horticasa

Muito bem!...
Lá pelo quintal estava muito frio, para além de colher os brócolos e as alfaces, que estavam uma delicia, não há foto, não deu para fazer nada...

Os alhos e as favas estão a crescer muito bem e com o sol a dar-lhes assim, ainda melhor.

Mas!...
Apesar do frio, ainda consegui ir ao telhado do vizinho, apanhar musgo para fazer um presépio com os bonecos do tempo em que os meus filhos eram crianças.

Depois foi só cozinhar e comer durante três dias, tanto comer e tanto doce...
Muitas das comidas foram feitas no fogão de lenha que comprei... mas isso é uma outra história que contarei noutra ocasião...

Do velho se faz novo, viva a reciclagem!
Este ano resolvi fazer umas bonecas para prenda de Natal das minhas netas.
Aproveitei para o cabelo, uma camisola velha que desmanchei, para o corpo uns retalhos de tecido que eram da minha mãe, para as vestir a roupa que era delas ( das netas )

Desmanchei uma almofada para as encher, ficaram muito fofinhas, era uma almofada anti stress!...

Fiz o desenho da cara, bordei, os olhos, uns em azul outros em verde, comprei umas meias pequeninas, porque não sabia como fazer os pés.
Mas acho que o resultado é bastante positivo, pelo menos eu acho-as lindas, modéstia à parte...
Acho que vou aceitar encomendas.É só pedir.

Hoje corri o grande prémio de Natal, em Lisboa.
Uma Lisboa linda como sempre, ao domingo de manhã, sem transito, ou muito pouco, não estava muito frio, tendo em conta os últimos dias...
Uma prova muito bonita, com bom ritmo, 49,08m em 9Km, fiquei muito contente com este tempo, para mim, muito bom.

Já no final estragaram tudo.
Muito tempo, para dar esta simples tichrt.
Um labirinto com seis passagens à volta umas das outras, com a transpiração a arrefecer e trabalhar para a constipação.
Srs organizadores, têm que pensar nos atletas que pagam 10 euros para correr e pelos vistos ficarem doentes.
É inverno pá, pensem.
Já no ano passado foi a mesma coisa, eu já fiz esta prova mais vezes e não era assim!?...
FELIZ NATAL PARA TODOS
MUITO OBRIGADA PELAS VISITAS

Curiosos??
Muito simples! cortei o fundo de um garrafão de plástico e e enterrei-o na terra com a alface lá dentro.
Resulta! A alface está linda em comparação com as outras

Assim não lhe chegam as lesmas, a geada e mesmo a chuva chega-lhe de uma forma muito mais suave

Pena que quando me deram a ideia eu só tinha um garrafão, mas entretanto já coloquei em mais duas.
As outras!? É melhor nem falar...

Quando a minha mãe enviuvou, ficou com dois filhos, um com oito anos, outro com seis e ainda estava grávida da minha irmã.
Não havia pensões de sobrevivência, nem a minha mãe tinha um emprego, só lhe sobrou o trabalho no campo ou em casa de alguém, a fazer umas limpezas, lavar roupa ou costurar
É claro que tivemos a ajuda da família, os meus avós tanto de um lado como do outro ajudaram muito, mas foi o trabalho da minha mãe que nos sustentou sempre.
Ainda há poucos anos ela dizia:
- Devo tantas obrigações a tanta gente que me deu trabalho, mesmo sem ser preciso, só para eu poder ganhar a jorna.
Era assim que se fazia, chamavam-se as pessoas que precisavam para lhes dar trabalho e assim se ganhar a vida com dignidade. Agora dão-se esmolas, distribuem-se alimentos pelos pobres, quando o que eles precisam é de trabalho.
O meu avô dizia:
- Não dês o peixe ao pobre, ensina-o a pescar.
- Não dês o pão ao teu filho, ensina-o a cavar a terra.

Hoje não se chama ninguém para fazer nada, porque as leis do trabalho exigem muitas condições e é justo que quem trabalha tenha condições, mas mesmo trabalhos pequenos sem compromissos, devia haver uma forma de ajudar quem precisa, sem por isso ter problemas … sem explorar ninguém, mas sim para ajudar a ganhar a vida. Até trabalhos esporádicos: uma limpeza, umas costuras, carregar uns baldes nas obras, etc. Qualquer coisa sempre se arranja…
Eu sei, que nos dias de hoje, corro o risco de ser mal interpretada, mas sempre que é preciso, eu dou trabalho e também faço este tipo de trabalhos, que me ajuda muitas vezes a equilibrar o orçamento mensal, sem por isso explorar ninguém nem me sentir explorada…
Vamos todos, chamar as pessoas que nós sabemos que têm dificuldades e dar-lhes algo para fazer, para assim terem algum dinheiro, ganho com dignidade, para passarem um Natal melhor… É muito mais proveitoso que a esmola...
- Os restos dos refeitórios e restaurantes?
- O banco alimentar?
- A sopa na câmara municipal?
Nãão!... já se imaginaram nessa situação? Têm a certeza que não é melhor terem um trabalho??? ….

Tenho vindo a recuperar alguns pratos que costumávamos comer antigamente na época dos meus avós.
Quando se fazia a sopa de feijão, com carne de porco, com batata, nabo, cenoura, massa e couve. Havia sempre um bocadinho de carne para cada um
Se a sopa era sem carne só temperada com azeite. Cozia uma posta de bacalhau e um ou dois ovos, que temperava com azeite e alho, num prato e cada um tirava um pouquinho para dentro da sopa.
Quando estas sopas, que eram praticamente o comer de todos os dias, sobravam, a minha avó fazia o que ela chamava “ esparragado”.

Ontem fiz sopa de feijão, como só somos dois, sobrou, não gosto muito desta sopa já aquecida para o jantar, hoje outra vez!...Não! Então lembrei-me
ESPARRAGADO!!
Junta-se ao resto da sopa, uma quantidade de água que vai ao lume.
Não há medidas certas
Quando ferve junta-se farinha de milho e deixa-se cozer.
Depois é servir como quiser…
Com bacalhau assado temperado com azeite e alho
Com carne estufada
Com frango
Com peixe grelhado ou frito
É um acompanhamento para tudo
Neste caso é um rolo de carne

Pois é!... parece que foi ontem que eu comecei este blogue e já lá vai um ano.
Muita coisa já falei e mostrei aqui, continuo a cultivar o meu quintal com afinco e dedicação, continuo com vontade de fazer as coisas á minha maneira sem corantes nem conservantes.
Assim vou cá ficar mais uns tempos, até onde a vontade e a energia me levar.

Lembram-se das courgetes que colhi durante o verão?
Pois é!... Ainda há estas, ficaram lá em casa sem nenhum tratamento especial, só ficaram no chão da sala.
Assim, foram ficando...
Enquanto íamos colhendo, todas as semanas as mais pequenas para uso diário em fresco, as maiores ficaram e aguentaram muito bem.
Eu tinha guardado uma quantidade, já arranjada para a sopa, no congelador mas como estas eram muito grandes, não cabia tudo, resolvi arriscar e deixa-las como se faz com as abóboras, ainda se estragou uma, mas resultou.
Para o ano já sei, só tenho que deixa-las amadurecer melhor, eu acho que a que se estragou não estava bem madura.

Hoje fui semear os alhos, no minguante como manda o Borda de água.

Entretanto tudo cresce muito bem, as favas já nascidas vão bem !...

As couves também não estão nada mal!...

E os coentros estão lindos!...

Na Nazaré, a calma da praia deserta, contrasta com um reboliço enorme na avenida marginal

Não tenho os dados exactos, mas deviam ser cerca de dois mil atletas, aqui também em contraste com os anos oitenta em que chegaram a ser perto de quatro mil

EU corri os 21Kms com o dorsal Nº261, fiquei em 1060 lugar com o tempo 2:2:14 o que para mim é bom. Não é muito bom mas é bom

As laranjas já se podem comer apesar de ainda estarem muito ácidas.
A laranjeira tem uma carga de laranjas tão grande, que até está com os ramos todos dobrados, tenho receio que se partam.
Daí já ter começado a colher algumas...

As folhas estão muito amarelas e tem algumas laranjas rachadas. já me andei a informar sobre a causa mas não cheguei a nenhuma conclusão.
Umas pessoas dizem que é sede, outras que foi água a mais, também me disseram que é falta de fertilizante... pois!...

Andei, já há um mês ou dois atrás a por pregos ferrugentos, borras de café, tripas de peixe... os fertilizantes do costume!...
Mas eu estou convencida que é do tempo deste ano!... porquê?
Porque tenho vindo a apreciar, em todo o lado em que tenho passado, que as laranjeiras de um modo geral estão assim.

Cá vai uma das meninas que eu eliminei!... Acho mesmo que lhes estraguei a festa, iam todas divertidas para me dar cabo das couvinhas e das alfaces, mas das que eu vi! Não sobreviveu nenhuma para contar a história.

Matei, cacei, espetei e esmaguei algumas dezenas delas este fim de semana. São tantas, tantas e vejam como deixam tudo destruído à sua passagem, estas couves que plantei em Agosto estão praticamente todas assim...
Ainda há duas semanas lá apanhei uma couve portuguesa, linda, e agora vejam só...

Tanto as couves portuguesas como as de coração, pouco se aproveita...

Mesmo assim ainda deu para apanhar algumas que não estavam muito estragadas.

Só é pena que de cerca de trinta pés de couves, só tenha apanhado duas e mais umas folhas...
Mas continuo a achar que o copo está meio cheio, pelo menos as couves galegas estão de boa saúde.

No domingo passado, quando regressávamos de Leiria, passamos pela Azambuja para ver a praia fluvial, onde há as casas dos avieiros, que o meu marido já me andava a falar há tempos...

Reparei que naquela zona há agricultura extensiva e intensiva.
Uma zona enorme de cultura de tomate, nesta altura já colhido, muitos tubos que ficaram da rega gota a gota, não sei muito bem como funciona mas que havia muito desperdício havia.
Calculo que seja para reciclar... ou queimar...

Bem! Mas vamos ao que interessa.
Apanhei uns marmelos com um ar um bocadinho ranhoso, mas!... muito bons, muito sãos.
Havia-os nas bermas dos caminhos pelo meio dos campos, nas valetas ou valas?... Estavam lá e nós apanhamos antes que se estragassem...

E que bela marmelada fiz.
Desta vez juntei umas maçãs para ver se não fica tão rija como no ano passado.
- 2Kg de marmelo limpo para - 1,5Kg de açúcar, é só deixar cozer e passar no passevit.
Depois por em tigelas.
Bom proveito á barriga e ao peito...

Quando eu vi uma árvore tão pequena com todos estes laçarotes não podia imaginar no que eles se transformariam!...

Ainda na semana passada fui reclamar com o vendedor, para saber que tipo de dióspiros dava a árvore que me vendeu.
Ao que ele me respondeu:
- Ó minha senhora! São os melhores que há! Porque eu só vendo coisa boa!
E eu a refilar, - Mas ainda estão verdes!...Quando é que ficam maduros?? Já toda a gente anda a comer dióspiros!... Não me diga que são daqueles que ficam duros?...

Afinal chego lá ontem... e olhem só para esta maravilha.

Não são muitos, mas são muito, muito doces.
Tenho que ir lá pedir desculpa ao senhor, afinal ele falava verdade.
São os melhores dióspiros que já comi na minha vida.

Este fim de semana foi de muito trabalho, estou bastante cansada. Ainda mais que não treinava desde Quarta feira e fui hoje logo cedo correr, fiquei de rastos, agora é descansar até amanhã...!
Conforme se vê na foto, estou a usar o espaço onde estavam as favas no ano passado e que esteve em pousio durante todo o verão.
As favas este ano vão para uma zona que não é cultivada já há vários anos, fazendo assim a rotação das culturas...

Ora vamos lá ver como é, para contar como foi:
Plantei couve portuguesa, couve de nabo, brócolos, cebolo e alfaces.
Cavei terra suficiente para semear os alhos a seguir à lua cheia..., quarto minguante... fica a repousar para controle das ervas daninhas, era bom que chovesse durante esta semana que se segue... vamos aguardar. Também ainda é cedo para os alhos.
( Pelo Natal bico de pardal ) ou seja temos muito tempo...

Para a semana são as favas. Diz o Borda de água que se semeiam no minguante, portanto, a partir de sábado que vem, lua cheia a minguar... já dá para semear.

Fui à feira de agricultura biológica mas de agricultura não vi nada.
Uma feira de venda de produtos ditos biológicos mas que até lá estava a oriflame, alguém me sabe dizer o que é que isso tem a ver com agricultura??

Muitos vinhos, presuntos, chás, alguns horticolas, bastantes quiosques de comer, o celeiro, enfim, tanta coisa... mas:
Sementes? Não.
Alfaias? Não.
Exemplos de como semear? Não.
Nada sobre agricultura, só stands de vendas, muitos doces, compotas... fiquei veramente desiludida.

Lá compramos algumas coisas, mas nada do que eu esperava comprar.
Umas arvorezinhas, sementes, plantinhas... nada... que pena.
Pagar tres euros para entrar e comprar coisas? Para comprar não era preciso pagar para entrar....!!

Não resisto a fazer aqui uma homenagem à minha filha que nos presenteou, ontem dia cinco de Outubro, com este magnifico cozido, feito aqui...!!!

No lume propriamente dito...nesta panela...

É daquelas coisas que já pouco se fazem mas que eu tenho vindo a fazer cada vêz mais.
Fazer comida ao lume.
Há dias fiz uma feijoada e também fiz o doce de tomate.
As coisas ficam com outro sabor...mmmmmmmmmh.
São servidos????

Ontem cavei um bom bocado de terra para as novas culturas que aí vêm.
ANTES
DEPOIS

Este canteiro é para os espargos que ainda estão na varanda aqui em Lisboa e que vou mudar na próxima oportunidade

Já hoje semeei nabiças, coentros e cenouras

Ontem fui à terra despedir-me da minha madrinha que deixou este mundo aos 86 anos.
Uma vida cheia de sacrifícios, de luta contra as incertezas, contra as dificuldades e com muitas alegrias também.

Entretanto a minha prima Natália deu-me estas deliciosas maçãs, sem tratamentos químicos e colhidas no seu tempo.
Que rica tarte que vou fazer para o fim de semana.

Este fim de semana fomos às vindimas. Para estes lados, paisagens fantásticas.

As uvas própriamente ditas estavam aqui, com latadas altas e bem arejadas.

Aqui mais baixinhas mas não menos belas.

Bem criadas e saudaveis, maduras e douradas pelo sol destas redondesas. E doces???

Foi um encher a barriguinha delas.

Tantos tomates cereja e tanta flor ainda.

São só dois pés de tomate mas produziu muito bem, pena que só chegaram agora.
Lamento mas desliguei a rega automática, já não fazia sentido estar ligada.

Colhi o milho doce, já que se utiliza em verde, só ficaram lá duas espigas para semear para o ano que vem.
Também apanhei o resto do feijão, guarda-se o que já está seco para a semente e utiliza-se aquele que ainda está verde para fazer uma sopa deliciosa.

Com a chegada do Outono já só é pena que ainda não tenha chovido para amaciar a terra.
Da forma que ela está não consigo nem meter a enxada quanto mais cavar.
Vou ter que esperar que chova para começar a trabalhar.

Pois é! Esta menina entrou-me em casa já há uns dias.
Não consegui nem vê-la muito bem, porque andava tão rápida... mas hoje parece que ganhou confiança em mim e lá posou para a fotografia.

Andei a pesquisar sobre osgas e o que encontrei deixou-me mais sossegada.

http://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=55&cid=2689&bl=1&viewall=true
Aqui está o link para quem tiver duvidas há muito mais no google

Entretanto chutei-a para o telhado mas já avistei uma bem maior na varanda.
Só espero que não me façam nenhuma visita durante a noite na cama quando estiver a dormir

Fiz sabão caseiro com óleo usado.
O resultado não foi o que pensei, mas posso dizer que é muito bom.

Tenho que voltar a fazer para ter a certeza que não fiz nada errado.
O sabão não solidificou mas fiquei com a certeza que resulta, usa-se como o detergente liquido e o efeito é visível nos tachos de alumínio, este nunca andou tão bonito como desde que é lavado com com este sabão

No inicio parece que é gorduroso mas não é e olhem que eu não uso água quente para lavar a loiça, lavo toda a loiça com água fria.

Aqui fica o link onde fui buscar a receita.
Já imaginaram quanto poupei só no detergente de loiça? Já há dois meses que não o uso, é só fazer as contas.