Livro Comunicação Aplicada Série Automotiva
Livro Comunicação Aplicada Série Automotiva
Livro Comunicação Aplicada Série Automotiva
COMUNICAÇÃO
APLICADA
SÉRIE AUTOMOTIVA
COMUNICAÇÃO
APLICADA
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
Conselho Nacional
COMUNICAÇÃO
APLICADA
© 2014. SENAI – Departamento Nacional
A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico, mecâ-
nico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização, por
escrito, do SENAI.
Esta publicação foi elaborada pela equipe do Núcleo de Educação a Distância do SENAI de
Santa Catarina, com a coordenação do SENAI Departamento Nacional, para ser utilizada por
todos os Departamentos Regionais do SENAI nos cursos presenciais e a distância.
FICHA CATALOGRÁFICA
S491c
ISBN 978-85-7519-818-6
1. Automóveis 2. Comunicação I. Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial. Departamento Regional de Santa Catarina II. Título III. Série
CDU: 629.3314
SENAI Sede
Tabela 1 - Número e proporção de estudantes inscritos no Programa de EAD - curso técnico auto-
motivo, de acordo com a faixa etária..........................................................................................................................36
Sumário
1 Introdução...........................................................................................................................................................................9
2 Atividades de Trabalho.................................................................................................................................................11
2.1 Leiaute e conservação de ambientes de trabalho...........................................................................12
2.2 Higiene e segurança no trabalho...........................................................................................................14
2.3 Organização e limpeza de ambientes de trabalho..........................................................................21
3 Linguagem Aplicada......................................................................................................................................................29
3.1 Fundamentos de comunicação básica: inglês e português aplicado.......................................30
3.2 Leitura e interpretação de textos técnicos, gráficos e tabelas.....................................................33
3.2.1 Textos técnicos............................................................................................................................33
3.2.2 Gráficos .........................................................................................................................................34
3.2.3 Tabelas, Quadros e Figuras.....................................................................................................35
3.3 Técnicas de apresentação..........................................................................................................................36
3.4 Técnicas de argumentação ......................................................................................................................39
3.5 Técnicas de negociação..............................................................................................................................40
6 Qualidade..........................................................................................................................................................................71
Referências......................................................................................................................................................................... 117
Índice................................................................................................................................................................................... 123
Introdução
Você já chegou a uma empresa e pensou: que confusão! Como é que as pessoas conseguem
trabalhar com tanta bagunça? Será que devo utilizar os serviços dessa empresa? Pois, normal-
mente, é assim que as pessoas reagem quando encontram uma empresa com o ambiente físico
desorganizado, pessoas perdidas no meio de papeis, máquinas e equipamentos.
E os riscos de acidentes? Se as condições de trabalho não forem adequadas, podem ocorrer
acidentes tanto com os funcionários como com quem chega à empresa.
Ao longo deste capítulo, você terá a oportunidade de refletir sobre isso e conhecer o que é
necessário para manter o ambiente de trabalho seguro, sem doenças ocupacionais e prevenir
acidentes de trabalho.
Dessa maneira, ao finalizar seus estudos neste capítulo, você estará apto a:
a) identificar as etapas básicas de um planejamento;
b) identificar métodos de organização e conservação de ambiente de trabalho, incluindo
ferramentas, instrumentos e equipamentos;
c) identificar os procedimentos utilizados na organização do local de trabalho;
d) identificar sinalizações utilizadas em leiautes de oficinas de reparação automotiva.
Estude e compartilhe seus conhecimentos e experiências com seus colegas!
COMUNICAÇÃO APLICADA
12
Você já ouviu falar sobre a sigla PCMSO? Essa sigla é a abreviatura para Progra-
ma de Controle Médico de Saúde Ocupacional que é o conjunto de procedimen-
tos que devem ser adotados pelas empresas no intuito de prevenir e diagnosticar
os danos à saúde decorrentes do trabalho.
Para identificar esses danos, o programa trabalha em parceria com o PPRA –
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, que visa à proteção do trabalhador
no ambiente de trabalho.
O PPRA é uma diretriz fundamental, para a proteção e saúde dos trabalha-
dores, e também para uma boa gestão de segurança e medicina do trabalho na
empresa.
A partir do mapeamento dos riscos feitos pelo Técnico de Segurança do Traba-
lho ou Engenheiro do Trabalho fica mais fácil fazer o monitoramento e controle
dos riscos existentes no local de trabalho.
O PCMSO é elaborado unicamente por Médico do Trabalho e implantado na
empresa em benefício aos funcionários, no que diz respeito à prevenção de da-
nos causados à saúde por condições de trabalho adversas ou agentes nocivos
existentes no meio ambiente.
COMUNICAÇÃO APLICADA
16
AlexRaths ([20--?])
Figura 2 - Saúde do trabalhador
Fonte: Thinkstock (2015)
mady70 ([20--?])
Figura 3 - Condição insegura de trabalho
Fonte: Thinkstock (2015)
Bao (2015)
Figura 4 - Acidente de trabalho
Foi necessário muito tempo para que as empresas reconhecessem que as con-
dições de trabalho e a produtividade se encontram ligadas. Inicialmente, houve
a percepção da incidência econômica dos acidentes de trabalho onde só eram
considerados os custos diretos, como assistência médica e indenizações e, só pos-
teriormente, passaram a considerar as doenças profissionais.
Compreendeu-se que os custos indiretos dos acidentes de trabalho são tão
importantes quanto os custos diretos, a partir de fatores de perda como:
a) horas de trabalho perdidas com o acidentado;
b) horas de trabalho perdidas com testemunhas e responsáveis;
c) interrupções na produção;
d) danos materiais;
e) atrasos na execução dos trabalhos;
f) custos com perícias e ações trabalhistas;
g) diminuição do ritmo de produção durante a substituição.
As condições de trabalho e as normas de Segurança e Higiene constituem um
fator de grande importância para a melhoria do desempenho das empresas, por
meio do aumento da sua produtividade, obtida em melhores condições propor-
cionadas ao trabalhador.
Para que as empresas evitem um desperdício monetário e de recursos huma-
nos, a longo prazo, e garantam a competividade, deverão dar maior atenção às
condições de trabalho e ao grau de satisfação de seus funcionários, pois desem-
penham não só uma função técnica e econômica, mas também um importante
papel social.
2 ATIVIDADES DE TRABALHO
21
Por parte dos trabalhadores, o emprego não deve representar somente o tra-
balho que se realiza num determinado local para ganhar seu sustento, mas tam-
bém uma oportunidade para a sua valorização pessoal e profissional, e as boas
condições do seu local de trabalho contribuem para isto.
Outras ações podem ainda contribuir para aumentar a segurança no trabalho,
conforme você verá a seguir.
COMUNICAÇÃO APLICADA
24
CASOS E RELATOS
Experiência
Adriano tem 40 anos e trabalhava em uma oficina mecânica há vinte anos.
Nesses anos de trabalho, Adriano pôde acompanhar a evolução tecno-
lógica da indústria automotiva e sempre procurou manter-se atualizado
fazendo cursos de aperfeiçoamento e buscando conhecer e entender as
novas tecnologias.
Quando um novo mecânico é contratado, Adriano procura transmitir seu
conhecimento e experiência adquiridos ao longo dos anos, ensinando
com paciência e dedicação os procedimentos de higiene e segurança
praticados no ambiente de trabalho demonstrando como as tarefas po-
dem ser realizadas com rapidez e perfeição em um ambiente limpo e se-
guro.
Quando sentiu uma resistência de João, o novo mecânico, quanto aos
procedimentos de segurança, convidou-o para uma conversa em parti-
cular e disse:
- Vejo que você é um ótimo mecânico, mas não gosta se seguir as normas
de segurança e higiene que praticamos aqui. Percebo que você deixa al-
gumas ferramentas no chão, por onde circulam pessoas.
- É que eu acho que o mais importante é deixar o veículo funcionando
bem – respondeu João - as ferramentas posso guardar no final do dia,
assim ganho tempo para consertar outro veículo.
- Não é bem assim – argumentou Adriano – Nós somos muito importan-
tes aqui, e se algum de nós tropeçar e se machucar em uma ferramenta
que está fora do lugar, ficará incapacitado para o trabalho, por dias, me-
ses ou quem sabe para sempre! Pense nisso!
João refletiu nas sábias palavras ditas por Adriano e decidiu que daquele
momento em diante não deixaria nenhuma ferramenta ou máquina fora
do lugar para não causar acidente a si e aos seus colegas.
2 ATIVIDADES DE TRABALHO
27
RECAPITULANDO
A leitura é uma habilidade indispensável à vida social. É por meio dela que você entende o
mundo e interage com o outro, seja nos estudos, na comunicação, na forma de se expressar e
nos conhecimentos que ela lhe proporciona.
A comunicação, seja por meio da escrita ou verbal, é essencial no cotidiano visto que por
meio dela você será capaz de ler e interpretar textos técnicos, gráficos e tabelas, realizar apre-
sentações, etc. Além disso, é essencial saber comunicar-se bem para poder argumentar e nego-
ciar no campo profissional e pessoal.
Dessa maneira, ao finalizar seus estudos neste capítulo, você estará apto a:
a) reconhecer os princípios de comunicação;
b) aplicar técnicas de apresentação e argumentação;
c) realizar comunicação eficiente.
Siga em frente!
COMUNICAÇÃO APLICADA
30
Inglês Português
Alternator Alternador
Anti-Lock Braking System (ABS) Sistema de Freio Antitravamento (ABS)
Automatic Trasmission / M/T Transmissão Automática
Axle Eixo, Árvore
Battery Bateria
Block Bloco
Brake Freio
Caliper Pinça de Freio
Cam Came
Camshaft Árvore de Comando de Válvulas
Center Cap Calota
Clutch Embreagem
Combustion Chamber Câmara de Combustão
Connecting Rod / Conrod / Com-Rod Biela
Crankshaft Virabrequim
Cylinder Cilindro
Cylinder Head Cabeçote
Differential Diferencial
Driveshaft Eixo de Transmissão / Cardan
Engine Motor
Engine Parts Peças do Motor
Exhaust Escapamento
Flywheel Volante do Motor
Fuel Combustível
Intake Admissão
Manifold Coletor
Manual Transmission / M/T Transmissão Manual
Muffler Silencioso
Piston Pistão
Pump Bomba
Radiator Radiador
Rim Aro
Shock Absorver Amortecedor
Spark Plugs Velas de Ignição
Spring Mola
Starter Motor de Partida
COMUNICAÇÃO APLICADA
32
CASOS E RELATOS
Apresentado resultados
Ana trabalha na parte administrativa de uma oficina mecânica e costuma ter
todas as informações referentes à empresa sempre muito bem anotadas. Na
semana passada Seu Carlos, dono da oficina, pediu que Ana apresentasse a
ele os dados referentes a entradas e saídas de caixa durante o mês.
Ana pensou em apresentar a Seu Carlos a sua planilha de controle no
computador, mas como Seu Carlos não tem muita facilidade em enten-
der o computador, Ana optou por fazer um gráfico de barras, e imprimiu,
a fim de facilitar a visualização dos dados.
Seu Carlos entendeu perfeitamente todas as informações repassadas por
Ana, parabenizou-a por sua estratégia de apresentação por meio de grá-
fico e pediu que Ana providenciasse, para a próxima reunião, um gráfico
com entrada e saída de peças. A ideia de Seu Carlos é guardar todos esses
gráficos em pastas individuais, assim, sempre que ele precisar pode con-
sultar as pastas e ter uma visão geral do orçamento da sua oficina.
3 LINGUAGEM APLICADA
33
3.2.2 GRÁFICOS
Segundo Freitas (2014), os gráficos são classificados segundo sua forma, po-
dendo ser de colunas, de linhas, pizza, barras, dispersão entre outros. São funda-
mentais para visualizar e interpretar informações e dados.
3 LINGUAGEM APLICADA
35
Tabela 1 - Número e proporção de estudantes inscritos no Programa de EAD - curso técnico automotivo, de acordo com a faixa etária
k) evitar falar alto quando estiver próximo de poucas pessoas e utilizar o micro-
fone diante de plateias numerosas.
l) tomar cuidado com repetições de palavras como: “né?” “Ok?” “Tá?” e sons
do tipo “ãããããã” ou “éééééé”. A utilização em excesso destas afirmações e
repetições deixa a fala desagradável.
m) mudar a entonação da voz quando se tratar de um tópico importante.
n) usar vocabulário de acordo com o público alvo da sua apresentação.
o) não carregar caneta, papel e outros objetos durante a apresentação.
p) dominar o assunto apresentado.
q) iniciar sua apresentação utilizando uma frase que possa provocar impacto.
Sua frase deve estar relacionada ao assunto tratado.
r) ser objetivo, pois palestras muito longas fazem com que o público perca o
interesse no assunto.
s) criar atividades/exemplos adequados às circunstâncias e voltados para a re-
alidade prática do grupo.
Além disso, tome cuidado com o vocabulário para evitar termos pobres e vul-
gares, como palavrões e gírias, e vocabulários complicados para não tornar-se
incompreensível. Preocupe-se com a pronúncia e ritmo de acordo com o tempo
disponível. Sinta-se confortável e confiante para transmitir segurança aos seus
ouvintes.
3 LINGUAGEM APLICADA
39
Convencer
Demonstrar
Falar bem
cienti�camente
Argumentação Propaganda
Demonstração Demonstração
Diego Fernandes (2014)
lógica empírica
Sedução Manipulação
A negociação é uma arte. Saber utilizar esta prática pode ser considerada uma
questão de sobrevivência, pois é a partir dela que se ganham ou perdem negó-
cios e que se constroem ou destroem relações.
Pode-se considerar que uma boa negociação é aquela em que as duas partes
saem com a sensação de que fizeram um bom negócio. São estas negociações
que aumentam a rede de contatos, reforçam relações e semeiam novas oportu-
nidades.
Um bom negociador deve ser firme e amistoso, franco e persuasivo sem coa-
gir. Não deve querer falar o tempo todo e precisa ouvir interessadamente. Deve
saber apresentar seus pontos de vista e também compreender as preocupações
dos outros. Deve ser criativo e produzir ideias inovadoras.
Cada negociador possui seu próprio perfil e características que fazem com
que o mesmo reaja de forma diferente a partir de sua formação, do ambiente
onde está inserido e principalmente da influência sociocultural. Segundo Almei-
da (2008) existem quatro tipos de negociadores. As principais características de
cada perfil segundo o autor são relacionadas a seguir.
3 LINGUAGEM APLICADA
41
GuidoVrola ([20--?])
c) Informe-se sobre o cliente - tente perceber que tipo de acordo se encaixa
melhor para a outra parte. Este conhecimento pode ajudá-lo a levar bons
argumentos para a mesa de negociações.
d) Abertura - crie um clima propício para a negociação. Deixe o outro a vonta-
de. Defina objetivos e benefícios mútuos e como as partes trabalharão.
e) Apresente suas propostas – utilize frases embasadas nas informações pes-
quisadas e no que você ouviu do cliente.
f) Tenha certeza que sua proposta ficou clara para a outra parte.
g) Pense onde pode ceder - a menos que esteja numa posição de clara supe-
rioridade é normal que não consiga tudo o que pretende. É importante que
pense em que área pode ser mais flexível para preservar outras onde não
pode ceder.
h) Saiba quando desistir - é importante saber quando deve abandonar a nego-
ciação porque ela não satisfaz os seus objetivos. Defina alguns limites logo
no início e esteja pronto para abandonar a negociação se essas condições
não forem satisfeitas.
i) Avalie os seus recursos para ver o que pode oferecer.
j) Controle e Avaliação - controle o que foi acertado.
k) Ação final - convença a outra parte que está sendo tratada com justiça no
fechamento do negócio.
3 LINGUAGEM APLICADA
43
RECAPITULANDO
A redação técnica também engloba textos como: atas, cartas, certificados, de-
clarações, e-mails comerciais/empresariais, memorandos, ocorrências, ofícios e
relatórios de visitas técnicas. Os passos para confeccionar um relatório de visita
técnica são:
a) identificar a empresa, o técnico responsável pelo atendimento e a finalidade
da visita. Além disso, faz-se um breve relato sobre o empreendimento, seu
histórico, a sua missão e princípios, onde se localiza, o ramo de atividade,
mercado aonde atua, e outras informações que puder coletar.
b) descrever um resumo das atividades desenvolvidas durante a visita ou o
tipo de trabalho desempenhado. Estas atividades constituem o item princi-
pal do relatório e por isso deverão ser enriquecidas com informações técni-
cas. Nesse campo você também deverá apresentar o objetivo da atividade
com ilustrações e análise técnicas.
c) e, finalmente, deverá citar, pelo menos dois aspectos dentre os observados,
que no seu entender fazem a diferença na empresa visitada, enfatizando se
a visita foi relevante e por que. Também deve destacar algum aspecto que
lhe surpreendeu durante a execução da tarefa e comentar a sua importância,
ou então, citar aspectos negativos, emitindo sua opinião sobre a validade de
novas visitas.
Mercedes-Benz (1993)
Perceba que esse tipo de manual apresenta informações detalhadas para uma
correção eficiente das falhas identificadas, ferramentas necessárias para o reparo,
formas de utilizá-las e dados de regulagem para os componentes.
4 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA
51
Toda norma, quando concluída, precisa ser certificada para que tenha valida-
de. No Brasil, quem certifica as normas da ABNT é o INMETRO (Instituto Nacional
de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial). A expansão da produção
industrial, ao mesmo tempo em que ampliou o mercado interno, abriu para nosso
país novas perspectivas de exportação de bens manufaturados. Assim, o INME-
TRO é responsável por garantir que todo o produto fabricado no Brasil atenda aos
requisitos mínimos de qualidade e segurança.
A seguir por meio do quadro, conheça algumas características das normas
mais utilizadas em todo o mundo.
COMUNICAÇÃO APLICADA
52
NORMA FUNÇÃO
Norma internacional de padronização. Serve como base para a elaboração
Normas ISO
de sua norma nacional correspondente. As mais conhecidas no Brasil são as
(International
séries ISO 9000 e ISO 14000, sendo versões brasileiras das normas interna-
Organization for
cionais que estabelecem os requisitos para o Sistema de Gestão da Qualidade
Standardization)
e Gestão Ambiental, respectivamente.
Foi criada pela necessidade de proteção de patentes, resolver problemas de
Norma SAE (Society design técnico comum e o desenvolver padrões de engenharia. Atualmente
of Automotive existem mais de 2.600 padrões disponíveis, abrangendo centenas de áreas
Engineers) referentes ao projeto, à fabricação ao teste e ao desempenho de veículos
terrestres. Também aborda o setor de veículos comerciais.
O Instituto Alemão de Normalização desenvolve padrões e normas técnicas
Normas DIN
para a indústria, o Estado e a sociedade como um todo. O DIN é um órgão
(Deutsche
nacional de normalização que representa interesses alemães na Europa e em
Industrie Normen)
organizações internacionais de normalização.
Cerca de 12.000 normas ASTM são usados em todo o mundo para melhorar a
qualidade do produto, aumentar a segurança, facilitar o acesso ao mercado e
Normas ASTM comércio, e construir a confiança do consumidor. A ASTM desenvolve os mé-
todos de ensaio, especificações, guias e práticas que sustentam a indústrias e
governos em todo o mundo.
Quadro 4 - Características das principais normas utilizadas
Fonte: do Autor (2014)
A figura a seguir ilustra a parte da capa de uma norma ABNT, referente a en-
saios mecânicos de materiais metálicos. Esta norma detalha o procedimento de
ensaio de tração de matérias primas em temperatura ambiente. ABNT (2002)
CASOS E RELATOS
RECAPITULANDO
O computador associado à internet se tornou muito importante, por ser uma máquina mui-
to precisa, rápida e que permite realizar muitas tarefas do cotidiano mais facilmente. Ele pode
fazer cálculos complexos em apenas uma fração de segundo, por exemplo. Para realizar o mes-
mo cálculo manualmente seria necessário muito mais tempo. Além disso, pode armazenar uma
grande quantidade de dados por tempo indeterminado.
As ferramentas de computador mais utilizadas são editores de texto, apresentações, plani-
lhas eletrônicas e navegadores de internet, além de serem também usados para jogos. Softwa-
res e aplicativos específicos por área de conhecimento também são comumente usados, além
de serem muito úteis para pesquisas. Estes são alguns dos principais temas deste capítulo.
Você também aprenderá sobre metodologias de pesquisa.
Ao finalizar seus estudos nesse capítulo, você estará apto a:
a) utilizar ferramentas de informática;
b) identificar softwares aplicados à área automotiva;
c) reconhecer metodologias e fontes de pesquisa.
Bons estudos!
COMUNICAÇÃO APLICADA
58
A palavra informática pode ser traduzida como a ciência que trata e usa a In-
formação ou dados. Toda informação, deve sofrer alguma mudança ou alteração
para que possa ser repassada adiante. Os dados trabalhados pelo computador
têm forma de pulsos elétricos e cada um destes pulsos representam um bit.
Bit é a menor unidade usada em informática. Cada bit representa um valor da
linguagem binária, que é a linguagem utilizada pela máquina para processamen-
to de cálculos (0,1).
As unidades de medida utilizadas na informática estão descritas não quadro
a seguir.
UNIDADE COMPOSIÇÃO
1 bit 1 pulso elétrico
1 byte 8 bites
1 Kilobyte 1024 bytes
1 Megabyte 1024 Kilobytes
1 Gigabyte 1024 Megabytes
Quadro 5 - Unidades de medida utilizadas na informática
Fonte: Adaptado de Instituto Brasileiro de Ensino On-Line (2002-2003)
5 INFORMÁTICA APLICADA
59
Microsoft (2010)
Figura 12 - Interface do Microsoft Word 2010
Fonte: Microsoft Word (2010)
Microsoft (2010)
Figura 13 - Interface do PowerPoint 2010
Fonte: Microsoft PowerPoint (2010)
São tabelas usadas para comunicar informações de forma clara, precisa e su-
cinta. Além de permitirem a comunicação de informações, elas também permi-
tem a manipulação automática dessas informações por meio de fórmulas.
Os dados que podem ser inseridos em uma planilha são: textos, valores numé-
ricos e fórmulas.
Os softwares de planilha mais comumente utilizados são o Microsoft Excel e o
OpenOffice Calc.
Microsoft (2010)
A internet tem se tornado cada dia mais indispensável em nossas vidas, por
isso, conheça alguns navegadores e suas características a seguir.
5 INFORMÁTICA APLICADA
63
NAVEGADOR FUNÇÕES
Google ([20--?])
Permite campos que geram códigos por meio de scripts, garantindo dados de
acesso mais confiáveis e seguros.
Mozilla Firefox
Opera Software ([20--?])
Destaca-se pela simplicidade da sua interface e dos seus recursos, com opções rápi-
das para marcar páginas favoritas, organizar sua leitura na internet e manter fixas as
abas de navegação consideradas mais importantes pelo usuário.
Opera
O sistema operacional da Apple é rápido e consome menos energia, pois deixa as
Apple ([20--?])
funções que não estão sendo usadas em modo “hibernar”. A sincronização entre
computadores, tablets e smartphones nunca esteve tão intensa. Códigos de segu-
Safari rança, favoritos, abas e listas de leitura podem ser compartilhadas entre devices.
Maxthon ([20--?])
O Maxthon Cloud Browser é uma mistura entre Google Chrome, Mozilla Firefox e
Internet Explorer. A diferença visual fica por conta da barra de ferramentas localiza-
Browser
COMUNICAÇÃO APLICADA
64
NAVEGADOR FUNÇÕES
O Lili é um navegador voltado para pessoas com dificuldades motoras nos membros
superiores. Trabalhando com base nos comandos de voz dados pelo usuário, o softwa-
Lili ([20--?])
re promete ajudar na inclusão digital de pessoas com deficiência e está totalmente em
português. O navegador oferece quase todas as funcionalidades dos aplicativos mais
Lili
famosos do segmento, podendo acessar sites de notícias, blogs, entre outros.
Comodo ([20--?])
Ideal para quem quer navegar com segurança. O sistema de navegação é exata-
mente igual ao do navegador do Google.
Comodo Dragon
Quadro 6 - Principais navegadores de internet e suas funções
Fonte: Adaptado de Olhar Digital (2014)
Os softwares que você estudou até aqui são os mais utilizados seja profissio-
nalmente, seja pessoalmente. A seguir, você conhecerá alguns softwares e aplica-
tivos específicos para empresas.
Quanto à sua natureza Quanto à forma de abordagem Quanto aos seus objetivos Quanto aos procedimentos técnicos
Participante
Interação entre pesquisadores e investigados
CASOS E RELATOS
Organização nota 10
Você se lembra da Ana, a secretária que recebeu os parabéns por ter
apresentado os gráficos para o Seu Carlos? Pois ela mantém todas as in-
formações da oficina organizada em pastas no computador. Todas as in-
formações referentes a controle de estoques, peças, entradas e saídas do
caixa e pagamentos, são guardados em planilhas eletrônicas. Ela utiliza
essas planilhas para gerar os gráficos mensais que são guardados para
controle do Seu Carlos. Além das planilhas eletrônicas Ana utiliza muito
o editor de texto para redigir documentos e ofícios, e até mesmo fazer
pequenos cartazes de orientação na oficina. Conhecer ferramentas pode
fazer uma grande diferença no controle e qualidade da organização dos
documentos. Ana sabe disso e por isso a organização feita por ela é sem-
pre nota 10.
RECAPITULANDO
Anotações:
Qualidade
O que é qualidade? Como ela interfere no desempenho de uma empresa? Será que existe
relação entre qualidade e custo? A busca da eficiência para a atividade de reparação automo-
tiva passa obrigatoriamente pela aplicação de princípios de qualidade no dia a dia do negócio.
Não há dúvidas de que a qualidade é um divisor de águas entre negócios de sucesso e aque-
les que enfrentarão cada vez mais dificuldades para sobreviver.
Afinal o que é qualidade? Existem muitas definições:
a) a qualidade pode ser determinada pelo cliente;
b) a qualidade pode ser a conformidade dos requisitos estabelecidos;
c) a qualidade pode ser composta por fatores técnicos e humanos. Fator técnico, para a ob-
tenção de lucros, e humano, para satisfazer os desejos emocionais;
d) a qualidade pode ser adequação ao uso;
e) a qualidade pode ser o grau que um serviço ou produto está de acordo com uma especi-
ficação.
O consumidor, geralmente, tem em mente que a imagem das instalações da oficina é uma
das maiores evidências relacionadas à qualidade do serviço.
Quantas vezes você já leu algum artigo, ou ouviu comentários, sobre a importância de dei-
xar sua oficina limpa para melhorar sua imagem e produtividade?
De fato, não se pode afirmar que todas as oficinas limpas sejam lucrativas, mas que uma ofi-
cina lucrativa é limpa, não se pode negar. Por isso, você deve ficar sempre atento à organização
e limpeza do ambiente, visto que o cliente ficará impressionado se encontrar, por exemplo,
banheiros limpos e de uso exclusivo.
Tendo em vista esse contexto, ao final deste capítulo você terá adquirido conhecimentos
sobre:
a) conceitos de qualidade e suas aplicações;
b) principais ferramentas da qualidade;
c) a relação entre qualidade e custos.
COMUNICAÇÃO APLICADA
72
Agora você irá estudar sobre as ferramentas da qualidade, que são instrumen-
tos utilizados como facilitadores do gerenciamento dos processos. Normalmente,
costuma-se tomar decisões baseadas em sentimentos. “Eu acho”, “eu acredito”
são expressões fáceis de encontrar em reuniões nas quais estão sendo tomadas
decisões importantes.
De acordo com Ishikawa (1986, p. 99), o controle da qualidade é uma gestão
baseada em fatos e dados. Deve-se sempre tomar uma decisão e conduzir as
ações por meio do auxílio de ferramentas estatísticas.
Abaixo você poderá observar algumas ferramentas que estão disponíveis para
se trabalhar com qualidade, algumas delas muito simples e outras um pouco mais
complicadas.
Ferramentas da qualidade
5S
Brainstorming PDCA 5S
Diego Fernandes
i) Brainstorming
O Brainstorming, como o próprio termo em inglês trata é uma tempestade de
ideias, nessa ferramenta da qualidade um grupo de pessoas envolvidas em deter-
minada situação sugerem ideias para a situação em questão, todas essas ideias
são registradas para posterior análise. Muitos profissionais empregam o Diagra-
ma de Ishikawa como ferramenta auxiliar de associação e análise das ideias pro-
venientes do Brainstorming.
Lembre-se: “Controle” não significa, necessariamente, que o produto ou ser-
viço atenderá suas expectativas. Significa, apenas, que o processo é consistente
(pode ser consistentemente ruim).
CASOS E RELATOS
Anotações:
Equipes de Trabalho
Você já observou como, a cada dia, surgem novas empresas e outras desapa-
recem? Qualquer que seja o segmento é um desafio muito grande manter-se no
mercado com sucesso, por isso tantas empresas fecham as portas, até mesmo
aquelas mais antigas que não conseguiram adaptar-se às mudanças de um mer-
cado altamente competitivo.
Dentre os vários fatores que contribuem para o crescimento e perenidade de
uma empresa, pode-se afirmar que as pessoas são de extrema importância para
o sucesso de uma organização. São elas que executam as atividades e também
utilizam os serviços ou consomem os produtos oferecidos pela empresa.
Para manutenção da credibilidade e boa imagem é necessário contar com
funcionários integrados com os objetivos da empresa e que as habilidades téc-
nicas de cada um sejam integradas com as dos demais. Quando há um conjunto
de pessoas trabalhando de forma integrada, eficaz, unificada e com objetivos, há
uma boa equipe de trabalho.
Entretanto, trabalhar em equipe não é fácil! Ao reunir um grupo de pessoas
com ideias, comportamentos e atitudes diferentes é necessário que cada um se
proponha a mudar seu comportamento individualista e aprenda a conviver com
as diferenças, fraquezas e potencialidades dos outros, desenvolvendo respeito
pelo grupo. Para conseguir que todos os componentes de um grupo caminhem
na mesma direção, faz-se necessário que os objetivos sejam definidos, a comuni-
cação seja eficaz, os feedbacks sejam constantes e as lideranças compartilhadas.
Você observou que foram usados os termos “equipe” e “grupo”? Aparente-
mente parece que são a mesma coisa, mas existe uma grande diferença entre o
trabalho realizado em grupo e o trabalho realizado em equipe.
Em grande parte das empresas o trabalho é realizado em grupo, o que não
significa trabalhar em equipe. Veja na figura a seguir uma representação de grupo
equipe:
Grupo Equipe
Diego Fernandes (2014)
lucato ([20--?])
IPGGutenbergUKLtd ([20--?])
Segundo Chiavenato (2002), existem alguns fatores que podem ser trabalha-
dos para melhorar a satisfação com o trabalho:
a) Pequenos aborrecimentos – o ser humano tem a tendência de menosprezar
os pequenos problemas do dia a dia, acreditando que tem problemas maio-
res para resolver. Pequenos problemas deverão ser resolvidos de imediato
para não gerar grandes aborrecimentos e insatisfação no trabalho.
b) Feedback – não há nada pior do que não saber se você está ou não fazendo
um bom trabalho. Quando se trata de satisfação no trabalho, nenhuma no-
tícia é uma má notícia. Receber ou dar um feedback negativo pode ser dolo-
roso, mas pelo menos ele diz onde as melhorias podem ser feitas. Por outro
lado, o feedback positivo pode fazer toda a diferença.
c) Relacionamento no ambiente de trabalho – um ambiente saudável, onde os
relacionamentos são cordiais, é um forte determinante para a satisfação no
trabalho.
d) Realização – a satisfação com o trabalho aumenta quando se percebe que
os objetivos estão sendo atingidos, conquistando sucesso.
e) Complexidade e variedade – algumas pessoas tendem a gostar de trabalhos
menos rotineiros para não ficarem entediados, outras preferem executar as
mesmas tarefas diariamente. É importante identificar o perfil adequado para
cada tipo de função, além de ser mais criativos e proativos dentro da organi-
zação, buscando novas soluções para problemas emergentes. Desse modo,
a satisfação no trabalho dependerá cada vez mais de uma interação inteli-
gente entre o trabalhador e a organização.
7 EQUIPES DE TRABALHO
91
CASOS E RELATOS
Observação
Depois de passar por um criterioso processo seletivo, finalmente Renato
foi contratado para trabalhar na Mecânica Carros & Motos Ltda. Em seu
primeiro dia de trabalho, o gerente Luiz fez questão de apresentá-lo a
toda equipe e informou que naquele dia ele apenas iria observar os cole-
gas trabalhando; e assim foi feito.
No dia seguinte, no início do expediente, Luiz reuniu toda a equipe e so-
licitou ao Renato que descrevesse o que ele viu no trabalho e o compor-
tamento de seus colegas.
- Passei uma parte do dia com cada um e observei um fato bem curioso
– afirmou Renato – aqui todos trocam ideias sobre o trabalho que estão fa-
zendo e procuram ajudar o colega que está mais atarefado! Nas outras ofi-
cinas que trabalhei, cada um cuidava apenas da tarefa que lhe era passada.
- Pois bem – disse Luiz – aqui é diferente, trabalhamos em equipe! Discu-
timos quando temos problemas, mas não levamos para o lado pessoal
e procuramos sempre ajudar uns aos outros. Você é bem-vindo à equi-
pe! No seu trabalho diário, continue observando, aprendendo e também
contribua com sugestões sempre que for possível.
Naquele momento Renato sentiu-se confiante e satisfeito por iniciar um
trabalho em uma empresa onde teria prazer em trabalhar.
RECAPITULANDO
andresrimaging ([20--?])
Toda solicitação de serviço deve ser avaliada criteriosamente. Portanto, não
deixe de aplicar um check-list, diagnosticando o problema e passando-o para o
cliente de forma transparente, especificando qual trabalho será realizado, bem
como o preço e o prazo para entrega do veículo. É importante ressaltar que a
determinação das horas ou dias necessários para realização do serviço é um fator
primordial para o cliente, pois o não cumprimento pode gerar aborrecimentos e
insatisfação por parte do mesmo, ou seja, caso perceba que ocorrerá atraso na
entrega do veículo, mantenha o cliente informado antecipadamente.
A seguir você tem uma representação simplificada do processo de chegada do
veículo à oficina até sua devolução ao cliente.
Chegada Coletar
Atendimento
do veículo informações
Pagamento Devolução
do cliente do veículo
Figura 19 - Representação simplificada do processo de chegada do veículo a oficina até sua devolução ao cliente
Fonte: Adaptado de Dantas, S.; Dantas, N; Nogueira (2012)
COMUNICAÇÃO APLICADA
96
Reuniões diárias pela manhã podem ser a espinha dorsal para um dia de tra-
balho bem programado. Estas reuniões devem ser rápidas e reunir todo o pessoal
da produção. Durante a reunião, forneça a todos uma relação dos carros progra-
mados para entrar e sair na semana. Você ficará surpreso em observar como o
trabalho fluirá, quando todos sabem o que cada um está fazendo. Isto também
dará a todos a possibilidade de saber o que está programado para entrar e tam-
bém comentar sobre como está o andamento de seu trabalho atual. Isto permite
assegurar a responsabilidade de cada funcionário.
Trabalhar em função das reclamações ocorridas e aprimorar a qualidade dos
serviços prestados também são outro assunto relevante. Nessas reuniões a em-
presa deve estabelecer registros e anotações em atas, para definir objetivos e me-
tas relativas à qualidade, que devem ser avaliadas periodicamente e visar sempre
a satisfação do cliente - tanto interno (sua equipe), como externo (seus clientes e
fornecedores).
A oficina deve implantar um sistema de controle para reclamações, no qual
devem ser criados registros para posteriores ações corretivas, eliminando-se a re-
petição dos problemas.
Toda e qualquer reclamação deve ser tratada com prioridade, pois foi motivo
de insatisfação do cliente.
Você já passou por momentos, em que se perguntou: será que é certo ou er-
rado fazer isso? O que devo fazer? São diversas situações que podem produzir
esses questionamentos. Que atitude devo tomar diante do erro que um colega
comete? Devo dizer algo ou devo fingir que não vi? E se meu colega ao fazer a
substituição de uma peça no veículo do cliente, usar uma peça recondicionada e
cobrar por uma peça nova? Devo apoiá-lo, pois vou ajudá-lo? Ou devo dizer que
não é certo o que ele fez?
Fazer tais reflexões nos aproxima do exercício da ética, que nada mais é que
avaliar quais são as decisões mais adequadas a serem tomadas diante de deter-
minadas situações.
Será que, antes de agir, as pessoas pensam nas consequências de suas ações?
Será que avaliam que, ao enganarem o cliente e a empresa na substituição de
uma peça, poderão ser punidas com demissão? Será que imaginam que uma
peça defeituosa pode causar danos maiores ao veículo e até causar um acidente?
E quanto à segurança e confiança do cliente? Fazer ou não fazer algo é sempre
uma escolha pessoal, pois todos os atos humanos têm consequências.
Segundo Aranha e Martins (2004, p. 300), “As nossas ações são sujeitas à san-
são ‘elogio ou reprimenda’, ‘arrependimento ou felicidade’, ‘críticas ou elogios’”.
Em outras palavras, seremos avaliados pelas nossas ações. Estamos sempre ava-
liando o que fazemos e o que os outros fizeram. E por isso, é fundamental pensar: o
que é mais importante para você? Ser querido pelas pessoas, ou cumprir as regras?
Ser visto como uma pessoa coerente ou como uma pessoa que “fala uma coisa e
faz outra”? Sentir-se arrependido pelo que fez depois de ser punido, ou sentir-se
bem por ter evitado consequências ruins? Perceba que se fala sempre de escolhas!
De que forma você pode ser ético no uso de máquinas e equipamentos? Você
pode estar pensando que o comportamento ético se refere apenas às relações
pessoais, profissionais e sociais. Mas como deve ser a conduta do funcionário em
relação aos equipamentos que produzem resíduos poluentes? Em oficinas mecâ-
nicas, o resíduo mais comum é gerado com a troca do óleo do motor. Que relação
existe entre descartar o óleo usado na rede de esgoto fluvial e a postura ética?
O que você aprendeu até agora sobre ética, já dá um alerta sobre tomar a de-
cisão entre fazer o que é certo e o que é errado.
8 ORGANIZAÇÃO DE AMBIENTES DE TRABALHO
103
SAIBA Para aprofundar ainda mais a reflexão sobre ética, leia o livro
“Ética e vergonha na cara!”, de Clóvis de Barros Filho e Mário
MAIS Sérgio Cortella.
sanchezgrande ([20--?])
Toda oficina tem que atender a legislação ambiental, mas considerando que
as questões ambientais são de interesse dos clientes e da sociedade, torna-se res-
ponsabilidade do funcionário zelar pelo cumprimento da legislação ambiental,
manter os equipamentos revisados, comunicar possíveis defeitos ou práticas con-
traditórias quanto ao descarte de resíduos poluentes.
Respeitar e fazer respeitar o meio ambiente significa a contribuição da empre-
sa e dos colaboradores para o benefício da coletividade.
COMUNICAÇÃO APLICADA
104
CASOS E RELATOS
RECAPITULANDO
Observações
Perguntas
Registros
Descobertas
Seguir
aprendendo
Novas
perguntas
Hipóteses
Diego Fernandes (2014)
Conclusões
Experimentação
Entretanto, algumas ressalvas devem ser apresentadas. Mattar (2008) lem- violetkaipa ([20--?])
bra que são poucos os livros publicados por completo na internet. Temos ainda,
apesar do franco crescimento, apenas uma pequena fração de artigos científicos,
jornais acadêmicos, revistas especializadas, relatórios de pesquisa, entre outros
materiais científicos, divulgados na grande rede mundial. Além de tudo isso, a
simples disponibilidade na internet não significa qualidade da informação.
É nessa etapa de pesquisa que você vai estabelecer sua estratégia de inves-
tigação, ou seja, fazer a busca do material em bibliotecas e materiais online dis-
poníveis na internet familiarizando-se com as fontes de informação que vá ao
encontro do tema que você escolheu. Após a identificação e a localização dessas
fontes, você fará uma seleção das fontes de acordo com sua qualidade, que serão
úteis na sua pesquisa.
FONTE CONTEÚDO
Google acadêmico:
Disponibiliza trabalhos acadêmicos nas
http://www.googleacademi-
mais variadas áreas do conhecimento.
co.com
Biblioteca Nacional: Portal de periódicos; Base de dados nacio-
http://www.bn.br nais e internacionais.
Portal Prossiga Bibliotecas virtuais em várias áreas do
http://prossiga.ibict.br conhecimento.
Scielo do Brasil: Possui artigos científicos de várias áreas
http://www.scielo.br do conhecimento.
Portal Domínio Público: Obras contendo textos completos dentre
http://www.dominiopublico. elas, dissertações e teses defendidas no
gov.br Brasil.
Proporciona o acesso livre, eletrônico à
Portal da Capes: comunidade científica dos principais pe-
http//www.periodicos.capes. riódicos científicos, bem como uma base
gov.br de dados internacional, democratizando o
acesso e posse da informação.
Quadro 10 - Fontes de informações confiáveis na internet
Fonte: Rasche (2008)
9 PESQUISA E ANÁLISE DE INFORMAÇÕES
113
photodeti ([20--?])
Outro critério que você deve ficar atento quando for manusear uma fonte de
informação é identificar se os dados como: autor, título, cidade, ano, editora, se
fazem presentes. Segundo Tomaél et al (2004), a importância de avaliar a infor-
mação disponível na Internet é bastante significativa para quem a utiliza com a
finalidade de pesquisa e, é de extrema relevância para enfatizar a inconstância
da qualidade das informações encontradas. Os critérios autoridade, atualidade,
precisão, clareza na apresentação e organização da informação, segundo o autor
citado são de suma importância na seleção das fontes a serem utilizadas.
Resumindo, a pesquisa científica caracteriza-se pela busca de fontes de infor-
mação que deve ser feita de forma sistemática, racional, de acordo com as regras
que foram citadas, considerando que a leitura e interpretação são fundamentais
em todo o processo de pesquisa.
Faça sempre a leitura do material que você selecionou; leia e releia, sinalizando
e resumindo os pontos mais importantes para ajudar na compreensão do assunto.
COMUNICAÇÃO APLICADA
114
CASOS E RELATOS
RECAPITULANDO
Anotações:
REFERÊNCIAS
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MINICURRÍCULO DOS AUTORES
Mac Donald Campos de Almeida é Cientista Social graduado pela Universidade Federal de San-
ta Catarina em 2006, instrutor com graduação no SENAI/São José, docente nas modalidades de
Qualificação e Técnico nas Unidades Curriculares de Gestão de Pessoas, Processos Administrati-
vos e Financeiros, Ética, Cidadania e Meio-ambiente.
A
Análise 33, 49, 87, 96, 107, 113
C
Comunicação 9, 14, 27, 29, 30, 31, 36, 37, 46, 47, 62, 77, 82, 83, 84, 86, 88, 91, 94, 110, 119
E
EPI 18, 22, 23
Ética 93, 100, 101, 102, 104, 109, 119, 121
F
Ferramentas 9, 11, 12, 18, 22, 26, 46, 50, 57, 58, 60, 63, 68, 71, 72, 73, 74, 77, 78, 93, 96, 98, 99, 100,
104, 107, 109, 118, 119
I
Informática 9, 57, 58, 59, 118, 121
M
Metodologia 65, 66, 114, 118, 119
O
Organização 8, 9, 11, 12, 21, 36, 48, 55, 68, 71, 74, 76, 82, 83, 85, 87, 90, 93, 94, 98, 104, 113, 118
P
Pesquisa 57, 65, 66, 67, 68, 89, 107, 108, 109, 110, 111, 113, 114, 118
Q
Qualidade 9, 12, 13, 30, 51, 52, 53, 54, 55, 59, 68, 71, 72, 73, 74, 76, 77, 78, 86, 88, 89, 96, 98, 111,
113, 117, 118, 119
R
Riscos 11, 14, 15, 16, 17, 18, 21, 22, 23, 24, 27, 74, 94, 98
S
Segurança 9, 12, 15, 16, 17, 18, 20, 21, 22, 23, 24, 26, 27, 38, 51, 52, 53, 54, 63, 64, 88, 101, 117
T
Técnicas 9, 15, 20, 27, 29, 32, 36, 37, 39, 41, 42, 45, 47, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 64, 65, 68, 73, 77,
78, 82, 98, 104, 107, 108, 112, 117, 119, 123, 125
Trabalho 5, 8, 9, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 26, 27, 32, 33, 35, 36, 38, 40, 41,
45, 47, 48, 49, 51, 65, 66, 68, 72, 75, 77, 78, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 91, 93, 94, 95, 96,
98, 99, 100, 101, 104, 109, 114, 117, 118, 119
Trabalho em equipe 5, 8, 78, 81, 82, 83, 85
SENAI - DEPARTAMENTO NACIONAL
UNIDADE DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA – UNIEP
Waldemir Amaro
Gerente
Cleberson Silva
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Cristiane de Abreu
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