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Prática, Seminário e Estágio Pedagógico, 11 Classe
Prática, Seminário e Estágio Pedagógico, 11 Classe
Prática, Seminário e Estágio Pedagógico, 11 Classe
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
GABINETE PROVINCIAL DA EDUCAÇÃO DO CUANDO CUBANGO
ESCOLA DE MAGISTÉRIO Nº 21-CCC3, “TERESA INTUMBA”-CUCHI
MANUAL DE APOIO DE
PRÁTICA, SEMINÁRIO E
ESTÁGIO PEDAGÓGICO
P.S.E.P.
11ª CLASSE
3ª Edição
CUCHI-2023
TEMAS
TEMA: O ESPAÇO PEDAGÓGICO
Subtema:
● Introdução à Disciplina
TEMA 1 - O CONTEXTO ESCOLAR
Objectivos gerais:
Compreender a relação pedagógica e a integração da escola no meio com vista a
caracterização dos problemas pedagógicos que decorrem.
Analisar a realidade concreta das escolas e dos alunos, em meios diversificados.
Subtemas:
● Observação do comportamento dos alunos;
● Relações interpessoais.
TEMA 2 – ENSINO EM ANGOLA
Objectivos gerais:
Conhecer o estatuto do ensino geral e da modalidade do ensino
Secundário e primário em Angola.
Subtema:
● Organização do Ensino em Angola
TEMA 3 – PLANIFICAÇÃO
Objectivos gerais:
Desenvolver competências de observação crítica das aulas observadas.
Subtemas:
● Planificação por objectivos;
● Observação das aulas ministradas pelo professor da escola anexa.
INTORODUÇÃO
O professor tem que estar consciente que suas actitudes são primordiais na formação dos
educandos, pois o aprendizado não se dá apenas pelo aspecto intelectual e racional. O
acto de aprender também envolve sentimentos e emoções. O professor tem, sem dúvida,
uma influência direta sobre seus alunos, a partir de sua personalidade, sua atitude, da
relação que mantêm com seus alunos, seu modo de interpretar as normas da instituição.
Na 11ª classe limitar-se-á a tomar contacto com a instituição escolar e a observar aulas
ministradas pelos professores experientes; a partir da 12ª classe classe começará a
colaborar na leccionação do Professor Tutor, acompanhado de perto pelo Supervisor da
Prática Pedagógica; este acompanhamento irá diminuindo progressivamente no sentido
de tornar o professor cada vez mais autónomo. O processo culminará na 13ª classe, altura
em que se integrará completamente na escola, assumindo plenamente as
responsabilidades inerentes à função docente.
Diante desses factos, concluímos que hoje, mais do que nunca, é necessário reflectir sobre
o ensino e a aprendizagem.
A Prática Pedagógica constitue uma autónoma para onde concorrer e se integrou diversos
saberes e aprendizagem adquirida ao longo da formação.
Elas são importantes para garantir a aprendizagem de todos os alunos e atender às suas
necessidades. Sabemos que existem alunos que aprendem melhor de tal forma, outros
que precisam de mais atenção ou técnicas diferentes para fixar o conteúdo abordado.
Porém, para que isso ocorra é necessário que essas práticas estejam elaboradas de forma
planejadas.
Tem como objectivo estimular o aprendizado dos alunos, proporcionando acções que
serão facilitadoras e úteis para seu aprendizado, isso se relaciona com o contexto social
e cultural, as suas necessidades e a etapa de ensino escolar em que estão.
O ESPAÇO PEDAGÓGICO
É uma instituição escolar, com espaço coberto de edificação onde se ensina, instrui e
educa.
A organização do espaço físico é importante para uma melhor gestão das tarefas e dos
comportamentos na sala de aula, podendo ser um forte contributo para maximizar a
produtividade. A disposição das cadeiras é fundamental em qualquer sala de aula.
O meio de Socialização
Sucesso escolar: processo pelo qual os alunos percorrem os anos escolares em progressão
crescente, desenvolvendo aprendizagens significativas relativas a conhecimentos
selecionados e vistos como relevantes para a vida na sociedade contemporânea.
O sucesso escolar diz respeito ao aproveitamento popsitivo dos alunos na escola. Este
fenómeno depende tanto da instituição escolar e do aluno como do apoio parental.
É um dos mais graves problemas do sistema escolar principalmente das crianças mais
pobres. O insucesso escolar evidenciam-se pelo grande número de reprovações dos
diferentes níveis de ensino.
4- Insucesso habitual: crianças que vivem o insucesso escolar habitual recebem más notas
e são frequemente suspensas. Este tipo de fracasso está relacionado a causas individuais
do aluno, como por exemplo, o facyto de sofrer de um transtorno de desenvolvimento, o
que leva a uma dificuldade de adaptação á escola.
Quanto à família, esra pode colaborar para o fim do insucesso escolar, basta que para isso
se comprometa a adoptar alguns cuidados, como:
Envolver-se na vida escolar dos seus filhos;
Ouvir e compreender as preocupações dos filhos sobre a escola;
Estar atento a quaisquer mudanças de comportamento que possam evidenciar possíveis
transtornos de aprendizagem ou psicológicos;
Não tirar a autonomia do estudo ao aluno, como fazer por ele os trabalhos de casa.
Não tornar o medo dos castigos a principal motivação para o estudo;
O método didáctico
O método didáctico: é um meio de ensinar e é a ligação da palavra da verdade e é um
conjunto de instrumentos que facilitam aprendizagem mediante os estímulos e
incentivos.
Exemplos:
Objectos originais; gravuras de fotos.
Representação de objecto original; modelo, máquina, áudio-visual, vídeo.
Toda ciência faz insidio a sua pesquisa sobre um determinado domínio da realidade,
sobre a qual vai constituindo o seu corpo de conhecimento. O domínio da realidade sobre
que uma ciência incide ou se debruça e traduz-se em conhecimento, o conhecimento é o
seu objecto.
Há autores que, quanto ao objecto de uma ciência distingue: objecto material e objecto
formal.
ESTRUTURAS
Funções de gestão
Planificação
P
Organização O A Avaliação
D
Direcção
Motivação; em termos gerais, pode ser entendida como reforço da vontade das pessoas
se esforçarem por conseguir alcançar o objectivo da organização.
Liderança; capacidade de conseguir que as outras pessoas façam aquilo que o líder quer
que as façam.
Comunicação; processo de transparência de informação, ideias, conceitos ou
sentimentos entre as pessoas.
Avaliação ou controlo: é o processo de comparação do actual desempenho da
organização com standard previamente estabelecido apontando as eventuais acções
correctivas.
Ensino
Profissão
A sala de aula, enquanto contexto de ensino, pode configurar-se como local apropriado
para a observação das relações professor-aluno, bem como das demais variáveis que
interferem no processo ensino-aprendizagem A aquisição do desígnio de leitura e escrita
nas classes iniciais (Ensino Primário) e do Iº Ciclo tem se mostrado problemática,
principalmente para as crianças de classes sociais menos favorecidas, onde os incentivos
para a leitura e escrita são quase inexistentes devido, principalmente, ao nível
educacional dos pais e às condições socioeconómicas.
1.1.2.1-COMPORTAMENTO AFECTIVO
O dicionário português define a palavra afecto do Latim Affect como: Afeição, simpatia,
amizade, amor, sentimento, paixão, objecto de apego (Ferreira, 1986 , p. 55).
A palavra afectividade, para se ter uma maior compreensão da palavra afecto, é definida
como qualidade ou carácter de afectivo e conjunto de fenômenos psíquicos que se
manifestam sob a forma de emoções, sentimentos e paixões, acompanhados sempre da
impressão de dor ou prazer, de satisfação ou insatisfação, de agrado ou desagrado, de
gostar ou não gostar, de aceitação ou rejeição, de alegria ou tristeza.
A relação de afectividade não será instalada para ocupar cargos de pai, mãe ou outros
familiares, nem tão-pouco será estabelecida como pré-requisito do aprendizado. Ela deve
ocorrer de maneira espontânea, sem que os envolvidos se esqueçam de seus papéis na
escola (o de aluno e o de professor). O afecto encontrado em sala de aula será totalmente
diferente do encontrado no seio familiar. São emoções diversas que não estão atreladas
ao valor familiar, mas sim a um modo de agir mais sensível.
Pensando em um professor que vai desenvolver um determinado curso, seja ele no ensino
primário, 1º ciclo, médio ou superior, pode-se identificar cinco decisões por ele
assumidas no planejamento e desenvolvimento do curso, as quais certamente terão
implicações marcadamente afectivas, interferindo profundamente na futura relação que
se estabelecerá entre o aluno e o objecto de conhecimento em questão. Segue-se uma
síntese de cada uma dessas cinco decisões.
1.1.3-COMPORTAMENTO PSICOLÓGICO
De acordo com diversos autores, uma das melhores ferramentas de gestão disponíveis na
sala de aula é a utilização da proximidade física – a presença do professor entre os alunos.
Neste contexto, torna-se importante reflectir sobre algumas estratégias essenciais para
uma melhor gestão do comportamento dos alunos na sala de aula, diminuindo a
probabilidade de ocorrência de comportamentos indesejáveis:
É importante que o professor circule com frequência pela sala, optando por não
permanecer sempre à frente, junto ao quadro;
Criar um espaço físico livre de barreiras (mesas, bancadas, cadeiras), permitindo o fácil
acesso a todos os alunos da sala;
O professor poderá aproximar-se dos alunos, fornecendo pistas (por exemplo, colocar
uma mão no ombro do aluno e/ou tocar na mesa), de uma forma calma e discreta, mas
que funcionarão como claros lembretes sobre as expectativas em relação ao(s) seu(s)
comportamento(s).
Boa parte dessas crianças chegam à escola sem ter tido a oportunidade de frequentar a
pré-escola. E uma proporção daquelas que frequentaram não apresenta os repertórios
básicos mínimos necessários para um processo de alfabetização com sucesso. Começam,
então, a aparecer os “problemas” para o professor que se vê diante de crianças que não
demonstram sucesso no processo de alfabetização.
Atualmente, o bom professor não é aquele que apenas transfere conhecimentos, mas sim
aquele que lança desafios, instiga aos alunos a encontrar soluções diferenciadas e ensina-
lhes a buscar as respostas e, entre muitas coisas, aquele que possui capacidade de se
emocionar com a sua profissão.
2-RELAÇÕES INTERPESSOAIS
1.2.1-RELAÇÃO ALUNO-ALUNO
Quanto mais convivem mais se envolvem, por intermédio dos professores e da escola os
alunos conseguem adaptar- se e criar laços.
Dentro da sala de aula, não existe apenas a relação entre aluno e professor, há também a
relação entre aluno-aluno, que é de uma extrema importância, pois quando é feito com
estrutura e senso de direcção, o professor consegue transmitir-lhes mensagens
(conteúdos). O professor ao fazer isso necessita de cuidados para que as situações criadas
não levem a rivalidade entre os alunos, mas sim a competitividade e a cooperatividade.
Os professores nem sempre encontram turmas homogéneas, e podem através dos
trabalhos colectivos tentar a interação dos alunos discriminados ao grupo.
Surge assim a necessidade de o professor criar as condições para que haja uma boa
relação entre os alunos através de labores colectivos dentro da sala de aula, dessa maneira
criar- se-á condições para colmatar essa problemática.
Contudo, o professor joga um papel crucial para que haja uma boa relação entre alunos-
alunos, mais não é único responsável, sendo que os próprios alunos devem respeitar-se e
ajudarem-se nas diversas actividades levadas a cabo dentro da sala de aula.
1.2.2-RELAÇÃO ALUNO-PROFESSOR
A relação entre professores e alunos tem sido uma das grandes preocupações do ambiente
escolar nos últimos anos. Os entraves desta relação têm um papel significativo nos
processos de ensino e aprendizagem, influenciando-os de maneira decisiva. Esta relação
não deve ser imposta, mas, sim, estabelecer uma relação de respeito mútuo. O aluno deve
ser considerado um ser interativo na construção do seu próprio conhecimento, porém vale
ressaltar que o professor é o mediador de todo o processo.
Mas, é preciso uma boa comunicação entre eles. O professor terá que se aproximar, é o
professor, porque os alunos não sabem “como fazer”.
Ele se aproximará do nível dos alunos para mais facilmente os entender e se fazer
entender, de um modo a que a comunicação seja possível e os conhecimentos circulem
entre eles como em vasos comunicantes.
Muitos professores que actuam nas escolas não se dão conta da importante dimensão que
tem o seu papel na vida dos alunos. Nesse sentido, um dos aspectos que se quer ressaltar
neste artigo é a importância da formação do professor e da compreensão que ele deve ter
em relação a esse assunto. Pois, não há como acontecer na escola uma educação adequada
às necessidades dos alunos sem contar com o comprometimento ativo do professor no
processo educativo.
Mudar essa realidade é necessário para que uma nova relação entre professores e alunos
comece a existir dentro das escolas. Para tanto, é preciso compreender que a tarefa
docente tem um papel social e político insubstituível, e que no momento actual, embora
muitos factores não contribuam para essa compreensão, o professor necessita assumir
uma postura crítica em relação a sua actuação recuperando a essência do ser “educador”.
E para o professor entender o real significado de seu trabalho, é necessário que saiba um
pouco mais sobre sua identidade e a história de sua profissão.
Estudos sobre a importância das interações entre professores para o seu próprio
desenvolvimento e para o desenvolvimento do projecto político-pedagógico da escola
são escassos. Pensar essas interações segundo a perspectiva sociocultural construtivista,
significa considerar a construção de conhecimentos por uma pessoa participante activa
das sugestões culturais colectivas, o que implica uma forma de trabalho de cada um.
Afirma, então, que mais importante do que formar é formar-se, pois, segundo ele, todo
conhecimento é autoconhecimento e toda formação é autoformação.
1.2.4-RELAÇÃO PROFESSOR-FAMÍLIA
O professor e a família, assim como outras relações, vêm passando por profundas
transformações ao longo da história. Estas mudanças acabam por interferir na estrutura
familiar e na dinâmica escolar de forma que a família, em vista das circunstâncias, entre
elas o facto de as mães e/ou responsáveis terem de trabalhar para ajudar no sustento da
casa, tem transferido para a escola algumas tarefas educativas que deveriam ser suas.
Desta forma, percebe-se que, tendo em vista todas as mudanças ocorridas na família ao
longo da história em função de diversos factores, entre eles a emancipação feminina, que
os papéis da escola foram ampliados para dar conta das novas demandas da família e da
sociedade.
Negar este facto é agir fora da realidade, pois as mudanças na família além de afectar a
sociedade como um todo, afecta também a educação dos filhos refletindo
indiscutivelmente sobre as actividades desenvolvidas pela escola.
Sendo assim, essa relação deve ter como ponto de partida do professor e da própria
escola, visto que os pais têm pouco ou nenhum conhecimento sobre características de
desenvolvimento cognitivo, psíquico e tão pouco, entendem como se dá a aprendizagem,
por isso a dificuldade em participar da vida dos filhos.
Percebe-se desta forma que a interação professor/família é necessária, para que ambas
conheçam suas realidades e suas limitações, e busquem caminhos que permitam e
facilitem o entrosamento entre si, para o sucesso educacional do filho/aluno. Nesse
sentido, faz-se necessário retomar algumas questões no que se refere à escola e à família
tais como: suas estruturas e suas formas de relacionamentos, visto que, a relação entre
ambas tem sido destacada como de extrema importância no processo educativo das
crianças.
MARCHESI (2004) nos diz que a educação não é uma tarefa que a escola possa realizar
sozinha sem a cooperação de outras instituições e, a nosso ver, a família é a instituição
que mais perto se encontra da escola. Sendo assim se levarmos em consideração que
Professor e Família buscam atingir os mesmos objetivos, devem elas comungar os
mesmos ideais para que possam vir a superar dificuldades e conflitos que diariamente
angustiam os profissionais da escola e também os próprios alunos e suas famílias.
A escola deve também exercer sua função educativa junto aos pais, discutindo,
informando, orientando sobre os mais variados assuntos, para que em reciprocidade,
escola e família possam proporcionar um bom desempenho escolar e social às crianças.
Pois, se toda pessoa tem direito à educação, é evidente que os pais também possuem o
direito de serem, senão educados, ao menos, informados no tocante à melhor educação a
ser proporcionada a seus filhos. (PIAGET, 2007, p. 50).
1.2.4.1-A família
A Família é vista como a base da sociedade, porém diante das mudanças económicas,
políticas e, sobretudo sociais, vê-se a instituição familiar estruturada de forma totalmente
diferente de anos atrás. O antigo padrão familiar, antes constituído de pai, mãe e filhos e
outros membros, cujo comando centrava-se no patriarca e/ou matriarca, deixa de existir
e em seu lugar surgem novas composições familiares. Ou seja, famílias constituídas sob
as mais variadas formas, desde as mais simples, formadas apenas por pais e filhos, outras
formadas por casais oriundos de outros relacionamentos, até famílias compostas por
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homossexuais e famílias apenas composta por avós e netos, o que não significa que estas
novas formações não possam ser consideradas famílias. Constituídas de forma diferente,
mas famílias.
Além disso, os atropelos da vida moderna que acarretam a falta de tempo dos pais para
uma boa convivência com os filhos, a velocidade com que essas transformações têm
ocorrido, além do grande número de separações e divórcios, dificultam para as famílias
oferecer o que costumamos chamar de “educação de berço”. Essas mudanças e o aumento
da expectativa de vida, a diminuição do índice de mortalidade, o aumento de mulheres
ingressando no mundo do trabalho, além do aumento das separações e divórcios,
anteriormente citados, foram algumas das heranças deixadas pelo século XX. Em
consequência disso, a família contemporânea, assim como a instituição do casamento
parece estar vivenciando uma grande mudança. E, em decorrência, percebe-se um
aumento considerável de pequenas famílias chefiadas por jovens esposas tentando se
firmar financeiramente.
Com tudo, tendem melhorar o relacionamento com às ecolas juntos dos professores para
assegurar ou melhorar os laços entre professores e famílias.
Percebe-se desta forma que a família possui papel decisivo na educação formal e
informal, pois, além de refletir os problemas da sociedade, absorve valores éticos e
humanitários e aprofunda os laços de solidariedade. Portanto, é indispensável à
participação da família na vida escolar dos filhos, pois crianças que percebem que seus
pais e/ou responsáveis estão acompanhando de perto tudo o que está acontecendo, que
estão verificando o rendimento escolar – perguntando como foram as aulas, questionando
as tarefas etc. – tendem a se sentir mais segura e, em consequências dessas atitudes por
parte da família, apresentam melhor desempenho nas actividades escolares.
Diante da colocação acima, entende-se que a família deve, portanto, se esforçar para estar
mais presente em todos os momentos da vida de seus filhos, inclusive da vida escolar.
No entanto, esta presença implica envolvimento, comprometimento e colaboração. O
papel dos pais, portanto, é dar continuidade ao trabalho da escola, criando condições para
que seus filhos tenham sucesso tanto na sala de aula como na vida.
O ambiente familiar, bem como suas relações com o aprendizado escolar revela-se um
campo pouco explorado, porém muito importante para o desenvolvimento e
aprendizagem das crianças.
1.2.4.4-A escola
Sendo assim, faz-se necessário que a escola repense sua prática pedagógica para melhor
atender a singularidade de seus alunos, o que a obriga a uma parceria com a família,
deforma a atingir seus objetivos educativos. É importante que a escola busque estreitar
suas relações com a família em nome do bem-estar do aluno. Ficou claro durante a
implementação do projeto que, para maior fluência desses objetivos, a escola necessita
da participação efetiva da família. Por outro lado, a família também se sente mais segura
quando é orientada mais de perto pelos profissionais da escola.
Como afirma TORRES: uma das funções sociais da escola é preparar o cidadão para
o exercício da cidadania vivendo como profissional e cidadão. (TORRES, 2008. p. 29).
Vida familiar e vida escolar perpassam por caminhos concomitantes. É quase impossível
separar aluno/filho, por isto, quanto maior o fortalecimento dessa relação família/escola,
tanto melhor será o desempenho escolar desses filhos/alunos. Nesse sentido, é importante
que família e escola saibam aproveitar os benefícios desse estreitamento de relações, pois
isto irá resultar em princípios facilitadores da aprendizagem e formação social da criança.
Tanto a família quanto a escola deseja a mesma coisa: preparar as crianças para o mundo;
no entanto, a família tem suas particularidades que a diferenciam da escola, e suas
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necessidades que a aproximam dessa mesma instituição. A escola tem sua metodologia
e filosofia para educar uma criança, no entanto ela necessita da família para concretizar
o seu projeto educativo. (PAROLIM, 2003, p. 99)
A educação em Angola diz respeito ao conjunto de elementos formais que se somam para
formar do sistema de ensino do país, que mescla estabelecimentos de ensino público,
privado e comunitário/confessional.
DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO
Ao chegar a bacia do congo, em 1482, Portugal encontrou uma série de Estados africanos
que dominavam a região. Esse contato deixou registrado que naqueles territórios já havia
uma educação formal, pelo menos voltada às cortes reais locais, aos chefes tribais e aos
indivíduos mais influentes daquelas sociedades.
O ensino escolar de influência portuguesa em Angola teve início no século XVI, portanto
muito antes do actual território constituir uma unidade. No decorrer da sua presença no
Reino do Congo, os padres católicos presentes na corte de Mabanza Congo empenharam-
se em divulgar não apenas o cristianismo, mas também a língua portuguesa e a
correspondente escrita, bem como rudimentos de matemática.
Entre 1548 e o século XIX o ensino foi basicamente capitaneado pelos missionários
católicos. A primeira viragem ocorreu no ano de 1699, quando foi iniciada a Aula de
Geometria e Fortificação, o primeiro curso de Engenharia da África Subsaariana, voltado
para os militares portugueses, tendo como finalidade preparar os mesmos para erguer as
edificações da colônia. Em 24 de Abril de 1789 foi criada a Aula de Medicina e
Anatomia de Luanda, pela Carta Patente de D. Maria I, sendo a predecessora reclamada
da Faculdade de Medicina da Universidade Agostinho Neto. Em 29 de Dezembro de
1836 a Aula de Medicina passou a denominar-se Escola Médico-Cirúrgica de Luanda e,
em 2 de Abril de 1845, alterou-se finalmente a denominação para Instituto Prático de
Medicina da África Ocidental Portuguesa.
Assim, apenas em 1845 foi instituída em Angola uma estrutura oficial do ensino, pelo
decreto de 14 de agosto de 1845, criado por Joaquim José Falcão, ministro do Estado, da
Marinha e do Ultramar, e assinado pela rainha D. Maria II. Falcão criou algumas escolas,
tal como a Escola Principal de Instrução Primária, e constituiu um Conselho Inspetor de
Instrução Pública.
O final deste ciclo pode-se dizer que ocorreu com a instalação do primeiro liceu angolano,
o Liceu Central de Luanda (atual Magistério Mutu-ya-Kevela), em 22 de fevereiro de
1919, somente equiparado ao regime jurídico dos liceus da metrópole em 13 de
Dezembro de 1923.
Uma situação nova dá-se com a assinatura, em 1941, do chamado Acordo Missionário.
Este acto entrega às Missões Católicas a responsabilidade integral do ensino para
indígenas, então designado como "ensino rudimentar" (e mais tarde como "ensino de
adaptação"). As suas escolas são reconhecidas como oficiais. A manutenção do mesmo
tipo de escolas é permitida às Missões Protestantes, mas sem reconhecimento como
oficiais.
Já nos últimos anos 50, houve alterações no sentido de uma flexibilização do sistema.
Registou-se uma maior articulação entre os sistemas primários "regular" e "de
adaptação", em termos de programas e de possibilidades de passar do segundo para o
primeiro. Em reacção às primeiras manifestações de uma resistência anti-colonial
armada, ocorridas em 1961, Portugal adoptou medidas radicais, concebidas para opor às
ideologias nacionalistas o modelo de uma real integração. Em 1962 foi abolido o Estatuto
do Indigenato, reconhecendo a todos o estatuto de cidadão. No domínio do ensino
primário, houve uma unificação: a uma classe pré-primária seguia-se quatro anos
regulares. As escolas elementares de artes e ofícios mantiveram-se a título de excepção.
Foi esta mesma pressão que levou à introdução de algumas instituições de ensino
superior. A mais importante foram os chamados "Estudos Gerais Universitários", criados
em Luanda em 1962/63 e mais tarde transformados em Universidade de Luanda, com
faculdades de economia e medicina em Luanda e uma faculdade de agronomia no
Huambo. Ao mesmo tempo foi dada à Igreja Católica a permissão para acrescentar um
curso superior ao Instituto Pio XII de Educação e Serviço Social.
Pois era necessário ter no mínimo as possibilidades económicas visto que o ensino não
era gratuito.
3 º ano liceal
Liceu 4º ano liceal
5 º ano liceal
6 º ano liceal
7º ano liceal
VANTAGENS E DESVANTAGENS
Desvantagens
Uma das características da educação e instrução em Angola consiste pela sua base, elas
mudam o seu objectivo servindo assim a integral nas pessoas a edificação da
personalidade humana na sua totalidade. Eles são organizados de maneira a desenvolver
personalidade do ponto de vista intelectual, físico, moral, estética e técnico. A exigência
para a integral da personalidade resulta quer das necessidades da personalidade humana
quer da necessidade da sociedade actual. Afastando no processo da educação e instrução
a jovem geração deve vergar a dominar todas as descobertas da sociedade, da técnica e
da arte.
Até os primeiros anos do século XIX, a educação laica em Angola era ainda muito
limitada e não estava por isso ao alcance de todos, só uma minoria de europeus abastados
e da burguesia africana radicada principalmente em Luanda, podia frequentar algumas
instruções de carácter privado que existiam no território, principalmente nos aglomerados
de população colonial.
Finalmente o derrube da ditadura salazarista em Abril de 1974, também veio pôr fim a
estas guerras dolorosas e desastrosas para Portugal. (citado por VIEIRA, 2007: 80).
Mostrar o quão foi importante o sacrifício dos Movimentos Nacionalistas africanos (em
Angola o MPLA, FNLA e a UNITA), pois, com este esforço, surgiu a independência que
veio a favorecer os próprios africanos com relação a acessibilidade ao processo de ensino.
Estes conflitos não beneficiaram em momento algum o processo do ensino no país, pois
que, passou-se a partir deste momento a direccionar todas as atenções na implantação da
paz bem como na estabilização do país.
Durante anos, uma alta prioridade foi dada a uma ampla campanha de alfabetização de
adultos que utilizou a técnica didáctica, mas não a metodologia de base do educador
brasileiro Paulo Freire. Para além da transmissão de conhecimentos instrumentais
básicos, a campanha teve por objectivo a promoção sistemática de uma identidade social
abrangente (“nacional”) e uma mentalização política destinada a obter a aceitação do
regime estabelecido. Não são conhecidas estatísticas fiáveis quanto a esta campanha, mas
pode ser dado como certo que ela atingiu centenas de milhares de pessoas.
Na continuação deste ensino básico, foi estabelecido um ensino médio de quatro anos (9ª
a 12ª classes). Boa parte das respectivas escolas tinham como objectivo uma formação
técnico-profissional nos mais diversos ramos, inclusive no da formação de professores.
A conclusão da 12ª classe dava acesso ao ensino superior. Criaram-se também a nível
médio escolas de ensino pré-universitário (PUNIVs), especialmente desenhadas para, em
menos tempo, levar ao acesso a estudos superiores em letras e ciências naturais.
Para o estudo superior existia apenas a Universidade de Angola. Esta era a sucessora da
Universidade de Luanda e passou em 1979 a chamar-se Universidade Agostinho Neto.
Embora ela compreendesse várias faculdades, situadas em Luanda e no Huambo, esta
universidade não tinha condições para corresponder à procura gerada pela expansão do
ensino, antes e depois da independência – tanto menos como o seu corpo docente ficou
drasticamente reduzido com a saída dos professores luso-angolanos, só parcialmente
substituídos por “cooperantes” cubanos, alemães (da RDA) e Russos. Por esta razão, o
MPLA estabeleceu um sistema de bolsas que permitiu, no decorrer dos anos, a vários
milhares de alunos de realizar estudos universitários em diferentes “países socialistas” –
principalmente em Cuba, mas também na União Soviética, na República Democrática
Alemã e na Polónia.
É importante aqui salientar que, em função da influência dos seus aliados, o primeiro
sistema de ensino traçado pelo 1º Congresso do MPLA, tinha fortes influências de países
do bloco socialista. (VIEIRA, 2007:107).
Um ensino médio – com a duração de quatro anos, possuía dois ramos: o técnico que
visava a formação de mão-de-obra para a indústria; e normal para a formação de
professores para o ensino de base.
Em vista desta situação foi elaborado o chamado Plano Nacional de Ação para a
Educação de Todos. A preocupação principal deste plano era apresentar uma resposta ao
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Houve cooperação de outros países, como Cuba, que enviava para Angola professores e
estagiários para lecionarem nas escolas, principalmente no ensino primário e Iº ciclo,
médio e superior, devido à falta de professores angolanos suficientes para entender a
estes níveis de ensino, e também em cursos de formação de professores angolanos.
A defesa do socialismo, por parte do partido no poder, permitiu que fosse possível uma
aproximação com Cuba, União Soviética (URSS), Hungria, Bulgária, países do antigo
leste Europeu e outros que se encontravam sob este regime político, depois da segunda
guerra mundial. É importante analisar o porquê da ligação de “Angola (MPLA)) a estes
países, da UNITA à África do Sul e aos EUA, e da FNLA à China e ao Zaire (actual
República Democrática do Congo-RDC) para perceber-se o interesse que estava por
detrás destas ajudas ou apoios dados aos movimentos políticos angolanos. Não se tratava
apenas de uma ajuda ao país recém-independente, mas também e, sobretudo, do
alastramento estratégico e ideológico dos princípios defendidos por cada uma das partes
(do bloco socialista e capitalista), envolvidas na guerra fria.
Além dos professores cubanos que se deslocavam para Angola com intuito de actuarem
nos diversos níveis de ensino havia também aa possibilidade de os jovens angolanos se
formarem no sistema educacional cubano. Estes iam, através das bolsas de estudos
cedidas pelo governo cubano, para as mais várias áreas do conhecimento, na ilha da
Juventude de Cuba.
Segundo Francisca do Espírito Santo citado por Alberto Nguluve (2010: 66), o sistema
educacional desenvolvido na primeira reforma (1976), baseou-se fundamentalmente pelo
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Ensino de Base
Educação Ensino Médio ou
(Regular, Adultos e Ensino Superior
Pré-Escolar Pré-Universitário
Especial)
1º Nível (do1º ao 3º
2º nível – 5ª à 6ª classe Médio Técnico
Jardim de ano)
(formação profissional) (9ª à 12ª classe)
Infância Bacharelado
Para além da ordem normal de que estava estruturado o sistema de ensino, havia, paralelo
a este, o ensino de adultos, voltado basicamente para a alfabetização e ensino geral
básico. Mediante o desenvolvimento, os adultos poderiam chegar a formação profissional
técnica.
A dificuldade que se apresentava era grande e, portanto, exigia dos seus respectivos
responsáveis uma adequada capacidade de tomada de medidas objectivas que visassem
permitir o rompimento com o anterior sistema. De acordo com o Decreto nº 40/80 de 14
de Maio, o sistema educacional em desde 1978 constituía-se em subsistemas que
compreendiam as seguintes etapas: Educação pré-escolar; Ensino Básico (de 3 níveis- o
primeiro, da 1ª à 4ª classe; o segundo, da 5ª à 6ª classe; e o terceiro, da 7ª à 8ª classe);
Ensino Médio (dividido em técnico e normal); Ensino Superior (bacharelato até o terceiro
ano e a licenciatura até a quarto ou quinto ano, dependendo do curso); ensino e
alfabetização de adultos.
Apesar de, na lei, a educação em Angola ser compulsória e gratuita até os oito anos, o
governo reporta que uma cerca percentagem de estudantes não está matriculada em
escolas por causa da falta de estabelecimentos escolares e professores. Estudantes são
normalmente responsáveis por pagar despesas adicionais relacionadas a escola, incluindo
taxas para livros e alimentação.
Entretanto o sistema universitário passou, essencialmente desde 2000, por uma expansão
muito notável. A Universidade Agostinho Neto passou a dispor de cerca de 40
faculdades, espalhadas pelas principais cidades do país e a funcionar em condições
frequentemente precárias. Nos anos 2000 houve duas alterações incisivas neste
panorama. Por um lado, a Universidade Agostinho Neto foi desmembrada em 2009 ,
passando a constituir nove novas universidades: as suas faculdades nas diferentes
províncias passaram a constituir instituições autónomas, ficando a Universidade
Agostinho Neto limitada a Luanda. Por outro lado, o número de universidades privadas
aumentou muito significativamente.
1-A primeira fase começou em 2002, onde houve a criação das condições
indispensáveis para poder assegurar o seu normal funcionamento nomeadamente a
adequação dos sistemas de administração e gestão em nível central e local.
2-A segunda fase teve início em 2003 e foi feita a experimentação dos novos currículos
escolares, planos de estudos, programas e matérias pedagógicas.
3-A terceira fase começou em 2006, onde se dedicou a avaliação e correcção, com base
nos dados que foram sendo recolhidos na fase experimental.
4-A quarta fase, decorre desde 2006 a 2011 e será feita a introdução progressiva da
reforma educativa nos vários anos de ensino, que culminará com a extinção do actual
sistema educativo que integra o ensino primário, secundário, médio e superior.
5-A quinta fase da reforma educativa vai decorrer entre 2012 e 2015 e será dedicada
à avaliação do novo sistema.
Será por falta de quadros nacionais? No caso específico de Angola, tem enviado
angolanos no exterior desde 1975, onde estudam nas melhores universidades. Uma outra
hipótese, será a fuga ou permanência destes quadros nacionais no exterior? Numa outra
hipótese a falta de políticas favorável para estes quadros nacionais. No caso de Cuba, na
véspera da revolução cubana, perderam muitos quadros que imigram para Miami
(E.U.A), ficaram com poucos quadros, mas conseguiram atingir um desenvolvimento
que levar a exportar recursos humanos para o mundo, mas Angola não consegue, por
quê?
pré-escolar como um subsistema de educação e ensino a que têm direito todas as crianças
sem qualquer discriminação.
Os indicadores, no entanto, apontam que este nível de ensino ainda está muito aquém de
ser considerado universal, principalmente quando se considera a zona rural do país. Inclui
a Creche e Jardim de infância, dos 0 até aos 5 anos de idade.
Para superar o nefasto quadro em que se encontrava o ensino técnico no país, foi criado
o programa de Reforma do Ensino Técnico Profissional (RETEP), dentro da Lei de
Bases, que entre outras coisas previa a reforma curricular dos cursos técnico-
profissionais, a reabilitação e a criação de infraestruturas, o apetrechamento de
laboratórios e oficinas e o aumento do corpo docente e a sua formação. Com durabilidade
de 4 anos, I.P. ( I.M.E.), I.M.S., I.M.A.G., I.M.A…
Desde a edição da Lei de Bases em Angola houve uma verdadeira explosão do número
de estabelecimentos de ensino vocacionados para a educação técnico-profissional,
passando de quatro institutos técnicos em 2003 (Instituto Médio Politécnico de Cabinda,
Instituto Médio Industrial de Luanda, Instituto Médio Industrial do Prenda e Instituto
Médio Industrial de Benguela) para 41 instituições em 2010, abrigando cerca de 120 mil
alunos. Foi um crescimento extraordinário, que possibilitou formar uma nova geração de
profissionais para o país, num esforço muito grande de superação dos efeitos da guerra
civil.
Para efeitos de comparação, o país pôde ter sua primeira universidade em 1962 ( embora
já dispusesse de cursos esporádicos e isolados desde o século XVII), sendo que, em 1964,
tinha registrado 531 matrículas, e; em 2011 alcançou surpreendentes 140.016 estudantes
matriculados nas instituições públicas e privadas.
Chegando ao final deste artigo, percebemos que existe falta de vontade política para o
desenvolvimento sustentável para Angola. Também é comum, observamos vários
governantes, administradores, trabalham sem estatística da população, tornando assim,
difícil a sua boa governação.
Contractar professores e criar mecanismo para eles ir ao encontro dos alunos. Não somos
contra, em que os alunos são ensinados debaixo de uma arvore, pior seria eles ficarem
fora do ensino. Mas com tanta madeira em Angola até foi apreendida dizem que não há
carteiras nas escolas, como é possível?
Fundamentos do programa
Dados específicos da disciplina:
Educativos
TEMA 3-PLANIFICAÇÃO
METODOLOGIAS USADAS
RECURSOS UTILIZADAS
ACTIVIDADES PROPOSTAS
A planificação docente: é feita através das acções, as actividades por executar são
determinadas por (fase, etapa, tempo e duração), segundo a ordem de prioridade.
A planificação (ou o planeamento) refere-se à acção e ao efeito de planificar ( ou planear),
isto é, organizar-se ou organizar algo de acordo com um plano. Implica ter um ou vários
objectivos a cumprir, juntamente com as ações requeridas para que esses objectivos
possam ser alcançados.
Planificar significa fazer a previsão das actividades que o professor irá desenvolver na
sala de aula. Definir os objectivos instrucionais ou específicos, seleccionar os métodos e
meios de ensino a serem utilizados, definir as actividades do professor e dos alunos em
cada uma das funções didácticas.
Isto equivale dizer que, na escola, os professores e os alunos pertencem todos a uma
determinada sociedade e a um determinado contexto de relações sociais, onde
prevalecem certas regras e normas de conduta.
Central, este nível consiste emprever acções relacionadas com o processo de Ensino-
Aprendizagem numa perspectiva nacional e é da responsabilidade do Ministério da
Educação
Local, para tornar cada vez mais especifica e adequada ao contexto da escola e aos
alunos, surge a necessidade de uma planificação local que contempla a previsão das
actividades a nível Municipal e Escolar, à luz dos anteriores níveis.
Alguns exemplos de tipos de plano, particularmente do nível central e local são as que
constam no esquema a seguir:
Permite a previsão dos objectivos, dos conteúdos e dos métodos, a partir da consideração
das exigências postas pela realidade social, do nível de preparação e das condições sócio-
culturais e individuais dos alunos.
O plano deve ter flexibilidade. No decorrer do ano lectivo, o professor está sempre
organizando e reorganizando o seu trabalho. O plano não constitui um guia inflexível, ou
uma receita médica que não pode ser alterada. A relação pedagógica está sempre sujeita
às condições concretas. A realidade está sempre em movimento, de forma que o plano é
sujeito às alterações ou modificações.
Gerais
Corpo: Objectivos Específicos
Comportamentais
Conteúdos:
Estratégicos de trabalho;
Estratégias de trabalho;
Estratégia de gestão de tempo e espaço;
Estratégias de recursos/materiais;
Espaço para observações Generalidades.
Planos à longo prazo:
Este tipo de planificação faz-se no meio do ano e, tem como principal objectivo
selecionar e distribuir os conteúdos, tendo em vista o melhor para a escola e baseando-se
nas orientações do plano curricular da escola, a carga horária e as sugestões metológicas.
É também a que melhor se percebe a forma que o professor encara a dinâmica do ensino
aprendizagem. Normalmente, os planos, os planos diários esquematizam o conteúdo a
ser ensinado, as técnicas motivacionais a serem exploradas, os passos e actividades
específicas recomendadas para os alunos, os materiais necessários e os processos de
avaliação.
Modalidade de planificação
O plano da escola
É o plano pedagógico e administrativo da unidade escolar, onde se explicita a composição
pedagógica do corpo docente, as bases técnicas metodológicas da organização didáctica,
a contextualização social, económica, política e cultural da escola, a caracterização da
clientela escolar, objectivos educacionais gerais, a estrutura curricular, diretrizes
metodológicas gerais o sistema de avaliação do plano da estrutura organizacional e
administrativa.
Enquanto orientação geral do trabalho docente deve ser consensual entre o corpo docente,
pode ser elaborado por um ou mais membros do corpo docente e, em seguida discutido.
Plano de ensino
O plano de ensino é um roteiro organizado das unidades didácticas para um ano ou
semestre, é denominado também plano de curso ou plano de unidade didáctica.
Plano de Aula
Guia orientador do professor.
O plano de aula; é um guia de orientação para planificação do processo de ensino.
Objectivo de Ensino-aprendizagem
Para elaborar um objectivo deve ter em conta três características: objectivos, formas e
intenção formativa. Os objectivos não se inventam elas derivam do conteúdo.
Bibliografia: a mesma que é para o professor e aluno se for possível colocar os nomes
dos autores, editoras e o ano da edição, site (internet) mencionar a página e a hora.
Introdução:
Verificação da higiene da sala e dos alunos;
Fazer chamada por nome ou por número;
Revisão da tarefa, fazer o controle, avaliação e classificação.
Motivação: ela tem de ter uma ligação ou relação com o subtema, a motivação deve criar
ou trazer interrogações nas mentes dos alunos, procurando resposta, mas não se responde
na hora e será respondida no decorrer ou durante o desenvolvimento do subtema. A
motivação pode ser uma: anedota, história, pergunta ou uma canção.
Orientações até aos objectivos: é o momento onde o estudante conhece a habilidade que
se vai estudar e imediatamente o professor escreve o subtema no quadro.
Parcial: é aquela que deve ser feita no decorrer da aula na medida que for necessário.
Geral: é aquela que se realiza uma vez terminada a aula, deve ser dirigida para consolidar
a habilidade e o comprimento do objectivo.
Conclusão: nela tira-se os pontos, mas relevantes do subtema que se ensinou, isto é,
resumo da aula.
Tarefa docente: é uma actividade que se concebe para ser realizada pelos alunos na sala
de aula ou fora dela e esta é nivelada com a busca de aquisição e desenvolvimento das
habilidades e pode ser variada, suficiente e diferenciada.
Como por exemplo: testes, trabalhos, tarefas, resenhas, textos, pesquisas, trabalhos em
grupos, apresentação oral, expressão corporal, etc.
Acção social: é um espaço ou lugar onde busca a solução de minimizar alguns problemas
sociais dos professores e alunos, trabalhadores e administrativos da escola.
Acção social, pode possuir não só centro de acolhimentos para férias, repouso e saúde.
ELABORADO PELO: DANIEL MANUEL CATENGO
Email: danielmanuellandilsong@gmail.com Cont.:946652616
ESCOLA DE MAGISTÉRIO Nº 21-CCC3, “TERESA INTUMBA-CUCHI
Quando se fala de uma aula, pensa-se logo na educação, mas na realidade nem sempre
acontece isso.
Às vezes, “transmite-se educação” sem ser em ambiente de aula. Há aulas em que não se
“transmite educação”.
Cada aula, no quadro da educação básica, não é mais se não, a continuação das aulas
anteriores é mais “um passo” do longo “caminho” a percorrer.
O mais importante é que cada uma se inicie com o “balanço” dos conhecimentos
anteriores adquiridos, e que servirão de “alicerce” aos que irão ser “construídos” na aula
em curso, com a participação activa de todos (professor- aluno e vice-versa ).
Durante a aula e no fim da lição far-se-á avaliação (isto é para assegurar-se do grau de
aprendizagem e prever- se como deverá decorrer a próxima ).
Obs: se considerarmos um condutor de autocarro que comete um “crime” por não tomar
as devidas precauções antes da sua viajem, ou se distrai e põe em perigo a vida dos
passageiros.
Também comete um “crime” o professor que não prepara as suas aulas, ou as conduz de
modo pouco atento, comprometendo os objectivos.
Motivação da aula
A motivação, surgirá como uma consequência do que já foi vivido por aquele “grupo”
(aluno-professor); é nesse ambiente de relação com o anterior e de desejo de progredir,
que nasce a motivação.
Uma aula deverá ser a continuação da anterior e a preparação da seguinte, o que por si
só, já é uma motivação.
Motivar: é despertar o interesse, é criar para que a atenção se concentre sobre a acção
que se pretende e torne o exercício mais atrativo. É da motivação que depende qualquer
actividade escolar.
A aula, o que é?
Podemos dizer que é uma situação em que o aluno (s) e professor (s) se encontram para
efeitos de educação, ou então, de forma mais pormenorizada, é uma reunião pré-
concebida pelo professor e em que este se reúne com os alunos, em determinado tempo,
para utilizar os conhecimentos de cada um de forma a que se clarificam, consolidem e se
ampliem, tendo em vista a sua aplicação.
O problema é efectivamente mais complexo do que à primeira vista parece, mas pode-se
identificar, no conceito de aula, a existência de elementos sempre presentes:
Pessoas que intervém directamente na aula – professor e alunos;
Elementos, meios, recursos, métodos;
Outros factores, tais como os objectivos dos programas ou as condições climatéricas, o
estado de saúde dos intervenientes (professor e alunos), etc.
O professor
Sem pretendermos hierarquizar a importância dos factores participantes numa aula e de
reconhecer que o professor, não sendo o mais importante, ocupa um lugar ímpar, que não
pode ser minimizado, pois a sua importância é mais relevante quando mais subtil for.
Hoje, compete-lhe não propriamente “conduzir”, mas fazer com que as crianças
“aprendam a conduzir-se”.
Isto tudo deve acontecer de forma natural e humanizada, tendo em conta que “a escola
só humaniza na medida em que a si mesma se humanizar” e que o problema da relação
escolar é um problema de relação humana no sentido “vertical” (adulto para criança) e
no sentido “horizontal” (de criança para criança).
Para que não desvirtue a sua missão, o professor tem que ter consciência de que, para
além de uma sólida “formação inicial” deverá:
Assumir- se humildemente como um colaborador dos alunos;
Estudar afincadamente os seus problemas profissionais;
Analisar constantemente a sua actuação e os resultados da mesma;
Agir honestamente na sua actividade docente;
A relação pedagógica não se limita só na sala de aulas nem pode ser vista somente como
uma relação entre professor- alunos ou vice-versa.
Um “Mercenário” do Ensino
O professor deve sentir prazer no que faz, o que só acontecerá se desempenhar bem o seu
papel.
Quando isso não acontece é porque não está adaptado à função docente, exerce-a
mecanicamente e apenas pela remuneração que recebe em contrapartida, pelo que não
poderá deixar de ser autêntico “mercenário do ensino”.
O bom profissional de educação sabe que a aula não se dá, pelo contrário, constrói-se
entre professores e alunos. E o professor só dirá “ensinei” quando alguém responder
“aprendi”.
Os alunos
Os alunos, esses apresentam-se na escola em grande número e tal como são cada um com
a sua individualidade, que o professor terá que respeitar.
Mas, além das mudanças e do “novo” em que eles estão se adaptando, companheiros,
sentar numa carteira durante longas horas sob os cuidados e olhar atento de um adulto
“estranho” (até então). Vão mais tarde, ou mais cedo sentir os benefícios da nova
sociedade em que estão integrados. Esses benefícios serão tanto maiores quando maior
for a competência do professor.
A sala de aula e o seu mobiliário surgem como materiais indispensáveis à vida escolar,
apesar de se poder afirmar que as “boas escolas” nem sempre são as melhores
apetrechadas.
Nada diz que o professor se deixa vencer pela adversidade das condições materiais da
escola, embora se reconheça que toda a escola deve dispor de condições mínimas, cuja
inexistência será inadmissível se ultrapassar as possibilidades de remediação por parte
do professor.
Na escola “habitam” vários cidadãos durante grande parte de cada dia; é, portanto, dever
do estado, organizações religiosas, associações e outras organizações não
governamentais de não declinar as suas responsabilidades sobre o edifício e o mobiliário
escolar.
O mobiliário escolar terá que merecer também a atenção dos responsáveis da educação,
pois não se aceita que uma criança seja obrigada a permanecer horas seguidas em situação
de desconforto.
O rendimento escolar fica logo comprometido quando o professor e alunos são obrigados
a percorrer enormes distâncias para chegar à escola ou de que utilizar caminhos difíceis
e perigosos.
3.1.4-PREPARAÇÃO DAAULA
Espaço
É condição de grande importância, pois não basta que existe ou que esteja
suficientemente alindado. Terá que ser funcional, isto é, que permita comodidade e a
movimentação que vier a ser necessária.
Tem a ver também com a disposição dos lugares e com a facilidade de comunicação entre
eles.
Tempo
É o outro factor importante e eventualmente difícil de gerir, porquanto terá que ser
considerado em termos de previsão, tanto mais difícil quanto menos for a experiência do
professor.
É preciso não ter pressa em educação, pois a pressa pode comprometer resultados até
causar danos irreparáveis.
Reconhecer- se como prejudicial o desperdício de tempo, mas é mais prejudicial não dar
“tempo ao tempo”.
O material
Pode favorecer consideravelmente qualquer aula, desde que apropriado, em quantidade
suficiente, e utilizado em tempo oportuno e na devida medida.
O material pode ser objecto de observação como a folha de uma árvore com as suas
nervuras, a rigidez da pedra. Mas também poderá servir de objectos de observação, como
é o caso de uma lupa, de uma tesoura, de uma balança e de outros utensílios.
Quer seja material para ser utilizado como objecto de observação ou como instrumento
de observação, o certo é que deve ser previamente selecionado a dispor de modo a que o
recurso ao mesmo tempo seja fácil e sem dispêndio de tempo superior ao indispensável.
A linguagem
Esse elemento é essencial para uma boa administração de qualquer aula. Deverá ser
cuidada.
Não é conveniente a utilização de termos ou linguagem ao improviso, colocando termos
“caros”, fora do alcance dos alunos.
Por tudo isso se torna necessário cuidarmos da linguagem a utilizar na aula, sem esquecer
a adequação que a mesma deve ter em relação ao nível etário e ao nível de conhecimentos
dos alunos.
A participação
A participação dos alunos na aula é de importância capital. E poderá parecer exagerada
a firmação de que “se não houver participação não há aula”, mas corresponde a verdade
se considerarmos o verdadeiro sentido do que é uma aula.
Quando o educador quiser escolher um método pedagógico, deverá ter em conta quatro
factores:
As características dos educandos;
O tipo de saber a transmitir;
Os recursos que se tenham;
O seu estilo pessoal.
A PLANIFICACÃO DE AULAS
DEFINIÇÃO DE OBJECTIVOS
A palavra” objectivo”, vem do Latim “objectus” querendo dizer lançado adiante; o que
está a frente.
b) Domínio afectivo: São referentes a sentimento e emoções expressas por atitudes, estes
têm uma conotação com agrado ou desagrado;
c) Domínio psicomotor: são os objectivos referentes ao uso e a coordenação muscular ou
manipulativas de objectos. É do domínio por excelência da acção. Imitação,
Manipulação, Aquisição de uma segunda natureza
Exemplos
1. ESPECÍFICOS – COGNITIVOS
2. ESPECIFICOS – AFETIVOS
3. ESPECIFICOS – PSICOMOTORES
Afiar Criar Fixar Martelar Redigir Consertar Desenhar Moldar Prender Compor
Aquecer Desligar Furar Misturar Seguir Construir Desenvolver Pintar Limpar Manipular
Calibrar Edificar Juntar Ouvir Segurar Utilizar Dirigir Usar Enroscar Serrar
1- Devem revelar tanto as condutas internas e externas a serem alcançados pelos alunos
e tem que haver uma interligação entre a conduta interna e externa;
2-Devem contribuir para um verdadeiro guia de orientação para o Professor e para os
alunos.
3-Os objectivos dão-se a conhecer com a introdução do conteúdo ou das diferentes
actividades; Os objectivos instrutivos e educativos variam de acordo com as
características do conteúdo.
MÉTODOS DE ENSINO
O método é o caminho racional a seguir para se atingir o fim que se tem em vista. Quem
usa um método analisa os objectivos que quer atingir, as situações que vai entender, os
recursos e o tempo de que dispõe. Agir com método é saber planificar.
1. Método Expositivo: com este método o professor oferece de uma forma coerente o
conteúdo de ensino para os alunos.
O professor desenvolve a lição sem se preocupar muito com a intervenção dos alunos.
1.1 Exposição pelo professor (Verbal): Esta vertente deve-se utilizar quando não existe
condições e tempo para uma elaboração conjunta do conhecimento.
1.2 Explicação: este procedimento ocorre em todos os momentos da aula quando o aluno
mostra dúvida.
1.4 Ilustração: é indispensável quando se trabalha com modelos de cortes, cartazes com
gráficos de funções, etc.
1.5 Demonstração: refere-se em ver o como é concreto o que está sendo abordado. Ex.:
funcionamento de uma máquina ‘’ calculadora’’.
2. Método descritivo: consiste em narrar com exatidão e de modo vivo aquilo que se
transmite.
6. Trabalho individual: refere-se a exposição dos alunos de forma escrita ou oral fazer
cálculos no quadro, na carteira; solução de tarefas elaboração de resumos.
São por exemplos o estudo do meio, o jornal escolar, a assembleia de alunos, o museu
escolar, o teatro a biblioteca escolar. Essas actividades são descritas nos manuais de
Didáctica.
O educador deve preocupar- se em aplicar aquele ou aqueles métodos que maior sucesso
dê aos formandos.
MEIOS DE ENSINO
Meios de ensino: são ferramentas que o professor deve utilizar para lhe servir na
transmissão e recepção dos conhecimentos por parte dos alunos. O mesmo deve ter
consigo uma informação e essa mesma informação só é descoberta através de uma boa
observação e fazer a sua devida descrição dos aspectos mais importantes do mesmo.
o Cartazes: não são mais do que uma cartolina ou folha de papel contendo uma ou
mais ilustrações e uma mensagem. Podem ser de diversos tamanhos e formatos.
ELABORADO PELO: DANIEL MANUEL CATENGO
Email: danielmanuellandilsong@gmail.com Cont.:946652616
ESCOLA DE MAGISTÉRIO Nº 21-CCC3, “TERESA INTUMBA-CUCHI
Isto faz através de uma revisão constante e sistemática dos conteúdos pelo professor, de
alguns exercícios para procedimentos particulares a aplicar, da tarefa dada na aula
anterior ou de um problema com objectivo de se criar uma nova situação de partida.
MOTIVAÇÃO:
Por outro lado consiste em despertar o desejo de vencer, resolver uma contradição
mediante a assimilação de mais conhecimentos e desenvolvimento de mais capacidades
e habilidades.
TIPOS DE MOTIVAÇÃO
Esta fase exige que o professor conheça bem os objectivos do programa, para tal deve
reflectir seriamente sobre:
1- Que objectivos devem propor para aprendizagem dos alunos na fase seguinte;
2- Que vias conduzem a esse objectivo e quais são os objectivos parciais
correspondentes.
Parte significativa do tempo disponível é empregue nesta fase, tendo em conta que nesta
fase onde o aluno adquire importantes conhecimentos sobre a matéria que ajudam
desenvolver suas habilidades e capacidades. Na transmissão o professor deve ter em
conta o seguinte:
1- Seleccionar cuidadosamente os factos a transmitir;
2- As representações mentais e os novos conhecimentos obtidos devem associarem-
se com os conhecimentos adquiridos;
3- A transmissão de factos deve realizar-se por vias directas.
CONTROLO OU AVALIAÇÃO
MODALIDADES DE AVALIAÇÃO
3.1.6-A PROGRAMAÇÃO
No campo da educação, a programação é vial. É preciso ter em conta aquilo que se quer
transmitir, o tempo disponível; organizar o conteúdo temático; preparar o material que
se vai utilizar.
PRELIMINARES
Nome do Professor:
PLANO DE AULA
Escola: _______________________________________________________________
Disciplina:____________________________________________________________
Lição nº……….
Tema:________________________________________________________________
Subtema:_____________________________________________________________
Sumário:_____________________________________________________________
_ Tempo Lectivo:______ e_____ Duração:_____ Data:___/____/202___
Tipo de aula______________________________ Nº de aula_________________
Turma:______________ Sala nº______ ______ª classe Nº de alunos_______
Meios de ensino:_______________________________________________________
Métodos de Ensino:____________________________________________________
Procedimentos:________________________________________________________
Princípios Didácticos:__________________________________________________
Objectivos Específicos
Domínio Cognitivo: ____________________________________________________
Domínio Afectivo: ___________________________________:__________________
Domínio PsicoMotor:___________________________________________________
Avaliação: ____________________________________________________________
INTRODUÇÃO
1. Saudação, controlo da higiene sala de aula e dos alunos
2. Verificação das presenças
3. Comprovação do material didáctico
4. Correcção da tarefa
5. Escrita do sumário no quadro
6. Motivação: breve conversa sobre o tema em questão
DESENVOLVIMENTO
Tratamento da nova matéria
CONCLUSÃO
1.Consolidação ou fixação
2. Controlo ou tarefa
ESQUELETO/GRELHA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS