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Acta Da OP - TT

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República de Moçambique

Governo do Distrito de Namaacha


Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia de Namaacha
Escola Primária Completa de Mafuiane
Acta da Oficina Pedagógica

Aos dezoito dias do mês de Maio do ano de dois mil e vinte e quatro, pelas nove horas e vinte
minutos, realizou-se na escola supracitada um oficina pedagógica em matéria de planificação
de aula integrando temas transversais, que contou com a participação do Coordenador,
professores da zona de influência pedagógica número três, entre os quais tinha como
moderadores os professores Mateus Cuna e Nadeja.--------------------------------------------------

A oficina pedagógica começou vinte minutos depois da hora prevista, e arrancou com a
chegada do Coordenador da ZIP, que de seguida convidou os participantes que se fizessem a
sala número três, local apontado para a realização da actividade. Posto isto, a oficina
começou com o Coordenador endereçando cordiais saudações aos participantes, e
apresentando os objectivos da oficina e questões logísticas para suportarem a actividade.------

Terminada a intervenção do Coordenador da ZIP, apresentaram-se os professores Mateus


Cuna e a Nadeja, orientadores das oficinas pedagógicas, que aproveitaram o momento para
explicarem a essência da temática da oficina. Nesta senda de apresentação do programa, o
professor Mateus explicou que as actividades obedeceriam o primeiro momento de discussão
de conceito de tema transversal, critérios de selecção de temas transversais, bem como a
importância da integração dos temas transversais no currículo nacional, formação de grupos
de trabalho para a planificação de aula integrando temas transversais, e em última análise
seriam apresentados os resultados e sua apreciação.---------------------------------------------------

Depois de apresentada a linha de abordagem a ser seguida, o facilitador Mateus orientou a


formação de duplas onde deviam discutir o conceito de tema transversal, os critérios de
selecção de temas transversais, bem como a importância da integração dos temas transversais
no currículo nacional. Nesta mesma linha de abordagem, ouviu-se a intervenção da dupla
formada pelas professoras Vitória Manhiça e Amélia que entendiam que tema transversal
seria o conjunto de questões que preocupassem a sociedade e que, pela sua natureza, não
pertencem a uma área ou disciplina específica.--------------------------------------------------------
Já a dupla da professora Emília Sitoe e Ofélia Tuaia, ofereceu-se a explicar os critérios de
selecção de temas transversais, onde ficou o entendimento de que para a selecção de temas
transversais conjugam-se o critério urgência social, que indica a preocupação de eleger como
temas transversais questões graves, que se apresentam como obstáculos para a concretização
da plenitude da cidadania. Destacou o critério de abrangência nacional que refere que a
eleição dos temas busca contemplar questões que, em maior ou menor medida e mesmo de
formas diversas, sejam pertinentes a todo o país. O terceiro critério que a dupla elencou,
referia-se a possibilidade de ensino e aprendizagem no ensino que determina que a escolha de
temas deve ir ao alcance da aprendizagem nessa etapa da escolaridade. A dupla presentou o
último critério de selecção de temas transversais apontando para favorecer a compreensão da
realidade e a participação social, que se explica como sendo que a finalidade última dos
temas transversais se expressa neste critério.-----------------------------------------------------------

A terceira questão apontada para o debate mereceu o tratamento da dupla formada pelos
professores Trigo e Galdêncio, que fizeram referência a ideia de que torna-se inevitável a
abordagem dos temas transversais no currículo nacional, visto que actuam como eixo
unificador, em torno do qual organizam-se as disciplinas curriculares. Este grupo acrescentou
ainda que o que importa é que os alunos possam construir significados e conferir sentido
àquilo que
aprendem.---------------------------------------------------------------------------------------

Terminou esta sessão com a apreciação geral da plenária sobre as questões levantadas para a
discussão, o professor Mateus Cuna ofereceu-se a fazer uma sistematização das ideias
advindas das análises discursivas dos participantes vincando a ideia de que a abordagem dos
temas transversais visa desenvolver um conjunto de competências que levem o aluno a
reflectir, problematizar, intervir e transformar a realidade que o rodeia, colocando as
aprendizagens ao serviço da solução de problemas sociais concretos.------------------------------

Ademais, o professor Mateus Cuna apresentou explicando o modelo de plano de aula


integrando temas transversais, orientou a formação de três grupos de trabalho, obedecendo o
critério de contagem de um até três, e atribuiu um tema transversal para cada grupo, de tal
maneira que planificassem aulas em função dos temas dados. Os grupos juntaram-se depois
de receberem os materiais e engendraram os seus trabalhos.-----------------------------------------

Dessa feita, tendo em conta as produções dos grupos, avançou-se para a sessão de
apresentação e apreciação em plenária dos trabalhos. O primeiro grupo a apresentar o seu
trabalho tinha como tema curricular “Adição e subtracção de números naturais até mil”, cujo
tema transversal era “Educação para a igualdade e equidade de género”. Os resultados
apresentados por este grupo apontaram a definição do objectivo afectivo como sendo o que
espelha as exigências do tema transversal, cuja materialização evidenciou-se na função
didáctica de “Mediação e Assimilação”.----------------------------------------------------------------

A professora Nadeja, enquanto orientava as apresentações, abriu espaço para as intervenções


da plenária, pelo que pediu a palavra o professor António, cujo posicionamento fez alusão a
ideia de ter aprendido durante a sua formação, que os temas transversais são integrado nas
funções didácticas de “Introdução e Motivação” e de “Mediação e Assimilação”,
respectivamente. Referiu ainda que tem-se confrontado com o fenómeno conflituante de ter
aprendido algo que se defronta com uma realidade distinta.-----------------------------------------

Outra intervenção foi da professora Fátima Machipissa que não interveio para levantar
questionamentos, mas para reforçar a ideia de que o momento ideal para a integração dos
temas transversais era o de mediação e assimilação. Nesta mesma senda, a professora Nadeja
como mediadora do debate referiu que durante a capacitação que fez parte, não existia um
momento especifico para a integração dos temas transversais, pelo que dependeria da forma
como o professor encontraria para a articulação dos componentes da planificação.--------------

Ainda neste movimento de discussões sobre a primeira apresentação, o professor Chadreque


Moamba pediu e lhe foi concedida a palavra para sugerir que fossem apreciadas todas as
apresentações no final, evitando com que a moderadora se cansasse nas suas intervenções.----

Em reacção, o técnico Manuel Mabjaia que acompanhara as actividades, pediu a palavra


começando por parabenizar o grupo e depois referir-se a colocação tendenciosa das perguntas
rotuladas como sendo do tema transversal. Exortou ao grupo em particular e a plenária em
geral para evitar a rotulação ou especificação das questões relacionadas ao tema transversal.
Aproveitou o momento também para apreciar o trabalho do grupo que tinha como tema
“Importância dos recursos naturais”, e o tema transversal “Recursos renováveis e não
renováveis”. O técnico Manuel Mabjaia teceu duras críticas em relação ao enquadramento do
tema transversal deste grupo, referindo que falar de recursos renováveis era igual a falar de
um tema curricular.-----------------------------------------------------------------------------------------

O professor Mateus Cuna, assumiu protagonismo fazendo uma apreciação geral dos trabalhos
e estabelecendo uma interligação entre os aspectos convergentes e divergentes. Outrossim,
aproveitou ressalvar que os temas transversais deviam merecer um protagonismo igual aos
temas do currículo nacional, devendo-se manifestar nos objectivos da aula, e em qualquer um
dos momentos da aula, merecendo uma avaliação.----------------------------------------------------
Perguntou-se entre os dois grupos que não tinham apresentado os seus trabalhos, existia
algum que pela natureza do seu tema quisesse apresentar, ou podia-se considerar tratados
todos os aspectos adjacentes ao assunto em alusão. Quando já eram sensivelmente doze horas
e trinta minutos, foram declaradas terminadas as actividades programadas para esta oficina
pedagógica, concluindo-se que os temas transversais não podem constituir uma disciplina à
parte, devendo os mesmos constar do plano de aula em cada um dos conteúdos temáticos a
ser desenvolvido ao longo do ano.-----------------------------------------------------------------------

Não havendo mais nada a tratar, deu-se por encerrada a Oficina Pedagógica da ZIP número
três sobre a integração dos temas transversais no currículo do ensino, da qual se lavrou a
presente acta que, depois de lida e aprovada, será assinada por nós, Benilde Muianga e
Fátima Machipissa que a secretariamos e pelo Coordenador da ZIP, Costa Simão Alberto.-----

O Director da Escola

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As Secretárias

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