VIVAVOZ - Centro - Tratamento
VIVAVOZ - Centro - Tratamento
VIVAVOZ - Centro - Tratamento
CENTROS DE ATENDIMENTO DA
DEPENDÊNCIA QUÍMICA
- 2007 -
terceira edição
ORGANIZADORES
Maristela Ferigolo
Simone Fernandes dos Santos
Denise Conceição Mesquita Dantas
Helena Maria Tannhauser Barros
Apoio:
Editora
AAPEFATO
Porto Alegre
2007
SERVIÇO DE INFORMAÇÕES SOBRE SUBSTÂNCIAS
PSICOATIVAS
CENTROS DE ATENDIMENTO DA
DEPENDÊNCIA QUÍMICA
- 2007 –
terceira edição
ORGANIZADORES
Maristela Ferigolo
Simone Fernandes dos Santos
Denise Conceição Mesquita Dantas
Helena Maria Tannhauser Barros
2
ORGANIZADORES
Maristela Ferigolo (Farmacêutica Bioquímica da FFFCMPA, Doutora em
Ciências Médicas, Coordenadora do VIVAVOZ).
Simone Fernandes dos Santos (Psicóloga, Mestranda em Ciências Médicas
pela FFFCMPA, Supervisora do VIVAVOZ).
Denise Conceição Mesquita Dantas (Professora Adjunta de Farmacologia da
FFFCMPA, Doutora em Ciências Fisiológicas, Consultora Regional VivaVoz)
Helena Maria Tannhauser Barros (Médica, Doutora em Psicofarmacologia,
Professora Titular da Farmacologia-FFFCMPA, Coordenadora do VIVAVOZ)
COLABORADORES
André Marquardt Rosito (Psiquiatra, Mestre em Ciências Médicas, Consultor
Regional do VIVAVOZ).
Cláudia Galvão Mazoni (Psicóloga, Mestre em Ciências Médicas, Supervisora
do VIVAVOZ).
Equipe de Narcóticos Anônimos
Luciane Kopittke (Farmacêutica, Mestre em Ciências Médicas, Supervisora
do VIVAVOZ).
Luciana Signor (Farmacêutica, Supervisora do VIVAVOZ)
Marilise Fraga de Souza (Enfermeira, Mestranda em Ciências Médicas,
Supervisora do VIVAVOZ).
Pollianna Sangalli Pierozan (Farmacêutica Bioquímica, Mestre em Ciências
Médicas, Supervisora do VIVAVOZ)
Rosane Gomez (Farmacêutica, Doutora em Fisiologia).
SESI/RS
Taís de Campos Moreira (Fonoaudióloga, Mestranda em Ciências Médicas,
Supervisora do VIVAVOZ).
AGRADECIMENTOS
Cássio Andrade Machado (Acadêmico de Psicologia, Consultor do VIVAVOZ).
Patrícia Silva da Rosa (Secretária do VIVAVOZ).
Vagner dos Santos (Acadêmico de Terapia Ocupacional, Consultor do VIVAVOZ).
3
F356c Ferigolo, Maristela et al.
Centros de Atendimento da
Dependência Química - 2007-
Maristela Ferigolo, Simone Fernandes,
Denise C.M. Dantas, Helena M.T.
Barros. Porto Alegre: Editora
AAPEFATO. 2007, 152p.
ISBN - 978-85-88360-06-8
4
ÍNDICE
APRESENTAÇÃO 7
1 TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA 9
1.1 Objetivos do Tratamento do Dependente de Drogas 11
1.2 As Bases Terapêuticas da Dependência Química 11
1.3 Ambientes de Tratamento 12
1.3.1 Hospitalização 12
1.3.1.1 Hospital-dia 13
1.3.2 Ambulatório 13
1.3.3 Casas de recuperação e Comunidades terapêuticas 14
1.3.4 Consultórios 15
1.3.5 CAPS AD 15
1.4 Programas de Tratamento 19
1.5 Abordagens Terapêuticas 20
1.5.1 Prevenção ao Uso de Drogas no Ambiente de Trabalho 20
1.5.2 Telemedicina 26
1.5.3 Entrevista Motivacional 35
1.5.4 Intervenção Breve 39
1.5.5 Grupos de Auto-ajuda 44
1.5.5.1 Narcóticos Anônimos 45
1.5.6 Psicoterapias 50
1.5.7 Terapia de Grupo 51
1.5.8 Psicoterapia de Apoio 51
1.5.9 Terapia Familiar 51
1.5.10 Redução de Danos 52
1.5.11 Tratamento Farmacológico 52
1.5.11.1 Farmacoterapia Utilizada no Tratamento do Alcoolismo 52
1.5.11.2 Farmacoterapia Utilizada no Tratamento do Tabagismo 57
1.5.11.3 Farmacoterapia Utilizada na Adição à Cocaína 63
1.5.12 Administração Concomitante de Fármacos 67
1.5.13 Prescrições de Medicamentos 76
1.6 Cuidados de Saúde no Uso Abusivo de Drogas 81
5
2 ANÁLISES TOXICOLÓGICAS PARA IDENTIFICAR EXPOSIÇÃO À DROGAS DE 85
ABUSO
3 INSTITUIÇÕES PARA TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA – RIO 96
GRANDE DO SUL
4 INSTITUIÇÕES PARA TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA – SANTA 131
CATARINA
5 INSTITUIÇÕES PARA TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA - PARANÁ 141
6
APRESENTAÇÃO
7
sucessivamente. Utilizou-se um questionário formulado pelo próprio serviço, com
base nas principais dúvidas das pessoas que solicitavam informações. Os
seguintes tópicos foram questionados: identificação, características (se fins
lucrativos ou vínculos com outras entidades), perfil do atendimento (para drogas
lícitas, ilícitas e medicamentos), técnicas terapêuticas utilizadas, sexo e faixa
etária atendidas, acomodações e horário de funcionamento da instituição. O
questionário foi enviado pelo correio comum ou eletrônico, preenchido pelo
responsável pela instituição e retornado ao serviço. Em alguns casos foi mantido
contato telefônico. Entretanto, 30% dos centros abordados não retornaram suas
informações, e, portanto seus registros não constam nesse catálogo.
Desta forma, caso você conheça outras instituições que tenham interesse
neste trabalho solicitamos contato com o serviço via e-mail:
vivavoz@fffcmpa.edu.br ou envio de ficha em anexo, conforme centros de
tratamento ou grupos de auto-ajuda.
8
1 O TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA1
1
Helena Maria Tannhauser Barros
Rosane Gomez
9
utilizados pelos brasileiros (álcool, tabaco, anorexígenos, benzodiazepínicos,
solventes, maconha, cocaína); qual dos produtos prefere; com que freqüência
utiliza; em que quantidade e em que circunstâncias faz uso. Quando é feito o
diagnóstico de uso problemático de drogas ou de dependência, este deve ser
comunicado ao paciente, apesar da presença de negação e minimização do
problema. Neste momento já se inicia o processo terapêutico: o médico
recomenda uma ação de forma clara e personalizada. No momento em que há
motivação para mudança de atitudes é planejada a ação terapêutica, a família
deve ser envolvida para dar o suporte e é iniciada a relação com recursos de
outros serviços de tratamento.
Assim, a partir desse ponto podem ser formulados os objetivos claros do
tratamento, conhecendo o sucesso do paciente com tentativas anteriores de
abstinência. As estratégias de tratamento devem ser planejadas. Quando o
quadro é inicial, o médico pode iniciar o processo de tratamento sem referendar o
paciente a especialistas, utilizando técnicas de intervenção breve, no próprio
consultório. O tratamento pode envolver psicoterapias e/ou farmacoterapia. A fase
inicial do tratamento visa detoxificação e recomendação de abstinência como um
objetivo de recuperação em longo prazo. Pode ser necessário o manejo de
problemas clínicos. Em outras circunstâncias, quando houver dependência severa
ou problemas psiquiátricos associados o paciente precisará ser encaminhado para
tratamento especializado. Os melhores índices de recuperação ocorrem quando o
médico participa diretamente do encaminhamento, através de auxílio na marcação
de consultas em centros específicos ou com profissionais com os quais mantenha
contato ou apresenta o paciente a membros dos Alcoólicos Anônimos ou dos
Narcóticos Anônimos. Neste instante também é feito o envolvimento de membros
da família no processo do tratamento.
Por fim, o acompanhamento do paciente servirá para apoiar o paciente no
tratamento, reconhecendo que recaídas são freqüentes e que o processo
terapêutico deve levar em conta a necessidade de evitá-las, de reconhecê-las e
reiniciar o processo terapêutico quando ocorrerem.
10
1.1 Objetivos do Tratamento do Dependente de Drogas
As intervenções quanto ao abuso de drogas iniciam com diagnóstico e
avaliação do paciente. Reconhece-se que as desordens relacionadas a
substâncias químicas são crônicas, com exacerbações e remissões, e seguem um
curso progressivo em anos. A manifestação principal é a perda do controle sobre o
uso de álcool, tabaco ou outras drogas, com resultados clínicos, familiares ou
sociais adversos. As avaliações de efetividade comprovam que esta desordem
responde aos tratamentos para dependência, com resultados alentadores em
longo prazo.
A desintoxicação é uma fase essencial para aceitação das demais fases de
intervenção terapêutica. Em um grande número de pacientes há uma evolução
benigna da síndrome de abstinência, quando apoio comportamental e
monitorização da abstinência são suficientes. As terapias farmacológicas podem
ser usadas nos casos mais graves, para aumentar aderência ao tratamento e para
evitar complicações da síndrome de abstinência. A maioria dos programas de
tratamento é baseada na abstinência, utilizam técnicas cognitivo-comportamentais
e são efetivos para induzir e manter abstinência às drogas. Estes programas
atingem índices de abstinência de 60% em um ano que podem ser aumentados
para 80% com participação ativa, semanal, em programas dos 12 passos ou sob
cuidados continuados.
11
programas mais eficazes associam técnicas terapêuticas e modelos diferentes a
locais de tratamentos diversificados.
Para aumentar a eficiência deve-se individualizar o tratamento e aceitar um
processo de flexibilização. Existem critérios de indicações, baseando o tratamento
em ambiente hospitalar ou ambulatorial e a duração do tratamento: I- ambulatório,
II- ambulatório intensivo ou internação parcial, III- internação com monitorização
médica intensiva, IV- internação com gerenciamento médico intensivo. Os critérios
utilizados para fazer estas indicações levam em conta risco de síndrome de
abstinência complicada, condições e complicações biomédicas, condições e
complicações comportamentais e emocionais, resistência ou aceitação do
tratamento, risco de recaída e ambiente pessoal propício para recuperação. Como
exemplos, podemos dizer que um paciente precisa ser hospitalizado para fazer
desintoxicação caso se estime que fará manifestações graves de abstinência,
deverá ser indicado para hospital-dia se há risco de não adesão, por situações de
risco no ambiente residencial ou de trabalho, poderá receber tratamento
ambulatorial se puder trabalhar e sem risco para a adesão adequada ao
tratamento. Dentro destes critérios, se pode esperar que o paciente evolua de
forma a necessitar de níveis menos intensivos de tratamento, na medida que o
tratamento prossegue, justificando a flexibilização.
12
a abstinência, com pouco apoio social, que sofrem pressão para não
suspenderem o uso da droga, que não possuem seguro saúde ou meios de
transporte para chegar ao local de tratamento, ou ainda, que demonstre forte
preferência pela hospitalização. Oferece o acompanhamento por terapeutas e
profissionais da saúde por um período de 21 a 28 dias. Devido aos custos
elevados muitas vezes precisa ser substituído por tratamentos ambulatoriais. É
também visto como um espaço para motivação do paciente com problemas
relacionados ao uso de drogas. O departamento que trata desse tipo de problema
costuma ser chamado de enfermaria de desintoxicação, a internação e
permanência nesses locais são voluntárias e acompanham o período de
abstinência.
13
enfermeiros, terapeutas ocupacionais e educadores, todos capacitados para
diagnóstico e tratamento do dependente químico. O bom apoio social e a
preferência pessoal por esse tipo de tratamento devem ser levados em conta. O
tratamento ambulatorial intensivo é um programa de 20 horas por semana,
durante o dia ou à noite e tende a durar 4 a 8 semanas. Aplica-se a indivíduos que
conseguem ficar abstinentes por períodos mais longos de tempo e não necessitam
ser removidos do seu ambiente residencial, do estudo ou do trabalho, mas
necessitam de estruturação e apoio. O tratamento ambulatorial menos
intensivo pode ser utilizado para pacientes com dependências menos severas,
tanto em programas como em consultórios particulares. Presta-se para pacientes
com complicações mínimas relacionadas à dependência, que possuem suporte
emocional e social, e são capazes de se manter abstinentes em ambientes pouco
restritivos. São necessárias 4 h/semana por 2 a 4 meses, podendo ser reduzidas a
1h/semana para se manter períodos mais longos de acompanhamento. Também
podem ser utilizados para acompanhamento de pacientes após os programas
mais intensivos.
14
individuais, documentação de processos de doenças destrutivas, e oferecem
auxílio para correção e elogios. Se espera uma experiência corretiva emocional
com reconhecimento, pelo dependente, de falta de controle sobre a droga,
aceitação de ajuda continuada e resolução de reconstrução de uma identidade
mais saudável. Os planos terapêuticos devem ser individualizados para cada
paciente, considerando-se as dificuldades e forças do paciente para manter a
abstinência em longo prazo. São alterados os detalhes de vida do dependente,
com estímulo dos bons hábitos de higiene, maneiras, linguagem, atitude e
conduta; no nosso meio, muitos programas valorizam a religiosidade. O ambiente
evita contato com outros indivíduos, com imersão total do paciente no tratamento,
preenchendo o dia com atividades bem estruturadas do ponto de vista
cronológico, não sendo permitidas interferências do mundo externo sobre as
atividades, sendo que, em alguns programas, não são permitidos televisão, jornais
ou revistas.
2
André Marquardt Rosito
15
garantindo cuidado de boa qualidade o mais próximo dos usuários que dele
necessitam; controle social exercido pelos conselhos municipais, estaduais e
nacional de saúde com representação dos usuários, trabalhadores, prestadores,
organizações da sociedade civil e instituições formadoras. Para alcançar esses
princípios propõem-se a organização de uma rede de atenção às pessoas que
sofrem com transtornos mentais e suas famílias, amigos e interessados. Para
constituir essa rede, todos os recursos afetivos (relações pessoais, familiares,
amigos etc.), sanitários (serviços de saúde), sociais (moradia, trabalho, escola,
esporte etc.), econômicos (dinheiro, previdência etc.), culturais, religiosos e de
lazer estão convocados para potencializar as equipes de saúde nos esforços de
cuidado e reabilitação psicossocial.
16
populacionais e demandas dos municípios. Esta rede pode contar com ações de
saúde mental na atenção básica, CAPS, serviços residenciais terapêuticos (SRT),
leitos em hospitais gerais, ambulatórios, bem como os CAPS AD e os Serviços
Hospitalares de Referência para Álcool e outras Drogas (SHRad). Ela deve
funcionar de forma articulada, tendo os CAPS como serviços estratégicos na
organização de sua porta de entrada e de sua regulação.
17
Os CAPS AD possuem essa linha teórica norteadora da redução de danos
e executam um trabalho independente do Ministério da Saúde (MS), não sendo
imposto nenhum método de funcionamento, e sim, de descentralização, de
respeito à realidade local. Existe a perspectiva de estabelecer protocolos de
avaliação, pensando-se em criar uma política metodológica norteadora mais
específica para todos. Já existem no país diversos CAPS AD, com horário de
funcionamento das 8 às 18h, de segunda a sexta-feira, podendo ter um terceiro
período, funcionando até às 21h. Até o final de 2006, existiam no país 138 CAPS
AD já credenciados como tal no MS, e diversos outros ainda em fase de
estruturação. As informações sobre os CAPS AD, CAPS e CAPS i (infância e
adolescência) como localidade, endereço, telefone, etc. podem ser obtidas no
VIVAVOZ (0800 510 0015) e também encontram-se no site:
http://www.inverso.org.br/index.php/content/view/7.html?tipo[]=CAPS&tipo[
%5
O número de serviços aumentou em 2 vezes e meia entre 2003 e 2006 e,
embora a maioria deles ainda se concentre nas regiões Sul e Sudeste, é evidente
o impacto, no acesso ao tratamento, da expansão de serviços em estados onde a
assistência extra-hospitalar em saúde mental era praticamente inexistente,
especialmente nas regiões Nordeste e Centro-Oeste. A busca por um modelo
ideal de atenção a saúde é um processo em constante evolução, que como
qualquer processo sofre as influências dos diversos aspectos presentes na rede
em que está inserido. O modelo apresentado é o que no presente momento retrata
toda a evolução e influências condensadas, sendo visto como um modelo de
ponta em todo o mundo.
REFERÊNCIAS
18
3. Site onde se encontra a relação dos CAPS já credenciados junto ao
Ministério da Saúde http://www.inverso.org.br/index.php7.html=CAPS&tipo[%5.
4. Figlie, Neliana Buzi; Bordin, Selma; Laranjeira, Ronaldo.
Aconselhamento em dependência química. São Paulo: Roca, 2004.
5. Ferigolo, Maristela; Rhoden, Cláudia R.; Gómez, Rosane; Barros,
Helena M.T. Centros de Atendimento da Dependência Química. 2° edição. Editora
Brasul: Porto Alegre, 2002.
19
e necessidades do dependente. Na equipe multidisciplinar a coordenação e
supervisão são as principais atividades do consultor psiquiátrico. Essas atividades
são úteis para se evitar manipulação patológica pelo paciente e contra -
transferência pelos profissionais como também permitir a análise do
comportamento dos profissionais pela equipe. Com isto, se auxilia a canalizar a
energia dos profissionais para uma interação harmoniosa que favorece o
tratamento dos pacientes.
3
texto produzido pela equipe do SESI-RS
20
“Diga-me e eu esquecerei, mostre-me e eu lembrarei, envolva-me e eu
compreenderei.”
21
oferecer às pessoas, oportunidades de integração e lazer em torno de atividades
saudáveis. Os objetivos são atingidos por meio da realização, de forma efetiva, de
um trabalho preventivo com não-usuários e que, ao mesmo tempo, estimule o
trabalho e evite a discriminação das pessoas, que fazem uso do álcool ou
qualquer substância psicoativa. O método, recomendado pelos organismos da
ONU, baseia-se na idéia de que o melhor caminho para a prevenção é a
valorização de hábitos saudáveis e melhoria da qualidade de vida para que,
através da satisfação pessoal, se elimine a procura pelo álcool ou outras drogas
ilícitas.
22
e consultores deste projeto em todas as organizações. Foi esta equipe que
conquistou o criador desta metodologia Dr. Sverre Fuske, médico norueguês, por
serem profissionais que buscam a essência do ser humano para motivá-lo a
mudanças vivenciais no seu contexto. As Nações Unidas também reconhece este
diferencial do profissional de Serviço Social.
• Propriedade local
• Paradoxo da Prevenção
• Modelo pró-ativo
• Comunicação
• Modelo compreensivo
• Valorização igual
• O ciclo da mudança
23
incentivo às atividades da área verde que são propostas para a valorização da
vida das pessoas.
• Avaliação ex-ante
24
• Atendimento do Comitê Reabilitador aos que necessitam
• Avaliação ex-post
• Certificação da Empresa
25
S/A ,STEMAC Rio de Janeiro, STEMAC SÃO PAULO, Curtume AIMORÉ, Escola
Estadual de 2º Grau São João Batista, METASA, Carlos Becker Metalúrgica
Industrial Ltda.
A empresa que desejar obter esta consultoria poderá contatar pelos fones:
+ 55 51 3347 8527, 3347 8524, 3347 8847 ou por e-mail: dhumano@sesirs.org.br
ou visitar o site: www.sesirs.org.br
26
tele-consulta é uma forma de trocar informações clínicas através da comunicação
entre médicos, médicos e outros profissionais, e profissionais da saúde e
pacientes. As consultas podem ser realizadas via telefone, e-mail e vídeo-
conferência, sendo o telefone a forma mais utilizada desde o início do século XX
(33; 31).
Serviços Telefônicos
Os serviços telefônicos para assistência em saúde são apresentados de
duas formas: aconselhamento telefônico reativo e aconselhamento telefônico
proativo. O aconselhamento reativo tem como característica a disponibilizacão de
linhas telefônicas para atendimento da população procura para o serviço para
obter informações e aconselhamento, todavia, campanhas de divulgação na mídia
são necessárias para alcançar a população desejada (19). Esse aconselhamento
pode ser personalizado ou através da comunicação do cliente com um sistema
informatizado (12; 3). Devido à dificuldade de avaliação de linhas telefônicas
reativas poucas pesquisas têm sido conduzidas. Os resultados de alguns estudos
bem desenhados são otimistas demonstrando que esse tipo de aconselhamento
pode ser um importante método a ser utilizado em intervenções de saúde pública
com vantagens custo/benefício (19).
No aconselhamento telefônico proativo as ligações para são iniciadas pelo
consultor. Quando comparada com aconselhamento reativo os custos são mais
27
altos, pois incluem um tempo maior de treinamento dos consultores além do valor
a ser pago pelas ligações. Entretanto, o cliente recebe as ligações de apoio em
sua própria casa, podendo planejar estratégias de mudança de comportamento
conforme sua necessidade (19; 3).
Diversas áreas da saúde tem utilizado essas intervenções por telefone. Na
área pediátrica orientações em atenção básica à saúde são praticadas através de
call center, apresentando resultados satisfatórios. O aconselhamento em caso de
febre, dor de ouvido e outros sintomas são realizados através do telefone por
enfermeiras (4). Na cardiologia, pacientes com falência cardíaca e alto risco de
hospitalização ou morte também podem ser monitorados e orientados por telefone
a fim de manter uma terapia efetiva e/ou detectar piora no estado de saúde (7).
28
tratamento continuado através do telefone e terapia de grupo, demonstrou que o
grupo de pacientes que receberam o tratamento continuado por telefone tinha a
taxa mais alta de abstinência após seguimento de 24 meses (20). O apoio dado
durante as conversas telefônicas aumenta a chance de manutenção da
abstinência e proporciona melhora nas relações interpessoais e familiares de
dependentes químicos, sendo semelhante ao contato pessoal com a equipe de
tratamento (14, 6).
Os serviços telefônicos podem também servir para promover a auto-
regulação (auto-suficiência, auto-eficácia, autogerenciamento, solução de
problemas) entre pais de adolescentes, como forma de prevenção ao uso indevido
de drogas (28). Outra alternativa de trabalho para os serviços telefônicos
relaciona-se à aplicação de escalas diagnósticas para detectar o uso de drogas
em adolescentes e em adultos (34). Estas entrevistas podem inclusive ajudar em
estimativas da quantidade de droga consumida (30) e do uso de drogas em
situações de risco, como dirigir automóveis (13).
29
SENAD em conjunto com a FFFCMPA, o SEBRAE/RS e o SESI/RS. O VIVAVOZ
é um serviço telefônico, gratuito e anônimo, tipo “Call Center” (central telefônica)
aberto à população em geral, a nível nacional, especializado em prestar
informações e orientações sobre drogas em linguagem adequada e desprovida de
preconceitos, bem como orientar os usuários e/ou familiares quanto às possíveis
formas de prevenção e tratamento. Além disso, realiza intervenção breve
motivacional para usuários de drogas e informa sobre locais de tratamento,
conforme a conveniência do indivíduo que procura atendimento.
A base teórica utilizada pelo VIVAVOZ está enfocada nos princípios da
entrevista motivacional. O consultor busca estabelecer uma relação empática e
colaborativa com o usuário do serviço a fim de aumentar sua motivação para
mudança do seu comportamento-problema. Também são utilizadas técnicas da
terapia cognitivo-comportamental e prevenção da recaída. Os consultores,
acadêmicos da área da saúde e educação (30), são treinados e supervisionados
por alunos de mestrado (4) e doutorado (2) na aplicação das técnicas. São
utilizados instrumentos de avaliação e feedback, os quais são referências para o
treinamento continuado da equipe. As estratégias de intervenções realizadas pelo
VIVAVOZ incluem aconselhamento personalizado (tanto para os que usam
alguma substância quanto para aqueles que ligam com fins de informações) e
material psicoeducativo (utilizado para complementar resposta verbal, educar a
população em geral sobre a problemática das drogas e/ou auxiliar os usuários a
se movimentarem em direção a mudança de comportamento relacionada ao
consumo de substâncias psicoativas). O VIVAVOZ presta atendimento a todos os
usuários de drogas, amigos ou familiares de usuários, estudantes, profissionais,
leigos, enfim a toda população brasileira interessada em alguma informação sobre
o uso indevido de drogas. O Call Center é constituído por 10 estações de
atendimento e funciona no horário compreendido entre as 8:00horas – 20:00horas,
de segunda a sexta-feira.
d) Disque Pare de Fumar INCA: este serviço foi desenvolvido em parceria
com o Departamento da Ouvidoria Geral do Ministério da Saúde e o INCA. Seu
objetivo é dar suporte ao Programa de Controle do Tabagismo, apoiando os
30
fumantes que telefonam para deixar de fumar, através de uma abordagem
cognitiva comportamental breve (17).
e) Sistema Nacional de Informação sobre Agentes Teratogênicos (SIAT): foi
implantado no Serviço de Genética Médica do Hospital de Clínicas de Porto
Alegre, vinculado ao Departamento de Genética da UFRGS e ao Estudo
Colaborativo Latino-Americano de Malformações Congênitas (ECLAMC). O SIAT
é um serviço telefônico gratuito que fornece informação sobre riscos reprodutivos
relacionados à exposição de mulheres grávidas a agentes químicos, físicos e
biológicos(26).
f) Centro de Informações sobre Medicamentos do Rio Grande do Sul (CIM-
RS): sediado na Faculdade de Farmácia da UFRGS e é estruturado com base em
um convênio desta com o Conselho Regional de Farmácia do Rio Grande do Sul
(CRF-RS). O principal objetivo do CIM-RS é assessorar, de forma imparcial,
farmacêuticos, médicos, enfermeiros, odontólogos e veterinários em assuntos
relacionados a medicamentos, colaborando para seu uso seguro e racional (8).
Aspectos Éticos
Após a Declaração de Tel Aviv sobre responsabilidades e normas éticas na
utilização da Telemedicina, Israel, outubro, 1999, o Brasil definiu suas próprias leis
em relação à prestação de serviço através da Telemedicina. O Conselho Federal
de Medicina nas suas atribuições definiu e objetivou esses serviços no país; CFM
n° 36/2002; Resolução CFM n°1.643/2002 (24). Os serviços telefônicos devem
facilitar a relação individual médico-paciente sendo uma oportunidade a mais para
a comunicação, utilizando um acesso fácil para ambas as partes. Quando é
utilizado esse tipo de atendimento deve-se levar em conta a qualidade, o acesso e
custo além de assegurar-se de que a equipe encarregada do procedimento seja
de um nível de qualidade suficientemente alto, que funcione de forma adequada e
que cumpra com as normas recomendadas. Deve-se dispor de sistemas de
suporte em casos de emergência, utilizar controles de qualidade e procedimentos
de avaliação para vigiar a precisão e a qualidade da informação coletada e
transmitida. Quando pessoas que, não são médicas participam de atendimentos
31
telefônicos de saúde, por exemplo, na recepção ou transmissão de dados,
vigilância ou qualquer outro propósito, o médico deve assegurar-se que a
formação e a competência destes profissionais de seja adequada, a fim de
garantir uma utilização apropriada e ética do serviço.As informações sobre os
pacientes só podem ser transmitidas aos médicos ou a outros profissionais de
saúde se isso for permitido pelo paciente através de consentimento esclarecido.
De uma forma geral, serviços telefônicos de manejo de doenças se
mostram viáveis e de baixo custo, para o atendimento de problemas
comportamentais, incluindo de drogas, ou para favorecer a aderência aos
programas de tratamento (22).
Portanto, linhas telefônicas de informações, orientações e aconselhamento
em saúde têm importante papel dentro da telemedicina, pois possibilitam diversas
intervenções as quais facilitam a comunicação do profissional da saúde com o
paciente. Além disso, proporcionam serviços básicos de saúde àqueles que não
tem condições de buscar outras formas de atendimento, diminuindo
conseqüentemente a prevalência de doenças.
REFERÊNCIAS
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future implications. Am J Health-Syst Pharm( 1999) vol 56 jul 15.
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Tannhauser M. Serviço de informações sobre substâncias psicoativas.
Características das informações sobre drogas. Rev ABP-APAL 15(1):1-5, 1993.
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effectiveness of personalized smoking cessation strategies for callers to a Quitline
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4. Bolli S, Melle GV, Laubscher B. After-hours paediatric telephone triage
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5. Brooks D, Francott CA, Falter LB, MacFarlane A, Nonoyama ML. The
developmente of a helpeline for chronic obstructive pulmonary disease. Patient
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6. Chong J, Herman-Stahl M. Substance abuse treatment outcomes
among American Indians in the Telephone Aftercare Project. J Psychoactive
Drugs. 35(1):71-7, 2003.
7. Cleland JG, Louis AA, Rigby AS, Janssens U, Balk AH, TEN-HMS
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risk of recurrent admission and death: the Trans-European Network-Home-Care
Menagement System (TEN-HMS) study. Qual Life Res. 2005 Mar; 14(2):493-500.
8. Corrêa PM, Fischer MI, Heineck I.Centro de Informações sobre
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Qualidade do Serviço Prestado. Acta Farm. Bonaerense 23 (2): 212-7 (2004)
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Disord. 2005 May; 86(1):19-25.
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hot-line, a means to capture the abuse of doping agents in the Swedish society
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9):571-577, 2003.
11. Ferigolo M, Gómez R, Rhoden CR, Malysz A, Arbo E, Barros HMT.
Informações de substâncias psicoativas por telefone: análise de dez anos de
atividades. Rev AMRIGS, 2002,46: 123-128.
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5
1.5.3 Entrevista Motivacional (EM) - É uma técnica descrita,
originalmente, pelo psicólogo americano Willian Miller, através de seu trabalho
com alcoolistas. Posteriormente, esse método foi mais detalhado por Rollnick e
Miller (1995) com fins de ajudar os clientes na decisão da mudança de
5
Cláudia Galvão Mazoni
35
comportamentos considerados dependentes, tais como tabagismo, abuso de
drogas, jogo patológico, transtornos alimentares e outros comportamentos
compulsivos.
Essa abordagem auxilia as pessoas a reconhecerem e a fazerem algo
sobre seus comportamentos problema, bem como ajudar aquelas que estão
relutantes e ambivalentes em relação a uma mudança de comportamento. É mais
que um conjunto de técnicas para fazer um aconselhamento; é uma maneira de
estar com os clientes para que estes possam despertar em direção a mudança de
comportamento. Para os indivíduos que possuem habilidades e recursos para
realizarem uma mudança duradoura de comportamento, essa abordagem é
suficiente, porém para outros a EM é uma preparação para um tratamento.
A técnica é breve e pode ser realizada em uma única entrevista ou como
um processo terapêutico desenvolvido em 4 ou 5 sessões. Na EM, dois conceitos
são importantes. O primeiro é a ambivalência, experiência de um conflito
psicológico para decidir entre dois caminhos diferentes (2). O segundo é a
prontidão para mudança, baseado no modelo Transteórico de Prochaska e
DiClemente (3). Este modelo foi baseado na premissa de que a mudança
comportamental é um processo e que as pessoas têm diversos níveis de
motivação.
Motivação pode ser definida como a probabilidade de que uma pessoa
entre, continue e adote um processo de mudança específico. Ex: o indivíduo pode
estar motivado para uma forma de tratamento, não de outra; a trabalhar um
problema, mas não outro, etc. A motivação não deve ser encarada como um traço
de personalidade inerente ao caráter da pessoa, mas sim um estado de prontidão
ou vontade de mudar, que pode flutuar de um momento para outro e de uma
situação para outra, isto é, de acordo com esta abordagem a motivação é vista
como uma característica dinâmica ao invés de um aspecto estático de um
indivíduo, podendo ser influenciada por fatores externos. Neste sentido, o
profissional da saúde deve motivar seu cliente, aumentando a probabilidade que
este siga uma linha de ação que gere mudança. A flutuação da motivação do
36
cliente determina os diferentes estágios de mudança pelos quais estes passam
quando muda um comportamento.
Prochaska e DiClemente (1992) descreveram cinco estágios de mudança:
Pré-contemplação, contemplação, preparação, ação e manutenção. Estes,
primeiramente, foram descritos como uma porta giratória, (figura 1).
Posteriormente foi apresentado um modelo em espiral (figura 2) que possibilita
uma ilustração mais fidedigna de como a maioria das pessoas se movimentam
através dos estágios. Este modelo permite ao indivíduo voltar a pré-contemplação
mais de uma vez até chegar ao término do problema (3).
Manutenção Ação
Recaída Contemplação
Pré-contempladores
37
Término
Manutenção
38
problemas da dependência. Finalmente, o sucesso da mudança ocorre no estágio
de Manutenção, onde o cliente modifica seu estilo de vida, atingindo abstinência.
Aqui a meta principal é manter os ganhos do tratamento evitando a recaída. Trata-
se de uma fase difícil, já que manter a abstinência é mais difícil do que interromper
o comportamento de uso de uma determinada substância. Estes estágios seguem
uma ordem seqüencial, onde a recaída pode estar presente, obrigando novamente
o dependente a passar várias vezes pelos estágios de mudança, antes de atingir a
manutenção em longo prazo. A recaída não é considerada como um estágio, mas
como um evento que marca o final do estágio de ação ou manutenção (1).
Assim, para os profissionais da saúde que atuam na área da dependência
química é fundamental avaliar a motivação para a mudança do seu cliente, para a
utilização de intervenções adequadas.
REFERÊNCIAS
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4. Rollnick S, Miller WR. What is motivational interviewing? Behavioural
and Cognitive Psychotherapy, 1995 23, 325-334.
6
1.5.4 Intervenção Breve - A necessidade de tratar pessoas com
problemas relacionados à dependência química faz com que se criem, cada vez
mais, novas técnicas de tratamento. O acesso a tratamentos para o dependente
químico não é muito fácil. Muitas pessoas não sabem como e onde procurar
6
Simone Fernandes dos Santos
39
atendimento, além disso, o custo para esse tipo de tratamento torna-se alto, uma
vez que a maioria deles tem longa duração. Por isso, uma técnica que seja
facilmente aplicada e de duração breve parece ser bastante útil e indicada para o
tratamento do dependente químico. Esse é exatamente o caso da intervenção
breve, que se caracteriza pelo curto tempo de aplicação, o que diminui os custos
do tratamento, e por ser de fácil treinamento a quem for aplicá-la.
A intervenção breve tem seu referencial teórico fundamentado nas teorias
cognitivas e comportamentais. Num primeiro momento foi proposta, por Sanchez-
Craig em 1972, como uma aproximação psicoterapêutica para indivíduos
dependentes de álcool. Esses autores apontaram para uma redução imediata do
consumo em indivíduos severamente dependentes e um aumento de sua saúde
em relação aqueles não tratados com intervenção breve (11).
40
Aconselhamento, fase que fornece orientações sobre a mudança de
comportamento e discussão de metas; Opções de Escolha (MENU em inglês),
fase que compreende a identificação das situações de risco para o uso da
substância e a discussão de estratégias de enfrentamento dessas situações; Afeto
(EMPATHY em inglês), essa fase refere-se a importância que há na forma como o
profissional consegue se colocar diante do paciente, oferecendo afeto e empatia,
o que ajuda no processo de mudança de comportamento; e Auto-eficácia, é a
fase em que se reforça a auto-confiança do paciente, pois refere-se as crenças do
sujeito em relação a sua capacidade de realizar uma tarefa específica e ter êxito
nela (6).
Devido ao crescente número de usuários de drogas, a intervenção breve
vem despertando grande interesse como forma de tratamento do abuso de
drogas. Isso justifica-se pelo fato da intervenção breve apresenta resultados
semelhantes aos obtidos nos tratamentos mais intensivos, por suas vantagens de
custo/benefício (10) e por não envolver esforços de especialistas em serviços com
grande demanda de clientes, podendo ser utilizada por qualquer profissional
treinado (3). É um modelo de tratamento replicável em qualquer nível de atenção
a saúde, com formato simples e de fácil treinamento (15).
41
e mulheres que apresentam problemas relacionados ao consumo de álcool é
eficaz, porém, as mulheres apresentaram uma resposta mais positiva à
intervenção quando comparada aos homens (2).
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44
1.5.5.1 Narcóticos Anônimos - NA7
Histórico
O NA foi fundado em 1953. Durante vinte anos, a Irmandade manteve-se
pequena e obscura. Nos anos 70 a sociedade percebeu que a adicção se tornara
uma epidemia mundial e começou a procurar respostas. Isto trouxe uma mudança
na maneira das pessoas verem o adicto. Esta mudança permitiu que os adictos
procurassem ajuda mais abertamente. Surgiram grupos de NA em muitos lugares
onde nunca foram tolerados. Adictos em recuperação abriram caminho para mais
grupos e mais recuperação. Hoje o NA é uma Irmandade Mundial, conhecido e
respeitado em todo lugar. Atualmente há cerca de 33.500 reuniões semanais em
116 países, e vários grupos novos acrescentando diariamente a lista.
Quem é um adicto?
A maioria de nós não precisa pensar duas vezes sobre esta pergunta. NÓS
SABEMOS! “Toda a nossa vida e nossos pensamentos estavam centrados em
drogas, de uma forma ou de outra – obtendo, usando e encontrando maneiras e
meios de conseguir mais. Vivíamos para usar e usávamos para viver.” Um adicto
é simplesmente um homem ou uma mulher cuja vida é controlada pelas drogas. É
uma doença progressiva, que termina sempre da mesma maneira: prisões,
instituições e morte.
7
texto produzido pela equipe de narcóticos anônimos
45
princípios escritos de uma maneira tão simples que pode ser seguido na vida
diária.
NA não tem subterfúgios. Não há filiados em nenhuma outra organização,
não há matrícula nem taxas, não há compromissos escritos, nem promessas a
serem feitas. Não existe grupo político, religioso ou policial e, em nenhum
momento, se está sob vigilância. Qualquer pessoa pode participar, independente
da idade, raça, identidade sexual, crença, religião ou falta de religião. Não há
interesse no que ou quanto o indivíduo usou, quais eram os seus contatos, o que
fez no passado, o quanto tem ou deixa de ter; só interessa o que quer fazer a
respeito do seu problema e como pode ser ajudado. O recém-chegado é a pessoa
mais importante em qualquer reunião. Aprende-se com a experiência coletiva que
aqueles que continuam participando regularmente das nossas reuniões mantêm-
se limpos (sem usar drogas).
46
“Depois de chegarmos a NA, descobrimos que éramos doentes. Sofríamos
de uma doença da qual não se conhece a cura. Mas que pode ser detida em
algum ponto, e a recuperação então é possível.”
Como funciona?
“Se você quer o que nós temos a oferecer e está disposto a fazer um
esforço para obtê-lo, então está preparado para dar certos passos. Estes são os
princípios que possibilitaram a nossa recuperação.”
47
9. “Fizemos reparações diretas a tais pessoas, sempre que possível, exceto
quando fazê-lo pudesse prejudicá-las ou a outras.”
“Isto parece ser uma grande tarefa e não podemos fazer tudo de uma só
vez. Não nos tornamos adictos num dia, lembre-se – vá com calma. Mais do que
qualquer outra coisa, uma atitude de indiferença ou intolerância com os princípios
espirituais irá derrotar nossa recuperação. Três destes princípios são
indispensáveis: honestidade, mente aberta e boa vontade. Com estes princípios
estamos bem no caminho da recuperação.”
“Sentimos que abordamos a doença da adicção de maneira completamente
realista, já que o valor terapêutico da ajuda de um adicto a outro não tem paralelo.
Sentimos que o nosso método é pratico, porque um adicto pode melhor
compreender e ajudar outro adicto. Acreditamos que, quanto mais rapidamente
encaramos os nossos problemas na sociedade, no dia-a-dia, mais rapidamente
nos tornamos membros aceitáveis, responsáveis e produtivos dessa sociedade.”
“A única maneira de não voltar à adicção ativa é não tomar aquela primeira
droga. Se você é como nós, então sabe que uma é demais e mil não bastam.
Colocamos grande ênfase nisto, pois sabemos que, quando usamos qualquer
droga, ou substituímos uma por outra, liberamos nossa adicção novamente.”
48
“Pensar que o álcool é diferente das outras drogas fez muitos adictos
recaírem. Antes de chegar a NA, muitos de nós encaravam o álcool
separadamente. Não podemos nos enganar. O álcool é uma droga. Sofremos de
uma doença chamada adicção e temos que nos abster de todas as drogas para
podermos nos recuperar.”
4. “Cada grupo deve ser autônomo, exceto em assuntos que afetem outros
grupos ou NA como um todo”.
49
7. “Todo grupo de NA deverá ser totalmente auto-sustentado, recusando
contribuições de fora”.
9. “NA nunca deverá organizar-se como tal; mas podemos criar quadros de
serviço ou comitês diretamente responsáveis perante aqueles a quem servem”.
10. “Narcóticos Anônimos não tem opinião sobre questões alheias; portanto
o nome de NA nunca deverá aparecer em controvérsias públicas”.
50
e visando o objetivo de redução do uso de drogas; ou para auxiliar em dificuldades
interpessoais dos dependentes; proporciona auto-conhecimento do indivíduo.
b) Terapia cognitiva e treinamento para habilidades sociais - objetiva
identificar situações de alto risco para o uso da droga e planejamento de
estratégias comportamentais para evitar recaídas; muitas vezes utiliza o
monitoramento através das dosagens toxicológicas.
51
negação e racionalização. Desta forma, os familiares podem resistir e sabotar a
intervenção terapêutica, a abstinência e o apoio da rede de tratamento. Na
terapia, a família é exposta a processo educacionais para superar preconceitos,
negação e racionalização para poderem apoiar as mudanças no estilo de vida
necessários na recuperação do dependente.
8
Pollianna Sangalli Pierozan
52
Acamprosato
É um composto sintético com estrutura similar ao neurotransmissor
inibitório GABA (ácido gama-amino-butírico). Diferente da naltrexona, o
acamprosato não reduz os efeitos de recompensa ocasionados pelo álcool e não
precipita sintomas negativos em co-ingestão com bebidas alcoólicas, como ocorre
com o dissulfiram. Embora o mecanismo de ação do acamprosato não esteja bem
elucidado, importantes mecanismos são propostos, como o aumento dos efeitos
do acamprosato sobre o neurotransmissor inibitório GABA (preferencialmente
sobre a subunidade β) e diminuição do neurotransmissor excitatório glutamato,
dopamina e NMDA. Esse também modula a liberação de dopamina do núcleo
accumbens via interações com receprotes NMDA. O Acamprossato pode
estimular a atividade serotonérgica central e antagonizar a atividade
noradrenérgica. Devido à inibição gabaérgica de neurônios talâmicos, o fármaco
também causa hiperexcitabilidade no córtex motor em humanos. Seu uso foi
aprovado pelo FDA em 2004 para tratamento da dependência alcoólica com o
objetivo de diminuir a fissura durante a síndrome de abstinência, sendo também
utilizado como suporte para a inclusão psicossocial (3,4).
O acamprosato é pouco absorvido após administração via oral, com uma
biodisponibilidade de 11%. A ingestão com alimentos reduz o pico de
concentração, o qual varia de 4 a 15 horas após a ingestão. O volume de
distribuição do fármaco varia de 72 a 109 litros por kilograma de peso do paciente,
com uma meia vida de 22 a 33 horas após a administração. Este fármaco não é
metabolizado de forma significativa, sendo 2 a 15% eliminado pela urina e cerca
de 88% eliminado pelas fezes. Também é excretado no leite materno. Pacientes
com problemas renais apresentam um aumento 2 vezes no tempo de meia-vida
do fármaco. Estudos experimentais com animais de laboratório tem demonstrado
efeito teratogênico em ratas grávidas que receberam acamprosato, porém estudos
clínicos são necessários para evidenciar a teratogenicidade em humanos (3,4).
Não têm sido observadas diferenças entre os sexos e a farmacocinética do
Acamprosato (3).
53
Cada comprimido possui 333mg do principio ativo, sendo que a posologia
deste fármaco deve ser proporcional ao peso do paciente. O fármaco é bem
tolerado, com alguns efeitos adversos, como a diarréia, náuseas e vômitos. Não
há evidências de interações com álcool, diazepam, dissulfiram ou imipramina, por
isso, mesmo durante a recaída pacientes alcoolistas podem continuar usando o
medicamento. É desaconselhável o uso da medicação em pacientes com
insuficiência renal ou cirrose hepática, porém é bem tolerado em pacientes com
disfunções hepáticas mais leves (15).
Dissulfiram
Este fármaco é um inibidor do metabolismo do álcool. Atua inativando a
enzima aldeído desidrogenase, elevando a concentração de aldeído, ocasioando
alguns efeitos adversos ao interagir com álcool, o que conseqüentemente intimida
o paciente a beber. Dissulfiram está envolvido com a prevenção da recaída do
álcool, sendo que na ausência de bebidas alcoólicas, este fármaco apresenta
efeitos mínimos (3).
O fármaco é utilizado é via oral, na dosagem de 250mg a 500mg por dia. O
consumo de álcool após o uso de dissulfiram resulta em um conjunto de sintomas
que envolvem: palpitações, rubor, náuseas, vômitos e dores de cabeça. As
reações mais graves, as quais podem ocorrer em indivíduos mais vulneráveis,
são: infarto do miocárdio, depressão respiratória, parada cardíaca congestiva e
morte. Além da forte interação álcool-dissulfiram, o dissulfiram é contra-indicado
em pacientes que fizeram tratamento com metronidazol ou ingeriram álcool,
pacientes que apresentam doenças pulmonares, renais, assim como diabéticos ou
indivíduos com mais de 60 anos de idade (3,15). Seu uso também é contra-
indicado em casos de neuropatia periférica, convulsões ou cirrose com
hipertensão portal. O risco de hepatotoxicidade é pequeno, porém, potencialmente
fatal (15). Durante o tratamento com dissulfiram é recomendável realizar exames
de provas hepáticas, com testes repetidos em 2 semanas, 3 meses, 6 meses e 10
meses após o inicio do seu uso (3).
54
Naltrexona
Naltrexona é um antognista opióide, aprovado pelo FDA para o tratamento
da dependência alcoólica desde 1994. Naltrexona foi reformulado em abril de
2005, a fim de apresentar uma liberação mais lenta, atenuando os efeitos de
reforço ocasionados pelo álcool (4,15). Estudos demonstram que este fármaco
bloqueia os receptores opióides µ, o que conseqüentemente reduz o reforço
ocasionado pelo consumo de álcool, levando a uma diminuição da fissura por
consumir bebidas alcoólicas, reduzindo as taxas de recaída ao álcool (14,15).
Os efeitos adversos encontrados com maior freqüência incluem a
hepatotoxicidade, a qual é dose-dependente, ocorrendo geralmente com altas
doses do fármaco. Seu uso é contra-indicado em pacientes com hepatite ou falhas
renais. Portanto, seu uso deve ser monitorado com provas de função hepática nos
primeiros meses de uso do fármaco e após este período, a cada 3 meses de
tratamento (3). A dose recomendada do fármaco é de 50mg por dia em uma única
dose. Naltrexona é bem tolerado, sendo os efeitos adversos mais relatados
náusea, dores de cabeça, ansiedade e sedação (4,14,15).
Agentes Serotonérgicos
55
(IMAO), varfarina, alguns antipsicoticos, antidepressivos triciclicos,
benzodiazepinicos e fenitoina (15).
Topiramato
56
1.5.11.2 Farmacoterapia utilizada para o tabagismo
Adesivos Transdérmicos
57
iniciar o tratamento com 21mg por dia, o que demonstra, após 24 horas de uso,
redução da ansiedade, irritabilidade e estresse (5).
A principal vantagem do adesivo de nicotina é a fácil adesão a este tipo de
tratamento: o paciente simplesmente cola o adesivo em uma região do corpo pela
manhã, o qual permanece agindo por todo o dia. Para fumantes em que a insônia
e outros distúrbios do sono persistam como sonhos vividos, o adesivo pode ser
removido antes da hora de dormir (5). Episódios de fissura é um dos grandes
problemas para os fumantes. As TRNs de dosagem aguda auxiliam o usuário
reduzindo o risco de recaída, mantendo a abstinência (11).
Goma de Mascar
Pastilhas
58
Inalador
Spray Nasal
59
causar, em alguns indivíduos, irritações nasais, rinorréia, lacrimejamento e tosse
(5).
Comprimido Sublingual
Pacientes que utilizam menos que 20 cigarros por dia são orientados a
utilizar 1 comprimido por hora, podendo receber até 2 comprimidos em casos de
fissura. Pacientes que utilizam mais que 20 cigarros por dia são orientados a
utilizar 2 comprimidos por hora, não devendo exceder a 40 comprimidos por dia. O
tratamento deve ser realizado por um período mínimo de 12 semanas. E após
esse período, o número de comprimidos deve ser reduzido gradativamente (5).
Antidepressivos
Bupropiona
60
Nortriptilina
A nortriptilina tem demonstrado eficácia no tratamento da dependência ao
tabaco em indivíduos que não apresentam histórico de depressão maior (10).
Além disso, a nortriptilina associada a TRN parece ter resultados mais
promissores do que quando usada isoladamente (5,10).
Alguns efeitos adversos associados ao fármaco incluem: visão borrada,
retenção urinária, constipação, ganho ou perda de peso, baixa pressão
sangüínea, boca seca e taquicardia (5).
Outras Medicações
Clonidina
Rimonabant
61
adversos encontrados com este fármaco são náuseas e infecções do trato
respiratório superior (5,6).
Até o momento, esta forma de tratamento não está disponível no mercado
brasileiro.
Vareniclina
Vacinas
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9
Denise Conceição Mesquita Dantas
63
redução da sintomatologia ocasionada pela abstinência, reduzindo a fisssura e
prevenindo o uso compulsivo.
As dificuldades em relação ao tratamento da adição à cocaína, vão além da
farmacoterapia. Fatores como: perfil do paciente, quando e como começar a tratar
além das co-morbidades associadas, também interferem no êxito da reabilitação.
Até o momento, nenhuma medicação foi aprovada pelo Food and Drug
Administration (FDA) como indicação específica para tratar a adição à cocaína; no
entanto, um grupo de medicamentos aprovados para outras situações, tem
demonstrado relativa eficácia para tal.
A cocaína estimula o Sistema Nervoso Central (SNC) através do bloqueio
da recaptação da dopamina, serotonina e noradrenalina. A droga é capaz de
estimular o sistema de gratificação do SNC, mediado principalmente pela via
dopaminérgica. Esse fato contribui para os comportamentos de busca compulsiva
e abuso da substância. O uso agudo da cocaína conduz a um bloqueio da
recaptação de dopamina; no entanto, com o uso crônico, aparece uma depleção
de dopamina por aumento da enzima Catecol-o-metil-transferase (COMT),
responsável pela degradação das catecolaminas. Nesse sentido, a farmacoterapia
empregada para tratamento da adição, tenta de alguma forma, modular os
processos neuroquímicos produzidos pela referida droga.
Aproximadamente sessenta fármacos têm sido atestados para avaliação da
eficácia em reduzir o uso de cocaína (1).
Abaixo será abordado alguns fármacos disponíveis para serem utilizados,
lembrando sempre que a escolha dos mesmos será pela avaliação clínica de
vários fatores endógenos relacionados ao paciente e também fatores externos.
Além disso, há uma variação das doses a serem administradas que serão
avaliadas e selecionadas pelo clínico responsável.
Modafinil
Suas propriedades estão em aumentar as reservas de glutamato
aumentando os efeitos estimulatórios, combatendo, desta maneira a anedonia que
alguns dependentes à cocaína sentem na abstinência (2,3).
64
Antidepressivos
Os antidepressivos foram introduzidos com a finalidade de diminuir a
alteração de humor causada após a interrupção do uso crônico de
psicoestimulantes. Dentre os antidepressivos mais usados está um representante
dos tricíclicos que é a desipramina (4).
Desipramina
Age inibindo a recaptação da dopamina e noradrenalina. Tem boa absorção
oral e geralmente é escolhida por apresentar poucos efeitos anticolinérgicos.
Apenas os efeitos cardiovasculares podem ser mais pronunciados como:
hipotensão ortostática, taquicardia e arritmias (4).
Agentes Serotonérgicos
Fluoxetina /Sertralina
Dissulfiram
O dissulfiram foi primeiramente descoberto para o tratamento do
alcoolismo. Este fármaco é um inibidor da enzima aldeído desidrogenase,
responsável pela metabolização do álcool. O uso de dissulfiram associado ao de
álcool, resulta em acúmulo de acetaldeído que produz uma sintomatologia
característica como rubor facial, hipotensão, sudorese, náuseas e vômitos.
65
Atualmente, o dissulfiram tem sido usado para o tratamento da abstinência
à cocaína, sem que haja uma total elucidação deste mecanismo. No entanto, o
dissulfiram é conhecido por aumentar a concentração plasmática da cocaína
inibindo a dopamina beta hidroxilase, desta maneira aumentando os efeitos da
droga e levando o indivíduo a uma aversão ao uso da mesma (1).
Os efeitos adversos ocasionados pelo uso de dissulfiram e/ou seus
metabólitos podem ser provenientes da inibição de outras enzimas com
grupamentos sulfidrila que seriam responsáveis por diferentes mecanismos
fisiológicos. Além disso, podem ocorrer erupções cutâneas, cefaléia, gosto
metálico e distúrbios gastrintestinais.
Tiagabina
A tiagabina é um inibidor da recaptação do GABA que demonstrou uma
redução na utilização de cocaína em pacientes usuários, em um estudo clínico
randomizado duplo-cego, controlado por placebo (6).
Topiramato
O topiramato aumenta as concentrações de GABA. Alguns estudos clínicos
têm sido realizados demonstrado eficácia deste fármaco na abstinência à droga
que poderia ser utilizado na prevenção à recaída (1).
66
REFERÊNCIAS
10
Luciane Kopittke
67
Os fármacos e drogas podem interagir de muitas formas. Um
fármaco/droga pode duplicar o efeito de outro ou se opor a ele, ou ainda, alterar a
velocidade de absorção, o metabolismo ou a excreção do outro fármaco/droga,
caracterizando interação farmacológica (13).
Os mecanismos que podem se dar as interações farmacológicas são dois:
Interação farmacocinética: ocorrem efeitos diretos sobre a absorção,
distribuição, metabolismo ou na excreção do fármaco ou da droga com a
administração concomitante de outro (13).
Interação farmacodinâmica: a alteração ocorre por modificação no
mecanismo de ação da droga ou do fármaco por diferentes fatores sem que haja
alteração da sua concentração no organismo (13).
O uso de múltiplas drogas envolve com freqüência o emprego de
substâncias com efeitos farmacológicos distintos da droga preferida, causando
interação em relação aos efeitos produzidos pelas mesmas. O uso concomitante
de compostos díspares estimulantes e opiáceos ou estimulantes e álcool, não é
incomum (13).
Também podemos encontrar interação entre as drogas de abuso e os
medicamentos utilizados para o tratamento, bem como entre estes medicamentos.
Porém, na literatura ainda não encontram-se muitas referências em respeito às
interações droga-droga e droga-medicamentos. Abaixo estão descritas algumas
interações importantes referentes a drogas de abuso e tratamento:
68
glucuronização (lorazepam). No primeiro caso, há aumento da meia-vida dos
benzodiazepínicos.
Recomendação:
Administrar com precaução. Reduzir a dose do benzodiazepínico.
Efeito:
Aumento do efeito ansiolítico (exceto: lorazepam, oxazepam e temazepam,
que não sofrem esta interação).
69
Recomendação:
Monitorar a pressão arterial durante a combinação destes dois fármacos.
Efeito:
Crise hipertensiva.
Efeitos:
O cocaetileno está relacionado a convulsões, danos hepáticos, diminuição
do sistema imunológico e danos cardiovasculares, além de um aumento do
comportamento agressivo nos indivíduos que fizeram uso da substância.
O aumento da sensação de prazer originado da associação de álcool com
cocaína sugere que a prática de uso conjunto destas drogas irá continuar
crescendo e, portanto, o entendimento da intoxicação causada por esta
combinação se faz necessário.
70
Álcool X Opióides (11):
Quando o álcool é combinado a opiáceos como morfina, heroína, codeína
ou metadona pode haver um aumento da função depressora do SNC destas
drogas.
Aproximadamente um quarto das mortes de indivíduos que fazem uso de
opiáceos se dá em decorrência da interação com o álcool.
71
Quando há a administração conjunta entre dissulfiram e álcool, ocorre o
chamado efeito antabus. O dissulfiram bloqueia a oxidação do acetaldeído para
ácido acético, inibindo a aldeído desidrogenase. O acúmulo de acetaldeído causa
rubor, taquicardia, diaforese, náuseas, vômitos, palpitações, cefaléia e dor
torácica.
72
O risco de overdose é muito alto, esta combinação pode levar a uma redução no
nível de consciência e parada respiratória. Em alcoólatras crônicos, a interação é
imprevisível, dependendo da função hepática: se estiver muito comprometida, há
acúmulo de barbitúrico; se a função hepática for normal ou pouco alterada, o
metabolismo dos barbitúricos pode ser acelerado pela ação indutora microssômica
do etanol.
73
Álcool X Sertralina (11):
Embora não haja potencialização de efeitos depressores sobre o sistema
nervoso central, o uso concomitante não é recomendável em pacientes
deprimidos.
74
como um antídoto em casos de intoxicação aguda ou mesmo antagonizar um
efeito. Porém, na maioria das vezes a interação pode gerar associações perigosas
e anulação ou diminuição de eficácia do medicamento.
A busca de interações entre drogas é uma habilidade que o atual
profissional da saúde deve adquirir e converter num hábito, assim como o
diagnóstico e tratamento das doenças.
REFERÊNCIAS
75
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11
Luciana Signor
76
crime previsto na Lei 6368/76, esses medicamentos podem ocasionar diversos
problemas a saúde quando usados indiscriminadamente (1,5,6).
O ato da prescrição ocorre na finalização da consulta médica, após o
médico ter avaliado o paciente e diagnosticado o problema, ele é de fundamental
importância e envolve o preenchimento de documento escrito (receita) e as
explicações orais que necessariamente acompanham. A prescrição é uma das
orientações terapêuticas do médico para o paciente. No entanto, além de orientar
o paciente, ou a quem fará a administração dos medicamentos, e de servir como
substrato para a lembrança de uso do tratamento, a receita também representa
um resumo do diagnóstico do médico, do prognóstico e da conduta terapêutica
instituída para aquele paciente (1).
Na farmacoterapia da dependência química os medicamentos utilizados
atendem normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, segundo Portaria
n°344/98 (http://www.anvisa.gov.br). A maioria desses medicamentos têm venda
controlada por receita por serem psicotrópicos e quando utilizados de forma
incorreta podem causar dependência. Devido a isso, na prescrição desses
medicamentos o prescritor deve conhecer as regras impostas por essa portaria,
quanto ao tipo de receita ou notificação que deverá ser utilizada, quantidade que
pode ser prescrita, bem como utilizar as técnicas para preenchimentos de
receitas. Esses cuidados são ferramentas importantes para um bom tratamento,
possibilitando ao prescritor monitorar a adesão do paciente, bem como evitar o
uso abusivo ou indevido dos medicamentos prescritos (2,3,4,6).
Exemplos de Prescrições:
Notificação de receita “A”, de cor amarela, serve para medicamentos das
listas “A1” e “A2”. Ex.: Lista “A1” - inclui entorpecentes com ação opióide - ex.:
morfina, metadona (2,3,4,6).
Lista “A2” – inclui entorpecentes de uso permitido somente em
concentrações especiais - ex: codeína, dextropropoxifeno (6).
Lista “A3” – relaciona psicotrópicos como anfetamina e derivados – ex:
metilfenidato (6).
77
Preenchimento obrigatório
Número fornecido pela pelo médico – identificação
autoridade sanitária do emitente, dados do
paciente e prescrição
correta.
Notificação de receita “B”, de cor azul, serve para medicamentos das listas
“B1” e “B2”. Ex.: Lista B1 – inclui psicotrópicos como os benzodiazepínicos – ex.:
bromazepam, diazepam, clonazepam.
Lista B2 – refere-se aos anorexígenos – ex.: femproporex, dietilpropiona
(2,3,4,6).
Notificação da receita de controle especial lista “C1”, lista “C4” e lista “C5”,
de cor branca, serve para substâncias de controle especial, anti-retrovirais e
anabolizantes, respectivamente. Ex.: Lista C1 – inclui antidepressivos (fluoxetina,
amitriptilina, citalopram), anticonvulsivantes (carbamazepina, fenobarbital, ácido
valpróico), antipsicóticos, antiparkinsonianos, dissulfiram. Lista C4 – inclui
substâncias anti-retrovirais. C5 lista abrange anabolizantes (testosterona,
oximetolona) (2,3,4,6). As substâncias das listas C2 e C3 são prescritas em
receituário específico. A lista C2 engloba substâncias retinóicas (aitrefina,
isotretinoína, trtinoína...). A lista C3 relaciona os imunossupressores (talidomida).
78
R E C E I T U Á R IO C O N T R O L E E S P E C IA L
ID E N T IF IC A Ç Ã O D O E M IN E N T E
N o m e C o m p le to : 1 o V IA – F A R M Á C IA
C .R .M : UF: N °: 2 o V IA – P A C IE N T E
E n d e re ç o C o m p le to e T e le fo n e :
Preenchimento obrigatório pelo
médico – identificação do
C id a d e : UF: emitente, dados do paciente e
prescrição correta.
P a c ie n te :_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
E n d e re ç o :_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
P re s c riç ã o :_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _Preenchimento
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _obrigatório
______________________________________________
_ _ _ _farmácia
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _pela _ _ _ _ _ _ _ _–_identificação,
______________________________________________
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _comprador
_ _ _ _ _ _ _ _ _e_ _fornecedor.
________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
ID E N T IF IC A Ç Ã O D O C O M P R A D O R ID E N T IF IC A Ç Ã O D O F O R N E C E D O R
N om e:
Id e n t.: Ó rg ã o E m is s o r:
E n d .:
C id a d e : UF:
T e le fo n e : ______________________
A s s in a tu ra d o F a rm a c ê u tic o D a ta _ /_ /_
Quadro demonstrativo com o resumo dos principais dados que devem ser
observados nas prescrições de medicamentos controlados:
79
receita
Quantidade por 30 dias, acima
período de acompanha 60 dias 30 dias
tratamento justificativa
Quem imprime o O profissional retira a numeração junto da
Autoridade
talão da Autoridade Sanitária, escolhe a gráfica
Sanitária
notificação para imprimir o talão às suas expensas.
Fonte: Port. 344/98. (ANVISA)
80
REFERÊNCIAS
12
Marilise Fraga de Souza
81
da saúde, que se deparam, por muitas vezes, com situações nas quais não estão
preparados para manejar e intervir.
No que diz respeito aos cuidados necessários para garantir um apoio
adequado aos usuários de drogas, a preparação técnica e educativa da equipe de
saúde são indispensáveis. No entanto, estudos evidenciam a deficiência na
experiência prática e teórica dos profissionais quanto aos assuntos referentes às
substâncias psicoativas, bem como sobre os usuários, tornando muito limitada a
intervenção efetiva e a oferta de uma assistência qualificada a essa população (1).
Profissionais de saúde, quando não capacitados, podem avaliar a
dependência química como uma entidade única, da qual todas as pessoas sofrem
e direcionam-na a um objetivo unilateral, não ajustando as suas abordagens
adequadamente2. A assistência individualizada a essa população pode
proporcionar cuidados efetivos, prevenindo assim o agravamento dos problemas
(3).
Dentre os conhecimentos necessários aos profissionais de saúde que lidam
com a questão da dependência química está a habilidade de comunicação. As
próprias mensagens e o modo como se dá essa comunicação, exercem influência
no comportamento das pessoas nele envolvidas, a curto, médio e longo prazo (4).
É, portanto, por meio da comunicação vivenciada entre profissional e cliente, que
se pode definir metas e objetivos a serem atingidos. Levando o paciente a sentir-
se como ser humano digno, capaz de encontrar soluções para seus problemas, de
ser útil aos seus semelhantes e de contribuir para a sociedade em que vive e,
também, de aceitar desses profissionais, o que é necessário para a promoção da
sua saúde física e mental.
Esta interação deve se dar de forma positiva, desenvolvendo empatia5,
habilidade essencial do cuidar, que constitui-se em um componente fundamental
do tratamento dispensado ao cliente. Mas para que ocorra a empatia como
processo terapêutico, é fundamental que se desenvolva um relacionamento de
respeito mútuo e que o profissional preste cuidado individualizado, respeitando a
cultura, crenças e valores da pessoa (5).
82
No entanto, pouco é sabido sobre as atitudes (pensar, sentir e comportar-
se) dos profissionais de saúde em relação aos pacientes usuários de drogas1.
Influências de mecanismos inconscientes ou parcialmente conscientes podem se
apresentar, tanto por parte do cliente, como do cuidador e sua equipe4. É prudente
que se procure minimizar a influência de idéias e preconceitos que o profissional
pode estar trazendo do seu meio (6). A partir da década de oitenta, os
profissionais ligados à saúde mental começaram a se preocupar com esse
problema, tentando analisar as motivações pessoais para o uso de drogas (6).
Sabe-se que para se obter uma intervenção efetiva, o paciente deve ser
entendido e abordado sob a ótica da totalidade numa perspectiva holística, a
chave da intervenção terapêutica, que tem como foco principal o ser humano na
compreensão e tratamento do problema ou desconforto. Nessa visão, o uso da
substância química é visto como o agente gerador de malefícios, que precisa ser
tratado de alguma maneira, mas, inegavelmente, o indivíduo deve receber os
aportes necessários para alcançar o seu equilíbrio. Portanto, o profissional pode
auxiliar na instrumentalização, incentivando e apoiando os usuários a assumirem
a responsabilidade pela melhora na qualidade de sua vida em todos os níveis (7).
83
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13
Maristela Ferigolo
85
geral o tempo de detecção é mais longo nos cabelos, seguido pela urina, suor,
fluido oral e sangue (16).
No plasma ou sangue, a maioria das drogas de abuso pode ser detectada
em baixos níveis, nanogramas por mililitro (ng/mL), por um ou 2 dias. Os testes
sangüíneos são úteis para monitorar uso recente da droga, casos de intoxicações
agudas e reações de overdose. As determinações de drogas no sangue se
correlacionam com os níveis da mesma no cérebro e em outros tecidos, no
momento da coleta, diferenciando-se das dosagens na urina, cabelo e suor (16).
Na urina, o tempo de detecção de uma dose é 1,5 a 4 dias. Em usuários
crônicos o abuso de drogas pode ser detectado na urina por aproximadamente
uma semana após o último uso, e em casos extremos por mais tempo para o uso
de maconha (mais de 3 meses) e cocaína (22 dias). Teste com urina está indicado
para acompanhamento de indivíduos de alto risco e no início dos tratamentos, da
manutenção da abstinência ou em situações relacionadas à justiça (16).
Em fluido oral (saliva), o abuso de drogas pode ser detectado por 5-48
horas em baixos níveis ng/mL (16).
As dosagens nos cabelos (suor ou unhas) refletem o uso das drogas em
semanas que antecedem a determinação e podem ser indicados para testagem
periódica ou aleatória e estudo da manutenção da abstinência. Como permitem
quantificação do uso crônico, podem ajudar a determinar a intensidade e a
cronicidade de uso das drogas. A coleta destes materiais são mais difíceis de
serem dissimulados e estas determinações devem ser preferidas nos pacientes
que evitam a coleta monitorada de urina (9).
1) ÁLCOOL
Exames de rotina: sangue, urina, ar expirado
Tempo para detecção no organismo com uso esporádico:
Sangue: o álcool é rapidamente absorvido na corrente circulatória e o
tempo para atingir a concentração máxima no sangue varia de 30 a 90 minutos. A
86
concentração de álcool no sangue (CAS) – alcoolemia- não costuma ser usada
como teste de screening (teste de detecção), mas sim para fins de confirmação.
Teoricamente, a CAS deveria ser zero; muitos laboratórios informam o valor <5
mg/dl como “negativo” (2,11).
87
O teste de etanol na urina é útil no diagnóstico das intoxicações
decorrentes da ingestão de bebidas alcoólicas e na monitoração do tratamento de
abstinência (17).
Exames auxiliares: níveis de glicose, eletrólitos, hemograma,
transaminases hepáticas, gama-glutamiltransferase (2,11).
2) TABACO
Exames de rotina: urina, sangue, saliva
Exames não usuais: ar expirado (monóxido de carbono)
Tempo para detecção no organismo com uso esporádico:
Nicotina: maior componente do tabaco; é rápida e extensamente
metabolizado em humanos para cotinina, 3-hidroxicotinina e norcotinina (9).
O tempo de meia-vida da nicotina é relativamente curto, cerca de 1 a 2
horas (9).
3) COCAÍNA
Uma dose intranasal de cocaína varia de 20 a 100mg; porém, usuários
crônicos ou “pesados” podem utilizar doses maiores de uma única vez (16).
88
O tempo de meia vida da cocaína e do metabólito benzoilecgnonina é de
aproximadamente 1 hora e 6 horas, respectivamente (5,16).
O principal metabólito, utilizado como marcador para detecção do uso da
cocaína, é a benzoilecgonina, que representa o maior metabólito urinário e pode
ser encontrado na urina dentro de 2 a 5 dias após o uso (5). Evidencias tem
relacionado o metabólito metilesterecgonina para detecção do consumo de Crack
(13).
Exames de Rotina: urina, sangue .
Exames não usuais: saliva, suor cabelo, unhas, leite materno, sêmen (13).
Tempo para detecção no organismo com uso esporádico:
Sangue: o tempo de detecção da varia de 4 a 6 horas após o uso de 20mg
e 12 horas após 100mg (16).
Urina: a detecção do metabólito benzoilecgonina pode variar de 1 a 2 dias
após uma administração intravenosa de 20mg. Em doses altas, aproximadamente
1,5mg/Kg, via intranasal a benzoilecgonina pode ser detectada em 2 a 3 dias (16).
A cocaína e seus metabólitos também aparecem rapidamente na saliva.
Saliva: a cocaína pode ser detectada em 5 a 12 horas após uma única dose
e o seu metabólito benzoilecgonina por até 12 a 24 hs (16).
Tempo para detecção no organismo com uso crônico: a detecção do
metabólito benzoilecgonina no sangue é de aproximadamente 5 dias, podendo ser
detectado no máximo em 9 dias. O limite mínimo de detecção no organismo é de
25ng/mL de sangue (16). Em usuários crônicos (com o uso de mais de 10g por dia
de cocaína), o metabólito benzoilecgonina na urina tem sido detectado em até 22
dias após o consumo (5,16).
Em usuários crônicos, o tempo de detecção da cocaína na saliva pode ser
de até 10 dias (com um limite mínimo de detecção de 0,5 ng/mL) (16).
O acúmulo de cocaína no organismo de usuários crônicos, prolongam o
tempo de eliminação da droga pelo organismo (13).
Generalidades
O método utilizado para detecção da cocaína é uma medida
semiquantitativa por polarização fluorescente de imunoensaio (16).
89
4) MACONHA
O extrato de maconha contém compostos denominados canabinóides,
sendo o mais abundante e ativo o delta-9-tetrahidrocanabinol (THC). O delta-9-
THC, passa ao plasma sanguíneo e, devido a sua alta lipossolubilidade,
permanece por longo período de tempo no compartimento tecidual rico em
gordura, sendo excretado lentamente (3). Mesmo depois de interrompido o seu
uso, certas quantidades ainda continuarão passando para a circulação no decurso
de vários dias, podendo ser encontrado durante a triagem da droga (10).
Exames de rotina: urina, sangue.
Exames não usuais: sangue, cabelo, ar expirado, leite materno, gorduras
corporais (2,13).
Tempo para detecção no organismo com uso esporádico: a dose
absorvida após se ter fumado cannabis varia entre 5 e 30mg, sendo que a
concentração plasmática apresenta pico máximo entre 3 a 8 minutos com tempo
de meia-vida de 30 minutos (16). O metabólito, ácido11-nor-9-carboxi-delta-9-
tetrahidrocanabinol (THCCOOH), que é mais ativo do que o próprio delta-9-
tetrahidrocanabinol (THC) (3) apresenta meia-vida mais longa, cerca de 20 a 57
horas em usuários ocasionais e 3 a 13 dias em usuários regulares (16).
O THC é detectável por aproximadamente 5 horas no sangue e 10 horas na
urina (16).
O THCCOOH pode ser detectado no sangue em até 36 horas. Cannabis
fumada nas concentrações de 1,75% e 3,5% tem tempo de detecção na urina
(para o metabólito THCCOOH) de 34 e 87 horas, respectivamente (6,16).
Diferenças na sensibilidade e especificidade das técnicas de imunoensaio
influenciam a eficiência da detecção do uso da maconha. Assim, o tempo médio
de detecção varia entre 1 a 5 dias após o uso de baixas doses e de 3 a 6 dias
após uso de altas doses usuando-se 20 ng/mL cutoff imunoensaio. Para
monitoramento de uso agudo da maconha a detecção varia entre 1 a 2 dias (7).
Tempo para detecção no organismo com uso crônico: em usuários
crônicos, o metabólito inativo THCCOOH pode ser detectado na urina por
semanas ou meses (máximo 95 dias) (16). Pode ocorrer flutuação nos níveis
90
séricos e urinários de THC de forma a serem obtidos resultados seqüenciais
positivos e negativos, mesmo na ausência de nova exposição à droga (8,16).
Fluido oral: concentração de THC após uso oral ou fumado a detecção é
até 34 horas
Cabelo: até 90 dias (8,16).
Generalidades
Método para detecção da maconha em amostras biológicas: Enzima Imuno
Ensaio (EIA) e também Cromatografia Gasosa por Espectrofotometria de Massa
(16).
91
Generalidades
Cerca de 90% da eliminação total ocorre pela urina nas primeiras 24 horas,
sendo 50% a 60% como morfina livre.
92
Generalidades
Um teste positivo para anfetaminas pode ser mascarado pela adição de
água sanitária ou comprimidos de sal à amostra de urina. As anfetaminas
alucinógenas mais novas (êxtase, GHB) podem não ser detectadas (10). O
método de detecção da anfetamina no organismo e feito por Cromatografia
Gasosa acoplada a Espectrofotômetro de Massa (16).
8) INALANTES
Exames de Rotina: os solventes não estão incluídos em análises de rotina
Exames não usuais: urina, sangue, ar expirado (1).
Generalidades
A quantificação de inalantes em amostras biológicas não é fácil de ser
obtida quando suas concentrações são menores do que 1 micrograma por litro,
como geralmente acontece nas pessoas não expostas ocupacionalmente (14)
Os exames de detecção são realizados por cromatografia gasosa e
espectofotometria de urina de agentes como fenol, tolueno, xileno, hexeno. O
ácido hipúrico, metil-hipúrico, fenol e 2,5-hexanodiona são considerados
indicadores biológicos da exposição ao tolueno, xileno, benzeno, fenol e n-
hexano, respectivamente. A urina deve ser colhida 4 a 6 horas após o início da
jornada de trabalho daquele dia (4)
9) SEDATIVOS-HIPNÓTICOS: BARBITÚRICOS, BENZODIAZEPÍNICOS
Exames de rotina: sangue, urina
Exames não usuais: conteúdo gástrico
Tempo para detecção no organismo – barbitúricos
Urina: até 2 semanas, dependendo da dose. Barbitúricos de ação rápida,
que têm grande volume de distribuição e alto grau de lipossolubilidade, podem ser
encontrados através de triagem, vários dias após a interrupção do seu uso (10).
Tempo para detecção no organismo - benzodiazepínicos: uso
esporádico - 2 a 4 dias (depende da dose).
Tempo para detecção no organismo uso crônico - benzodiazepínicos: 1
a 10 semanas
93
O tempo de detecção dos benzodiazepínicos é muito variável, devido as
diferentes características farmacocinéticas (12,16).
10) GHB – Ácido gama-aminobutírico
Exames de rotina: urina, sangue .
Exames não usuais: saliva, suor (16).
Tempo para detecção no organismo com uso esporádico: o GHB pode
ser detectado em 5 horas no sangue e fluido oral (saliva) e menos de 12 horas na
urina (16).
Generalidades
É eliminado muito rapidamente do organismo, pois seu tempo de meia vida
é de aproximadamente 20 minutos (16).
REFERÊNCIAS
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in blood by chromatography, preceed by solid phase microextraction. J.
Chromatogr. B. Biomed Sci Appl, 1999.
2. Edwards G, Marshall EJ, Cook CCH. O Tratamento do alcoolismo. Um
guia para profissionais da saúde, 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
3. Farmacologia / H. P. Rang..[et al.]; Patrícia Lydie Voeux; Antonio J. M.
da Silva Moreira. – 5.ed. – Rio de Janeiro : Elsevier, 2004. 2. V.
4. Ferigolo M, Arbo E, Malysz AS, Bernardi R, Barros HMT. Aspectos
clínicos e farmacológicos do uso de solventes. J Bras Psiquiatr (9):331-341,2000.
5. Goodman & Gilman`s The Pharmacological Basis of Therapeutics /
Laurence L. Brunton, editor. – 11. ed. – McGraw-Hill : New York, 2006.
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carboxy-delta 9-tetrahydrocannabinol in humans after single smoked doses of
marijuana. J Anal Toxicol. 20(6):441-52, 1996.
7. Huestis MA, Mitchell JM, Cone EJ.Detection times of marijuana
metabolites in urine by immunoassay and GC-MS. : J Anal Toxicol. 19(6):443-9,
1995
Huestis MA, Cone EJ.Relationship of Delta 9-tetrahydrocannabinol concentrations
94
in oral fluid and plasma after controlled administration of smoked cannabis. J Anal
Toxicol. 28(6):394-9, 2004
8. Kim I, Darwin W D, Huestis MA. Simultaneus determination of nicotine,
cotinine, norcotinine and trans-3’hydroxicotinine in human oral fluid using solid
phase extration and gas chromatography-mass spectrometry. J Chromatogr B,
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9. Ling LJ, Clark RF, Erickson TE, Trestail JH. Segredos em Toxicologia.
Porto Alegre: Artmed, 2005.
10. Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, 4 ed. Editora
Artes Médicas, Porto Alegre, 1995.
11. Manual de Exames Fleury . Centro de Medicina Diagnóstica. São Paulo,
2003.
12. Moeller MR, Kraemer T. Drugs of abuse monitoring in blood for control
of driving under the influence of drugs. Ther Drug Monit 24: 210-221, 2002.
13. Perbellini L, Pasini F, Romani S, Princivalle A, Brugnone F. Analysis of
benzene, toluene, ethylbenzene and m-xylene in biological samples from the
general population. J Chromatogr B 778: 199-210, 2002.
14. Taylor PJ, Forrest KK, Landsberg PG, Mitchell C, Pillans P. The
Measurement of Nicotine in Human Plasma by High-Performance Liquid
Chromatography-Electrospray-Tandem Mass Spectrometry. Ther Drug Monit
26(5): 563-568, 2004.
15. Verstraete A. Detection Times of Drugs of Abuse in Blood, Urine and
Oral Fluid. Ther Drug Monit 26 (2): 200-205, 2004.
16. Xavier, RM; Albuquerque G de C, Barros E. Laboratório na prática
Clínica: consulta rápida. Porto Alegre: Artmed, 2005.
95
__________________________________________________________________
96
IDENTIFICAÇÃO DA INSTINUIÇÃO
NOME: Secretaria da Saúde – CAPS I
ENDEREÇO: Goiânia, 590 - A/c:Setor de Dependência Química
CEP: 95700000
CIDADE: BENTO GONÇALVES ESTADO: RS
TELEFONE: (54) 3453 33066 FAX: -
E-mail: -
Data da atualização: 12/06/2007
CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
DOMÍNIO: público
CONVÊNIOS MANTIDOS:
VALOR DA CONSULTA:
ATIVIDADES
( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO
HORARIO DE ATENDIMENTO: -
SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: -
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: -
CLIENTELA: (x) USUÁRIOS ( ) FAMILIARES ( x ) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: -
97
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Clínica Santa Tecla
ENDEREÇO: Av. Boqueirão, 320 – Bairro Igara
CEP: 92410-350
CIDADE: CANOAS ESTADO: RS
TELEFONE: (51) 3031 2777 FAX: (51) 3031-2777
E-mail: -
Data da atualização: 18/05/2007
CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
DOMÍNIO: privado
CONVÊNIOS MANTIDOS: AMA; Blue Life; Blue Life Advanced; Bradesco; Cabergs;
Canoasprev; Centro Clínico Canoas; Centro Clinico Gaúcho; Correios Saúde; Eletrosul;
Gama Aeronáutica; Gama Saúde; Geap; Holos Saúde; Copesul, Innova; G.Hertz; IMAS;
IPASEM – Campo Bom; IPE; Mediservice; Multiclínica; Petrobrás Distribuidora; Petrobrás
Refinaria; Petroquímica Triunfo; Saúde Caixa; Sener Saúde; Sociedade Beneficente de
Parobé; Ulbra Saúde; Unimed.
VALOR DA CONSULTA: R$ 70,00 - Internação: Enfermaria R$ 85,00 – Quarto Semi-
privativo R$ 98,00.
ATIVIDADES
( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO
98
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Pastoral de Apoio ao Toxicômano Nova Aurora - PATNA
ENDEREÇO: Rua Pinheiro Machado 1000- Sala 2 Bairro Centro
CEP: 95020 -170
CIDADE: CAXIAS DO SUL ESTADO: RS
TELEFONE: (54) 3222 0876 / 3025 5037 FAX: -
E-mail: patna@verbonet.com.br
Data da atualização: 18/06/2007
CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO:
DOMÍNIO: público
CONVÊNIOS MANTIDOS: FAS (Fundação de Assistência Social), CONDICA (Conselho Municipal
dos Direitos da Criança e do Adolescente), Associação Caritativo Literária São José, Sociedade
Educação e Caridade.
VALOR DA CONSULTA: contribuição voluntária para o tratamento nas Comunidades Terapêuticas.
ATIVIDADES
( ) PESQUISA ( ) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO
99
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Cruz Vermelha Brasileira - Filial: Caxias do Sul
ENDEREÇO: Rua Feijó Junior, 269
CEP: 95034-160
CIDADE: CAXIAS DO SUL ESTADO: RS
TELEFONE: (54) 3214 8100 FAX: -
E-mail: cruzvercx@ibest.com.br
Data da atualização: 17/04/2007
100
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Associação Fazenda do Senhor Jesus – Comunidade Terapêutica Feminina
ENDEREÇO: Venâncio Aires, 1325
CEP: 98005-020
CIDADE: CRUZ ALTA ESTADO: RS
TELEFONE: (55) 3324 3832 FAX: -
E-mail: vilsonjochimsa@ibest.com.br
Site: www.cotefem.rg.com.br
Data da atualização: 01/07/2007
CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO:
DOMÍNIO: privado
CONVÊNIOS MANTIDOS: Secretaria Municipal de Saúde
VALOR DA CONSULTA:
ATIVIDADES
( ) PESQUISA ( ) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO
101
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Comunidade Terapêutica Fazenda Renascença
ENDEREÇO: Rua Djamo Barcelos dos Santos, 139
CEP: 94010-972
CIDADE: GRAVATAÍ ESTADO: RS
TELEFONE: 3488 6478 FAX: -
E-mail: -
Data da atualização: 1/04/2007
102
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Fazenda Renascer
ENDEREÇO: Rua Rio de Janeiro, 542 - Bairro: Ouro Branco
CEP: 93415-190
CIDADE: NOVO HAMBURGO ESTADO: RS
TELEFONE: (51) 9972 9933 ou (51)3586 2610 FAX: 51-3587 4833
E-mail: renascer@fazendarenascer.org.br
Data da atualização: 12/06/2007
CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
DOMÍNIO: privado
CONVÊNIOS MANTIDOS: não há.
VALOR DA CONSULTA: é cobrado um valor mensal, negociável, para internação.
ATIVIDADES
( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x)TRATAMENTO/REABILITAÇÃO
103
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Hospital Psiquiátrico Bezerra de Menezes
ENDEREÇO: Rua Ouro Preto, 240
CEP: 98280-000
CIDADE: PASSO FUNDO ESTADO: RS
TELEFONE: (54) 3313 4435; (54) 3313 8138 – 3327 2057 FAX: (54) 3313 4435
E-mail: hpbm@hcpf.com.br
Data da atualização: 30/04/2007
CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
DOMÍNIO: privado
CONVÊNIOS MANTIDOS: SUS, IPÊ, CASSI, entre outros.
VALOR DA CONSULTA: isento
ATIVIDADES
( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO
104
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Hospital Espírita de Pelotas
ENDEREÇO: Domingos de Almeida, 2969
CEP: 96085-470
CIDADE: PELOTAS ESTADO: RS
TELEFONE: (53) 3228 2007/ 3228 1288 FAX: (53) 32282007
E-mail: hepel@terra.com.br
Data da atualização: 16/04/2007
CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
DOMÍNIO: privado
CONVÊNIOS MANTIDOS: Sus, Ipê, Unimed, Cassi, Senerisul, Fusex.
VALOR DA CONSULTA:
ATIVIDADES
( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x)TRATAMENTO/REABILITAÇÃO
105
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: VIVAVOZ – Serviço Nacional de Orientações e Informações sobre a
Prevenção do Uso Indevido de Drogas
ENDEREÇO: Rua Sarmento Leite, 245 – 3° andar.
CEP: 90050-170
CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS
TELEFONE: 0800 5100015 FAX: (51) 3303 8764
E-mail: vivavoz@fffcmpa.edu.br
Site: www.psicoativas.fffcmpa.edu.br
Data da atualização: 31/05/2007
106
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Prontamente Clínica da Família
ENDEREÇO: Av. Dom Pedro II, 1241
CEP: 90550143
CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS
TELEFONE: (51) 3326 1097 FAX: (51) 33261097
E-mail: clinica@prontamente.com.br
Data da atualização: 19/03/2007
CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
CONVÊNIOS MANTIDOS: Unimed, Ipê, Mediservise, Ulbra Saúde, Blue Life, Sistema
Holos, Gerdau, GBOEX, Eletrosul, OAB, SAS, SAPP, Cassi (outros devem ser incluídos
ainda neste semestre).
VALOR DA CONSULTA: definido com o / a profissional
ATIVIDADES
(x) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO
107
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Alcoólicos Anônimos do Rio Grande do Sul - CENSAA/RS
ENDEREÇO: Avenida Borges de Medeiros, 612 - 2º Andar
CEP: 90020-022
CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS
TELEFONE: (051) 3226 0618 FAX: -
E-mail: cesaar@terra.com.br
Site: www.aars.org.br
Data da Atualização dos dados: 19/06/2007
108
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: CRUZ VERMELHA BRASILEIRA
ENDEREÇO: Av. Independência, 993 CEP:
90035-076
CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS
TELEFONE: 3311 5140; 3311 4528 FAX: 3311 4612
E-mail: cvb.rs@globo.com; paimsan@terra.com.br
Site: www.cruzvermelha-rs.org.br
Data da atualização: 27/06/2007
CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
CONVÊNIOS MANTIDOS: -
VALOR DA CONSULTA: -
ATIVIDADES
(x) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x)TRATAMENTO/REABILITAÇÃO
109
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Grupo para Alcoolistas
ENDEREÇO: Av. Assis Brasil 6411, (Igreja São José)
CEP: 91140000
CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS
TELEFONE: - FAX: -
E-mail: -
Data da atualização: 08/06/2007
CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
CONVÊNIOS MANTIDOS: -
VALOR DA CONSULTA: -
ATIVIDADES
( ) PESQUISA ( ) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO ( ) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO
110
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Fundação Mário Martins
ENDEREÇO: Rua Dona Laura, 221/233
CEP: 90430-091
CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS
TELEFONE: 3333 3266 FAX: ramal 234
E-mail: fumm@mariomartins.org.br
Data da atualização: 26/04/2007
CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
CONVÊNIOS MANTIDOS: CASSI
VALOR DA CONSULTA: R$ 37,50 a R$51,00
Tratamento continuado: preço conforme renda
ATIVIDADES
( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO
111
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Centros de Estudos da Família e do Indivíduo
ENDEREÇO: Rua Barão Santo Ângelo, 376 - Bairro: Moinhos de Vento
CEP: 90570-090
CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS
TELEFONE: (51) 3346 1525 FAX: (51) 3222 5578
E-mail: cefipoa@terra.com.br
Site: www.cefipoa.com.br
Data da atualização: 20/04/2007
CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
CONVÊNIOS MANTIDOS: CORREIOS, FÓRUM (Tristeza, Alto Petrópolis), CDQUIM,
SMS (Pró-Jovem), CLÍNICA PINEL, COPESUL.
VALOR DA CONSULTA: R$ 30,00 primeira consulta (triagem); demais consultas
conforme renda familiar.
ATIVIDADES
(x) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x)TRATAMENTO/REABILITAÇÃO
112
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas
ENDEREÇO: Rua Álvares Cabral, 398
CEP: 91570-500
CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS
TELEFONE: 3357 2160 FAX: -
E-mail: capsad@ghc.com.br
Data da atualização: 03/05/2007
CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
DOMÍNIO: público
CONVÊNIOS MANTIDOS: não informado
VALOR DA CONSULTA: não há
ATIVIDADES
( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO
113
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Hospital Espírita
ENDEREÇO: Praça Simões Lopes Neto, 175 - Teresópolis
CEP: 91720-440
CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS
TELEFONE: (51) 3318 5700/3318 5624 FAX: -
E-mail: hepa@hepa.org.br
Site: www.hepa.org.br
Data da atualização: 19/06/2007
114
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Associação Encarnación Blaya - Clínica Pinel
ENDEREÇO: Rua Santana, 1455
CEP: 90040-373
CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS
TELEFONE: 3223 7799 FAX: 3223 7131
E-mail: clincapinel@clinicapinel.com.br
Site: www.cliniapinel.com.br
Data da atualização: 16/04/2007
CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
CONVÊNIOS MANTIDOS: UNIMED, PETROBRÁS, CEF, BANRISUL, MEDISERVICE,
SUL AMÉRICA,BRADESCO, ULBRA, SENER, entre outros.
VALOR DA CONSULTA: Emergência: R$ 100,00 - Ambulatório: R$ 45,00
ATIVIDADES
(x) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO
115
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Centro de Prevenção e Internação nas Psicoses/ Vivendo e Reaprendendo
ENDEREÇO: Rua dona Laura, 1020
CEP: 90430091
CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS
TELEFONE: (51) 3026 6858 FAX: -
E-mail: vivendoereaprendendo@terra.com.br
Data da atualização: 19/03/2007
CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
DOMÍNIO: privado
CONVÊNIOS MANTIDOS: não há convênios.
VALOR DA CONSULTA: não informado.
ATIVIDADES
( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/ PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO
ATENDIMENTO ( ) ÁLCOOL
( ) FUMO
( ) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
( ) MEDICAMENTOS
( ) PSIQUIATRIA
( ) ENFERMARIA
( ) AMBULATÓRIO
( ) LISTA DE ESPERA
( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR
(x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE
116
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Serviço de Informações sobre Substâncias Psicoativas (SISP)
ENDEREÇO: Rua Sarmento Leite, 245 – 3° andar.
CEP: 90050-170
CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS
TELEFONE: (51) 3227 3745 FAX:
E-mail: -
Data da atualização: 31/05/2007
117
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Centro Psiquiátrico de Pronto Atendimento
ENDEREÇO: Rua Professor Oscar Pereira – 4821 - Bairro: Gloria
CEP: 91712-320
CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS
TELEFONE: (51) 3318 5000 FAX: (51) 33318 5167
E-mail: cisame@cisame.com.br
Data da atualização: 30/04/2007
CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO:
CONVÊNIOS MANTIDOS: Afisvec, AMA, AGF, Amil, AMBEP, Banco Central,
Cabergs,Capesaúde, Cassi, Centro Clínico, Copesul, Correios, Conab, Doctor Clin,
Eletrosul, Gama Saúde, Geap, Golden Cross, Innova, Infraero, Ipasem NH, Ipag, IPE, Life
Empresarial, Madial Saúde, Mediservice, Multiclinica, Notre Dame, Oxiteno, Petrobrás,
Petroquímica, Policlínica, Prontomed, Sameisa, Sas, Saúde Bradesco, Sener Saúde,
Sesef, Serpro, Sintel, Sul América, Sulmed, Tractebel Energia, Ulbra, Unafisco, Unimed.
VALOR DA CONSULTA: R$ 150,00 particular
ATIVIDADES
(x) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x)TRATAMENTO/REABILITAÇÃO
118
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Fernando Pessoa
ENDEREÇO: Rua Mariante, 356
CEP: 90430-180
CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS
TELEFONE: 3346 6588; 3222 8305 FAX: -
E-mail: -
Data da atualização: 16/04/2007
CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
CONVÊNIOS MANTIDOS: Não
VALOR DA CONSULTA: R$ 40,00 - primeira consulta.
ATIVIDADES
( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO
119
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Centro de Pesquisa em Álcool e Drogas da UFRGS - HCPA
ENDEREÇO: Ramiro Barcelos, 2350 - sala 2201 _HCPA
CEP: 90035-903
CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS
TELEFONE: (51) 33305813 FAX: -
E-mail: cpad.fm@terra.com.br
Site: www.ufrgs.br/psiq/cpad/index.html
Data da atualização: 20/03/2007
CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
DOMÍNIO: público
CONVÊNIOS MANTIDOS: Ipê
VALOR DA CONSULTA: -
ATIVIDADES
(x) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO
120
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Hospital Petrópolis Ltda
ENDEREÇO: Av. Lucas de Oliveira, 2040
CEP: 90460-000
CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS
TELEFONE: (51) 3333 3133 FAX: -
E-mail: -
Data da atualização: 17/04/2007
CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
CONVÊNIOS MANTIDOS: (apenas para consultas) UNIMED, CEEE, SAMEISA
IPIRANGA.
VALOR DA CONSULTA: R$ 100,00. Urgência: R$ 200,00.
ATIVIDADES
( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO
121
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Pacto - Pastoral de Auxílio Comunitário ao Toxicômano
ENDEREÇO: Rua Washington Luiz, 868.
CEP: 90010-460
CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS
TELEFONE: (51) 3013 6007 / 3013 9440 FAX: -
E-mail: rui@pactopoa.com.br
Data da atualização: 04/05/2007
122
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Clínica São José
ENDEREÇO: Av. Oscar Pereira, 4821 - Bairro Glória
CEP: 91712-320
CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS
TELEFONE: 3318 5222 FAX: 33185161
E-mail: psiquiatria@clinicasaojose.com.br
Data da atualização: 25/04/2007
CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
CONVÊNIOS MANTIDOS: PATRONAL, PETROBRÁS, CABESP, UNIMED,
PETROQUÍMICA, CASSI, IPE.
VALOR DA CONSULTA: R$ 140,00.
ATIVIDADES
( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x)TRATAMENTO/REABILITAÇÃO
123
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Serviço Interconfessional de Aconselhamento - SICA
ENDEREÇO: Praça Rui Barbosa 220, 6 andar, sala 66
CEP: 90030-100
CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS
TELEFONE: 3224 7877 - 3286 7313 FAX: -
E-mail: -
Data da atualização: 17/04/2007
CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
CONVÊNIOS MANTIDOS: Igrejas mantenedoras.
VALOR DA CONSULTA: não
ATIVIDADES : Serviço de encaminhamento.
( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO ( )TRATAMENTO/REABILITAÇÃO
124
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Centro Wallace Mandell
ENDEREÇO: Rua Nossa Senhora das Graças 165 – Glória
CEP: 90660 -170
CIDADE: PORTO ALEGRE ESTADO: RS
TELEFONE: 3336 3409 - 3336 6100 FAX: -
E-mail: cwmandell@terra.com.br
Data da atualização: 24/04/2007
CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
CONVÊNIOS MANTIDOS. FUNSEF, OAB, UNIMED, CEPERGS
VALOR DA CONSULTA: R$ 140,00
ATIVIDADES
(x)PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x)TRATAMENTO/REABILITAÇÃO
125
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: CENPRE - Centro Regional de Estudo, Prevenção e Recuperação de
Dependentes Químicos
ENDEREÇO: Rua Visconde de Paranaguá, 102 – Hospital Universitário Ala Azul
CEP: 96200-900
CIDADE: RIO GRANDE ESTADO: RS
TELEFONE: (53) 32330202 FAX: (53) 32330200
E-mail: cenpre@furg.br
Site: www.cenpre.furg.br
Data da atualização: 16/04/2007
CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
CONVÊNIOS MANTIDOS: SUS
VALOR DA CONSULTA: Gratuita
ATIVIDADES
(x) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x)TRATAMENTO/REABILITAÇÃO
126
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Unidade de Tratamento e Recuperação do Vale do Rio Pardo - UTRAVARP
ENDEREÇO: Simão Gramilch,955
CEP: 96830820
CIDADE: SANTA CRUZ DO SUL ESTADO: RS
TELEFONE: (51) 37195044 FAX: -
E-mail: ultravarp@viavale.com.br
Site: www.utravarp.com.br
Data da Atualização dos dados: 12/06/2007
CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
DOMÍNIO: Privado
CONVÊNIOS MANTIDOS: Prefeituras de Santa Cruz do Sul, Vale do Sol, Agudo, Sinimbu
e Vera Cruz.
VALOR DA CONSULTA: não consta.
ATIVIDADES
( ) PESQUISA ( ) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO
127
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃ
NOME: Fazenda do Senhor Jesus – Unidade I
ENDEREÇO: Rua Silva Jardim, 1704
CEP: 97010-490
CIDADE: SANTA MARIA ESTADO: RS
TELEFONE: (55) 3222-8275 FAX (55) 3026-8540
E-mail: pactoprograma@yahoo.com.br
Data de atualização: 16/04/2007
128
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Projeto Guadalupe – Centro de Atenção, Tratamento e Reinserção Social
ENDEREÇO: Feraz de Abreu - 444, Bairro: Rio dos Sinos
CEP:93110-060
CIDADE: SÃO LEOPOLDO ESTADO: RS
TELEFONE: (51) 3592-88-70 – 30373855 FAX: (51) 3592-88-70
E-mail: projeto@projetoguadalupe.com.br
Site: www.projetoguadalupe.com.br
Data da atualização: 19/03/2007
CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO:
DOMÍNIO: particular
CONVÊNIOS MANTIDOS: Prefeituras
VALOR: R$ 350,00 reais mensais
ATIVIDADES
( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO
129
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Projeto WIDA
ENDEREÇO: Rua Dr. Rosa, 500.
CEP: 95190-000
CIDADE: SÃO MARCOS ESTADO: RS
TELEFONE: (54) 291 3807; FAX: 291 3870 FAX: -
E-mail: projetowida@yahoo.com.br
Site: www.projetowida.v10.com.br
Data da atualização: 16/04/2007
CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
DOMÍNIO: público
CONVÊNIOS MANTIDOS:
VALOR DA CONSULTA:
ATIVIDADE
( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x)TRATAMENTO/REABILITAÇÃO
130
__________________________________________________________________
131
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Centro de Reabilitação Especializado em Dependência Química
ENDEREÇO: Rua, 1926, n° - 42
CEP: 88330-000
CIDADE: BALNEÁRIO CAMBORIU ESTADO: SC
TELEFONE: (47) 3363 9250 FAX: (47) 3363 7468
E-mail: credq@credq.com.br
Site: www.credq.com.br
Data da atualização: 30/04/2007
HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 24 hs
SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: masculino,12 à 60 anos
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: 9 meses
CLIENTELA: (x) USUÁRIOS (x) FAMILIARES ( ) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: terapeuta, psicólogo, assistente social.
132
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Cruz Azul no Brasil
ENDEREÇO: Rua São Paulo, 3424
CEP: 89.030-970 - Caixa Postal 5050
CIDADE: BLUMENAU ESTADO: SC
TELEFONE: (0XX47) 3337 4200 FAX: -
E-mail: cruzazul@cruzazul.org.br
Site: www.cruzazul.org.br
Data da atualização:
133
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Centro de Recuperação Nova esperança
ENDEREÇO: Rua Professor Jacob Ineichen -6607 - Bairro: Itoupava Central
CEP: 89068-970 - Cx. Postal: 6363
CIDADE: BLUMENAU ESTADO: SC
TELEFONE: (47) 3337 0007 FAX: (47) 3337 0007
E-mail: cerene@cerene.org.br
Data da atualização: 19/03/2007
134
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: CETER - Centro Terapêutico Dilso Cecchin
ENDEREÇO: Rua Guarulhos - 352
CEP: 89805-760
CIDADE: CHAPECÓ ESTADO: SC
TELEFONE: (49) 3322 1321 FAX: -
E-mail: ceter@ibest.com.br ou julazzarotto@bol.com.br
Data da atualização: 15/05/07
CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
CONVÊNIOS MANTIDOS: Prefeitura Municipal de Chapecó
VALOR DA CONSULTA: não há valor, pois a casa é um órgão sem fins lucrativos, somente
algumas famílias ajudam na manutenção da casa, quando há possibilidade.
(x) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO
135
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Associação Criciumense de Apoio a Saúde Mental
ENDEREÇO: Rua São José, s/n - Bairro: Centro
CEP: 88801-520
CIDADE: CRICIÚMA ESTADO: SC
TELEFONE: (48)3437 3655 FAX: -
E-mail:cecília.u@bandaturbo.com.br/ anitak@terra.com.br
Data da atualização: 15/03/07
CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO:
DOMÍNIO: público
CONVÊNIOS MANTIDOS: -
VALOR DA CONSULTA: gratuita
ATIVIDADES
(x) PESQUISA ( ) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO
ATENDIMENTO ( ) ÁLCOOL
( ) FUMO
( ) OUTRAS DROGAS (maconha, cocaína, solventes...)
( ) MEDICAMENTOS
(x) PSIQUIATRIA
( ) ENFERMARIA
( ) AMBULATÓRIO
(x) LISTA DE ESPERA
( ) REMOÇÃO DE URGÊNCIA
( ) ATENDIMENTO DOMICILIAR
(x) FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÃO POR TELEFONE
136
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Centro de Tratamento Alternativo Pró-Vida
ENDEREÇO: Rua Álvaro Beraldi, 104 - Bairro:carvalho
CEP: 88307-740
CIDADE: ITAJAÍ ESTADO: SC
TELEFONE: (47)3346 5193 FAX: (47)3346 5266
E-mail: provida@melim.com.br
Data da atualização:15/03/2007
137
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Desafio Jovem de Criciúma - Comunidade Terapêutica
ENDEREÇO: Rodovia Luiz Rosso, Km02 (loteamento Europa).
CEP: 88803-470
CIDADE: CRICIÚMA ESTADO: SC
TELEFONE: (48) 3439 8129 FAX: -
E-mail: desafiojovem@engeplus.com.br
Data da atualização: junho 2007
138
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Centro de Valorização Humana Moral e Social - Cevahumos
ENEREÇO: Rua: Max Schlemper, 82 - Bairro: Ponte do Imaruim.
CEP: 88130-325
CIDADE: PALHOÇA ESTADO: SC
TELEFONE: (48) 3242 0592 FAX: (48)3286 0162
E-mail: cevahumos@cevahumos.org.br
Site: www.cevahumos@ig.org.br
Data da atualização: 30/04/2007
139
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Creche e Orfanato Vinde a Mim as Criancinhas – CVM
ENDEREÇO: Rua Otto Julio Malina, 1306 - Bairro: Ipiranga
CEP: 88111-500
CEP: 87.502-010
CIDADE: SÃO JOSÉ ESTADO: SC
TELEFONE: (48) 3246 1153 FAX: (48) 3246 1699
E-mail: cvm@floripa.com.br
Site: www.cvm.floripa.com.br
Data da atualização: 31/05/2007
CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
CONVÊNIOS MANTIDOS: Prefeitura Municipal de São José/SC, Prefeitura Municipal de
Florianópolis/SC e Secretaria da Segurança Pública do Estado de Santa Catarina.
VALOR DA CONSULTA: gratuita.
ATIVIDADES
( ) PESQUISA ( ) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO
140
__________________________________________________________________
141
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Movimentos para Libertação de Vidas de Cascavel
ENDEREÇO: Rua Toledo,479 - Bairro: Jardim Periollo
CEP: 85817-390
CIDADE: CASCAVEL ESTADO: PR
TELEFONE: (45) 3225 6696 FAX: (45)3225 6695
E -mail: molivicvel@hotmail.com
Data da atualização: 29/05/2007
142
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Associação para Vida sem Drogas
ENDEREÇO: Rua São José de Arimatéia, 191 Sitio Cercado.
CEP: 81910-050
CIDADE: CURITIBA ESTADO: PR
TELEFONE: (41) 3634 1030 FAX: (41) 3634 1030
E-mail: clinica@prontamente.com.br
Data da atualização: 27/03/2007
CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
CONVÊNIOS MANTIDOS: Promoção Social – Prefeitura de São José dos Pinhais.
VALOR DA CONSULTA: valor internamento mensal R$ 1 ½ salário mínimo nacional.
ATIVIDADES
( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO
143
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Centro Antitóxicos de Prevenção e Educação – CAPE/DINARC
ENDEREÇO: Rua José Loureiro - nº. 376 - Bairro: Centro
CEP: 81910-050
CIDADE: CURITIBA ESTADO: PR
TELEFONE: (41) 3232 8367 FAX: (41) 3232 2734
E-mail: mcvenancio1@yahoo.com.br
Data da atualização: 20/04/2007
CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
DOMÍNIO: público
CONVÊNIOS MANTIDOS: -
VALOR DA CONSULTA: gratuito.
ATIVIDADES
( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO ( ) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO
144
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Hospital Espírita de Psiquiatria Bom Retiro
ENDEREÇO: Rua: Nilo Peçanha, 1552
CEP: 80520-00
CIDADE: CURITIBA ESTADO: PR
TELEFONE: (413200 1900 FAX: (41) 3200-1940
E-mail: hepbr@hospitalbomretiro.com.br
Data da atualização: 20/03/07
CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
CONVÊNIOS MANTIDOS: UNIMED, AMIL, GEAP, FUNDAÇÃO COPEL, ITAIPU,
FUNDAÇÃO SANEPAR, CLINIPAN, FUSEX, CINDACTA, ENTRE OUTROS.
VALOR DA CONSULTA: PARTICULAR R$ 40,00 / CONVÊNIOS: R$ 25,00 A 35,70
ATIVIDADES
(x) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO
HORÁRIO DE ATENDIMENTO:
- Internação – 24 Horas
- Hospital/Dia – segunda a sexta - 08 as 16 horas.
- Caps – segunda a sexta - 08 as 17 horas.
- Ambulatório – segunda a sexta das 08 às 18 horas
SEXO E FAIXA ETÁRIA ATENDIDA: adultos de ambos os sexos
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: internação em média de 35 a 40 dias
CLIENTELA: ( x ) USUÁRIOS ( x ) FAMILIARES ( x ) DOENTES MENTAIS
PESSOAL TÉCNICO: médicos psiquiatras, clínicos, homeopata, psicólogos, terapeutas
ocupacionais, fisioterapeuta, enfermeiros, profissionais de educação física, pedagogos,
assistentes sociais, farmacêutica, nutricionista, auxiliares de enfermagem, voluntários de
assistência espiritual e pessoal administrativo e de apoio.
145
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Clínica Dr. Helio Rotenberg
ENDEREÇO: Pça. Joaquim Meneleu de Almeida Torres, 70
CEP: 81.610-010
CIDADE: CURITIBA ESTADO: PR
TELEFONE: (45)376 3466 FAX: -
E-mail: -
Data da atualização: 16/04/2007
CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
CONVÊNIOS MANTIDOS: SUS e outros
VALOR DA CONSULTA: conforme convênio.
ATIVIDADES
( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO
146
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Clínica Quinta do Sol
ENDEREÇO: Rua Francisco H dos Santos
CEP: 81530-001
CIDADE: CURITIBA ESTADO: PR
TELEFONE: (41) 3267 6969 FAX: -
E-mail: quintadosol@clinicaquintadosol.com.br
Data da atualização: -29/05/2007
CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
DOMÍNIO: privado
CONVÊNIOS MANTIDOS: Petrobrás, Banco Central, Caixa Econômica Federal, Sanepar,
Celepa, Itaipu, Eletrosul, Nipomed, Judicimed e Sul América
VALOR DA CONSULTA: R$ 135,00 (triagem e psiquiatra); R$ 80,00 (psicólogo)
ATIVIDADES
(x) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO
147
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Comunidade de Assistência dos Dependentes de Drogas
ENDEREÇO: Rua Dr.Heralclio,1236
CEP: 86.400-000
CIDADE: JACAREZINHO ESTADO: PR
TELEFONE: (43)3525 1966/(43)3525 3392 FAX: (43)35251966
E-mail: -
Data da atualização: 15/05/2007
CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
DOMÍNIO: privado
CONVÊNIOS MANTIDOS: -
VALOR DA CONSULTA: -
ATIVIDADES
( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO
148
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Grupo de Atenção à Dependência de Álcool e Drogas
ENDEREÇO: Rua Moisés Lupion, 195 - Bairro: Cidade Alta
CEP: 84200-000
CIDADE: JAGUARIAIVA ESTADO: PR
TELEFONE: (43) 5352 5111 FAX: -
E-mail: willemiekeberendsen977@hotmail.com
Data da atualização: 17/04/2007
149
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Associação Maringaense de Apoio e Reintegração de Adolescentes /
AMARAS Recanto - Mundo Jovem
ENDEREÇO: Rua Princesa Isabel 1177
CEP: 84011-360 - Cx Postal: “2072”
CIDADE: MARINGÁ ESTADO: PR
TELEFONE: (44) 3225 8009 FAX: (44) 32258009
E-mail: recanto@mundojovem.org.br
Site: www.mundojovem.org.br
Data da atualização: 07/05/2007
CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
DOMÍNIO: público
CONVÊNIOS MANTIDOS: Prefeituras
VALOR DA CONSULTA: não há, somente convênio técnico e Financeiro
ATIVIDADES
( ) PESQUISA ( ) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO
150
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Centro de Recuperação Vida Nova
ENDEREÇO: Estrada do Ema s/n° / GLABA
CEP: 86600-000 - Caixa Postal: “414”
CIDADE: ROLÂNDIA ESTADO: PR
TELEFONE: (43) 3256 3325(adm) FAX: -
E-mail: adm@cervin.org.br
Site: www.cervin.org.br
Data da atualização: 16/04/2007
151
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Associação Desafio Jovem Canaã
ENDEREÇO: Rua Dr. Camargo n.º 4895
CEP: 87.502-010
CIDADE: UMUARAMA ESTADO: PR
TELEFONE: (44) 3623 3746 FAX: (44) 3623-3746
E-mail: adejoc5@hotmail.com
Data da atualização: 23/04/07
CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
CONVÊNIOS MANTIDOS: Prefeitura/Fórum
VALOR DA CONSULTA: gratuita, exceto quando a consulta é marcada fora do horário.
ATIVIDADES
( ) PESQUISA (x) EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO (x) TRATAMENTO/REABILITAÇÃO
152