Cabala Revelada
Cabala Revelada
Cabala Revelada
Descrio
Uma Introduo ao que a Cabala e o que a Cabala no pela viso geral de alguns conceitos
bsicos da Cabala e a diferena entre a Cabala autntica e como a Cabala apresentada
popularmente.
Transcrio
Cabala Revelada #1: Viso Geral
Ol e bem vindo Cabala Revelada. Eu sou Tony Kosinec. Eu sou um dos estudantes do Rav
Michael Laitman, que o discpulo direto do Rav Baruch Shalom HaLevi Ashlag, que o filho e
discpulo direto do Rav Yehuda Ashlag, Baal HaSulam, melhor conhecido como "O Mestre da
Escada" e reconhecido como o Cabalista preeminente do sculo XX.
Eu dou essas referncias porque h algo como uma linhagem de professores em Cabala, e
vamos falar sobre Cabala autntica, e o faremos de uma perspectiva no de eruditos, mas de
praticantes, pessoas que so Cabalistas. Nessas sries voc ganhar no apenas uma viso geral
sobre Cabala autntica mas tambm os pontos principais, os conceitos bsicos, as formas de se
aproximar dessa sabedoria, de forma que ela se abra para voc, porqu essa uma maneira de
estudar, uma maneira de pensar e uma maneira de sentir muito diferente da nossa maneira
normal de sentir as coisas. E ela requer, assim como qualquer outra habilidade, que
dominemos o bsico. E na nossa srie de aproximadamente 15 lies, ns vamos cobrir tudo
que for importante para que voc saiba.
Mas vamos comear com uma viso geral da Cabala, porque existe muita confuso sobre ela. H
uma enorme quantidade de informaes sobre Cabala por a. Existem, eu acho, talvez milhares
de livros por ano sendo publicados no assunto, e quase nenhum deles tem nada a ver com
Cabala. Eles so apenas um tipo de mistura da imaginao das pessoas, o que elas acham que
ela pode ser, o que deveria ser, suas intuies, suas imaginaes, e no culpa delas, h uma
verdadeira vontade de se saber o que a Cabala de verdade, porque h uma sensao de que
ela importante, que poderosa e que ela tem um pouco daquilo que est oculto nesse mundo.
chamada "a cincia oculta" por trs razes. 1 Ela foi escondida de propsito, pelos prprios
praticantes da Cabala, pelos Cabalistas. A Cabala comeou quatro mil anos atrs, com Abrao,
por volta do ano de 1947, 1948 BC, antes da era comum. E por esse perodo de tempo - 2 mil
anos - at o incio da era comum, da destruio do segundo templo, ela no era oculta, ela era
ensinada abertamente. Voc conhece as histrias de Abrao sentado porta de sua tenda,
abrindo as portas a viajantes a entrar, e ele iria mostrar sua hospitalidade. Bem, o que ele
estava realmente fazendo que ele os estava alimentando e os estava ensinando sobre a
sabedoria da Cabala. E o tipo de almas que viviam aquele tempo nesse mundo eram um pouco
mais refinadas que as que vivem agora, e elas entendiam mais naturalmente.
Mas algo aconteceu no incio da era comum, na destruio do templo, que tornou impossvel
para pessoas daquela gerao e dos 2 mil anos que se seguiram realmente entender qualquer
coisa na Cabala. Esse o ponto em que as religies apareceram, esse o ponto em que
especulaes sobre como esse mundo funciona, o que o universo , o que o Criador , e assim
por diante, cresceram na imaginao das pessoas, de acordo com um princpio particular que
passou ao primeiro plano dentro do ser humano e seu desenvolvimento. E essa qualidade
dentro das pessoas no deixou que a entendessem, ento os Cabalistas a esconderam.
Ento se voc no tem acesso a alguma coisa, voc ainda tem os livros. O problema que eles
tambm so chamados de sabedoria oculta porque os livros em si so escritos numa linguagem
muito especial, no evidente para as pessoas que os lem. Todos os livros de Cabala so
escritos numa linguagem chamada "a linguagem das ramificaes", em que eles usam palavras
do nosso mundo, objetos, "copo", "livro", "mesa", "famlia", "viagens", "guerras", todas essas
coisas que voc v nos cinco livros de Moiss, e em todos os outros livros Cabalistas. Mas eles
no esto falando de nada nesse mundo. Nem uma nica palavra de nenhum livro Cabalista
est referindo a nada nesse mundo. Elas somente se referem s foras Superiores que criaram
e sustentam as coisas que aparecem nesse mundo.
Os Cabalistas usaram uma linguagem especial que iria indicar o que eles estavam realmente
falando, e apenas um estudante que tenha alcanado uma certa sabedoria poderia entender e
ouvir dessa maneira. Agora, voc tem que entender que o mundo em que ns vivemos no um
mundo de causas, um mundo de resultados. Nada que faamos nesse mundo ter qualquer
efeito de qualquer forma no Mundo Superior, de onde nossa origem provm, onde as coisas
que vemos nesse mundo tem suas razes. Nenhuma ao fsica tem qualquer efeito nele, e por
isso que qualquer das coisas que fazemos para solucionar nossos problemas aqui nesse mundo
tem qualquer efeito de alguma forma nos seus resultados. Somente uma conexo com as razes
do nvel causal das coisas podem ter qualquer efeito de alguma forma, e com isso que a
Cabala lida.
Nossa realidade como um todo estruturada de tal forma que h um mundo que existe acima,
assim falando, e um mundo que existe abaixo. A linguagem das ramificaes aponta para aquilo
que existe no mundo em baixo. Ela fala sobre esse objeto, digamos, uma famlia. Voc leu sobre
isso na Torah, e a Torah parece ser a histria do povo Judeu. Bem, "uma famlia" ir se mover
para um local chamado "uma terra". Mas os Cabalistas no esto falando sobre nada disso. Eles
esto falando sobre as foras abstratas de cima que na verdade criaram essas coisas e as
fizeram acontecer. S um sbio estudante pode entender o que est acontecendo aqui.
[Apontando para o desenho] Esse o nvel da ramificao. E esse o nvel da raiz. Ento, a no
ser que uma pessoa aprenda como ler e entender a chave dessa linguagem chamada linguagem
das ramificaes, ela continuar a ver as coisas como elas existem nesse mundo.
Ento como um resultado desses dois aspectos, da ocultao da Cabala e por causa de uma falta
de contato com a linhagem de professores e com a metodologia real, pessoas ainda tinham a
necessidade de saber, mas tiveram que fantasiar, que fazer misturas de coisas e elas seguiram
de acordo com o que elas podiam entender, sem o ensinamento correto e sem certas
propriedades internas que as permitiriam entend-la.
E ento muitos mitos surgiram. Agora, ns lidaremos com isso com mais detalhe quando ns
falarmos sobre outros dos conceitos bsicos da Cabala. Mas apenas um pouco das mais
importantes confuses so de que Cabala misticismo judaico. Bem, ela no nem uma
religio, nem misticismo. A Cabala pr-data religio. Religio um fenmeno de desconexo da
fora Superior, de especulao e um mal entendimento da Cabala, mesmo se ela tiver alguma
relao anterior com a Cabala, porque os Cabalistas criaram Halacha, eles criaram os livros que
ns estudamos e consideramos ser livros sagrados. Nossas tradies e assim por diante, vm
deles, mas seu propsito, o seu significado, o que os livros so de verdade para o qu na
verdade foram escritos e do que eles falam, ns no estamos muito bem ligados a essas coisas.
Ento a relao com Judasmo como Cabala e amnsia.
To longe quanto vai o misticismo, Cabala uma cincia, no misticismo. E uma forma de
fazer uma conexo direta com coisas que parecem para ns como mgicas ou
incompreensveis, s porque em nosso estado atual de percepo no entendemos como
funcionam. o mesmo que se voc levar um isqueiro para alguma tribo que vive em uma ilha
deserta, e nunca viram nenhuma tecnologia; voc seria o deus do fogo, uma criatura mstica
que poderia produzir fogo com as mos. simplesmente uma questo do qu est escondido e
o que revelado.
...Que mgica. Bem, mgica implica no uso de foras superiores ocultas de forma a manipular
pessoas para conseguir o que voc quer para causar algum tipo de resultado para seu benefcio
ou contra outras pessoas e assim por diante. Mas impossvel fazer qualquer contato com as
foras Superiores de qualquer forma, a no ser que as pessoas mudem sua natureza moral
interna. O alcance dentro da Cabala uma questo da transformao interna, e impossvel
estar em contato com as foras sem isso, ento... Isso simplesmente no tem nada a ver com
nada, exceto a imaginao vvida de algum. ...De que somente algumas pessoas so permitidas
de estudar Cabala e que h condies, sendo elas: que voc tem que ser Judeu, isso no assim.
Porque os Cabalistas por toda parte ensinam pessoas que no so Judeus por nascimento.
Alguns dos maiores Cabalistas de fato foram "gentios", pessoas de outras naes. Ancholos,
Rabbi Akiva, e a lista prossegue... Todos os Cabalistas escolheram estudantes de valor, no
baseados em alguma forma de atributo fsico, mas em um atributo interior que chamado
"Yechud", o qual explicaremos mais tarde. ...Que voc precisa dominar sabedorias preliminares,
Gmarrah, Mishnah e assim por diante antes de estudar Cabala Bem, Se voc no entende o que
est escrito na Torah ou Gmarrah, Ento voc no entender tambm Cabala. Ento, no que
voc precise desses ensinamentos preliminares, que voc no encontrar espiritualidade
nessas sabedorias preliminares, voc deve ir direto aos livros que falam direto sobre
espiritualidade, de uma maneira que no podem ser confundidas com coisas desse mundo,
como na linguagem que a Torah escrita, linguagem das histrias, Haggadah e assim por
diante. ...Amuletos e proteo, e que a manipulao de letras e nmeros para poder criar coisas
e para proteger pessoas do mal... Bom Isso o completo e total oposto do que a Cabala lida. De
fato, isso completamente proibido, considerado como idolatria que algum possa usar as
foras Superiores para alguma razo egosta/pessoal aqui. Alm disso, no h nada do que se
proteger. Ento gua benta, amuletos, cordes vermelhos e assim por diante coisas
psicolgicas e no tem absolutamente nada a ver com Cabala. ...Finalmente, h a mistura de
Cabala com religies orientais. Como ns no sabamos nada, foram feitas associaes com
Budismo, Hindusmo, que lidam abertamente com espiritualidade. E isso apenas porque a
espiritualidade dos livros dos Cabalistas no era aberta. Contudo, isso mudou. Desde 1995,
todos os livros da Cabala foram abertos. O nico requisito para Cabala, para ser aceito como
um estudante, que voc deve se sentir seguro e confortvel olhando a Cabala e procurando
aquilo que voc precisa. O nico pr-requisito para ser um estudante de Cabala que voc
tenha uma necessidade por ela. Que suas perguntas sobre o porqu das coisas acontecerem e
para o significado da sua vida e seu papel nela, se essas coisas no puderem ser respondidas
em nenhum outro lugar, esse o requerimento e todos os grandes Cabalistas disseram assim.
Do tempo do Ari em diante, ele disse que o nico pr-requisito era esse desejo. Rav Kook, que
era em si um grande Cabalista, e at mesmo o Rabbi chefe de Jerusalm, quando foi perguntado
sobre quem poderia estudar Cabala, ele respondeu todo mundo, ento... No assim. ...E
finalmente, meu favorito que se voc estudar Cabala voc ficar louco. meu favorito
porque... assim como todos os outros, apenas a forma com que as coisas se parecem Os tipos
de mudanas internas que a pessoa passa, como resultado da obteno em Cabala, da
compreenso e conexo com a realidade. O prazer que ela ganha, a fonte dos prazeres que ela
ganha muito diferente da maneira normal de se pensar. o oposto porque o tipo de
pensamento que existe no mundo espiritual. Ento para uma pessoa que tem um objetivo
oposto espiritualidade, uma pessoa pode parecer insana. ...mas no realmente. ...Ento, a
terceira razo pela qual a Cabala chamada "a cincia oculta" porque ela lida com com o que
oculto aos nossos cinco sentidos Ela responde uma pergunta que no pode ser respondida de
nenhuma outra maneira. Ela responde, basicamente, "Qual o sentido da vida?" E essa uma
profunda, e... severa pergunta. Porque para a pessoa que tem essa pergunta, que no consegue
encontrar a resposta no que suas tradies as dizem, no que suas cincias as dizem, no que arte
e literatura as dizem, no que a psicologia a diz. Uma pessoa que simplesmente no pode ser
satisfeita com qualquer outra coisa mais com a resposta a essa pergunta: "Qual o sentido da
minha vida?" Essa uma pessoa que est pronta para sentir alm dos cinco sentidos, Os livros
da Cabala nos dizem que ns vivemos na completa realidade. H uma totalidade de realidade e
nela que ns na verdade existimos. Exceto que no temos sentido disso. Ns temos um
sentido completamente restrito do que ns somos e onde estamos, tanto que no sabemos o
que ir acontecer no prximo momento das nossas vidas. Ns no sabemos porque as coisas
acontecem, quando elas acontecem, de onde viemos, onde estamos e para onde estamos indo.
Existe uma completa e total realidade... ...e essa realidade... ... dividida e reduzida... ...num
sistema chamado "mundos". Por meio de cinco mundos... ...a completa realidade... ...uma luz
sem fim... ...se torna reduzida para... ...um brilho que possamos perceber. Esse primeiro mundo
chamado "o mundo de Adam Kadmon". O prximo mundo "Atzilut". O prximo "Beria".
Ento, o mundo de "Yetzira". Ento o de "Assiya". Voc pode pensar nisso como nveis de
conscincia. Proximidade ou distncia, ao passo que ela descende... ...dessa completa realidade,
de conexo e percepo dela. At que finalmente ns alcanamos... ...um ponto de desconexo,
chamado "Machsom", ... ou "a barreira". Esses so mundos espirituais. E abaixo dessa barreira...
... nosso mundo. Aqui, ns no temos... ...absolutamente nenhuma sensao dos mundos
espirituais... ...do lugar que na verdade vivemos e de onde ns viemos. Aqui ns temos
sensaes limitadas, que so chamadas "corporais" ou "fsicas". Essa completa luz e completa
realidade pela qual, se soubssemos disso e estivssemos conectados com isso, ns
poderamos direcionar nosso destino ns cessaramos de cometer erros, ns entenderamos as
foras que nos guiam, e ns nos tornaramos conectados com ela at certo grau em que
poderamos viver a vida em sua totalidade e pelo benefcio de todas as vidas. E assim como a
Cabala estava escondida de ns, ...assim estava essa fora... ...essa completa realidade... ...sendo
propositalmente... ...escondida de ns. Reduzida, atravs desses nveis, ... ...por um sistema de
125 passos... nesse mundo. O que Cabala... ...objetiva, permitir uma pessoa... ...que trace seus
passos... ...da descendncia para esse mundo de volta... ...por 125 passos... ...todo o caminho para
nossas razes no mundo espiritual. Nossa fonte e conexo com a totalidade da realidade. Mas,
para que ns possamos conseguir isso, ... ...essa fora benevolente a qual chamamos Criador...
...criou propositalmente... ...um sistema para ns. Em outras palavras, esse mapa da criao...
...no o fim da criao. o ponto mdio. o processo pelo qual ns descendemos das nossas
razes no mundo espiritual para o estado em que estamos agora. De forma a preencher o
prprio plano da criao, de forma a unir novamente essa totalidade da realidade. Todos os
livros da Cabala, incluindo Torah, Mishnah e Gmorrah, falam apenas sobre estados que so
encontrados... ...nesses nveis... ...ambos da reduo... ...ao passo que nossa alma caiu... ...dessa
completa conexo. E, dos estados que ns encontramos na ascenso, de volta. E o mtodo da
Cabala... ... o meio pelo qual uma pessoa comea a sentir e entrar no mundo espiritual. Agora,
... ...para fazer isso, a pessoa precisa ser ensinada... ...do que ela construda, ... ...o que que a
impede de entrar nesse mundo... ...e como elas podem ganhar um sentido... ...do espiritual
novamente... ...e isso necessita de um especial... ...um material muito especial. Muito
diretamente criado para o propsito de permitir uma pessoa entrar no mundo espiritual. Os
livros da Cabala so escritos na linguagem das ramificaes, e muito difcil para ns os
entenderem. No toa que tenhamos tanta dificuldade em poder us-los no nvel superficial,
para aprender qualquer coisa sobre como ns podemos entrar nessa realidade maior. Mas, a
grande ddiva da Cabala que na nossa gerao... ...desde 1995, quando a sabedoria foi aberta
ao mundo como um todo, e para aqueles que realmente precisam dela, livros especiais tem sido
preparados para ns, esses livros foram escritos... comentrios escritos por Baal HaSulam... ...e
por Rabash, ... ...seu filho e seu discpulo, ... ...que... ...pela primeira vez no foram escritos para
pessoas, Cabalistas j no mundo espiritual, eles foram escritos para pessoas que desejam
entrar no mundo espiritual. Eles foram escritos numa linguagem especial, que permitem a uma
pessoa pisar no primeiro degrau da escada. E so desses livros, nas prximas lies, que ns
iremos usar como nossas fontes. Ns veremos... ...qual qualidade que nos mantm fora do
mundo espiritual, o que que nos permite entrar no mundo espiritual e o mtodo, revelado, na
cincia da Cabala, atravs dos trabalhos de Baal HaSulam. frase de Rav Michael Laitman: "A
sabedoria da Cabala ensina um mtodo prtico de alcanar o mundo Superior e a fonte de
nossa existncia. Realizando o nosso verdadeiro propsito na vida, o homem alcana perfeio,
tranquilidade, prazer sem limites, e a habilidade de transcender os limites do tempo e espao,
enquanto ainda est vivendo nesse mundo." Junte-se a ns semana que vm, enquanto
comeamos essa jornada emocionante! Mais informaes em: www.kabbalah.info Traduo:
Victor Hugo Schulz
No nosso primeiro programa, ns mostramos uma viso geral, do que a Cabala trata, o que ela
e o que no . E se voc se lembra para que a Cabala , para a pessoa que faz a pergunta "Qual
o significado da minha vida?" Ento, vamos ver aonde a gente vai a partir daqui. Vamos
comear com uma definio da Cabala e ver qual essa definio e para onde ela pode nos
levar.
Cabala uma sabedoria, uma cincia que permite ao homem, uma pessoa, sentir e conhecer
uma realidade superior. dessa forma que ela trata o propsito da vida, mas claro que isso traz
questionamentos: O que uma pessoa? O que um homem? O que uma realidade superior? E
o que que permite a uma pessoa sentir, conhecer e entrar em uma realidade superior?
Se voc se lembrar, ns olhamos para esse diagrama antes, em que ns vimos que ns vivemos
nossa existncia dentro de uma completa e total realidade, que no depende de nada, que
irrestrita, em que tudo completamente interconectado e que preenchida com prazer
infinito, conhecimento completo e contato com tudo que existe na realidade. E ainda os
Cabalistas nos contam - aqueles que alcanaram esse sistema inteiro - nos contam que para um
certo propsito, ns descemos dessa maneira de existncia, dessa maneira de ser, atravs de
um sistema chamado "mundos". Mundos so "Olamin", da palavra Hebraica "Olam", que vem da
raiz "He'elem", que significa "esconder", "ocultao". Ns descemos dessa completa conexo
com a realidade at que atingimos um lugar, um ponto de cruzamento chamado "a barreira", e
a nossa existncia acontece de uma maneira muito, muito limitada aqui, num lugar chamado
"nosso mundo". Nosso mundo um lugar onde no tem sensao de forma alguma de nenhum
desses outros mundos e esses so Mundos Espirituais. Todos esses. Isso o que considerado
ser o mundo fsico ou corporalidade.
Se voc quer saber o propsito da vida, o significado da sua vida, seria bom se voc soubesse
qual o plano inicial. E parece que isso uma coisa impossvel. quase uma fonte de piadas
que qualquer um possa responder essa questo sobre o significado e propsito da vida, mas
a onde os Cabalistas comeam. Aqueles que conseguiram alcanar essa realidade inteira nos
contam que h um plano, um projeto para toda a realidade e para toda a criao. Eles nos
contam que o propsito da vida de criar uma criatura e preencher essa criatura com deleite
irrestrito. Esse o completo e total significado, propsito, direo de tudo que pode acontecer,
vai acontecer e s acontece para esse propsito. Nesse pensamento, nessa inteno, nesse
pensamento por trs de toda a criao, todas as regras para tudo que iria acontecer, foram
estabelecidas. Todas as principais leis que governam os mundos espirituais e fsicos, todas
esto enraizadas nesse nico pensamento. E nada que acontece nesse mundo, acontece por
nenhuma outra razo seno pelo motivo de criar a criatura e a trazer essa criatura para o
deleite irrestrito.
O que que mantm uma pessoa fora do Mundo Espiritual? O que uma pessoa? Bem, ns
temos que entender como nossa percepo dessa realidade; a forma em que ns percebemos
realidade, causa uma ocultao para ns.
Isso uma pessoa. uma caixa fechada com cinco aberturas. Essas cinco aberturas so nossos
cinco sentidos. Agora, ao redor da pessoa est uma realidade superior, uma realidade
completa, o espiritual, e dessa completa realidade as coisas se aproximam de ns. Isso o que
parece ser uma realidade exterior de alguma coisa no formada, alguma coisa que se aproxima
da pessoa e atravs dos cinco sentidos que possumos, ns determinamos o que essa coisa .
Em outras palavras, do que a realidade consiste, de acordo com meus sentidos.
Ento esse objeto espiritual se aproxima da caixa, mas alguma coisa estranha acontece aqui. Ela
na verdade no entra na caixa. A caixa um sistema fechado, porque ao invs desse objeto
entrar, ele atinge uma barreira, um tipo de transdutor, como um tmpano, ou uma retina, ou um
nervo na superfcie da pele ou numa papila gustativa. Ao invs de pegar a coisa de fora, essa
coisa se torna reduzida e passada atravs de um programa. Essa coisa aqui. E enquanto ela
passa por esse programa, ela interpretada em alguma coisa que ns possamos entender de
acordo com certos princpios dentro do programa. Uma vez que ela passa atravs disso, ela
deixa nossa caixa ou essa mquina, e o que ela produz nossa realidade.
Ao invs de pegar a coisa de fora, essa coisa se torna reduzida e passada atravs de um
programa. Essa coisa aqui. E enquanto ela passa por esse programa, ela interpretada em
alguma coisa que ns possamos entender de acordo com certos princpios dentro do programa.
Uma vez que ela passa atravs disso, ela deixa nossa caixa ou essa mquina, e o que ela produz
nossa realidade.
No importa quo sensvel esse sensor seja. Digamos que seja seu olho, ele pode ser o
telescpio Hubble, ou voc pode ser completamente mope e incapacitado de ver a coisa
diretamente em sua frente. No importa o grau de sensitividade, O que importa o programa.
O que acontece aqui dentro desse sistema subjetivo, na mquina, o que quer que seja que
chegue aqui dentro, s pode ser o que o programa diz que isso . No o que isso , mas uma
reduo que pode ser compreendida pelo programa.
Ento, o que este programa que limita isso? Essa realidade objetiva. E isso a poro
limitada dela que ns podemos perceber. Esse programa chamado "egosmo". preocupao
prpria, "O que h nisso para mim?" "Como isso ir me afetar?" Como resultado disso, eu estou
preso, a pessoa est presa dentro de uma viso subjetiva de todas essas coisas, somente em
relao a como ela sente dentro da caixa. E em nenhum ponto ela tem qualquer sentido do que
realmente existe fora da caixa.
Ento ns temos um problema, porque cada um dos nossos cinco sentidos opera exatamente
sob o mesmo programa. Nem um deles pode nos dizer nada sobre o que existe fora daquele
programa. Ento, para que possamos saber o que nos circunda, o que a realidade maior , ns
precisamos desenvolver um sentido adicional, que os Cabalistas chamam de "um sexto
sentido". No o sexto sentido da mulher que diz sua sorte, mas um sentido que na verdade
possa fazer contato com o que existe fora, que no limitado por esse tipo de programao.
E para que possamos fazer isso, bem, ns teremos que precisar faz-lo. No possvel
trabalhar fora, construir alguma coisa fora dessa caixa enquanto estivermos satisfeitos com "O
que h nisso para mim?". Mas o Pensamento da Criao construiu nela leis que trazem uma
pessoa para esse preenchimento completo. H uma fora motivadora que nos permite chegar
ao ponto em que ns precisaremos sair da caixa. E, se ns compreendermos tanto o que somos,
o que a "Vontade de Receber", "O que h nisso para mim?", que ns somos construdos como
egostas, isso o que na verdade ns precisamos para alcanar esse preenchimento. No h
nada errado com isso. Ns s temos que aprender como us-lo, como nos aproveitarmos dele, e
como aproveitar a fora de desenvolvimento que o Pensamento da Criao nos providenciou.
Ento, o que que move coisas na realidade? O que faz coisas acontecerem? Ningum faz nada
nesse mundo, quer seja isso uma coisa interna ou quer seja isso uma coisa espiritual, que est
alm desse mundo. Tudo o que acontece, acontece somente como resultado de,... bem, vamos
olhar pra isso: Voc est sentado a. Voc est talvez se mexendo na cadeira, para onde seus
olhos esto se movimentando, talvez voc tenha pegado alguma coisa para beber. Qualquer
movimento em que voc est agora envolvido est acontecendo somente como resultado de
um clculo. Que voc se tornou inconfortvel onde voc est, que uma necessidade surgiu em
voc, apareceu, e voc se moveu para uma nova posio, ou uma nova situao que voc
acreditou traria a voc mais prazer que aquela em que voc estava antes.
A falta e o preenchimento de prazer e a fora do desejo o que motiva tudo na realidade, e isso
ir eventualmente liberar uma pessoa do mundo corpreo, da nossa percepo do mundo
fsico, das limitaes que ns experimentamos, e o sofrimento que vem junto com elas. E isso
ir trazer a pessoa, se usado corretamente, atravs da barreira e dentro do Mundo Espiritual
desse jeito.
Mas uma vez que tenhamos isso preenchido, ns percebemos que a vida vai muito mais alm
disso, e que ns no podemos estar satisfeitos com ela, uma segunda categoria de desejos
aparece. Esse um desejo por riqueza. a acumulao da primeira categoria, de uma forma
que eu nunca mais precisarei me preocupar com ela novamente, eu poderei control-la, e uma
vez que ns preenchamos esse desejo por riqueza, ns chegamos ao sentimento que " isso
tudo o que existe?", alguma coisa a mais cresce em ns. Perceba que no apenas um outro
desejo que est crescendo, mas um desejo maior: um que abranje o que veio antes dele. Em
outras palavras, aqui ns temos um desejo pequeno e um preenchimento pequeno. E aqui ns
temos um desejo que cresceu, e ele requer um preenchimento maior. E esse aqui incorporado
nesse daqui.
Agora, se eu no posso estar satisfeito com a riqueza, h um novo desejo que surge em mim e
esse um desejo por poder. Isso no acontece apenas para o indivduo em suas vidas, mas
acontece para a humanidade como um todo, atravs da histria. A abrangncia da histria tem
sido a evoluo desses desejos. Poder a habilidade de controlar tanto isso quanto isso, todos
os sistemas que me traro a maior coleo daquilo. Agora, esse poder poltico, esse o
imprio, isso o controle no meu trabalho. Uma vez que eu tenha isso, eu no mais estarei
satisfeito com isso. Eu me torno vazio.
Eu sinto uma falta, e um quarto desejo colocado dentro de mim: Um desejo maior expandido
por alguma coisa que abranja todos esses, e isso conhecimento. Conhecimento a barreira,
em um sentido, do que que ns definimos como o mundo fsico. Esses desejos: um, dois, trs e
quatro, todos tem a ver com o que percebemos como prazer. Isso , com o que estamos sendo
preenchidos e o que ns queremos. O que ir nos satisfazer.
Bem, conhecimento cincia, ele religio, arte, o pice do que ns consideramos ser o que
a humanidade pode possivelmente alcanar. Entretanto qualquer pessoa que seriamente se
aprofunde nesse desejo bem grande e tenta preench-lo, eventualmente descobre que le
tambm est vazio; que no h respostas na cincia para a real causa das coisas. Isso porque
no h resposta para o propsito, s h respostas mecnicas. E as respostas somente tem a ver
com esses desejos. Religio, embora nos d crenas, no consegue nos dar acesso ao que ns
realmente queremos: um conhecimento direto.
E ento uma vez que uma pessoa se torne vazia, como resultado de ter isso preenchido, algo
muito diferente e muito especial acontece. Um novo desejo surge. Mas esse desejo no um
desejo desse mundo. Esse um desejo colocado dentro de nosso corao, o qual a soma de
todos os desejos que temos. Tanto para esse mundo quanto para o que est alm dele. Um
desejo colocado em ns, de um nvel de desenvolvimento completamente diferente: da
realidade maior. E o que aparece dentro de nossos coraes um "ponto no corao" que
como os Cabalistas o chamam. Esse ponto uma parte da realidade maior. Isso , ele tem um
aspecto da espiritualidade de que se esse desejo preenchido, diferente ddos anteriores, ele
cresce continuamente, at que ele preenche toda nossa experincia, toda nossa existncia, e
pode nos trazer para dentro do Mundo Espiritual.
Ento o que uma realidade superior? Bem, os Cabalistas que alcanaram a totalidade da
realidade, nos contam que isso consiste numa qualidade particular. Eles nos contam que ns
fomos criados numa fase exatamente oposta qualidade que existe nos Mundos Superiores, e
por isso que ns no percebemos o que est l. Parece como se no houvesse nada l. Ns
sabemos, do desenho, do que somos constitudos, do que o homem ou a pessoa ou a criatura
consiste, egosmo. isso que existe dentro da caixa.
O que est dentro da caixa chamado "a vontade de receber". E essa vontade de receber nos
faz experimentar existncia limitada, nos faz experimentar sofrimento, isolao, e todas as
coisas que ns achamos difceis sobre a vida. E o que existe fora disso, na condio no
subjetiva do egosmo, uma realidade objetiva que os Cabalistas nos contam ser "a vontade de
doar". A vontade de doar altrusmo incondicional. Em outras palavras, a experincia aqui fora
existncia ilimitada, prazer sem limites, e deleite. E ainda, ns no podemos sentir isso
porque ns no temos meios de chegar l. Ou temos?
H uma qualidade do Mundo Espiritual que difere tambm em sua qualidade do mundo fsico.
No mundo fsico, o movimento, que nos levar de um lugar a outro puramente mecnico. Isso
, eu posso pegar dois objetos que so completamente diferentes em suas formas, at mesmo
em seu propsito, e eu posso aproxim-los juntos mecanicamente, e eu posso dizer: "Ns temos
proximidade aqui!" Mas, no Mundo Espiritual, coisas podem somente ser consideradas como
estando prximas sobre condies muito diferentes, porque no h tempo e no h espao.
No h nada mecnico l.
Os Cabalistas nos dizem que o Mundo Espiritual feito somente de estados de sentimentos, de
esferas de influncia que tem a ver com certos atributos, qualidades: qualidades internas. E que
todo movimento na espiritualidade consiste em similaridade ou dissimilaridade entre dois
estados de sentimento ou duas qualidades. Em outras palavras, ns podemos ver isso na
amizade. Se meu amigo sente um certo deleite em comdia, e eu no me importo com comdia,
eu sou somente uma pessoa sria, ento no to provvel que sejamos amigos muito
prximos. Se eu odeio comdia, ento ns somos considerados como sendo distantes. Mas se
eu amo comdia, e eu amo os mesmos comediantes e os mesmos filmes que ele, ento a esse
respeito do amor por comdia, meu amigo e eu somos estamos prximos nesse sentimento. Em
outras palavras, na espiritualidade, se dois atributos, dois sentimentos so similares, eles so
considerados como sendo prximos. Se eles so diferentes, eles so considerados como sendo
distantes. Mas e isso a mais bela e mais preciosa coisa para ns, aquilo que pode de fato nos
mover do fsico para o espiritual. E isso que se eles tem exatamente as mesmas qualidades, e
propsito e inteno, ento eles so a mesma coisa. Eles so amarrados, conectados. E essa lei
chamada "a lei da equivalncia de forma" que pode nos levar de nosso estado egosta de
separao para termos a habilidade de construir um sentido adicional, que possa sentir o que
est fora.
O que ns precisamos fazer construir dentro de ns uma freqncia similar, uma qualidade
similar, um sentido adicional que tenha uma qualidade de doar, dentro dele. Embora ns no
somos ainda capazes de perceber isso nessa simplicidade, os Cabalistas nos contam que s h
duas coisas que existem na realidade. H somente o Criador e a criatura.
A escada completa, pela qual descemos nesse mundo pode ser escalada simplesmente
mudando nossas qualidades internas de recepo, egosmo, o desejo de receber para mim
mesmo, para cada vez maiores taxas da vontade de doar ao invs da vontade de receber. Ento
cada um desses estados, degraus da escada, so taxas cada vez maiores da vontade de doar
sobre a vontade de receber. E por esse aumento na similaridade, para poder sentir o que a
qualidade de doar realmente e que significa amar e dar suporte a tudo o que existe e
construir essa similaridade em mim mesmo, com isso que a Cabala lida. um mtodo de
tornar possvel sentirmos a vontade de doar e de criar uma similaridade interna essa
qualidade. E isso o que continuaremos a investigar enquanto ns olhamos as chaves para a
sabedoria oculta.
Junte-se a ns de novo!
Olhamos a progresso dos desejos. Ns vimos que existiam quatro categorias de desejos que
so considerados fsicos, e que por causa do Pensamento da Criao, o qual de criar uma
criatura e trazer essa criatura ao deleite sem limites, ela precisa progredir por meio do que o
Criador acha prazeroso.
Esse desejo, o qual um desejo de alcanar o espiritual, chamado "Israel". Das duas palavras
Hebraicas Yashar, significando "direto", e El, significando "Deus". Um desejo por uma conexo
direta com Deus. Esses desejos corporais so chamados "naes", "as naes do mundo", em
outras palavras, os desejos do mundo fsico
At esse ponto, a fora do desenvolvimento, a forma com que o desejo nos moveu, at que ns
chegamos a um ponto onde ns realmente precisvamos sentir o que estava acima do mundo
fsico, isso aconteceu de uma maneira inconsciente. Mas de agora em diante ele tem que
acontecer de uma maneira consciente, porque esse ponto no corao um gene espiritual,
como o embrio da alma. E a alma algo como um desejo e ele precisa ser preenchido, o
corao precisa ser preenchido com esse desejo, ele precisa sentir tudo apesar desses outros
desejos corporais. Em outras palavras, todos os desejos que ns temos, devem passar por uma
transformao, uma correo. E corrigindo esses desejos que o desejo de ir diretamente para
Deus pode ser preenchido.
Agora o por qu disso? Em nosso estado original, na raiz da nossa alma, ns estvamos
conectados ao Criador como "o Criador e a criatura". De fato estas so as duas nicas coisas que
existem na criao: o Criador e a criatura. Ns estvamos aderidos ao Criador como um ser,
como uma criatura unificada. Mas por causa do Pensamento da Criao, que de criar uma
criatura e ench-la com deleite, este era somente o ponto inicial, era o incio de um sistema. E a
qualidade da criatura, que o desejo de receber, comeou a se expandir, propositalmente, e
como resultado da expanso dessa qualidade, desse desejo de receber para mim apenas, uma
maior diversidade em qualidade comeou a crescer entre a qualidade do Criador, que doao,
e a qualidade da criatura, que recepo.
E ao passo que essa inteno egosta se expandiu, a primeira criatura, a completa criatura, a
alma coletiva chamada "Adam ha Rishon", significando o primeiro homem, desceu atravs de
um sistema de mundos, atravs de 125 passos para um maior e maior egosmo, at que a alma
alcanou um ponto em que se tornou separada no que parece ser fisicalidade. Isso , a alma
comum foi despedaada em 600.000 partes, cada uma dessas partes tendo um pedao do
original, cada uma dessas partes um desejo. Agora, porque isso um processo, e isso apenas o
ponto mdio, essa ruptura, o despedaado aspecto da alma coletiva em que ns
experimentamos isolao, separao dos outros, uma espcie de antagonismo para com os
outros, um desejo de explorar os outros, e uma experincia do mundo fsico, o ponto mdio e
ser corrigido. Ele ir se elevar de volta atravs desse sistema de mundos, de volta para esse
estado de adeso com o Criador, mas ele no pode fazer isso tudo de uma vez. Ento
propositalmente ela foi quebrada em 600.000 partes.
Cada uma dessas partes foi de forma semelhante quebrada em 613 desejos. Isso , cada desejo
individual dentro de Adam ha Rishon consiste de 613 desejos que podem ser corrigidos. As
partes so pequenas o bastante. como dividir um grande tesouro e dar uma moeda a cada
pessoa sabendo que cada uma devolver essa qualidade de doao, esse ponto no corao que
colocado dentro dela pode ser confiada a trazer aquele ponto de volta a sua origem e colocar
o tesouro de volta, como algo coletivo mais uma vez.
Ento no ponto do corao do indivduo que comea a sentir esse desejo por espiritualidade,
essa moeda do tesouro do Rei, mais 612 outros desejos que existem no corao, precisam ser
transformados pouco a pouco, para assemelhar-se com um maior grau com a qualidade do
Criador, para reverter esse processo.
Torah significa "instruo pela Luz", e Mitzvot significa uma transformao da qualidade de um
dos 613 desejos de sua expresso egosta para sua expresso altrusta.
Cada evento que acontece em nossas vidas na verdade uma Mitzva, uma possibilidade de
transformao sendo apresentada para ns. Agora, quando eu digo a palavra Mitzva, eu no
quero dizer como os mandamentos fsicos, onde voc instrudo a fazer uma certa coisa. E h
uma lista de todas essas coisas no Shulchan Aruch, na Mesa da Lei Judaica e assim por diante.
Faa essa coisa fsica agora. No estou dizendo para no fazer a coisa fsica, mas o que eu quero
dizer que isso uma correo interna, uma correo de desejo. Ento quer voc tenha feito
uma boa ao externa, quer seja uma boa ao religiosa ou quer seja algo que ns
consideremos como sendo algo bom para algum, voc pode fazer qualquer ao externa e
voc pode ser preenchido com dio e egosmo. Voc no pode medir nada por isso. Ns
estamos falando sobre um desses 613 desejos, que apresentado para ns como um evento em
nossa vida.
Nossas vidas inteiras so planejadas de certa forma por esse processo de desenvolvimento
para nos apresentar a oportunidade de pegar o que primeiro sentimos como um desejo de
receber para mim mesmo numa dada situao, e transform-lo em sua forma altrustica para
tentar entender o que o pensamento do Criador , o Pensamento por trs, me dando aquela
situao. Porque, como voc se lembra, a nica maneira com que ns progredimos ao longo do
espao espiritual alterando uma qualidade dentro de ns, para assemelhar-se quela
qualidade na espiritualidade que eu quero entrar. Ento, o que que eu quero conhecer? De
acordo com esse novo desejo, esse desejo direto ao Criador, que eu quero conhecer o Criador.
Eu quero ter uma sensao direta. Eu quero sentir em meus desejos, nas coisas tangveis que
acontecem na minha vida, qual o Pensamento Daquele, daquele Superior, daquele Nvel
Superior que me deu essa situao perfeitamente estruturada , que me deu essa oportunidade,
como um presente de aniversrio, para mim peg-la primeiro em sua forma corrupta, e
analisando-a e vendo o que ela , sentindo qual Pensamento Dele est por traz dela. Isso uma
Mitzva. Isso Tikkun. Isso transformao.
Esses 125 estados pelos quais ns descemos da nossa conexo com a completa realidade
abaixo, para nosso estado separado, como pessoas individuais e desejos, esses 125 passos so
tambm completamente englobados por esses 613 Mitzvot. De forma que a correo dessas
transformaes traro o indivduo por todo o caminho de volta subindo a escada.
Agora, essa ao da correo e transformao, essa Tikkun, no feita por ns. Ela feita como
resultado de um desejo que ns temos, de fazer esse contato com a Luz Espiritual. E como
resultado do desejo que ns temos, o trabalho feito pela Luz. uma ao feita em ns pela
Luz Circundante.
O Zohar diz: "Quando uma pessoa vem para purificar a s mesma, ela ajudada de Cima." Em
outras palavras, como resultado de uma necessidade interior, que costumava ser uma
necessidade por aqueles quatro desejos corporais sendo transformada em um desejo maior e
maior por saber o que a qualidade de doar realmente . Ns no podemos alcanar isso por ns
mesmos. Esse trabalho chamado "o trabalho de Deus", no porque ns samos por a como
um bando de bons soldados e fazemos o trabalho que Deus nos designou, porque o trabalho
em s de transformao, purificao, Tikkun, feito em ns pela Luz como resultado de um
desejo expandido. Mas no se confunda com a palavra "Luz". No pense nela como uma algo
fsico. Lembre-se que a qualidade do Mundo Espiritual uma qualidade de atributos, uma
qualidade de intenes, de estados de sentimentos.
E se voc quer sentir o contraste entre sua inteno e a inteno da Luz, ento voc no pode
simplesmente ter um desejo e t-lo preenchido diretamente por algum tipo de prazer, da forma
com que fazemos no mundo fsico. Para sentirmos a diferena entre nosso estado e o estado da
Luz, a "minha inteno" e a inteno da Luz, necessrio ter um sensor, algo que possa sentir a
Luz. E esse sensor precisa ser uma inteno. chamado "uma tela". Isso o que nos referimos
no ltimo episdio como o sentido adicional, o sexto sentido.
Agora essa tela age como um ressonador, um ponto de contraste entre o desejo que manda isso
que dado pela Luz. E ao invs de deix-la entrar diretamente, ela bate na tela e causa uma
sensao, uma sensao de diferena entre a inteno aqui e a inteno aqui. E essa tela, ou
Masach, a ferramenta. Essa a maneira com que ns podemos transformar a vontade de
receber, que nossa matria e a nica ferramenta que ns temos para trabalhar, em algo muito
diferente. Ns podemos comear a sentir e receber a Luz somente de acordo com uma inteno
que combina com a inteno do Mundo Espiritual. Agora, ns lidaremos com isso mais tarde.
Mas o que acontece quando isso pode realmente acontecer, quando o sentimento aqui, a
inteno na tela a mesma que a inteno da Luz? Isso chamado "um desejo corrigido". E
esse contraste cria uma necessidade em ns, a necessidade correta, uma necessidade
particular. Ele constri uma falta em uma direo particular. Ela nos faz querer sentir o que ns
no temos, e isso a sensao da Luz, o Pensamento, a inteno por trs da Luz. E ela nos move
na direo pretendida de maior e maior correo.
Toda vez que um desejo passa em transformao da sua forma corrupta para sua forma
perfeita, uma transformao da sua vontade de receber para a vontade de doar, isso nos coloca
em contato com a eternidade. Isso nos conecta mais e mais ao Pensamento por trs de todo o
processo. E no faz isso somente para esse desejo em particular, e para um indivduo, mas
como resultado de uma conexo, da interconexo em Adam ha Rishon, aquela parte da pessoa
nmero 1, aquele desejo dentro da pessoa numero 1, como um holograma, se torna corrigida
em cada um dos outros desejos e os reconecta entre s. Ento, ele eleva no somente a pessoa
que faz a correo, mas seu mundo inteiro, de forma que nossa percepo da nossa realidade, a
razo das coisas acontecerem, o Pensamento por trs disso, quer ou no coisas boas e ruins
esto acontecendo, isso muda. A pessoa pode sentir a total bondade por trs da orientao do
sistema inteiro, e no mais enganada pelas idias fsicas do que bom e mau.
Essa percepo do amor por trs do processo realmente o esclarecimento. Agora ns vemos
bons e maus eventos nos circundando, coisas que ns queremos que aconteam e coisas que
ns sentimos no deviam acontecer. E esse sentido que ns fazemos alguma coisa certa ou que
fazemos alguma coisa errada, que ns fizemos um certo ato e somos punidos por isso, que h
uma fora boa e uma fora ruim na realidade. Isso no realidade Essa a maneira com que
isso parece para a vontade de receber, e esclarecimento significa que possamos ver apesar de
tudo que aparenta para ns, qual o real, unificante Pensamento que est por traz disso.
Descrio
Qual a fora que move a evoluo? Para onde e para qu estamos evoluindo? Por que que
quanto mais progredimos, mais ns sofremos? E como ns podemos impactar uma mudana
sem precedentes para o melhor agora? Anthony Kosinec apresenta a soluo da Cabala.
Transcrio
Cabala Revelada #4
A Fora do Desenvolvimento e o Significado do Sofrimento
Esse Pensamento da Criao, o qual de criar uma criatura e encher essa criatura com deleite
sem limites, a nica razo pela qual tudo acontece, e tudo que aparece na nossa vida como
um resultado disso; tanto que essas coisas vm dele e que esto em seu caminho para o
preenchimento disso, quer ns possamos perceber aquela qualidade ou no. E esse o
problema que ns temos porque pensamos e a mais profunda pergunta que ns temos sobre
nossa vida, e nossa inabilidade de sentir onde ns estamos e para onde estamos indo vem do
fato de que ns precisamos perguntar, "Se o Criador completamente bom, e s faz o bem,
ento por que que vemos o mal? Por que existem maus eventos?"
Para que possamos investigar essa pergunta, os Cabalistas definiram para ns um limite de
como ns devemos investigar, para que possamos obter uma resposta real e no nos
confundirmos.
Baal HaSulam nos conta que h uma regra na Cabala e que ela "O que no pode ser alcanado
no pode ser nomeado." O que isso significa?
O objetivo que queremos alcanar uma sensao direta do Criador, no uma idia, no um
tipo de intelectualizao porque no h resposta real em uma intelectualizao. Voc no pode
se sentir confiante sobre uma idia. Voc precisa poder sentir isso dentro de voc do mesmo
jeito que voc sente onde esto seus ps, ou como voc v algo que est a sua frente. Ela precisa
ser tangvel. Somente a h uma real mudana na percepo, no s idias ou abstraes.
O homem no pode verdadeiramente entender os eventos em sua vida porque o homem rejeita
metade de toda realidade. Metade de tudo que acontece que considerado por ele como sendo
mau, o homem rejeita. E isso acontece por causa de um programa interno que ns temos, que
"a vontade de receber". Essa vontade de receber funciona como um sistema de orientao, isso
, ns somos completamente controlados por ele, e tudo que ele est fazendo que est tanto
atraindo-nos para algo que achamos prazeroso que ns achamos como prazer, e que ns
consideramos como sendo bom, ou ns estamos fugindo de alguma coisa que no nos d
prazer, que nos d um vazio, ento ns fugimos daquilo.
Ns precisamos ter uma coisa que no seja uma escala deslizante. E isso pode no parecer
assim para ns, porque ns somos cegados pela inabilidade de incorporar a maior finalidade da
realidade, mas toda nossa avaliao do bem e do mal de dentro da vontade de receber
completamente subjetiva; totalmente uma escala deslizante. Isso , ns podemos dizer que
certos eventos que ns vemos so considerados como sendo maus. Mas se voc realmente
olhar para ele profundamente, se voc olhar quais suas verdadeiras respostas so (e aqui, isso
o que foi dito por "somente o que pode ser alcanado pode ser nomeado"), voc tem que
olhar para a verdadeira experincia.
Pegue como exemplo o desastre do Tsunami. Foram mortas 400.000 pessoas naquele desastre,
e todo mundo, se voc interrog-las, elas diro "isso horrvel". A perda da vida foi terrvel; o
sofrimento dos outros foi terrvel. quase inimaginvel o alcance disso. Alcance bblico de
destruio. Mas o que acontece se voc fosse um dos proprietrios das companhias que
reconstruiro os resorts naquelas reas? a melhor coisa que aconteceu com voc em cinco
anos. Ento o que voc realmente experimentou? Voc pode dizer de acordo com a sua idia
que "oh, eu devo me sentir dessa maneira sobre ela", e portanto a idia do que bom nisso, e a
idia do que mal nisso. No, voc deve ir pelo que voc realmente sentiu. Se voc mede outra
coisa, voc est medindo alguma coisa imaginria. Agora, as vezes ns podemos ver esse fato
que alguma coisa que ns no iramos primeiramente considerar como uma m experincia
ns podemos compreender como uma boa experincia quando ns observamos os nveis de
vida abaixo de ns.
Se ns olhssemos para alguma coisa como um incndio na floresta, e vssemos uma tremenda
quantidade de danos feitos, ns poderamos dizer, "bem, voc sabe, ele foi mau para as
rvores", mas numa finalidade maior das coisas, o que ir acontecer que havia um propsito
para isso; haver um crescimento mais denso; ns iremos ter, voc sabe, talvez haver uma
maior diversidade na floresta, uma floresta mais densa, e as coisas que estavam impedindo seu
crescimento com sucesso esto agora mudadas. E a nica razo pela qual podemos ver um
desastre como uma boa coisa porque ns o vemos como um processo; ns vemos o maior
arco de desenvolvimento nos nveis de vida abaixo de ns.
Abaixo de ns existem nveis parados ou inanimados, existe o nvel vegetativo, existe o nvel
animal e existe o nvel humano em que ns vivemos. Infelizmente este nvel somente um
animal complexo. Para que possamos ver o que est acontecendo com ns, e a programao e o
nvel instintivo, e a finalidade maior do que est acontecendo para ns em nossas vidas. No
para ver apenas uma nica seco de corte onde ns no entendemos o plano ou o vetor, a
maneira com que as coisas esto progredindo em direo do objetivo. Quando ns olhamos
para isso no nvel humano, ns no podemos entender; ns no podemos nos puxar pelo nosso
prprio cabelo para algum nvel superior. Ns temos que poder v-la de um nvel maior, o qual
os Cabalistas chamam "o nvel falante".
O nvel falante do homem onde ele comea a ser parte do Sistema Superior e v que o sistema
inteiro de orientao providenciado pelo criador, aquela Fora nica que nos move pelas duas
presas atravs da vontade de receber, que nos move, nos atrai para alguma coisa boa, e nos
repele de alguma coisa ruim. Se ns pudermos v-lo desse nvel superior, ns paramos de ver
os eventos em nossas vidas como pedaos isolados e tentaramos nome-los em lugares no
tempo e espao onde ns na verdade no temos nenhuma percepo da razo por qualquer
coisa.
Ento o que ns fazemos para que possamos chegar nesse Estado Maior? Como ns vemos a
partir desse ponto de vista maior? Bem, ns no podemos fazer isso ns mesmos. Ns s
podemos fazer isso com a ajuda do que j est l, ns temos que poder sentir o que est l, e
ento ns podemos nos tornar como aquilo.
Ento o que ns fazemos para que possamos chegar nesse Estado Maior? Como ns vemos a
partir desse ponto de vista maior? Bem, ns no podemos fazer isso ns mesmos. Ns s
podemos fazer isso com a ajuda do que j est l, ns temos que poder sentir o que est l, e
ento ns podemos nos tornar como aquilo.
O despertar organizado por esses eventos que ns chamamos "bons e maus". Em outras
palavras, nossos desejos continuam a ser desenvolvidos e mudam para que nossa pergunta se
torne maior. E cada um desses, o que ns consideramos como sendo golpes nos fazem
perguntar num nvel cada vez mais profundo: Qual a real causa do sofrimento? Por que eu
estou sofrendo e como eu posso parar de sofrer? Essa fora de desenvolvimento nos move para
frente inconscientemente at que ns no iremos nos acalmar por nada mais mas a resposta a
essa pergunta, porque a resposta para essa pergunta s pode vir do Nvel Maior que guia o
sistema, que nos faz sentir como se existissem bons e maus eventos
Ento agora que essa necessidade consciente e tangvel aconteceu dentro da sensao da
pessoa que nenhum outro desejo pode substituir, somente a resposta para essa pergunta, essa
necessidade consciente e tangvelagora a resposta tem um lugar para ir, a pessoa pode
receb-la. Mas para que saibamos por que estamos sofrendo, ns temos que saber o que bom
e o que mau e ns sabemos que no podemos sentir ou medir isso de acordo com a escala
deslizante. Isso no pode vir da vontade de receber. Isso tem que ser contra algo que no muda.
Isso ns sabemos a qualidade do Criador, que sempre e somente d. doao incondicional, e
a qualidade da criatura de receber a vontade de receber para si sozinha. a medida do
contraste entre estas duas qualidades que comea a nos dar um senso de onde ns estamos,
porque a nica coisa que h para sentir e perceber o Criador. A questo como eu O sinto? O
que eu sinto como Ele?
Ns vivemos num mar de Luz. Isso significa que ns estamos sempre recebendo deleite dentro
de nosso vaso, nosso Kli. Isso nossa vontade de receber. E a Luz Superior est
constantemente nos enchendo com deleite, isso , com a sensao que na verdade uma
sensao da luz em si. sempre o Criador, exceto que ele depende do que ns dizemos que ele
; ele depende de qual a vestimenta, do que chamamos a coisa que est acontecendo.
Todos os eventos da nossa vida so enviados para ns de uma maneira que ns os sentimos
diretamente, como Luz Direta. Mas se ns os sentimos dessa forma, isso significa que ns os
sentimos pela vontade de receber, e ns no sabemos porque eles esto sendo dados. O que
ns procuramos fazer sentir o pensamento dentro dele, isso : Qual a qualidade aqui? Qual
a qualidade de doao que a inteno do Criador por trs de nos dar nesse evento? Como isso
conectado com a fora de desenvolvimento que est nos trazendo para o preenchimento?
Uma das maneiras de atrair a Luz Superior, que nos permitir nos elevarmos a um nvel onde
possamos comear a compreender e sentir o Criador, pelo estudo de textos Cabalsticos. A
nica razo para estudar um texto Cabalstico para atrair a Luz que reforma; no para
nenhum conhecimento intelectual, mas para a transformao que ocorre no interior.
Enquanto ns comeamos a ler esse texto, traga sua pergunta, a coisa que voc mais precisa
saber, lembre-se dela e traga-a para a leitura, no importa o que voc entende
intelectualmente, s importa o que voc precisa e o que voc sente.
Esse artigo chamado No h Ningum Mais Alm Dele, e foi dito por Baal HaSulam e foi
registrado por seu filho, Rabash.
escrito que no h ningum alm Dele, significando que no h outro poder no mundo que
tenha a habilidade de fazer nada contra Ele. E o que o homem v, isto , que h coisas no
mundo, que negam o domnio do alto, porque ele assim o quer.
Ns estamos falando aqui sobre uma pessoa que deseja sentir o Criador, no apenas os eventos
normais da vida, ainda que eles sejam estruturados do mesmo jeito, porque todos os nveis da
natureza funcionam por exatamente o mesmo princpio.
Mas isso significa que h coisas nesse mundo, que desde o incio almejam desviar uma pessoa
do caminho certo, e elas a rejeitam da santidade. Isso significa, quando uma pessoa deseja
sentir uma sensao do Criador, saber as leis que governam sua vida, experimentar santidade,
que Kedusha, que significa estar separado, estar parte; essa qualidade de Kedusha a
qualidade da vontade de Doar. Ela completamente separada desse mundo; ela
completamente superior a ele. Ento h coisas que esto propositalmente nesse sistema que
causam uma pessoa a no poder sentir essa santidade.
Mas isso significa que h coisas nesse mundo, que desde o incio almejam desviar uma pessoa
do caminho certo, e elas a rejeitam da santidade. Isso significa, quando uma pessoa deseja
sentir uma sensao do Criador, saber as leis que governam sua vida, experimentar santidade,
que Kedusha, que significa estar separado, estar parte; essa qualidade de Kedusha a
qualidade da vontade de Doar. Ela completamente separada desse mundo; ela
completamente superior a ele. Ento h coisas que esto propositalmente nesse sistema que
causam uma pessoa a no poder sentir essa santidade.
Esse impedimentouma vez que h um desejo, uma vez que h uma inteno de conhecer o
Criadoresse impedimento faz o que ns vimos no completo sistema da natureza: ele causa
uma necessidade. Isso significa que h uma necessidade especfica que est sendo construda.
No uma necessidade por isso ou por aquilo, por carros, por dinheiro, por comida, por sexo,
por conhecimento, por poder, no: ele est construindo um desejo particular.
...o benefcio dessas rejeies que atravs delas uma pessoa recebe uma necessidade e um
completo desejo por Deus para ajud-la...
O desejo que est sendo construdo o desejo diretamente para Deus, diretamente para Deus
(em Hebraico, Yashar Kel), o desejo diretamente para o que est acima.
...uma vez que ela v que de outra forma ela est perdida. [Em outras palavras, elas precisam de
uma conexo com a Fora Maior que guia tudo]. No somente ela no progride em seu
trabalho, mas ela v que ela regride...
Isso , quanto mais algum precisa disso, mais a Luz mostra a diferena entre sua condio
interior e o estado da Luz. Isso chamado a revelao do mal. Para que precisamos disso?
Ns precisamos disso porque esse nosso meio de medida. por esse contraste que ns
sabemos alguma coisa.
Essa fora, que ns experimentamos como bons e maus eventos, a mo esquerda e direita do
Criador, que nos guia por meio de altos e baixos atravs dos eventos normais de nossas vidas
se corretamente entendidos uma vez que ns tivermos esse desejo de ir direto a Deus. No
importa o que que acontea em nossa vida com esse desejo, ento essa necessidade particular
nica precisa crescer at que ela possa eventualmente abranger e engula o mundo imaginrio
inteiro e nos traga para o completo contato com a realidade.
Isso somente um gostinho da beleza desses artigos. Ns vamos continuar nossa descoberta
do que existe dentro desses artigos e dentro da Cabala.
Junte-se a ns novamente!
Ol outra vez e bem vindo Cabala Revelada. Eu sou Tony Kosinec. Vamos iniciar lendo uma
citao do Baal HaSulam, da Introduo ao Talmud Eser Sefirot (O Estudo dos Dez Sefirot) Ele
disse: Ento devemos perguntar: por que os Cabalistas obrigam cada pessoa a estudar a
sabedoria da Cabala? Certamente h uma grande coisa nisso, digno de ser publicado: Existe um
maravilhoso e valioso remdio para aqueles que se envolvem na sabedoria da Cabala. Embora
no entendam o que esto aprendendo, atravs da nsia e do grande desejo de entender o que
eles esto aprendendo, eles despertam sobre si as Luzes que circundam suas almas.
Enquanto eles no tiverem alcanado a perfeio, estas Luzes que so destinadas a alcan-los
so consideradas Luzes Circundantes. O que significa que elas ficam prontas, e esperam at
que o seu vaso de recepo seja purificado. Nesta hora estas Luzes iro revestir os vasos
capazes.
Da, mesmo quando uma pessoa no tem os vasos, quando ela se engaja nesta sabedoria,
mencionando os nomes das Luzes e dos vasos relacionados sua alma, as Luzes imediatamente
brilham sobre ela de uma certa forma. Entretanto, elas brilham para a pessoa sem revestir o
interior da sua alma por falta dos vasos capazes de receb-las. Apesar disso, a iluminao que
uma pessoa recebe durante o envolvimento atrai para ela a graa do Alto, doando abundncia,
santidade e pureza, o que a leva muito mais perto de atingir a perfeio.
Nesta lio iremos olhar para as quatro fases de criao de uma criatura. Este um macro-
padro para tudo que existe na criao: o modo pelo qual a criao passou a existir; o modo
pelo qual a criatura foi criada; e o modo pelo qual tudo o que brota disso criado em todos os
aspectos da criao.
Aqui o que os Cabalistas nos contam. [Tony desenha] Primeiro de tudo necessitamos saber que
existem segredos da Tor, mas no iremos falar sobre estes segredos e eles esto acima da
nossa capacidade de absorv-los. Nenhum livro Cabalstico fala sobre os segredos da Tor,
apenas sobre os sabores da Tor. Estes segredos so chamados Sua Essncia, ou Atzmuto.
proibido falar sobre isso. O que proibido significa que impossvel. No existem palavras
para isso. Ns no temos Kelim(vasos) para isso. Isso pode apenas ser conhecido por
atingimento.
Ns comeamos aqui [Tony desenha o smbolo para infinito]. Ns comeamos com o Criador.
Os Cabalistas nos ensinam que o Pensamento inicial do Criador, aqueles que alcanaram esse
nvel, nos dizem que tudo comeou com uma inteno, e que esta inteno foi de criar a
criatura e de trazer prazer para ela. Isto o que chamado Behina Shoresh. Esta a raiz de
toda realidade.
Agora j que este desejo de criar a criatura e de dar a ela o prazer o impulso inicial da criao,
imediatamente o que ocorreu que havia um desejo de receber este prazer. Ento este
pensamento o que agora ns chamamos de Luz, e isso um desejo de receber. Este o
nosso vaso. Esta a criatura inicial. Esta fase uma na qual a Luz total da criao enche um
vaso capaz de suportar a Luz inteira, mas este vaso quase nulificado contra isso, ele to
incorporado com ela que realmente estas coisas passam a existir na mesma hora e dependem
uma da outra completamente.
Voc tem aqui uma fora de dar, um desejo de dar, que pressiona em uma recepo e cria um
desejo oposto, o desejo de receber. Estas coisas esto unidas. Elas so uma espcie de parte e
parcela da mesma idia, mas oposta. Isso chamado o segundo discernimento, o qual Behina
Aleph. Aleph a primeira letra do alfabeto Hebreu e ela tem o valor 1, e este o primeiro
discernimento. O que acontece quando a Luz entra neste primeiro Kli, o desejo de receber
que sente o prazer, mas a Luz tambm d alguma coisa sobre sua prpria natureza dentro do
Kli, e alguma coisa acontece como resultado desta sensao.
Quando esta Luz caminha para baixo e alcana o preenchimento total dentro deste desejo de
receber, o vaso comea sentir algo sobre a natureza da Luz. Como isso apenas o desejo de
receber, ele faz um movimento baseado no seu programa, e percebe que existe um Doador,
logo o primeiro discernimento existe um Doador; em outras palavras, esta a primeira
coisa que no o Criador. Ele tem a sensao que existe um modo de dar e um modo de
receber. Ele existe, em relao a alguma coisa.
Vamos olhar para a primeira e segunda parte em termos de Sefirot. O primeiro discernimento
chamado Keter ou coroa. O segundo discernimento chamado Hochma. Hochma significa
sabedoria. Ento esta Luz que sentida pela primeira criatura aqui, esta primeira fase da
criatura, um prazer que uma resposta s qualidades do Criador, e esta Luz que ele sente,
que o penetra, chamada a Luz da Sabedoria (em Hebraico, Ohr Hochma). Ento sempre
que voc escutar a palavra sabedoria em textos Cabalsticos, ela esta falando sobre a
qualidade desta Fase.
Agora alguma coisa acontece aqui, e como resultado de sentir que h um Doador, ele tambm
sente o prazer do desejo de dar, e ele quer este prazer porque um desejo de receber. Ento
neste desejo um novo discernimento aparece. Para conseguir chegar a isso pois ele sentiu
esta falta dentro de si (primeiro estava completamente cheio, depois sentiu uma falta pelo que
ele sentiu na qualidade da Luz) - para alcanar isso, para tentar alcanar isso para si mesmo,
ele realiza que ele no quer receber. O que ele quer o prazer de dar, ento ele faz um
movimento para ser capaz de experimentar esse prazer de dar, mas como ele foi construdo
unicamente para receber, a nica coisa que ele pode fazer no receber. Em outras palavras,
ele rejeita a Luz. Esta fase e chamada Behina Bet. Bet tambm a segunda letra do alfabeto
Hebreu e a percepo que ele tem que dar melhor do que receber. o desejo de dar.
Agora aqui temos uma coisa muito interessante ocorrendo. Temos duas fases que mudaram
(Fase 1 movendo para Fase 2) para o seu completo oposto. Fase 1 o desejo de receber e Fase
2 o desejo de dar. Esta Sefira (Fase 2) chamada Bina. Bina vem da palavra Hitbonenut que
significa observar. E o que ele realmente observa e o que ele discerne uma qualidade do
Criador, que a qualidade do Criador dar. Ento esta a qualidade de dar, nesta Sefira Bina,
esta Behina Bet, esta Fase 2.
Neste estado de vazio existe outro discernimento que vem para o vaso. Agora eu quero que
voc perceba o que est sendo falado sobre cada um destes Behinot, em cada um destes
discernimentos, no sobre a ao da Luz. Esta ao da Luz sempre a mesma. Ela sempre usa
esta Lei primria o desejo de criar uma criatura e complet-la. Esta a nica coisa que a Luz
faz. O que estamos falando sobre mudanas de discernimentos dentro do Kli, dentro do
desejo, dentro da criatura. Ento aqui dentro de Behina Bet, na falta da Luz, existe um
discernimento que acontece que sua natureza atualmente receber, e que ele no pode existir
sem a Luz da Sabedoria.
Esta rejeio da Luz, este retorno da Luz, chamado, a Luz da Misericrdia (em Hebraico,
Ohr Hassadim), ento ela sabe que ela no pode existir assim, ela deve receber. Mas ela no
quer ser um receptor, ento ela tem que encontrar um jeito no qual sua recepo seja
atualmente uma forma de doao. E isto nos leva ao prximo discernimento.
Este Behina Gimel a terceita letra do alfabeto Hebraico. Este discernimento nos leva para a
fase dualista. Esta fase incorpora estes dois opostos, tanto a recepo de Ohr Hochma, como
tambm a de Ohr Hassadim. Ento estes dois desejos opostos esto includos aqui nesta fase
mista. Por qu? O que est acontecendo aqui? Neste modo de recepo, Behima Gimel
encontrou o caminho para transformar sua recepo em uma maneira de dar.
A nica coisa que existe na criao a criatura e o Criador A Luz e o vaso s isso. E mesmo
se a criatura sente que esta fazendo o ato de dar somente dentro de si mesmo, realmente o
nico que existe para dar do ponto de vista da criatura o Criador. Behina Gimel decide que ele
ir copiar o ato do Criador, que ele entende que o Criador quer que ele seja preenchido com
prazer, que ele deve receber este prazer, e que aquela parte do Pensamento da Criao criar a
criatura e dar para a criatura. Bem o nico tipo de criatura que ele pode realmente criar
alguma coisa dentro de si prprio. Ento ele faz a deciso que ele ir receber uma parte da Luz,
vamos dizer 20% da Luz, sob a condio que ele somente o faa para realizar o Pensamento da
Criao, este desejo do Criador de criar a criatura e enche-la de prazer. Ento ela ir receb-lo
com a inteno de que para sua recepo ela complete este Pensamento. E este o nico modo
no qual a recepo pode ser dar. Mas dar uma inteno. No importa qual o ato; uma
inteno. Ento esta est realmente em similaridade de forma com esta Fase 0(Keter) at certo
grau. Estes 80% de Ohr Hassadim (Luz de Retorno) ainda prazer, ainda Luz vindo para
dentro dele, mas ela no presta ateno a isso aqui. Esta fase, no Sefirot chamada Zeir Anpin,
ela realmente consiste em vrios Sefirot: de Hesed, Gevura, Tifferet, Netzach, Hod e Yesod. Ela
uma fase mista que permite a recepo a fim de doar.
Nesta simulao do ato de doao que Behina Gimel faz, um novo discernimento nasce. Ela
sente aqui uma outra qualidade da Luz por causa da sua ao e esta qualidade realmente o
Pensamento do Criador em si. Ela chega ao entendimento que no somente dar, e tambm
no s receber uma certa poro a fim de completar o desejo do Criador em dar a ela, mas que
o Pensamento da Criao preencher a criatura completamente com prazeres ilimitados e ela
ento realiza que ela deve aceitar esta Luz a fim de completar o Pensamento da Criao. Ela
deve aceitar a Luz completa.
Ento aqui, a Luz entra e enche o vaso por completo. Esta Behina Dalet, 4, mas esta muito
diferente da Behina Aleph. Mesmo que ela parece a mesma, alguma coisa muito diferente
ocorreu aqui porque [Tony aponto para o desenho] em Behina Shoresh, Aleph, Bet e Gimel,
todas estas aes no foram aes independentes. Estas eram todas feitas pelo Criador. A Fora
da Luz, a resposta e o desejo criado em cada uma destas, eram aes feitas pelo Criador. Em
Behina Dalet alguma coisa totalmente nova acontece. Este um desejo independente de ser e
fazer precisamente o que o Criador colocou l. Aqui, na inteno de receber toda esta Luz,
existe a possibilidade da equivalncia de forma com o prprio Pensamento da Criao em si.
Neste ponto, tudo muda para a criatura. Ocorre uma restrio, uma mudana na natureza do
desejo que acontece aqui. Ao invs de receber, como ela fez, a Luz Direta e tentando alcanar
isso para si prpria, ela agora sente, por causa do ultimo discernimento que ela teve, ela sente a
estatura do Criador. E agora ela no quer mais a parte que faz a criao, a Luz Direta, o que ela
quer a mente do Criador, a parte pensante da criao. Ela quer chegar equivalncia de
forma com o Criador, o que de fato, a inteno do Criador em primeiro lugar. Ento aqui ns
temos o comeo de tudo o mais na criao. Ns temos uma criatura independente.
Por isso, esta quarta fase do Sefirot chamada Malchut. Malchut vem da palavra Rei ou
Reino. Significa que tudo regulado aqui pelo desejo. Agora aqui, esta nova inteno de no
receber para si prpria, porque ela sente a estatura do Criador, ela se sente envergonhada da
maneira de recepo, e isso chamado uma restrio a Primeira Tzimtzum e de agora em
diante ela busca o Pensamento atrs da criao, e no as aes da criao.
Assim aqui ns temos este Malchut, o comeo da criao. E este vaso, este numero quatro
Behina, chamado Olam Ein Sof, ou seja, Mundo Sem Fim, e todos os Mundos e almas
estendem-se daqui.
Toda parte da criao usa exatamente esta forma. Este processo, este macro-padro, tambm
as quatro letras do nome de Deus. Vocs viram isso. Existe a ponta do Yod, Yod, Key e Vav, e o
baixo Hey o HaVaYaH. Quando vemos este nome, ele representa estas sries de foras.
Todos os nomes e palavras em Cabala so como formulas em fsica. Eles falam sobre os
relacionamentos da Luz no Kli. Assim, aqui voc v que os Cabalistas nos deram um mapa do
Alto para baixo de como chegamos a existncia. Mas no somente isso. Tambm descreve os
estados que a pessoa deve alcanar em sua ascenso. Ele nos d propsito, nos d a raiz, nos d
lugares ao longo do caminho. E o que a criatura faz quando faz a restrio. Comea a construir
um sistema de mundos para que atingir o Pensamento da Criao, mas como um desejo
independente e torna-se igual ao Criador.
Esta uma citao do Rav Laitman: O Homem inclui tudo dentro de si. Se o homem faz as
correes, isso significa que a criao inteira se aproxima do Criador. Entretanto, o homem tem
que corrigir apenas ele mesmo. O homem que se eleva, traz consigo todos os mundos. por
isso que dito que todos os mundos foram criados para o homem.
Una-se a ns na prxima vez onde iremos aprender sobre a ferramenta primaria para o
atingimento a construo da tela, o sensor que nos permite sentir o Pensamento do Criador e
atingir equivalncia de forma com Ele.
Vejo vocs l.
Descrio
Anthony Kosinec discute a ferramenta da percepo chamada a Tela que voc pode adquirir
atravs do mtodo da Cabala, como us-la, e que habilidade adicional ela pode dar a voc.
Transcrio
Cabala Revelada #6
A Tela (Masach)
Descrio
A lei de equivalncia de forma que opera para trazer cada parte da natureza ao estado de
equilbrio completo. O mtodo da Cabala introduzido neste episdio como meio para
humanos alcancarem equivalncia de forma com a natureza ao nvel dos pensamentos.
Transcrio
Cabala Revelada #7
Equivalncia de Forma
Palestra feita por Tony Kosinec para o canal americano Shalom TV
Anthony Kosinec
Descrio
No H Ningum Alm do Criador um artigo que resume toda a metodologia da Cabala. Leia
este artigo e deixe-o guiar a viagem ao seu mundo interior, a caminho da descoberta da nica
fora atuante na realidade.
Transcrio
Cabala Revelada #8:
No H Ningum Alm do Criador, Parte 1
Descrio
Anthony Kosinec continua com o artigo que descreve o caminho da pessoa desde o
encobrimento total do Criador at a Sua revelao completa.
Transcrio
Cabala Revelada #9:
No H Ningum Alm do Criador, Parte 2
Descrio
Anthony Kosinec continua com o artigo que descreve o caminho da pessoa desde o
encobrimento total do Criador at a Sua revelao completa.
Transcrio
Cabala Revelada #10:
Livre Arbtrio, Parte 1
Descrio
Baal HaSulam, em seu artigo "A Liberdade" descreve a estrutura do nosso "Eu" como integrada
por quatro fatores que determinam as nossas caractrsticas e o nosso comportamento a partir
de nossos genes e do nosso ambiente.
Transcrio
Cabala Revelada #11:
Livre Arbtrio, Parte 2
Descrio
Anthony Kosinec apresenta o processo de transformao gradual por que cada um de ns
passa em todos os momentos de nossa vida; como ns estamos sendo encaminhados para o fim
deste processo, descoberto pelos Cabalistas; as vantagens de se utilizar o mtodo desenvolvido
pelos Cabalistas para acelerar este processo (o caminho da Torah e Mitzvot) e as desvantagens
em no utiliz-lo (o Caminho do Sofrimento).
Transcrio
Cabala Revelada #12
A Diferena entre Cabala e a Religio
Descrio
Os Cabalistas definem o objetivo de estudar a Cabala como o objetivo de porque ns fomos
criados: para alcanar a equivalncia de forma com o Criador. Todo o trabalho na Cabala
direcionado apenas para esse objetivo, e nesta lio, Anthony Kosinec esclarece alguns
aspectos deste trabalho.
Transcrio
Cabala Revelada #14
Revelao e Ocultao
Revelao e Ocultao
Descrio
Os quatro nveis nos quais toda a vida est baseada.
Transcrio
Cabala Revelada #15: Os 4 nveis da vida
Time: 25:09
Viso Geral
"Cabala Revelada" Episdio 2
Time: 25.10
Percepo da Realidade
Time: 24:41
Time: 24:41
Time: 25:04
Time: 25:04
A Tela (Masach)
"Cabala Revelada" Episdio 7
Time: 25:11
Equivalncia de Forma
Time: 24:58
Time: 25:01
Time: 25:04
Time: 24:57
Time: 24:58
Time: 25:09
Definindo o Objetivo
Time: 24:38
Revelao e Ocultao
Time: 24:38
CATEGORIAS
Percebendo a Realidade
Cabala Bsica
Palestras e Entrevistas
Animao
KABBALAH NEWSLETTER
submit