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Resumão de Quimica para Prova Tecnico Edificações Senai

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QUIMICA TECNICO EDIFICAES SENAI

1 - MATRIA E SUAS PROPRIEDADES

ESTADOS FSICOS DA MATRIA - A fora de atrao das molculas


da matria determinam em que estado ela se apresentar: solido, lquido
ou gasoso.

ESTADO SLIDO As substncias apresentam formas definidas e seu volume


no varia de forma considervel com variaes de temperatura e presso.
Ligadas por fora de atrao muito grande, no se movimentam livremente,
vibrando apenas em posies fixas.

ESTADO LQUIDO As partculas no esto unidas fortemente de modo que


deslizam sobre as outras, adaptando-se forma do recipiente que as contm.
A fora de atrao entre elas suficientemente forte para que no ocorra
variao no volume e dificilmente podem ser comprimidas.

ESTADO GASOSO Substncias apresentam menor densidade que a dos


slidos e lquidos, ocupam todo o volume do recipiente que as contm, podem
expandir-se indefinidamente e so comprimidas com grande facilidade. Possui
fora de atrao entre suas partculas, muito fraca, portanto, alta mobilidade.

MUDANAS DE ESTADO FSICO:

FUSO: Passagem do estado slido para o estado lquido.


SOLIDIFICAO: Passagem do estado lquido para o estado slido.
VAPORIZAO: a passagem do estado lquido para o estado gasoso.
Ocorre em 3 formas: Evaporao; Calefao e Ebulio.
CONDENSAO: a passagem do estado gasoso para o estado lquido. A
condensao de um gs para o estado lquido denominada liquefao.
SUBLIMAO: a passagem do estado slido, diretamente para o estado
gasoso.
PONTO DE FUSO: a temperatura constante na qual um slido se
transforma em um lquido. Os pontos de fuso e solidificao ocorrem numa
mesma temperatura.
PONTO DE EBULIO: a temperatura constante na qual um lquido passa
para o estado gasoso.

MATRIA Definio: tudo aquilo que tem massa e ocupa lugar no espao
e, desse modo, possui volume. A ausncia total de matria o vcuo.

PROPRIEDADES DA MATRIA:

MASSA: Medida da quantidade de matria de um corpo ou objeto.


EXTENO: Espao que a matria ocupa, seu volume.
IMPENETRABILIDADE: Duas pores de matria no podem ocupar o mesmo
espao ao mesmo tempo.
DIVISIBILIDADE: Toda matria pode ser dividida (at certo limite) sem alterar a
sua constituio.
COMPRESSIBILIDADE: O volume de certa matria pode diminuir sob presso
externa (fora externa).
ELASTICIDADE: Se a ao de uma fora causar deformao na matria
(dentro de certo limite) ela poder retornar a sua forma original.

PROPRIEDADES FUNCIONAIS: So propriedades comuns a determinados


grupos de matria: Ex: Acidez, Salinidade, Basicidade, etc.
PROPRIEDADES ESPECFICAS: Propriedades individuais de cada tipo de
matria. Ex.: Organolpticas impressionam nossos sentidos: cor, odor.
Qumicas - Propriedades de transformao que cada matria
possa sofrer: Vinho vira vinagre.
Fsicas So valores constantes, para cada tipo de matria, sob
Determinadas condies. Ex.: gua sempre ferve a
100 sob 1 atm de presso.

PROPRIEDADE EXTENSIVA: Varia conforme a quantidade de matria da


amostra: Quanto mais combustvel, mais calor.
PROPRIEDADE INTENSIVA: No depende da quantidade da amostra:
Temperatura no se altera quando a quantidade de material modificada.

DENSIDADE: Tambm chamada de densidade absoluta ou massa especfica


de um corpo definido como a relao entre a massa do material e o volume por
ele ocupado. Onde m = massa do corpo (kg ou g); v = volume ocupado pelo
corpo (cm^3 ou ml e L ou dm^3); D = densidade (kg/L ou g/l ou g/cm^3).
Para slidos e lquidos a densidade expressa em g/cm^3, para gases se
expressa em g/l.
A densidade varia com a temperatura pois os corpos dilatam-se com o
aumento da temperatura.

SOLUBILIDADE: Soluo um tipo de matria formada por um solvente e um


soluto. As misturas homogneas so chamadas solues. Os componentes
podem estar no estado slido, lquido ou gasoso.

SOLUTO: a substncia que se encontra dissolvida no solvente; e


SOLVENTE a substncia que dissolve o soluto. Ex.: Salmoura (gua =
solvente e sal = soluto).
Existem tambm as misturas de gases chamadas MISTURAS GASOSAS. No
importa as quantidades dos componentes gasosos, na mistura gasosa sempre
h uma soluo.
De acordo com a quantidade de soluto em relao ao solvente temos:
DILUIDA: pequena quantidade de soluto.
CONCENTRADA: grande quantidade de soluto.
SATURADA: soluto em quantidade mxima que o solvente pode dissolver.
O coeficiente de solubilidade : c-m(g)/v(L) onde c a concentrao e m a
massa expressa em gramas. V o volume da soluo expresso em litro.
Ex.: na gua do mar, em mdia, h 30 g de sal em cada litro de gua.
C = 30g/l.

2 SUBSTNCIAS E MISTURAS
SISTEMAS HOMOGNEOS E HETEROGNEOS
SUBSTNCIAS PURAS E MISTURAS
SOLUES E FASE
SEPARAO DE MISTURAS HOMOGNEAS
SEPARAO DE MISTURAS HETEROGNEAS

SISTEMAS HOMOGNEOS Os que se apresentam uniformes e com


caractersticas iguais em todos os seus pontos.

SISTEMAS HETEROGNEOS Os que no se apresentam uniformes e nem


tem caractersticas iguais em todos os seus pontos.

FASES Em um sistema heterogneo as pores homogneas so


denominadas FASES. Ex.: Num copo de gua e leo lquidos tem duas fases
lquidas. (gua e leo). Num pedao de granito temos trs fases slidas: os
pontos brilhantes, os pontos escuros e os pontos cinzas.
Sendo assim, quanto ao nmero de fases os sistemas so:
SISTEMAS MONOFSICOS (nica fase logo so homogneos).
SISTEMAS POLIFSICOS (mais de uma fase sempre heterogneos).
Os sistemas polifsicos podem ser bifsicos (gua/leo), trifsicos
(granito), etc. No confundir fase com componentes e nem com pores
dos componentes.
As propriedades que impressionam nossos sentidos so chamadas de
propriedades ORGANOLPTICAS.

SUBSTNCIA Pura um material nico, isento de outros materiais e que


apresenta constantes fsicas bem definidas.

OS MATERIAIS na natureza so em geral misturas de vrias substncias.


As substncias puras apresentam temperatura de fuso e ebulio constantes.
As misturas de substncia apresentam variao de temperatura na fuso e na
ebulio.
Quando uma mistura apresenta temperatura de ebulio fixa, ela chamada
de AZEOTRPICA. Quando apresenta temperatura de fuso fixa ela
chamada de EUTTICA.

SEPARAO DE MISTURAS HOMOGNEAS: A destilao simples e a


fracionada so mtodos utilizados pra separar os componentes de uma mistura
homognea.

A DESTILAO SIMPLES separa um lquido de um slido no voltil. Aquece


e evapora-se o lquido, ficando o slido.

A DESTILAO FRACIONADA empregada para separao de lquidos que


possuem temperaturas de ebulio diferentes.

SEPARAO DE MISTURAS HETEROGNEAS: A filtrao comum,


decantao, sifonao, centrifugao, e separao magntica so mtodos
para separar componentes de misturas heterogneas.

FILTRAO COMUM promove a separao dos materiais de acordo com o


tamanho das partculas da mistura heterognea e pela ao da gravidade.

DECANTAO separa pela diferena de densidade (gravidade). Pode ser


usada para separar lquidos/lquido (gua/leo) e lquido / slido.

SIFONAO baseia-se na baixa solubilidade entre os materiais e na diferena


de densidade entre eles. O frasco com a mistura posicionado mais alto que o
frasco de coleta. Esse desnvel permite que por ao da gravidade, o lquido
seja transferido com o auxlio de um sifo para o frasco mais baixo.

CENTRIFUGAO processo que, por meio de rotao do frasco que contm a


mistura, acelera o processo de sedimentao de componentes que apresentam
densidade diferente (usado na separao do sangue).

SEPARAO MAGNTICA esse mtodo utilizado quando um dos


componentes da mistura apresenta propriedades magnticas.
3 ESTRUTURA ATMICA

MODLOS ATMICOS (DALTON, THOMSON, RUTHER FORD,


BOHR)
NMERO DE MASSA
NMERO ATMICO
NMERO DE NEUTRNS
CONCEITO DE ELEMENTO
REPRESENTAO DOS ELEMENTOS QUIMICOS
ISTOPOS, ISBAROS, ISTONOS
DISTRIBUIO ELETRNICA
ON

MODLOS ATMICOS: Por volta do sec. IV a.C. Leucipo e Demcrito diziam


que as coisas eram formadas por tomos que se diferenciavam quanto a
forma, ao tamanho e ao movimento.

MODLO ATMICO DE DALTON: Proposto entre 1803 e 1808 por Jon Dalton,
tal modelo tinha como base experimentos envolvendo gases e dizia: A matria
formada por partculas esfricas, macias, indivisveis e indestrutveis
denominadas tomos.
Existe um tipo de tomo para cada elemento.
tomos de um mesmo elemento so iguais entre si, enquanto, tomos de
elementos distintos diferem quanto a massa.
Em uma reao qumica no h variao no nmero nem no tipo de tomos,
mas apenas um rearranjo entre eles.

MODLO ATMICO DE THOMSON: com a descoberta do ELTRON,


partcula de carga eltrica negativa, Joseph Thomson, props um modelo
atmico que concebia o tomo como uma esfera macia de carga eltrica
positiva que continha eltrons dispersos nela. Modelo que ficou conhecido
como Pudim de Passas.
No modelo de Thomson, a carga eltrica negativa dos eltrons igual a carga
eltrica positiva da esfera. Assim, quando um tomo perde ou ganha eltrons
ele deixa de ser NEUTRO e passa a ser chamado de ON. ons de carga
eltrica positiva so denominados CTIONS e os negativos so NIONS.

MODLO ATMICO DE RUTHERFORD: Com a descoberta do PRTON,


partcula de carga eltrica positiva, Ernest Rutherford e seus colaboradores
comeam a estudar a disposio dos PRTONS e eltrons dentro do tomo.
Bombardearam em uma fina folha de ouro, partculas alfa, que possuam carga
positiva.
As partculas alfa eram detectadas em um anteparo fosforescente. 99% das
partculas atravessavam a folha sem sofre qualquer desvio. O restante sofria
grandes desvios. Uma a cada 10 mil, colidia com a lmina e voltava.
Com isso concluram que as partculas passavam devido a haver grandes
espaos vazios dentro do tomo. E seriam os tomos constitudos de duas
regies:
NCLEO, macio e composto de cargas positivas (prtons), localizados no
centro do tomo; e

ELETROSFERA, composta de eltrons que se movimentam ao redor do


ncleo.
Rutherford sugeriu a existncia de uma partcula neutra com massa muito
prxima do prton, mas no provou que existia.

MODLO ATMICO DE BOHR (RUTHERFORD-BOHR): o modelo atmico de


Rutherford no era capaz de explicar como os eltrons se movimentavam sem
perder energia e sem colidir com o ncleo. Para resolver o problema, Niels
Bohr, sups que os eltrons ocupam determinados nveis de energia, ou
camadas eletrnicas, e que nesses nveis, apresentam energia constante.
Quanto mais prximo do ncleo, menos a energia da camada eletrnica. Para
o eltron passar de uma camada para a outra, ele absorve ou libera uma
quantidade de energia. Essa energia corresponde exatamente diferena de
energia entre os dois nveis.
Quando os eltrons absorvem energia, eles saem de seu nvel de energia mais
baixo, o estado fundamental, passando para um nvel de maior energia, ficando
eletronicamente excitados.

NUMERO DE MASSA O nmero de massa (A), corresponde massa relativa


do tomo e dado pela soma dos nmeros de seus PRTONS (Z) E
NEUTRNS (n). Nmero de massa A = Z + n.
O FLUOR tem nmero de massa 19. Como seu nmero atmico 9, podemos
concluir que em seu ncleo h 9 prtons e 10 nutrons.
Os tomos de um mesmo elemento qumico podem ter diferentes nmeros de
massa. Como o elemento caracterizado pelo nmero de prtons, conclumos
que a variao se d no nmero de nutrons.

NUMERO ATMICO Moseley, assistente de Rutherford, percebeu que os


tomos de um mesmo elemento qumico sempre apresentam a mesma carga
nuclear. Esse valor de carga foi denominado NUMERO ATMICO,
representado pela letra Z. Corresponde ao nmero de prtons de um tomo.
Portanto, tomos de um mesmo nmero atmico so de um mesmo elemento
qumico.

NMERO DE NEUTRNS para encontrarmos o nmero de nutrons de um


tomo devemos subtrair de seu nmero de massa (soma de nutrons e
prtons) o seu nmero de prtons (nmero atmico).
Ex.: Cloro , numero de massa = 35 e 17 seu nmero atmico (prtons).
Possui 18 nutrons pois 35 17 = 18 prtons no ncleo.

CONCEITO DE ELEMENTO:
ELEMENTO QUIMICO o conjunto de tomos com o mesmo nmero atmico
(Z). A notao geral de um tomo :

Sendo assim o nmero atmico identifica o elemento qumico. Ex.: O nmero


atmico 17 identifica os tomos de cloro.

REPRESENTAO DOS ELEMENTOS QUIMICOS: A representao dos


tomos segundo IUPAC Unio Internacional de Qumica Pura e Aplicada, deve
ser o nmero de massa sobrescrito e o nmero atmico subscrito, ambos
esquerda do smbolo do elemento. A carga relativa, por sua vez, deve ser
indicada no canto superior direito:

Este tem 13 prtons, 14 nutrons e 10 eltrons. Note que 13+14=27.


Analisando a carga +3, temos que 13-3=10 eltrons.
O nmero de eltrons pode ser obtido pela anlise da carga do on. O ction
NA+, por exemplo tem 11 prtons, e com perdeu um eltron, tem 10 eltrons.

ISTOPOS, ISBAROS E ISTONOS

ISTOPOS: Quando tomos de um mesmo elemento qumico possuem


nmero de massa diferentes eles so denominados istopos.
Ex: 1H, 2H, 3H.

ISBAROS: Quando tomos de diferentes elementos qumicos possuem o


mesmo nmero de massa eles so chamados de isbaros.
Ex: 40Ar, e 40Ca.

ISTONOS: tomos de diferentes elementos qumicos que possuem o mesmo


nmero de nutrons so chamados de istonos.
Ex: 11 e 5 B e 12 e 6 C.
SUBSTNCIAS SIMPLES: So formadas por tomos de um elemento qumico.
Ex: Oxignio O2.
SUBSTNCIAS COMPOSTAS: So formadas por tomos de dois ou mais
elementos qumicos. Ex: gua H2O.

DISTRIBUIO ELETRNICA segundo Bohr, a eletrosfera atmica seria


constituda por sete camadas eletrnicas: 1, 2, 3, 4, 5, 6, e 7 ou K, L, M N O P
e Q, sendo L a camada mis prxima do ncleo.
Os critrios de distribuio eletrnica so: Cada camada comporta um nmero
mximo de eltrons. A K, 2, L, 8, M, 18, N, 32, O, 32, P, 18, Q, 8.
Deve-se conhecer o nmero de eltrons da espcie qumica (tomo ou on). No
caso de tomo a quantidade de eltrons igual ao nmero atmico (prtons).
J para os ons a quantidade de eltrons corresponde a diferena entre o
nmero atmico e a carga eltrica do on.
As camadas mais prximas do ncleo (menor energia) so as primeiras a
serem ocupadas.
A ltima camada eletrnica de um tomo ou on comporta no mximo oito
eltrons.

ONS um tomo em seu estado natural eletricamente neutro. Ou seja, o


nmero de eltrons igual ao nmero de prtons e em consequncia suas
cargas se anulam.
Um tomo pode, porm, ganhar ou perder eltrons da eletrosfera, sem sofrer
alteraes em seu ncleo, resultando da os ons.
Quando um tomo ganha eltrons, ele se torna um on negativo (a carga do
eltron negativa). Tambm chamado nion. Ex: Cloro normal tem 17 prtons,
18 neutros e 17 eltrons. O nion Cloreto ter 17 prtons, 18 nutrons e 18
eltrons.
Quando um tomo perde eltrons ele se torna um on positivo (a carga dos
prtons positiva). Tambm chamado de Ction. Ex; o tomo de sdio Na tem
11 prtons, 12 nutrons e 11 eltrons. Ele perde um eltron e torna-se um
ction sdio Na+ com 11 prtons, 12 nutrons e 10 eltrons.

4 CLASSIFICAO PERIDICA DOS ELEMENTOS QUIMICOS


PERODO E GRUPOS
ELEMENTOS REPRESENTATIVOS
ELEMENTOS DE TRANSIO
ELEMENTOS DE TRANSIO INTERNA
PROPRIEDADES PERIDICAS
PROPRIEDADES APERIDICAS

CLASSIFICAO PERIDICA DOS ELEMENTOS Muitas propriedades


fsicas e qumicas dos elementos variam periodicamente na sequencia de suas
massas atmicas.
A lei da periodicidade diz: Muitas propriedades fsicas e qumicas dos
elementos variam na sequencia de seus nmeros atmicos.
Atualmente a apresentao mais comum a tabela com 111 elementos.
Cada quadro do elemento tem seu smbolo no centro, no lado esquerdo o
nome do elemento, no lado direito os eltrons nas camadas, a cima o nmero
atmico e abaixo a massa atmica.
PERODOS as sete linhas horizontais da tabela so denominadas perodos,
sendo o 1 muito curto com 2 elementos H e He, o 2 curto tem 8 elementos do
Li ao Ne, o terceiro curto tem oito elementos, Na ao Ar, o quarto longo tem
dezoito elementos que vai do K ao Kr, o quinto longo com dezoito elementos
indo do Rb ao Xe, o sexto superlongo com trinta e dois elementos do Cs ao Rn,
o stimo perodo est incompleto com 24 elementos indo do Fr ao Ds.
No sexto perodo a terceira casa tem quinze elementos que formam a srie dos
Lantandeos e so representados em uma linha a parte.
No stimo perodo, tambm na terceira casa tem quinze elementos que formam
a srie dos actindeos que formam a segunda linha fora da tabela.

GRUPOS As dezoito linhas verticais da tabela so denominadas grupos,


colunas ou famlias. Algumas famlias de elementos tem nomes especiais:
A primeira: metais alcalinos,
A segunda: metais alcalino terroso,
A sexta: calcogneas,
Stima: Halognios,
Oitava: Gases nobres ou raros.
Uma observao quanto ao hidrognio que no um metal alcalino, ele
diferente de todos os demais elementos.

ELEMENTOS REPRESENTATIVOS As colunas A so as mais importantes


da tabela. Seus elementos so denominados elementos tpicos ou
representativos da tabela. Em cada coluna A a semelhana de propriedades
qumicas entre os elementos mxima.

ELEMENTOS DE TRNSIO os elementos das colunas trs b, quatro b,


cinco b, seis b, sete b, oito b, um b, e dois b constituem os chamadas
elementos de transio. A coluna oito b uma coluna tripla.

ELEMENTOS DE TRNSIO INTERNA A srie dos lantandios e a srie


dos actindeos so os elementos de transio interna.

PROPRIEDADES PERIDICAS - as propriedades peridicas dos elementos


qumicos so aquelas que apresentam valores que crescem ou decrescem em
determinados intervalos de nmero atmico, ex: Raio atmico, volume
atmico, densidade absoluta, temperatura de fuso, de ebulio, etc.

PROPRIEDADES APERIDICAS: so aquelas que no apresentam


regularidade nas variaes e os valores dessas propriedades s aumentam ou
s diminuem com o aumento do nmero atmico. Ex: o nmero da massa
sempre aumenta com o aumento do numero atmico. O calor especfico do
elemento no estado slido sempre diminui com o aumento do n atmico.

5 LIGAES QUIMICAS
LIGAO INICA
LIGAO COVALENTE
LIGAO COVALENTE DATIVA
LIGAO METLICA
SUBSTNCIAS INICAS
SUBSTNCIAS METLLICAS
SUBSTNCIAS MOLECULARES
GEOMETRIA MOLECULAR
ELETRONEGATIVIDADE
POLARIDADE DAS MOLCULAS
FORAS INTERMOLECULARES

LIGAES QUIMICAS as foras que mantm os tomos unidos so


fundamentalmente de natureza eltrica e so responsveis pelas ligaes
qumicas.
Quando dois tomos vo se unir eles trocam eltrons entre s ou usam
eltrons em parceria procurando atingir a configurao eletrnica de um gs
nobre (oito ou dois eltrons na camada eletrnica mais externa). Surgem disso
trs tipos de ligaes qumicas: Inica, covalente e metlica.

LIGAO INICA a fora que mantm os ons unidos, depois que um


tomo cede definitivamente um ou mais eltrons pra outro tomo.
Eletrovalncia a carga eltrica do on. Os compostos inicos so slidos, tem
ponto de fuso e ebulio elevados. A ligao inica ocorre em geral entre um
metal e um no metal, pois o0s tomos de metais possuem 1, 2 ou 3 eltrons
na ltima camada e tem forte tendncia a perder esses eltrons. Os no metais
tem 5, 6 ou 7 eltrons na ltima camada e tem acentuada tendncia a receber
3, 2 ou 1 eltron e completar seu octeto eletrnico.

LIGAO COVALENTE costuma-se representar a ligao covalente normal


por um trao. Covalncia a unio de tomos estabelecida por pares de
eltrons.

LIGAO COVALENTE DATIVA uma covalncia especial no qual o par


eletrnico cedido apenas por um dos tomos da ligao. Esse tipo de ligao
era denominado ligao DATIVA e indicado por uma seta que vai do tomo
doador para o tomo receptor do par eletrnico. Ex: gs sulfuroso (O = S->O).

LIGAO METLICA As substncias podem ser classificadas de acordo com


o tipo de ligao qumica em: SUBSTNCIAS METLICAS, INICAS ou
MOLECULARES.
As ligaes entre elementos de baixa eletronegatividade tem elevado carter
metlico. A baixa atrao dos eltrons pelo ncleo, nesse caso, justifica a alta
condutividade trmica e eltrica dos metais.

SUBSTNCIAS METLICAS - Os metais esto presente em substncias


simples de elementos metlicos ou em misturas homogneas formada por
essas substncias em propores variadas, denominadas ligas metlicas (ao,
lato, etc). Em uma liga metlica os ctions esto mergulhados em um mar de
eltrons uma vez que os metais atraem pouco os eltrons da camada de
valncia, deixando-os livres e circulando por todo o material.

SUBSTNCIAS INICAS A ligao inica o resultado da atrao


eletrosttica entre espcies de cargas opostas, gerada pela transferncia de
eltrons entre metais e no-metais. No estado slido se organizam em formas
chamadas retculos cristalinos e por isso no conduzem eletricidade nesse
estado fsico da matria.
O composto inico, apesar de ser formado por espcies eletricamente
carregadas NEUTRO.

SUBSTNCIAS MOLECULARES As substncias moleculares so em sua


maioria, compostas de elementos no metlicos ligados entre s por ligaes
covalentes.

GEOMETRIA MOLECULAR Quanto a geometria molecular, a estrutura


espacial das molculas podem ser: LINEAR, ANGULAR, PIRMIDAL,
BIPIRAMIDE, TRIGONAL, etc.

ELETRONEGATIVIDADE quando dois tomos so diferentes comum um


deles atrair o par eletrnico para o seu lado. Ex: HCl: o cloro quem atrai.
Dizemos que o cloro mais eletronegativo que o hidrognio e que a ligao
covalente est polarizada.
Eletronegatividade a capacidade que um tomo tem de atrair para s o par
eletrnico que ele compartilha com outro tomo em uma ligao covalente.
Os elementos mais eletronegativos so os halognios (flor, oxignio e
nitrognio). A eletronegatividade de cada elemento est relacionada com seu
potencial de ionizao e sua eletroafinidade. A eletronegatividade tambm
uma propriedade peridica.

POLARIDADE DAS MOLCULAS uma maneira de analisar a polaridade das


molculas comparar o nmero de pares eletrnicos ao redor do tomo
central, ou os tomos iguais ligados ao tomo central. Se esses dois nmeros
forem diferentes, a molcula ser polar: Ex: CH4 h quatro pares eletrnicos e
quatro tomos iguais, a molcula, portanto, apolar.
CH3Cl h quatro pares eletrnicos e s trs tomos iguais, a molcula polar.
A gua e o lcool so polares se misturam; A gasolina e o querosene so
apolares se misturam entre s. J gua e gasolina no se misturam.
Substncia polar tende a se dissolver em outra substncia polar. Enquanto
substncia apolar tende a se dissolver em outra substncia apolar.
SEMELHANTE DISSOLVE EM SEMELHANTE.

FORAS INTERMOLECULARES Nos lquidos e slidos existem foras


atrativas que impedem que as partculas se difundam por todo o recipiente.
So as foras intermoleculares ou foras de Van Der Vaalis.
As interaes dipolo-dipolo, conhecidas como dipolo permanentes so foras
atrativas que ocorrem entre molculas polares. Assim quanto maior a
polaridade das molculas, maior e mais intensa so as foras de atrao entre
elas. As ligaes de hidrognio constituem um tipo especial de interao entre
dipolos permanentes elas so bastantes intensas e apresentam um tomo de
hidrognio o polo positivo ligado a um tomo de flor, oxignio ou
nitrognio o polo negativo.

6 FUNES INORGNICAS:
Ionizao e dissociao
Substncias eletrolticas e no eletrolticas
cidos
Bases
Sais
xidos
Hidretos

FUNES INORGNICAS So conhecidas milhes de substncias


diferentes atualmente. Tornou-se necessrio agrupar as substncias em
famlias que apresentem propriedades semelhantes. Essas famlias so
denominadas funes.
Nascida na metade do sculo XVIII, uma classificao fundamental divide as
substncias em inorgnicas (ou minerais) e orgnicas.
O conceito inicial era: inorgnica (ou mineral) vinha dos minerais; e as
substncias orgnicas vinha dos organismos vivos (animais e plantas).
Posteriormente verificou-se que todas as substncias orgnicas contm o
elemento carbono e passou-se a dizer: Substncias orgnicas so as que
contm carbono. E substncias inorgnicas (ou minerais) so as formadas por
todos os demais elementos qumicos.

IONIZAO E DISSOCIAO - Os eletrolticos podem ser substncias


moleculares ou inicas. De fato, o sal j formado por ons (Na+Cl-) no seu
estado slido e a gua da soluo apenas provoca a separao dos ons j
existentes.
Na+Cl- ->gua-> Na+ + Cl-
Essa separao inica denomina-se dissociao inica ou dissociao
eletroltica.
Em outro caso; cido clordrico, que em seu estado natural formado por
molculas (gs/ HCl). Ao ser dissolvido em gua, a prpria gua quebra as
molculas e promove a formao de ons H+ e Cl-.
HCl gua H+ + Cl-.
A essa formao de ons denomina-se IONIZAO.

SUBSTNCIAS ELETROLTICAS E NO ELETROLTICAS Substncias


como o acar (C12H22O11) so eletricamente neutras e insensveis aos
campos eltrico, e quando dissolvidas formam molculas e no ons, de forma
que a corrente eltrica no flui na soluo. A essas denominamos
SUBSTNCIAS NO ELETROLTICAS.
O sal e demais eletrolticos quando dissolvidos na gua, subdividem-se em
partculas carregadas eletricamente e denominadas ons. Os ons positivos
(ctions) caminham em direo ao polo NEGATIVO e os ons negativos
(nions), em direo ao polo POLITIVO. Desse modo a corrente eltrica pode
fluir na soluo. A essas chamamos SUBSTNCIAS ELETROLTICAS.

CIDOS So compostos que em soluo aquosa se ionizam, produzindo


como on positivo apenas ction hidrognio (H+). Esse H+ chamado por
Arrhenius como Radical Funcional dos cidos.
Classificao dos cidos:
a) De acordo com os nmero de hidrognios ionizveis:
Monocidos na ionizao, a molcula produz apenas 1 H+ (HCl).
Dicidos na ionizao, a molcula produz 2 H+ (H2SO4)
Tricidos na ionizao, a molcula produz 3 H+ (H3PO4)
Tetrcidos na ionizao, a molcula produz 4 H+ (H4PO7)
Os cidos com dois ou mais hidrognios ionizveis so chamados de
POLICIDOS.
b) De acordo com a presena ou no de oxignio na molcula:
Hidrcidos no contm oxignio (HCl)
OXICIDOS contm oxignio (HNO3)
c) De acordo com o grau de ionizao:
cidos fortes quando > 50% (HCl = 90%).
cidos moderados ou semifortes, so entre 5% de (HF = 8%)
cidos fracos quando < 5% 9HCN = 0,008%)

BASES ou hidrxidos do ponto de vista prtico, bases so substncias que


apresentam as caractersticas:
Formam solues aquosas condutoras de eletricidade;
Fazem voltar a cor primitiva dos indicadores, caso essa cor tenha sido
alterada por um cido.
Segundo Arrhenius Bases ou hidrxidos so compostos que, por
dissociao inica, liberam, como on negativo, apenas o nion hidrxido
(OH-), tambm chamado de oxidrila ou HIDROXILA. O OH- o
responsvel pelas propriedades comuns a todas as bases, constituindo
por isso o radical funcional das bases. Ex: NaOH Na+ + OH-.
De modo geral as bases so formadas por um metal, que constitui o
radical positivo, ligado invariavelmente ao OH-. A nica base no
metlica importante o Hidrxido de Amnio (NH4OH).
Classificao das bases:
De acordo com o nmero de hidroxilas.
- Mono bases uma oxidrila (OH-).
- Dibases duas oxidrilas (OH-).
- Tribases trs oxidrilas (OH-).
- Tetrabases quatro oxidrilas (OH-).
No existem bases de mais de quatro oxidrilas por molculas.

De acordo com o grau de dissociao:


- Bases fortes Hidroxidos dos metais alcalinos com grau quase 100%.
- Bases fracas grau em geral inferior a 5%. Hidrxidos dos metais em geral.

De acordo com a solubilidade em gua:


- Solveis Hidrxidos dos metais alcalinos e hidrxidos de amnio.
- Pouco solveis Hidrxidos dos metais alcalino terrosos.
- Praticamente insolveis Todos os demais.

FORMULA DAS BASES: Uma base formada sempre por um radical positivo
(metal ou NH+4) ligado invariavelmente ao radical negativo oxidrila (OH-).

SAIS so compostos formados juntamente com a gua na reao de um


cido com uma base de Arrhenius. Um cido mais uma base gera um sal e
gua.
HCl cido + NaOH base NaCl sal + H2O gua
Do ponto de vista terico dizemos que: Sais so compostos inicos que
possuem, pelo menos, um ction diferente do H+ e um nio diferente do OH-.
Ex: NaCl ou Na+Cl-

REAO DE NEUTRALIZAO TOTAL quando reagem todos os H+ do


cido com todos os OH- da base. O sal assim formado chamado de sal
normal ou neutro.
Frmula um sal normal formado por um ction B, proveniente da base, e
um nion A, proveniente do cido:
Bx +y Ay x

XIDOS So compostos binrios nos quais o oxignio o elemento mais


eletronegativo. Ex: H2O.
Os xidos constituem um grupo muito numeroso pois praticamente todos os
elementos qumicos formam xidos. Apenas os compostos oxigenados do flor
no s considerados xidos, mas sim fluoretos de oxignio, pois o flor mais
eletronegativo que o oxignio. Assim os xidos so: compostos binrios do
oxignio com qualquer elemento qumico exceto o flor.

OXIDOS BSICOS so xidos que reagem com gua, produzindo uma base,
ou reagem com um cido, produzindo um sal.

XIDOS CIDOS OU ANDRIDOS so xidos que reagem com gua


produzindo um cido, ou com uma base produzindo sal e gua.

XIDOS ANFOTEROS Ora se comportam como cido xidio; ora se


comportam como xido bsico.

XIDOS INDIFERENTES OU NEUTROS So xidos que no reagem com


gua, nem com cidos e nem com bases.

HIDRETOS So o grupo de compostos orgnicos em que, na molcula, o


elemento mais eletronegativo o hidrognio. Os hidretos podem ser
classificados de acordo com o tipo de ligao qumica que estabelecem em:
inicos, covalentes ou metlicos.

HIDRETOS INICOS so formados pelo hidrognio ligado a metais alcalinos


e alcalino-terrosos. So slidos, cristalinos, de alto ponto de fuso e reagem
com gua produzindo base. Ex: hidreto de sdio.

HIDRETOS COVALENTES ou moleculares, so constitudos pela juno do


hidreto aos elementos dos grupos: 3A (13), 4A (14), 5 A(15), 6 A (16), 7 A (17)
e o Berlio Be. Suas molculas so covalentes, volteis e de baixos pontos de
fuso e ebulio. Ex: hidreto de berlio.

HIDRETOS METLICOS hidrognio combinado com elementos do bloco E e


F da tabela peridica, lantandeos e actindeos. Parecem com os metais que os
constituem. Reagem violentamente com gua produzindo hidrognio e uma
base metal. A gua um hidreto: hidreto de oxignio.
7 REAES QUIMICAS (ASPECTOS QUALITATIVOS).
Fenmenos fsicos e fenmenos qumicos..
Equaes qumicas.
Classificao de reaes.
Balanceamento de equaes qumicas.

EQUAO QUIMICA a representao simblica de uma reao qumica na


qual os reagentes encontram-se esquerda da seta e os produtos, direita.
Ex: CC3H8O(g)+O2(g) CO2(g)+H22O(g)

BALANCEAMENTO QUIMICO o mais comum o mtodo das tentativas.


Nesse mtodo recomendado que se inicie pela espcie que aparece apenas
uma vez em cada um dos lados da equao: ambos os lados da seta tem que
ter a mesma quantidade de tomos.

CLASSIFICAO DAS REAES QUIMICAS um dos mtodos de


classificao, relaciona o nmero de substncias que reagem e o nmero de
substncias produzidas. De acordo com esse critrio, podemos ter os
seguintes tipos de reao: Reao de sinase ou adio; reaes de anlise ou
decomposio; reaes simples de troca ou deslocamento; reao de dupla
troca.

FENMENOS FSICOS E FENMENOS QUIMICOS Na natureza as


transformaes podem ser classificadas como fsicas ou qumicas:

FENMENOS FSICOS No alteram a natureza da matria, isto , a sua


composio. Muda: forma, tamanho, aparncia, e estado fsico. As principais
alteraes do tipo fenmenos fsicos so as mudanas de estado fsico.

FENMENOS QUIMICOS Alteram a natureza da matria, ou seja, sua


composio. Quando ocorre um fenmeno qumico, uma ou mais substncias
se transformam e do origem a novas substncias.
Ex: queima de gogos de artifcio, oxidao de esponja de ao.

8 GRANDEZAS QUIMICAS
Unidade de massa.
Massa atmica e massa nuclear.
Nmero de Avogadro.
Mol.
Massa molar.

GRANDEZAS QUIMICAS Para uma comparao mais adequada das massas


de tomos de diferentes elementos qumicos, convencionou-se que a unidade
de massa atmica () equivale a 1/12 da massa do istopo do carbono 12
(12C). Por definio, 1 , igual a 1,67x10-^27kg.
No confundir o conceito de nmero de massa com o de massa atmica. O
primeiro corresponde soma dos nmeros de prtons e nutrons e no possui
unidade; j o segundo determinado experimentalmente e por isso os valores
so expressos em unidades.

UNIDADE DE MASSA ATMICA a unidade de massa atmica o Dalton


cujo smbolo o e equivale a 1/12 da massa do istopo do carbono 12 (12C).
Por definio, 1 , igual a 1,67x10-^27kg.

MASSA ATMICA a massa do tomo medida em unidades de massa


atmica (1/12 da massa do istopo do carbono 12 (12C). Por definio, 1 ,
igual a 1,67x10-^27kg. E cujo smbolo o ).

MASSA MOLECULAR a massa da molcula medida em unidades de


massa atmica ().

CONSTANTE DE AVOGADRO Tem valor determinado experimentalmente e


corresponde a cerca de 6,02x10^23mol-^1.

MOL o mol uma unidade do SI (Sistema Internacional de Medidas) que


mede a quantidade de matria de um sistema que contm tantas entidades
(espcies qumicas), quanto tomos presentes em 0,012kg de carbono-12.
A quantidade de matria presente em um mol fixa. Independente do elemento
qumico que se esteja analisando, e pode ser determinada pela constante de
Avogadro (Na).

MASSA MOLAR a massa de um conjunto que contm 1mol de entidades


elementares (tomos, molculas, ons, etc), e tem como unidade de medida o
g/mol. possvel relacionar a quantidade de matria (mol), a massa molar e a
massa de uma espcie qumica.

9 REAES QUIMICAS (ASPECTOS QUANTITATIVOS).

LEIS PONDERAIS no final do sculo XVII, Antoine Laurent Lavoisier e


Joseph Lenis Proust, concluram que as reaes qumicas obedecem as
chamadas Leis Ponderais:

LEI DE LAVOISIER A soma das massas dos reagentes igual a soma das
massas dos produtos. Tambm chamada Lei da conservao das massas de
Lavoisier. Na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma.

LEI DE PROUST - A lei das propores constantes. Proust observou que em


uma reao qumica as massas dos reagentes e as massas dos produtos
estabelecem sempre uma proporo constante.
Ex: C 3g + O2 8g = CO2 11g

LEI DAS PROPORES MULTIPLAS DE DALTON De acordo com Dalton,


quando combinamos em uma reao qumica, uma mesma massa de um
elemento com diferentes massas de outro elemento, o resultado a formao
de diferentes substncias, mas a relao (diviso) das massas que variam
resulta em nmeros inteiros e pequenos.
COEFICIENTE E QUANTIDADE DE MATREA (MOL) - mol a unidade que
mede a quantidade de matria de um sistema que contm tantas entidades
(espcies qumicas), quanto tomos presentes em 0,012kg de carbono-12.
A quantidade de matria presente em um mol fixa.

A CONSTANTE DE AVOGADRO tem valor determinado experimentalmente


e corresponde a cerca de 6,02x10^23mol^-1.

MASSA MOLAR a massa de um conjunto que contm 1 mol de entidades


elementares (tomos, molculas ou ons, etc), e tem como medida o g/mol.

CLCULOS ESTEQUIOMTRICOS Os conceitos das leis ponderais auxiliam


a prever as quantidades desconhecidas de reagentes ou produtos em uma
reao qumica atravs do calculo conhecido como clculo estequiomtrico.

COMPOSIO DAS SUBSTNCIAS com base nas leis ponderais, tambm


podemos definir a percentagem em massa, de cada elemento presente em
uma substncia. Por exemplo a composio centesimal indica a massa (em
gramas) de cada elemento presente em 100g de substncia.

DETERMINAO DE FRMULAS DAS SUBSTNCIAS percentual, mnima


e molecular.

FORMULA PERCENTUAL indica as porcentagens em massa de cada


elemento que forma a substncia. Ex: 20g Clcio, 6g Carbono e 24g Oxignio
frmula percentual: Ca40% C12% O48%.

FRMULA MNIMA ou emprica, indica a proporo (menores inteiros) entre


os tomos dos elementos que forma a substncia.
Ex: gua: H2O.

FRMULA MOLECUAR - indica o nmero de tomos de cada elemento que


compe a molcula ou espcie qumica. A frmula molecular pode ser obtida
pelas seguintes expresses: frmula molecular = (frmula mnima).n
Massa molar = (massa da frmula mnima).n
Ex: composto com 60g/mol com 40% Carbono 6,7% Hg, 53,3%Oxig. Base de
Clculo: 100g de amostra.
pela proporo encontrada (1C:2H:1) a frmula mnima CH2O e a massa
molar 30g/mol.
60g/mol = (30g/mol)x n n = 2
Frmula molecular = (frmula mnima). N
(CH2O)x 2
Formula molecular C2H4O2 !

tima Prova!
Esse arquivo pblico e pode ser distribudo, copiado, vendido, modificado, ou
melhor, pode fazer com ele o que bem entender (srrss!). Fica a vontade.
Que Deus nos abenoe sempre.
Lembre-se: o que fazemos na vida, ecoa na eternidade.
Sei que voc capaz! Lute, insista e vena!
Forte abrao.

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