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BR112016009436B1 - dispositivo de assistência para pessoa com mobilidade reduzida - Google Patents

dispositivo de assistência para pessoa com mobilidade reduzida Download PDF

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BR112016009436B1
BR112016009436B1 BR112016009436-0A BR112016009436A BR112016009436B1 BR 112016009436 B1 BR112016009436 B1 BR 112016009436B1 BR 112016009436 A BR112016009436 A BR 112016009436A BR 112016009436 B1 BR112016009436 B1 BR 112016009436B1
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BR112016009436-0A
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Pierre Belman
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Myd ''l''
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Abstract

DISPOSITIVO DE ASSISTÊNCIA PARA PESSOA COM MOBILIDADE REDUZIDA. A presente invenção refere-se a um dispositivo de assistência (1) para a travessia de um obstáculo por um veículo com rodas, compreendendo um chassi (2), um platô superior (4), um platô inferior (3) com rebordos laterais (41), uma borboleta (5) e um elemento de bloqueio (71; 72). O platô superior (4) é suportado sobre os rebordos laterais (41). Transladando entre uma posição desdobrada e uma posição arranjada, o platô inferior (3) determina mecanicamente a posição em altura do platô superior (4) por deslizamento sobre os rebordos laterais (41). A borboleta (5) gira em relação ao platô superior (4) entre uma posição de repouso sensivelmente vertical e uma posição desdobrada que se apoia sobre o platô inferior (3). A borboleta (5) forma junção entre o platô inferior (3) e o platô superior (4). O elemento (71; 72) de bloqueio é suportado pelos rebordos laterais (41) e bloqueia a borboleta (5) em posição arrumada do platô inferior (3) e libera a borboleta (5), quando o platô inferior (3) deixa sua posição arrumada.

Description

[0001] A presente invenção refere-se a um dispositivo de assistência à travessia de um degrau ou de um limite por um veículo, notada- mente para pessoas com mobilidade reduzida que se deslocam com o auxílio de uma cadeira de rodas ou ainda para pessoas que deslocam um carro com rodas destinado ao transporte de objetos.
[0002] A patente FR 2 947 224 da requerente se mostrou pioneira na matéria, bem antes da edição das normas que exigem o acesso a qualquer construção que recebe público pelas pessoas com mobilidade reduzida. O esforço maior de ausência de avanço permanente na via pública aí é identificado, da mesma forma que o avanço o mais rápido possível em posição desdobrada.
[0003] A partir dessa técnica, a requerente identificou várias necessidades a serem satisfeitas, notadamente a discrição do dispositivo que torna desejável que ele possa ser revestido com o mesmo revestimento que o solo vizinho, notadamente do lajeado. A necessidade também apareceu de melhorar a estanqueidade do dispositivo face às intempéries, beneficiando-se de uma arquitetura mecânica robusta e resistente às utilizações inadaptadas e aos atos de vandalismo.
[0004] Os dispositivos existentes não são satisfatórios.
[0005] A invenção vem melhorar a situação.
[0006] A invenção propõe um dispositivo de assistência para pessoas com mobilidade reduzida, notadamente para a travessia de um obstáculo por um veículo com rodas, compreendendo: - um chassi estacionário; - um platô superior móvel em altura; - um platô inferior montado com translação de acordo com um eixo inclinado, em relação à horizontal entre uma posição de re- pouso sob o platô superior e uma posição desdobrada, o platô inferior compreendendo um corpo e dois rebordos laterais dispostos segundo planos paralelos a esse eixo, cada rebordo lateral compreendendo uma superfície superior, o platô superior sendo suportado pelo menos em parte sobre esses rebordos laterais, a posição de desdobramento do platô inferior determinando mecanicamente a posição em altura do platô superior, esses rebordos laterais formando, além disso, um guia de encaixe e de alimento de veículo sobre o platô inferior; - uma borboleta montada com rotação mecânica sobre o platô superior segundo um eixo sensivelmente horizontal e perpendicular ao eixo de translação do platô inferior, apto a girar entre uma posição de repouso sensivelmente vertical e uma posição desdobrada apoiando-se sobre o platô inferior, essa borboleta formando junção entre o platô inferior, e o platô superior, essa borboleta sendo girada por esses rebordos laterais pelo menos sobre uma parte de seu curso de rotação; e - um elemento mecânico de bloqueio da borboleta em posição de repouso, suportado por esses rebordos laterais e passivo em relação a esses rebordos laterais, bloqueando essa borboleta em posição de repouso do platô inferior e liberando essa borboleta, quando esse platô inferior deixa sua posição de repouso.
[0007] Assim, a borboleta bloqueada protege o dispositivo de assistência contra a malevolência, sendo passivo mecanicamente e apresentando uma superfície externa com dupla função de rodagem em posição desdobrada e de guarda-chuva em posição de repouso. O platô inferior se desloca segundo uma trajetória retilínea até vir em posição desdobrada, posição, em contato com o solo inferior, por exemplo, a calçada. Os rebordos laterais rigidificam o corpo, guiam um veículo que se encaixa sobre o dispositivo, suportam o platô superior, por exemplo, do lado da borboleta e determinam a posição em altura do platô superior.
[0008] Em um modo de realização, o platô inferior é ligado a um motor que aciona um pinhão preso com uma cremalheira fixada no chassi. Essa disposição é compacta.
[0009] Em um modo de realização, o dispositivo compreende uma viga transversal que se apóia por guias que deslizam sobre trilhos do chassi. O chassi pode compreender dois trilhos. Cada uma dessas características melhora a precisão do guia da viga. Os trilhos podem apresentar um cogumelo de seção circular sobre mais de 180°, preferencialmente mais de 240°. Essa seção circular melhora a orientação e o risco de um descarrilamento.
[0010] Em um modo de realização, o dispositivo compreende uma viga transversal ligada ao platô inferior por rótulas. O platô inferior pode agir em relação à viga, ajustando-se assim na posição e na forma da calçada ou do calçamento.
[0011] Em um modo de realização, o dispositivo compreende uma viga transversal, essa viga suportando um motor apto a deslocar o pla- tô inferior. Assim, o motor pode permanecer protegido no interior do dispositivo de assistência, mesmo quando o platô inferior está em posição desdobrada.
[0012] Em um modo de realização, uma parte do corpo e cada rebordo lateral são de uma peça em chapa dobrada e o platô inferior compreende, pelo menos, um suporte fixado em uma face inferior do corpo. O suporte aumenta a rigidez do corpo. O suporte é, preferencialmente, disposto defasado em relação a elementos dispostos no interior do chassi, tais como uma cremalheira, a fim de reduzir o volume em altura por interpenetração dos gabaritos.
[0013] Em um modo de realização, o corpo do platô inferior compreende duas partes sensivelmente equivalentes, cada uma ligada a um rebordo lateral e aptas a uma defasagem relativa. A adaptação do platô inferior ao solo inferior sobre o qual ele se apóia no estado desdobrado é melhorada, em particular quando esse solo inferior apresenta irregularidades. Cada parte pode sustentar um suporte distante do rebordo lateral. Assim, cada parte é enrijecida. Por outro lado, cada parte do platô inferior pode ser suportada por pelo menos dois cilindros ligados ao chassi. A estabilidade de cada parte do platô inferior é melhorada.
[0014] Em um modo de realização, o platô inferior apresenta uma face inferior provida de uma roda prevista para se apoiar sobre o solo inferior nas proximidades da posição desdobrada. O platô inferior em posição desdobrada e em fim de desdobramento, é suportado pelo solo, reduzindo assim o sem suporte.
[0015] Em um modo de realização, os rebordos laterais deslizam sob a borboleta, quando da translação do platô inferior, a borboleta compreendendo uma face interna apta ao contato com um botão do platô inferior e apta ao contato com os rebordos laterais. No início de seu curso de desdobramento, a borboleta móvel é empurrada pela extremidade de cada rebordo lateral do platô inferior. A rotação da borboleta, quando do desdobramento, resulta do avanço do platô inferior. Essa configuração é desprovida de sistema de transmissão complexa. A confiabilidade é melhorada.
[0016] Em um modo de realização, em posição de repouso, a borboleta retoma pelo menos em parte o peso que vem do platô superior e transmite esse peso ao chassi. O platô inferior não interessa. Os esforços sofridos em posição arrumada são reduzidos.
[0017] Em um modo de realização, o platô superior é suportado pelo menos em parte sobre os rebordos laterais por pelo menos uma roda em contato com a superfície superior de um rebordo lateral. Assim, o perfil da superfície superior do rebordo lateral e a posição do platô inferior em translação determinam a posição em altura do platô superior, pelo menos nas proximidades da roda do platô superior. O deslizamento do platô superior em apoio sobre o platô inferior é facilitado. O desgaste é limitado e controlado.
[0018] Em uma variante desse modo de realização, a superfície superior do rebordo lateral é sensivelmente plana de modo transversal. A roda é provida de uma superfície de rolamento plana. Assim, em caso de ligeiro desalinhamento do platô inferior em relação ao platô superior, por exemplo, em razão de uma irregularidade do solo inferior, a zona de contato é desprovida de concentração.
[0019] Em um modo de realização, o platô superior é suportado pelo menos em parte sobre os rebordos laterais por pelo menos um patim em contato com a superfície superior de um rebordo lateral. Assim, o perfil da superfície superior do rebordo lateral e a posição do platô inferior em translação determinam a posição em altura do platô superior, pelo menos nas proximidades dos patins do platô superior. O deslizamento do platô superior em apoio sobre o platô inferior é facilitado. O desgaste é limitado e controlado.
[0020] Em uma variante desse modo de realização, a superfície superior do rebordo lateral é sensivelmente plana de modo transversal. O patim é provido de uma superfície de deslizamento plano assim, em caso de ligeiro desalinhamento do platô inferior em relação ao platô superior, por exemplo, em razão de uma irregularidade do solo inferior, a zona de contato é desprovida de concentração de esforço.
[0021] Em um modo de realização, o platô superior é munido de um eixo de rotação sensivelmente horizontal e disposto do lado oposto à borboleta. O platô superior pode compreender um ou dois flanges articulados sobre o chassi. O platô superior apresenta assim uma posição em altura sensivelmente constante e ajustada no solo superior, por exemplo, um solo de estabelecimento que recebe o público, do lado do eixo de rotação. Do lado oposto, o platô superior apresenta uma posição em altura que segue a altura dos rebordos laterais do platô inferior em função da translação retilínea do platô inferior. O platô inferior apresenta uma borda que nivela o nível do solo inferior, por exemplo, uma calçada, e uma borda disposta sob a borboleta em posição desdobrada.
[0022] Em um modo de realização, a posição em altura do platô superior é regulável por pelo menos dois parafusos. A adaptação do dispositivo à altura do obstáculo, por exemplo, um degrau e à forma do solo baixo, é simples e rápida. Ela pode também ser adaptada após a instalação do dispositivo de assistência para estar de acordo com os revestimentos de solo vizinhos. Além disso, a horizontalidade do platô superior pode ser selecionada finamente e adaptada conforme desejo.
[0023] Em um modo de realização, a borboleta é munida de uma trava ativa em fim de curso de desdobramento que coopera com um botão de forma complementar suportado pelo rebordo lateral do platô inferior.
[0024] Em um modo de realização, o dispositivo compreende um came suportado por esses rebordos laterais e passivo em relação a esses rebordos laterais, orientando a borboleta, quando o platô inferior deixa sua posição de repouso ou une sua posição de repouso, o elemento mecânico de bloqueio da borboleta e o came compreendendo, cada um, um parafuso, cujas cabeças são tangentes uma com a outra. O elemento mecânico de bloqueio e o came são então menos sensíveis ao desaparafusamento acidental por vibração.
[0025] Em cada um dos modos de realização descritos antes, a posição do platô superior é indexada mecanicamente sobre a posição do platô inferior, realizando um trajeto retilíneo da posição arrumada em direção à posição desdobrada, e da posição desdobrada em relação à posição arrumada.
[0026] Em função da presença das características opcionais pre- cedentes, cada rebordo lateral do platô inferior forma uma esteira de rolamento / deslizamento para cada roda / patim lateral do platô superior, um abre borboleta, um elemento de bloqueio da borboleta em posição fechada e um índice de altura da borboleta superior.
[0027] Outras características e vantagens da invenção aparecerão com o exame da descrição detalhada a seguir, e dos desenhos anexados, nos quais: - a figura 1 ilustra, de forma esquemática, em uma vista em perspectiva, um exemplo de chassi, platô inferior e viga de dispositivo de assistência à travessia em posição semidesdobrada; - a figura 2 representa uma vista próxima da figura 1, em posição de repouso, uma parte do platô inferior tendo sido representada separadamente para ver o chassi; - a figura 3 ilustra, de forma esquemática, em uma vista em perspectiva, um exemplo de chassi de dispositivo de assistência à travessia; - a figura 4 ilustra, de forma esquemática, em uma vista em perspectiva, um exemplo de dispositivo de assistência à travessia, em posição arrumada, a plataforma do platô superior estando representada em traços mistos; - a figura 5 representa uma vista de topo correspondente à figura 4; - a figura 6 representa uma vista lateral correspondente à figura 4; - a figura 7 representa uma vista próxima da figura 5, do dispositivo de assistência à travessia em posição desdobrada; - a figura 8 representa uma vista lateral correspondente à figura 7; - a figura 9 ilustra, de forma esquemática, em uma vista em corte segundo um plano vertical central, um exemplo de dispositivo de assistência à travessia, em posição desdobrada, em seu ambiente; - a figura 10 representa uma vista de topo correspondente à figura 9; e - a figura 11 é uma representação esquemática de um modo de realização de uma trava de um dispositivo de assistência.
[0028] Os desenhos anexados poderão não somente servir para completar a invenção, mas também contribuir para sua definição, se for o caso.
[0029] A invenção tem por finalidade permitir a travessia de um desnivelado, traduzindo-se por um degrau. Na sequência, os dois níveis serão distinguidos pelos termos solo superior e solo inferior. A entrada de um local, de uma butique, de um escritório apresenta frequentemente uma defasagem de altura em relação ao exterior, quer se trate de uma rua aberta aos carros, de uma passagem para pedestre, de um local, etc. As pessoas se deslocam em cadeira de rodas devem ter acesso a esse tipo de construção. Os entregadores munidos de platôs de rodas ou de carros têm a mesma necessidade. Para atravessar uma altura de um ou dois degraus, instalações pesadas de tipo elevador não são convenientes. Convém também respeitar o aspecto das fachadas, frequentemente submetidas a regulamentos de proteção, e seu alinhamento. A estrutura da construção deve ser preservada ao máximo possível, notadamente a estrutura sustentadora do solo superior do sótão no qual a entrada deve ser tornada facilitada. Por outro lado, uma dificuldade notável provém da indisponibilidade frequente do subsolo, utilizado para outros fins ou detido por terceiros. O volume em altura deve ser limitado.
[0030] Para esse fim, a requerente concebeu e desenvolveu um sistema de assistência sob a forma de uma rampa eréctil alojada em um caixão inserido no solo superior do local referido. No estado de repouso, ou arrumado, a rampa fica retraída. O topo do caixão que for ma uma superfície pertencente ao solo superior do local apresenta um aspecto escolhido, por exemplo, harmonizado com o resto do solo superior, e uma geometria adaptada, em geral nivelando o resto do solo superior. A face dianteira da caixa apresenta um aspecto escolhido para uma integração na fachada da construção. A caixa pode apresentar uma altura da ordem de 10 a 50 centímetros, permitindo uma inscrição na maior parte dos solos, por exemplo, em uma laje em concreto ou em tijolo de um sótão de construção.
[0031] No estado de serviço ou desdobrado, a rampa fica em ressalto em relação à fachada. A rampa vem se apoiar sobre uma parte de solo situada diante do local. Essa parte de solo é frequentemente uma calçada. Naturalmente, o sistema de assistência pode ser utilizado no interior de uma construção ou ainda em um terraço. No caso de uma construção, o solo superior corresponde, por exemplo, ao solo interno da construção e o solo inferior corresponde à calçada diante da construção. No caso de um terraço, o solo superior corresponde, por exemplo, à calçada que acolhe o terraço e o solo inferior corresponde à calçada da via diante do terraço. A rampa oferece uma rampa de rolamento suficientemente unida para a passagem de uma cadeira de rodas, de um carro ou de um carro de mão. A inclinação da rampa é mais acessível aos veículos que rodam do que um desnível abrupto.
[0032] No modo de realização ilustrado nas figuras, o dispositivo de assistência 1 para pessoas com mobilidade reduzida apresenta uma forma geral de paralelepípedo retângulo, autorizando uma inserção facilitada em um solo superior 100 de um local, diante de um solo inferior 300 entre os quais se apresenta um degrau 200. O dispositivo de assistência 1 compreende um chassi 2, um platô inferior 3 montado em translação em relação ao chassi 2, um platô superior 4 móvel em altura em relação ao chassi 2, uma borboleta 5 de ligação entre os pla- tôs superior 4 e inferior 3, e uma trava 70.
[0033] Nas figuras 1 e 2, o platô superior 4 e a borboleta 5 foram omitidos, a fim de tornar mais visíveis os elementos subjacentes. Na figura 3, os platôs inferiores 3 e superior 4 e a borboleta 5 foram omitidos a fim de deixar de deixar aparecer o interior do chassi 2. O dispositivo de assistência 1 compreende também uma viga 6 móvel em translação em relação ao chassi 2.
[0034] O chassi 2 é qualificado de estacionário no sentido em que é destinado a formar uma armação imóvel do dispositivo de assistência 1 em relação ao seu meio ambiente de instalação, tal como o solo ou a calçada. O chassi 2 compreende uma caixa 7 e elementos de suporte dos platôs inferior 3 e superior 4. A caixa 7 compreende um fundo 8, paredes laterais 9, 10 paralelas uma em relação à outra e uma parede traseira 11. O termo "traseira" é utilizado, no caso, de maneira arbitrária por oposição à dianteira do dispositivo de assistência 1 destinado a vir do lado de um solo inferior 300, por exemplo, enfaixada da construção. O termo "traseira" pode também ser visto como sinônimo de "interno" no caso de uma construção. A parede traseira 11 é per-pendicular ao fundo 8. A parede traseira 11 é perpendicular às paredes laterais 9, 10. As paredes laterais 9, 10 são perpendiculares ao fundo 8. A caixa 7 pode ser fabricada em chapa de aço. As extremidades dianteiras do fundo 8, e paredes laterais 9, 10 definem uma embocadura da caixa 7. Quando do desdobramento, o platô inferior 3 sai da caixa através da embocadura. A embocadura é fechada pela borboleta 5 em posição arrumada.
[0035] Em regra geral, o fundo 8 é montado em um alojamento aberto para isso no solo superior 100 do local, ligeiramente inclinado para o exterior, por exemplo, de aproximadamente 1 a 3°. Uma ligeira inclinação facilita a evacuação por gravidade em caso de infiltração acidental de líquido na caixa 7. Além disso, a profundidade do alojamento a abrir para alojar o dispositivo de assistência 1 é reduzida na parte traseira. O modo de realização representado nas figuras, apresenta essa inclinação: nas figuras 6, 8 e 9, o fundo 8 é ligeiramente inclinado em direção ao solo inferior 300, enquanto que as bordas superiores das paredes laterais 9, 10 são horizontais para se harmonizar com a superfície do solo superior 100. Isto explica o aspecto não exatamente paralelepipédico da caixa 7. Para facilitar a compreensão, essa pequena inclinação será desprezada na sequência.
[0036] O chassi 2 compreende rampas, no caso duas rampas 12, 13 similares. As rampas 12, 13 são fixadas no chassi 2, por exemplo, no caso por parafusão ao fundo 8. As rampas 12, 13 se estendem paralelamente uma em relação ao outro e em relação às paredes laterais 9, 10. As rampas 12, 13 apresentam uma altura decrescente a partir da parte traseira do dispositivo de assistência 1 para a frente. Sua extremidade respectiva disposta na dianteira da caixa 7 apresenta assim uma altura quase nula a alguns centímetros da extremidade dianteira do caixão 7. As rampas 12 e 13 apresentam, cada uma, uma superfí-cie superior plana. Cada superfície superior plana apresenta uma inclinação em relação ao fundo 8 correspondente à variação de altura das rampas 12, 13. A inclinação define a direção do movimento de translação do platô inferior 3. A inclinação está, no caso, compreendida entre - 10 e 10°. A inclinação se acrescenta à inclinação do fundo 8 em relação à horizontal. Por exemplo, a inclinação em relação à horizontal é de 3,3°, enquanto que a inclinação do fundo 8 em relação à horizontal é de aproximadamente 2°.
[0037] O chassi 2 compreende também trilhos, no caso dos trilhos 14, 15, respectivamente montados sobre as rampas 12, 13 e suportando o platô inferior 3 a viga 6. Os trilhos 14, 15 se apresentam, no caso, sob a forma de perfilados. Os trilhos 14, 15 compreendem um calço de contato com a superfície superior das rampas 12, 13. Os trilhos 14, 15 são solidários ao chassi 2. Os trilhos 14, 15 sendo, no ca- so, de perfil constante e dispostos sobre as superfícies superiores respectivas das rampas 12, 13, se estendem segundo uma direção paralela às paredes laterais 9, 10 com um ângulo em relação ao fundo 8 correspondente à inclinação das rampas 12, 13.
[0038] Os perfis dos trilhos 14, 15 compreendem, acima do calço, um cogumelo de forma arredondada. O cogumelo dos trilhos 14, 15 podem ser de perfil circular sobre aproximadamente três quartos de volta e se ligar ao calço, ver figura 2. Em outros modos de realização, os trilhos apresentam um cogumelo de seção circular sobre mais de 180°, preferencialmente mais de 240°. Essa forma dos trilhos permitem uma orientação precisa da viga 6, quando de seu deslocamento. Os trilhos 14, 15 podem também apresentar outras formas adaptadas ao suporte da viga 6, tais como um perfil em domo ou plano.
[0039] O chassi 2 compreende também uma pluralidade de cilindros 16 montados sobre placas fixadas no fundo 8 nas proximidades da extremidade antes do chassi 2. Os cilindros 16 são no caso em número de quatro e oferecem um apoio ao platô inferior 3. Os cilindros 16 são montados loucos, de maneira a assegurar uma função de suporte mecânico passiva, não motriz.
[0040] O chassi 2 compreende, nas proximidades da parede traseira 11, dois suportes 18, 19 para o platô superior 4. Cada suporte 18, 19 compreende um eixo 21 suportado por duas placas 20, ou flanges. As placas 20 são fixadas sobre o fundo 8. Os eixos 21 se estendem sensivelmente à horizontal. O platô superior 4 vem girar sobre os eixos 21 nas proximidades da parede traseira 11. Assim, a extremidade traseira do platô superior 4, próxima da parede traseira 11, é mantida a uma altura sensivelmente constante, na rotação aproximada, quando do desdobramento / disposição do dispositivo de assistência 1. A extremidade dianteira do platô superior 4 pode subir ou descer, conforme será descrito na sequência.
[0041] No exemplo descrito aqui, o chassi 2 compreende uma cremalheira 22. A cremalheira 22 é alojada na caixa 7, no caso fixada sobre a superfície plana de uma rampa 12 dentre as duas rampas 12, 13, sensivelmente ao longo do trilho 14 correspondente. A cremalheira 22 se estende sensivelmente de modo paralelo aos trilhos 13, 14. Os dentes da cremalheira 22 são, no caso, orientados para cima, de maneira a se engrenar com uma parte correspondente motorizada, tal como será descrito na sequência.
[0042] O dispositivo de assistência 1 compreende uma alimentação elétrica 23, tomando-se, por exemplo, a forma de uma caixa. A alimentação elétrica 23 é ela própria alimentada por uma conexão externa ao dispositivo de assistência 1, não representada nas figuras. A caixa pode, além disso, alojar um elemento de comando interno comandado, a partir do exterior do dispositivo de assistência 1 por um elemento de comando externo conhecido em si, com ou sem fio. A caixa é disposta na caixa 7 do chassi 2, deixando livres os movimentos dos platôs inferior 3 e superior 4. No caso, a caixa é disposta nas proximidades da parede traseira 11, de modo que a viga 6 passa acima da caixa no fim de uma operação de disposição. Como variante, a alimentação elétrica 23 pode compreender uma bateria. Nesse caso, uma conexão externa pode ser evitada. A bateria pode ser prevista para ser intercambiável em manutenção e/ou recarregada, por exemplo, por um sistema com energia solar anexa.
[0043] O dispositivo de assistência 1 compreende, no caso, uma lagarta desenrolável 24. A lagarta desenrolável 24 é alojada na caixa 7. A lagarta desenrolável 24 abriga um cabo de alimentação que liga a alimentação elétrica 23 a um elemento motor descrito na sequência. A lagarta desenrolável 24 permite orientar o movimento do cabo, quando das operações de desdobramento / disposição do dispositivo de assistência 1, a fim de evitar que o cabo entre em contato com partes mó- veis e provoca disfuncionamentos.
[0044] A viga 6 apresenta dimensões adaptadas para ser alojada na caixa 7 do chassi 2, segundo uma orientação sensivelmente transversal, isto é, a direção do comprimento da viga 6 é orientada sensivelmente paralela ao fundo 8 e à parede traseira 11. No exemplo descrito aqui, a viga 6 apresenta um comprimento inferior ao espaço interno do chassi 2 que separa as paredes laterais 9, 10. A viga 6 apresenta uma largura de aproximadamente uma dezena de centímetros, e uma espessura de alguns milímetros e alguns centímetros. A direção da largura é orientada, segundo a direção principal dos trilhos 14, 15, enquanto que a direção da espessura é orientada à vertical à inclinação aproximadamente. Assim, o volume da viga 6 no chassi 2 é mini-mizado.
[0045] A inclinação 6 é configurada para ser suportada pelos trilhos 14, 15 conforme descrito antes. Além disso, a viga 6 é configurada para ser orientada pelos trilhos 14, 15 e/ou as rampas 12, 13, quando de seus deslocamentos. Para isso, a viga 6 dispõe de guias deslizantes 31. No exemplo descrito aqui e visível nas figuras 1 e 2, os guias deslizantes 31 tomam a forma de ranhuras abertas em uma superfície inferior da viga 6 e em correspondência de forma com as rampas 12, 13 e os trilhos 14, 15. A viga 6 é assim orientada em translação segundo a direção dianteira - traseira do dispositivo de assistência 1. Os movimentos da viga 6 são limitados, segundo a direção horizontal perpendicular à translação, isto é, a direção lateral.
[0046] Nas variantes, os guias deslizantes 31 podem compreender patins deslizantes e/ou rolamentos que facilitam o deslizamento sobre os trilhos 14, 15. Os guias deslizantes 31 são de forma adaptadas àquelas dos trilhos 14, 15. No caso de perfis dos trilhos 14, 15 apresentando uma parte circular, patins da viga 6 podem girar a parte circular sobre mais de 180°. Nesse caso, a translação é mais precisa e o risco de um descarrilamento acidental da viga 6 é reduzida.
[0047] O dispositivo de assistência 1 compreende um motor 32. O motor 32 é fixado, por exemplo, por parafusação, na viga 6. O motor 32 é alimentado pela alimentação elétrica 23, no caso por intermédio do cabo alojado na lagarta desenrolável 24. O motor 32 é disposto de maneira a cooperar com a cremalheira 22. A ativação do motor 32 gera seu deslocamento ao longo da cremalheira 22 e, por conseguinte, o deslocamento sensivelmente retilíneo da viga 6 em relação ao chassi 2. Simultaneamente, a lagarta desenrolável 24 segue o deslocamento relativo entre o motor 32 e o chassi 2.
[0048] No exemplo descrito aqui, o motor 32 é disposto contra uma superfície traseira da viga 6. O motor 32 aciona um pinhão 33 dentado, preso com a cremalheira 22. O pinhão 33 é colocado em rotação pelo motor 32, segundo um eixo de rotação sensivelmente perpendicular à cremalheira 22. O motor 32 é equipado com um redutor reto com engrenagens planetárias, de maneira a adaptar o binário e a velocidade de rotação do pinhão 33. Essa configuração apresenta uma boa compacidade e ocupa pouco espaço no meio da caixa 7. No modo de realização representado nas figuras, o motor 32 é único e suficiente para gerar os movimentos combinados de desdobramento / disposição do dispositivo de assistência 1.
[0049] No caso de patins da viga 6 que envolve uma parte circular dos trilhos 14, 15 sobre mais de 180°, a viga 6 é bem colocada contra os trilhos 14, 15 e o pinhão 55 permanece bem engrenado com a cre- malheira 22.
[0050] O platô inferior 3 compreende um corpo 40 e dois rebordos laterais 41. O platô inferior 3 fica oculto sob o platô superior 4 no estado disposto do dispositivo de assistência 1 e aparece apenas no desdobramento. O corpo 40 apresenta uma forma geral de placa plana destinada a suportar a passagem de um veículo que roda no estado desdobrado do dispositivo de assistência 1. O corpo 40 é de forma geral retangular e de dimensões inferiores ao espaço interno da caixa 7, a fim de aí alojar, no estado arranjado do dispositivo de assistência 1. O corpo 40 apresenta uma face superior 40a orientada para cima e visível nas figuras 1 e 2, e uma face inferior 40b oposta à face superior 40a.
[0051] O corpo 40 apresenta uma borda traseira 42 ligada à viga 6 e uma borda dianteira 43 oposta à borda traseira 42.
[0052] Em posição desdobrada, a borda dianteira 43 é destinada a estar em contato com o solo inferior 300, a fim de facilitar a subida de um veículo que utiliza o dispositivo de assistência 1. Para um usuário desse veículo, é desejável que a borda dianteira 43, zona de entrada no sentido da subida sobre a face superior 40a, seja a mais fina possível. A borda dianteira 43 pode ser bisotada para isso. Além disso, a borda dianteira 43 pode ser disposta para nivelar, e, de preferência, se apoiar sobre, o solo inferior 300 no estado desdobrado. Na posição desdobrada, a borda traseira 42 e a viga 6 à qual ela é ligada permanece no espaço interno da caixa 7, nas proximidades da extremidade dianteira da caixa 7 e da embocadura da caixa 7.
[0053] O corpo 40 fica apoiado sobre os cilindros 16 na dianteira da caixa 7. O corpo 40 é ligeiramente inclinado em função do posicionamento relativo em altura dos cilindros 16 em relação à borda traseira 42 do platô inferior 3. A viga 6 fica situada na caixa 7, nas proximidades da extremidade traseira da caixa 7 em posição arrumada.
[0054] Em posição arrumada, a viga 6 é disposta na parte acima da caixa da alimentação elétrica 23 e da lagarta desenrolável 24. A borda dianteira 43 é também alojada na caixa 7, ligeiramente em recuo da embocadura e da extremidade dianteira da caixa 7.
[0055] No exemplo representado nas figuras, a borda traseira 42 é ligada à dianteira da viga 6, por intermédio de rótulas 44. Assim, o pla- tô inferior 3 é fixado em relação à viga 6 na direção do movimento retilíneo dessa viga 6, mas apresenta uma liberdade de movimento da borda dianteira 43 em relação à viga 6 na direção sensivelmente vertical. As rótulas 44 autorizam uma oscilação em torno dos cilindros 16 sobre os quais o platô inferior 3 se apóia em função de sua posição instantânea entre a posição arrumada e a posição desdobrada. Isto ajusta a posição em altura do platô inferior 3 em relação ao solo inferior 300, no decorrer dos movimentos e em posição desdobrada. Quando o motor 32 entra em ação, no movimento da viga 6 ao longo dos trilhos 13, 14 aciona um deslocamento do platô inferior 3. Assim, quando da operação de arrumação, a viga 6 traciona o platô inferior 3 através da embocadura em direção ao interior da caixa 7, para aí retraído. Quando da operação de desdobramento, a viga 6 empurra o platô inferior 3, através da embocadura na dianteira da caixa 7 e para o exterior.
[0056] Os dois rebordos laterais 41 são, no caso, sensivelmente os simétricos um do outro em relação a um plano de simetria correspondente ao plano da figura 9. O plano de simetria é vertical e orientado segundo a direção dianteira - traseira. Os dois rebordos laterais 41 se estendem sensivelmente à perpendicular e para cima de cada lado do corpo 40. Cada rebordo lateral 41 pode ser fixado, por exemplo, por soldagem ou parafusação, no corpo 40. Cada rebordo lateral 41 pode ser monobloco do corpo 40, por exemplo, obtido por dobra de uma chapa. Cada rebordo lateral 41 se estende sensivelmente à paralela do eixo de translação do corpo 40.
[0057] Cada rebordo lateral 41 apresenta uma superfície superior 41a orientada para cima, uma face interna 41b orientada para o centro do platô inferior 3, uma face externa 41c oposta à face interna 41b orientada em direção ao centro do platô inferior 3, uma face externa 41c oposta à face interna 41b e uma superfície dianteira 41d orientada pa- ra afrente e conectada à superfície superior 41a por uma disposição de conexão arredondada.
[0058] As superfícies superiores 41a suportam o platô superior 4 ao longo do desdobramento e da disposição, aí compreendidos nos estados desdobrado e arrumado. Cada superfície superior 41a suporta a borboleta 5 no decorrer do desdobramento / arrumação. Por conseguinte, a forma e a altura dos rebordos laterais 41 e de sua superfície superior 41a respectiva determinam mecanicamente a posição do pla- tô superior 4 e da borboleta 5. Quando dos deslocamentos do platô inferior 3, as superfícies superiores 41a se deslocam em translação sob o platô superior 4 e a borboleta 5.
[0059] No modo de realização representado nas figuras, cada rebordo lateral 41 apresenta uma forma geralmente triangular. Cada rebordo lateral 41 apresenta uma grande altura, no caso de aproximadamente 5 a 50 centímetros, na extremidade dianteira do platô inferior 3 e um topo na extremidade traseira. Em outros termos, a altura de cada rebordo lateral 41 e, portanto, a posição da superfície superior 41a correspondente aumentam a partir da traseira para a dianteira do platô inferior 3. No decorrer do desdobramento, a distância que separa o fundo 8 da caixa 7 e a parte das superfícies superiores 41a situada na embocadura da caixa 7 diminui. Por conseguinte, a parte do platô superior 4 que se apóia sobre as superfícies superiores 41a desce em relação ao chassi 2 no nível da embocadura, quando do desdobramento. Esse efeito é invertido, quando da operação de arrumação. A posição de desdobramento do platô inferior 3 determina, portanto, me-canicamente a posição em altura do platô superior 4.
[0060] As superfícies superiores 41a são, no caso, planas transversalmente. Isto permite reduzir o desgaste.
[0061] As faces internas 41b formam um guia de encaixe e de alinhamento de um veículo que roda sobre o platô inferior 3.
[0062] No exemplo descrito no caso, o platô inferior 3 compreende um suporte 45, formando ressalto, a partir da face inferior 40b do corpo 40 para baixo e se estendendo segundo a direção dianteira - traseira. O suporte 45 aumenta a rigidez do corpo 40. A posição do suporte 45, segundo a direção lateral, é, no caso, selecionada em função da organização dos elementos na caixa 7, por exemplo, os trilhos 13, 14 e a cremalheira 22. Essa seleção é feita de maneira a evitar qualquer colisão quando da arrumação entre o suporte 45 e os elementos do chassi 2, sem necessitar de um espaço suplementar na altura: por interpenetração dos gabaritos, o suporte 45 se insere entre os elementos contidos na caixa 7, quando da arrumação.
[0063] Uma ou várias rodas 46 são, além disso, dispostas sob a face inferior 40b do plano inferior 3. Assim, em fim do desdobramento e em posição desdobrada, essas rodas 46 se apoiam sobre o solo inferior 300. A borda dianteira 43 do platô inferior 3 é então suportado pelo solo inferior 300. O sem suporte e os esforços que daí resultam são reduzidos.
[0064] No modo de realização das figuras, o platô inferior 3 compreende duas partes sensivelmente equivalentes, das quais uma está representada, à parte, na figura 2. As duas partes são sensivelmente simétricas uma da outra em relação a um plano de simetria vertical e orientado segundo a direção dianteira - traseira correspondente ao plano da figura 9. Em outros termos, o corpo 40 é cindido em 2. As duas partes podem assim apresentar uma defasagem relativa, em particular em altura. Isto permite uma melhor adaptação com o solo inferior 300 em posição desdobrada. A fabricação é simplificada. Para de-terminadas aplicações, o corpo 40 pode ser reduzido a duas partes de largura estreitas e espaçadas uma da outra. Isto é, por exemplo, adaptado para a passagem de veículos que têm pares de rodas coaxiais, ou com eixos, e cujo desvio é padrão ou em uma faixa conhecida. O platô inferior 3 pode também ser dividido em mais de duas partes que apresentam uma independência de movimento vertical.
[0065] No caso de um platô inferior 3 em duas partes ou mais, cada parte pode ser provida de um suporte similar ao suporte 45, de preferência, distante do rebordo lateral 41, a fim de melhorar a rigidez. A fim de melhorar a estabilidade, cada uma das partes do platô inferior 3 é, no caso, suportada por pelo menos dois cilindros 16 do chassi 2 que formam um par.
[0066] O platô superior 4 é em forma sensivelmente plana e retangular e de dimensões ajustadas para subir e descer na caixa 7.
[0067] No exemplo descrito aqui, o platô superior 4 compreende uma armação 51, por exemplo em tubos soldados, recoberta de uma plataforma 52 retangular. A plataforma 52 está representada em traços mistos e transparente nas figuras 4, 5, 7 e 10. A plataforma 52 apresenta uma face superior 52a e uma face inferior 52b oposta à face superior 52.
[0068] O platô superior 4 compreende opcionalmente rebordos. Os rebordos podem ser formados por uma dobra de chapa da plataforma 52. Os rebordos se estendem perpendicularmente para cima, a partir da plataforma 52 e ao longo do contorno desta. Os rebordos apresentam uma altura selecionada para acolher um revestimento de solo a aplicar sobre a face superior 52a da plataforma 52 e acomodando-se com o solo superior 100. Os rebordos podem, por exemplo, ser adaptados para quadrados de lajeamento, um solo flexível, etc. Alternativamente, a plataforma 52 é desprovida de rebordo. A face superior 52a pode apresentar uma superfície antiderrapante ou uma superfície de fixação de um revestimento de solo complementar.
[0069] O platô superior 4 apresenta uma borda dianteira 53 e uma borda traseira 54 oposta à borda dianteira 53.
[0070] A borda traseira 54 é sensivelmente alinhada com a parede traseira 11 do chassi 2 e nivelando o nível do solo superior 100. Uma parte do platô superior 4 nas proximidades da borda traseira 54 é montada com rotação em torno dos eixos 21 do chassi 2. A altura da extremidade traseira do platô superior 4 é, portanto, constante na rotação aproximadamente. O platô superior 4 é, além disso, fixo, segundo a direção dianteira - traseira em relação ao chassi 2 na rotação aproximadamente.
[0071] A fixação do platô superior 4 ao chassi 2 por intermédio dos eixos 21 pode ser provida de um sistema de regulagem manual da altura do platô superior 4, por exemplo, por parafusos de regulagem 55. Assim, o ajuste do platô superior 4 no nível do solo superior 100 pode ser regulado, de maneira rápida e prática, quando da instalação do dispositivo de assistência 1 e/ou a posteriori, quando da instalação de um revestimento de solo.
[0072] O platô superior 4 apresenta zonas laterais da face inferior 52b destinadas a se apoiar sobre as superfícies superiores 41a dos rebordos laterais 41 do platô inferior 3, tal como descrito antes. Essas zonas se situam nas proximidades da borda dianteira 53 e podem se estender sobre o comprimento do platô superior 4.
[0073] Em um modo de realização, o platô superior 4 compreende pelo menos uma roda e/ou um patim disposto da face inferior 52b. A roda, respectivamente o patim, apresenta uma superfície de rolamento, respectivamente uma superfície de deslizamento, disposta para rolar - deslizar sobre a superfície superior 41a correspondente, formando o came.
[0074] Assim, o perfil da superfície superior 41a do rebordo lateral 41 e a posição do platô inferior 3 em translação determinam a posição em altura do platô superior 4, nas proximidades das rodas / patins do platô superior 4. Por extensão, a altura do resto do platô superior 4, cuja borda dianteira 53 é também determinada pela posição do platô inferior 3 em translação. O platô superior 4 é, portanto, móvel em altura.
[0075] Por rotação, em torno dos eixos 21 do chassi 2, a inclinação do platô superior 4 em relação ao chassi 2 e na horizontal é também definida pela posição do platô inferior 3 em translação.
[0076] No caso de superfícies superiores 41a do platô inferior 3 planas transversalmente, a superfície de rolamento da roda, respectivamente, a superfície de deslizamento do patim do platô superior 4 é, de preferência, plana.
[0077] As rodas / os patins do platô superior 4 em contato com as superfícies superiores 41a do platô inferior 3 podem ser providos de um sistema de regulagem manual da altura do platô superior 4, por exemplo, por parafusos de regulagem. Assim, o ajuste do platô superior 4, no nível do solo superior 100 em posição arrumada do dispositivo de assistência 1, pode ser regulado de maneira rápida e prática, quando da instalação do dispositivo de assistência 1 e/ou a posteriori, quando da instalação de um revestimento de solo. Esses sistemas de regulagem permitem também regular a horizontalidade da face superior 52a, ou, ao contrário, uma inclinação escolhida.
[0078] A borboleta 5 é ligada ao platô superior 4 pela borda dianteira 53 ou nas proximidades imediatas desta.
[0079] A borboleta 5 é de forma geral retangular alongada e de dimensões adaptadas para fechar a embocadura da caixa 7. A borboleta 5 apresenta uma face externa 5a e uma face interna 5b oposta à face externa 5a.
[0080] A borboleta 5 é montada com rotação mecânica sob o platô superior 4, segundo um eixo sensivelmente horizontal e perpendicular ao eixo de translação do platô inferior 3. O eixo do pivô se estende sensivelmente ao longo da borda dianteira 53 do platô superior 4. A borboleta 5 está apta a girar entre uma posição de repouso sensivel- mente vertical, quando o dispositivo de assistência 1 está no estado arrumado e uma posição desdobrada, apoiando-se sobre o platô inferior 3 durante e no fim do desdobramento.
[0081] No estado fechado da borboleta 5, o contorno da borboleta 5 está em contato ou quase em contato com o fundo 8 e paredes laterais 9, 10. Em um modo de realização, o platô inferior 3 e o chassi 2 são mutuamente configurados, de modo que o peso que vem do platô superior 4 é transmitido ao chassi 2. Assim, os esforços aplicados no platô inferior 3 são reduzidos. O platô inferior 3 não tem interesse. Para isto, zonas de apoios suplementares são previstas entre o platô inferior 3 e o chassi 2 em posição fechada. As zonas de apoios complementares são sustentadas por estacas 56 fixados sobre o fundo 8 e sobre os quais vêm se apoiar o platô inferior 3 que suporta ele próprio o platô superior 4 no estado disposto do dispositivo de assistência 1.
[0082] Em um modo de realização, o contorno da borboleta 5 e/ou a embocadura da caixa 7 é provido de uma junta, de maneira a assegurar uma estanqueidade. Isto permite proteger o dispositivo de assistência 1 das infiltrações, em particular, quando a face externa 5a é, sozinha, exposta aos elementos meteorológicos, por exemplo no nível de um limite de uma construção abrindo-se sobre a via pública. Em um outro modo de realização, um dia é preservado entre o fundo 8 e a borboleta 5, a fim de permitir a evacuação do líquido, a partir do interior para o exterior da caixa 7. Isto permite evitar a presença de água estagnante na caixa 7.
[0083] No inicio do desdobramento, o platô inferior 3 é deslocado para a frente. A superfície dianteira 41d de cada um dos rebordos laterais 41 do platô inferior 3 vem se apoiar, depois empurrar sobre as partes laterais da face interna 5b da borboleta 5. A borboleta 5 deixa sua posição vertical e segue seu curso de rotação. O platô superior 4 gira em torno dos eixos 21 e a borda dianteira 53 do platô superior 4 des- ce. A borboleta 5 segue então um movimento composto da descida de seu eixo de rotação e de rotação para o exterior. No decorrer do movimento de translação do platô inferior 3, as partes laterais da face interna 5b da borboleta 5 deslizam sucessivamente contra as superfícies dianteiras 41d, os pares de conexão entre as superfícies dianteiras 41d e as superfícies superiores 41a, depois sobre as superfícies superiores 41a dos rebordos laterais 41.
[0084] No estado aberto da borboleta 5, no fim do desdobramento, a borboleta 5 forma junção entre o platô inferior 3 e o platô superior 4, tal como representado nas figuras 7 a 10. As partes laterais da face interna 5b da borboleta 5 se apoiam sobre as extremidades traseiras das superfícies superiores 41a. No exemplo descritos aqui, a altura dos rebordos laterais 41 é nula em uma parte de extremidade traseira do platô inferior 3. Por conseguinte, a face interna 5b da borboleta 5, no todo ou parte, se apoia sobre a parte de extremidade traseira da face superior 40a do corpo 40 do plano inferior 3. A face externa 5a da borboleta 5 se torna uma superfície de rolamento para o veículo que toma o dispositivo de assistência 1 e assegura a junção entre o platô inferior 3 e o plano superior 4.
[0085] A figura 11 representa esquematicamente a trava 70 no estado bloqueado. A trava 70 compreende um botão 71 solidário ao platô inferior 3 e fixado sobre a face externa 41c de pelo menos um rebordo lateral 41, um pino 72 que forma ressaltos a partir do puxador 71 para o exterior e um alojamento 73 correspondente disposto na borboleta 5.
[0086] O botão 71 e o pino 72 exerce papel de elementos mecânicos de bloqueio suportado por pelo menos um dos rebordos laterais 41 e passivo em relação a esses rebordos laterais 41. O botão 71 e o pino 72 são, por exemplo, visível nas figuras 1, 2, 7, 8, 10 e 11. No estado fechado da borboleta 5, o pino 72 é posicionado no alojamento 73 correspondente da borboleta 5 e em uma posição de bloqueio nessa posição de bloqueio a cooperação do pino 72 e do alojamento 73 se opõe à rotação da borboleta 5 para o exterior.
[0087] No início do movimento do platô inferior 3, o deslocamento do botão 71 (para a direita na figura 11) provoca a rotação para o exterior da borboleta 5. O pino 72 sai do alojamento 73. A trava 70 deixa sua posição de bloqueio por combinação de um translação do pino 72 e de uma rotação da borboleta 5.
[0088] No fim da operação de disposição, o platô inferior 3 se retrai através da embocadura, para o interior da caixa 7, sob a borboleta 5. O pino 72 penetra, de novo, no alojamento 73. Em fim de translação, o pino 72 puxa a borboleta 5 em uma posição fechada e bloqueada. Em uma variante, a trava 70 compreende o pino 72 e o botão 71 é omitido.
[0089] No exemplo descrito aqui, a trava compreende, além disso, um came 74. O came 74 é de forma similar ao pino 72 e disposto nas proximidades do pino 72. O came 74 orienta a borboleta 5, quando este está próximo de sua posição de repouso. O pino 72 e o came 74 tomam aqui a forma de parafusos. As cabeças de cada um dos dois parafusos são tangentes. O risco de desaparafusamento acidental de uma ou da outra é reduzido.
[0090] Quando o pino 72 vem puxar a borboleta 5 em sua posição fechada, a extremidade livre da borboleta se apóia contra o fundo 8 do chassi 2. Assim, o peso do platô superior 4 no estado arrumado e bloqueado é transmitido ao chassi 2, no caso por intermédio da borboleta 5. O platô inferior 3 não tem interesse.
[0091] O botão 71 da trava 70 pode, além disso, ser ajustado para entrar em contato com a face interna 5b da borboleta 5 quando do desdobramento. Em outros termos, no início do desdobramento, o botão 71 vem empurrar contra a borboleta 5 para abri-la. O botão 71 exerce então o papel de tampão para as superfícies dianteiras 41d dos rebordos laterais 41.
[0092] Os modos de realização descritos e suas variantes são previstos para a passagem de uma cadeira de rodas. O dispositivo pode ser adaptado a outras utilizações, por exemplo, para permitir o cruzamento simultâneo de duas cadeiras de rodas ou a passagem de veículos de rodas mais largos. Nesse caso, não somente as dimensões do dispositivo podem ser adaptadas, mas o dispositivo pode também compreender uma caixa comum que aloja dois ou mais de dois conjuntos de platôs inferiores e superiores, e de borboletas. O desdobramento arranjo de cada um desses conjuntos podem ser ajustados para serem dependentes uns dos outros ou, ao contrário independentes.
[0093] Nos modos de realizações descritos, as rodas ou patins de um primeiro elemento cooperam com superfícies correspondentes de um segundo elemento. Quando o volume permite, o segundo elemento pode suportar as rodas ou os patins, enquanto que o primeiro elemento sustenta as superfícies correspondentes.
[0094] O dispositivo foi descrito no estado instalado e funcional. Todavia, a invenção visa também esse dispositivo no estado de peças destacadas, por exemplo, sob a forma de um quite de instalação que compreende um chassi, um platô superior, um platô inferior, uma borboleta e um elemento de bloqueio dispostos para serem ligados uns com os outros e formar um dispositivo de assistência.
[0095] A invenção não se limita aos exemplos de dispositivo de assistência descritos antes, somente a título de exemplo, mas ela engloba todas as variantes que poderá considerar o técnico no âmbito das reivindicações a seguir.

Claims (13)

1. Dispositivo de assistência (1) para pessoas com mobilidade reduzida, notadamente para a travessia de um obstáculo (200) por um veículo com rodas, compreendendo: - um chassi (2) estacionário; - um platô superior (4) móvel em altura; - um platô inferior (3) montado com translação de acordo com um eixo inclinado, em relação à horizontal entre uma posição de repouso sob o platô superior (4) e uma posição desdobrada, o platô inferior (3) compreendendo um corpo (40) e dois rebordos laterais (41) dispostos segundo planos paralelos a esse eixo, cada rebordo lateral (41) compreendendo uma superfície superior (41a), o platô superior (4) sendo suportado pelo menos em parte sobre esses rebordos laterais (41), a posição de desdobramento do platô inferior (3) determinando mecanicamente a posição em altura do platô superior (4), esses rebordos laterais (41) formando, além disso, um guia de encaixe e de alimento de veículo sobre o platô inferior (3); - uma borboleta (5) montada com rotação mecânica segundo um eixo sensivelmente horizontal e perpendicular ao eixo de translação do platô inferior (3), apto a girar entre uma posição de repouso sensivelmente vertical e uma posição desdobrada apoiando-se sobre o platô inferior (3); e - um elemento mecânico (71; 72) de bloqueio da borboleta (5) em posição de repouso, é passivo em relação aos referidos rebordos laterais (41), bloqueando essa borboleta (5) em posição de repouso do platô inferior (3) e liberando essa borboleta (5), quando esse pla- tô inferior (3) deixa sua posição de repouso, caracterizado pelo fato de que - a borboleta (5) é montada com rotação mecânica sobre o platô superior (4), essa borboleta (5) formando junção entre o platô inferior (3), e o platô superior (4), essa borboleta (5) sendo girada por esses rebordos laterais (41) pelo menos sobre uma parte de seu curso de rotação, e o elemento mecânico (71; 72) de bloqueio da borboleta (5), em posição de repouso, é suportado pelos referidos rebordos laterais (41).
2. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o platô inferior (3) ser ligado a um motor (32) que aciona um pinhão (33) preso com uma cremalheira (22) fixada no chassi (2).
3. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de o dispositivo compreender uma viga transversal (6) que se apoia por guias deslizantes (31) sobre trilhos (14, 15) do chassi (2), essa viga (6) sendo ligada ao platô inferior (3) por rótulas (44), essa viga (6) suportando um motor (32) apto a deslocar o platô inferior (3).
4. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de uma parte do corpo (40) e cada rebordo lateral (41) do platô inferior (3) serem de uma peça em chapa dobrada e o platô inferior (3) compreender, pelo menos, um suporte (45) fixada em uma face inferior (40b) do corpo (40).
5. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de o corpo (40) do platô inferior (3) compreender duas partes sensivelmente equivalentes, cada uma ligada a um rebordo lateral (41) e aptas a uma defasagem relativa.
6. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de o platô inferior (3) apresentar uma face inferior (40b) provida de uma roda (46) prevista para se apoiar sobre o solo (300), nas proximidades da posição desdobrada.
7. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de os rebordos laterais (41) deslizarem sob a borboleta (5), quando da translação do platô inferior (3), a borboleta (5) compreendendo uma face interna (5b) apta ao contato com um botão (71) do platô inferior (3) e apta ao contato com os rebordos laterais (41).
8. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de em posição de repouso, a borboleta (5) retomar pelo menos em parte o peso que vem do platô superior (4) e transmitir esse peso ao chassi (2).
9. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de o platô superior (3) ser suportado pelo menos em parte sobre os rebordos laterais (41) por pelo menos uma roda ou um patim em contato com a superfície superior (41a) de um rebordo lateral (41).
10. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de a superfície superior (41a) do rebordo lateral (41) ser sensivelmente plana de modo transversal e pelo fato de a roda, res-pectivamente o patim, ser provida(o) de uma superfície de rolamento plana, respectivamente de uma superfície de deslizamento plana.
11. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de o platô superior (4) ser provido de um eixo de rotação sensivelmente horizontal e disposto do lado oposto à borboleta (5).
12. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de a posição em altura do platô superior (4) ser regulável por dois parafusos (55).
13. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de compreender, além disso, um came (74) suportado por esses rebordos laterais (41) e pas- sivo em relação a esses rebordos laterais (41), orientando a borboleta (5), quando o platô inferior (3) deixar sua posição de repouso ou unir sua posição de repouso, o elemento mecânico (72) de bloqueio da borboleta (5) e o came (74), compreendendo, cada um, um parafuso, cujas cabeças são tangentes uma com a outra.
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