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Apostila - Introducao A Enfermagem
Apostila - Introducao A Enfermagem
Apostila - Introducao A Enfermagem
INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM
SUMÁRIO
1 – Introdução....................................................................................................... 07
2 - Saúde ............................................................................................. .................07
3 - Doença .............................................................................................................07
4 - Necessidades Humanas Básicas .................................................................... 07
4.1 Necessidades Fisiológicas...............................................................................07
4.2 Necessidades de Segurança............................................................................07
4.3 Necessidades Sociais.......................................................................................07
4.4 Necessidades de Status ou Estima..................................................................07
4.5 Necessidades de auto – realização..................................................................07
5 - Evolução da Assistência á Saúde nos Períodos Históricos .............................08
6 - História da Enfermagem ...................................................................................10
6.1 Período Florence Nightingale ..........................................................................10
6.2 História da Enfermagem no Brasil....................................................................11
6.2.1 Anna Nery .....................................................................................................12
7 – Símbolos da Enfermagem................................................................................13
7.1 Resolução COFEN – 218 / 1999.....................................................................13
8 – Exercícios de fixação........................................................................................14
9 – Infecção ...........................................................................................................15
9.1 Infecção hospitalar........................................................................................... 15
9.1.1 Fatores de risco para ocorrer a infecção.......................................................16
9.1.2 Fontes ou reservatórios de microorganismos...............................................16
9.2 Tipos de infecções...........................................................................................16
9.3 Modos de transmissão.....................................................................................16
10 – Sistema de Precauções e Isolamento............................................................18
10.1 Precaução Padrão..........................................................................................18
10.2 Isolamento......................................................................................................19
11 Áreas e Artigos Hospitalares.............................................................................20
11.1 Áreas Hospitalares quanto infecções.............................................................20
11.2 Artigos Hospitalares quanto infecções...........................................................20
11.3 Terminologias específicas..............................................................................20
12 Exercícios de fixação.........................................................................................21
13 Lavagem das mãos...........................................................................................24
13.1 Finalidade.......................................................................................................24
13.2 Materiais.........................................................................................................24
13.3 Método............................................................................................................24
13.4 Observações gerais........................................................................................24
14 – Luvas..............................................................................................................25
14.1 Tipos...............................................................................................................25
14.1.1 Finalidade....................................................................................................25
14.2 Método para calçar as luvas...........................................................................25
14.3 Método de retirada das luvas.........................................................................26
15 Exercícios de fixação.........................................................................................26
16 – Preparo da cama hospitalar............................................................................27
16.1 Tipos de preparo.............................................................................................27
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Introdução à Enfermagem
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24 – Verificação de SSVV.......................................................................................45
24.1 Materiais.........................................................................................................45
24.2 Verificação de temperatura.............................................................................45
24.2.1 valor normal.................................................................................................45
24.2.2 terminologias especificas.............................................................................45
24.2.3 método.........................................................................................................46
24.3 Verificação de Pulso.......................................................................................46
24.3.1 valor normal.................................................................................................46
24.3.2 artérias mais utilizadas para a verificação...................................................46
24.3.3 terminologias específicas............................................................................46
24.3.4 método.........................................................................................................46
24.4 verificação da respiração................................................................................47
24.4.1 valor normal.................................................................................................47
24.4.2 terminologias especificas.............................................................................47
24.4.3 método.........................................................................................................47
24.5 verificação da pressão arterial........................................................................47
24.5.1 valor normal.................................................................................................47
24.5.2 terminologias específicas.............................................................................47
24.5.3 método.........................................................................................................48
25 Medidas Antropométricas..................................................................................49
25.1 finalidade.........................................................................................................49
25.2 método de verificação de peso.......................................................................49
25.3 método de verificação de estatura..................................................................49
26 – Alimentação do paciente ................................................................................49
26.1 método de alimentação 1................................................................................50
26.2 método de alimentação 2 ...............................................................................50
26.3 alimentação por gavagem ..............................................................................50
26.3.1 indicações....................................................................................................51
26.3.2 materiais......................................................................................................51
26.3.3 método.........................................................................................................51
26.3.4 Gastrostomia...............................................................................................52
27 Sondagem Nasogástrica...................................................................................52
27.1 objetivos.........................................................................................................52
27.2 materiais.........................................................................................................52
27.3 método............................................................................................................52
28 Administração de medicamentos.......................................................................53
28.1 Cuidados na administração de medicamentos...............................................53
28.2 Preparo e administração de medicamentos por VO.......................................53
28.2.1 materiais......................................................................................................53
28.2.2 método........................................................................................................53
28.2.3 Cuidados gerais com drogas administradas por VO...................................54
28.3 Preparo e administração de medicamentos por via SL..................................54
28.3.1 método.........................................................................................................54
28.4 Preparo e administração de medicamentos por via parenteral......................54
28.4.1 Complicações..............................................................................................54
28.4.2 Preparo do medicamento em ampola..........................................................55
28.4.3 Preparo do medicamento em frasco ampola...............................................55
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1 – Introdução
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Introdução à Enfermagem
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- Período Pré-Cristão
Neste período as doenças eram tidas como um castigo de Deus ou resultavam do
poder do demônio. Por isso os sacerdotes ou feiticeiras acumulavam funções de
médicos e enfermeiros. O tratamento consistia em aplacar as divindades,
afastando os maus espíritos por meio de sacrifícios. Usavam-se: massagens,
banho de água fria ou quente. Mais tarde os sacerdotes adquiriam conhecimentos
sobre plantas medicinais e passaram a ensinar pessoas, delegando-lhes funções
de enfermeiros e farmacêuticos. Alguns papiros, inscrições, monumentos, livros de
orientações política e religiosas, ruínas de aquedutos e outras descobertas nos
permitem formar uma idéia do tratamento dos doentes.
- Egito
Os egípcios deixaram alguns documentos sobre a medicina conhecida em sua
época. As receitas médicas deviam ser tomadas acompanhadas da recitação de
fórmulas religiosas. Pratica-se o hipnotismo, a interpretação de sonhos;
acreditava-se na influência de algumas pessoas sobre a saúde de outras. Havia
ambulatórios gratuitos, onde era recomendada a hospitalidade e o auxílio aos
desamparados.
- Índia
Documentos do século VI a.C. nos dizem que os hindus conheciam: ligamentos,
músculos, nervos, plexos, vasos linfáticos, antídotos para alguns tipos de
envenenamento e o processo digestivo. Realizavam alguns tipos de
procedimentos, tais como: suturas, amputações e corrigiam fraturas. Neste
aspecto o budismo contribui para o desenvolvimento da enfermagem e da
medicina. Os hindus tornaram-se conhecidos pela construção de hospitais. Foram
os únicos, na época, que citaram enfermeiros e exigiam deles qualidades morais e
conhecimentos científicos. Nos hospitais eram usados músicos e narradores de
histórias para distrair os pacientes. O bramanismo fez decair a medicina e a
enfermagem, pelo exagerado respeito ao corpo humano - proibia a dissecção de
cadáveres e o derramamento de sangue. As doenças eram consideradas castigo.
- Assíria e Babilônia
Entre os assírios e babilônios existiam penalidades para médicos incompetentes,
tais como: amputação das mãos, indenização, etc. A medicina era baseada na
magia - acreditava-se que sete demônios eram os causadores das doenças. Os
sacerdotes - médicos vendiam talismãs com orações usadas contra ataques dos
demônios. Nos documentos assírios e babilônicos não há menção de hospitais,
nem de enfermeiros. Conheciam a lepra e sua cura dependia de milagres de
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Introdução à Enfermagem
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Deus, como no episódio bíblico do banho no rio Jordão. "Vai, lava-te sete vezes no
Rio Jordão e tua carne ficará limpa".
- China
Os doentes chineses eram cuidados por sacerdotes. As doenças eram
classificadas da seguinte maneira: benignas, médias e graves. Os sacerdotes
eram divididos em três categorias que correspondiam ao grau da doença da qual
se ocupava. Os templos eram rodeados de plantas medicinais. Os chineses
conheciam algumas doenças: varíola e sífilis. Tratamento: anemias, indicavam
ferro e fígado; doenças da pele, aplicavam o arsênico. Anestesia: ópio.
Construíram alguns hospitais de isolamento e casas de repouso. A cirurgia não
evoluiu devido a proibição da dissecção de cadáveres.
- Japão
Os japoneses aprovaram e estimularam a eutanásia. A medicina era fetichista e a
única terapêutica era o uso de águas termais.
- Grécia
As primeiras teorias gregas se prendiam à mitologia. Apolo, o deus sol, era o deus
da saúde e da medicina. Usavam sedativos, fortificantes e hemostáticos, faziam
ataduras e retiravam corpos estranhos, também tinham casas para tratamento dos
doentes. A medicina era exercida pelos sacerdotes - médicos, que interpretavam
os sonhos das pessoas. Tratamento: banhos, massagens, sangrias, dietas, sol, ar
puro, água pura mineral. Dava-se valor à beleza física, cultural e a hospitalidade.
O excesso de respeito pelo corpo atrasou os estudos anatômicos. O nascimento e
a morte eram considerados impuros, causando desprezo pela obstetrícia e
abandono dos doentes graves. A medicina tornou-se científica, graças a
Hipócrates, que deixou de lado a crença de que as doenças eram causadas por
maus espíritos. Hipócrates é considerado o Pai da Medicina. Observava o doente,
fazia diagnóstico, prognóstico e a terapêutica. Reconheceu doenças como:
tuberculose, malária, histeria, neurose, luxações e fraturas. Seu princípio
fundamental na terapêutica consistia em "não contrariar a natureza, porém auxiliá-
la a reagir". Tratamentos usados: massagens, banhos, ginásticas, dietas, sangrias,
e calmantes, ervas medicinais e medicamentos minerais.
- Roma
A medicina não teve prestígio em Roma. Durante muito tempo era exercida por
escravos ou estrangeiros. Os romanos eram um povo, essencialmente guerreiro.
O indivíduo recebia cuidados do Estado como cidadão destinado a tornar-se bom
guerreiro, audaz e vigoroso. Roma distinguiu-se pela limpeza das ruas, ventilação
das casas, água pura e abundante e redes de esgoto. Os mortos eram sepultados
fora da cidade, na via Ápia. O desenvolvimento da medicina dos romanos sofreu
influência do povo grego.
O cristianismo foi a maior revolução social de todos os tempos. Influiu
positivamente através da reforma dos indivíduos e da família. Os cristãos
praticavam uma tal caridade, que movia os pagãos: "Vede como eles se amam".
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6 - História da Enfermagem
6.1 Período Florence Nightingale
Nascida a 12 de maio de 1820, em Florença, Itália, era filha de ingleses. Possuía
inteligência incomum, tenacidade de propósitos, determinação e perseverança - o
que lhe permitia dialogar com políticos e oficiais do Exército, fazendo prevalecer
suas idéias. Dominava com facilidade o inglês, o francês, o alemão, o italiano,
além do grego e latim.
No desejo de realizar-se como enfermeira, passa o inverno de 1844 em Roma,
estudando as atividades das Irmandades Católicas. Em 1849 faz uma viagem ao
Egito e decide-se a servir a Deus, trabalhando em Kaiserswert, Alemanha, entre
as diaconisas.
Decidida a seguir sua vocação, procura completar seus conhecimentos que julga
ainda insuficientes. Visita o Hospital de Dublin dirigido pela Irmãs de Misericórdia,
Ordem Católica de Enfermeiras, fundada 20 anos antes. Conhece as Irmãs de
Caridade de São Vicente de Paulo, na Maison de la Providence em Paris.
Aos poucos vai se preparando para a sua grande missão.
Em 1854, a Inglaterra, a França e a Turquia declaram guerra à Rússia: “ Guerra
da Criméia.’’ Os soldados acham-se no maior abandono. A mortalidade entre os
hospitalizados é de 40%.
Florence partiu para Scutari com 38 voluntárias entre religiosas e leigas vindas de
diferentes hospitais. Algumas enfermeiras foram despedidas por incapacidade de
adaptação e principalmente por indisciplina. A mortalidade decresce de 40% para
2%.
Os soldados fazem dela o seu anjo da guarda e ela foi imortalizada como a "Dama
da Lâmpada" porque, de lanterna na mão, percorre as enfermarias, atendendo os
doentes.
Durante a guerra contrai tifo e ao retornar da Criméia, em 1856, leva uma vida de
inválida.
Dedica-se porém, com ardor, a trabalhos intelectuais. Pelos trabalhos na Criméia,
recebe um prêmio do Governo Inglês e, graças a este prêmio, consegue iniciar o
que para ela é a única maneira de mudar os destinos da Enfermagem - uma
Escola de Enfermagem em 1959.
Após a guerra, Florence fundou uma escola de Enfermagem no Hospital Saint
Thomas, que passou a servir de modelo para as demais escolas que foram
fundadas posteriormente. A disciplina rigorosa, do tipo militar, era uma das
características da escola nightingaleana, bem como a exigência de qualidades
morais das candidatas. O curso, de um ano de duração, consistia em aulas diárias
ministradas por médicos.
Nas primeiras escolas de Enfermagem, o médico foi de fato a única pessoa
qualificada para ensinar. A ele cabia então decidir quais das suas funções
poderiam colocar nas mãos das enfermeiras. Florence morre em 13 de agosto de
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7 – SÍMBOLOS DA ENFERMAGEM
7.1 Resolução COFEN-218/1999
(Aprova o Regulamento que disciplina sobre Juramento, Símbolo, Cores e Pedra
utilizados na Enfermagem)
Aprova o Regulamento que disciplina sobre Juramento, Símbolo, Cores e Pedra
utilizados na Enfermagem. O Conselho Federal de Enfermagem-COFEN, no uso
de suas atribuições legais e estatutárias; CONSIDERANDO os estudos e
subsídios contidos o PAD-COFEN Nº 50/98, sobre " padronização de Juramento,
Pedra, Cor, e Símbolos a serem utilizados nas Solenidades de Formaturas ou
representativas da Profissão ", pelo Grupo de Trabalho constituído através da
Portaria COFEN-49/98; CONSIDERANDO as diversas consultas sobre o tema,
que constantemente são efetuadas; CONSIDERANDO inexistir legislação,
normatizando a matéria; CONSIDERANDO deliberação do Plenário em sua
Reunião Ordinária de nº 273; realizada em 28.04.99.
Resolve:
Art. 1º- Aprovar o regulamento anexo que dispõe sobre o Juramento a ser
proferido nas Solenidades de Formatura dos Cursos de Enfermagem, bem como a
pedra, a cor e o Brasão ou marca que representará a Enfermagem, em anéis e
outros acessórios que venham a ser utilizados em nome da Profissão.
Art. 2º- Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
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8 – Exercícios de fixação
a ) Diferencie saúde e doença
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
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9 - INFECÇÃO
É uma ação exercida no organismo decorrente da presença de agentes
patogênicos, podendo ser por bactérias, vírus, fungos ou protozoários .
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Esta prevenção abrange medidas referentes aos pacientes, mas também aos
profissionais de saúde :
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10.2 Isolamento
Entende-se por isolamento o estabelecimento de barreiras físicas de modo a
reduzir a transmissão dos microrganismos de um indivíduo para outro.
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b ) Área semi-crítica : são todas aquelas ocupadas por pacientes que não exijam
cuidados intensivos ou de isolamento .
Exemplo : enfermarias
C ) Área não crítica : são áreas que não são ocupadas por pacientes
Exemplo : almoxarifado, copa, farmácia
c ) Artigos não críticos : são aqueles que entram em contato apenas com a pele
íntegra
Exemplo : termômetros, esfigmomanômetro, estetoscópios, entre outros .
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12 - Exercícios de fixação
a ) Diferencie infecção e inflamação
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
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l ) Defina :
a ) Limpeza :
__________________________________________________________________
_________________________________________________________________
b ) Desinfecção :
__________________________________________________________________
________________________________________________________________
c ) Esterilização :
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
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13.1 Finalidade
eliminar microorganismos, conseqüentemente evitar propagação de infecções
eliminar da pele substâncias tóxicas e medicamentosas
proteger-se contra agressões do meio
13.2 Materiais
sabonete líquido
toalhas de papel
13.3 Método
Abrir a torneira e molhar as mãos sem encostar na pia
Ensaboar as mãos e pulsos, fazendo fricção com sabão por 30 segundos,
especialmente nos espaços interdigitais, unhas, extremidades dos dedos
Enxagüar em água corrente
Secar as mãos com toalhas de papel
Fechar a torneira utilizando papel toalha
13.4 Observações
Retirar relógios, jóias
Ao lavar as mãos NÃO encostar na pia ou torneira ( se isso ocorrer repetir todo
o procedimento )
Existem torneiras manuais, com pedais
As mãos são as partes mais contaminadas a serem lavadas, por isso a água
deve fluir da área menos contaminada para a mais contaminada ( dos pulsos
para as periferias )
Esfregar e friccionar mecanicamente
Friccionar os dedos e polegares assegura que todas as superfícies estão
sendo limpas
Manter unhas cortadas e lixadas
Ao secar as mãos deve-se iniciar da área mais limpa ( periferia ) para a menos
limpa ( antebraço ) para evitar contaminação
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14 – Luvas
As luvas são utilizadas com freqüência pelos profissionais de saúde .
14.1 Tipos
a ) Luvas de procedimentos : utilizada para manipular pacientes, principalmente
em possível contato com sangue ou fluídos corpóreos, assim como, em casos de
contato com pele não íntegras ou mucosas .
É recomendada para todas as situações independentemente da presença ou
ausência de doenças transmissíveis comprovadas .
Usada também em casos de isolamentos .
14.1.1 Finalidade
reduzir a possibilidade da equipe entrar em contato com organismos
infecciosos
reduzir a possibilidade da equipe transmitir sua flora endógena aos pacientes
reduzir a possibilidade da equipe tornar-se transitoriamente colonizada por
microorganismos que possam ser transmitidos a outros pacientes ( infecção
cruzada )
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15 – Exercícios de fixação
a ) Cite a finalidade da lavagem das mãos
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
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16.1.2 Material
2 lençóis ( de cima e de baixo )
1 toalha de rosto
1 toalha de banho
1 fronha
1 cobertor
1 colcha
16.1.5 Método
Reunir o material necessário e levá - lo ao quarto
Afastar a mesa de cabeceira
Colocar a cadeira aos pés da cama e sobre ela, o travesseiro e o cobertor
Colocar a roupa na espaldar da cadeira, empregando a técnica de dobradura,
observando ordem de uso
Pegar o lençol sobre o centro do colchão
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16.2.1 Material
2 lençóis ( de cima e de baixo )
fronha
cobertor
colcha
luvas de procedimentos
hamper
16.2.2 Método
Método utilizado anteriormente ( cama fechada )
Neste método ( cama aberta) o travesseiro permanece abaixado na cabeceira
superior e abre-se o lado que o paciente vai entrar e deitar na cama
Não esquecer de fazer a limpeza concorrente do colchão, cabeceiras
16.3.1 Finalidade
Proporcionar conforto e segurança ao paciente
Facilitar colocação do paciente no leito
Prevenir infecção
16.3.2 Materiais
2 lençóis ( de cima e de baixo )
1 lençol móvel ( dependendo da cirurgia )
1 cobertor
1 colcha
1 forro de cabeceira
comadre ou papagaio
suporte para soro
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16.3.3 Método
Reunir o material necessário
Retirar toda a roupa da cama enrolando-as com cuidado e colocando-as no
hamper
Dobrar a roupa e coloca-la no espaldar da cadeira e4m ordem de uso
Realizar a limpeza concorrente do colchão e cabeceira
Estender o lençol de baixo na mesma técnica das camas anteriores
Colocar o lençol móvel no centro da cama
Colocar as demais roupas sem prender os cantos
Nos pés, dobrar as roupas até o meio do colchão
Na cabeceira, dobrar as roupas até o meio do colchão
Realizar dobradura ( envelope ) e enrolar
Dobrar o forro de cabeceira em leque
Não colocar travesseiro
b ) cama aberta :
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
c ) cama para operado :
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
_________________________________________________________________
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18.1.2 Procedimento
Explicar o procedimento ao paciente
Preparar as roupas de cama em ordem de uso, colocar biombo
Oferecer comadre ou papagaio ao paciente
Lavar as mãos
Abaixar grades laterais, acomodar o paciente em alinhamento corporal
adequado
Retirar as roupas de cima e coloca-las no hamper, com exceção do lençol
Retirar a camisola do paciente . Se o paciente estiver com venoclise, retirar
primeiramente do membro superior sem punção
Cobri-lo, levantar as grades
Encher o jarro com a água morna
Retirar o travesseiro se permitido
Dobrar o esfregão . Molha-lo e torce-lo
Lavar os olhos do paciente com água morna . Usar diferentes áreas do
esfregão para cada olho . Lavar os olhos da comissura palpebral externa para
a interna
Lavar região frontal, face, nariz, pescoço e orelhas
Lavar o braço do paciente com água e sabão, fazendo movimentos longos e
firmes, partindo da área distal para a proximal e axila
Imergir a mão do paciente na bacia com água e lava-la não esquecendo as
unhas
Com o esfregão molhado com água e sabão, lavar tórax com movimentos
longos e formes, trocando as áreas do esfregão
Em casos de mulheres pode ser necessário erguer as mamas
Lavar abdome, dando atenção especial ao umbigo
Cobrir peito e abdome . Expor pernas, cobrindo períneo
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Observação :
Os procedimentos deve ser repetidos do outro lado
Trocar água se necessário
Cobrir o paciente, não deixa-lo exposto
Se necessário realizar higiene dos cabelo ( técnica seguinte ), que deverá ser
realizada primeiramente logo após lavagem do rosto
Cortar unhas se necessário
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Observação :
Se houver presença de fezes, retira-las primeiro com papel higiênico antes de
iniciar o procedimento
b ) Higiene perineal masculina
Explicar o procedimento ao paciente
Colocar a comadre
Levantar o pênis . Segura-lo com a mão dominante
Afastar cuidadosamente o prepúcio
Lavar a glande, meato urinário, trocando áreas do esfregão ( retirar todo o
esmegma )
Com movimentos firmes e delicados lavar o corpo do pênis
Lavar cuidadosamente o escroto . Levanta-lo e lavar períneo, enxagüar
Retirar comadre e secar a região
18.3.2 Procedimento
Determinar a habilidade do paciente a segurar a escova de dentes
Explicar o procedimento
Observação :
Retirar placas cuidadosamente para evitar sangramentos
Não enxagüar em casos de antissépticos antibacterianos
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Observações : após o banho, troca da cama, por último pentear os cabelos a fim
de remover emaranhados, secar bem
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19 Exercícios de fixação
a ) Cite a técnica para :
a . 1 ) higiene perineal masculina :
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
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20- POSICIONAMENTO
Há diferentes posições com a finalidade de proporcionar conforto, realizar
exames, tratamentos e cirurgias .
A enfermagem deve conhece-las para ajudar o paciente a adotar posições
específicas .
20.2 Posição de Fowler :Posição em que o paciente fica semi sentado, com
apoio sob os joelhos . É indicada para descanso, para pacientes com dificuldades
respiratórias .
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20.5 Genupeitoral
O paciente se mantem ajoelhado sobre o colchão com o tórax na cama . Os
membros superiores ficam flexionados nos cotovelos, repousam sobre a cama,
auxiliando a amparar o paciente
Esta posição é utilizada para exames vaginais e retais
20.6 Ginecológica
A pessoa fica deitada de costas, com as pernas flexionadas em suportes
(perneiras ) . Cobre-se a paciente com lençol em diagonal . Esta posição é
utilizada para cirurgias por vias baixas, exames ginecológicos
20.7 Litotômica
É considerada uma modificação da ginecológica .
A paciente é colocada em decubito dorsal, com ombros e cabeça ligeiramente
elevados . As coxas, bem afastadas uma da outra são flexionadas sobre o
abdome . Essa posição é utilizada para partos normais, cirurgias ou exame do
períneo, vagina e bexiga .
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20.8 Trendelemburg
Posição em que o corpo fica inclinado, com a cabeça em plano mais baixo que o
restante do corpo .
É indicada para facilitar drenagem de secreções brônquicas e para melhorar o
retorno venoso .
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23 – CURATIVO
É o tratamento de qualquer tipo de lesão da pele ou mucosa . sua principal
finalidade é a limpeza da lesão, com o menor trauma possível, contribuindo para o
processo da cicatrização .
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b ) Placa de Hidrocolóide:
- Composição: possuem duas camadas: uma externa, composta por filme ou
espuma de poliuretano, flexível e impermeável à água, bactérias e outros agentes
externos; e uma interna, composta de partículas hidroativas, à base de
carboximetilcelulose, gelatina e pectina, ou ambas– que interagem com o
exsudato da ferida, formando um gel amarelado, viscoso e
de odor acentuado;
- Ações: absorvem o excesso de exsudato, mantém a umidade, proporcionam
alívio da dor, mantém a temperatura em torno de 37°C ideal para o crescimento
celular, promovem o desbridamento autolítico;
- Deve ser aplicada diretamente sobre a ferida, deixando uma margem de 2 a 4cm
ao redor da mesma, para melhor aderência;
- Pode ser recortada, não precisa de tesoura estéril pois, as bordas da placa não
entraram em contato com o leito da ferida;
- Impermeável a fluidos e microrganismos (reduz o risco de infecção);
- Indicação: feridas com médio exsudato, com ou sem tecido necrótico,
queimaduras superficiais.
- Contra-indicação: feridas infectadas e altamente exsudativas;
- Troca: no 7º dia.
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c ) Grânulos de Hidrocolóide
- São compostos por partículas de carboximetilcelulose, que, na presença de
exsudato, formam um gel na cavidade da ferida;
- Devem ser sempre usados associados à placa de hidrocolóide, pois auxiliam a
ação da mesma.
- Devem ser trocados juntamente com as placas;
- Indicação: feridas profundas, cavitárias;
d ) Alginato de cálcio:
- Composição: fibras de ácido algínico (ácido gulurônico e ácido manurônico)
extraído das algas marinhas marrons (Laminaria). Contém também íons de cálcio
e sódio;
- Apresenta-se em forma de placa e deve estar associado à gaze aberta ou
gaze dupla (cobertura secundária);
Ações: através da troca iônica promove a hemostasia; absorve exsudato, forma
um gel que mantém a umidade, promove a granulação, auxilia o desbridamento
autolítico;
- Manusear com luvas ou pinças estéreis;
- Pode ser recortado, mas deve-se utilizar tesoura estéril;
- Indicação: feridas infectadas com exsudato intenso com ou sem tecido necrótico
e sangramento;
- Contra-indicação: feridas com pouca drenagem de exsudato;
- Troca: cobertura primária até 07 dias ou quando saturar e a troca da cobertura
secundária ocorrerá quando a gaze dupla ou aberta umedecer.
f ) Hidrogel Amorfo:
- Composto de goma de co-polímero, que contém grande quantidade de água;
hoje, alguns possuem alginato de cálcio ou sódio;
- Deve ser usado sempre associado à cobertura oclusivas ou gaze;
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g ) Creme Hidratante:
- Composição: 8% de uréia, 5% de glicerina, 3% de óleo de amêndoa doce e
ácido esteárico.
- Ação: a uréia presente no creme facilita a penetração de moléculas de água até
camadas mais profundas da pele;
- Indicação: hidratação tópica;
- Contra-indicações: pele friável, relato de alergia à qualquer componente do
produto.
h ) PAPAÍNA :
É uma enzima proteolítica extraída do látex da caricapapaya.
Indicação: em todo tecido necrótico, particularmente naqueles com crosta
Mecanismo de ação: atua como desbridante natural
Modo de usar: preparar a solução ( cpm ) em frasco de vidro, irrigar a lesão e
deixar gaze embebida na solução, ou ainda há os que já vem preparados em
pomadas
23.4 Materiais
Pacote de pinças para curativos
SF 0,9 % morno
Seringa de 20 ml, agulhas, algodão umedecido com álcool á 70%
Pacotes com gazes
Micropore e esparadrapo
Tesoura
Luvas de procedimentos e esterilizadas
Proteção para a roupa de cama
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23.5 Método
Explicar o procedimento ao paciente
Preparar o ambiente :
- Fechar janelas para evitar correntes de ar e poeira
- Desocupar mesa de cabeceira
- Colocar biombo se necessário
Separar e organizar o material de acordo o tipo de curativo
Levar a bandeja com o material e colocar sobre a mesa de cabeceira
Descobrir a área a ser tratada com luvas de procedimentos e proteger a cama
Colocar o paciente em posição apropriada
Abrir o campo estéril para curativos e sem contaminar colocar os demais
materiais esterilizados a serem utilizados
Calçar luva esterilizada
Se o curativo for com irrigação, limpar a ferida com jatos de SF 0,9% usando a
seringa sem agulha ( para ocorrer pressão )
Com auxílio da pinça limpar e secar delicadamente as bordas da ferida,
mudando as áreas da gaze . Evitar atrito da gaze com o tecido de granulação
para evitar que o mesmo seja lesado
Secar o centro da ferida com a gaze realizado movimentos circulares a fim de
mudar áreas da mesma
Se indicado colocar o medicamento
Ocluir o curativo
Deixar o paciente confortável
Deixar ambiente e materiais em ordem
Lavar mãos
Realizar anotações de enfermagem registrando classificação do curativo,
quantidade de exsudato, aspecto, odor . Presença de tecido de granulação e
condições de pele circundante
Observações :
Antes de realizar o curativo observar o estado do paciente, ler as anotações
sobre o tipo de curativo e prescrições para verificação de medicamentos
Curativos úmidos por secreções, água do banho, devem ser trocados
Quando o paciente necessitar de vários curativos, iniciar pela incisão fechada e
limpa, seguindo –se as lesões abertas não infectadas e por último os curativos
com infecção
Em feridas com exsudato, com suspeita de infecção, antes de realizar o
curativo pode ser necessário a coleta de material para bacterioscopia ( swab )
Em casos de uso com KmNO4 tomar os seguintes cuidados :
- protege-lo da luz
- se acastanhado ( o que indica oxidação ) despreza-lo e preparar nova solução
para uso
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24.1 Materiais
Esfigmomanômetro
Estetoscópio
Termômetro
Recipiente com algodão
Almotolia com álcool á 70%
Relógio com ponteiros de segundos
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24.2.3 Método
Explicar o procedimento ao paciente
Realizar a assepsia do termômetro com algodão embebido em álcool á 70%
Em casos de termômetros digitais zera-lo; em caso de termômetros de
mercúrio sacudi-lo cuidadosamente até que a coluna de mercúrio desça abaixo
de 35ºC
Colocar o termômetro com o bulbo em contato direto com a pele na região
axilar
Pedir ao paciente para comprimir o braço com a mão ao ombro oposto
Retirar após 3 a 5 minutos
Verificar o valor e registrar
Comunicar e registrar alterações
Realizar assepsia do termômetro
24.3.4 Método
Explicar o procedimento ao paciente
Manter o paciente confortável ( deitado ou sentado ), com o braço apoiado
Colocar os dedos indicador e médio sobre a artéria, fazendo leve pressão (o
suficiente para sentir a pulsação )
Procurar sentir bem o pulso antes de iniciar a contagem
Contar batimentos em período de um minuto
Repetir contagem, em casos de dúvidas
Anotar o valor e comunicar alterações
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Observações :
Não usar o polegar para verificação do pulso, pois a própria pulsação pode ser
confundida com a pulsação do paciente
Aquecer as mãos
Não fazer pressão forte sobre a artéria, pois isso pode impedir de sentir os
batimentos
24.4.3 Método
Deitar o paciente ou senta-lo
Observar os movimentos de abaixamento e elevação do tórax . Os dois
movimentos ( inspiração e expiração ) somam um movimento respiratório
Colocar a mão no pulso do paciente a fim de disfarçar a observação
Contar os movimentos respiratórios durante um minuto
Anotar o valor
Comunicar e registrar anormalidades
Observações :
Não permitir que o paciente fale durante o procedimento
Não contar respiração após esforços físicos
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24.5.3 Método
Explicar o procedimento ao paciente
Realizar assepsia das olivas e diafragma do estetoscópio
Manter o paciente deitado ou sentado, com o braço apoiado
Deixar o braço descoberto, evitando – se compressão
Colocar o manguito 4 cm acima da prega do cotovelo, prendendo-o sem
apertar demasiado, nem deixar muito frouxo
Não deixar as borrachas se cruzarem para não ocorrer alterações
Colocar o manômetro de modo que fique bem visível
Localizar com o dedo indicador e médio, a artéria braquial
Colocar o estetoscópio no ouvido
Fechar a válvula de ar e insuflar rapidamente até 180 ou 200 mmHg
Abrir vagarosamente a válvula, observando o manômetro, os pontos em que
são ouvidos os primeiros batimentos
Observar o ponto em que houve desaparecimento dos sons
Retirar todo o ar do manguito, remove-lo e deixar o paciente confortável
Anotar os valores
Comunicar e anotar alterações
Realizar assepsia das olivas e diafragma do estetoscópio
Manter materiais em ordem
Observação :
sendo necessário verificar a PA novamente, manter o manguito no braço sem
compressão
em casos de dúvidas repetir verificação ( esvaziar completamente o manguito,
antes de fazer nova verificação
Qualquer verificação dos SSVV deve ser realizada com o paciente descansado
(aproximadamente 10 minutos ) antes da verificação
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25 - MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS
É o ato de verificar peso e altura
25.1 Finalidade
Acompanhar o crescimento pondo-estatural
Detectar variações patológicas do equilibrio entre peso e altura .
26 - ALIMENTAÇÃO DO PACIENTE
Sabemos que a alimentação contém nutrientes necessários ao organismo e que a
deficiência de vitaminas e nutrientes podem desencadear patologias graves .
Sendo a alimentação uma necessidade humana básica, que o alimento possui
finalidades importantes no organismo, precisa ser bem digerido e assimilado, a
enfermagem deve favorecer cuidados eficientes :
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Observações :
Evitar interromper a alimentação do paciente para qualquer outro cuidado
Os alimentos quentes devem ser servidos quentes e frios, servidos frios
Servir os alimentos em pequenas porções, dando ao paciente oportunidade de
repetir e saborear o alimento
Adequar os alimentos as condições de mastigação
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26.3.1 Indicações
Pacientes inconscientes
Pacientes que recusam alimentação
Cirurgias em cavidade oral que exigem mucosa oral limpa e em repouso
Pacientes debilitados ou com impossibilidade de deglutição
26.3.2 Materiais
Suporte para frasco de alimento
Equipo
Frasco com o alimento
Seringa de 20 ml
Estetoscópio
Luvas de procedimentos
26.3.3 Método
Explicar o procedimento ao paciente
Preparar o ambiente, desocupando mesa de cabeceira
Lavar as mãos e calçar as luvas
Separar e organizar o material, retirando o ar do equipo com a própria dieta
Levar o material para o quarto e colocar o frasco de dieta no suporte,
protegendo equipo
Dobrar a extremidade da sonda, adaptar a seringa, aspirar para verificação de
conteúdos gástrico . Se houver conteúdos, comunicar a enfermeira ou médico
sobre a quantidade e aspecto
Dobrar extremidade da sonda, retirar a seringa e adaptar o equipo da dieta,
controlando gotejamento cautelosamente
Terminada a introdução do alimento, introduzir o frasco de água a fim de
remover partículas que ficaram aderidas
Fechar a sonda
Deixar o paciente confortável, em decubito de fowler ou decubito lateral direito
Providenciar a ordem e a limpeza do local
Anotar o cuidado, descrevendo observações
Observações
Sempre que for conectar ou desconectar seringas ou equipos na sonda do
paciente, dobrar a extremidade a fim de prevenir distenção abdominal e
flatulência
Se não houver restrição hídrica, hidratar paciente pela sonda
A dieta administrada lentamente esfria e deterioriza e rapidamente pode
ocasionar diarréias .
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Observações :
Segue materiais e método anterior ( SNG ou SNE )
27 – SONDAGEM NASOGÁSTRICA
É a introdução de uma sonda gástrica plástica através da narina até o estômago
27.1 Objetivos
Drenar conteúdo gástrico ( sonda aberta com coletor )
Realizar lavagem gástrica
Administrar alimentos e medicamentos
27.2 Materiais
Sonda gástrica
Lubrificante anestésico ( xylocaína gel )
1 seringa de 20 ml
micropore / esparadrapo
gazes
luvas de procedimentos
tesoura
algodão umedecido com álcool á 70%
toalha de rosto ou papel toalha
27.3 Método
Realizar lavagem das mãos
Reunir o material
Explicar o procedimento ao paciente
Colocar os materiais sobre a mesa de cabeceira
Colocar o paciente em decubito de fowler
Colocar a toalha sobre o tórax do paciente
Calçar as luvas
Medir a sonda do lóbulo da orelha, este até a ponta do nariz, seguindo –se ao
apêndice xifóide e marcar com um pedaço de esparadrapo discreto
Passar a xylocaína na sonda a ser introduzida
Fletir a cabeça do paciente para a frente com a mão não dominante, a fim de
fechar o acesso da sonda as vias respiratórias
Orientar o paciente que ao sentir a sonda em região orofaríngea o mesmo
deve deglutir
Introduzir a sonda na narina do paciente até o ponto demarcado
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28 – ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
A administração de medicamentos é um dos deveres de maior responsabilidade
da equipe de enfermagem . Requer conhecimentos de farmacologia e terapêutica
no que diz respeito á ação, dosagem, efeitos colaterais, métodos e precauções na
administração das drogas .
É de grande utilidade seguir o roteiro para a correta administração de
medicamentos :
O paciente tem alguma alergia
Que medicamentos forma prescritos
Existem cuidados de enfermagem específicos na administração destas drogas
28.2.2 Método
Identificar o recipiente com a fita contendo : nome do paciente, número do leito,
medicamento, dose, via e hora
Colocar os medicamentos no recipiente identificado
Dilui-lo quando necessário
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28.5.2 Materiais
seringa de 1 ml ( 100UI )
agulhas apropriadas ( 13x3,8 ou 13x4,5 )
álcool á 70%
algodão
etiqueta com identificação
luvas de procedimentos
28.5.3 Método
Preparar a medicação
Explicar o procedimento ao paciente
Expor a área de aplicação e proceder a antissepsia
Permanecer com algodão na mão não dominante
Segurar a seringa com a mão dominante
Com a mão não dominante, fazer prega na pele
Introduzir a agulha em ângulo de 90º
Se não houver contra-indicação, aspirar para verificar se não atingiu vasos
sangüíneos
Injetar o medicamento
Esvaziada a seringa, retirar rapidamente a agulha e com algodão fazer leve
pressão
Observar o paciente a fim de perceber alterações
Checar
28.6 .2 Método
Preparar o medicamento
Explicar o procedimento ao paciente e expor a área de aplicação
Com os dedos polegar e indicador segurar o corpo da seringa
Com a mão não dominante, proceder a antissepsia do local
Ainda com a mão não dominante segurar o músculo firmemente
Introduzir a agulha firmemente com o bísel voltado para o lado, em sentido as
fibras musculares
Com a mão não dominante, puxar o êmbolo, aspirando verificando se não
atingiu vasos sangüíneos
Introduzir o medicamento
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28.7.2 Método
Preparar a injeção
Expor a área de aplicação, verificando condições da veia
Colocar forro para proteção do leito
Calçar luvas
Garrotear sem compressão exagerada aproximadamente 4 cm do local
escolhido
Pedir para o paciente abrir e fechar a mão várias vezes a após fecha-la e
conserva-la fechada
Realizar a antissepsia do local com movimentos longos e firmes de baixo para
cima
Fixar a veia com o polegar da mão não dominante s/n
O bísel da agulha deve estar voltado para cima
Evidenciada a presença de sangue pedir para o paciente abrir a mão . Soltar o
garrote
Injetar o medicamento lentamente, observando reações do paciente
Terminada a administração, apoiar o local com algodão
Retirar a agulha, comprimir o local e orientar o paciente a permanecer com o
braço estendido ( não dobrar )
Checar
Observações :
Não administrar drogas que contenham precipitados ou flóculos
Não misturar medicamentos na mesma seringa
Revezar locais de aplicação
NUNCA dar “tapinhas’’ para aparecimento das veias ( pode lesar o vaso e
causar embolias por presença de coágulos )
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29 – ENEMAS
É a introdução de solução laxativa no intestino .
29.1 indicações
Ativar funcionamento intestinal melhorando constipação
Preparar paciente para cirurgias e exames
Para fins terapêuticos
29.2 Tipos
a ) Lavagem intestinal ou Enteroclisma : para casos de introdução de grande
quantidade de líquidos ( 1000 a 2000 ml ), geralmente gota a gota . Preparado
cpm
b ) Clister ou fleet – enema :é introduzido em pequenas quantidades ( 130 ml ),
geralmente introduzido por material industrializado . Já vem preparado
18.2 Materiais
Xylocaína gel
Sonda retal ( enteroclisma )
Forro de proteção para o leito
Biombo
Equipo ( enteroclisma )
Comadre
Suporte para o soro ( enteroclisma )
Frasco de fleet – enema cpm
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30– TRICOTOMIA
É a retirada dos pêlos de uma determinada área, tendo por finalidade manter uma
área limpa para determinados procedimentos, facilitando o acesso cirúrgico,
permitindo a fixação de curativos, drenos, cateteres e sondas sem tracionar os
pêlos
30.1 Material
cuba rim
recipiente com água morna
luvas de procedimento
aparelho de barbear, com lâmina nova
sabão líquido
papel toalha
gazes
biombo
30.2 Método
Explicar o procedimento ao paciente
Preparar o ambiente
Organizar o material
Descobrir a área a ser tricotomizada
Calçar as luvas
Com o auxílio da gaze, passar o sabão líquido na área
Esticar a pele com a mão não dominante e com cuidado, raspar os pêlos em
delação ao seu crescimento, evitando ferir a pele
Sempre que houver excesso de pêlos no aparelho enxagüá-lo
Lavar e secar a região ou encaminhar o paciente ao banho
Desprezar a lâmina no descarpack
Deixar o ambiente em ordem
Tirar as luvas e lavar as mãos
Anotar os cuidados prestados e as observações feitas
31 – ASPIRAÇÃO ENDOTRAQUEAL
É a retirada da secreção pulmonar através da introdução de uma sonda de
aspiração via cânula endotraqueal, traqueostomia, nasotraqueal ou orotraqueal
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31.1 Materiais
frasco de aspiração
sonda estéril de aspiração
luva esterilizada ( traquéia )
máscara descartável
óculos protetor
luva de procedimento ( nasal e oral )
frasco de água destilada
31.2 Procedimento
Lavar as mãos
Reunir o material
Explicar o procedimento ao paciente
Conectar o frasco de aspiração ao vácuo
Conectar a extensão
Abrir a extremidade da embalagem na técnica a extensão
Colocar a máscara e o avental de mangas longas e o óculos protetor
Abrir o vácuo
Calçar a luva estéril
Retirar a sonda da embalagem sem contaminá-la segurando-a com a mão
dominante
Desconectar o aparelho de ventilação
Introduzir a sonda de aspiração sem ocluir o orificio “y’’
Ocluir o orificio “y’’ com o polegar após a introdução da sonda
Retirar a sonda sem fazer movimentos rotatórios ( pode lesar traquéia )
tracionando-a para fora
Repetir quantas vezes forem necessárias
Realizar aspiração nasal
Realizar aspiração oral
Desconectar e desprezar a sonda de aspiração, a luva no lixo infectante
Manter o vácuo aberto ao término da aspiração, lavar com a AD até total
limpeza do circuito
Recolher o material
Anotar no prontuário : horário, quantidade, aspecto, odor e consistência da
secreção aspirada, bem como o padrão respiratório do paciente
Lavar frasco de aspiração no expurgo
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32.1 Materiais
glucômetro
1 lanceta
lancetador / caneta
luvas de procedimento
algodão umidecido com álcool á 70 %
fita teste
32.2 Procedimento
reunir o material
armar o lancetador e adaptar a lanceta
explicar o procedimento ao paciente
escolher o local mais adequado para a punção ( face lateral da polpa digital )
conectar a fita no glucômetro
realizar a antissepsia do local e disparar o lancetador
colocar a gota de sangue no local indicado na fita teste
realizar a leitura do resultado
retirar a fita e desprezá-la juntamente com a lanceta
realizar a desinfecção do glucômetro
registrar o resultado no prontuário
checar o procedimento
33.1 Materiais
luvas de procedimentos
fita reagente
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33.2 Método
Higienizar as mãos
Reunir o material
Explicar o procedimento ao paciente
Calçar luvas
Coletar a urina em recipiente
Imergir a área reagente da fita na urina retira-la em seguida
Aguardar o tempo determinado para a leitura, conforme orientação do
fabricante
Comparar a cor da área reagente com a escala de cores impressas no rótulo
do frasco e realizar a leitura
Recolher o material
Anotar o resultado no prontuário, comunicando alterações
34.1 Objetivo
manter fluxo de drenagem
permitir a mensuração do líquido drenado
34.2 Materiais
Esparadrapo
Frasco de AD estéril 500ml
Cortoplast
Luvas de procedimentos
Algodão umedecido com álcool á 70 %
Cálice graduado
34.3 Método
Reunir o material
Explicar o procedimento ao paciente
Higienizar as mãos realizar a desinfecção do frasco de AD com o algodão e
álcool
Abrir o frasco com o cortoplast
Calçar as luvas
Pinçar o dreno
Abrir o frasco de drenagem
Retirar a tampa segurando com cuidado para não contaminar a ponta interna
do frasco
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Observações :
Deve haver borbulhamento, caso contrário comunicar e anotar
Ao medir o volume, não esquecer de subtrair o volume da AD colocada
anteriormente
Por segurança, é recomendado que o procedimento seja realizado por duas
pessoas
35 – DOCUMENTAÇÃO
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35.3 Finalidade
Estabelecer comunicação entre a equipe de enfermagem e demais
profissionais
Servir de base para elaboração de cuidados
Acompanhar evolução do paciente
Constituir documento legal para o paciente ou equipe de enfermagem referente
a assistência prestada
Contribuir para a auditoria de enfermagem
Colaborar para ensino e pesquisa
35 .4 O que anotar :
condições físicas
- estado da pele : coloração, presença de lesões, ressecamento, tugor cutâneo
- possibilidades de locomoção
manifestações emocionais
- alegria
- tristeza
- temor
- ansiedade
- agitação
- lucidez
- confusão mental
procedimentos realizados
- banho
- curativos
- medicamentos
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36 - Passagem de plantão
A passagem de plantão tem como objetivo assegurar o fluxo de informações entre
as equipes de enfermagem, nos diferentes turnos, que se sucedem no período de
24 horas . Pode ser considerada um elo de ligação no processo de trabalho da
enfermagem com o outro turno subseqüente . É esta ligação que assegura a
continuidade da assistência .
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37 - Admissão Hospitalar
37.1 Regras gerais
A maneira de receber um paciente depende da rotina de cada hospital . Em caso,
porém, o atendimento deverá ser afável e gentil, sendo realizado por alguém que
possa dar todas as informações necessárias .
Deve-se :
Mostrar as dependências do setor e aposento, explicando as normas e rotinas
sobre :
- horário de banhos
- refeições
- visitas médicas
- visitas de familiares
- repouso
- recreação
- serviços religiosos
- pertences pessoais necessários
Relacionar e guardar roupas seguindo a rotina do local
Entregar pertences de valores á familia, anotando no prontuário
Apresenta-lo á companheiros de quarto
Se necessário, encaminha- lo ao banho e vestir roupas apropriadas
Preparar o prontuário
Comunicar serviço de nutrição e demais serviços interessados
Verificar SSVV, peso, altura e anotar
Fazer anotações de enfermagem referentes a :
- hora de entrada
- condições da chegada ( deambulando, de maca, cadeira de rodas,
acompanhamento )
- sinais e sintomas observados
- orientações dadas
- alergias e uso de medicamentos de rotina
- se apresenta patologias ( diabetes, hipertensão arterial, entre outros )
- se foi realizada cirurgias anteriores
38 - Alta Hospitalar
A alta do paciente, em decorrência a implicações legais, deve ser dada por escrito
e assinada pelo médico .
38.1 Tipos
a ) Alta hospitalar por melhora : aquela dada pelo médico porque houve melhora
do estado geral do paciente, sendo que este apresenta condições de deixar o
hospital
b ) Alta a pedido : aquela em que o médico concede a pedido do paciente ou
responsável, mesmo sem estar devidamente tratado . O paciente ou responsável
por ela assina o termo de responsabilidade .
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39 - Transferência
É realizada da mesma forma que a alta . Deve-se avisar os diversos serviços,
conforme rotina .
A unidade para onde o paciente está sendo transferido deverá ser comunicada
com antecedência, a fim de que esteja preparada para recebe-lo
O prontuário deve estar completo e ser entregue na outra unidade
O paciente será transportado de acordo as normas da instituição e seu estado
geral
40 – Ordem e Limpeza
Limpeza é a eliminação de todo o material estranho ( resíduos, material orgânico,
poeiras, entre outros ), com uso de água, detergentes e ação mecânica . A
limpeza antecede os procedimentos de desinfecção e esterilização .
Os hipocloritos são desinfetantes amplamente utilizados, porém podem ser
inativados na presença de sangue ou outra matéria orgânica, daí a necessidade
de limpeza anterior .
O Serviço de Limpeza é de grande interesse nos hospitais e demais Serviços de
Saúde, não só porque essa é a primeira impressão do serviço ao paciente, mas
também pela importância no controle de infecções hospitalares .
A enfermagem deve participar ativamente na manutenção da ordem e limpeza,
quer atuando diretamente ou orientando o pessoal responsável por esse trabalho .
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40.1.1 Indicações
Quando ocorre óbito
Quando o paciente é transferido para outra unidade
Quando o paciente tem alta hospitalar
Quando o paciente é acamado deve ser realizada a cada 15 dias, dependendo
do caso, uma vez por semana
40.2.1 Objetivos
Manter o local limpo e organizado
Impedir propagação de microorganismos no local
40.2.2 Materiais
Álcool a 70%
Panos de limpeza
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41.1.1Tipos de coletores
O mais comumente utilizado em hospitais sã os Descartex ou Descarpack . São
caixas de papelão, amarelo, montados com proteções que evitam a liberação de
materiais contaminados para seu exterior .
41.1.3 Recomendações
Não ultrapassar linha demarcatória da caixa
Após preenchimento, fechar a caixa e segura-la pelas alças
Posicionar a caixa em suporte adequado, evitando-se coloca-la no chão
enquanto estiver sendo usada
O coletor não deve ser posicionado muito alto, ou seja acima dos olhos do
profissional . Deve –se mante-lo na altura dos olhos
Manter o coletor fora do alcance de respingos, ou seja, afastado de pias,
torneiras e saídas de líquidos
42.1.1 Objetivos
Promover esvaziamento vesical na retenção urinária ( neurológicas e pós
anestésicas )
Realizar coleta de amostra de urina para exames
42.1.2 Materiais
Luva estéril
Cateter vesical com calibre adequado ao paciente
Seringa de 20 ml (sexo masculino)
Xylocaína gel
Pacote de cateterismo vesical ( contem cuba rim, cúpula, pinça )
Pacotes de gazes estéreis
Almotolia com antisséptico ( PVPI ) Polvidine tópico
Comadre
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Biombo s/ n
Agulha 40x12
42.1.3 Método
Lavar as mãos
Reunir o material
Explicar o procedimento ao paciente
Abrir campo estéril entre os MMII do paciente que deve permanecer em
decubito dorsal e colocar nele as gazes, seringa, agulha, sonda, com cuidado
para não contaminar
Desprezar uma porção de PVPI no lixo a fim de desinfectar ponta da almotolia
Colocar uma proporção na cúpula
Calçar luvas esterilizadas na técnica adequada
Realizar antissepsia da região perineal ( conforme técnica de higienização
perineal demonstrada em banho no leito masculina ou feminina ), com as
gazes embebidas na solução com auxílio da pinça
No sexo masculino : colocar 20 ml de xylocaína gel na seringa, colocar agulha
e retirar o ar . Retirar a agulha, introduzir a xylocaína na uretra
No sexo feminino : manter paciente em posição dorsal com os MMII
flexionados, lubrificar com a xylocaína o cateter
Introduzir sonda na uretra por aproximadamente 10 cm, utilizando mão
dominante estéril
Observar o retorno da urina
Retirar e desprezar o cateter ao término da drenagem
Recolher material, deixando local limpo e organizado
Registrar : o procedimento, calibre do cateter utilizado, aspecto, volume da
urina e intercorrências
42.2.1 Objetivos
Controlar debito urinário
Manter pertuito uretral nas obstruções urinárias anatômicas ou funcionais
prolongadas
Realizar irrigação vesical em casos de cirurgias da próstata
Instilar medicamentos na bexiga
42.2.2 Materiais
Luvas estéreis
Sonda de Foley 2 vias
Seringa de 20 ml ( sexo masculino )
Agulha 40x12
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1 ampola de AD
xylocaína
pacote de cateterismo vesical
gazes estéreis
almotolia com PVPI
coletor de urina sistema fechado
micropore / esparadrapo
tesoura
42.2.3 Método
Lavar as mãos
Reunir o material
Explicar o procedimento ao paciente
Abrir pacote contendo o coletor sistema fechado e deixa-lo preso no leito
Manter paciente em posição dorsal ( sexo feminino com MMII flexionados e
afastados; sexo masculino MMII estendidos e afastados )
Abrir campo entre os MMII e nele colocar todos os materiais estéreis a serem
utilizados
Desprezar PVPI em lixo e após colocar uma proporção na cúpula
Calçar luvas estéreis
Testar cuff da sonda
Realizar a antissepsia da região com gazes embebidas na solução com auxílio
da pinça utilizando as técnicas anteriores
No sexo masculino injetar 20 ml de xylocaína conforme técnica anterior
Em sexo feminino lubrificar a sonda na xylocaína
Introduzir o cateter até a saída da urina, dobrar sonda
Retirar a tampa de proteção da extremidade do coletor de urina e conecta-lo a
sonda
Aspirar 10 ml de AD e inflar o cuff
Tracionar o cateter até perceber a resistência do balão
Fixar a sonda sem traciona-lo
Manter local limpo e organizado
Registrar o procedimento aspecto e volume da urina e intercorrências
43.1 Objetivo
manter o corpo livre de odores, evitando extravazamento de secreções
vestir o corpo
posicionar de forma anatômica, antes da rigidez
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43.2 Materiais
2 rolos de ataduras de crepe
algodão
gaze não estéril
esparadrapo
luvas de procedimentos
1 pinça cheron
avental de manga longa
43.3 Procedimento
reunir o material
explicar o procedimento á família
manter privacidade do local e corpo
colocar o avental e calçar luvas de procedimento
retirar travesseiros, deixando o corpo em decubito dorsal
retirar sondas, cateteres, ocluindo os orificios com gaze
higienizar o corpo S/N
tamponar ouvidos, nariz, orofaringe, região anal e vaginal e garrotear região
peniana com gaze
vestir o corpo
imobilizar mandibula, pés, mãos, usando ataduras
colocar o corpo sobre a maca, sem colchão, cobri-lo com lençol
desprezar luvas e avental
higienizar as mãos
transportar o corpo ao necrotério
anotar no prontuário o procedimento realizado
OBS :
Se o paciente fizer uso de próteses coloca-la imediatamente após o óbito
Manter pálpebras fechadas, com a fita adesiva
O corpo não deverá ser tamponado quando houver restrição religiosa ( judaíca)
ou se houver necessidade de necrópsia
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45 - SIGLAS PADRONIZADAS
SSVV – sinais vitais
PA – pressão arterial
P – pulso
T – temperatura
R – respiração
MMSS – membros superiores
MMII – membros inferiores
MSD – membro superior direito
MSE – membro superior esquerdo
SVD – sonda vesical de demora
SVA – sonda vesical de alívio
SNG – sonda nasogástrica
SNE – sonda nasoenteral
BI – bomba de infusão
46 – Exercícios de fixação
1. Cite 5 fatores que colaboram para lesões da pele de pacientes internados
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b)P:
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c)T:
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d)R:
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b ) Cite o método :
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26– Quais os cuidados devemos ter durante uma punção venosa ? Relacione os
materiais necessários para esse procedimento .
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30 – Cite passo a passo, como você deverá proceder durante uma aspiração
eficaz em um paciente hipersecretivo, sialorréico e traqueostomizado
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47-. Que sentimento você imagina que seja o mais presente para as pessoas que
estão preparando um corpo pós-morte?
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