Orientacao Basica para Expositores Espiritas (Alencar Santana)
Orientacao Basica para Expositores Espiritas (Alencar Santana)
Orientacao Basica para Expositores Espiritas (Alencar Santana)
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I INTRODUO
1 Leitura Preparatria: Emmanuel ( in Bnos de Paz )
PONTOS DO ESCRITOR (EXPOSITOR ? ) ESPRITA
Porque o fruto da luz consiste em toda a bondade, e justia e
verdade ... Paulo (Efsios, 5:9)
o Selecionar os pensamentos, compreendendo a sua
responsabilidade pelas imagens que veicule.
o Usar linguagem acessvel a todos, evitando termos chulos.
o Recorrer ao passado para ensinar e referir-se ao futuro para
construir, mas viver nas realidades do presente, colaborando com os
irmos da Humanidade na soluo dos problemas que lhes tumultuam a
vida.
o Consultar necessidades do povo a fim de ajud-lo a encontrar
caminhos de pacificao e progresso.
o Abster-se de extravagncias verbais.
o Negar-se s divagaes sem proveito.
o Dialogar sempre com os profitentes de outros credos sem ferir-
lhes as crenas, mas sem encorajar-lhes os enganos ou as supersties.
o Respeitar os divergentes.
o Nunca destilar dio ou azedume, desnimo ou injustia.
o Consagrar-se ao estudo quanto possvel, honorificando a Doutrina
Esprita com a literatura sem ridculo.
o Jamais julgar-se superior aos outros pelo fato de dominar a
linguagem escrita (falada?), reconhecendo que todas as faculdades e
tcnicas so venerveis perante Deus.
o Reconhecer a autoridade moral de Nosso Senhor Jesus Cristo e
submeter-se, sem subservincia ou pieguice, mas com dignidade e
respeito, ao controle dos ensinamentos evanglicos explicados pelo
Espiritismo Cristo.
o Cultivar o hbito da prece para que os seus textos humanos no
se mostrem vazios de luz espiritual
2 Importncia da Palavra (Emmanuel O Consolador, questo 124):
A palavra um dom divino, quando acompanhada dos atos que a
testemunhem; e atravs de seus caracteres falados ou escritos que o homem
recebe o patrimnio de experincias sagradas de quantos o antecederam no
mecanismo evolutivo das civilizaes. por intermdio de seus poderes que se
transmite, de geraes a geraes, o fogo divino do progresso na escola
abenoada da Terra .
3 Importncia da Exposio Esprita
Desde a sua codificao, a Doutrina Esprita tem sido divulgada
atravs de diversas formas de comunicao. Porm, dentre as formas
mais utilizadas, destaca-se a Exposio Doutrinria.
So muitas as vantagens da tcnica expositiva, como : possibilidade
de despertar nos ouvintes o gosto pelo estudo; economia de tempo;
facilitao do aprendizado inicial de assuntos novos ou difceis;
oportunidade de aprendizado para ouvintes analfabetos, assim como
aos menos afeitos a discusses grupais ou ao hbito da leitura.
Entretanto, ressaltamos duas finalidades primordiais na exposio
doutrinria: Esclarecer e Consolar. Esclarecendo, ampliamos o
horizonte mental dos que permanecem na ignorncia das leis
preenchimento do tempo.
2 Etapas do Planejamento
o 2.1 Escolha do tema: H duas situaes com relao definio
do tema: a) o expositor escolhe o assunto que ir tratar; b) o tema lhe
previamente comunicado por quem o convida.
Em ambas as situaes, o expositor dever considerar os seguintes
aspectos:
Delimitao do tema, isto , definir o (s) aspecto (s)
sob o qual o focalizar.
Suas limitaes intelectuais e morais para evitar
tratar de assuntos que desconhea ou sobre os quais lhe falte
experincia.
Adequao do tema s caractersticas do pblico
ouvinte.
o 2.2 Definio do objetivo: importante definir claramente o
que se quer, para definir o que fazer para conseguir. Na exposio
esprita, os objetivos gerais so ESCLARECER E CONSOLAR e o objetivo
especfico definido pelo que desejamos enfocar, pelas idias
principais que desejamos transferir aos ouvintes.
o 2.3 Definio de tempo: fundamental no preparo do contedo
que vai ser exposto. Quando inexperiente, o expositor pode ter alguma
dificuldade na adequao do contedo no tempo previsto. Com o tempo,
ele saber perfeitamente dosar isto. muito importante que o expositor
mantenha-se dentro do tempo previsto para a exposio; uma questo
de disciplina.
Quando o tempo for reduzido, prefervel que o expositor selecione
duas ou trs idias bsicas, apresentando-as com clareza e mais
profundidade, do que abordar vrias, de forma superficial.
o 2.4 Definio de pblico: importante avaliar o pblico antes,
se possvel, para adaptao da linguagem e do nvel de detalhamento do
assunto. Ento, o mesmo assunto poder receber tratamentos diversos,
de acordo com as caractersticas do auditrio.
o 2.5 Consulta Bibliogrfica: Diante do tema escolhido ou
determinado em convite, selecionar alguns livros de consulta, que
serviro de base ao desenvolvimento do tema. Facilita muito, para esta
seleo, consultar obras indicativas como Vade Mecum; O
Espiritismo de A a Z; Pronturio Andr Luiz ; Pronturio Allan
Kardec , etc. oportuno, entre a literatura, escolher livros de contos
ilustrativos como A Vida Escreve e Almas em Desfile de Hilrio
Silva-Esprito; as inmeras obras de Humberto de Campos/Irmo X; livros
sobre casos de Chico Xavier; diversos livros do Richard Simonetti, etc.
o 2.6 Estruturao da exposio: Toda exposio deve obedecer a
trs partes fundamentais: Introduo, Desenvolvimento e Concluso ou
Sntese.
- Introduo: Muito importante para despertar
interesse, evitando que o expositor decole sozinho; para criar
um clima favorvel entre o expositor e o auditrio; para
evidenciar a linha de raciocnio a ser seguida.
Nunca deve ser utilizada, desperdiando tempo, para
explicaes e pedidos de desculpa, como por exemplo:
desculpem por eu estar com problemas na garganta;
V BIBLIOGRAFIA
1 ANDR LUIZ & XAVIER, F.C. Conduta Esprita. Ed. FEB.
2 EMMANUEL & XAVIER, F.C. Bnos de Paz. SP, Grupo Esp. Emmanuel,
1981.
3 - ___________________________ O Consolador. Ed. FEB.
4 FEDERAO ESPRITA BRASILEIRA. Curso de Expositores da
DoutrinaEsprita. Apostila. Braslia, 2a edio revista.
5 FEDERAO ESP. DO RIO GRANDE DO SUL. O Expositor Esprita. Boletim.
Porto Alegre/RS. Ed. Grfica Metrpole S.A.
6 FRANZOLIM, Ivan Ren. Como Melhorar Sua Comunicao.Capivari/SP,
ed. EME, 1994.
7 KARDEC, Allan. O Livro dos Espritos. Ed. FEB
8 POLITO, Reinaldo. Recursos Audiovisuais nas Apresentaes de Sucesso.
So Paulo, Editora Saraiva, 1a edio, 1995.
9- SILVA, Carlos Eduardo. Guia Orientativo ao Expositor Esprita. So Paulo,
ed. FEESP, 1996
10 UNIO DAS SOC. ESPRITAS DO EST. DE SO PAULO. Manual do Expositor
Esprita. So Paulo, ed. USE, 2a edio, 1994.
I QUANTO AO PREPARO
sim (
1- Foi estruturada com Introduo, Desenvolvimento e Concluso
) no
(Sntese) ?
( )
2- A Introduo foi adequada (tempo certo, despertou interesse, sim (
etc.) ) no
( )
sim (
3- O Desenvolvimento ressaltou o enfoque escolhido para o tema
) no
?
( )
sim (
4- A concluso enfatizou a mensagem principal ? ) no
( )
sim (
5- Evidenciou consulta Obras Bsicas da Literatura Esprita ? ) no
( )
sim (
6- Evidenciou consulta Obras Complementares da Literatura
) no
Esprita ?
( )
sim (
7- Foi planejada a utilizao de Recursos Visuais ? ) no
( )
sim (
8- O tema foi pesquisado adequadamente ? ) no
( )
sim (
9- O contedo foi dosado para o tempo previsto de exposio ? ) no
( )
sim (
10-A abordagem pretendida estava dentro da capacidade do
) no
expositor ?
( )
II QUANTO EXECUO
sim (
1- O expositor apresentou-se tranqilo e confiante ? ) no
( )
sim (
2- Evitou comentrios sobre deficincias ou experincias
) no
pessoais ?
( )
sim (
3- O volume de sua voz obedeceu s necessidades do ambiente ? ) no
( )
sim (
4- Evitou termos de gria e bengalas como n, t certo, bem,
) no
etc. ?
( )
sim (
5- Utilizou linguagem simples e clara ? ) no
( )
sim (
6- Demonstrou conhecimento do assunto que abordou ? ) no
( )
sim (
7- Foi natural durante a exposio ? Evitou gestos que distraem a
) no
platia ?
( )
sim (
8- Utilizou bem o(s) recurso(s) visual(ais) escolhido(s) ? ) no
( )
sim (
9- Utilizou bem o tempo, conduzindo adequadamente as fases da
) no
exposio ?
( )
sim (
10-Falou com convico ? Com entusiasmo? Deu importncia ao
) no
que disse?
( )
I Ambiente do treinamento:
( ) agradvel, cordial
( ) interessante, produtivo
( ) desinteressante, montono
( ) desagradvel, frustante
II Metodologia do ensino:
( ) falta de liberdade para expressar idias
( ) cansativa, pouco ilustrada
( ) adequada, bem aplicada.
( ) ampla troca de idias
III Contedo:
( ) abrangente, interessante
( ) insuficiente para o objetivo
( ) suficiente para o objetivo
( ) mal escolhido
IV Abordagem do tema:
( ) satisfatria
( ) confusa
( ) superficial
( ) profunda
V Programao:
( ) bem planejada e executada
( ) faltaram recursos visuais
( ) mal planejada e/ou executada
( ) o tempo no foi suficiente
VII Aprendizado:
( ) intenso, muita novidade
( ) pequeno, nenhuma novidade
( ) no apreendi o contedo
( ) vlido como reciclagem.
Local: Data: / /
Falar sem antes buscar a inspirao dos Bons Espritos pelos recursos
da prece.
Desprezar as necessidades dos circunstantes.
Empregar conceitos pejorativos, denotando desrespeito ante a
condio dos ouvintes.
Introduzir azedume e reclamaes pessoais nas exposies
doutrinrias.
Atacar as crenas alheias, conquanto se veja na obrigao de cultivar a
f raciocinada, sem endossos a ritos e preconceitos.
Esquecer as carncias e as condies da comunidade a que se dirige.
Censurar levianamente as faltas do povo e desconhecer o impositivo de a
entendimento.
Fugir da simplicidade.
que revive o Evangelho do Senhor, nos ensina como pregar a fim de que a