÇA ESTADO: SC
TELEFONE: (48) 3242 0592 FAX: (48)3286 0162
E-mail: cevahumos@cevahumos.org.br
Site: www.cevahumos@ig.org.br
Data da atualização: 30/04/2007

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO: ONG


CONVÊNIOS MANTIDOS: -
VALOR DA CONSULTA: informações por telefone
ATIVIDADES
( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


( ) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
( ) MEDICAMENTOS
( ) PSIQUIATRIA
( ) ENFERMARIA
( ) AMBULATÓRIO
( ) LISTA DE ESPERA
( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR
(x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE

HORÁRIO DE ATENDIMENTO: segunda à sexta 8:00 às 12:00/ 13:30 às 18:00 na sede


Administrativa e Setor de Triagem Casa Santa Mônica.
SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino e feminino, maiores de 18 anos.
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: de 04 a 09 meses
CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: psicólogos, coordenadores.

TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO


( ) FARMACOTERAPIA
(x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
(x) PSICOTERAPIA EM GRUPO
(x) TERAPIA FAMILIAR
(x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
( ) OUTROS

139
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Creche e Orfanato Vinde a Mim as Criancinhas – CVM
ENDEREÇO: Rua Otto Julio Malina, 1306 - Bairro: Ipiranga
CEP: 88111-500
CEP: 87.502-010
CIDADE: SÃO JOSÉ ESTADO: SC
TELEFONE: (48) 3246 1153 FAX: (48) 3246 1699
E-mail: cvm@floripa.com.br
Site: www.cvm.floripa.com.br
Data da atualização: 31/05/2007

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
CONVÊNIOS MANTIDOS: Prefeitura Municipal de São José/SC, Prefeitura Municipal de
Florianópolis/SC e Secretaria da Segurança Pública do Estado de Santa Catarina.
VALOR DA CONSULTA: gratuita.
ATIVIDADES
( ) PESQUISA ( ) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


(x) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
( ) MEDICAMENTOS
( ) PSIQUIATRIA
( ) ENFERMARIA
( ) AMBULATÓRIO
( ) LISTA DE ESPERA
( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR
( ) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE

HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 24 horas.


SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino – adolescentes e adultos a partir de 08
anos.
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 9 meses.
CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: educadores, psicólogo, assistente social, pedagoga e coordenador.

TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO


( ) FARMACOTERAPIA
(x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
(x) PSICOTERAPIA EM GRUPO
(x) TERAPIA FAMILIAR
(x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
(x) OUTROS: PALESTRAS EDUCATIVAS.

140
__________________________________________________________________

INSTITUIÇÕES PARA TRATAMENTO DA


DEPENDÊNCIA QUÍMICA
PARANÁ

141
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Movimentos para Libertação de Vidas de Cascavel
ENDEREÇO: Rua Toledo,479 - Bairro: Jardim Periollo
CEP: 85817-390
CIDADE: CASCAVEL ESTADO: PR
TELEFONE: (45) 3225 6696 FAX: (45)3225 6695
E -mail: molivicvel@hotmail.com
Data da atualização: 29/05/2007

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO: público


CONVÊNIOS MANTIDOS: -
VALOR DA CONSULTA: gratuito.
ATIVIDADES
( ) PESQUISA ( ) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


(x) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
( ) MEDICAMENTOS
( ) PSIQUIATRIA
( ) ENFERMARIA
( ) AMBULATÓRIO
(x) LISTA DE ESPERA
( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR
( ) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE

HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 08h às 18 h diárias.


SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino, dos 18 aos 60 anos.
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 6 a 9 meses.
CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: assistentes administrativos, voluntários, atendimento espiritual,
psicóloga, obreiros e cozinheira.

TÉCNICAS EMPREGADAS ( ) DESINTOXICAÇÃO


( ) FARMACOTERAPIA
(x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
(x) PSICOTERAPIA EM GRUPO
(x) TERAPIA FAMILIAR
(x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
(x) OUTROS: terapia espiritual e ocupacional

142
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Associação para Vida sem Drogas
ENDEREÇO: Rua São José de Arimatéia, 191 Sitio Cercado.
CEP: 81910-050
CIDADE: CURITIBA ESTADO: PR
TELEFONE: (41) 3634 1030 FAX: (41) 3634 1030
E-mail: clinica@prontamente.com.br
Data da atualização: 27/03/2007

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
CONVÊNIOS MANTIDOS: Promoção Social – Prefeitura de São José dos Pinhais.
VALOR DA CONSULTA: valor internamento mensal R$ 1 ½ salário mínimo nacional.
ATIVIDADES
( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


(x) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
( ) MEDICAMENTOS
( ) PSIQUIATRIA
( ) ENFERMARIA
( ) AMBULATÓRIO
(x) LISTA DE ESPERA
( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR
(x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE

HORÁRIO DE ATENDIMENTO: integral.


SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: homens acima de 16 anos.
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 09 meses.
CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: pscicóloga, clinico geral, assistente social, agente comunitário em
substancias psicoativas.

TÉCNICAS EMPREGADAS ( ) DESINTOXICAÇÃO


( ) FARMACOTERAPIA
(x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
(x) PSICOTERAPIA EM GRUPO
(x) TERAPIA FAMILIAR
(x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
( ) OUTROS

143
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Centro Antitóxicos de Prevenção e Educação – CAPE/DINARC
ENDEREÇO: Rua José Loureiro - nº. 376 - Bairro: Centro
CEP: 81910-050
CIDADE: CURITIBA ESTADO: PR
TELEFONE: (41) 3232 8367 FAX: (41) 3232 2734
E-mail: mcvenancio1@yahoo.com.br
Data da atualização: 20/04/2007

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
DOMÍNIO: público
CONVÊNIOS MANTIDOS: -
VALOR DA CONSULTA: gratuito.
ATIVIDADES
( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO ( ) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


( ) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
( ) MEDICAMENTOS
( ) PSIQUIATRIA
( ) ENFERMARIA
( ) AMBULATÓRIO
( ) LISTA DE ESPERA
( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR
(x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE

HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 8h 30 às 18h


SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino e feminino, todas as idades.
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: indeterminado
CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: polícia civil, psicólogos, assistentes sociais, estagiários (psicologia,
serviço social).

TÉCNICAS EMPREGADAS ( ) DESINTOXICAÇÃO


( ) FARMACOTERAPIA
( ) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
(x) PSICOTERAPIA EM GRUPO
(x) TERAPIA FAMILIAR
(x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
(x) OUTROS: grupo de prevenção à recaída

144
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Hospital Espírita de Psiquiatria Bom Retiro
ENDEREÇO: Rua: Nilo Peçanha, 1552
CEP: 80520-00
CIDADE: CURITIBA ESTADO: PR
TELEFONE: (413200 1900 FAX: (41) 3200-1940
E-mail: hepbr@hospitalbomretiro.com.br
Data da atualização: 20/03/07

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
CONVÊNIOS MANTIDOS: UNIMED, AMIL, GEAP, FUNDAÇÃO COPEL, ITAIPU,
FUNDAÇÃO SANEPAR, CLINIPAN, FUSEX, CINDACTA, ENTRE OUTROS.
VALOR DA CONSULTA: PARTICULAR R$ 40,00 / CONVÊNIOS: R$ 25,00 A 35,70
ATIVIDADES
(x) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


(x) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
(x) MEDICAMENTOS
(x) PSIQUIATRIA
(x) ENFERMARIA
(x) AMBULATÓRIO
( ) LISTA DE ESPERA
( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR
( ) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE

HORÁRIO DE ATENDIMENTO:
- Internação – 24 Horas
- Hospital/Dia – segunda a sexta - 08 as 16 horas.
- Caps – segunda a sexta - 08 as 17 horas.
- Ambulatório – segunda a sexta das 08 às 18 horas
SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: adultos de ambos os sexos
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: internação em média de 35 a 40 dias
CLIENTELA: ( x ) USUÁRIOS ( x ) FAMILIARES ( x ) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: médicos psiquiatras, clínicos, homeopata, psicólogos, terapeutas
ocupacionais, fisioterapeuta, enfermeiros, profissionais de educação física, pedagogos,
assistentes sociais, farmacêutica, nutricionista, auxiliares de enfermagem, voluntários de
assistência espiritual e pessoal administrativo e de apoio.

TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO


(x) FARMACOTERAPIA
(x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
(x) PSICOTERAPIA EM GRUPO
(x) TERAPIA FAMILIAR
(x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
( ) OUTROS

145
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Clínica Dr. Helio Rotenberg
ENDEREÇO: Pça. Joaquim Meneleu de Almeida Torres, 70
CEP: 81.610-010
CIDADE: CURITIBA ESTADO: PR
TELEFONE: (45)376 3466 FAX: -
E-mail: -
Data da atualização: 16/04/2007

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
CONVÊNIOS MANTIDOS: SUS e outros
VALOR DA CONSULTA: conforme convênio.
ATIVIDADES
( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


(x) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
(x) MEDICAMENTOS
(x) PSIQUIATRIA
(x) ENFERMARIA
(x) AMBULATÓRIO
(x) LISTA DE ESPERA
(x) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR
( ) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE

HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 24 horas.


SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: acima 18 anos.
DURAÇÃO DO TRATAMENTO:
CLIENTELA: (x) USUÁRIOS ( ) FAMILIARES (x) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: equipe multidisciplinar.

TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO


(x) FARMACOTERAPIA
(x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
(x) PSICOTERAPIA EM GRUPO
(x) TERAPIA FAMILIAR
( ) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
(x) OUTROS: Terapia ocupacional

146
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Clínica Quinta do Sol
ENDEREÇO: Rua Francisco H dos Santos
CEP: 81530-001
CIDADE: CURITIBA ESTADO: PR
TELEFONE: (41) 3267 6969 FAX: -
E-mail: quintadosol@clinicaquintadosol.com.br
Data da atualização: -29/05/2007

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
DOMÍNIO: privado
CONVÊNIOS MANTIDOS: Petrobrás, Banco Central, Caixa Econômica Federal, Sanepar,
Celepa, Itaipu, Eletrosul, Nipomed, Judicimed e Sul América
VALOR DA CONSULTA: R$ 135,00 (triagem e psiquiatra); R$ 80,00 (psicólogo)
ATIVIDADES
(x) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


(x) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
(x) MEDICAMENTOS
(x) PSIQUIATRIA
( ) ENFERMARIA
( ) AMBULATÓRIO
( ) LISTA DE ESPERA
( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR
(x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE

HORARIO DE ATENDIMENTO: 24 horas.


SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: todos, adolescentes e adulto.
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 45 dias.
CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: médico clínico, psiquiatra, psicólogos, voluntários.

TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO


(x) FARMACOTERAPIA
(x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
(x) PSICOTERAPIA EM GRUPO
(x) TERAPIA FAMILIAR
(x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
( ) OUTROS –

147
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Comunidade de Assistência dos Dependentes de Drogas
ENDEREÇO: Rua Dr.Heralclio,1236
CEP: 86.400-000
CIDADE: JACAREZINHO ESTADO: PR
TELEFONE: (43)3525 1966/(43)3525 3392 FAX: (43)35251966
E-mail: -
Data da atualização: 15/05/2007

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
DOMÍNIO: privado
CONVÊNIOS MANTIDOS: -
VALOR DA CONSULTA: -
ATIVIDADES
( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


( ) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
( ) MEDICAMENTOS
( ) PSIQUIATRIA
( ) ENFERMARIA
( ) AMBULATÓRIO
(x) LISTA DE ESPERA
( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR
(x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE

HORARIO DE ATENDIMENTO: 08:00às 18:00hs


SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino - cima de 14 anos
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 9 meses
CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: psiquiatria, psicóloga, assis. social e coordenador

TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO


( ) FARMACOTERAPIA
(x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
(x) PSICOTERAPIA EM GRUPO
( ) TERAPIA FAMILIAR
(x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
( ) OUTROS

148
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Grupo de Atenção à Dependência de Álcool e Drogas
ENDEREÇO: Rua Moisés Lupion, 195 - Bairro: Cidade Alta
CEP: 84200-000
CIDADE: JAGUARIAIVA ESTADO: PR
TELEFONE: (43) 5352 5111 FAX: -
E-mail: willemiekeberendsen977@hotmail.com
Data da atualização: 17/04/2007

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO: público


CONVÊNIOS MANTIDOS: _
VALOR DA CONSULTA: gratuito
ATIVIDADES
(x) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


(x) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
(x) MEDICAMENTOS
( ) PSIQUIATRIA
( ) ENFERMARIA
(x) AMBULATÓRIO
( ) LISTA DE ESPERA
( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR
(x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE

HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 13:00 às 18:00 de terça à sexta.


SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino e feminino, todas as idades.
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: variável
CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: médicos, psicólogos, assistentes sociais, musicoterapeuta.

TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO


(x) FARMACOTERAPIA
(x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
(x) PSICOTERAPIA EM GRUPO
(x) TERAPIA FAMILIAR
(x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
( ) OUTROS

149
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Associação Maringaense de Apoio e Reintegração de Adolescentes /
AMARAS Recanto - Mundo Jovem
ENDEREÇO: Rua Princesa Isabel 1177
CEP: 84011-360 - Cx Postal: “2072”
CIDADE: MARINGÁ ESTADO: PR
TELEFONE: (44) 3225 8009 FAX: (44) 32258009
E-mail: recanto@mundojovem.org.br
Site: www.mundojovem.org.br
Data da atualização: 07/05/2007

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
DOMÍNIO: público
CONVÊNIOS MANTIDOS: Prefeituras
VALOR DA CONSULTA: não há, somente convênio técnico e Financeiro
ATIVIDADES
( ) PESQUISA ( ) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


(x) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
( ) MEDICAMENTOS
( ) PSIQUIATRIA
( ) ENFERMARIA
( ) AMBULATÓRIO
(x) LISTA DE ESPERA
( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR
(x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE

HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 8:00 às 5:30 (escritório); 24 horas (fazenda).


SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: De 12 a 18 anos incompleto / masculino
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 9 meses
CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: psicóloga (fixa/voluntária), assistente social, administradores,
dermatologista, dentista, voluntários.

TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO


( ) FARMACOTERAPIA
(x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
(x) PSICOTERAPIA EM GRUPO
(x) TERAPIA FAMILIAR
(x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
( ) OUTROS

150
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Centro de Recuperação Vida Nova
ENDEREÇO: Estrada do Ema s/n° / GLABA
CEP: 86600-000 - Caixa Postal: “414”
CIDADE: ROLÂNDIA ESTADO: PR
TELEFONE: (43) 3256 3325(adm) FAX: -
E-mail: adm@cervin.org.br
Site: www.cervin.org.br
Data da atualização: 16/04/2007

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO: ONG


CONVÊNIOS MANTIDOS: não há
VALOR DA CONSULTA: combinado com o familiar
ATIVIDADES
( ) PESQUISA ( ) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


(x) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
( ) MEDICAMENTOS
( ) PSIQUIATRIA ( só em caso de urgência)
( ) ENFERMARIA
( ) AMBULATÓRIO
(x) LISTA DE ESPERA
( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR
( ) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE

HORÁRIO DE ATENDIMENTO: comercial escritório, clínica 24 hs


SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: ambos sexos a partir de 12 anos
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 6 meses
CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: assistente social, psicóloga, pedagoga, estagiários.

TÉCNICAS EMPREGADAS (x) DESINTOXICAÇÃO


( ) FARMACOTERAPIA
(x) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
(x) PSICOTERAPIA EM GRUPO
(x) TERAPIA FAMILIAR
(x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
(x) OUTROS (terapia bíblica)

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Associação Desafio Jovem Canaã
ENDEREÇO: Rua Dr. Camargo n.º 4895
CEP: 87.502-010
CIDADE: UMUARAMA ESTADO: PR
TELEFONE: (44) 3623 3746 FAX: (44) 3623-3746
E-mail: adejoc5@hotmail.com
Data da atualização: 23/04/07

CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
CONVÊNIOS MANTIDOS: Prefeitura/Fórum
VALOR DA CONSULTA: gratuita, exceto quando a consulta é marcada fora do horário.
ATIVIDADES
( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO

ATENDIMENTO (x) ÁLCOOL


(x) FUMO
(x) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
( ) MEDICAMENTOS
( ) PSIQUIATRIA
( ) ENFERMARIA
( ) AMBULATÓRIO
( ) LISTA DE ESPERA
( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR
(x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE

HORÁRIO DE ATENDIMENTO: de segunda à sexta das 8h às 11:30h quarta-feira 13:30


às 17:00h.
SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino - 14 a 60 anos.
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 9 meses.
CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: psicólogo e monitores (ex dependentes).

TÉCNICAS EMPREGADAS ( ) DESINTOXICAÇÃO


( ) FARMACOTERAPIA
(X) PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
(x) PSICOTERAPIA EM GRUPO
( ) TERAPIA FAMILIAR
(x) ENTREVISTA MOTIVACIONAL
(x) OUTROS: reunião dos 12 passos para os cristãos, Amor
Exigente e reunião familiar

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