Ancient Greek Religion">
Nothing Special   »   [go: up one dir, main page]

El Taller de Los Mitos Clasicos

Descargar como pdf o txt
Descargar como pdf o txt
Está en la página 1de 92

Bienvenida 7

Cómo funciona este libro/taller 1


Prólogo ; n

''Atenea y A r a c n e 13
Comentarlo Temos: la forma de ¡as historias/mitos y leyendas/
elementos sobrenarales/ las enseñanzas) 18

A escribir 22
Otras formas d e contar historias: libro túnel 28

Prometeo y el f ue go 30
Comentario Temas; lo historia de la historia/los detalles/
lo relación con la vida en lo Antigüedad y hoy el cará cte
cterr de ¡os personajes) 35

A escribir 37

Pandora 42
Comentario Temas: elementos simbólicos / lo mujer/los indicios nar ra tivos)...
tivos)... .46
A escribir 48

Hades y Per séf one 50


Comentarlo Temas: lo naturaleza/ ta personificación/¡os detalles) 56
A escribir 58

Perseo y Me du s a 61
Comentario Temas: el comino del héroe/ el destino/ el ma pa/a rquetipos) 72
A escribir 74

Eco y Na rc i so 78
Comentario Tema s: la motiva ción / lo simbólico / los puntos de vista) 82
A escribir 84

Recomendaciones finales 86

Epílogo 89

¿De dónde vienen estos mitos? 92


Glosario 94
B I E N V E N I D

st l i b r o está p e n s a d o p a r a l e e r y tambiénp a r a e s c r i b i r .
demás d e se r un l i b r o d e m i t o s e s un l i b r o q u e t e v a
a inspirar ideas para escrib ir qu e te va a dar r ecu rso s pa ra
m e j o r a r t u e s c r i t u r a y a l q u e podésvvoo l v e r p a r a c o n s u l t a r
i ns pi r a r t e y p r a c t i c a r .
Co ntar histor ias es co m o hacer m agia: algo que antes no
e s ta h í a p a r e c e d e t u imaginacióna la imaginaciónd e c a d a
t a b a aah
p e rs
r s o n a q u e l eeee o e s c u c h a e l c u e n t o .
Y p a r a c o n t a r h i s t o r i a s c o n v i e n e l ee
ee r m u c h o y a p r e n d e r d e
la s q u e y a s e c o n t a r o n c o m o v a m o s a h a c e r e n e s t e l i b r o . A
partir d
dee lloo s r e c u r so
so s y e l e m e n t o s q u e e n c o n t r a m o s e n e s t o s
c u e n to
to s v a m o s a c r e a r n u e s t r o s p r o p i o s r e l a t o s .
En esta ocasiónn o s c e n t r a m o s een
n lloo s m i t o s c l ás
ás i c o s . S o n
h i s t o r i a s q u e se
se c o n t a b a n i n c l u s o a n t e s d e q u e e x i s t i e r a n l a
i m p r e n t a y lo
l o s l ib
ib r o s t a l c o m o l o s c o n o c e m o s h o y i n c l u s o
a nt
n t es
e s d e q u e se
se p u s i e r a n p o r e s c r i t o c o n p l u m a y t i n t a y e l l i b r o
dee héroes s e
fuera u n o b j e t o d e l u j o . C o m o h a b l a n d e d i o s e s y d
s u p o n e q u e e n s u o r i g e n s e r e l a c i o n a n c o n llaa s c r e e n c i a s d e
lo s p u e b l o s q u e l a s c o n t a b a n .
A l g u n o s a u t o r e s e s c u c h a r o n l a s h i s t o r i a s y llaa s p u s i e r o n p o r
e s c r i t o y a s í s e c o n s e r v a r o n p a r a q u e l a s c o n o c i ér
ér a m o s . C o n e l
t i e m p o se
s e f u e r o n m o d i f i c a n d o y a d a p t a n d o y aú
aú n h o y s i g u e n
circulando en diferen tes versiones. -
l g o d eell espírituq u e v i e n e
V a m o s e n t o n c e s a c o m p a r t i r a lg
d el
e l p a s a d o r e m o t o y a p r e n d e r d e él p a r a h a c e r m á s y m á s
h i s to r i as .
Pero an t e s...
Siem pre qu e le e mos u n libro, entre quienes leen y quienes
e sc rib
rib e n h a y u n p a c to si n p a llaa b ra s, u n a c u e rdo si le
lenn c i oso, e l
h a c e m o s c o m o s i e n u n j u e g o , u n ¿Dale qu e y o te voy a c o n ta r
algo y vos vas a h a c e r de c u e n ta qu e lo qu e d i g o e s ve rd a d, o a l

me n o s p os i b le e n algún m u n d o o u n i v e rs rs o o t i e m p o ? .
Si e s c u c h a m o s la h i s t o r i a d e P a n d o rraa , p o r e j e m p l o , c u a n d o
aparecen los males, nadie sale a decir: Eh, pero to d o eso no
e n t r a en un j a r r o , ¿no? H a c e m o s d e c u e n t a q u e e n e s e t i e m p o
y e n e se e sp a c i o —e l de l m i t o — l o s m a l e s s o n a l g o q u e s e
puede guardar en un jarro. Ese pacto se relaciona, entre otras
cosas, con el tipo de obra del que estamos hablando, lo que
l l a m a m o s eell gén ro de la ob ra . Así, si le e m os la h i s to ri a de
P a n d o r a n o n os lla ma la atención q u e l o s d i o s e s g u a r d e n l o s
ma le s e n u n j a r r o , p o r q u e e n l o s m i t o s l o s d i o s e s h a c e n ese
t i p o de c osa s. Pero n o s llamaría m u c h o l a atención s i d e p r o n t o
e l j a r ro de P a n d o r a f u e ra e n re a li da d u n a n a v e e s p a c i a l .
lvo i b e esté j u g a n d o ju
q u e q u i e n e s c r ib ju s t a m e n t e c o n el
género (c omo si e mp re e x i ste n la s e x c e p c i on e s). En e se c a so, va
a intentar so rprendern os con giros y variantes poco co mu nes .
A n t e s d e llll eg
eg a r a la s e x c e p c i o n e s t e n e m o s q u e c o n o c e r la s
reglas y límites d e l género e n c u e s t i ó n , p o r s u p u e s t o . A s í q u e
e n e s t e l i br o n o s v a m o s a d e d i c a r a f o n d o a e n t e n d e r cómo
f u n c i o n a n l o s m i t o s clásicos y v a m o s a e m p e z a r p o r f i r m a r
este acu erdo.
0

Yo me com prom eto 0


a aceptar l o s h e c h o s q u e se e n c u e n t r an
a n en s ; dioses
m i t o s;
on m u c h o carácter héroes con p o d e r es s o b r e n a t u r a l es
c on
desafíos increíbles m o n s t r u o s p e l i g r o so
s o s p u e b l os
o s que
uf r en m a l d i c i o n e s r e y e s en p r o b l e m a s y finales
s uf f inales felices y
otros n o tant o.
M e c o m p r o m e t o t a m b i éénn a e s c r i b i r n u e v a s historias
u s a n d o el emen t o s de los relatos ya c o n o c i d o s y a g r e g a n d o
mu c h o s o t r o s de mi p r o p i a im agin ac ió n .

Firma:

Fecha y lugar:

YO AGREGARÍA QUE
S BÚHOS SIEMPRE
LOS
LO
SOMOS SABIOS

T2ZZZ2ZZZZ

0
Ó O FUNCIONA
ESTE LIBRO TALLER

En las próximaspági
página
na s

vas
vas a enc on trar alg
algunas
unas
versiones de mitos
clásicos. M uc hos t a l ve z
ya los conozcas.

A continuaciónde d e e s o s relatos
hay un t e x t o que te va a ayudar a
descubrir algunas características
im por tan tes de llaa historia y alalguno
gunoss
rasgos generales que sirven para
hacer más h istorias.

Después viene la parte de taller


donde te toca poner manos a la
obra. Necesitás un c ua de rno y un
lápiz o l a ppiic e ra o uuna
na c om put a do ra
con un programa o pp para escribir.
Vas a encontrar un montónd e
ejercicios
ejerci cios y propuestas de escritura
para que practiques los recursos
d e cada mi to e inven inven tes tu s propias También vas a ver consejos y típs
historias míticas. generales para escribir mejor.
Escribir es como jugar con las
palabras: se puede h a c e r para
divertirse y a la vez p proba
roba r o pci
pcione
one s
y aprender a elegir qué funciona
m ejor a llaa hora de co ntar h istori
istorias.
as.

YO ME HICE UHA BIBLIOTECA


Eh EL TROhCO DE Uh ÁR OL
DOhDE GUARDO TODOS MIS
CUADERhOS
QUERÍA HACER UhA

inO ME SALE > / ¿ Q U É n o TE SALE

l HADAI ; l SOFI?

/ PERO SOFI SEGURO ' A VECES ES MEJOR HACER ^


( ES LinOA SI LA HAC ÉS UHA PAUSA Y DESPEJARSE
\n CARiñO. YA TERMinO ACÁ Y VAMOS AL
PARQUE A DAR UHA VUELTA.

¿QUiEREH?
2
t enea y ra c n e y
un pequeño pueblo en la región de Lydia en la
Antigua Greci
Greciaa vi
viví
víaa Idm ón u n com erciante que ssee
dedicaba a la tintura de hila do s. En esesa é po ca las tel
telas
as
se producían así en pequeños talleres familiares. Se ob-
tení
teníaa el vellón de llana
ana de llas
as ovejas se h ila ba y luego
se teñía y se tejía en telares p ara fabr
fa br ica r telas que se
usaban para hacer vestimentas
vesti mentas mantas o cualqu ier cosa
necesaria LaLass te
tell as eran u n elemento fun da m en tal par
paraa
el abr
abrigo
igo y la p rotec ción .
Idmón era v i u d o y tenía una hija pequeña llamada
Aracne a la que le había enseñado a usar el telar desde
quee p u d o alcanzar las varillas.
qu

C o n los
l os años
habilidosa. A racne
No solo hacía stelas
e convirtió
lisas deenexcelente
una jo v en muy
calidad
co n mucha rapidez sino que también hacía exquisitos
diseños combinando los colores de los hilos. E r a m u y
común que las tejedoras ilustraran escenas con las tra-
mas que iban creando pero pocas alcanzaban el detalle
y la belleza de las telas que tejía Aracne.
Su fama se fue expandiendo y desde distintas regiones
venían a comprar las telas de Aracne y a pasar la tarde
en el taller viéndola trabajar. Sus manos iban y venían
co m b i n a n d o colores y creando escenas ante lo s ojos del
público maravillado.
Quienes la veían tejer no podían dejar de decir pala-
bras de asombro, y hasta las ninfas de la zona comenza-
r o n a frecuentar el taller para disfrutar del espectáculo.
— N u n c a v i nada igual —decía una señora.
—¡Es increíble —decía otra.
Y muchas veces comparaban su obra con la de A t e -
nea, que era la diosa de la sabiduría y de las artes, y una
excelente tejedora.
A ra cn e , a l p r i n c i p i o , recibía los elogios con timidez.
Disfrutaba tanto del tejido que no se le ocurría hacerlo
s i n poner toda su atención, cuidado y cariño en el tra-
bajo. Pero con el tiem p o, los el elogios
ogios ssee le fueron s u bie n-
d o a la cabeza. A un qu e no era er a una much acha engreí
engreída,
da,
podía ver que nadie se comparaba con su h a b i l i d a d e x -
traordinaria y se sentía muy orguUosa de eso. Así fue
como un día, cuando escuchó Parece la misma Atenea

tejiendo", n o p u d o más que responder:


—Soy yo misma la que tejo. Bien hará Atenea algún
tapiz cada tanto, pero yo trabajo todos los días y seguro
tengo mejor mano.
U n coro de "oooh" se escuchó en el taller, entre la con-
currencia. Y es que compararse con una diosa era algo
m u y peligroso. Los dioses solían ser muy susceptibles.
Y lamentablemente para Aracne, no tardó en llegar a
oídos de
de A tenea que un a jo v e n tej
tejedora
edora de Lydia se creía
mejor que ella.
Uno s dí días
as desp ués entre el g ru p o de gente que se
habí
ha bíaa reun ido par
paraa ad m irar a Aracne te jiend o una se 
ñorr a m u y anciana apoyada eenn u n bastón co n s us m ano s
ño
nudosa
nudo sass m ientras m iraba las ddee llaa m uch ach a ir y v en ir
en el telar dijo pensativa:
—¿Así que te crees mejor que Atenea?

se —
loCpuedo
l a r o que sí —-dijoa la
demostrar A rdiosa
ac ne —cuando
. Y c onquiera.
m u c ho gu s t o
L o s presentes contuvieron la respiración. L r a n pala
bras m u y ffuert
uertes.
es. ¿Qu é l e pasaba a esa joven que se atre
vía a desafiar a la diosa?
L a anciana la miró un momento y enseguida se irguió
sobre su bastón y todas las arrugas desaparecieron de
su cara Lra la mismísima Atenea que había ido a com
probar en persona si era cierto que alguien era capaz d e
creerse mejor que ella.
— B ie n aquí esesttoy
oy.. Y a veremos — d i j o .
Aracne se dio cuenta de su error pero era demasiado
tarde ya no podía echarse atrás. Se levantó temblando
d e l telar y le dejó el lugar a la diosa.

Atenea se ubicó y empezó a tejer una tela magnífica.


Mezclaba colores y las figuras iban apareciendo. Para las
imágenes que creaba eligió motivos sobre los orígenes
de los dioses. En una figura po r ejem plo repr
represe
esentó
ntó
su nacimiento en la cabeza de nada más ni nada menos
que Zeus el d ios má s pod eroso. En otras representó
historias sobre humanos que desafiaron a los dioses y
terminaron m u y m a l .
Aracne la miraba trabajar mientras esperaba s u t u r n o
en el te tela
larr y en llugar
ugar de rrogar
ogar p or pied ad o de senti sentirse
rse
h u m i l l a d a cada v e z estaba más enojada.
Cua nd o la diosa terminó sin pensar d emasi emasiado
ado Arac-
ne tomó su lugar y com enzó su tejid o con tant tantaa habili
habilidd ad
y pr
pres esttez
ezaa que d ejó a llaa m ism a diosa sin palabras.
palabras. E l e no jo
enceguecióó tanto a Aracne que eligi
encegueci el igióó m otiv os m u y ofensi-
vos para los dioses: escenas que m ostraban su suss caprichos
y sus maltratos hacia los humanos.
U n a vez que estuvo terminado se colgaron las dos
tell as una al lad o de llaa otra para com parar. Atenea n otó
te
que el tejid o de Aracne era er a excelente no h abí a n i u n hil o
de m ás la tensión ju sta los color colores es d elicado s el d ise-
ñ o . . . Todo era perfecto excepto por el m o t i v o elegido
que seguí
seguíaa d esaf
esafiando
iando a los diose
dioses.s. Furiosa p or llaa im p er-

tinencia rasgó la tela al medio con un cuchillo filoso.

6
i

Aracne entendió que su o r g u l l o le iba a costarm u y


caro. ntonces pensó que prefería m o r i r antes de ser
castigada por la diosa y no poder tejernunca más.
Se escabulló en medio de la m u l t i t u d que se había
reunido para ver el desaf
desafioio y trepó
trepó a u n árb o l pero Ate-
nea fue más rápida.
— N o puede m o r ir i r alguien con esa habilidad para te-
jer
je r — d i j o y transformó a la joven en la primera araña
que se deslizó del árbol colgada de su h i l o y ya nunca
más dejó de tejer.
Algunos pensaron que era un castigode la diosa por
la im pertinen cia d dee la m uchacha pero otros enten diero n
que aunque de otra f o r m a Aracne seguiría haciendo lo
que más le gustaba por siempre.

7
L o s m i t o s clásicos s o n r e l a t o s q u e e n lgún
momento fueron una manera de explicar el mundo.

F o r m a b a n p a r t e d e l a s c r e e n c i a s d e lloo s p u e b l o s q u e
los contaban; eran una forma de conocer su pasado
y enten der algunas c os tum bre s y rituales que se
llevaban a cabo.
Cada cultura tiene sus m itos y c o m o relatos
s e ffuu e r o n c o n t a n d o d e s d e h a c e m u c h o s s iigg l o s
q u e se
s e f u e r o n t mbién t r a n s f o r m a n d o y a d a p t a n d o .
C u a n d o h a b l a m o s d e m i t o s clásicos e n g e n e r a l n o s
referim os a los m itos de la antigu a Grecia que luego
pasaron a la antigua R oma.

d c
U FORM DE LAS HISTORI S
En e s t o s r e la
la t o s e n c o n t r a m o s l o s e l e m e n t o s básicos d e
q\ r h i s t o r i a : h a y p e r s o n a j e s q u e están u b i c a d o s e n u n
lugar y e n un
u n t i e m p o a l o s q u e l es
es s u c e d e n c o s a s hecho s
fuera d e l o n o r m a l . S i e s t e r e l a t o s o l o q u i s i e r a c o n t a r n o s l o
b u e n a q u e e ra
r a c o n e l t e l a r la j o v e n A r a c n e n o s e trataría
d e u n a h i s t o r i a d i g n a d e c o n t a r s i n o d e u n a descripción del
m o d o d e v i d a e n l a a n t i g u a G r e c i a . Pero aquís u c e d e n c o s a s
particulares: Ar acn e no es una joven cua lquie ra y se atreve
a d e s a f i a r a la d i o s a A t e n e a a c e p t a e l d e s a f í o A r a c n e e s
c o n v e r t i d a e n l a p r i m e r a araña q u e a n d a e n l a T i e r r a .

MITOS Y LEYEND S ^
E n a l g u n o s c a s o s lo
l o s m i t o s s o n s i m i l a r e s a llaa s llee y e n d a s e n
t o a s u d e s a r r o l l o y s u f u n c i ó n : m u c h a s v e c e s l as
c u a n to as l e y e n d a s
ic a n e l o r i g e n d e a l g o c o m o a c á podríamosd e c i r q u e
e x p l ic

st a h i s t o r i a e x p l i c a e l o r i g e n d e l aass a r a ñ a s . A u n q u e n o e s t a n
e st
común q u e l o s m i t o s clásicos ttee n g a n e s t a f u n c iió ó n a p a r e c e en
a lg
lg u n o s r e l a t o s . ambién p o d e m o s a g re
r e g a r q u e e n l ooss m i t o s
v am
a m o s a e n c o n t r a r la c o n v i v e n c i a c e r c a n a d e d i o s e s h o m b r e s
i o s e s m o n s t r u o s y o t r o s s e r e s f a n t á s t i c o s y e l énfasis
s e m i d io
va a e s t aarr p u e s t o e n e l e n c u e n t r o e n t r e e s t o s s e r e s y su s
consecuencias.
A d e m á s e n l os
os m i t o s m u c h a s h i s t o r i a s s e r e l a c i o n a n e n t r e
s ía travésd e lloo s p e r s o n a jjee s y a c o n t e c i m i e n t o s .
ELEM ENT OS SOBR
SOBREN
EN TUR LES
C o m o lo s m i t o s p r o v i e n e n de la s c r e e nc ia s de un a c u ltu r a
a p a r e c e n p e r s o na j e s c o m o d io s e s y ser es qu e t al v ez hoy n o s
resultan extraños y de fantasí fantasíaa p e r o q u e e n la la época en la
q u e estas historias se c o n t a b a n f o r m a b a n p a rt r t e de los rito s
religiosos c o s t u m b r e s y c r e e nc ias ia s de esas c iv iliza
iliz a c io ne s . Los
o y e n t e s de est as h is to r ia s r econ ocí aann a lo l o s dioses y o t r o s seres
p o r s u s a t r i b u t o s : a lg
l g u n o s e llee m e n t o s que l os acom pañaban
s i e m p r e e n llas
as r e p r e s e n t a c io
i o n e s y en l os t e m p l o s c o n s t r u i d o s
e n s u honor. Y entendía entendíann tam bién l o t e r r i b l e de d e desafiar a
un dios p o r e j e m p l o o que l os dioses ac tuab an de m a ne r a
caprichosa c o n l o s h u m a n o s p o r q u e los habían c r e a d o y los
c o n s ide
id e r a b a n in fe r io r e s .

SIEMPRE ACOM
ACOMPAñ
PAñO
O A LA
DIOSA DE LA SABIDURÍ
SABIDURÍA
A

Eh S
SU
US AVEhTURAS
AUhQUE A VECES PRE
PREFI
FIER
ERO
QUEDARME LEYENDO

^zzzzzzzzz^zi

2
ENSEÑ NZ S
L o s m i t o s t mbién tení n la función d e t r a n s m i t i r vvaa l o rree s
y e n s e ñ a n z a s . C o n e s ttaa h i s t o r i a p o d e m o s e n t e n d e r q u e
e l o r g u l l o p u e d e s e r p e l i g r o s o y d e s a f i a r a lo
lo s d i o s e s más
todavía. S in
in e m b a r g o e n m u c h o s r e l a t o s n o s v a m o s a
encontrar con que ios dioses no eran seres perfecto s y q ue
a c t u a b a n t mbién p o r c e l o s c a p r i c h o s e n o j o s y d e s e o s c o m o
ie m p r e p o d e m o s s a c a r u n a m o r a l e j a
c u a l q u i e r m o r t a ll.. N o s ie
unívoc d e l o s m i t o s s u e l e n se
se r h i s t o r i a s c o m p l e j a s a c e r c a d e
lo s s e n t i m i e n t o s y p a s i o n e s . Y e s e n g r a n p a r t e p o r e s o q u e s e
ig u e n c o n t a n d o a ú n h o y después d e t a n t o t i e m p o y a u n q u e
s ig
ya n o l o s l e a m o s d e s d e la c r e e n c i a s í p o d e m o s e n c o n t r a r n o s
r e f le
le j a d o s e n la
la s e m o c i o n e s q u e ssee n a r r a n .
ESCRÍBIR •

P SO P SO
* Si p e n s a m o s en los e l e m e n t o s básicos de una h i s t o r i a , ya
t e n e m o s un montón de r e c u r s o s p a r a i n v e n t a r a l g o n u e v o :

U n a época:

Un luga r:

Un personaje:

^ __ „^ —

O t r o personaje . ...
I que
qu e se va a o p o n e r al p r i m e r o ) :
v y

Conflicto o prueb a:

l
* Una b u e n a p a r t e d e e s c r i b i r e s pe nsa rr,, a s í q u e e s
i m p o r t a n t e t o m a rrss e e l t i e m p o p aarr a l le
le n aarr e l c u a d r o d e
la p ágina
ágina a n t e r i o r s o b r e l o s e l e m e n t o s d e t u h i s t o r i a .
U na vez qu e lo
lo t e n g a s e m p e z á a d e s a r r o l l aarr e l r e l a t o :
presentá al p e r s o n a j e , contá dó nde está y en qué
m o m e n t o y có
có m o s e e n c u e n t r a c o n e l o t r o p e r s o n a j e ,
cuál es e l c o n f l i c t o q u e s e p r o d u c e y c óm
óm o s e r e s u e l v e
Agregá t o d o s lo s d eta l l es q u e t e p a r e z c a n n e c e s a r i o s .
¡A e s c r i b i r
COMPETENCI S 5 ¿
En es t e m i to
t o e n c o n t r a m o s un desafío e n t r e d
doos p e r s o n a j e s
La c o m p e ttee n c ia
i a es un h e c h o qu
quees i r v e p a r a d i f e r e n t e s
h i s t o r i a s Va
Vann alguna s sugerencia s:

^ ^ feo
feocu
cu el
ele.
e. A e L w i e ^ ?

^amta>vrnxxgmXa// cU ?
Todas e s t a s p r e g u n t a s p u e d e n c o n v e r t i r s e e n h i s t o r i a s .
l gí
gí a l g u n a y e s c r i b i l a .

25
Partir de un c o n f l ic
i c t o es u na b ue naa f o r m a d e e n c o n t r a r
ue n
n a h i s t o r i a p a r a c o n t a r . A vece s el c o n f l i c t o p u e d
u na dee ser
interior. N o n e c e s a r i a m e n t e es un p e r s o n a j e e n f r e n t a d o
a o t r o o a a l g u n a situación c o n c r e t a . P uede ser un m i e d o
o un de
desafío
safío p a r a s u p e r a r s e . O t r a s vece s el c o n f l i c t o se
d a e n t r e d i f e r e n t e s p e r s o n a j e s : o c o m p i t e n een
n t rree sí p ar a
v e i quién es m e jo
j o r quién o b t i e n
nee la r ec
ec o m p e n s a a l f i n a l
o q ui er en c o s a s d i s t i n t a s y s e e n f r e n t a n p a rraa ver quién
c o n s i g u e l o q u e q ui er e.
U n a vez qu e p e n sa
s a m o s en un p e r s o na
na j e t e n e m o s

q ue p ensar t a m b i é n q u é q u i e r e y ver si
s i ahí ap a rec e ese
es e
problema o co nflicto.

p ^
26

TR NSFORM CIONES

l e m e n t o s f ntásticos s i e m p r e eess i n t e r e s a n t e
ugar c o n e le
y les
les a p o r ta un ef e cto o rig ina l a lo s rela to s. E n esta
h i st o ri a , A r a c n e t e r m i n a c o n v e r t i d a e n r ñ por
desa f ia r a la dio sa co n el t e j i d o . P o d e m o s p e n s a r o t r a s
transfo rm acion es que resulten de diferentes co nflicto s.

¿ D e dónde sa len lo s ga to s? Ta l v ez h ub o una


c o m p e t e n c i a d e s i e s t a s y e l q u e perdió s e convirtió en el
p r i m e r g ati to .
¿Y l a s la ga rtija s? ¿O l a s ga v io ta s? . -
7

OTR S FORM S D E

c nuR His

L i b r o túnel

Materiales
* Hojas de papel de 120 g pu ed en ápiz n e g r o
y
s e r b la
la n c a s o d e c o l o r ) Ti jer a
* M a r c a d o r e s o lápices d e c o l o r e s Regla g

D ivid ir una de las h ojas


a la
la m i t a d a l o l a r g o ) y
cortar para obtener dos
tiras de papel.

2 . M a r c a r 12 c m e n c a d a u n a
de las tiras. El resto de la tira,
plegarlo en acordeón: do blar
p r i m e r o a la m i ttaa d , después a
la m i t a d d e c a d a una de l a s do s
m i t a d e s y después a la
la m i t a d d e
c a d a una de las cuatro partes.
V a m o s a t e n e r a llgg o c o m o l o q u e
se ve en esta imagen.
En o t r a h o j a , c o r t a r c u a t r o
\ On
rectángulos de 12 c m por el
a l t o q u e h a y a n q u e d a d o la s
tiras de pa pel.

m o s e n t o n c e s se is p l a n o s :
4 . T e n d r eem
u n o pa rraa el f on do y los otr os c in c o pa ra
recortar y di bu ja r . M a n t e n e r s i e m p r e el
el
marco d e l rectánguloy q u i t a r eeíí c e n t r o
siguiendo la s f igu ra s a l rec orta r. T e n e r
cuenta que cuanto más adelante
se va
vann a u bic a r, m á s a b ierto s de b en
ser. Es dec ir
ir,, en los prim er os p od em o s
dejar solo algúnd e t a ll
ll e d e l p a p e l , y
h ac lo s pla n o s del f on d o, c a d a vez
ac ia los
más elementos

5. egar p r i m e r o lla
as tiras
para armar la estructura
d e l l ib ro tún el, t e n i e n d o e n
cue nta el fre nte y el fo nd o.

Después, pegar los planos d el


Interior sobre los pliegues del
acordeón, en el ord en corre cto.

Yeneste Rtenés
u n libro túnellisto
para co rtar, colorear,
armar ¡y jugar

edelv. c o m /lita-tunel
rometeo y el fu go

eus remaba en el monte O l i m p o después de una lar-


ga guerra co n generaciones anterio res de dioses. Los
doce olímpicos los dioses principales se habían reparti-
d o e l m u n d o ; entre ellos Poseidón había quedado a car-
go de los océan os; Hades de l I n f r a m u n d o ; y Zeus com o
r e y de todos. Las demás deidades tenían a cargo algún
área de la vida cotidian a.
L a Tierra cr
crea
eada
da p o r la diosa Gaia er
eraa u n luga r her-
m oso con plantas y ríos paisajes espectaculares pero
aún no estaba habitada más que p or al algunas
gunas ninfas y
otros seres sobrena turales. Zeus enton ces les enca rgó
a Pro
Promete
meteoo y a Ep imeteo que la p ob lara n con animales.
Prometeo y Epimeteo eran dos titanes que habían es-
tado del lado de Zeus en la guerra contra sus predece-
sores asi que mientras la mayoría de los titanes habían
sido castigados o encarcelados estos d dos
os herm anos reci-
bían con honor el encargo de Zeus. .

Epimeteo era i m p u l s i v o actuaba antes de pensar


m ientras que Prometeo ereraa lo con trar io : tenia llaa habilidad
de planificar y prever las consecuencias de los hechos.
V

Sin embargo se llevab an bie n y se pu siero n a ttrabajar


rabajar c on
entusiasmo.
Primero buscaron arcilla fresca en la rive ra de u n rio y
después empezaron a inventar seres pe q u e ños e n c om -
paraci
par ación
ón co n los dioses que er
eraa un a de las
las co n dic ion es
que habi
habiaa puesto Zeus para que ssee m an tu vi er an las
las je-
rarq
ra rquí
uías
as d iv in as .
Tenían algunos atributos para darles a estas criaturas
asi la vida en la Tierra funcionaría ordenadamente: una
piel cubierta de escamas para que las serpientes se pu-

dieran deslizar sin hacer r u i d o ; garras afiladas para que


los felinos
felinos pu di er an cazar alas para que las aves p u d i e -
rann moverse por el aire...
ra
A cada cria tura llaa m u l t iip
p l i ca b a n y llaa enviaban a h ab i-
tar la tierra.
Todo estaba quedan do m u y bie n. En eess o a Prometeo
se le ocurrió:
—¿Y si creamos unos seres a imagen y semejanza d e
los dioses? A si hacen ceremon ias en ssu u ho no r ¿no ser
serii a
u n lindo gesto?
Epimeteo estuvo de acuerdo. Impulsiv o como era mo-
dellab
de abaa la arcilla co n poca pacien cia y ya cansado por el
tiempo que llevaban trabajand o solo le le salieron uno s se-
res que fue no m bra nd o com o orangután chimpancé gañ-
ía.. Les dio la habilidad de caminar erguidos trepar a los
ía
árboles vivir en co m un ida d ententre
re ot
otra
ras.
s. Mientras
Mientr as tanto
Promete
Pro meteoo m u y conce ntrado en su ta tare
reaa logró un a figura
m u y sim ilar a l a de los di
diose
osess aunqu e de ttam
am año m u ch o
más pequeño. A ese ser lo llamó humano Cuando fue a
buscar alguno de los atributos se encontró con que E p i -
meteo ya los habia usado todos.
E ntonces para no dej dejarlos
arlos desprotegidos y po rqu e
se habia encariñado un poco con su creación y quería
darle
dar less algo
algo espec
especial
ial Prom eteo le less m ostró a los hu m an os
las artes del fuego y les enseñó a cultivar y cazar. A si si p u -
dieron hacer fl flechas
echas y lanzas
lanzas con m etales
etales trabajado s y
también p u d i e r on abrigarse y cocinar alimentos.
Zeus estaba asombrado por la actividad de todas las
nuevas criaturas
cri aturas de la Tierra y en es especi
pecial
al u n po co i n -
quieto p o r estos hu m ano s que pare parecí
cían
an ttener
ener tanto p o-
der sobre los demás.
— N o te preocupes — d i j o P r om e t e o— e sstt án hechos
a tu im agen y semejanza para que te ad m iren y ttee rindan
ofrendas. Mañana te esperan con la primera.
Prometeo reunió a los humanos y les explicó lo que
debían hacer. A l dí díaa si
siguiente
guiente cacazar
zaron
on u n enorm e b uey

y separaron el cuerpo en dos pilas. En una pusieron la


carne y la piel escondida entre las visceras del animal.
E n la otra pu siero n los huesos cu biertos de gras grasa.
a. Cu an -
d o Zeus llegó
llegó al lu ga r de l sac rificio le d i e r on a elegir
elegir qu é
parte prefer
prefería.
ía. Zeus sin perc ibir el enga ño y a sim ple
viste señaló la grasa. Cuando finalmente se dio cuenta
y a er
eraa ttarde.
arde. Des
Desdede entonces la h u m a n id a d desti destinaría
naría a
los dioses los huesos o restos de la caza y se quedaría
c o n la carne y la piel para su beneficio.
Zeus se enojó mu ch o con Pr
Zeus Prom
om eteo po rqu e entendió
que él habia sido el artífice del plan y para castigarlo
ordenó que los hombres no tuvieran más fuego a su dis-
posición. H i z o extinguir todas las fogatas y hogares d e
la Tierra. Sabia que de esta f or m a la especie h u m a n a
creada por Prometeo tendría muy pocas chances de so-
brevivir. Y también sabia qu
quee si los
lo s huma nos dom ina ba n
el fu
fuego
ego en cualquier m om en to iban a comparar
compararse
se con
los dioses p o r creerse superiores a las demás criaturas
asi que le parecía una solución muy conveniente.
Prometeo estaba m u y preocupad o porq ue e ra cier cierto
to
que el d o m i n i o del fuego era lo que les habia p e r m i t i -
do sobrev ivir a los hum an os entre llasas dem ás criatura s.
¿Qué podía hacer? Ya habia perdido la gracia de Zeus.
Tenia que tomar una decisión difícil.
A esta altura tanto Epim eteo com o Prometeo pasaban
más tiempo en la Tierra que en el O l i m p o . D is f rru
u t aban
de la convivencia con las criaturas y no se sentían supe-
riores ni buscaban reconocimiento. Prometeo sabia que

este m od o d e v ida dependía de él ahora. No podía dejar


que su preciada obra se perdiera. Y decidió arriesgarse.
Esa noch e subió al m on te O l i m p o y se coló sin que
nadiie lo v iera en la forja de H efesto el dios de l fueg o.
nad
C o n una ra m ita se ll
llevó
evó un a llam a y la bajó a llaa Tierra .
Zeus
Ze us ta
tard
rdóó en no tarlo pero u n tiem po después cua n-
do v io las llam as de las fogatas y los hu m os de los hoga-
res en la Tierra supo quién era el responsable.
Prometeo aprovechó el tiempo para recorrer distintas
regiones y dejar sus enseñanzas sobre el uso del fuego y
las herramientas en general. Fue un gran benefactor de
la h u m a n i d a d pero el castigo de Zeus finalmente llegó.
Se encontraron en una ladera. Prometeo no negó su
culpa no tenía tenía sentido ; pero tam po co pi
pidió
dió perdó n pues
seguía convencido de que habia hecho lo mejor por los
humanos y estaba dispuesto a aceptar las consecuencias
E l castigo que Zeus habia preparado era terrible: j u n -
t o con Hefesto
Hefesto lo encadenaro n a un a roca y cada día
u n águila lo atacaba y se comía su hígado. Como era
i n m o r t a l Prometeo se recuperaba por la noche y al día

siguiente volvía a sufrir l o m i s m o.


Zeuss no llee perdon aría sus eng año s pero m enos to -
Zeu
davía lo perdonaría por esas criaturas que le resultaban
peligrosas porque tenían el potencial de creerse mejores
que los dioses.
M uch os años después u n o de los hijos de Zeus ter ter--
minó liberando a Prometeo. Pero esa es otra h i s t o ri a ...
LA HISTORIA DENTRO DE LA HISTORIA
U n e l e m e n to
t o c o m ú n q u e n o s v a m o s a e n c o n t r a r e n los
los
m it o s es la
la genea logía de io s p e r s o n a j e s . En c a d a r e l a t o
todos l o s p e r s o n a j e s t i e n e n s u h i s t o r i a p r e v iiaa , s u f a m i l i a ,
su lugar d e o r i g e n . P o d r ía
ía m o s d e c i r q u e g r a n p a r t e de la
la
mitología grie ga s o n h i s t o r i a s q u e se
se v a n e n l a z a n d o p o r
los hecho s q u e se
se c u e n t a n y los p e r s o n a j e s a los qu e lles
es
suce de n, muchas v e c e s c o m o c a u s a s y c o n s e c u e n c i a s d e
deseos y ve nganzas.
La relación p r e v i a e n t r e Z e u s y PPrr o m e t e o i m p o r t a e n
e st gee n e r a más tensión p a r a el público.
st a h i s t o r i a p o r q u e g público.
Y a la vez , Ze us se s i e n t e m á s t r a i c i o n a d o p o r q u e f u e
p o r a l g u i e n de su c o n f i a n z a . D i s t i n t o h u b i e r a s i d o t o d o
si esto s d o s p e r s o n a j e s f u e r a n d e s c o n o c i d o s h a s t a e s t e
e n f r e n t a m i e n t o . Y a d e m á s , t ra
r a er á c o n s e c u e n c i a s p a r a e l
futuro de la h u m a n i d a d,
d , c o m o se verá en o t r o s r e l a t o s.
s.

MI TATARATA ARA- \
TATARARREMILTATARAhlETO \
VA A ACTU
ACTUAR
AR EN u n DIBUJO J
AniMADO. PORQUE SOMOS J
UNA FAMILIA DE FAMOSOS
LA VID MISM
A ta h o r a d e c re aarr pe rso naj e s la genealogía n o s sirv e para
e nte nde r que los pe rso naj e s nun c a apare c e n de la nada a l
c o m i e n z o de un re lato. A v e c e s e s o s d a t o s s o n i m p o r t a n t e s p aarr a
c o m p l e t a r la inform
inform ación de lo que q u e r e m o s c o n t aarr p e r o a
v e c e s s i m p l em
e m e n ttee s o n úti
útilles para darle vida a ia h i s t o r i a . E st os
detalles sirven para qu e al público ie re sulte
sul te tod o m á s creíble

C u a n d o d e c i m o s q u e u n a h i s t o r i a t i e n e qu e ser creíbl
creíblee no
quiere decir q u e t i e n e q u e se r verdadero A u n q u e s e s u p o n e q u e
para l o s a n t i g u o s g
grr i e g o s e s t o s r e l a ttoo s f o r m a b a n p a r t e d e l os
h e c h o s históricos
histó ricos de su p a s a d o m á s a n t i g uo
u o todav ía y así e ran
leídos
leídos o e s c u c h a d o s c o n el
e l t i em
e m p o la s n a r r a c i o n e s de los m i to
to s
s e c o n v i r t ie
i e r o n e n h i s t o r i a s d e fi
fi c c i ó
ónn . Y n os r e s u ta m u c h o m á s
ull ta
fácil ac e ptar q ue el titán P r o m e t e o creó a los h u m a n o s c o n u n
pe daz o d e arc ill
illaa a s e m e j a n z a d e l os d i o s e s si el pe rsonaj e

de Prome te o y la situación en la qu e se e n c u e n t r a n o s p a r e c e
l e d e n t r o d e su p r o p i o un
p o s i b le u n i v e r s o de ficción.
r c o n s t r u i r e s e u n i v e r s o l o s d e t aall llee s p a r t i c u l a r e s s o b r e
su orig e n y s u h i s t o r i a s o n l o s q u e h a c e n q u e n o s pare z c a
creíble p o r q u e l o v u e l v e s i m i l a r a i m u n d o q u e c o n o c e m o s n o
p o r q u e n o s c r u c em
e m o s c o n t i t a n e s en la v i d a r eeaa l s i n o p o r q u e
t o d a s la s p e rs
rs o n a s t e n e m o s u n o r i g e n y u n p a s a d o .

c
RE R PERSON JES
J2
Para i n v e n t a r p e r s o n a j e s e s i m p o r t a n t e c o n o c e r lloo s b i e n .
Una maner a e s c o m p l e t ar
a r u n a ser ie d e c a ra c t erí st i c a s
sobre s u vida.

ombre:

Edad:

Ocupación:

Su c o m i d a f a v o r i t a :

U n recuerdo que lo hace reí


reír:
r:

Lo que m e n o s le gustarí
gustaríaa e n e¡ m u n d o :
7

Ahora, ontá u n a h i s t o r i a q u e i e s u c e d a a e s t e p e r s o n a j e .
LO S S NTIMI NTOS
M u c h a s v ec
e c e s,
s, l o s d i o s e s g r i e g o s t i e n e n
sentimientos muy parecidos a los de los humanos:
ce l o s, f u r i a , e n t u s i a s m o , e n v i d i aa.. . .

Pensar q u é s i e n t e n n u e s t r o s p e r s o n a j e s e s
i m p o r t a n t e y s o b r e t o d o , cómo v a n a d e m o s t r a r l o . N o
t o d o s n o s e n o j a m o s i g u a l o n o s p o n e m o s t r i s t e s igual,
a s í q u e u n b u e n e j e r c iicc i o eess i m a g i n a r d i s t i n t a s f o r m a s
d e r e acci o nar a c a d a s e n t i m i e n t o y m o s t r a r e s o en
en e
relato e so
s o , en
en l u g a r d e n o m b r a r l o .
Po r e j e m p l o , e n vvee z d e d e c i r " [ m i p e r s o n a j e ] está
c o n t e n t o " es m á s i n t e r e s a n t e d e c i r " [ m i p e r s o n a j e ]

s ltó d e alegría" p o r q u e n o s h a c e ve r al p e r so n aje e n


u n a acción.

c
Salta de alegría

ONTENTO N o pu ed e parar de reír


reírse
se
En un relato mostrá los s e n t i m i e n t o s d e t u s p e r s o n a j e s
a través
través de las acc ion es que realizan

CONOCER LO S PERSON JES


U n a f o r m a de qu e los p e r s o n a j e s d e n u e s t r a s h i s t o r i a s
r e s ult e n m á s i n t e r e ssaa n t e s , m á s v i v o s , e s s a b eerr m u c h o
sobre ellos. LLaa inten ción no es p o n e r t o d o l o q u e s a b e m o s
e n e l t e x t o , s i n o a g r e g a r algún d e t a l llee a cá o all
allá p a r a
q u e a los llee ct o r e s le s r e s ult e algui e n m á s p a r e c i d
doo a las
p e r s o n a s r e a l e s , a u n q u e n u e s t r o p e r s o n a j e sea un a n i m a l
o un ser ssoo b r e n a t u r a l . A l g ú n d a t o p a r t i c u l a r h a c e q u e
se d i s ti
t i n g a e n t r e o t r o s y qu e el púb li
lico
co se i n t e r e s e p o r
c o n o c e r s u h i s t o r i a y l o r e c u e r d e má s .
espués de que Prometeo se robara el fuego de los
dioses para c ompart i rl o con los hu m an os, ZeZeus
us
pensó que los hom bres tam bién m erecí erecían
an u n castigo.
Hasta ese entonces la v i d a en la Tierra habia sido muy
agradable y pacifica para esos seres a los que Prometeo
les habia dado v i d a . Zeus temía, sobre t o d o , que
que por
po r
d o m i n a r el arte del fuego y ser superiores a las demás
especies terminaran creyéndose mejores que los dioses
o, peor, directamente olvidándolos.
H a y que aclarar que los humanos que vivían hasta en-
tonces en la Tierra eran tod os v arones. Prom eteo no se
habia atrevido a copiar a nin gu na d ios
iosa.
a. Entonc
Entonces,
es, Zeu
Zeuss
tramó un plan.
Encargó a H efesto
efesto la creación de u na m u je r. Y u n a vez
que estuvo lista y le on v i d a , Zeus le pidió a A tenea
le d i e rron
q u e le enseñara a la m u j eerr a tejer y a b o r d a r y que la
vistiera con ropas hermosas. Tam bién le pidió a A f r o d i -
ta que le diera gracia y sensualidad y a He rme s que le
mostrara cómo hablar y ser persuasi
persuasivv a con los hom bres.
L a j o v e n era hermosa. La l l ama ron P and ora
ora,, que
que sig-
nificaba el regalo de tod os . Zeu
Z euss m ism o bajó a la Tierra

c o n la doncella y fue hacia donde Epimeteo y su herma-


no Prometeo solían v i v i r cuando no estaban en el monte

O l i m p o . Prometeo estaba recorriendo la Tierra y ense-


ñando a los hombres el uso del fuego. Antes de partir
le ha bia advertido a su hermano que el rey de los dioses
seguro buscaría venganza.
— E n m i ausencia n o aceptes ningún reregal
galoo — le habi
habiaa
dicho—. N o sabemos cóm o puede descargar su furia Zeus.
Epim eteo entendió la la adv ertencia de Prom eteo sin
embargo al v er a Pandora se se enam oró pe rdid am en te.
Estaba seguro de que esa joven hermosa no podía tener
nada que ver con el castigo para su hermano.
E n ese punto tenia razón. Zeus ya vería cómo castigar a
Prometeo
Promet eo p or ahora estaba concentrado en los humanos.
— Te pres
present
entoo a Pandora Ep ime teo l a p ri m e ra mu je r
humana. M e parece ju sto que sseea t u esposa como agra-
decimiento por todo el trabajo que hiciste creando a los

animales de la Tierra — d i j o Zeus.


Epim eteo y Pand ora se casaroncasaron en seguida alent
alentados
ados
p o r la comiti
comitivv a de dioses. Epimeteo estaba seguro de que
su hermano se iba a preocup ar p or esta apa rición as asii que
le parec
pareció
ió m u y bie n res
resol
olvv er to do rápido y sin mo lestarlo.
lestarl o.
D espu és de la fies
fiesta
ta Zeus se se acer có a Pand ora y le
d i o u n ja rr o m u y el
elegant
egante.e. Era algo que ssee usaba en la
época u n jar ro con ta
tapa
pa de cerám ica para guardar y
conservar granos u otros alimentos. Este jarro tenía la
tapa sellada con una cera.
—Pandora este eess m i re
regal
galoo de bodas. Este jarro cerrado

es mámáss bie
bien
n u n ado adorno
rno porquporquee en su i n t e r i o r . . . —se de-
t u v o Ze
Zeus
us como si dudara de lo que ib ibaa a dec
decir— ir—.. No me
hagas caso solo te recomiendo que no lo abras jamás.
Pandora se quedó con el jarro en su nueva casa y en
s u nueva v i d a . A l p r i n c i p i o estuvo entretenida en cono-
cer el mundo y todo lo que ahi habia.
E l jarro quedó en un rincón de la casa u n po poco co olvidad o.
U n a vez Epimet
Epimeteo eo le pregunt
preguntó ó qué habia ahi ahi.. Pando-
r a le confesó que no sabia que Zeus le habia recomen-
d a d o no a b r i r l o nunca.
—¿Y si vemos qué hay muy rápido y volvemos a ce-
r r a r l o ? — p r o p u s o Epimeteo.
D u d a r o n . Acercaron las narices a ver si sentían algún
a r o m a pero nada. D u d a r o n . A p o y a r o n las
las orejas en el
costado y tampoco escucharon ningún r u i d o . D u d a r o n
m u c h o y al final decidieron que era mejor no a b r i r l o si
Zeus lo habia dicho asi.
Cada
Ca da tant
tanto o sin embargo Epimeteo y PandoraPandora lo m i -
r a b a n y les despertaba la duda acerca de lo que podía
haber en el jarro.
—Si estuviera vacio no seria necesaria la tapa sellada
—see d i j o Pandora un día que se habia quedado sola en
—s
l a casa. Y ya no resistió la i n t r i g a .
retiró la cera y en menos de un segundo
Con cuidado
salieron v o l a n d o plagas vicios peleas... A l p r i n c i p i o se
puso tod todoo oscuro alrededo
alrededorr de Pandora. Y es que com
comoo
e n un remolino furioso todos los males escaparon del
j a r r o . Se dispersaron por la Tierra y desde entonces la

h u m a n i d a d p dece cat
catást
ástrof
rofes
es h am bru na s od ios gue-
rras celos y enfermedades.

D eb ido a la cu rio sid ad de Pand ora ssee aca bó eessa épo ca


armoniosa entre los hombres.
A u n asi Pandora ju n tó fuer
fuerzas
zas en m ed io de la h o r r i -
blee revelación
bl revelación y pu so de vu elta la ttapaapa en el ja rr o para
evitar que se se sigu ieran esc
escapando
apando los m ales
al es y v io que
aúnn quedaba al
aú algo
go en el fo n d o. Era la
l a eespe
speranza.
ranza. E s p o r
eso que algunos d u d a n si la esperanza es un mal o un
bien. Lo que si se s be es que desde entonces es lo que
permite a l a h u m an id ad seguir
seg uir adelante
adel ante..
5

L M NTOS SIM ÓLICOS ^


E n l o s m i t o s m u c h a s v e c e s s e u t i l iizz a n c o n c e p t o s simbólicos
que aparecen representad os en algo co nc reto, co m o los seres
q u e s a l en
en v o l a n d o d e l j a r r o d
dee P a n d o r a . L o s " m a l e s " d e l m u n d o
p u e d e n s i g n i f i c a r c o s a s m u y a m p l i a s , según quién e s c u c h a
o le e la histo ria: e s pro bable que lo pe o r que pue de pasarle a
a l g u i e n ssee a d i f e r e n t e p a r a c a d a p e r s o n a , o i n c l u s o c a m b i e e n
d i s t i n t o s m o m e n t o s d e u n a vvii d a .
Así, al usar e s o s términos simbólicos y a m p l i o s ,
cada oyente puede relacionarlo con sus propias ideas y
sentimientos.

LA MUJ R
E s i n t e r e s a n t e señ l r que e ste m i t o p r o p o n e q u e P a n d o r a
f u e la
la p r i m e r a m u j e r een
n la T i e r r a , c r eeaa d a p o r l o s d i o s e s . Y
gracias a su lle gada, lle gan t mbién l o s m a l e s a l m u n d o . E l
t r a t o s o c i a l d i f e r en
en c i a d o e n t r e v a r o n e s y m u j e r e s , c o m o s e
Q\
n eess t a h i s t o r i a , eess m u y a n t i g u o , y eess t o s r e l a t o s serví n
v e een
para señ l r es s d i f er
er e n c i a s y m a n t e n e r e l o r d e n s o c i a l

establecido.

LO S INDICIOS
Un recurso interesante para contar un relato es ir dejando
i n d i c i o s d e lloo q u e p u e d e p a s a r.
r. D e e s t a f o r m a , l o s l e c t o r e s u
o y e n t e s s a b e n q u e a l g o sucederá y s e s o s t i e n e l a t e n s i ó n , e l
interés p o r s e g u i r e s c u c h a n d o l a h i s t o r i a .
En esta versiónd e m i t o s a b e m o s d e e n t r a d a q u e Z e u s
n a v e n g a n z a c o n t r a l o s h o m b r e s . ¿ ómo p u e d e s e r
t r a m a u na
u na
na j o v e n t a n a g r a d a b l e u n a v e n g a n z a ? A l g o s e t r a e e n t r e

m a n o s , e n t o n c e s q u e r e m o s s e g u i r l e y e n d o . Despuésle da el
j a rro a Pand o r a, se h a c e e l m i s t e r i o s o c o n e l c o n t e n i d o y llee d i c e
q u e n o d e b e a b r i r l o . O t r a v e z r e c o r d a m o s q u e s e v i e n e algún
problema. Y e fectiva m en te, abrir el jarro no es un pro blem a,
i n o t o d o s l o s p r o b l e m a s j u n t o s . S o n c o m o pequeños
s in
r e f u e r z o s d e interésh a s t a l llee g a r a l n u d o d e l c o n f l i c t o , q u e e s
la c u r i o s i d a d d e P a n d o r a . E s t o n o s s i r v e n o s o l o p a r a m a n t e n e r
es a tensióne n l o s llee c t o r e s , s i n o tambiénp a r a i r d a n d o l a
esa
información g r a d u a l m e n t e a l o llaa r g o d e l r e l a t o .

U fiDO LEEMOS
T M IÉ
IÉn
n SOMO
SOMOS
S

IMVESTIGADORES

SE R E T O S BUSCAflDO
PISTAS

^72Z^¿¿¿¡¿Í¿¿Í:

l a ESC
ESCRQ
RQ SK
DIOSES Y MÁS DIOS
DIOSES
ES ^
C o m o v e m o s en t o d o s e s t o s m i t o s en el m u n d o clásico tenían
d i v i n i d a d e s p a rraa t o d o . Qué
Qu é t e n t a d o r p e n s a r en iinn v e n t a r más.

MIGUITA
la di o sa de los b i c h i t o s del jardín
jardín

YONOLOVEO
e l di o s de las cosas p e r d i d a s

D UL CE
¡a d i o s a de los c a r a m e l o s
DAM
^ ^ ^ M i o ^ ^ ^ e l o t ^

TUKI
e l di o s de
la d i o s a de las mañanas s o l e a d a s

Elegí a l g u n a d e i d a d recién i n v e n t a d a y contá unah i s t o r i a


q u e la p r e s e n t e .

UN REG LO M ISTERIOSO
P a n d o r a r e c i b e u n r e g a l o q u e se
s e s up
up o n e q u e n o d e b e a b r i r .
¿Qu é clase de regalo es ese M á s a ll
ll á d e l e n g a ñ o d e Z e u s e n
ie m p r e e s a t r a p a n t e e n u
este m i t o , s ie unn a h i s t o r i a ssaa b e r q u e a l g o
se va a de velar
vel ar . Lo s m i sstt e r i o s l la
l a m a n la a t e n c i ó n .
P o r e j e m p lo
l o , ¿ c ó m o s e r ía
ía l a h i s to
t o r i a d e u n c h i c o q u e llega a
la escuela c o n u n a caja d e z a p a t o s c o n u
unn o s a g u j e r i t o s e n u n
c o s t a d o y la c u i d a m u y b ie
i e n d u r a n t e t o d a l a m a ñ a n a , ie
ie h a b l a ,
distrae a t o d o s e n la clase de ciencias p orque sale un ruido
raro d e la
la c a j a ? ¿ Q u é h a y a h í ?
¿O la h i s to
t o r i a d e c u a n d o m i tí
tíaa llegó
llegó de viaje y d e j ó u n a valija
in ab r ir p o r s e m a n a s e n e l p a s i l lo
s in l o d e su c a sa y n o n o s q u e rríí a
d e c i r qué había traído?
¿ O la d e u n c a r t e r o q u e t i e n e u n a c a r t a p a r a e n t r e g a r p e r o n o
h a y d i r e c c i ó n d e l d e s t iinn a t a r i o n i d e l r e m i ttee n t e e n e l s o br e?
¿O de un señ
ñoo r q u e va
v a a hhaa ccee r c o m p r a s p o r e l b a r r i o , y e n v e z
de vo lver c o n u
unn a bo ls
lsaa d e c o m p r a s vvu
u e l vvee c o n u n e x tr
tr a ñ o
baúl c e r r a d o q u e e n c o n t r ó e n la
l a e s q u i n a d e su
su casa

¿ Q u é o t r o s p a q u e t e s m i s t e r i o s o s se t e o c u r r e n p a r a e s c r i b i r
m á s h i s t o r i a s ? Y s o b r e t o d o , ¿ q u é pas a a l a b r i r l o s ?

acía tiempo ya que hombres y mujeres habitaban el


m u n d o terre
terrestre
stre co n relati
relativa
va arm on ía a pesar d e
los males escapados d el jarr o de Pandora. Esto se debía
en gran pa rte a De m éter la diosa de las sem ill illas
as y de
la agricultura. Dem éter era era herm ana de Zeus el rey de
los dioses y prefería vivir en la Tierra antes que en el
O l i m p o . Dem éter llee s en señó a los hu m an os a cultiv ar y
a obtener
obtener h ortalizas frutas y verd uras y tam bién granos
para hacer pan. No había escasez de comida mientras
Dem éter est estuvier
uvieraa con tenta po rq ue ell
ellaa hacía que la tie-

r r a fuera fértil y que las semillas brotaran.


Y Dem éte
éterr p o r suer
suerte
te para los ho m bres y m ujeres d e
aquel entonces solía estar contenta. Se dice que vivía
c o n su querida hija Perséfone en una isla alejada de las
más conocidas ciudades griegas.
Persé
Per séfone
fone er
era un a jo v en hermosa y mu chos p reten-
dient
die ntes
es habían ped id o su m an o pero Dem éter no queríqueríaa
que su hija se casara con nadie. Llevaban una vida tran-
quila d isfr uta nd o de las
las ñores y de todo s llos
os rega
regalos
los d e
la Tierra. A Perséfone las flores eran lo que más le gusta-
ba y tod o el tiem po había p erfum es y colcolores
ores a su al alre-
re-
dedor. L e encantaba ver cóm o aparaparec
ecía
íann l os p im p o llo s

y después los pétalos se abrían y el aire se llenaba de un


aroma dulce.
Todo eerra apaci
apaciblblee en el m u n d o hasta que pasó lo más
terrible que Deméter podía imaginar.
U na mañana, Perséfone salió a pasear p o r u n bosque
con las ninfas que eran sus amigas y guardianas. Se alejó
u n poco del grupo, sentía en el ai aire
re pe rfu m e a narcisos, que
le encantaban, y quería verlos. Y así estaba sola, entre los
árboles, cuando la tierra empezó a temblar bajo sus pies y
antes ddee que pu diera correr o p ed ir ay uda, sal
salió
ió de la
lass pro-
fundidades u n car
c arro
ro con duc ido por el m ismism ís
ísimo
imo Hades.
Hades.
Hades era el dios que gobernaba en el I n f ra
r a m u n d o , la
tierra de los muertos, desde que habían triunfado en la
batalla con los titanes, y se habían repartido el mundo
entre su hermano Poseidón, que se quedó con el mar,
y su hermano Zeus, que se quedó con el aire y como

rey de todos los dioses. Hades, como tantos otros, había


visto a Perséf
Perséfone
one y le había p arecido tan bella que la q u i -
so por esposa. Sabía que Deméter iba a decir que no al
m a t ri m o n i o y entonces decidió llevarse a Perséfone para
convencerla directamente a ella.
E n u n ab rir y cer
cerrar
rar de ojos. H ade
adess su bió a l a jo v e n al
carro y volvió a las profundidades de la Tierra. En la su-
perficie no quedó n i un a marca
marc a de lo que había pasado
y las ninfas empezaron a preocuparse:
— ¡Persé fon e ¿Dónde es
estt ás
ás?? Es hora de volver. —Por
más que recorrieron toda la zona no encontraron n i n -
gún rastro.

Desesperadas, le avisaron a Deméter, que también fue


de inm
i nm ed iato a ver si hab ía alguna pista de dónd e pod ía
haberse m etido su s u hija, pero nada.
Llegó la noche y Perséfone no volvió a casa. Deméter
no durmió de la angustia y al amanecer siguió buscando
a s u hija. Recorrió toda la isla, le preguntó a todos los
seres que andaban por ahí pero nadie sabía nada. Re-
prendió duramente a las ninfas, que se suponía debían
cuidar a Perséfone, y en cualquier caso, n i su angusti
angustiaa n i
su frustraci
frust raciónón traían
traían de vuelta a la
la jo v e n .
Pasaban los días y no había ninguna noticia. Demé-
ter ya no sabía qué hacer. Esto es obra de algún dios ,
pensó, porq ue nadie desaparece así como así . Y se le
ocurrió preguntarle a Helios, el dios sol, que todo lo ve.
— C l a r o que sé qué pasó con tu hija: Hades en per-
sona vino a buscarla y se la llevó en un carro hacia las
profundidades.
C o n que era eso , pensó Deméter. Pero sabía que ella
sola no podía enfrentarse a Hades, así que no le quedó
más remedio que pedir una audiencia con Zeus.
E l rey de los dioses atendió a su hermana con desga-
n o . No quería meterse en un lío con Hades y trató de
convencer a Deméter de que el rey del I n f r a m u n d o era
u n b u e n partido para Perséfone:

—Ya que nadie te parece suficiente para tu hija, qué


mejor que un dios.
Pero Deméter no podía soportar la idea de que Per-
séfone, amante de la naturaleza, tuviera q u e pasar sus

días en ese lugar oscuro y subterráneo, por más dios que


fuera Hades. Y ni hablar de que no estaba bien que se
hubiera llevad o a su hija p or la fuerza.
Zeus desestimó el reclamo y mandó a Deméter de
vuelta a s u casa.
Y entonces Deméter perdió la esperanza y dejó de
ocuparse de sus tareas. Pasaba el tiempo suspirando,
echada en su habitación, preocupada por Perséfone y
s i n iinterés
nterés p o r los hu m an os y las ssem
em illas
illas que esperaban
para brotar en la Tierra.
C o n la
lass semanas la situación se hizo más complica-
d a . Si las semillas no brotaban, se acababa la comida. Y
si se acababa la comida, se acababan los humanos.
Zeus, ahora sí, decidió hacer algo. No dejaba de reci-
b i r súplicas y pedidos de ayuda.
Primero, intentó convencer a Deméter de que las co-

sas eran así:


—Seguro que tu hija est
estáá b ie n , y si se casa con Hades
gobernará con él en el I n f r a m u n d o .
Deméter sabía que eso nunca iba a estar bien par paraa Per-
séfone y siguió sin cuidar las plantas y todo alrededor en
la Tierra se volvió seco y apagado. Las ramas habían per-
dido la
lass hoj
hojas,
as, n i una sem il
illa
la brotaba y en
e n po co tiem po n i
los animales
animales n i los hum ano s tendrían de qué ali alim
m entarse.
Zeus mandó entonces a Hermes, el dios mensajero,
a convencer a HadeHadess de que dev olviera a Perséf
Perséfone
one a susu
hogar. Y como eran órdenes de Zeus, Hades no p u d o
negarse.

D ur a n te t od o este t i e m p o Hades había intentado


convencer a Perséfone de que se casara casara co c o n él pero la
j o v e n sabía que n o qu ería irs
irsee así
así d e l m u n d o terrestre y
v iv ir para siempre en las p r o f u n d i d a d e s . Sin e mba rgo
n o le parecía
parecía tan m ala idea
ide a el cas
casam
am iento
iento com o si siem
em pre
había dicho su m a d re .
L a muc ha c ha n o había probado bocado en t o d o este
t i e m p o en señal de protesta y por lo p re oc up a nt e de la
situación. Pero cuando Hades le co c o m u n i c ó que He rm e s
la llevaría de vu elt eltaa a su casa se tranquilizó u n p oc o y
notó que que tenía algo de h a m b r e .
Hades usó esto esto a su favor: m ientras se subía al carro
q u e la llllev
evaría
aría de vuelta le pidió disculpas con un t ono
que parecía sincero y en señal de paz le ofreció una gra-
na d a ma d ura y perfumada. Perséfone aceptó las las discul-
p as y comió unos granos de la fruta .
C u a n d o por fin llegó de vuelta a su casa D e m é t e r n
po r fin noo
podía más de la alegría y to t o d o c o m e n z ó a reverdecer. Se
abrazaron c o n lágrim
lágrim as de e m o c i ó n .
— H i j a ¿no com ist
istee nada m ientra s estuvistestuvistee en el I n -
f r a m u n d o verdad?
— N a d a m á s que
que u n p oc o de granada .
Y Perséfone se dio cuenta de que había sido en gaña -
d a . Cu alquier pers
persona
ona qu que e com iera al algo
go en el m u n d o de
Hades debía permanecer allí era una ley más antigua
q u e los dioses y na die p odía desafi desafiarla.
arla.
Sin em bargo com o fueron tan solo seis granos Zeus
Hades y D e m é ttee r h i c i ero n u n arre glo: Perséfone pasaría

seis meses d e l año


a ño e n e l I nfram u n d o c omo esposa d e
Hades y seis meses en la Tierra con su madre y sería
reconocida como diosa de la fertilidad y el crecimiento.
L o s seis meses en que D em éte r se quedaba sola nada
crecía en el mundo y las plantas debían esperar Así na-
cieron lalass estaciones En el otoño y en el inv iern o to do
parecía m o r i r en l a naturaleza po rqu e Dem éter penaba
p o r su hija y no quería hacer nada. En primavera cuan-
d o Perséfone regresaba y se rreencontraban
eencontraban to do com en-
zaba a bro ta r de
de vue lta para dar frut os en el vera no .
L N TUR LEZ ^
Los elementos de la naturaleza siempre sirvieron de

inspiración p a r a c o n t a r h i s t o r i a s . E n e s t e m i t o e n c o n t r a m o s
u n a explicación d e l o r i g e n d e l aass e s t a c i o n e s . A l e s t i l o d e l a s
l e ye
y e n d a s s i rrvv e c o m o u n m a r c o n a r r a t i v o p a rraa c o m p r e n d e r
u n fenómeno n a t u r a l — e l p a s o d e l t i e m p o e n e s t e c a s o — y
e n t e n d e r a l go
g o d e l m u n d o q u e t a l v eezz e n e l m o m e n t o e n q u e
e s t a h i s t o r i a n a c i ó todavía n o tenía o t r a e x p l i c a c i ó n .
Pero h a y m á s e l e m e n t o s d e la
la n a t u r a l e z a e n e s t e r e l a t o : e l
s o l p e r s o n i f i c a d o eenn u n d i o s u n a d i o s a q u e eess llaa r e s p o n s a b l e
de que las semillas broten... Dijimo s ya que m uchas de estas
h i s t o r i a s tenían carácter r e l i g i o s o e n s u s o r í g e n e s y e s t o s
d i o s e s tenían s u s t e m p l o s y c e r e m o n i a s . ¿Por q u é l o s m i t o s
s i g u e n interesándonos H a y m u c h o s m o t i v o s p e r o u n o s e g u r o
e s q u e n u e s t r a relación c o n l a n a t u r a l e z a n o p i e r d e la
la m i r a d a
asom brada y tal vez ayuda imag inarla con sen tim ien tos y
a c t i t u d e s h u m a n a s p a ra
r a a c e r c a rrnn o s a c o m p r e n d e r l a .

| i i i i S i i i B Í B Í i Í M l l i B i B i B i i i ¡

PERSONIFIC CIÓN
E r e c u r s o de la pe rso nifnificaci
icaciónón se us usaa para dar les
características h u m a n a s a c os as ani m al e s o a f e nó n ó m e n o s de
la natur aleza. E n e s t e m i t o e n c o n t r am
En a m o s p o r e j e m p l o al sol
ios . Es un r e c u r s o m u y a n t ig
p e r s oni f i c ad o en el d i os He l ios ig u o
para contar historias porque le da carácter de p e r s o naje naj e a
e l e m e n t o s q u e de o trtr a f o r m a n o t i e n e n .
Personificado el s o l p u e d e h ab l ar y c o n t a r l o q u e v e . E Ennes te
caso es u n personaje clave para el d e s a r r o l lo l o de la h i s tor i a
t a f o r m a D e m é ttee r s a b e qu
p o r q u e de e s ta qué é pa
p a s ó c o n su hija pero
n o es el p r otagoni s ta. t

La pe rso nif
nificación
icación se usa en m u c h í s iim m a s historias para
c r e ar p e r s onaj e s m e m or ab l e s a p ar ti r de o b j e to
t o s o ani m al e s .
YO PREFIERO DECIR QUE
SOY u n PERSOnA
PERSOnAJE
JE
BUHIFICADO ANTES
QUE u n BÚHO
PERSOniFICADO.

ESCRÜ IK
¿QUIÉN PUEDE HABLAR?
La personificación es un recurso m u y u s a d o y p u e d e s e r m u y
d i v e r t i d o par a inve nt ar his t or ias d is par at ad as c o n o b j e t o s
coti di a nos.
Porr e j e m p l o , aacá
Po cá v an a l g u n o s títulos d e h i s t o r ia
i a s c on seres
pe r s onific ad os : t
ío / o usofúlcu qjxc/ oxe qu e/iÁo^ { oo^lo^ eAoxelo/
E l - ^ij
^ijXtáni
Xtániyy qAxe/q¿
q¿^€/
^€/L6^
L6^


Elegí a l g u n o y escribí la h i s t o ri
ri a . N o t e o l v i d e s d e
r l e n o m b r e a t u personaje.
p o n e rl

TO O TIENE UN PO RQUÉ
ste m i ttoo , e n t r e o t r a s c o s a s , e x p l i c a b a p o r qué existía
existía el
i n v i e r n o e n e l m u n d o . ¿ C ó m o s er
e r ía u n m i t o q u e e x p l i q u e
l a s t o r m e n t a s ? ¿ O l a s v a q u i t a s de S a n A n t o n i o ? ¿ O p o r q ué

s a l t a n l as
a s ra
r a n a s ? A c o r d a t e d e q u e e s m e jjoo r s i h a y d i o s e s q u e
intervienen, co n sus s e n t im i en t o s e inte reses.

2 Q

LUG RES IM GIN RIOS

* A u n q u e e n e s t e m i to
t o n o se d e s c r i b a d e m a s i a d o , e l
I n f r a m u n d o , p a ra
r a l o s a n t i g u o s g r i e g o s , e rraa c o n o c i d o a través
d e d i v e r s as hi s t o r i a s . S e sabía d e d i s t i n t a s r e g i o n e s a d o n d e

i b a n a p a r a r llaa s a l m a s d e l o s m u e r t o s , y e r a llaa m o r a d a d e
H a d e s . Se c o n t a b a n u n montón d e d e t al l e s s ob r e e l l ugar .
H a y m u c h a s o b r a s l it
i t e rraa r i a s q u e i n v e n t a n m u n d o s e n t e r o s
diferentes al nu estro. P
Poo d e m o s i n v e n t a r a h o r a o t r o s l u g a r e s
i m a g i n a r i o s p a r a n u e v a s h i s ttoo r i a s , p e n s a r cómo s o n , quién
v i v e ahíy q u é cosas s u c e d e n .
* la

EE íio-v^u^fi/ cLc/

¿ue^ Icy^ nrn.eAÁyxA, Pj


Sa a j ^

* legí un l uga r y contá u n a h i s t o r i a q u e t r a n s c u r r a a h


híí .

erseo nació con una gran contra.


Su abuelo, A cri sio, era rey de A rgo
crisio, s. Solo tení
rgos. teníaa un a hija
mujer, Dánae
Dánae,, y hacía
hacía u n ti
tiem
em po que A crisi
crisioo había cons ul-
tado el oráculo para ver si tendría descendientes varones.
L a respuesta fue terrible: U n niet
nietoo tuyo te dará muerte .
E l oráculo solía dar mensajes a veces confusos, en cla-
v e , que se prestaban a muchas interpretaciones. Pero e n
este caso habí
habíaa sido m u y cl
claro.
aro. A cri sio tendrí
crisio tendríaa u n descen-
diente varón que lo asesinaría. Por lo que Acrisio decidió
evitar a toda costa que su su hija Dánae tuv iera u n hijo. Para
eso, no tuvo mejor idea que encerrarla en un cuarto sub-
terráneo
ter ráneo del palacio, co n las
las parede
paredess cubiertas de b ron ce.
Ahí Dánae pasaba sus días como prisionera, aunque
c o n la
lass atenciones di
dignas
gnas de una princesa. Recibí
Recibíaa m an -
jares tenía los mejores vestidos, charlaba con las muje-
res que la acompañaban, pero no podía salir de ahí.
Sin embargo, y aunque Acrisio estaba decidido a no
dejar que ningún pretendiente se acercara a los dioses
esto no lles
es imp ortab a demasiado. Y m u ch o m enos a Ze Zeus,
us,
q u e estaba acostumbrado a conseguir todo lo que quería.
Y lo que querí
queríaa en eesse m om en to er
eraa a Dá nae. Sabía que
no podría ingresa
ingresarr al cuarto cerrado de su for m a hab itual:

él solía tranformarse en algún animal para acercarse a las


m uchachas. Entonces se presentó a Dán ae com o un a l l u-
v ia de oro.
N uev e meses después nació Perseo
Acrisio estaba desesperado:
— ¿ Q u i é n ? ¿ C ó m o p u d o entrar alguien en este cuarto?
Y por más que Dánae le explicaba que había sido el
m i s m o Zeus A cris io se negaba a creerlo.
Co m o sabí
sabíaa que el oráculo nu nc a ssee equiv ocaba solsoloo
podía pensar u n a cosa: c ó m o deshacerse d e l be bé antes
de que fuera tarde.
N o podía matarlo pues un crimen así era algo que los
dioses no iba n a perdonar.
Se le ocurrió una solución para que la desaparición de
Perseo no fuera solo su culpa. Encerró a su hija y al bebé

en u n baúl de madera y lo hiz o arrojar al m ar. De esta for-


m a pensaba Acrisio la culpa p o r la m ue rte de los dos se-
r ía d e l m ar o de
de llos
os acantilados
acantilados en d on de el baú l go lpeara
pero no suya. Y con ese pensamiento se quedó tranquilo.
Encerrada en el baú l co n Perseo casi recién nacido
flotando en el mar Dánae rezaba. Y los dioses escucha-
ron. El baúl no se hu nd ió y no golpeó co ntra los acantil
acantila-
a-
dos sino que llllegó
egó a la isla
isla de Séflros. U n pescador lo l o en -
contró en la playa y al abrirlo se llevó una gran sorpresa.
Dictis el pescador asistió a D án ae y a su h i j o . Les dio
agua y comida hasta que se repusieron del viaje forza-
d o . Una vez tranquila Dánae pensó que podía ser una
buena idea quedarse en las costas alejadas de Argos sin

llamar dem asiasiado


ado la aten ción y se quedó allí co n D icti s
que crio también a Perseo como si fuera su p r o p i o hi jo .
Loss años p asar
Lo asaron
on y el jo v en Perseo empezó a dar se-
ñales de que era hijo de un dios. Aunque no le creía
demasiado
demasi ado a Dánae sobrsobree su orige n y vi viví
víaa tra n qu ilo
pescando
pesc ando co n D ictis en llaa isla
isla de Séñ ros er
eraa el m ás áági
gill
y el más rápido entre todos los jóvenes de la isla.
Polidect
Poli dectes
es el h erm an o de D ictis ereraa el rey de la re-
gión y m enospreciaba la vida sencilla que llevaban en la
costa. Y sobre todo estaba celoso. Quería a la hermosa
Dánae para él. Pero Dánae no estaba interesada
interesada y Perseo
a l tanto de tod o esto se aparecía cada vez que Polidectes
intentaba acercarse a su ma dre.
Por supuesto esto a Polidectes n o le gus gustaba
taba nad a y ssee
inventó un p l a n para deshacerse d e l jo ve n.
Organi zó u n gran ffes
Organizó estt ín en su p alacio invi
invitó
tó a m u -
chos hombres de familias importantes de la isla y tam-
bién a Perseo e n u n gesto de reconciliación por sus di-
ferencias pasadas.
Perseo se sentía
sentía halag ado p ero en el evento ssee dio
cuenta de que la vida de pescador no le p erm itía it ía llos
os m is-
mos lujos que a los demás entoces apeló a su destreza
para quedar bien .
Era parte del p l a n de Polidectes. Había pedido de re-
galoo caballos p ero la fam ilia
gal il ia d e Perseo no tenía caballos
de sobra como para llevar.
—Puedo traerte lo que me pidas — d i j o e l jo ve n a l
notar que era el único que no aportaba nada al festín.

6
— N o hace fa fall t a — de cía Poli
Polidect
dectes
es para pro vo car to 
daví
da víaa más al jo v e n — . Y a sé qque ue no tienen co n q ué. -;
Y así, Perseo cayó en l a tram pa. ¿
— Pu edo co nsegu irl irloo . Lo que me pidas. ? , :
— Bu eno , hay al algo
go que me gustarí
gust aría,
a, que ser
sería
ía m u y
espe cial..
cial.... — se hacía el m isterioso Po lidectes.
lidectes.
— L o que quieras — d i j o Perseo que de pronto sentía
la necesidad de pertenecer.

Entonces, recibió el encargo de traer al rey la cabeza


de M edusa.
Cuando Dánae y Dictis se enteraron, no se pusieron
m u y contentos. Medusa era una de las tres gorgonas,
u n o s seres monstruosos y despiadados que con la m i r a 
d a podían petrificar a quien se les acercara. Nadie que

las hubiera visto había vuelto para contarlo así que no


se ssabía
abía exactamente có m o eran las gorg on as. U no s de-
cían que tenían cabellos de serpientes; otros que tenían
colmillos y rasgos d e a n i m a l salvaje; y otros que sus
ojos enormes y espantosos echaban
ech aban chispas
chispas.. Y ta m po -
c o na
nadie
die sabía
sabía real
realmm ente dónde encontrarlas n i m uc h o
menos cómo hacer para cortarles la cabeza.
L a eempres
mpresaa en la que se v io em m elto Perseo era
era dem a-
siado
siado arr
arrie
iesga
sgada
da pero el jo v en sabía
sabía que n o p od ía volver-
se atrás y que había llegado la hora de dejar la c o m o d i -
d a d de su hogar y salir a la aventura.
L o primero que debía hacer era consultar el oráculo
para ver si recibía alguna orientación acerca de cómo
encontrar a Medusa. Se despidió de su familia y e m -
prendió el viaje.
Después de varios días recorriendo los caminos sin
sorpresas un amanecer en un bosque a pocas horas de
d o n d e visitaría el templo del oráculo Perseo notó una
l u z extraña entre la niebla. Y de p r o n t o escuchó voces
que lo llamaban:
—Perseo somos tus herm ano s. y.
—¿Qué hermanos? ¿Quién habla? ¿Los árboles?

N o se distinguía nada y Perseo siguió el sonido de las


voces. En un claro se encontró con dos figuras que se
presentaron como Hermes y Atenea.
— T u padre Zeus nos manda para ayudarte. Te traji-
mos unos regalos.
Eraa m uch o para el jo v en Perseo: no solo darse cuenta
Er

de que su madre siempre había dicho la verdad c o n res-


pecto a su origen sino que el mismo Zeus ahora quería
ayudarlo.
— Te p resto m is sandali
sandalias
as aladas que te llevarán a
d o n d e pidas — d i j o Herm es el dios m ensajero.
ensajero.
— y o te d o y m i escudo de bronce. Es importante
que lo mantengas lustrado y brillante — d i j o Atenea la
diosa de la sabiduría—. Y esta bolsa de cuero. Te serán
útiles
útil es en t u av entu ra.
—¿Cómo? ¿Qué tengo que hacer?
— Más no pode m os de c i rte — re spondi e ron sus he r-
m ano s— . V as a tener
te ner que d escu brirlo solo. Pero quienes
seguro saben dónde encontrar a Medusa son las grayas
q u e viven en una cueva al Oeste de aquí.

Perseo estaba abrum ado por toda esta información.


Ya no podía decir palabra.
—^Ah hay más — d i j o A t e n e a — : este cuchillo te lo da
nuestro padre Zeus. Es una hoz con hoja de diamante
l o m ás filoso qu e exis te. . >:
—^Y
—^ Y este casco lo mand a nuestro tí tíoo Hades
Hade s — agregó
H e r m e s — . Q u i en lo lleva puesto es invisible a los demás.
Y con esas palabras desaparecieron. Perseo se quedó
solo con todos esos regalos que no sabía bien cómo ni
para qué usar.
La nieb la se d isipó el sol ssiguió iguió su cam ino en el ccielo
ielo
y Perseo después de pensar m u ch o deci decidió
dió empez
empezar ar
p o r e l p ri n c i p i o . Si las grayas sabían cómo encontrar a
las gorgo nas debía ir a verlas.

N o era fácil claro. Las grayas eran tres hermanas t a m 


bién que vi viví
vían
an en un a cueva. Tenían el pelo blan co
desde siempre huesuda
huesudass desagradables y c omían car-
ne de cualquier t i p o incluso humana. Tenían un solo
o jo y u n solo dien te para las tre
tress que com pa rtían para
mirar y com er. N o lles
es gustaban las visitas
visitas y Perseo sabía
que no le iban a dar la información así como así enton
ces ideó un plan.
Se puso las sandalias aladas que lo llevaron fácilmente
hasta la entrada de la cueva. U n a vez al
allí
lí co n el casco d e
Hades que le daba invisibilidad se acercó sin hacer n i n 
g ú n ruido y esperó con paciencia al momento en que las
hermanas iban a pasarse el diente y el o jo y ssee los arrebató.
Así logró presionarlas para que llee dijeran cómo encon
trar a Medusa. Y aunque todavía no sabía de qué manera
Iba a enfrentarse a las gorgonas estaba mejor encaminado.
T a l c omo dijeron llas
as grayas m ás al oeste todavía en una
isla d e piedra vio a lejos a las gorgonas d u r m i e n d o . Dis
tinguió
tinguió que llasas piedras de lala isla
isla no eran so lo n aturales. L i -
guras humanas que habían intentado acercarse quedaron
ahí como estatuas. La isla parecía un museo de esculturas
de tamaño natural lo que resul resulta
taba
ba m u y inquietan te.
Perseo se escondió detrás de un p r o m o n t o r i o para
pensar. Lo mejor era acercarse mientras las gorgonas
do rm ían pero el ri
ries
esgo
go de que al m en o r r u i d o abrieran
u n ojo y lo miraran era demasiado. ¿Qué hacer? E n t o n 
ces repasó todos los regalos que le habían hecho sus her
manos y entendió para qué podían servirle.

7
C o n e l casco de la i n v i s i b i l i d aad
d puesto estaría más se-
guro pero n o er eraa sufici ente. SSee acercó co n sigilo de espal-
dass a las gorgonas m ir an d o a t ravés
da ravés d el refl
reflejo
ejo del esc
escudo
udo
pulido c o m o u n espejo D e esta forma se aseguraba de
que Medusa no pudiera m irarl irarloo a los ojos directamente.
U n a vevezz que llll egó a su lado y ju s to cuan do la lass serpi
serpient
entes
es
d e l cabell
cabelloo em pezaban a despert despertarse arse de u n solo y efec-
tivo golpe Perseo cortó la cabeza de Medusa y antes d e
que su suss her
herman
man as reaccionaran la es con dió en la bo lsa de
cueroo y se alej
cuer alejóó s in m ir ar atrás.
Perseo ha
había
bía logrado pasar la prueb a pero ssu
u av entu-
ra a ú n estaba llej
ejos
os de term in ar.
E n el camino de vuelta llevado por las sandalias ala-
dass recorrió un a costa desconocida y fue at
da atraí
raído
do po r u n

llanto de mujer. Se encontró atada en un acantilado a


u n a her
hermosa
mosa mu chacha. Er Eraa An drómada que había sido si do
dejjada ahí a s u ssuert
de uertee po rqu e su m adre había o fen did o
a los dioses y los dioses ssee venga ron env ian do a l terri
terrible
ble
m ons tr u o Ceto a las costas de la ci udad . El oráculo había
ciudad
dicho que la l a ún ica fo rm a de apaciguarlo eera
ra sa crif
crificand
icand o
a su hija Andrómada.
Pero Perseo enam orado a prim era vis
vista
ta no iba a per
per--
m i t i r l o y ve lozme nt e mat ó al mons t ru o c on s u pot e nt e
hoz. Liberó a Andrómada y la llevó de regreso al pala-
cio de sus padres. Enseguida pidió su mano y aliviados
p o r haberse li brad o d e l m o n s t ru o s i n habe
haberr perdido a ssuu
hija aceptaron el m a t r i m o n i o s i n dudarlo.
E n realidad Andrómeda ya estaba c o m p r o m e t id id a c o n
Fineo u n no ble d dee l a reg
regió
iónn que irirrumpió
rumpió en la bo da
ofendido por el cambio de planes. Perseo ahora tenía un
arma secreta en su poder.
pode r. M andó a todos los asistentes d e
la boda que estaban a su su fa vor a que
que se pu siera n detrás de
él y sacó la cabeza de M edusa de la bolsa fre frente
nte a Fineo y
sus ho m bres que d dee inm ed iato se convirtieron en piedra .
Poco tiempo después Perseo quiso regresar a su ho-
gar la isisla
la de Séfiros para presenta r a su esposa con su
familia. La pareja viajó y al llegar se encontraron con la
cabana incen
i ncen diada y n i rastr
rastros
os de Dána e y D ictis. Res
Resul
ulta
ta
que Polidectes cansado del rechazo de Dánae y dando
p o r m uerto y a a Perseo que se hab ía id o hacía tan to tení
teníaa
secuestrados a los dos y amenazados de mu erte.
Por suerte Perseo llegó justo a tiempo. Se enfrentó a

Polidectes
Polidect es y otra vez co n la
la cabeza de M edu sa petrif
petrificó
icó
a toda su corte y salvó a su madre. Dictis quedó como
r e y en lugar de su hermano y por fin pu di e r on estar
tranquilos.
Pero Perseo estaba i nq u i e t o. L a vida de aventuras le
había gustado y no quería quedarse en la isla. Salió a
re
recor
s i ncorrer
rer el
e l m u n d o cono cido ju n to con A ndrómeda. Así
saber que todavía le quedaba enfrentarse al destino
d e l oráculo parti
participó
cipó en u n torn eo en el jueg o d el lan-
zam iento d dee disco. La m ala for tu n a qu iso que lo arrojara
t a n fuerte que le pegó a un espectador que no era otro
que su abuelo Acrisio.
Acrisio se había enterado de que su nieto estaba vivo y
que con ayuda de los dio
diose
sess había conseguido la cabeza
de Medusa. Tem iendo una veng venganza
anza y que el oráculo p or
finn ssee c um plie ra había dejado A rgos y p o r eso estaba e n
fi
aquel torneo como espectador. Intentó h u i r a su destino
pero el destino lo encontró de todas formas.
A l enterarse Perseo de lo que había hec ho se fue al
templo de Aten Ateneaea a pe dir perdón po rqu e aunqu e sin
querer no dejaba de se ser u n crim en lo que había suced ido.
Su hermana se apareció y Perseo le dio entonces e n
agradecimiento p or todos los re regal
galos
os y consejos recibidos
que lo convirtieron en héroe la cabeza de Medusa. Ate-
nea la incorporó a su escudo y allí se quedó para siempre.
Perseo y An dróm eda después de ta tanta
ntass aventuras v -
vieron u n a vida larga y tranquila.

7
EL C MINOD E L HÉRO
D e e s t e t i p o d e m i t o s a n t i g u o s v i e n e la teorí d e q u e h a y
u n m o d e l o , u n e s q u e l e t o d e u n r e l a t o q u e ssee p u e d e a p l i c a r
a m u c h a s y d i f e r e n t e s h i s t o r i a s . Es l o q u e ssee c o n o c e c o m o
el c mino de l héroe donde vamos a encontrar una serie de
m o m e n t o s o p a s o s q u e s e p u e d e n u sa
sa r c o m o e s q u e m a p a r a
analizar y para crear nuevo s relato s.
i d a d e l héroe d e s u c a s a , d e l e s t a d o
El m o d e l o i n c l u y e l a s a l id
d e t r a n q u i l i d a d , p a sa
s a p o r p r u e b a s q u e t iiee n e q u e c u m p l i r ,
encuentra ayudantes que lo comp ñ n o l o o r i e n t a n , e n e m i g o s
a l o s q u e e n f r e n t a r , y l u e g o , r e g r eess a t r i u n f a l a l o r i g e n .
Es i m p o r t a n t e t e n e r een
n cuenta qu e, más o m eno s deta llado
y con las variantes necesarias, este esquema se puede aplicar
a muchísim s h i s t o r i a s . El héroe n o t i e n e p o r q u é s e r u n
t e m i t o , p u e d e s e r u n a heroín s i n ningún
s e m i d i ó s , c o m o e n eess te
p o d e r especial. La salida de casa puede ser enfrentarse a algo
v o y d e s c o n o c i d o , c o m o p o r e j e m p l o , u n a niñ p r o t a g o n i s t a
n u e vo
d e u n a h i s t o r i a s o b r e s u s p r i m e r o s dí s e n u n a e s c u e l a n u e v a .
L a s p r u e b a s n o so
so n s i e m p r e m a t a r m o n s t r u o s ; e n f r e n t a r s e a
l o s m i e d o s m á s s e c r e t o s t mbién p u e d e s er
e r u n e n o r m e des fío
para un personaje.
En este m i t o , c o n t o d o s l o s e l e m e n t o s s o b r e n a t u r a l e s c o n
que nos enco ntram o s la p rición d e p r o f e c í a s , d i o s e s y
m o n s t r u o s ) , p o d e m o s v e r e l c a m i n o d e l héroe en
en s u f o r m a
m á s b á sic a . sta e s t r u c t u r a t mbién p u e d e e n c o n t r a r s e e n
d i s t i n t o s e s t i l o s d e h i s t o r i a s . Es u n m o d e l o m u y u s a d o , i n c l u s o
e n películas, s e r i e s o h i s t o r i e t a s , n o s o l o e n c u e n t o s y n o v e l a s .

ñ
f üi
imn B iiniaii iiiiilllí
ESTINO

s t e m i t o es la
U n e l e m e n t o I m p o r t a n t e e n e st profecía del
oráculo, q u e es l o q u e t e r m i n a m a r c a n d o e l d e s t i n o d e P e r s e o ,
el héroe. Muchas veces, estas anticipaciones en el t e x t o sirven
p a r a m a n t e n e r la a t e n c i ó n . E
Es
s com o que el texto mismo nos
di ce va a p a s a r e s t o a l f i n a l , p e r o llo
o q u e n o s a b e m o s es si es

c i e r t o y c óm
óm o , y p o r e s o q u e r e m o s s e g u i r l e y e n d o .
A u n q u e e n n u e s ttrr a s h i s t o r i a s n o t e n g a m o s oráculos q u e
la t r a m a , es u n r e c u r s o q u e se u s a h a b i t u a l m e n t e
n o s a n t i c i p e n la
c o n f r aass e s c o m o p o r e j e m p l o A u n q u e [ e l p e r s o n a j e ] todavía
díaa iba a [ s u c e d e r a l g o ] y t o d a s s us
n o lo sup ier a, ese dí us
v a r i a n t e s . Esto m a n t i e n e la atención d e l l e c t o r , q u e a u n q u e
y a s a b e lo que va a p a s a rr,, a h o r a q u i e r e s a b e r c ó m o . N o es lo
m i s m o q u e l l a m a m o s spo iler, u n términoe n inglésq u e q u i e r e
d e c ir
i r a r r u i n a r , y se us
usaa comúnmente c ua u a n d o a l g u i e n te
c u e n t a a l g o d e la h i s t o r i a q u e todavía n o leísteo v i s t e . E En
n este •
caso, la anticipacióneess u n r e c u r s o q u e se us a a propósito p a r a
m a n t e n e r l a tensiónd e l o s l e c t o r e s o e s p e c t a d o r e s .

m PRIMA ES M U Y D
DE
E
SPOL LA S SERIES
R SERIES ASÍ
ASÍ
Q U E PREFIERO fiO
f iO HABLAR
c o n ELLA AHTES DE VE
VER EL
C PÍTULO DE LA SE
SEMAhA
MAhA

é 13 E S G R Q B S K

5
¡MONSTRUOSS A LA VISTAÍ
¡MONSTRUO
* Los seres s obr en atu r al es q u e ap ar eecen
cen e n este nnito, c om
o m o las
grayas o las gor gon as , o e l m o n s t rruu o qu
q u e estaba por dev orarse
a A n d r óm
ó m e d a , tien en u n a larga tradición en las historias griega s.
A veces p u e d e n s e r a m e n a z a n te
t e s y h orribles, pero otras veces
a y u d a n al hér
héroe
oe o t i e n e n s u s pr opias aven tu r as . ¿ E n q u é
historias p ued en ap arecer es
estos
tos personajes?

cU

* TJ ovm
menvit
envit ux©- © t u pxxXoA^ cLe. le/ém^

ojueA
ojueA /pG r cU OAf n^ cahtQ^ cLe. coced/Ui©-.

m©nvi^yuj>©-co^ c x x í f O ^ cU
cU

* bUi/m ©niAt LLt©


LLt©

c)

A s í c o m o M e d u s a podía c o n v e r t iirr e n p i e d r a l o q u e m i r a b a ,
t a m b i é n e s ttoo s m o n s t r u o s n e c e s i t a n p o d e r e s :

* ^ - l tfi/ -pÁccu, te/ íuxce ¿u ^mú/o


^mú/o pj ^ müZ
ayflo^.

* te/ OT
OTÚA
ÚAO/
O/, oxa/TULO/ moA/ oaciA/ ex |x©cLe/i/ coTrxeA •fi/eíocL©-.

* ^•
^•xx te/ ííxcxce/
xcxce/ coA
coAqxxxE
qxxxEíoA/,
íoA/, aa:lA cx tem/CA cLxxEceA/ ALxeAloA/.

Elegí
Elegí u n m o n s ttrr u o y u n p o d e r y contá su h i s t o r i a .
N o t e o l v i d e s d e p o n e r le
le n o m b r e a t u m o n s t r u o .

75
M P
A u n q u e e n e s t a versión del m i t o n o e st
stá m u y d e t a l l a d o ,
Perseo vvii a ja gas dista nc ias y recorre distin to s lugares en su
ja l a rrg

a v e n t u r a . SSee podr
podríía ha ce r u n m a p
paa y u b i c a r t o d o s l o s h e c h o s
de esta histo ria.
• T a m b i é n , s i t e n é s u n m a pa
p a d e c u a l q u i e r llu
ugar del m u n d o ,
podés u s a rl
r l o c o m o inspiración p a r a c o n t a r h i s t o r i a s . Si e l
p e r s o n a j e s a l e d e u n lugar para buscar algo e n o t r o , yyaa t en é s
d o s p u n t o s e n e l m a pa
p a y u n r e c o r r i do
do . N
Noo i m p o r t a q u e n o
c o n o z c a s lo s lu
l u g a r e s , p u e d e s e r t o d o iin
nventado.
O t r a o pció
pciónn es i n ve
v e n t a r d i rree c t a m e n t e e l m a p
paa . EEn
n u n a hoja

de ppaa p el p o d e m o s r e c o r t a r e l e m e n t o s d e revistas o d i b u j a r
e l po
y pe rlo s y ese es n u e s t r o t e r r it
p e ga rlo i t o r i o . N o s pue de s e rv iirr d e
inpiración par
paraa he cho s q u e s u c e d i e r o n ahí y qu e v a m o s
a c o n t a r e n n u e s t r a h i s t o r i a . Po r e j e m p lloo , si
si p o n g o e n u n
lugar, u n a m a n z a n a , p u e d o d e c iirr q u e ah
ah í h a y u n b o s q u e d e
m a n z a n o s p o r d o n d e n u e s t r o hér
héroo e t i e n e q u e pasar, o p u e d o
c o n t a r q u e es la regi
región
ón de las b ru
r u j a s m a n z a n a y a q u i e n p a sa
p o r ahí lo bañan en c a ra
r a m e l o y lo t i r a n a u n a o lla llen
llen a d e

i e r c o s a q u e n o s inspire la im ag e n sirv
p o c h o c l o s . C u a l q u ie sirv e para
r m a n d o e l r e c o r r id
ir a rm i d o d e n u e s t ro
r o hé
héroe
roe o heroína
heroína po r ese
mapa.
H a c é t u p r o p i o m a p a o u sá
sá u n o q u e — ^
e n c u e n t r e s p a r a i n v e n t a r la h i s t o r i a
d e un h
héroe.
éroe.

RQUETIPO
Ha blam os de arq ue tipos de personajes cua nd o nos
r e f e r im
im o s a m o d e l o s g e n e r a l e s q u e p o d e m o s e n c o n t r a r
e n m u c h a s h i s t o r i a s d e m u y d i f e r e n t e s f o r m a s . P oorr
e j e m p l o e n e s t e r e l a t o P e r s e o es el h é r oe p o r q u e s a l e a
la a v e n t u r a s e e n f r e n t a a i o s p e l i g r o s y v u e l v e v i c t o r i o s o .
Como ya dijimos no hay un solo tipo de héroe por suerte.
Y e n t e n d e r q uuéé r o l c u m p l e e l p e r s o n a j e e n llaa h i s t o r i a n o s
a y u d a a e n t e n d e r lo El héroe r e su e l v e e l
l o q u e p u e d e p a s a r . El
c o n f l i c t o e n g e n e r a l . E n l a s h i s t o r i a s t mbién a p a r e c e n
o t r o s a r q u e t i p o s p o r e j e m p l o e l s a b i o q u e a y u d a y guí
a l héroe.


co era una ninfa del bosque y pasaba sus días como
t odas llas
as ninfas, d isfru tan do y cu ida nd o l a na turale
za.. Le
za Le encant
encantaba
aba conversar y tenía un a vo z m u y du lce.
Hastaa que un a tarde pasó algo ter rib le. Zeus andaba
Hast
p o r el lugar, como hacía muchas veces divirtiéndose y
desatendiendo sus tareas de rey de los dioses, cuando
sintióó que H era , su m uje r, venía a bu scar lo. Enton ces
sinti
mandó a Eco a que la distrajera con su charla y Eco
obedeció. -
Pasó un buen rato conversando con la diosa y ella,
entretenida, olvidó para qué había ido hasta ahí. Hasta
que a lo lejos escuchó una risotada de Zeus y los celos y
la furia le llega ron de los pies hast
hastaa la p u n ta de l pe lo de

Hera. Eco, que estaba enfrente, recibió la bronca:


— ¡Basta de conversación A partir de ahora solo vas a
p o d er repetir lo que te dicen.
— . . . d iicc eenn — d i j o Eco y se llevó las manos a la boca
c o n miedo y sorpresa.
Los dioses se fueron a seguir su pelea en otro lado,
pero Eco quedó castigada para siempre.
C o n el tiem p o, sin po de r conversar con n ad ie. Eco se

alejó del resto de las ninfas y se fue a v i v i r a una cueva


más allá de un arroyo que había en el bosque.
Y ahí pasó varios meses solitar ia y triste.
U n a m añana sintió
sintió que algu ien se acercaba. Se asomó
entre
ent re llaa v eget
egetaci
ación
ón y v io al jo v en m ás hermo so que h u -
biera visto nunca.
Eraa Narci
Er Narciso
so u n ca
cazad
zador
or que tenía
tenía u n m on tón de p re-
tendientes pero no estaba interesado en nadie. Desde
m u y chico con sus facciones tan perfectas llam aba la
atención de todos pero él se mantenía indiferente. Su
madre había con sultado a Tlr Tlresi
esias
as el v ide nte que llee ha -
bía dicho que la perdición de Narciso sería su propio
reflejo. Por eso desde siempre no había espejos ni s u -
perficies pulidas en su casa. Narciso sabía que era bello
porque l o escuchaba t od o e l t i e mpo au nq u e nu nc a l o
habíaa com prob ado.
habí
Eco no dejaba d e mirarlo pero como no podía ha-
blarle prefirió mantenerse oculta. Lo vio alejarse y se
quedó suspiran do el res
resto
to de l día.
A partir d e entonces estaba atenta a los sonidos para

buscar la opor tu ni dad d e v ol v e r a v e r llo.


o. Como Narciso
solía alejarse del resto de grupo de cazadores y d e am-
bulaba solo po r el bosq ue no era difícil
difícil y así Eco lo
v i o muchas veces m ás. Siemp re de lejos entre las h ojas
para que no la descubriera. Sabía que no podría conver-
sar con él y eso le rompía el corazón.
U n día cuan do sinti
sintióó que el jo v e n se acercaba. Eco
buscó su lugar habitual para m i r a r l o pero sin querer
pis ó un a ram ita y Narciso escuch ó el r u i d o .
pisó
—¿Quién anda ahí?
— . . . ahí .. . ahí — n o pu d o evievita
tarr d ecir
eci r Eco y sa
sall i ó
c o n tim id ez de su su escondite.
— ¿ Q u i é n eres? — pre gu nt ó Narc iiss o.
— . . . e s — d i j o Eco y agachó la cabeza. Sentía la an-
gustia sub ir po r l a ggarga
arganta
nta.. N arci
arciso
so la m iraba buscand o
alguna señal para saber si era era una bro m a o qu é pero se
d i o cue
cuentanta de que n o l a nin fa evid entemen te no pod ía
hablar
habl ar co n clarid ad .
Eco intentó con gestos explicarle que lo veía siempre
y que lo quería pero Narciso no hiz o ning ún esfuerzo esfuerzo

p o r entender
volver y deespre
p or dond espreocupad
habíocupad
habíaa ve n i doo. se d io m ed ia vuelta par
paraa
Eco d esil
esilusionad
usionad a se volvió a su cueva y co n el t i e m -
p o se fue deshaciendo de pena hasta solo dejar su voz
resonar entre las piedras.
Nereida la diosa de la justicia y el e q u i l i b r i o había
presenciado toda la escena a la d ist istancia
ancia y decid ió qu e el
desprecio de Narciso merecía un castigo. Le hizo sentir
sed y entonces Narciso antes d e alejarse d el lugar se
acercó al arroyo que fluía tranquilo.
A l inclinarse sobre una piedra para beber vio su re-
flej
flejoo en el agua y tal com o hab ía p red ich o Tlresi
Tlresias
as que -
dó enamorado al instant
ins tantee d e ssu
u pr op ia imag en. A lgun os
d ic e n q u e ya nu nc a más pu do despegar la mirada y se
quedó ahí para siempre. En el lugar con el tiempo cre-
cieron unas flores amarillas y las llamaron narcisos.

8
LA MOTIV CIÓN
En este m i t o v e m o s q u e l o s p e r s o n a j e s están i n t e r e s a d o s e n

a lg
lg o q
quu e n o p u e d e n o b t e n e r . En g e n e r a , c u a n d o p e n s a m o s e n
la m o t i va
v a c iió
ó n , p e n s a m o s e n aall g o q u e q u i e r a n t a n t o n u e s t r o s
p e r s o n a j e s q u e lo
l o s l llee v e a h a c e r c o s a s , i n c l u s o , m e t e r s e e n
problemas.
E n e s ttaa h i s t o r i a , n i E c o n i N a r c i s o t e r m i n a n c o n s i g u i e n d o
lo q u e q u i e r e n y p o r e s o d e c i m o s q u e e s u n a h i s t o r i a d e
d e s e n c u e n t r o , triste.
; Pero m u c hhaa s v e c e s , al fin al d e l as o b r a s, l o s p e r s o na je s

o b t i e n e n lloo q u e d e s e a n . E s e serí u n f i n a l f e l i z y c e r r a d o , e n
e l s e n t i d o d e q u e a l o b t e n e r lo
lo q u e s e d e s e a , e s a i n q u i e t u d o
t a c u m p l i d a y ssee a c a b a la h i s t o r i a . Es i m p o r t a n t e
n e c e s i d a d r e s u l ta
tener en cuenta que no siempre son cosas materiales lo que
q u i e r e n lo
l o s p e r s o n a j e s , c o m o e n e s t e c a s o , E ccoo q u i e r e eell a m o r
: ~ d e N a r c iiss o . C u a n d o l o s p e r s o n a j e s q u i e r e n c o s a s m a t e r i a l e s , e n
g e n e r a l , t mbién r e p r e s e n t a n lgúns e n t i m i e n t o .

QUÉ MIRAS NARCISO


En e s t a s a d a p t a c i o n e s , e l e g i m o s u s a r l a s c o n j u g a c i o n e s
v e r b a l e s d e la s e g u n d a p e r s o n a " t ú " e n v e z d e " v o s " p o r q u e
n o s r e m i t e n a uun
n e s t i l o m á s t r a d i c i o n a l . S iin
n e m ba rgo , el vo seo
y e l h a b l a m á s c o l o q u i a l , según l a v a r i a n t e d e l e n g u a q u e u s e s
habitualmente, puede ser usada para reescribir estas historias
y t o d a s llaa s n u e v a s q u e i n v e n t e s .

0 c
8

IÍI BIÍÍÍHnillBlÍÍÍÍBiSS|
LO SIM ÓLICO
En eess ttaa h i s t o r i a , e n c o n t r a m o s o t r a v e z e l e m e n t o s y
personajes que explican algunos fenóm enos de la na turaleza,
c o m o e l e c o . Y u n c a s o p a r t iicc u l a r q u e es
e s q u e llaa s c a r a c t e r í s t ic
ic a s
de u n p e r s o n
naa j e , N a r c i s o , t e r m i n a n c o n e l t i e m p o vo l vi é n d o s e
u n a c u a l i d a d . A l g u i e n noxósisio quiere decir alguien que
so l o p i e nsa en sí m i s m o y se
s e c r e e m e j o r q u e e l r e s t o . La
p e r s o n a l i d a d d e e s t e p e r s o n a j e d e l m i t o t e r m i n a vo l vi é n d o s e
u n a m a n e r a d e e x p l i c a r y c o m p r e n d e r o t r a s p e r s o n a l idid a d e s
t
tanto de person
naa j e s c o m o d e p e r s o n a s ) .

8
LO S PUNTOS E VIST

uede ser interesan te to m ar una histo ria ya conta da, co m o


este m i to , y contarla desde o t ro punto de vista. Es decir,
d e s d e o t r a m i r a d a . E n e s t e c a s o , dirí mos q u e q u i e n n o s
c u e n t a la h i s t o r i a v e y s a b e t o d o lloo q u e s u c e d e : q u e Z e u s le
co q u e d i s t r a i g a a H e r a , quién e s N a r c i s o , s u p a s a d o ,
p i d e a E co
cómo s e v e n g a a l f i n a l N e r e i d a . Pero ¿qué p s rí s i f u e r a
co l a q u e n o s c u e n t a l a h i s t o r i a ? P o d e m o s s a b e r
la m i s m a E co
m u c h o m e j o r lo
lo q u e s i e n t e y lloo q u e p i e n s a , p e r o n o v a m o s a
s a b e r , p o r e j e m p l o , l a profecí d e T i r e s i a s s o b r e N a r c i s o .
Cua ndo elegim os el pu nt o de vista que que rem os para
n u e s t r a h i s t o r i a h a y a l g u n a inform ción q u e t e n e m o s q u e
dejar de lado.

ara
ara p r a c t i c a r , contá e s t a m i s m a h i s t o r i a d e s d e e l p u n t o d e
v i s t a d e EcEc oo.. ¿ Y d e s d e e l d e N a r c i s o ? ¿ Y d e s d e u n p a j a r i t o
q u e seguí s i e m p r e a N a r c i s o ?

8
UN SÍMB
SÍMBOLO
OLO
* La h i s t or i a de N a r c i s o da n o m b r e a esa
a c t i t u d y c o m p o r t a m i e n t o qu
quee tienen
a l g u n a s p e r s o n a s . ¿Podemos i n v e n t a r a
historia de Alegría? ¿Y la de A b u r r im im i e n t o ?

MOTIV CIONES
* C o m o d i j i m o s , p e n s a r en las m o t i v a c i o n e s de los p e r s o n a j e s
a y u d a a p e n s a r cómo p u e d e s e g u i r la h i s t o r i a y cómo se va
a resolver. Acá va una lista d
dee p o s i b l e s m o t i v a c i o n e s p a ra
ra
n u e v o s p e r s on aj e s :

* TL©- c^uÁeAe/ ífegxxo^ toyuLe,.

QuÁcAC/ tonrta/i/ íxeLxcL©- e^u uu heLjüéüeAÁxx ^cwenyUcx.

* QuÁeA/e/ xp/vemÁe/u cx an ícLA/.

* A h o r a , elegí u n o y escribí la h i s t o r i a en tu c u a d e r n o .
í RECOMEND CIONES |

i f i n a l e s I

Escribir l l e va t i e m p o H a y q u e t e n e r
p a c i e n c i a y p r a c t i c a r m u c h o . Está b i e n
si no no s s a l e u n a h i s t o r i a a l p r i m e r
intento. Hay que seguir pro ba nd o y
c o r r i g i e n d o t o d o lo
lo q u e h a g a f a l t a .

Escribir una histo ria se h a c e en d istinta s


etapas Prim ero hay que busca r ideas pensar
qué vamos a contar. espuése s c r i b i r c o m o
no s sal e . Y po r último vo l ve r a l e e r re visar y
corregir lo que sea nec esario. C a da eta pa es

diferente e im po rtan te.

Compartir historias y leer con o t r a s pe rso nas


ayud a m uch o a me jo ra
rarr la e scritu ra Conversar
s o b r e q u é p a r t e s s e e n t i e n d e n fácily cuáles
n o q u é p a r t e s d e l t e x t o t e a t r a p a n y cuálest e
a b u r r e n un po co sirve para re visar y co rre gir

nu estro s relatos y lograr m ejore s vers iones.


Llevar u n diario de ideas E n u n c u a d e r n o o
a r c h i v o p o d e m o s iirr g u a r d a n d o f r a s e s o i d ea
ea s
que se nos cru ce n. Tal vez no nos sirv en
e n el
e l m o m e n t o o n i s e n o s o c u r r e p a ra
ra q u é
p o d e m o s u s a rrll as
as p e r o c u a n d o q u e r e m o s
e s c r i b i r a l g o y n o s a b e m o s p o r dónde
empezar siempre podemos revisar ese diario
y vam os a encon trar algo.

Leer para escribir significa leer c o m o


escr itor es L e a m o s p r e s t a n d o tencióna
cómo e s e t e x t o está c o n s t r u i d o cómo n o s
cuenta lo que nos cue nta . Así va m os a
aprender recursos y maneras de usar las
p a l a b r a s q u e después p o d e m o s p r o b a r en
en
nuestras propias histo rias.
s_
Acá podés a g r e g a r m á s r e c o m e n d a c i o n e s q u e h a y a s
e n c o n t r a d o e n o t r o s llaa d o s o a p a r t i r de t u prácti
práctica
ca
de escritura
88
¿DE DÓNDE VI N N

ESTOS MITOS }

Ea h i s t o r i a d e A t e n e a y A r a c n e se encu entra escrita


p o r p r i m e r a vez en el l i b r o Metamorfosis del poeta rom ano
O v i d i o . Esta o b r a es del año 8 y se p r e s eenn t a b a c o m o u n
relato histórico d e s d e la la creación del m u n d o h a s ta
t a ese
m o m e n t o . Siglos m á s t a r d e , e l l i b r o f u e m u y i n f lu
lu y e n t e
en la trad ición l it er a r ia med iev a l y del R e n a c iim en t o , q u e
m i en
rescata ia c u l t u r a clásica de los m i t o s .
El m i t o d e P r o m e t e o y e l f u e g o s e c o n o c e a tr vés
d e l o s t e x t o s d e H e s í o d o , u n p o e t a g r i e g o q u e escribió s u
obra aproximadamente entre ios ños 7 5 0 y 6 5 0 a . C . L a
h i s t o r i a a p a r e c e t mbién e n a l g u n a s t r a g e d i a s d e E s q u i l o ,
u n o s s i g l o s d e s p u é s , y c o m o sucedió c o n t o d o s e s t o s m i t o s ,
f u e c o n t a d o e n e l I m p e r i o r o m a n o y e n époc s p o s t e r i o r e s .

la m o d e r n i d a d , P r o m e t e o siguió i n s p i r a n d o
I n c lluu s o e n la
n u e v a s o b r a s . Frankenstein d e M a r y S h e l l e y , q u e f u e e s c r i t o
en 1818, s lió p u b l i c a d o c o n e l subtítulo E l m o d e r n o
Prometeo .

Ó c
La h i s t o r i a d e P a n d o r a t a m b ié
i é n a p a r e c e p o r p r i m e r a vez
e n la obra de Hesíodo . Por un detalle de traducción de la o bra
e n la Edad M e d iiaa , se empezó a hablar de la caja de Pando ra,
en lugar d e l j a r r o o frasc o d e arcilla, qu e era un o b j e t o h a b i t u a l
e n las
las casas g rie g as, p
par
araa c onse rvar alime nt os .

(2. Q , /

C o m o s e trata d e u
unn o de los dioses principales de la
cosmogonía griega clásica, llaa historia de Had es y Perséfone
Perséfone la
encontramos e n distintas fuentes. La m ás antigua que se conserva
t al vez sea la obra de Hesí
Hesíodo
odo y también
también los himno s atribuidos a
Homero , q ue s e suponen anteriores a la
que faday la Odisea

La h i s t o r i a d e P e r se o y M e d u s a
s e eenn c u e n t r a r e l a t a da
da p o r v a r i o s
a u t o r e s de la
la époc a clásic a.
A p a r e c e en Hesíodo y también en
D esc
escripció
ripciónn de Grecia de Pausan ia,
u n p o e t a g r i e g o d e l s i g l o ii d. C.

La f u e n t e p r i n c i p a l de Eco y N a r c i s o también es
Metamorfosis d e O v i d i o , q u e t u v o m u c h a i n f l u e n c i a en la
l i te ratura y e l a r t e m e d i e v a l y p o r e so e n c o n t r a m o s t a n t a s
pinturas y esculturas sobre estos personajes.

93

{CLOSARIO
rquetipo es un m o d e l o g e n e r a l de p e r s o n a j e , a p a r t i r de
la función que c u m p l e en la h i s t o r i a . Por e je
j e m p l o , el h é r oe ,
e l s a b i o , el p i c a r o s o n a r q u e t i p o s y en c a d a r e l a t o tendrán
n o m b r e y c r cterístic s p a r t i c u l a r e s . S i r v e n de guí p ar a
p e n s a r cómo p u e d e n a c t u a r los p e r s o n a j e s y t mbiénes
p o s ib
i b l e c o m b i n a r l o s e n t r e sí p a r a más v a r i e d a d .

Conflicto se r e fi e r e a u n p r o b l e m a q u e se p r e s e n t a en la h i s t o r i a
q u e h a c e q ue e l p e r so naje o v ar i o s de e ll
llo s t e n g a n q u e a c t u a r
p a ra
ra c o n s e g u i r a l g o q u e q u i e r e n , n e c e s i t a n o les p e r t e n e c e .

Estereotipo sue l e ser u n a simplific ción de c r cterístic s


q u e se r e p i t e n en d i s t i n t o s t i p o s de p e r s o n a j e s o de a c c i o n e s
en
q u e se v u e l vvee n p r e d e c i b l e s . Por e je
j e m p l o , una b r u j a fea y m a llaa es
un estereotipo. En io
En oss c u e n t o s p o p u l a r e s c u e n t o s m a r a v i l lloo s o s ,
l e ye nd as o m i t o s ) e n c o n t r a m o s m u c h a s v e c e s p e r s o n a j e s así
p o r q u e j u s t a m e n t e s o n r e la
la t o s s i m p l e s , c o n p o c o s d e t a l l e s .

Género o género nar


narrati vo e s u n g r u p o o categ or í a
rativo
d e r e l a t o s en los qu
quee se c u e n t a n h e c h o s q u e les s u c e d e n a
d e t e r m i n a d o s p e r s o n a j e s en un t i e m p o y en un e s p a c i o . Los
c u e n t o s m a r a v i l l o s o s , las l e y e n d a s y los m i t o s p e r t e n e c e n
las
a e s t e g r a n g r u p o y c a d a u n o , a su vvee z , t i e n e c r cterístic s
particulares q ue p e r m i t e n a g r u p a r c i e r t a s h i s t o r i a s e n t r e sí
que
Motivación es el interés d e l p e r s o n a j e o g r u p o de
p e r s o n a j e s , a q u e l l o que los lleva a r e a l i z a r las
las a c c i o n e s .

^J '• \

i t u a c i o n e s típic s q u e se r e p i t e n
Motivos s o n e l e m e n t o s o s it
e n d i f e r e n t e s r e l a t o s . F u n c i o n a n c o m o u n i d a d e s d e a cc
c c ió
ió n , p o r
e j e m p l o , u n a o v a r i a s p r u e b a s q u e t i e n e q u e p a s a r e l h é r o e.
e.

erso naje s e r f i c t i c i o o i n s p i r a d o e n u n a p e r s o n a r e a l,
l, q u e
a p a r e c e e n u n a ov a r i a s o b r a s n a r r a t i v a s .

e r s o n if ica ció n e s u n r e c u r s o q u e o t o r g a los seres


a lo
i n a n i m a d o s o a l o s a n i m a l e s c r cterístic s d e p e r s o n a s y
p e r m i t e q u e se
s e c o n v i e r t a n e n p e r s o n a j e s,
s, y

Protagonista e s el
el p e r s o n a j e p r i n c i p a l d e u n a h i s t o r i a .

Relato es la n rr ción d
dee u n s u c e s o . C o l o q u i a l m e n t e ,
t mbién p o d e m o s r e f e r i r n o s a l r e l a t o c o m o istorio cuento

Tensión e n u n a h i s t o r i a , l a tensión es
es l o q u e m a n t i e n e el
interés d e l o s l e c t o r e s . T i e n e q u e v e r c o n la m a n e r a e n la q u e
se revela la inform ción d e lloo s h e c h o s , p a rraa q u e q u e r a m o s
seguir leyendo hasta el final. .

T r a m a e s e l o r d e n cronológico d e l o s h e c h o s y l a s a c c i o n e s
s e c u e n t a n e n u n r e llaa t o . T é c n i c a m e n t e , e
q u e se s l o q u e se
es
l l a m a la h i s t o r i a . S iin
n e m ba rg o, en el relato se pu ed en con tar
o s h e c h o s e n d i f e r e n t e o r d e n n o c r o n o l ó g i c o ).
l os ). P o d e m o s

También podría gustarte