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Os Deveres Das Esposa Parte 1

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OS DEVERES DAS ESPOSAS

A mulher também tem deveres a cumprir no casamento.

Suas responsabilidades matrimoniais incluem:

1. Ser ajudadora

2. Ser submissa
3. Ser administradora do lar

4. Ser amante

A ESPOSA DEVE SER AJUDADORA DE SEU MARIDO

Destacaremos, como primeiro dever da esposa, a responsabilidade de ser uma ajudadora


de seu marido, uma vez que esta é a primeira menção que o próprio Criador faz acerca de
seu papel no matrimônio: (Gênesis 2.18)

Isso não apenas reforça o fato de que a liderança do lar pertence ao homem na condição
de cabeça, como também ressalta a importância da mulher no contexto matrimonial.
Quando ensino (ou mesmo apenas comento) o fato do homem ser o cabeça do lar,
lamentavelmente percebo que, aos olhos de alguns, tanto homens como mulheres, isso
soa com um certo tom depreciativo, quase como se a mulher fosse uma mera espécie de
“serviçal”. E o fato é que esta visão distorcida tem roubado não apenas aqueles que a
possuem, como também ao seu próprio matrimônio! Creio que, ao definir a mulher como
ajudadora, Deus não a estava rebaixando; pelo contrário, Ele estava justamente exaltando-
a. O pai do Luciano Subirá usava um termo ao pregar sobre família; ele dizia que a mulher
ocupa a função de “vice-presidente” do lar. Ou ainda, usando a analogia de um avião, ela
poderia ser qualificada como “co-piloto.

Ao reconhecer que o homem precisava de uma ajudadora, Deus definiu não apenas a
incapacidade do homem de fazer tudo sozinho como também revelou que não havia
ninguém mais qualificada para exercer este papel de ajudadora do que a mulher.

Ajudando na tomada de decisões

Embora muitos maridos de “cabeça-dura” não entendam isto, Deus criou a mulher para
ajudá-lo em tudo, até no governo do lar – obviamente não usurpando sua autoridade, mas
contribuindo com a sugestão de bons conselhos.

Entendo que no casamento temos algo parecido. A visão bíblica do homem como cabeça
do lar não é algo do tipo “o homem sabe tudo e a mulher fique de boca fechada”. Pelo
contrário, a Palavra de Deus nos mostra claramente que o homem não está sempre certo,
e precisa de conselhos (obviamente não de uma mulher que “tome as rédeas” do lar). Se
Nabal tivesse ouvido sua mulher Abigail, não teria experimentado o fim trágico que teve
por ser tão cabeça-dura (1 Sm 25.37,38). Penso que esta é a razão pela qual temos tantos
exemplos bíblicos neste sentido que nos foram registrados.

Veja a questão de Pilatos, por exemplo. Tirando o fato de que a farsa de seu julgamento
nos proporcionou o sacrifício de Cristo (o que nenhum de nós jamais achará ruim), vemos
como Deus foi justo com ele. Sua mulher mandou-lhe um recado importantíssimo na hora
do julgamento:

“E, estando ele no tribunal, sua mulher mandou dizer-lhe: Não te envolvas com esse
justo; porque hoje, em sonho, muito sofri por seu respeito”. (Mateus 27.19)

Mas o ponto principal que destacar neste ocorrido é o seguinte: se a mulher aconselhar e
advertir seu esposo, quanto a uma decisão a ser tomada, ela está errando? Ela está
desrespeitando sua autoridade? É claro que não! Se fosse errado Deus não teria falado
com ela! E há outros exemplos na Palavra de Deus sobre a mulher participar (com sua
opinião e conselho) da decisão a ser tomada pelo marido.

É o caso de Abraão e Sara, por exemplo. Na hora de tomar a decisão de mandar Agar e
Ismael para longe de Isaque, o patriarca fica com o coração pesado e sua esposa o
encoraja a tomar a decisão; então Deus fala com ele acerca do assunto: (Gênesis 21.12)

Isso não significa que a esposa tenha sempre a razão, da mesma forma como o marido
também não tem, pois nenhum ser humano, em sua limitação e falibilidade, tem esta
capacidade! O que estou dizendo é que há uma clara sinalização bíblica de que, no
mínimo, a mulher possa opinar para ajudar seu marido nas escolhas.

O papel de ajudadora da mulher é mais do que participar na distribuição de tarefas.


Envolve também, além da função de conselheira, o aspecto de encorajadora. O marido
não pode edificar seu lar sozinho, isso é algo muito claro na Palavra de Deus:

“A mulher sábia edifica a sua casa, mas a insensata, com as próprias mãos, a
derriba”. (Provérbios 14.1)

Algo que a mulher, na condição de ajudadora, deve entender é que ela tem uma grande
capacidade de edificar ou derrubar sua casa (não o prédio onde moram, mas o lar).
Infelizmente, algumas esposas não têm sabedoria alguma – nem reconhecem que
deveriam estar buscando por sabedoria através de conselhos de pessoas mais experientes
(Tt 2.3-5) e mediante oração (Tg 1.5).

A ESPOSA DEVE SER SUBMISSA A SEU MARIDO

Um dos deveres claramente abordados na Palavra de Deus é o de que a esposa deve


submeter-se ao seu marido. E isto envolve mais do que respeito, reflete o entendimento
de governo do lar e da cadeia de comando estabelecida pelo Senhor:

“As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor; porque o marido
é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo este mesmo o
salvador do corpo. Como, porém, a igreja está sujeita a Cristo, assim também as
mulheres sejam em tudo submissas ao seu marido.” (Efésios 5.22-24)

A expressão “cabeça” aponta para a questão da liderança. E nós, que tememos a Deus e
sabemos que devemos andar na Sua Palavra, não podemos nos amoldar aos valores
mundanos de nossos dias de que não há distinção entre o homem e a mulher no
casamento. Há uma forma correta de andar no Senhor:
“Esposas, sede submissas ao próprio marido, como convém no Senhor”. (Colossenses
3.18)

É lógico que, do ponto de vista do valor que cada um de nós tem aos olhos de Deus, não
há distinção alguma entre homem e mulher (Gl 3.28). Entretanto, as autoridades foram
instituídas por Deus (Rm 13.1) e devemos respeitá-las! E isto não significa que, diante de
Deus, as autoridades sejam pessoas de maior valor. Significa apenas que, em matéria de
governo, elas estão numa posição diferenciada das demais.

E, em matéria de governo do lar, o homem é e será sempre o cabeça, não a mulher. Esta
ordem na cadeia de comando nunca pode ser quebrada. O apóstolo Paulo ensinava e
determinava que a mulher não exercesse autoridade sobre o marido:

“A mulher deve aprender em silêncio, com toda a sujeição. Não permito que a mulher
ensine, nem que tenha autoridade sobre o homem. Esteja, porém, em silêncio”. (1
Timóteo 2.11,12 – NVI)

Apesar da Versão Revista e Atualizada de Almeida apresentar a frase “não permito que a
mulher exerça autoridade DE homem”, dando a entender que só o homem pode fazer isto,
as versões em português NVI (Nova Versão Internacional), as versões de Almeida
REVISADA (IBB) e CORRIGIDA (SBB), a versão espanhola de Reina Valera, a versão italiana
de Giovanni Diodati, as versões inglesas King James, American Standard, Webster e várias
outras enfatizam a mulher não poder exercer autoridade SOBRE o marido, o que permite
que as mulheres ensinem e exerçam autoridade sobre os que não são seus maridos. Se a
mulher nunca pudesse ensinar ou exercer autoridade sobre nenhum homem, seria
contraditório o que a Bíblia revela acerca de Débora, profetiza e que foi juíza em Israel.

Entendemos que a afirmação de Paulo a Timóteo significa, portanto, que em hipótese


alguma, nem mesmo no exercício do ministério, a mulher pode usurpar a autoridade do
marido – que é o cabeça do lar. Esta é a razão pela qual, ainda que eu creia no ministério
das mulheres e as reconheça no pastorado, NUNCA, em nosso ministério estabelecemos
uma mulher com autoridade pastoral sem que o marido também o seja estabelecido. Não
é bíblico, nem mesmo na Igreja, estabelecer uma mulher em posição de autoridade sobre
seu esposo!

Mesmo se o marido não é cristão, o apóstolo Pedro ainda o reconhece como cabeça do
lar, a quem a mulher deve ser submissa (assim como os homens devem se submeter aos
governantes mesmo que eles não sejam cristãos):

“Mulheres, sede vós, igualmente, submissas a vosso próprio marido, para que, se ele
ainda não obedece à palavra, seja ganho, sem palavra alguma, por meio do
procedimento de sua esposa.” (1 Pedro 3.1)

Penso que a palavra submissão deva ser melhor entendida. A palavra “submissão” que foi
traduzida do original grego é “hupotasso”, e significa: 1) organizar sob, subordinar; 2)
sujeitar, colocar em sujeição; 3) sujeitar-se, obedecer; 4) submeter ao controle de alguém;
5) render-se à admoestação ou conselho de alguém; 6) obedecer, estar sujeito. E, de
acordo com o Léxico de Strong, ainda há uma importante observação acerca do uso desta
palavra na época: “Um termo militar grego que significa ‘organizar [divisões de tropa]
numa forma militar sob o comando de um líder’. Em uso não militar, era ‘uma atitude
voluntária de ceder, cooperar, assumir responsabilidade, e levar uma carga’.”

Quando olhamos para o conceito da palavra submissão, pode parecer exagerado e até
assustador (mais para as mulheres do que para os homens). Mas devemos lembrar que a
mulher deve se sujeitar ao marido como a Igreja se sujeita à Cristo (Ef 5.22-24). Em
contrapartida, o marido deve governar e exercer sua autoridade como Cristo! E quando
olhamos para a liderança de Jesus não vemos uma atitude de domínio, mas uma liderança
servidora. Assim como Pedro advertiu os presbíteros a não serem dominadores do povo
que governam (1 Pe 5.3), entendo que também o marido não deve ser um controlador.
Autoridade é liderança funcional, não domínio (já detalhamos isto no capítulo anterior).

No entanto, mesmo que o marido não levante um cetro de domínio em sua casa, sua
autoridade deve ser respeitada

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