Aula Enfermagem Nas Emergências
Aula Enfermagem Nas Emergências
Aula Enfermagem Nas Emergências
NAS EMERGÊNCIAS
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
A assistência às urgências constitui uma atribuição dos
serviços de pronto-socorro, podendo ser estendido este
atendimento incialmente pelas unidade de atendimento pré
hospitalar;
ATENDIMENTO
ATENDIMENTO
SOLUÇÃO A CURTO
IMEDIATO
PRAZO
(adaptado de imagem do Portal Unimed Fortaleza)
ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM
NO SETOR DE URGÊNCIA/EMERGÊNCIA
(SANTOS, 2014)
PROTOCOLOS E MODELOS DE ATENDIMENTO
PRÉ-HOSPITALAR
(GOOGLE IMAGENS)
AULA 02
AVALIAÇÃO INICIAL
(UFMG)
ABORDAGEM PRIMÁRIA COMPLETA
Segue sequência fixa de passos estabelecida cientificamente
pela American Heart Association (AHA), conhecida como
“XABCDE do trauma utilizando as primeiras letras das palavras
(do inglês) que definem cada um dos passos;
O X foi recentemente adicionado na 9ª edição do PHTLS 2018,
no capítulo 6;
X➯de hemorragia exsanguinante ou seja hemorragia externa
grave;
A➯ AIRWAY➯ Vias aéreas com controle cervical;
B➯BREATHING➯Respiração existente e sua qualidade;
C➯CIRCULATION➯Circulação, controle de hemorragia;
D➯DISABILITY➯ Estado neurológico;
E➯EXPOSURE➯Exposição da vítima para abordagem
secundária.
(SANTOS, 2014)
(PHTLS, 2018)
ABORDAGEM PRIMÁRIA COMPLETA
(SANTOS, 2014)
ABORDAGEM SECUNDÁRIA
Examinar todos os segmentos do corpo, sempre na
mesma ordem - crânio, face, pescoço, tórax, abdome,
quadril, membros inferiores, membros superiores e
dorso.
(SANTOS, 2014)
CÓDIGO Q INTERNACIONAL
(EMBRATEL)
CÓDIGO Q INTERNACIONAL
(EMBRATEL)
EQUIPAMENTOS DE REANIMAÇÃO E
ADMINISTRAÇÃO DE OXIGÊNIO
Equipamentos de reanimação e administração de
oxigênio, destinados a garantir a permeabilidade das vias
aéreas superiores:
Cânulas de Guedel ou orofaríngeas e o ventilador manual
(Ambu) - bolsa válvula máscara, garantindo uma
concentração maior de oxigênio;
Torpedos de oxigênio portáteis com capacidade de 300 L
de oxigênio, equipados com fluxômetro, que permite uma
vazão de até 12 L por minuto de oxigênio;
Toda unidade móvel de atendimento possui um segundo
torpedo de oxigênio, fixo, com capacidade maior de
concentração, que possibilita o transporte da vítima até o
local desejado
(SANTOS, 2014)
CÂNULAS DE GUEDEL OU OROFARÍNGEAS
(GOOGLE IMAGENS)
EQUIPAMENTOS DE REANIMAÇÃO E
ADMINISTRAÇÃO DE OXIGÊNIO
CÂNULAS DE GUEDEL OU OROFARÍNGEAS
((PHTLS, 2007).
CÂNULAS DE GUEDEL OU OROFARÍNGEAS
Uma das situações que mais determinam no risco de
obstrução de vias aéreas e, então, na ocorrência da
hipoxia hipóxica é a diminuição do nível de
consciência;
A cânula orofaríngea ou de Guedel, foi criada em
1933 com o intuito de prevenir lesões na cavidade
oral;
É uma alternativa eficaz e simplificada para
manutenção das vias aéreas pérvias, podendo ser
usada até mesmo simultaneamente com a intubação,
com a função de proteger o tubo endotraqueal da
pressão dos dentes, bem como a cavidade oral do
paciente, viabiliza ainda a ventilação com ambú
(sistema bolsa-válvula-máscara) e máscaras faciais
(PHTLS, 2007).
CÂNULAS DE GUEDEL OU OROFARÍNGEAS
Pontos Negativos:
Em caso de uso inadequado pode ocorrer Lesão na cavidade
oral, Broncoaspiração, Náusea, Vômitos Ou hemorragia;
Tamanho maior que o ideal empurra a glote e causa
obstrução e menor desvia a língua e mantém obstrução;
Vantagens do uso:
Pode ser utilizado pro enfermeiro com conhecimento da
técnico científico para a percepção do momento do uso e do
uso da técnica adequada;
recuperação imediata da função respiratória;
Prevenção de complicações neurológicas;
Além de ser de fácil colocação;
Uso único;
Não existe período de troca pré-estabelecido.
(SOUSA, 2010).
CÂNULAS DE GUEDEL OU OROFARÍNGEAS
(SESAU, 2017).
CÂNULAS DE GUEDEL OU OROFARÍNGEAS
(SESAU, 2017).
CÂNULAS DE GUEDEL OU OROFARÍNGEAS
(SESAU, 2017)
CÂNULAS DE GUEDEL
AULA 03
VENTILADOR MANUAL (AMBU)
(SIATE /CBPR)
ACESSÓRIOS
Maca;
Cobertor;
Manta aluminizada;
Lençóis.
(SIATE /CBPR)
EQUIPAMENTOS DE USO EXCLUSIVO DO MÉDICO
(SIATE /CBPR)
MATERIAIS PARA CURATIVO
Gaze;
Ataduras de crepom;
Bandagem;
fita adesiva;
Algodão;
soro fisiológico;
(SIATE /CBPR)
AULA 04
APLICANDO O “XABCDE” NA VÍTIMA DE TRAUMA:
(X) CONTROLE DE HEMORRAGIAS GRAVES
AGRAVOS TRAUMÁTICOS:
Manobra de tração da mandíbula no trauma Jaw Thrust
normal com o profissional na cabeceira do paciente e a
Jaw Thru Alternativa com profissional na lateral da
cabeça do paciente;
(GOOGLE IMAGENS)
(A)CONTROLE DAS VIAS AÉREAS
E ESTABILIZAÇÃO DA CERVICAL NO TRAUMA
(SAMU, 2016)
AVALIAÇÃO DO DIÂMETRO DAS PUPILAS
(SAMU, 2016)
(E) EXPOSIÇÃO TOTAL DO PACIENTE
(SAMU, 2016)
RESSUSCITAÇÃO CÁRDIO PULMONAR (RCP)
A função da RCP não é despertar a vítima, mas estimular
a oxigenação e a circulação do sangue até que seja
iniciado o tratamento definitivo;
É utilizada na ausência de pulsação, ou seja, paciente
sem batimentos cardíacos;
O local correto da aplicação da massagem cardíaca é na
linha mamilar, sendo a mão posicionada sobre o esterno,
apoiando-se apenas nas palmas das mãos, evitando-se
o contado dos dedos com o tórax;
Os braços do socorrista devem permanecer extendidos,
com as articulações dos cotovelos retas, transmitindo ao
esterno da vítima a pressão exercida pelo peso dos seus
ombros e tronco. A pressão aplicada deve ser suficiente
para comprimir o esterno cerca de 5 cm (no adulto)
(UFMG)
RESSUSCITAÇÃO CÁRDIO PULMONAR (RCP)
Conduta
1. Checar a responsividade (tocar os ombros e chamar o
paciente em voz alta).
2. Se não responsivo, verificar a respiração e o pulso
simultaneamente (pulso central (carotídeo) em até 10 segundos).
3. Posicionar o paciente em decúbito dorsal em superfície plana,
rígida e seca.
4. Providenciar maletas de drogas e de vias aéreas;
Se respiração ausente ou gasping (respiração agônica) :
• Pulso PRESENTE: abrir via aérea e aplicar uma insuflação a
cada 5 a 6 segundos (10 a 12/min) e verificar a presença de
pulso a cada 2 minutos. Seguir o protocolo para Parada
respiratória no adulto;
• Pulso AUSENTE: iniciar ciclos de RCP.
(SAMU, 2016)
RESSUSCITAÇÃO CÁRDIO PULMONAR (RCP)
Iniciando as compressões torácicas pré hospitalar:
1. Ajoelhe-se ao lado da vítima;
2.Inicie a Ressuscitação Cardiopulmonar- RCP na
frequência de:
Quantidade=30 compressões para 02 ventilações (ou
insuflações com AMBU conectado a O2);
Velocidade das compressões= 100 a 120
compressões por minuto (Lembrar a Música do Bee
Gees)
Deprimindo o tórax em 5 a 6cm com completo retorno
As duas insuflações para serem eficientes (de 1 segundo
cada e com visível elevação do tórax), inicialmente com
bolsa-valva-máscara com reservatório e oxigênio
adicional.
(SAMU, 2016)
RESSUSCITAÇÃO CÁRDIO PULMONAR (RCP)
(SAMU, 2016)
RESSUSCITAÇÃO CÁRDIO PULMONAR (RCP)
(UFMG)
AULA 05
EQUIPAMENTOS DE IMOBILIZAÇÃO
A imobilização auxilia estabilizando a área
afetada, reduz risco de complicação muscular,
promove alivio da dor;
Tala articulada de madeira e Tala de papelão
indispensáveis na imobilização de fraturas e
luxações;
(SIATE /CBPR)
IMOBILIZAÇÃO DE FRATURAS
(SAMU, 2016)
IMOBILIZAÇÃO DE FRATURAS
Não são necessários equipamentos especiais para
imobilizar a vítima. Para imobilizar um membro ou parte de
um membro, improvise uma tala com um pedaço de tábua,
uma revista grossa, um galho reto de árvore ou uma parte
sã do próprio corpo da vítima (por exemplo, numa fratura
de uma perna, a outra pode ser amarrada à quebrada para
fixá-la; um braço quebrado pode ser imobilizado contra o
próprio peito);
(SAMU, 2016)
EXEMPLO DE IMOBILIZAÇÃO DE FRATURAS
(SAMU, 2016)
INSTALAÇÃO DO COLAR CERVICAL
A instalação do colar não é prioridade máxima no
atendimento ao politraumatizado enquanto a estabilização
manual da cabeça puder ser realizada de forma eficiente
por um profissional;
Recomenda-se a estabilização da cervical manual seja feita
por um profissional mesmo depois da colocação do colar e
somente seja finalizada com o alinhamento do paciente na
prancha;
É eficaz em limitar os movimentos da coluna cervical e
ajudar a sustentar o pescoço, protegendo a coluna de
compressão;
Atenção: O alinhamento deve ser evitado ou interrompido
se houver resistência ou dor ao movimento, piora da
condição ventilatória ou ocorrência de espasmos
musculares do pescoço e parestesia;
(SAMU, 2016)
INSTALAÇÃO DO COLAR CERVICAL
Um segundo profissional deve
avaliar rapidamente: face,
pescoço, traqueia, condições
de jugulares, clavículas, coluna
cervical e pulso carotídeo;
Depois de avaliar o pescoço da
vítima, este deve utilizar seus
dedos para medir o pescoço do
paciente, (distância entre a
mandíbula e o ombro);
Usando esta medida
aproximada, o profissional 2
seleciona o tamanho adequado
do colar e insere o colar sem
manipular a cervical;
(SAMU, 2016)
TÉCNICA DE MOVIMENTAÇÃO :ROLAMENTO EM BLOCO 90º
Indicação=Paciente DECÚBITO DORSAL com suspeita de
trauma e indicação de imobilização de coluna vertebromedular
que necessita ser posicionado em prancha longa ou outro
dispositivo de transporte e/ou necessite de avaliação do dorso;
Equipamentos necessários=EPIs obrigatórios, Colar cervical,
Imobilizador lateral de cabeça com tirantes, Prancha longa,
Três cintos de segurança, ou tirantes tipo aranha ou dispositivo
similar;
Equipe necessária= profissional 01 estabilizando a cervical (é
este que determina o passo a passo), nº2 à altura do tórax e o
o nº3 à altura dos joelhos, ambos mãos em concha;
Manejo= Alinhar membros em posição anatômica, dar
preferência de rolamento para o lado menos afetado; posionar
prancha do lado oposto ao rolamento, junto ao paciente com a
borda superior posicionada pouco acima da cabeça;
(SAMU, 2016)
TÉCNICA DE MOVIMENTAÇÃO :ROLAMENTO EM BLOCO 90º
O paciente é alinhado em posição anatômica e a prancha é
posicionada do lado oposto ao
rolamento, junto ao paciente com a borda superior
posicionada pouco acima da cabeça;
É importante rolar a vítima do lado menos afetado;
O profissional 1 confirma o posicionamento dos demais e
efetua a contagem para início do rolamento do paciente em
bloco à 90º, em seguida o nº 2 deve avaliar a região dorsal
em busca de possíveis lesões antes que a prancha seja
posicionada.
A prancha longa é posicionada ao longo do dorso do
paciente pouco a cima na linha da cabeça;
Os profissionais deverão reposicionar O paciente
deslizando na prancha;
(SAMU, 2016)
TÉCNICA DE MOVIMENTAÇÃO :ROLAMENTO EM BLOCO 90º
(SAMU, 2016)
ROLAMENTO EM BLOCO 180º
Indicação= Paciente com suspeita de trauma e indicação de
imobilização de coluna vertebromedular que se encontra em
DECÚBITO VENTRAL OU SEMIPRONAÇÃO e que necessita
ser posicionado em prancha longa ou outro dispositivo de
transporte;
Equipamentos e equipe as mesmas do 90º;
Manejo= O profissional 1 se posiciona por trás do paciente e
efetua o alinhamento e a estabilização manual da cabeça
prevendo a posição final após a rotação completa, ou seja,
mão direita do profissional na orelha direita do paciente e mão
esquerda na orelha esquerda;
A rotação completa deve se dar na direção oposta da direção
da cabeça;
Os profissionais 1 e 2 posicionados à altura do tórax e dos
joelhos, alinhando MMSS considerando a rotação completa.
(SAMU, 2016)
ROLAMENTO EM BLOCO 180º
A avaliação do dorso pode ser realizada antes da rolagem;
O nº3 posiciona a prancha do mesmo lado do rolamento, entre
sua posição e a do paciente. O nº2 mantém o posicionamento
do braço do paciente;
A posição da prancha para o início do rolamento é à altura dos
tornozelos da vítima;
O rolamento deve ser realizado em 2 tempos:
1º tempo: Com a prancha posicionada, o profissional 1 confirma o
posicionamento dos demais e efetua a contagem para o
rolamento do paciente em bloco à 90º (Nesse rolamento, a
cabeça do paciente sofre um rotação discretamente menor e mais
lenta que tronco até que à 90º cabeça e tronco estejam
alinhados);
2º tempo: Com o paciente posicionado à 90º e sem atraso, o nº 1
confirma tudo ok e efetua a contagem para complementar o
rolamento do paciente em bloco à 180º.
(SAMU, 2016)
ROLAMENTO EM BLOCO 180º
(SAMU, 2016)
ROLAMENTO EM BLOCO 180º
(SAMU, 2016)
ELEVAÇÃO DO PACIENTE NA PRANCHA
(SIATE /CBPR)
ELEVAÇÃO DO PACIENTE NA PRANCHA
(SIATE /CBPR)
MATERIAIS DE USO OBSTÉTRICO
(SIATE /CBPR)
AULA 06= Breve Revisão e discussão das dúvidas
persistentes e o que ocorrer;
(SIATE /CBPR)
AULA 08
(BRASIL, 2012)
ÁREAS DO EIXO VERMELHO
ÁREA VERMELHA= é nesta área que está a sala de
emergência, para atendimento imediato dos pacientes
com risco de morte, e a sala de procedimentos
especiais invasivos;
(BRASIL, 2009)
EIXO AZUL
(BRASIL, 2009)
ENTREVISTA SAMPLA
Trata-se de um protocolo de Suporte Básico de Vida que
consiste numa entrevista abordando:
S–sinais vitais: Verificar (respiração, pulso, pressão
arterial e pele (temperatura, cor, umidade, turgor);
A–Alergias: eventuais históricos de alergias
medicamentosas;
M– Medicamentos que o paciente já use ou demais
tratamentos;
P– Questões acerca do passado médico, bem com
problemas de saúde ou doenças prévias;
L– Qual o ultimo horário que ele fez ingestão de líquidos
ou se alimentou?;
A– Qual foi o ambiente do evento?;
(SAMU, 2016)
PROTOCOLOS DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
(SILVA, 2017)
MANCHESTER TRIAGE SYSTEM (MTS)
Protocolo mundialmente utilizado e conhecido no Brasil
como Sistema Manchester de Classificação de Risco (SMCR);
DOR TORÁCICA
NÃO
(MOURA, 2018)
SIMBOLOGIA DE UM FLUXOGRAMA
(TAVARES)
AULA 09
I. CLASSIFICAÇÃO VERMELHO:
Atendimento nas salas de emergência, bloco de
emergência, sala vermelha;
(BRASIL, 2018)
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM CORES
(BRASIL, 2018)
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM CORES
(BRASIL, 2018)
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM CORES
V. CLASSIFICAÇÃO AZUL
Necessidade de atendimento por profissional de saúde
em até 48 horas, ou mediante agendamento na mesma
semana em UBS de referência;
V. CLASSIFICAÇÃO AZUL
Podem ser atendidos em consultórios do pronto
atendimento por ordem de chegada;
(COREN-SP, 2009)
EXAME FÍSICO NA AVALIAÇÃO DA DOR
Esta avaliação é realizada através de Escalas Visuais
Analógicas (EVA) associada a pelo menos uma alteração
de sinais vitais.
O enfermeiro pode solicitar que o paciente responsivo,
responda em uma escala de 0 a 10, como ele classifica sua
dor, considerando como 0 nenhuma dor e 10 a pior dor que
você pode imaginar;
Para os casos de não alfabetizados pode se expor a
Escala Visual Analógica e pedir para o paciente demonstrar
qual a carinha que melhor representa tua dor.
(GOOGLE IMAGENS)
(BRASIL, 2018)
SINAIS VITAIS DE MENSURAÇÃO OBRIGATÓRIA NA
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO (CR) POR PÚBLICO-ALVO:
Gestantes e Puérperas:
Pressão arterial;
Frequência cardíaca;
Avaliação da dor.
Adultos e Idosos:
Pressão arterial: idosos, hipertensos, diabéticos, obesos e
nas queixas de cefaleia, vertigem e desmaios;
Glicemia capilar: história de diabetes, queixas de vertigem
ou desmaio;
Frequência cardíaca: cardiopatas, queixas de dor torácica,
intoxicações exógenas e convulsões;
Temperatura corporal.
(BRASIL, 2018)
SINAIS VITAIS DE MENSURAÇÃO OBRIGATÓRIA NA
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO POR PÚBLICO-ALVO:
Crianças e Adolescentes
Frequência cardíaca;
Glicemia capilar: história de diabetes, queixas de
vertigens ou desmaio;
Oximetria de pulso;
Temperatura corporal
Situações Especiais:
Pacientes referenciados (com encaminhamento e
classificação de risco) da APS ou SAMU 192 deverão ser
encaminhados para a sala de classificação de risco
imediatamente;
(BRASIL, 2018)
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO: EM
GESTANTES E PUÉRPERAS CONSIDERAR
(BRASIL, 2018)
SITUAÇÕES ESPECIAIS:
(BRASIL, 2018)
AULA 10
ANAMNESE
Anamnese significa:
(SANTOS, 2011)
ANAMNESE
Identificação do paciente=Nome, idade, estado civil,
religião, profissão, naturalidade, procedência,
escolaridade, diagnóstico médico e motivo do
internamento;
Histórico de saúde=Descrever: início dos sintomas,
tempo de diagnóstico, medicações em uso no domicílio,
adesão ao tratamento, protocolos e cirurgias anteriores,
internamentos anteriores, outras doenças associadas ao
histórico familiar da doença (no caso de doenças
crônicas). Uso de álcool, tabaco ou outras drogas;
Presença de alergias Medicamentosa;
Em mulheres perguntar se está gestante ou a DUM;
Exame físico= céfalo-caudal com foco nas alterações e
descrever a presença de dispositivos;
(ARAÚJO, 2015)
(SANTOS et al., 2011)
PRIORIDADES DA ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM NAS URGÊNCIAS:
(EBESERH, 2018)
RESPONSABILIDADES COM O CARRO DE EMERGÊNCIA
Todos que compõem a equipe Multiprofissional devem
conhecer o conteúdo do Carro de Emergência;
Ao médico= cabe prescrever a medicações utilizadas no
atendimento para a reposição no carro;
Enfermeiro= Organizar o carro, seus componentes
acessórios, estabelecer a escala de limpeza do carro e
seus componentes monitorando o cumprimento da
escala e de seus serviços;
Realizar a testagem funcional do laringoscópico e do
desfibrilador;
Realizar conferência diária dos lacres do carro de
emergência;
Promover a listagem e reposição dos medicamentos
padronizados e controlar periodicamente os materiais
quanto presença, quantidade, variedade e validade;
(EBESERH, 2018)
RESPONSABILIDADES COM O CARRO DE EMERGÊNCIA
Técnico ou Auxiliar de Enfermagem= realizar a limpeza do
carro de emergência e do desfibrilador (monitor, cabos e
acessórios, com o uso de compressa úmida bem torcida
podendo conter sabão de limpeza neutro e embebida no álcool
a 70%, exceto no monitor cardíaco por ser um equipamento
sensível, conforme escala de serviço ou após atendimento
emergencial;
Auxiliar o enfermeiro na organização do carro de emergência;
Farmacêutico ou Técnico de Farmácia=dispensar os
medicamentos padronizados mediante prescrição médica e
controlar periodicamente os medicamentos quanto a presença,
quantidade, características físicas e validade;
Responsável Técnico=Supervisionar o cumprimento do
protocolo conferido ao Carro de Emergência, bem como
registrar a ocorrência de sinistros;
(EBESERH, 2018)
EXEMPLO DE ORGANIZAÇÃO
DO CARRO DE EMERGÊNCIA
(EBESERH, 2018)
CUIDADOS COM O CARRO DE EMERGÊNCIA
O carro deverá ser posicionado em local de fácil acesso
e com mobilidade;
Os medicamentos e materiais com prazo de validade a
vencer até 3 meses deverão ser substituídos;
O carro que não estiver em uso deverá permanecer
lacrado/fechado e a retirada do lacre deverá acontecer
mediante situação de emergência;
A composição dos materiais e medicamentos do carro de
emergência deverão seguir as recomendações da
Diretriz de Apoio e Suporte Avançado de Vida em
Cardiologia e da Sociedade Brasileira de Cardiologia
sendo adequada a realidade local e classificado em 03
categorias:
Bloco adulto, Bloco Pediátrico e Bloco Ambulatorial
(EBESERH, 2018)
CUIDADOS COM O CARRO DE EMERGÊNCIA
(EBESERH, 2018)
NOÇÕES DE ELETROCARDIOGRAMA - ECG
O objetivo do ECG é registrar derivações para
diagnóstico, evolução clínica e avaliação da eficácia
medicamentosa;
É indicado a todos os pacientes internados, com dor
torácica, com cardiopatias, conforme solicitação
médica;
A realização do exame é uma responsabilidade da
equipe de enfermagem;
MATERIAL= Papel milimetrado, eletrodos, caneta,
aparelho de Eletrocardiograma (ECG);
(GOOGLE IMAGENS)
POSICIONAMENTO DAS DERIVAÇÕES PRECORDIAIS
(VER VIDEO)
AULA 11
RCP EM UNIDADE HOSPITALAR
Constatado ausência de pulso e batimentos cardíacos, inicia-
se as compressões torácicas e chama-se o médico plantonista;
Instala-se a oxigênioterapia 12 a 15L/m com dispositivo Bolsa-
Válvula-Máscara e a cada 30 compressões faz-se 02
ventilações observando a expansão do tórax;
Deve-se conduzir o carrinho de emergência, com DEA e
equipamento para possível intubação, e no intervalo das
compressões posiciona-se a tábua abaixo do paciente;
Prepara-se a fila do rodízio das compressões, sendo que cada
profissional realiza 02 minutos de compressões;
Um profissional fica calculando o tempo e a cada 02 minutos
informa que já passou 02 minutos;
Reserva-se, seringa de 20 ml, Epinefrina (adrenalina),
Amiodarona ou lidocaína e diluente para possível
administração em bólus com elevação do membro;
(BRUNNER & SUDDARTH, 2015
(SAMU, 2016)
RCP EM UNIDADE HOSPITALAR
No momento de chocar o paciente, desliga-se o fluxo de
oxigênio e todos se afastam ao comando do médico;
Na situação de retorno da pulsação, são cessadas as
compressões avalia-se o nível de consciência e presença de
ventilação e pressão arterial;
Caso o paciente não tenha ventilação espontânea permanece
as ventilações contínuas em Bolsa-Válvula-Máscara sendo 01
a cada 06 segundos até possibilidade de intubação do
paciente;
Prepara-se neste caso o Laringoscópio de acordo com o
solicitado pelo médico plantonista, e os demais instrumentos
de intubação (01 Cânula endotraqueal com fio guia, 01 seringa
20ml, xilocaína, ataduras, luvas etc) enquanto se testa o
Ventilador mecânico;
(ESP-MG, 2012)
DIABETES MELLITUS
Diabetes mellitus – tipo 1= É decorrente a destruição de
células beta do pâncreas, que leva à deficiência absoluta de
insulina. Os sintomas tem inicio na infância, na adolescência ou
tardiamente na fase adulta. Trata-se de um paciente insulino
dependente;
Diabetes mellitus – tipo 2= Tem contínua produção de
insulina pelo pâncreas, o que faz com que não precise recorrer
a insulinoterapia; Tem fator hereditário
Diabetes mellitus gestacional= diagnosticado no segundo ou
3º trimestre da gravidez que não foi claramente evidente antes
da gestação; Tem indicações obstétricas, a internação deverá
ocorrer quando houver glicemias maiores que 200 mg/dl ou
menores que 50 mg/dl
Diabetes insípido= caracterizada por urina hipotônica e
aumento de volume urinário principalmente a noite;
(ESP-MG, 2012)
CUIDADOS INTENSIVOS AO PACIENTE DIABÉTICO
Prestar cuidados de enfermagem ao paciente diabético
hospitalizado, como:
Monitorar frequentemente a glicemia capilar;
(FAEDA, 2006)
DOENÇAS CARDÍACAS
As doenças cardiovasculares ocupam a primeira causa
geral de mortalidade. 50% das vítimas morrem antes de
chegar ao hospital, nas primeiras duas horas após o início
dos sintomas;
As principais doenças cardiovasculares são:
Doença Coronariana=O coração tem seus próprios vasos
sanguíneos chamado de sistema coronariano (artérias e
veias coronárias). É caracterizada quando as artérias
coronarianas estão prejudicadas na sua função de
transportar sangue, o suprimento de O2 para o miocárdio é
reduzido; como consequência, sua função de bomba estará
comprometida;
Angina de Peito= que é o estreitamente vascular do
miocárdio onde dificulta a demanda de sangue, e o
miocárdio, privado de oxigênio, faz o paciente sentir dor;
(SIATE /CBPR)
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
(GOOGLE IMAGENS)
DESMAIO
É provocado por falta de oxigênio no cérebro.
Automaticamente o cérebro reage com falta de força
muscular, queda do corpo e perda de consciência;
Causas: Falta de alimentação (jejum), emoção súbita,
ambiente fechado e quente, mudanças bruscas de
posição, doenças (tumores cerebrais) etc.
Sintomas: palidez, suor, vista escura, perda do controle
dos músculos, perda dos sentidos;
CONDUTA
Se a vítima estiver acordada (consciente):
Sente-a, abaixe a cabeça e faça leve pressão na nuca
para baixo ou deite a vítima e eleve suas pernas para
facilitar o retorno venoso;
Se a vítima estiver inconsciente:
Avaliar sinais vitais, lateralizar a cabeça, afrouxar roupas e
fornecer conforto
(BRUNNER & SUDDARTH, 2015)
PNEUMOTÓRAX
Ocorre pneumotórax quando a camada chamada pleura
parietal ou visceral sofre ruptura, Já o hemotórax refere-se
ao acúmulo de sangue;
O pneumotórax pode ser:
Simples ou espontâneo= quando o ar penetra no espaço
pleural através de uma ruptura da pleura (camada que
reveste o pulmão)
Traumático= quando o ar escapa de uma laceração no
próprio pulmão e entra no espaço pleural;
Hipertensivo= quando o ar fica aprisionado a cada
respiração, aumentado tensão no espaço pleural;
Os sinais e sintomas associados dependem de seu
tamanho e da origem, podendo apresentar dor de origem
súbita, angústia respiratória aguda, ansiedade, dispneia
etc.
(BRUNNER & SUDDARTH, 2015)
TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO
As fraturas da base do crânio frequentemente
provocam hemorragia a partir do nariz, faringe ou
ouvidos, e o sangue pode aparecer sob a conjuntiva;
Pode-se observar a existência de equimoses sobre o
processo mastoide (sinal de Battle);
A drenagem de líquido cerebrospinal (LCS) das orelhas
(otorreia) e do nariz (rinorreia) sugere fratura da base
do crânio
A drenagem do LCS pode causar infecção grave (p. ex.,
meningite) através de laceração na dura-máter
O líquido espinal sanguinolento sugere laceração ou
contusão do cérebro;
Equipe de enfermagem mantém monitoração
multiparamétrica dos Sinas Vitais do paciente.
(GOOGLE IMAGENS)
TROMBOSE
Distúrbios venoso que causa redução do fluxo
sanguíneo venoso;
O manejo clínico consiste em evitar o crescimento da
fragmentação do trombo e a conduta medicamentosa
consistem em medicamentos anticoagulantes conforme
prescrição médica;
Manejo de enfermagem consiste na avaliação e
monitoramento da terapia anticoagulante,
Monitoramento e manejo das complicações potenciais;
Avaliar os sinais vitais e sinais iniciais de sangramento
espontâneo ;
Fornecimento de conforto elevando o membro afetado e
aplicar compressas úmidas e quentes para reduzir o
desconforto.
Conduta
Realizar avaliação primária com ênfase para:
(SAMU, 2016)
REFERÊNCIAS
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Aprova o regulamento técnico dos sistemas estaduais de
urgência e emergência. Portaria n. 2048/GM, de 5 de novembro de 2002. Diário Oficial da União,
Brasília- DF. Disponível em:
<http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=23606>. Acesso em: 03 de abril
de 2019
2. ________. Ministério da Saúde. Institui a Política Nacional de Atenção às Urgências.
Portaria nº 1.863/GM, de 29 de setembro de 2003. Diário Oficial da União, Brasília-DF.
Disponível em: <http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=23606>. Acesso
em: 03 de abril de 2019.
14. MIRANDA, C.A.; SILVEIRA, E.N.; ARAÚJO, R.A.; ENDERS, B.C. Opinião de
enfermeiros sobre instrumentos de atendimento sistematizado a paciente em
emergência. Revista Rene, Ceará, 13 (2): 396-407, 2012. Disponível em:
http://periodicos.ufc.br/rene/article/view/3934/3119 > Acesso em:10 de abril de 2019