Programa de Aquisição de Alimentos
Bolsa fim de feira oficialmente chamado de Programa de Aquisição de Alimentos, é um programa do governo brasileiro (ou pelo menos já foi um dia). O programa é apelidado pelos especialistas de "Xepão", apelido dado devida a forma como funciona o programa. É mais um dos programas do governo destinados a pessoas com menores condições de renda, com renda menor que um salário mínimo, segundo a falta de gestão que criou o programa.
O alimentos no nome trata-se de mero eufemismo. Na verdade só distribuem legumes e verduras mesmo.
História[editar]
O programa surgiu de uma ideia do Jacinto Paula Noku (antigo PRONA) então prefeito de um município cearense e que gostaria de ver a independência de seu povo, assolado pela fome tamanha durante a época mais seca, comum no inverno nordestino. O prefeito comandou a cidade durante a pior estiagem já registrada na região, de 2005 a 2008[carece de fontes].
O prefeito Jacinto Paula enviou o projeto de lei que exigia que a prefeitura separasse 5% da verba municipal à ajuda de pessoas mais carentes e que destinassem garis dedicados a fazer um catado do resto da xepa das feiras do município, direcionando esse lixo orgânico a população mais necessitada. A distribuição, segundo o projeto, ocorreria em ginásios, para que um maior número de pessoas pudesse receber o benefício, o que acabou não acontecendo. Ao envio, o prefeito pediu à câmara de vereadores que analisassem aquele projeto mais rápido o possível[carece de fontes]. O projeto no município acabou não sendo aprovado, mas José Guimarães (PT-CE) copiou a ideia enquanto deputado federal e enviou o projeto de lei na câmara dos deputados.
O projeto foi aprovado em 2008 e desde então vinha sendo utilizado como uma das principais bandeiras do PT enquanto este partido estava na condição de governo.
Como funciona[editar]
O programa consiste em uma distribuição sistemática de legumes e ver duras catados nas principais feiras das regiões onde eles serão distribuídos. As leguminosas vem dos principais centros de distribuição de distribuições, também conhecidos como CEASA e quando recolhidos desses centros, ficam até 5 (cinco) dias esperando análise de qualidade da Vigilância Sanitária, coisa que nunca acontece. Por lei, os alimentos deverão ser distribuídos em no máximo 120 dias, o que também nem sempre acaba acontecendo.
Depois de aguardar nos depósitos (porões) sanitários, as verdurosas e leguminosas deveriam ser distribuídas pela CONAB, mas alguns funcionários acabam privatizando esse serviço a outros que vendem os orgânicos transgênicos e o que deveria ser gratuito acaba sendo pago. Acaba sendo quase como "pagar para comer lixo", com a diferença que este já passou (e a muito tempo) da fase de putrefação.