Teste2 ASA 12 Ano
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O 2
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Odes de Ricardo Reis. Fernando Pessoa. (Notas de Joo Gaspar Simes e Luiz de Montalvor)
Lisboa, tica, 1946 (imp. 1994).
na
ltima
estrofe,
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Peixoto
1
10
15
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2
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MATRIZ DO TESTE
GRUPOS
Domnios
e
Contedos
II
III
LEITURA
e
COMPREENSO
LEITURA
EXPRESSO
ESCRITA
GRAMTICA
Cotaes
Heteronmia pessoana
Ricardo Reis
+
Frei Lus de Sousa
Tipologia
itens
Processos de coeso
Oraes subordinadas
Funes sintticas
Texto
argumentativ
o
Processos regulares de
formao de palavras
de
Escolha mltipla
1 a 7 (7 itens x 5 pontos)
35
Resposta curta
8, 9 e 10 (3 itens x 5
pontos)
15
Item A
Resposta restrita
1 a 3 (3 itens x 20
pontos)
60
40
Item B
4 e 5 (2 itens x 20
pontos)
Resposta extensa
30 + 20
pontos
50
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6
100
50
50
200 pontos
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Peixoto
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PROPOSTA DE COTAO
GRUPO I
A.
1.
...
20 pontos
2.
.............. 20 pontos
3.
20 pontos
B.
4.
........ 20 pontos
5.
20 pontos
100 pontos
GRUPO II
1-10
GRUPO III
Estruturao temtica e discursiva 30 pontos
Correo lingustica .. 20 pontos
50 pontos
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PROPOSTA DE CORREO
GRUPO I
A.
1. O sujeito potico adota uma atitude estoico-epicurista, visvel na forma como
aceita calma e placidamente o decurso da vida, predefinida por uma fora
superior o destino. Mas o princpio do carpe diem tambm percetvel na
avaliao que, logo na primeira estrofe, faz do sono e na recusa da morte,
como se v nas segunda e terceira estrofes. A, o eu afirma que, enquanto
o fim a que os nossos corpos esto sujeitos no chegar, devemos usufruir da
vida, por mais vil que esta seja Conquanto em ns nosso a refusemos /
[] a vida mais vil antes que a morte. Por isto se depreende a apologia do
viver a vida de forma serena, aguardando o fim que o destino nos reserva.
2. O sujeito potico refere que por mais vil que a vida seja sempre prefervel
viv-la enquanto podemos. Consciente da transitoriedade da vida, o eu,
que afirma desconhecer ainda a morte (a vida mais vil antes que a morte, /
Que desconheo), sabe que o destino est traado e que, tal como as flores
tm uma curta durao e o fim predefinido, tambm os outros seres vivos
esto sujeitos ao mesmo processo e sob os efeitos da fugacidade da vida,
pelo que devem viver enquanto puderem.
3. Na ltima estrofe destaca-se a anttese entre vida e morte, funcionando
como uma espcie de sntese da preocupao manifestada ao longo do
poema. Se na primeira estrofe se faz a referncia e a apologia do sono
porque dele sempre despertamos, s podemos aceitar a morte se esta
significar sono. Porm, se a vida no um sono, ento devemos recusar a
morte e privilegiar a vida, confirmando-se, na ltima estrofe, a temtica da
dicotomia vida/morte que anunciada no incio do texto.
B
4. O excerto selecionado surge na sequncia do afastamento de Manuel de
Sousa Coutinho, ditado pela afronta que fez aos governadores espanhis
para os impedir de se alojarem no seu palcio, incendiando-o. Em
consequncia desta ao, Manuel de Sousa viu-se obrigado a esconder-se
para evitar a sua priso, visitando a famlia s de noite. Contudo, nesta
passagem, Manuel de Sousa chega, de dia, casa que fora de D. Joo de
Portugal, primeiro marido de D. Madalena, local onde se encontrava Maria a
questionar Telmo sobre a identidade da pessoa representada num dos
retratos que esta observava. , pois, neste contexto, que surge Manuel de
Sousa e desvenda o mistrio, enunciando o nome da figura a representada.
5. Manuel de Sousa revela uma enorme preocupao quando se apercebe do
estado febril da filha, e tal facto resulta da conscincia que tem da debilidade
fsica de Maria que, j em outras situaes, dera mostras de se preocupar com
coisas pouco prprias para a sua idade, tal como estava a acontecer no
momento descrito. O carter e a perspiccia da jovem Maria preocupava
ambos os progenitores, uma vez que, para eles, as questes que colocava
bem como o tipo de preocupaes que a assolavam poderiam indiciar algo de
anormal, ou at mesmo de trgico, como se veio a confirmar.
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