Determinacao Da Profundidade de Penetracao de Cloretos Por Aspersao de Nitrato de Prata em Estrutura de Concreto Estudo de Caso
Determinacao Da Profundidade de Penetracao de Cloretos Por Aspersao de Nitrato de Prata em Estrutura de Concreto Estudo de Caso
Determinacao Da Profundidade de Penetracao de Cloretos Por Aspersao de Nitrato de Prata em Estrutura de Concreto Estudo de Caso
JOÃO PESSOA-PB
2017
CAIO RHODOLFO LIMA FONSECA
JOÃO PESSOA-PB
2017
F676d Fonseca, Caio Rhodolfo Lima
59f. il.:
A Deus em primeiro lugar, por ter me dado forças, capacidades físicas e psicológicas
para que a ideia de desistir, em meio as tantas dificuldades encontradas na vida e no curso,
nunca prevalecesse sobre o amor que eu tenho pela profissão a qual escolhi seguir, e também
pela determinação e garra que adquiri, que me ajudaram a concluir o curso.
A minha mãe Maria Cristina Lima que sempre me apoiou e esteve presente em todos
os momentos da vida e nas minhas decisões, fazendo tudo que estava ao seu alcance para que
eu conseguisse lograr êxito nos meus objetivos pessoais e profissionais.
A meu irmão Thiago Rhaonny Lima Fonseca pela paciência com a qual me ajudou
no desenvolvimento no meu projeto de pesquisa, contribuindo com sua experiência e
conhecimento no assunto.
Aos meus tios Rubens Alexandre de Souza, Bernadete Maria lima Sousa pelo
incentivo, por acreditarem no meu potencial me dando força e acompanhando meus resultados
na universidade.
A Ryan Cavalcante Azevedo, por ser um ótimo amigo que a vida me deu através do
curso, por ter me ajudado a superar minhas dificuldades na área de informática, que foi
necessário no decorrer de minha formação e por ter compartilhado de vários momentos de
estresse fazendo projetos juntos, os quais nós trouxeram maturidade e confiança para seguir
em frente.
Aos meus colegas de curso que caminharam junto comigo nesses últimos anos,
estudando juntos e crescendo mutuamente na busca pelo conhecimento, no dia-a-dia, para nos
tornarmos bons profissionais. Tornando-nos amigos e futuros colegas de profissão.
Das patologias que atacam as armaduras de aço em estruturas de concreto armado gerando
corrosão, tem-se que, a ocasionada pela penetração de cloretos livres no concreto é
considerada uma das mais severas. O objetivo principal desse trabalho consiste na avaliação
de profundidade da frente de penetração de cloretos em uma estrutura de concreto armado,
situada em uma região litorânea, em que a propensão a esse tipo de ataque por cloretos é alta.
Para isto, foi utilizado o método colorimétrico por aspersão de nitrato de prata no material
recolhido da estrutura estudada, de modo que a análise trouxesse um indicativo para o
aparecimento das fissuras recorrentes na estrutura. Observou-se nos resultados experimentais
que o método colorimétrico utilizado é excelente para determinação preliminar de causas de
patologias, pois é um método qualitativo de fácil aplicação, baixo custo e que tem rápidos
resultados preliminares, para os técnicos e profissionais da área possam diagnosticar
alternativas de tratamento ou então indicar o engenheiro patologista a fazer outros ensaios
laboratoriais, porém, agora já direcionados.
PALAVRAS-CHAVE: Patologia. Corrosão. Método colorimétrico. Aspersão de nitrato de
prata. Íons cloretos.
ABSTRACT
Of the pathologies that attack the steel reinforcement in structures of reinforced concrete
generating corrosion, we have that the one caused by the penetration of free chlorides in the
concrete is considered one of the most severe. The main objective of this work is to evaluate
the depth of the penetration of chlorides in a reinforced concrete structure located in a coastal
region, where the propensity for this type of chloride attack is high. The method used was the
colorimetric method, by spraying silver nitrate on the collected material of the studied
structure, so that the analysis would bring an indicative for the appearance of recurrent
fissures in the structure. It was observed in the experimental results that the colorimetric
method used is excellent for preliminary determination of causes of pathologies, since it is a
qualitative method of easy application, low cost and that has fast preliminary results, so that
technicians and professionals of the field can diagnose alternatives of treatment or indicate the
pathology engineer to perform other laboratory tests, now towards the correct direction.
KEYWORDS: Pathology. Corrosion. Colorimetric method. Silver nitrate spraying. Chloride
ions.
LISTA DE FIGURAS
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 10
1.1 JUSTIFICATIVA ........................................................................................................ 11
1.2 OBJETIVO GERAL ................................................................................................... 12
1.2.1 Objetivo específico ..................................................................................... 12
1.3 ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ........................................ 12
2 REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................................................ 13
2.1 CORROSÃO ................................................................................................................... 13
2.1.1 Fundamentos sobre corrosão ............................................................... 13
2.1.2 Formas de corrosão ................................................................................... 15
2.1.3 Pilha eletroquímica .................................................................................... 16
2.1.4 Mecanismo..................................................................................................... 23
2.1.5 Diagrama de Pourbaix .............................................................................. 26
2.1.6 Polarização .................................................................................................... 30
2.1.7 Velocidade de corrosão ............................................................................ 36
2.2 CORROSÃO EM ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO ...................... 38
2.2.1 Conceitos gerais .......................................................................................... 38
2.2.2 Desempenho ................................................................................................. 39
2.2.3 Durabilidade e vida útil do concreto armado ................................. 40
2.2.4 Passivação do concreto ............................................................................ 42
2.2.5 Fatores intervenientes ............................................................................. 45
2.2.6 Fatores aceleradores da corrosão ....................................................... 52
3 METODOLOGIA ......................................................................................................... 58
3.1 MÉTODO COLORIMÉTRICO ............................................................................... 59
3.2 NITRATO DE PRATA ............................................................................................. 61
3.3 ESTUDO DE CASO................................................................................................... 64
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................................ 69
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................... 73
10
1. INTRODUÇÃO
podendo aguentar por décadas ataques de agentes agressivos sem causar riscos à integridade
da peça. Porém, as estruturas de hoje são mais suscetíveis a esses tipos de ataques químicos e
biológicos, visto que, as seções se tornaram mais esbeltas e consequentemente deixando as
armaduras menos protegidas.
Os autores Souza e Ripper entendem a importância de se analisar e entender o
comportamento das estruturas e suas patologias.
1.1 JUSTIFICATIVA
Acredita-se na relevância dessa discussão, visto que, a corrosão das armaduras devido
à penetração de íons cloro, é uma patologia de ocorrência crescente nas peças de concreto
armado, principalmente em zonas marítimas. É possível observar mobilizações de vários
segmentos da engenharia civil, na tentativa de conhecer como ocorre todo o processo de
corrosão, para tentar prevenir ou diminuir os riscos para as estruturas, pois, este é um dos
principais problemas quando se fala em patologias, visto que, vem trazendo elevados custos
econômicos no sentido de combater maiores danos aos elementos estruturais.
Na tentativa de se diminuir a incidência dessa patologia, para que as estruturas tenham
uma maior durabilidade, é necessária a tomada de medidas profiláticas no intuito de conhecer
os causadores desse processo químico, e entender os fatores que estão atrelados à corrosão e
12
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 CORROSÃO
peças. Estes processos podem ser químicos ou eletroquímicos, podendo estar ou não
associados a esforços mecânicos.
Já Cascudo (1964, p.39), entende a corrosão de armaduras como uma interação
destrutiva entre o material e o meio ambiente, de natureza eletroquímica, sendo o resultado da
formação de uma pilha ou célula de corrosão. Em alguns casos, a corrosão se comporta como
o processo inverso da metalurgia, pois, seus produtos são bem semelhantes aos minerais dos
quais ele foi extraído.
O problema gerado pela corrosão tem sua importância em dois aspectos: o primeiro é
o econômico, cujo custo de recuperação é bastante elevado. Alguns países como Reino Unido
e Estados Unidos, já realizaram estudos relacionando o custo anual atribuído à corrosão ao
Produto nacional Bruto (PNB) de seus países e o resultado foi surpreendente, chegando aos
índices de 3,5% e 4,2% respectivamente, do PNB de cada país. (DUTRA; NUNES, 2011,
p.5). Cita também, que no Brasil aplica-se o índice de Hoar, que estima que o custo com
corrosão tenha o índice de 3,5% do produto interno bruto (PIB) do país, correspondendo a
aproximadamente 85 bilhões de reais, valor este que enfatiza a sua importância. O segundo
aspecto que tem que ser levado em consideração é a conservação das reservas minerais e
consumo energético.
Tendo em vista a constante destruição de peças metálicas devido à corrosão, existe a
necessidade de reposição constante desses materiais, ou seja, deve-se haver uma produção
adicional que supra essa demanda. Cerca de 25% a 40% do que é produzido de aço no mundo
tem a finalidade de restituição, isso nos leva a compreensão de como o meio ambiente vem
sofrendo com esta agressão, fazendo com que as reservas minerais sejam reduzidas ou até
mesmo levando ao seu esgotamento. (GENTIL, 2011, p.6).
Ainda de acordo com o autor, sabe-se que o custo energético para produção de aço é
extremamente elevado, devido à demanda de grandes quantidades de energia para alcançar
altas temperaturas nos processos de fabricação do aço, como é o exemplo do processo de
redução eletrolítica de alumina (Al2O3) ou para a redução térmica de minérios de ferro
(Fe2O3). Para manter os metais protegidos da corrosão, é necessária uma parcela adicional de
energia para o emprego de medidas que previnam a corrosão, como é o caso de revestimentos
protetores, inibidores de corrosão, proteção catódica ou anódica, dentre outras.
15
2.1.3.1 Eletrodo
A Figura 2 representa um eletrodo em que existe um metal numa solução aquosa com
propriedades normais, onde fica caracterizada a dupla camada com os planos de Helmholtz,
interno e externo.
Existem dois eletrodos, que são: o cátodo e o ânodo. No cátodo ocorre à saída da
corrente elétrica (iônica) do eletrólito ou a corrente elétrica é consumida em parte da
superfície do eletrodo, ocorrendo neste caso uma reação de redução. No ânodo ocorre à saída
da corrente elétrica em forma de íons metálicos, que entra na solução, ocorrendo à corrosão.
(GEMELLI, 2001, p.6).
2.1.3.2 Eletrólito
íons, na qual os íons positivos tendem a se difundir para cátodo e os íons negativos tendem a
se difundir para o ânodo. (GEMILLI, 2001, p.6).
A figura 3 representa a ilustração de um metal inserido em um eletrólito aquoso, e a
existência de uma diferença de potencial, explicada pela presença de cargas elétricas.
A Tabela 1 dos potenciais padrões, só pode ser utilizada nas condições e quantidades
já estabelecidas. Ela não nos diz nada quanto à velocidade com a qual as reações se
processam, só indica o quanto de energia certa reação química libera e tendência da reação
oxidar ou reduzir.
2.1.4 Mecanismo
𝑑𝑄
𝐼= (1)
𝑑𝑡
Sabendo que a carga elétrica (Q) é dada pela equação 2:
𝑄 = 𝑛𝑒 . 𝐹 (2)
Onde:
𝑛𝑒 = número de elétrons que participam da reação;
𝐹 = constante de Faraday (𝐹 = 96485 C/mol);
O autor diz ainda que a intensidade da corrente elétrica que passa no condutor será
proporcional à velocidade da reação na interface do eletrodo/ eletrólito. Temos também que o
trabalho elétrico nesse caso será igual à variação de energia livre de Gibbs, e a diferença de
potencial representada pelo potencial padrão da célula analisada. Assim o trabalho que o
sistema pode realizar é dado pela equação 3:
𝛥𝐺° = − 𝑛𝑒 . 𝐹. 𝐸 (4)
24
Onde:
𝑄 = carga elétrica transportada;
𝑉 = diferença de potencial;
𝛥𝐺° = a energia livre de Gibbs;
𝐸° = potencial padrão da célula eletroquímica;
Essa relação obtida na equação 4 nos dá uma relação direta entre a energia livre de
Gibbs e o potencial padrão da célula eletrolítica que retrata a espontaneidade de uma reação,
visto que, quando o 𝛥𝐺° ˂ 0 o processo é espontâneo, temos assim um potencial da célula
eletroquímica positivo, em outra situação, se tivermos um 𝛥𝐺° > 0, o potencial da célula é
negativo, sendo uma reação não espontânea. (GEMELLI, 2001, p.14).
𝑅𝑇
𝐸 = 𝐸 𝑜 + 𝑧𝐹 . 𝑙𝑛𝑄 (5)
Onde:
E = Potencial do eletrodo em equilíbrio. (V);
𝐸 𝑜 = Potencial do eletrodo de equilíbrio padrão(V);
R = Constante universal dos gases (J/k.mol);
T = Temperatura absoluta(K);
𝑄 = relação entre as concentrações dos produtos e reagentes:
Z = Número de elétrons envolvidos no processo eletroquímico;
F = Constante de Faraday. (C).
25
Tendo-se dois metais em contato com um eletrólito, cada um dos metais desenvolve o
seu próprio potencial de acordo com suas reações reversíveis, e que não é o potencial padrão,
denominando-se potencial de corrosão. No entanto, quando existe a comunicação dos metais
por condutor metálico, rompem-se as condições de equilíbrio de ambos os metais. (DUTRA;
NUNES, 2011, p.14).
Nesta pilha eletrolítica, existem as reações dos eletrodos, sendo eles, a barra de cobre
(Cu) e a barra de zinco (Zn). Do lado direito tem-se um béquer com uma solução de sulfato
de zinco (ZnSO4) em contato com uma barra de zinco, e do lado esquerdo existe uma solução
de sulfato de cobre (CuSO4) em contato com uma barra de cobre. Os dois eletrodos
encontram-se ligados por um circuito elétrico externo onde será gerada a corrente elétrica.
No compartimento do zinco ocorrerá uma reação de oxidação (anodo), em que o
zinco que esta na barra metálica encaminha-se para solução e libera os elétrons para o circuito
elétrico. Consequentemente, o compartimento do cobre recebe esses elétrons que irão atrair os
íons cobre (Cu+2) da solução, que se depositam na superfície da placa de cobre (catodo)
ocorrendo à reação de redução.
26
Esta célula eletrolítica não funcionaria sem o dispositivo da ponte salina, que tem
como objetivo manter a eletro neutralidade da pilha. Na reação do anodo onde ocorre a
oxidação o eletrólito com o passar do tempo fica rico em íons de zinco (Zn+2).
Porém as soluções devem ser neutras, então quando o eletrólito está com excesso de
cátions, o anodo presente na ponte salina migrará para o compartimento a fim de neutralizar a
solução. No segundo compartimento, conforme o cobre vai saindo da solução e indo pra
barra, a solução vai ficando rica em ânions, então os íons de sódio (Na+) migrarão da ponte
salina pra a solução a fim de neutralizá-la.
De acordo com estudos feitos pelo cientista Marcel Pourbaix, foi descoberto que
existia uma relação entre o potencial do eletrodo e o pH das soluções, para um sistema em
equilíbrio. Pourbaix desenvolveu um método gráfico, que apresentava uma possibilidade de se
prever condições as quais se tornavam mais favoráveis o aparecimento da corrosão. (DUTRA;
NUNES, 2011, p.28).
Gentil define o método dos diagramas como sendo:
uma concentração igual ou superior a 0,06 mg/l. É preciso utilizar com prudência esses
diagramas, pois, apesar de eles não fornecerem informações quanto a cinemática das reações,
eles são muito úteis para a proteção eletroquímica dos metais. (GEMELLI, 2001, p.51).
O diagrama da Figura 8 representa o diagrama de equilíbrio eletroquímico EH e pH
em relação ao ferro na presença de soluções diluídas:
Figura 8 - Diagrama de Pourbaix para o ferro: equilíbrio para o sistema Fe-H20 a 25°C.
será imune aos ataques. No entanto, se o ponto corresponder ao campo em que se encontram
óxidos estabilizados (Fe2O3), se estes óxidos forem aderentes à superfície do metal, formará
na superfície uma barreira contra a ação corrosiva da solução, denominada camada
passivadora, porém, o metal não estará plenamente imune à corrosão, pois, essa barreira pode
ser desfeita em algum momento.
No diagrama encontram-se duas retas, as retas “a” e “b, que definem campos
importantes. A região compreendida entre essas duas linhas representa o domínio de
estabilidade termodinâmico da água, nas condições padrão de 25°C e pressão de 1 atm. Estas
retas são oriundas dos constituintes da água, H+ e OH-, que podem ser reduzidos ou oxidados.
(DUTRA; NUNES, 2011, p.28).
Dutra e Nunes (2011, p.28) explicam ainda a origem de cada uma das retas de
estabilidade da água, em que a reta “a” vem da seguinte condição de equilíbrio:
H2 ↔ 2H+ + 2e, com potencial na equação 1.8, de acordo com Nernst sendo:
𝑅𝑇 [𝐻 + ]²
𝐸 = 𝐸 𝑜 + 2𝐹 2,3 log (8)
𝑃𝐻₂
Onde:
E = Potencial, numa dada condição. (V);
𝐸 𝑜 = Potencial-padrão do H2, que é zero, por definição (V);
R = Constante universal dos gases (J/K.mol);
T = Temperatura absoluta(K);
F = Constante de Faraday. (C).
Assim, para concentrações diferentes, e sabendo que log [𝐻 + ] = - pH, encontramos
a equação da reta “a”, expressando o potencial em função do pH, como mostrado abaixo na
Equação 10:
𝐸 = 0 + 0,0591 log [𝐻 + ] (9)
𝐸 = 0 − 0,0591 𝑝𝐻 (10)
A reta “b”, que possui a mesma inclinação da reta “a”, vem da condição de equilíbrio
da seguinte reação:
0,0591 (𝑃𝑜 2 )½
𝐸 = +0,041 + log (11)
2 [𝑂𝐻 − ]²
29
2.1.6 Polarização
Para Cascudo (1964, p.29), a medida da polarização é dada pela sobretensão (ƞ), de
forma que, se o potencial originado da polarização for “E” e o potencial de equilíbrio for
“Ee”, temos a relação expressa na Equação 14:
𝜂 = 𝐸 − 𝐸𝑒 (14)
De acordo com a Figura 10, que representa o diagrama de Evans, temos a relação que
ocorre entre a corrente elétrica (em log i) e o potencial (E). A partir dos potenciais de
equilíbrio de cada eletrodo, em que ocorrerão as reações de redução e oxidação, passam por
potenciais e correntes evoluindo para um ponto de equilíbrio dinâmico já mencionado. Onde
ocorrer a intercessão das duas retas, teremos o potencial e a corrente de corrosão do sistema
todo. (CASCUDO, 1964, p.30).
íons que se acham mais afastados, dentro da solução, levam um certo tempo
para, por difusão no eletrólito, alcançarem a superfície do eletrodo.
(DUTRA; NUNES, 2011, p.37).
𝜂ₐ = 𝑎ₐ + 𝑏ₐ log 𝑖ₐ (16)
Onde:
𝑎ₐ = (-2,3 RT/βnF)log icor
𝑏ₐ = 2,3 RT/βnF
𝜂˛ = 𝑎˛ + 𝑏 log 𝑖˛ (17)
Onde:
𝑎˛ = (-2,3 RT/(1 – β)nF)log icor
𝑏˛ = 2,3 RT/(1 – β)nF
Em que:
A polarização (𝜂 Ώ) ocorre quando se tem uma resistência elétrica, que pode ser
causada pela formação de uma película ou precipitados sobre a superfície do metal, que se
oponha a passagem da corrente elétrica. Muitos eletrodos acabam sendo recobertos por uma
película de óxido, que é relativamente elevada. Quando isso ocorre, essa polarização pode
elevar a voltagem em várias centenas. A polarização ôhmica aumenta linearmente com a
densidade da corrente. (CASCUDO, 1964, p.33).
sólidos, como, por exemplo: revestimento com tintas ou camadas de passivação. (GENTIL,
2011, p.117).
O autor mostra ainda, como quantificar o valor da polarização ôhmica através das
Equações 18 e 19:
𝜂Ώ = R. i (18)
1
R= .𝐶 (19)
𝑘
Onde:
R = resistência do eletrólito:
K = condutividade do eletrólito;
C = constante da célula, função de sua geometria;
Além das formas básicas de se estimar as velocidades das reações, existe outra
maneira, associada a corrente de corrosão (𝑖 cor), conforme é mostrado na Equação 21:
𝑞 𝑚
= 𝑎⁄ = 𝑛º 𝑑𝑒 𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 − 𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎𝑠 (21)
𝐹 𝑛
Onde:
q = I.t = carga elétrica(C), sendo I = intensidade de corrente(A); t = tempo(s);
F = constante de Faraday;
m = massa do metal corroído (g);
a = massa atômica (g);
n = valência de íons do metal ( nº de oxidação do elemento);
2.2.2 Desempenho
O concreto é instável ao longo do tempo, visto que, altera as suas propriedades físicas
e químicas em função das características de cada um de seus componentes em conjunto com o
ambiente. Os componentes reagem de forma particular aos agentes de deterioração. Assim,
entende-se por desempenho o comportamento em serviço de cada produto, ao longo da sua
vida útil, sendo consequência do resultado do desenvolvimento nas etapas de projeto,
execução e manutenção. (SOUZA; RIPPER, 1998, p.16)
Souza e Ripper descrevem na Figura 15 três características de desempenho em função
de ocorrências de fenômenos patológicos variados:
As exigências com a duração das estruturas de concreto armado estão se tornando cada
vez mais rígidas, tanto na fase de projeto, quanto na execução da estrutura. Os mecanismos
mais importantes de deterioração, como por exemplo, lixiviação, expansão devido ação de
águas e expansões decorrentes de reações entre álcalis do cimento com agregados reativos,
devem ser levados em consideração. (ARAÚJO, 2010, p.50).
Fusco entende que:
A durabilidade também está ligada diretamente com o ambiente o qual a estrutura está
inserida. De acordo com a ABNT NBR 6118:2014 (item 6.4), "a agressividade do meio
ambiente está relacionada às ações físicas e químicas que atuam sobre as estruturas de
concreto, independentemente das ações mecânicas, das variações volumétricas de origem
térmica, da retração hidráulica e outras previstas no dimensionamento das estruturas de
concreto". E no (item 6.4.2) define que: ”nos projetos das estruturas correntes, a agressividade
ambiental deve ser classificada de acordo com o apresentado na tabela 2 e pode ser avaliada,
simplificadamente, segundo as condições de exposição da estrutura ou de suas partes”.
A vida útil é definida por Andrade (1992, p.22), como sendo o período, “durante o
qual a estrutura conserva todas as suas características mínimas de funcionalidade, resistência e
aspecto externos exigíveis”. Tuutti propôs um modelo simplificado, que relaciona a vida útil
com o possível ataque de corrosão das armações, que correlaciona o tempo com o grau de
deterioração gerado, como mostra a Figura 16 abaixo:
Um metal é passivo quando ele tem em sua superfície uma fina camada protetora de
óxido (2 a 3nm). Essa película impede o contato do metal e do eletrólito, tornando a
dissolução do metal lenta. A formação dessa camada porosa, por precipitação de hidróxidos
ou de sais do metal, pode diminuir a velocidade das reações que ocorrem na superfície, porem
não protege totalmente o metal. Em alguns meios corrosivos, metais ativos são capazes de se
apassivar, estando a um determinado intervalo de potencial, em que a densidade da corrente
43
Andrade (1992, p.19) explica que o quando o cimento e a água são misturados, ocorre
a hidratação dos componentes, formando um aglomerado sólido, composto de uma fase
aquosa resultante do excesso de água de amassamento da mistura e uma fase de cimento
hidratado. O resultado é um concreto sólido e denso, mas também poroso repleto de canais
capilares que se comunicam entre si, permitindo certa permeabilidade aos líquidos e gases,
permitindo o acesso de elementos até a armação.
A autora completa explicando que a alcalinidade do concreto em presença de certa
quantidade de oxigênio, torna as armaduras passivadas, isto é, com uma cobertura de óxidos
transparentes e contínuos que as mantêm protegidas por tempo indefinido, mesmo na presença
de umidades elevadas no concreto. A Figura 18 retrata a armadura com a película fina de
passivação.
Fusco (2008, p.48) explica que existem algumas maneiras de causar a destruição dessa
camada passivada, levando a corrosão das armaduras do concreto, sendo elas:
A passivação pode ser perfeita ou imperfeita, dependendo do tipo de óxido que forma
a fina película poder ou não isolar totalmente a armadura. Se a passivação for imperfeita, terá
pontos de fraqueza, em que estará propensa a ataques localizados, ou seja, pode ser
extremamente perigoso em localidades que tenham substância nociva, como por exemplo, os
íons de cloro (Cl-). (GENTIL, 2011, p.24).
2.2.5.1 Oxigênio
Para que haja corrosão (ferrugem) é preciso que exista oxigênio para completar as
reações, e também de um eletrólito, papel desempenhado pela umidade e também pelo
hidróxido de cálcio. Porém, nem sempre o produto das reações é o Fe(OH)3, e sim uma vasta
variação de óxidos ou hidróxidos de ferro. (HELENE, 1986, p.3). A Equação 22 representa
um dos produtos da corrosão:
2.2.5.2 Cobrimento
Essa proteção pode ser assegurada mediante as condições específicas, como: elevar o
potencial de corrosão, tendo ele na região de passivação, com o pH > 2; preservar o pH
normal do concreto, que esta entre 10,5 e 13, sendo ele homogêneo e compacto; ou fazer uma
proteção catódica, de modo que seu potencial fique baixo e entre no domínio de imunidade
determinado pelo diagrama de Pourbaix (já mostrado na Figura 8). (HELENE, 1986, p.4)
48
Helene (1986, p.9) faz a ligação direta do fator agua/cimento com o processo de
carbonatação, visto que, essa relação interfere diretamente na entrada de gases no cobrimento
do concreto, tendo assim grande influência na velocidade de carbonatação. Completa ainda,
afirmando que a profundidade de carbonatação, para os valores da relação água/cimento
como: 0,80, 0,60 e 0,45, não dependem do ambiente prejudicial a que estão expostos, e sim,
da relação de 4:2:1 respectivamente.
O autor ainda ressalta que a carbonatação pode ser mais intensa e perigosa em
situações com umidade relativa < 66°C e temperatura ambiente de 23°C, do que em
ambientes úmidos.
49
A absorção de água não é fácil de ser controlada. Como visto, quanto menor os
diâmetros, maiores são as pressões capilares, o que culmina em uma absorção rápida. Isso
ocorre para um concreto denso e com um baixo teor de água/cimento. Se analisarmos por
outro extremo, temos que um concreto poroso, proveniente de uma alta relação de
água/cimento, terá baixos índices de absorção de água, porém trazendo consigo problemas de
50
Fusco (2008, p.36) escreve bastante sobre a porosidade. Analisa que existem pelo
menos quatro maneiras de provocar porosidades no concreto e cada tipo acarreta em
dimensões diferentes de poros (Tabela 4). Os poros devido à compactação são originários do
atrito entre a forma de concretagem e o agregado. Os poros devidos à incorporação de ar
surgirão na própria betoneira durante a fase de mistura: esse ar entra no processo por meio
natural ou de aditivos adicionados ao concreto, diferentemente dos poros capilares que são
eventualmente provenientes da evaporação do excesso de água de amassamento, e são
responsáveis por redes de comunicação capilar dentro do concreto. Poros de gel de cimento
que são resultados da retração química de hidratação do cimento, porém, não participam do
mecanismo de corrosão do concreto, pois suas minúsculas dimensões não permitem a
percolação de água ou gases.
É um parâmetro que interfere nas velocidades das reações de corrosão, pois atua como
um dos fatores controladores da função eletroquímica. A resistividade elétrica também está
bastante ligada ao teor de umidade, da permeabilidade e do grau de ionização do eletrólito, de
modo que, a proporcionalidade entre a taxa de corrosão e a condutividade elétrica do concreto
atua inversamente a resistividade. (CASCUDO, 1964, p.75).
Paulo Helene concorda com Cascudo quando diz que:
eventual presença de íons, tais como Cl-, SO4--, H+ etc. Deverá corresponder
a uma diminuição da resistividade do concreto. (HELENE, 1986, p.15).
Gentil (2011, p.218) descreve que os cloretos, sulfetos e nitratos são eletrólitos fortes,
por isso, tornam o meio com resistividade elétrica baixa, ocasionando uma alta condutividade
que possibilita o fluxo de elétrons e a consequente corrosão das armaduras. É importante que
se controle a quantidade de cloreto de cálcio no concreto, e que se evite o acréscimo de
aditivos com essa substância. Para concretos protendidos, em que as cordoalhas de aço-
carbono são de alta resistência e estão submetidas a elevadas tensões, é necessário verificar a
possibilidade de corrosão sobtensão fraturante, desencadeada pela presença de cloretos.
Helene (1986, p.15) aprofundando mais no tema, relata que a resistividade do concreto
varia conforme a natureza da corrente elétrica que o atravessa, tem-se que, correntes contínuas
fornecem resultados de resistividades um pouco maiores que correntes alternadas. Esclarece
ainda, valores de resistividade elétrica para o ferro e para os concretos em boa qualidade em
ambientes secos, que são respectivamente de 1,2.10-7 ohm.m e 1,0.105 ohm.m.
O autor descreve que teores de cloretos de apenas 0,6% podem reduzir a resistividade
da argamassa em 15 vezes, e que também diferentes concentrações de cloretos na argamassa
podem desencadear o processo de corrosão devido a significativas diferenças de potenciais.
Os íons cloretos interagem tanto com o concreto quanto com as armaduras de aço,
regendo um conjunto de reações anódicas e catódicas que ocorrem em meio alcalino na
presença de água e oxigênio. No concreto o efeito desses íons agressivos deve-se a presença
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de íons cloro (Cl-) reagindo com a água (H2O) e formando acido clorídrico (HCl), o que causa
a diminuição no pH do concreto em pontos discretos, resultando na quebra da película
passivadora de óxido de ferro que reveste as armaduras de aço. No aço, os íons cloreto atuam
nos pontos de degradação da camada protetora formando zonas anódicas de dimensões
pequenas e o restante da armadura constitui uma enorme zona catódica. (FUSCO, 2008, p.53).
O autor ainda continua dizendo que os íons cloreto, solubilizam íons de ferro (Fe++),
porém não são consumidos no processo, funcionando assim, como catalizadores da reação e
agravando cada vez mais a intensidade da corrosão. Os íons cloreto reagem com os íons ferro,
formando o cloreto férrico, que é instável, e reagem com a hidroxila formando novos
compostos denominados de hidróxido férrico e íons cloreto. Estes cloretos formados iram
novamente se combinar com os íons férricos, tornando-se um processo que ocorrerá
continuamente em pontos localizados.
Cascudo (1964, p.43) explica que os mecanismos de transporte e penetração, desses
íons cloretos, do meio externo para o interior do concreto pode ser feito por meio de:
2.2.6.2 Carbonatação
O autor ainda relata que no processo existe uma “frente de carbonatação” que separa
duas zonas com pHs bem diferentes, que sempre deve ser medida em relação a espessura do
cobrimento da armadura. Essa divisão em zonas nos fornece uma região com pH maior que
12 e outra com pH menor que 9,0. Se essa frente atingir a armadura, trará como consequência
a carbonatação. Ocorrida a carbonatação, a peça de aço se corrói de forma generalizada, de
modo pior de que se estivesse exposto à atmosfera desprovido de proteção, visto que, a
umidade que é rapidamente absorvida pelo concreto fica em contato muito mais tempo com a
armadura do que se ela estivesse desprotegida ao ar. Devido a concreto ser um material
microscópico, a difusão do CO2 será determinada pela forma dos poros e também se esses
poros estão secos ou preenchidos com água. Se os poros estiverem secos, o gás carbônico
penetra, mas não gera carbonatação pela falta de água, se os poros estiverem preenchidos com
água não haverá muita carbonatação, visto que, terá baixa concentração de CO2. Conclui-se
então, que a situação mais favorável para a frente de carbonatação é quando os poros estão
parcialmente preenchidos com água, o que normalmente ocorre com as estruturas de concreto.
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Uma vez rompida à camada de passivação do aço, seja pela frente de carbonatação ou
pela ação de íons cloretos, ou até mesmo pela simultaneidade dos agentes acima, fica
evidenciada a vulnerabilidade da armação a corrosão.
3 METODOLOGIA
O método colorimétrico será utilizado nessa pesquisa de campo. Ele possui caráter
qualitativo e indicativo para a determinação da profundidade da frente de penetração de íons
cloretos no concreto.
Este trabalho consiste nas seguintes etapas:
Este método surgiu na Itália, em meados de 1970, pelo Dr. Mario Collepardi. Consiste
na aspersão de nitrato de prata, seja em placas de concreto retiradas da estrutura ou até mesmo
aspergidos no pó do concreto, em que, ocorrerão reações fotoquímicas entre o nitrato de prata
e os íons livres de cloretos que ficam frequentemente nas regiões mais superficiais nas
estruturas. A principal aplicação do método é a determinação da frente de penetração de
cloretos que incorporam o concreto por difusão. A aspersão de nitrato de prata (AgNO3) é
feita em solução aquosa na concentração de 0,1 M e quando ocorrer o contato do nitrato de
prata com a superfície do material cimentante, onde houver a presença de cloretos livres,
ocorrerá à formação de um precipitado branco referente a formação do cloreto de prata, que é
insolúvel em agua, e na região que houver cloretos combinados será produzido oxido de prata
que possui coloração marrom. (FRANÇA, 2011).
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Tambaú, na cidade de João Pessoa/PB. Comprovando que corrosão das armaduras realmente
tinha ocorrido devido à penetração de íons cloretos.
O resultado obtido no teste foi fora do previsto, visto que, após a adição do composto,
não houve a formação de precipitado branco insolúvel em água, e sim, uma “nevoa” branca,
retratada na Figura 28, levando a entender que o composto estava com a dosagem fora do
estabelecido.
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Utilizando uma furadeira e broca de 5 mm, foi colocado um recipiente plástico, para
que, na medida que os furos fossem feitos, o pó já estivesse sendo coletado e colocados nos
sacos plásticos.
A separação do material foi feito da seguinte maneira: cinco sacos para cada um dos
seis pontos de perfuração, de forma que, cada saco contivesse material referente a 10 mm de
perfuração. Com isso foi possível evitar mistura de material ou ate contaminação externa. Em
cada saco plástico foi marcado o ponto perfurado, e a profundidade de perfuração.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Com base nesse conhecimento, foi feito a exposição das amostras a luz do sol,
e de fato, após cerca de 40 min, foi possível observar o aparecimento de
pigmentação escura em algumas amostras. Soube-se então que havia cloreto de
prata presente, e que ele estava sendo transformado em prata metálica. As fotos
de número 35 a 40 retratam o pó do concreto já com os pontos escuros de prata
metálica e na tabela 5 temos os resultados das amostras:
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Dentre um dos objetivos desse estudo, que foi produzir uma visão geral sobre o
emprego do método colorimétrico por aspersão de nitrato de prata como método preliminar
para determinação de patologias em estruturas de concreto chegamos as seguintes conclusões:
6 REFERENCIAS
ARAÚJO, José Milton de. Curso de concreto armado. Volume 1. 3ª Ed. Rio Grande: Dunas.
2010. 257 p.
DUTRA, Aldo Cordeiro; NUNES, Laerce de Paula. Proteção catódica: Técnica de combate
à corrosão. 5. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2011. 343 p.
GOOGLE. Google Earth. Version X. ano. Nota (nome do local). Disponível em: <site
download>. Acesso em: 12 out 2017.
HOLZLE, Luís Roberto Brunad. Nitrato de prata em ácido clorídrico. 2013. Disponível em
<https://imagens.tabelaperiodica.org/nitrato-de-prata-em-acido-cloridrico/>. Acesso em: 14
out. 2017.
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FELTRE, Ricardo. Química. Volume 2. 6ª Ed. São Paulo: Moderna. 2004. 415 p.
HELENE, P. R. L. Corrosão em armaduras para concreto armado. 1 ed. São Paulo: Pini:
Instituto de Pesquisas Tecnológicas, 1986. 46 p.
SOUZA, Vicente Custódio Moreira de; RIPPER, Thomas. Patologia, Recuperação e reforço
de estruturas de concreto. São Paulo: Pini, 1998. 255 p.
YAZUGI, Walid. A técnica de edificar. 10ª Ed. São Paulo: Pini. 2009. 769 p.