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Preparo e Administração de Medicamentos EV
Preparo e Administração de Medicamentos EV
Preparo e Administração de Medicamentos EV
Departamento de Enfermagem
Disciplina Bases da Assistência de Enfermagem
Fonte: Anvisa,2013
Proibido prescrições verbais;
Art. 78 Administrar medicamentos sem conhecer indicação, ação da droga, via de administração e
potenciais riscos, respeitados os graus de formação do profissional.
Art. 79 Prescrever medicamentos que não estejam estabelecidos em programas de saúde pública
e/ou em rotina aprovada em instituição de saúde, exceto em situações de emergência.
(COFEN, 2017)
Preparo e administração de medicamentos por via endovenosa:
analise da prescrição
Preparo e administração de medicamentos por via endovenosa:
RECONHECENDO OS MATERIAS
ampolas
Bolsa de sistema
fechado
Bolsa de sistema
aberto
Diluente: ABD
Frasco-ampola
Preparo e administração de medicamentos por via endovenosa:
RECONHECENDO OS MATERIAS
Preparo e administração de medicamentos por via
endovenosa: RECONHECENDO OS MATERIAS
Algodão embebido
em álcool
Luvas de procedimento na
administração
Quais materiais vou utilizar? Vai depender do tipo de infusão....
• Percuta o ápice da ampola de maneira suave e rápida até que o líquido saia do colo da
ampola;
• Realize a desinfecção do colo da ampola com algodão ou gaze embebida em álcool a 70%;
• Quebre o colo da ampola com rapidez e firmeza no sentido para longe das mãos;
• Abra a embalagem da seringa (teste-a) e remova a capa da agulha;
• Segure a ampola de cabeça para baixo. Não permita que a extremidade ou da agulha
toquem na borda da ampola;
• Aspire rapidamente o medicamento, usando agulha de tamanho suficiente para atingir o
fundo da ampola;
• Mantenha a extremidade da agulha (bisel) sob a superfície do líquido. A medida que ocorre
a aspiração, incline a ampola para deixar todo o líquido ao alcance da agulha; Controverso na
• Retire o ar com a agulha apontando para cima (não retire dentro da ampola); literatura
• Retire qualquer ar remanescente puxando o êmbolo ligeiramente para trás, empurre-o
delicadamente para retirada do ar
Preparando a partir de frascos e ampolas
Preparação da ampola
Discofix ou treeway
Extensor
https://www.youtube.com/watch?v=9DJkzvmvmMQ
Administrando medicamentos em bólus ou infusão
rápida
Para a administração de medicamento endovenoso, todas as etapas a seguir devem
ser adotadas para se garantir administração segura:
• Higienize as mãos;
• Confira o nome do paciente (comparado a prescrição médica, a etiqueta de identificação do
medicamento e a pulseira de identificação do paciente);
• Apresente-se ao paciente, pergunte seu nome completo e oriente-o sobre o medicamento que
será administrado (nome do medicamento, indicação, via de administração e possíveis reações
adversas);
• Verifique se o paciente está portando a pulseira de alerta de alergia (se positivo, verifique se a
alergia corresponde ao medicamento a ser administrado e, nesse caso, não administre-o e
comunique ao enfermeiro e ao médico);
• Coloque o paciente na posição mais adequada ao procedimento;
• Exponha a região de aplicação (com o dispositivo venoso ou injetor lateral);
• Observe a integridade da pele e as condições do dispositivo venoso;
• Realize a fricção antisséptica das mãos com álcool a 70%;
• Calce as luvas de procedimento;
• Realiza, no mínimo, as 5 certezas da segurança medicamentosa;
Administrando medicamentos em bólus ou infusão
rápida
Para a administração de medicamento endovenoso, todas as etapas a seguir devem
ser adotadas para se garantir administração segura:
1. Paciente certo
2. Medicamento certo
3. Via certa
4. Hora certa
5. Dose certa
6. Registro certo da administração
7. Orientação correta
8. Forma certa
9. Resposta certa
Administrando medicamentos em bólus ou infusão
rápida
Bólus em tree way ou extensor
• Selecione a porta de injeção do medicamento mais próxima do paciente (dar preferência para
porta de injeção sem agulha);
• Remova a tampa da torneira de três vias ou do cateter e descarte-a (via fechada);
• Limpe a conexão do dispositivo de acesso venoso com gaze estéril embebida em álcool a 70%.
Permita que seque;
• Prepare a seringa com SF 0,9% para flushing (volume mínimo equivalente a duas vezes o lúmen
interno do cateter mais a extensão) (realidade: já está preparada);
• Abre a via, realize aspiração e o flushing para verificar o retorno de sangue antes de cada infusão
para garantir o funcionamento do cateter e prevenir complicações, feche a via;
• Remova a seringa de solução fisiológica;
• Limpe a conexão do dispositivo de acesso venoso com gaze estéril embebida em álcool a 70%.
Permita que seque;
• Introduza a seringa contendo o medicamento preparado e abra a via;
• Injete o medicamento no intervalo de tempo recomendado (use o relógio!)
Administrando medicamentos em bólus ou infusão
rápida
Bólus em tree way ou extensor
• Conecte o equipo de infusão à bolsa do medicamento. Faça o nível apertando de duas a três
vezes a câmara flexível do equipo (não enche-a completamente);
• Afrouxe ou retire a tampa do equipe (cuidado com a contaminação do sistema!)
• Abra cuidadosamente o “clamp” (pinça rolete), regulando a velocidade e permita que a solução
preencha todo o equipe (retirando todo o ar);
• Quando o tubo estiver completamente preenchido, feche o “clamp” e coloque a tampa na
extremidade do equipo;
• Pendure a bola de infusão no suporte de medicamentos;
• Siga os passos anteriores para realizar a aspiração e flushing do cateter;
• Retire a tampa do equipo e introduza a extremidade do equipo de infusão na porta do acesso
escolhido;
• Regule a velocidade do fluxo da solução medicamentosa ajustando o “clamp” ou a velocidade da
bomba de infusão.
• Após a infusão do medicamento, siga os passos anteriores para o flushing do cateter.
Administrando medicamentos em bolsas de sistema
fechado (infusão lenta, intermitente ou contínua)
https://www.youtube.com/watch?v=koFjm7Xc2TE
https://www.youtube.com/watch?v=KiRE_hLr48o&t=271s
Recomendação da Anvisa para o tempo de troca dos
equipos
• A troca dos equipos e dispositivos complementares é baseada em alguns fatores, como tipo
de solução utilizada, frequência da infusão (contínuo ou intermitente), suspeita de
contaminação ou quando a integridade do produto ou do sistema estiver comprometida.
• Os equipos e dispositivos complementares devem ser trocados sempre nas trocas dos
cateteres venosos (periférico ou centrais).
• Os equipos e dispositivos complementares devem ser do tipo luer lock, para garantir injeção
segurar e evitar desconexões.
• Proteja a ponta do equipo de forma asséptica com uma capa protetora estéril, de uso único,
caso haja necessidade de desconexão. Não utilize agulhas para proteção.
• Trocar equipos de administração intermitente a cada 24 horas.
• Trocar o equipo e dispositivo complementar de nutrição parenteral e hemocomponente a
cada bolsa.
• Trocar equipos de sistema fechado de monitorização hemodinâmica e pressão arterial
invasiva a cada 96 horas .
• Trocar o equipo e dispositivo complementar de infusões lipídicas e propofol a cada 12
horas.
Infusão subcutânea contínua (hipodermóclise)
• É definida como a infusão de fluidos
no tecido subcutâneo.
• O mecanismo da hipodermóclise
consiste na administração lenta de
soluções no espaço subcutâneo,
sendo o fluido transferido para a
circulação sanguínea por ação
combinada entre difusão de fluidos
e perfusão tecidual.
Infusão subcutânea contínua (hipodermóclise)
https://www.youtube.com/watch?v=D12ScLD2nxk https://www.youtube.com/watch?v=XOkW4H7kwzM
Referências
POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem. 9 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017.
BARROS, A. L. B. L.; LOPES, J. L.; MORAIS, S. C. R. V. Procedimentos de Enfermagem para a prática clínica. Porto Alegre:
Artmed, 2019.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à
Saúde. Brasília: Anvisa, 2017.
Referência complementar
CARVALHO, V.T.; CASSIANI, SHB; CHIERICATO, C. Erros mais comuns e fatores de risco na administração de
medicamentos em unidades básicas de saúde. Rev.latino-am.enfermagem, Ribeirão Preto, v. 7, n. 5, p. 67-75,2009.
FIGUEIREDO, N. M. A. (organizadora). Administração de medicamentos: revisando uma prática de enfermagem. São
Paulo: Yendis, 2006.
FAKIH, F. T. Manual de diluição e administração de medicamentos injetáveis. Rio de Janeiro: Reichamann & Affonso
Ed., 2000.
MOZACHI, N.; SOUZA, V. H. S.; MARTINS, N.; NISHIMURAi, S. E. F.; AMÉRICO, K. C. Administração de medicamentos. In:
SOUZA, V. H. S. e MOZACHI, N. O hospital: manual do ambiente hospitalar. 8 ed. Manual Real: Curitiba,
2007. cap
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