N-1706 Petrobras PDF
N-1706 Petrobras PDF
N-1706 Petrobras PDF
C MAI / 2007
CONTEC SC-02
PROJETO DE VASO DE PRESSO PARA
Calderaria SERVIO COM H2S
1a Emenda
- Captulo A-2:
Alterao no texto.
_____________
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua reviso anterior.
Cabe CONTEC - Subcomisso Autora, a orientao quanto interpretao do
texto desta Norma. O rgo da PETROBRAS usurio desta Norma o
responsvel pela adoo e aplicao dos seus itens.
Caldeiraria
As propostas para reviso desta Norma devem ser enviadas CONTEC -
Subcomisso Autora, indicando a sua identificao alfanumrica e reviso, o
item a ser revisado, a proposta de redao e a justificativa tcnico-econmica.
As propostas so apreciadas durante os trabalhos para alterao desta Norma.
Apresentao
As Normas Tcnicas PETROBRAS so elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidirias), so comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidirias, so aprovadas pelas Subcomisses Autoras - SCs
(formadas por tcnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidirias) e homologadas pelo Plenrio da CONTEC (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidirias). Uma Norma Tcnica PETROBRAS est sujeita a
reviso em qualquer tempo pela sua Subcomisso Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Tcnicas PETROBRAS so elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informaes completas sobre as Normas
Tcnicas PETROBRAS, ver Catlogo de Normas Tcnicas PETROBRAS.
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma estabelece os requisitos mnimos para projeto, fabricao e montagem de
vasos de presso, sujeitos a servio com H2S, para prevenir os fenmenos de corroso sob
tenso por sulfetos (Sulfide Stress Cracking - SSC) e trincamento induzido pelo
hidrognio (Hydrogen-Induced Cracking - HIC), fabricados em ao-carbono.
1.2 Esta Norma se aplica s partes pressurizadas do vaso em contato com o fluido
caracterizado como Servio com H2S.
1.3 Nos trocadores de calor, quando somente um dos fluidos circulantes caracterizado
como Servio com H2S, as exigncias desta Norma se aplicam s partes em contato com
esse fluido.
1.4 Esta Norma se aplica classe dos vasos de presso, sendo portanto um complemento
das normas PETROBRAS N-253, N-466, N-1281 e N-1858, para o projeto, da norma
PETROBRAS N-268 para a fabricao e da norma PETROBRAS N-269 para montagem.
1.5 Esta Norma se aplica a projetos de vasos iniciados a partir da data da sua edio.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
2
N-1706 REV. C JAN / 2004
3 SMBOLOS OU SIGLAS
4 INDICAO DE SERVIO
4.1 Todos os documentos tcnicos do vaso de presso devem ter a indicao SERVIO
COM H2S.
3
N-1706 REV. C JAN / 2004
4.2 A placa de identificao do vaso de presso tambm deve ter a indicao: SERVIO
COM H2S.
5.1 O equipamento em servio com H2S deve ser caracterizado pelo projetista com
apreciao da PETROBRAS. Para se analisar o enquadramento de vasos de presso na
categoria de servio com H2S, devem ser considerados, dentre outros, os seguintes fatores:
a) meio corrosivo:
- teor de H2S;
- presena de umidade (ponto de orvalho);
- teor de cianetos;
- teor de arsnio (As);
- pH;
- presso total;
b) tenses atuantes - devido ao carregamento e tenses residuais;
c) temperatura;
d) microestrutura;
e) eficincia do sistema de lavagem dos gases e do sistema de injeo de
inibidores;
f) histrico do tipo de equipamento.
Anlise Qumica:
Onde:
CE = C + Mn/6 + (Cr + Mo + V)/5 + (Cu + Ni)/15
4
N-1706 REV. C JAN / 2004
Igual ao item 6.1, mas com os requisitos adicionais descritos nos itens 6.2.1 a 6.2.3.
S = 0,005 % mx.
P = 0,020 % mx.
Nota: Os outros elementos devem estar de acordo com a especificao ASTM aplicvel.
6.2.2 Fabricao
6.3.3 As chapas devem ser testadas quanto resistncia ao HIC, conforme o ANEXO A,
com o seguinte critrio de aceitao:
CLRx = 10 % mx.
CTRx = 3 % mx.
Onde:
CLRx e CTRx representam o valor individual de cada corpo de prova.
5
N-1706 REV. C JAN / 2004
6.4.3 As chapas devem ser testadas para verificar sua resistncia ao HIC conforme
ANEXO A, com o seguinte critrio de aceitao:
CLRx = 5 % mx.
CTRx = 1,5 % mx.
6.4.4 As chapas devem ser testadas para verificar sua resistncia ao SSC, conforme
ANEXO B.
7 ENSAIO DE ULTRA-SOM
C = 0,30 % mx.
CE = 0,45 % mx (clculo do CE como definido no item 6.1).
8.2 Todos os forjados devem ser fabricados por forjamento a quente, ou forjado a quente e
normalizado.
8.3 Os forjados devem ter limite de dureza conforme a norma NACE MR 0175.
6
N-1706 REV. C JAN / 2004
Quando em contato com o fluido contendo H2S, os parafusos e porcas devem ter dureza
inferior a 235 HB. Por exemplo, para ao-carbono as especificaes ASTM A 193 Gr. B7M e
ASTM A 194 Gr. 2HM so utilizadas.
10 SOLDAGEM
10.1 Todas as soldas em partes pressurizadas em contato com o fluido contendo H2S
devem ser de penetrao total.
10.2 Os procedimentos de soldagem devem proporcionar uma soldagem com baixo teor de
hidrognio.
10.3 Qualquer espao confinado por soldas deve ser evitado. Caso contrrio, o espao
deve ser ventilado por um furo externo de 1/8 ou por solda descontnua.
10.4 Depsito de solda utilizando a SAW deve atender a composio qumica A-No. 1
mostrada na tabela QW-442 da Section IX do cdigo ASME. Outros processos de soldagem
(incluindo soldas temporrias) devem atender os requisitos da norma NACE RP 0472.
Para equipamento com servio especial (exemplo: H2 e H2S), sem requisitos de tenacidade
controlada, na fase de aquisio da matria-prima, devem ser seguidos os seguintes
requisitos:
7
N-1706 REV. C JAN / 2004
11.2.2 Os ensaios de trao e dobramento devem ser realizados aps todos os TTATs,
incluindo o TTAT extra.
11.2.3 O ensaio de impacto da solda (Zona Termicamente Afetada - ZTA e zona fundida)
deve ser realizado aps o primeiro TTAT e aps todos os TTATs, incluindo o TTAT extra.
A simulao do tempo total de TTAT pode ser efetuada em 1 nico ciclo, desde que
aprovada pela PETROBRAS. O fabricante deve apresentar para a PETROBRAS o tempo
total previsto de TTAT nos corpos-de-prova, antes da aquisio de matria-prima.
Nota: Observar o atendimento ao item 11.2, com relao aos ensaios a serem feitos nos
diversos corpos-de-prova.
8
N-1706 REV. C JAN / 2004
14 MICRODUREZA E DUREZA
Deve ser feita nas soldas, aps o TTAT, medio de microdureza na qualificao do
procedimento de soldagem, conforme o item 14.2, e medio de dureza nas soldas
acabadas do equipamento, conforme o item 14.3.
14.3.1.1 exigido o ensaio de dureza e a execuo deve ser de acordo com a norma
ASTM E 92. Quando for empregado aparelho porttil, deve ser demonstrada a adequao
do aparelho execuo do ensaio, pelo estabelecimento de comparaes de medies de
dureza, em uma junta soldada de material com a mesma especificao aplicvel (ASTM,
ASME e PETROBRAS) do material do equipamento a ser ensaiado, utilizando o perfil de
medies de dureza para chanfro duplo V, definido na norma PETROBRAS N-133. Caso as
medies efetuadas com o equipamento de bancada, mtodo Vickers conforme norma
ASTM E 92, dureza HV 5 ou HV 10, sejam similares quelas obtidas em posies
adjacentes com o aparelho porttil, considera-se este ltimo aparelho como adequado para
a execuo de medies de dureza.
9
N-1706 REV. C JAN / 2004
Nas soldas do equipamento deve ser feita medio de dureza e o valor limite 210 HV 5. A
remoo mxima de metal permitida, no preparo da superfcie, deve corresponder a uma
camada de 0,5 mm de espessura. Em cada regio descrita no item 14.3.4 deve ser feita
medio de dureza, no mnimo, em 2 pontos (ver FIGURA C-2):
Nas soldas, dos equipamentos deve ser feita uma medio de dureza e o valor limite
210 HV 5. A remoo mxima de metal permitida, no preparo da superfcie, deve
corresponder a uma camada de 0,5 mm de espessura. Em cada regio descrita no
item 14.3.4 deve ser feita medio de dureza em 6 pontos (ver FIGURA C-3):
Nas soldas do equipamento deve ser feita medio de dureza nas seguintes regies (ver
FIGURA C-4):
10
N-1706 REV. C JAN / 2004
15.1 Geral
15.1.1 Depois do TTAT, todas as soldas devem ser inspecionadas por partcula magntica
por via mida fluorescente (wet fluorescent magnetic particle), inclusive as soldas
temporrias, de acordo com a norma PETROBRAS N-1598.
15.1.2 Todas as soldas de presso em contato com o fluido contendo H2S, exceto as soldas
indicadas no item 15.1.3, devem ser 100 % inspecionadas por RT. O critrio de aceitao
para RT deve ser conforme especificado no cdigo ASME, Section VIII, Division 1,
UW-51. A utilizao de ensaio por ultra-som (UT) para estas soldas s deve ser feita com a
aprovao da PETROBRAS; caso permitido, o UT deve ter critrio de aceitao conforme o
cdigo ASME Case 2235.
15.1.4 Qualquer grupo de indicaes lineares alinhadas deve ser considerado como
inaceitvel se, alguma indicao deste grupo tiver uma amplitude individual maior que 50 %
do nvel de referncia e um comprimento agregado maior que t num comprimento de
12 x t, exceto quando a distncia entre as sucessivas imperfeies exceder 6 x L; onde
t a espessura da solda e L o comprimento da imperfeio maior no grupo.
15.1.5 Em trocador de calor, a solda de flange principal, tipo anel, deve ser 100 %
inspecionada por ultra-som (UT). O critrio de aceitao deve ser o mesmo expresso neste
item 15.1. O mesmo princpio vlido para flanges de corpo de vaso de presso.
11
N-1706 REV. C JAN / 2004
15.2.1 Procedimento
15.2.2 Pessoal
16 BOCAIS
16.1 Devem ser usados os flanges de pescoo (welding neck) e os flanges de pescoo
longo (long welding neck). O emprego desses flanges deve ser conforme a norma
PETROBRAS N-253.
16.3 prefervel o emprego de bocal com pescoo fabricado com tubo sem costura. Nos
casos em que esse requisito no possa ser atendido, aplicam-se os requisitos desta Norma
referentes a chapa.
12
N-1706 REV. C JAN / 2004
_____________
/ANEXO A
13
N-1706 REV. A JAN / 2004
A-1 Cada espessura de cada corrida de ao deve ser submetida ao teste de HIC.
A-2 O teste de HIC deve ser feito como especificado na norma NACE TM 0284.
A-3 Os corpos de prova devem ser selecionados na regio mais segregada da chapa,
conforme indicado no ensaio de ultra-som.
_____________
/ANEXO B
14
N-1706 REV. C JAN / 2004
B-1 Cada espessura de cada corrida de ao deve ser submetida ao teste de SSC.
B-2 O teste de SSC deve ser realizado como especificado na norma NACE TM 0177,
Mtodo A, com a tenso aplicada equivalente a 80 % da tenso de escoamento do material
na temperatura ambiente. Critrio de aceitao de acordo com a norma NACE TM 0177.
B-3 Os corpos de prova devem ser selecionados na regio mais segregada da chapa,
conforme indicado no ensaio de ultra-som. No mnimo, 3 corpos de prova devem ser
testados e aprovados.
B-4 O eixo longitudinal dos corpos de prova deve ser normal direo de laminao da
chapa.
_____________
/ANEXO C
15
N-1706 REV. C JAN / 2004
NDICE DE REVISES
REV. A e B
No existe ndice de revises.
REV. C
Partes Atingidas Descrio da Alterao
Todas Revisadas
_____________
IR 1/1
N-1706 REV. C JAN / 2004
A-1 Cada espessura de cada corrida de ao deve ser submetida ao teste de HIC.
A-2 O teste de HIC deve ser feito como especificado na norma NACE TM 0284, mas
utilizando a soluo da norma NACE TM 0177.
A-3 Os corpos de prova devem ser selecionados na regio mais segregada da chapa,
conforme indicado no ensaio de ultra-som.
_____________
/ANEXO B
14