Introdução Ao Evangelho de João - Teologando
Introdução Ao Evangelho de João - Teologando
Introdução Ao Evangelho de João - Teologando
Marcelo Berti
O que podemos dizer com certeza que, com tons diferentes dos
evangelhos sinticos, Joo tambm pinta a figura de Jesus Cristo em seu
Evangelho e por ser o ltimo dos apstolos a escrever sobre Ele, bem
provvel que Joo intencionasse acrescer aos relatos j conhecidos
informaes que os outros evangelhos no tinham apresentado. Isso
poderia explicar por que grande parte do livro exclusivo a Joo e que
algumas nfases Teolgicas, sejam apologticas ou fundamentais, foram
apresentadas com mais clareza que em outros evangelhos. Craig
Bloomberg apresenta essa opinio, observe:
Mas que Joo, em ltimo lugar, consciente que os fatos corporais (isto ,
externos) haviam sido revelados nos evangelhos, com o que ele tinha em
mento os evangelhos de Mateus, Lucas e Marcos, sobre os quais vinha
falando, foi encorajado, pelos seus conhecidos, e sob inspirao do Esprito
Santo, a escrever um evangelho espiritual[5]
1. Autoria e Data
No possvel falar em autoria sem referir-se data do documento: Se esse
evangelho de fato reflete a teologia tardia e a alta cristologia do segundo
sculo, ento o autor desse evangelho no pode ser Joo o apstolo. Por
outro lado, se o autor Joo, temos que considerar que j no fim dos dias
apostlicos a cristologia crist j reconhecia a divindade de Cristo e que a
teologia do segundo sculo na verdade seguia a tradio crist e
apostlica[6].
O que se tem por certo que a autoria joanina para o quarto evangelho
claramente demonstrada pelos Pais da Igreja. Tefilo de Alexandria,
Tertuliano, Clemente de Alexandria, Ireneu, Hiplito, Orgenes, Dionsio
de Alexandria, Eusbio defendem que Joo o autor do evangelho.
Tambm importante lembrar o leitor que a autoria joanina no teria sido
colocada sob suspeita seno no fim do sculo XVIII. Arno Clement
Gaebelein (1861-1942), sobre o assunto diz:
Outro detalhe que deve-se ter em mente que nenhum dos livros do Novo
Testamento tenha sido dedicado a comunidades no crists. Isso
certamente fortalece a idia de que tal escrito tenha sido escrito
primariamente para cristos, muito embora pudesse ser utilizado por eles
para apresentar a Cristo, como muito se faz nos dias de hoje.
A. Evidncia Externa:
Note que Irineu defende que o discpulo que havia se reclinado em Cristo
na ltima ceia como Joo, argumento que usado na anlise de evidncias
internas para identificar o autor do evangelho. Irineu tambm defende que
Joo teria escrito enquanto estava em feso. Todas essas informaes
fornecidas por Irineu apontam com alguma segurana para a autoria
joanina.
Ou seja, bem provvel que a afirmao de que Joo teria escrito o Quarto
Evangelho feita por Irineu tenha respaldo do perodo apostlico. justo
pensar que Policarpo, por ter aprendido aos ps do apstolo, falasse a
Irineu que aprendeu a seus ps, sobre a autoria do Evangelho, e portanto,
tal evidncia parece extremamente forte. Um detalhe que demonstra a
fora dessa conexo entre Irineu e Joo, por intermdio de Policarpo, a
quantidade de esforos que se tem feito para desacredit-la.
Essa conexo entre Papias e Joo (e talvez quem sabe com o prprio
Senhor!) sugere que o valor e peso do seu testemunho seja altamente
relevante. Nos fragmentos sobreviventes das obras de Papias (encontrado
em obras de outros Pais da Igreja), ainda encontramos seguinte
declaraes como essa:
Se, alguma vez, qualquer homem que houvesse sido um seguidor dos
presbteros viesse, eu o interrogaria o que disseram os presbteros: o
que disse Andr, ou Pedro, ou Tom, ou Tiago, ou Joo, ou Mateus, ou
qualquer outro dos discpulos do Senhor; e o que diz Aristo, e o que diz
Joo, o presbtero, que so discpulos do Senhor. Pois eu no suponho
que obtenha tanto proveito dos livros quanto da palavra de uma voz
viva e presente[33].
interessante que em diversas das citaes sobreviventes de Papias, Joo
descrito como o presbtero, e no como apstolo. Entretanto, nessa
citao ele parece nomear dois homens com o mesmo nome: um discpulo
e outro presbtero Joo. Muitos so as opinies sobre o que isso de fato
significa. Merril C. Tenney sobre esse fato diz:
Parece que a distino que Papias est fazendo em suas duas listas no
entre apstolos e presbteros da gerao seguinte, mas entre os
testemunhos da primeira gerao e que haviam morrido(aquilo que
disseram) e testemunhas da primeira gerao que ainda viviam (aquilo
que dizem). Aristo, ento, pode ser vinculado a Joo no por que
ambos so apstolos, mas por que so da primeira gerao de
discpulos do Senhor. E isso d fora ao testemunho de Irineu, que diz
que Papias, e no somente Policarpo, foi um ouvinte de Joo[38].
Outra evidncia impede uma data mais tardia para o Quarto Evangelho,
so algumas aluses a esse evangelho, ainda mais antigas que essas claras
evidncias, parecem sugerir que Evangelho tenha sido produzido ainda no
primeiro sculo. Entre estas evidncias indiretas o lugar mais importante
deve ser atribudo s numerosas citaes de textos do Evangelho que
demonstra a sua existncia e o reconhecimento de sua pretenso de formar
uma poro dos escritos cannicos do Novo Testamento, logo no incio do
segundo sculo.
E Ele disse a Tom: Pe aqui o teu dedo nas marcas dos pregos, e
chega c a tua mo e pe-na no meu lado; [Jo 20:27] e imediatamente
eles acreditavam que ele era o Cristo. Por isso Tom tambm lhe diz:
Meu Senhor e meu Deus [Jo.20.28] [43].
Outros telogos argumentam que uma data ainda no primeiro sculo, mas
posterior a destruio do templo mais plausvel, como entre 80-90 d.C.
Esse o parecer de Carson, Moo, Morris, Champlin, Gundry, Ryrie, David
Brown.
B. Evidncia Interna
Ento, os que dentre o povo tinham ouvido estas palavras diziam: Este
verdadeiramente o profeta Jo.7.40
Alm disso, esse Discpulo parece ter uma casa na prpria Jerusalm
(19.27), o que facilitaria um pescador como Joo ter conhecimento to
acurado a respeito da regio da Palestina em seus dias. E, pensando em
todas essas consideraes que podemos tomar as palavras de Hale como
verdadeiras:
Essa viso [de um autor judeu da palestina] recebeu slido suporte nos
anos mais recentes em funo do descobrimento dos Escritos do Mar
Morto. Esses escritos tem demonstrado, pelos muitos paralelos com o
Evangelho, seja em idia ou expresso, que o Quarto Evangelho
essencialmente um documento Palestiniano[59].
Ou seja, somados todos esses fatos, parece seguro inferir a partir do gnero
literrio do evangelho que o autor desse evangelho na verdade, um Judeu
da Palestina do perodo de Jesus.
Em primeiro lugar, o autor alega ter sido testemunha ocular dos eventos
do evangelho: (1.14; 19.35; 21.24-25)
Por outro lado, algumas designaes sobre as pessoas que surgem em sua
narrativa no necessrias, como por exemplo, as distines entre os Judas
que seguiam a Cristo. Esse cuidado do autor em definir pessoas por nomes
e designaes sugere que ele tem apreo por detalhes especficos, o que
sugere que ele estava presente a narrar os fatos. Sem contar, que ele tem o
pudor de distinguir pessoas com mesmo nome para que o leitor no fique
confuso sobre quem ele est a mencionar nos eventos.
Passadas estas coisas, havia uma festa dos judeus, e Jesus subiu
para Jerusalm (5.1)
No dia seguinte, estava Joo outra vez na companhia de dois dos seus
discpulos (1.35)
Estavam ali seis talhas de pedra, que os judeus usavam para as
purificaes, e cada uma levava duas ou trs metretas (2.6)
Mais tarde, Jesus o encontrou no templo e lhe disse: Olha que j ests
curado; no peques mais, para que no te suceda coisa pior. (5.14; cf.
11.30)
Sendo assim, seguro inferir que o autor desse evangelho era uma
testemunha ocular.
Ele era ciente das emoes de Jesus (11.33; 13.21). Ele estava em uma
posio que o permitia estar bem informado a respeito das aes Dele
(2.24ss; 4.1; 5.6; 6.15; 7.1; 16.19). No apenas isso, ele fala como algum
cuja mente o Senhor estava acessvel. Antes de alimentar os cinco mil
ele escreve: Mas ele (Jesus) dizia isto para experiment-lo; porque ele
bem sabia o que estava para fazer (6.6). Jesus sabia o que os discpulos
murmuravam (6.61); Ele sabia desde o princpio quais eram os que no
criam e quem o havia de trair (6.64); Ele sabia que era chegada a sua
ora (13.1, 3) e quem o haveria de trair (13.2). Jesus sabia todas as coisas
que sobre ele haviam de vir sobre Ele (18.4). Ele sabia que todas as
coisas haviam sido cumpridas (19.28)[63].
Rudolf Bultmann, por exemplo, fala que o evangelho tem basicamente trs
fontes principais: a fonte dos sinais, uma dos discursos e outra da paixo.
Para ele, a fonte dos discursos, a principal poro do evangelho, tem
influncias semitas e gnsticas ao mesmo tempo. Entretanto, quando fala
da origem geral do evangelho, Bultmann manifesta certa incerteza,
observe:
Em texto essnios, p. ex., depara-se por diversas vezes (p. ex. 1Qs 3,24s)
com a formulao: filhos da luz (Jo.12.36; 1Ts.5.5; Ef.5.8), formulao
essa no constatada na poca pr-neotestamentria. E, a exemplo dos
textos joaninos, tambm a literatura essnia ope ao filhos da luz
homens que permanecem nas trevas. Da se deduz muitas vezes,
em nossos dias, que a terminologia de Joo tivesse suas
razes no movimento batista judeu da Palestina[74].
Outro detalhe que merece ser mencionado aqui que, em grande parte, a
questo da origem do documento realizada a partir da similaridade a que
se associa o evangelho. Por isso, aqueles que defendem a similaridade do
quarto evangelho com o texto Odes de Salomo, sugerem que a origem
deva ser em Antioquia. Do mesmo modo, aqueles que defendem a relao
com as obras essnias preferem optar por algum lugar na Palestina. Outros
j sugeriram a Alexandria, pela suposta conexo entre o quarto evangelho e
os escritos de Filo. Ou seja, se Joo se parece com alguma obra da regio,
ele deve ter escrito de l.
4. Ocasio
Do mesmo modo como a autoria, data e origem do evangelho, a questo da
ocasio tambm est aberta a debates, especialmente por que no se pode
discernir com especificidade detalhes sobre o Evangelho. Merril C. Tenney
sobre o assunto afirma que no Quarto Evangelho
Ou seja, para Cerinto, Jesus era um ser humano normal, embora espiritual,
que por condio do seu batismo foi habitado pelo Cristo, embora esse
poder do alto o teria abandonado a sofrer. Essa viso do cristianismo
tornou-se to aceitvel entre os cristos do segundo sculo que essa heresia
ficou conhecida em algumas obras gnsticas pseudo-epigrficas, como o
livro conhecido como Atos de Joo. Esse livro foi provavelmente escrito em
Edessa ou feso na segunda metade do terceiro sculo[80] (embora outros
assumam a segunda metade do segundo sculo[81]), supostamente por
Leucius Charinus, que supostamente fora discpulo de Joo[82]. Nesse
livro, o Cristo, o poder espiritual superior que havia deixado a Jesus para
sofrer convida a Joo para explicar o que est acontecendo, enquanto
Jesus sofre:
Portanto, parece seguro inferir que Joo escreve seu evangelho em funo
das crescentes investidas da heresia e da deturpao da verdade, como
uma fonte fidedigna da verdade de uma testemunha ocular que havia sido
instruda pessoalmente por Cristo, e que, portanto, pode descrever com
assertividade sobre quem Ele era e o que fazia.
5. Propsito do escrito
O Evangelho de Joo o nico entre os evangelhos cannicos que traz
claramente sua declarao de propsito:
Na verdade, fez Jesus diante dos discpulos muitos outros sinais que no
esto escritos neste livro. Estes, porm, foram registrados para que
creiais que Jesus o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo,
tenhais vida em seu nome Joo 20.30-31
Nesse verso podemos encontrar ao menos quatro declaraes de propsito
do autor: (1) Propsito Evangelstico; (2) Propsito de Incentivar a
Perseverana; (3) Propsito Teolgico; (4) Propsito Apologtico. Abaixo,
passamos a observar como cada um desses se relaciona com o Evangelho
como um todo.
A. Propsito Evangelstico[86]
Entretanto, assim como seus ensinos seus atos milagrosos estavam sujeitos
a avaliao e rejeio. J no incio do seu ministrio a incredulidade j
estava anunciada: Estando ele em Jerusalm, durante a Festa da Pscoa,
muitos, vendo os sinais que ele fazia, creram no seu nome, mas o
prprio Jesus no se confiava a eles, porque os conhecia a todos
(Jo.2.23-24). Em outras ocasies, o milagre promoveu completa rejeio.
No caso da cura da aleijado do tanque de Betesda, por realizar no sbado o
milagre, os fariseus passaram a persegu-lo (Jo.5.16). Tal rejeio torna-se
discusso e Jesus deixa clara a opinio dos fariseus a Seu respeito:
Porque, se, de fato, crsseis em Moiss, tambm crereis em mim;
porquanto ele escreveu a meu respeito. Se, porm, no credes nos seus
escritos, como crereis nas minhas palavras? (Jo.5.46-47). No caso
da cura do cego de nascena a incredulidade clarividente, pois pesquisam
para saber se aquele que se dizia cego o era de fato: No acreditaram
[criam] os judeus que ele fora cego e que agora via, enquanto no lhe
chamaram os pais (Jo.9.18). Outro exemplo interessante desse fato visto
entre os judeus descrentes: E, embora tivesse feito tantos sinais na sua
presena, no creram nele (Jo.12.37). A interpretao que Joo tem
desses fatos que eles so cumprimento proftico: para se cumprir a
palavra do profeta Isaas, que diz: Senhor, quem creu em nossa
pregao? E a quem foi revelado o brao do Senhor? Por isso, no
podiam crer, porque Isaas disse ainda: Cegou-lhes os olhos e
endureceu-lhes o corao, para que no vejam com os olhos, nem
entendam com o corao, e se convertam, e sejam por mim curados
(Jo.12.38-40).
,
[Segunda pessoa do plural do
Aoristo Subjuntivo Ativo] 6.29
, ,
,
Aquele que isto viu testificou, sendo verdadeiro o seu testemunho; e ele
sabe que diz a verdade, para que tambm vs creiais. 19.35
, ,
,
Aquele que isto viu testificou, sendo verdadeiro o seu testemunho; e ele
sabe que diz a verdade, para que tambm vs continueis a crer. 19.35
Essa declarao do autor para o leitor sugere que ele tem os olhos na
manuteno da f, e no da promoo da mesma. Em todos os casos a
disputa textual acirrada e as preferncias voltam-se para muitos lados,
entretanto, fundamental que se diga que so variantes possveis e em
nada desmerecem o Evangelho, muito pelo contrrio, demonstram o
propsito do evangelho de um modo pertinente ao ambiente em que era
primeiramente escrito.
C. Propsito Teolgico[87]
Uma situao que pode testificar a Pessoa de Cristo como Filho de Deus
encontrada no encontro de Natanael com Cristo (Jo.1.44-51). No exerccio
de sua oniscincia, Jesus demonstra que o que Felipe disse a Seu respeito
verdadeiro, e Natanael afirma: Ento, exclamou Natanael: Mestre, tu s o
Filho de Deus, tu s o Rei de Israel! (Jo.1.49). Ao ouvir isso, Jesus
garante que Natanael veria sinais mais evidentes de que Ele o (Jo.1.50). A
cena que segue a esse dilogo nos conta seu primeiro milagre (sinal; gr.
semeion), com o qual Ele manifestou sua Glria (Jo.2.11).
D. Propsito Apologtico[89]
[6] vlido ressaltar que tal opinio no de fato estranha ao NT, uma vez
que a epstola de Filipenses, escrita prximo ao ano 60 d.C. e j
apresentava traos dessa cristologia chamada alta. Note que nesse texto diz
que Cristo subsistia na forma de Deus ( ) e era igual a
Deus ( ). Essas descries da divindade de Cristo no
foram minizadas pelo reconhecimento de sua humanidade, pois o mesmo
texto fala que Cristo em sua auto-humilhao () assumiu a forma
de servo ( ) sendo feito semelhante aos homens (
). Se forma de servo implica em completa
humanidade, como o texto parece sugerir, no h razes para descrer que
forma de Deus implica em completa divindade, como a expresso ser
igual a Deus declara. Assim, clarividente que a cristologia chamada alta,
na verdade era natural ao cristianismo apostlico.
[15] Adam Clark, Adam Clarke`s Commentary on the Bible. Nesse mesmo
comentrio, Clarke cita o Professor Michaelis, que apresenta seis correes
que o Evangelho de Joo oferece compreenso gnstica.
[21] F.F. Bruce, The Gospel of John,p.1. IN: Carson, Moo, Morris,
Introduo ao Novo Testamento, pp.155.
[22] Sobre mais informaes sobre essa viso, ver Marcelo Berti, O que
dizer da verso copta sadica?, publicado no Teologando
(marceloberti.wordpress.com).
[32] Irineu, Adv. Haer, V, 33.5. Note que essa designao negada por
Eusbio de Cesaria, III, 39.2. H boas evidncias para se acreditar que
Eusbio estava errado em suas suposies sobre sobre Papias.
[35] Aos que procuram informaes sobre a defensores de que Papias fala
de dois homens com nome de Joo, procure por S.P. Tregelles, New
Testament Historic Evidence, p.47ss; Lightfoot, Essays on supernatural
religion, pp.144ss; F.F. Bruce, Merece Confiana o Novo
Testamento.pp68-9; Werner Georg Kmell, Sntese Teolgica do Novo
Testamento. Pp230-1;
[36] F.L Cross, em uma carta ao THE TIMES em 13 de fev., 1936; IN: F.F.
Bruce, Merece confiana o Novo Testamento, pp.68.
[45] John Robinson, Redating the New Testament, pp.227-278; IN: Carlos
Osvaldo, Foco e Desenvolvimento do Novo Testamento, pp.152.
[47] Norman Geisler, Frank Turek, No tenho f suficiente para ser ateu.
Pp.243.
[51] B.F. Westcott, The Gospel according St. John. Pp. v-vi.
[53] C.F. Burney, The Aramaic Origin of the Fourth Gospel (Oxford, 1922);
J.A. Montgomery, Te Origin of the Gospel of St. John (Philadelfia, 1923);
G.R. Drive, In the original language of the Fourth Gospel (Jewish
Guardian). C.C. Torrey, Our Translated Gospel. (London, n.d.).
[55] B.F. Westcott, The Gospel according St. John. Pp. vi-vii.
[56] B.F. Westcott, Opt. Cit. pp. vi.
[62] Veja a discusso detalhada desses fatos em, B.F. Westcott, Opt. Cit.
pp. xviii-xxi
[81] Glenn Davis, The Development of the Canon of the New Testament
Apocryphal New Testament.
(http://www.ntcanon.org/Acts_of_John.shtml)
[83] Atos de Joo, 97 IN: The Apocryphal New Testament, M.R. James
Translation and Notes.
(http://www.earlychristianwritings.com/text/actsjohn.html) ) visto em
10 de Maro de 2010.
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