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Resumo Cap 3 e 5

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Capitulo 3 – O Bahaviorismo

O termo Behaviorismo foi inaugurado pelo americano John B. Watson, em artigo


publicado em 1913, que apresentava o título “Psicologia: como os behavioristas a veem”. O
termo inglês behavior significa “comportamento”; por isso, para denominar essa tendência
teórica, usamos Behaviorismo — e, também, Comportamentalismo, Teoria Comportamental,
Análise Experimental do Comportamento, Análise do Comportamento. O Behaviorismo
dedica-se ao estudo das interações entre o indivíduo e o ambiente, entre as ações do indivíduo
(suas respostas) e o ambiente (as estimulações). Um dos mais importante dos behavioristas que
sucedem a Watson é B. F. Skinner (1904-1990).

Para os behavioristas, o objeto da Psicologia é caracterizado como um fenômeno


observável diretamente e explicável com mera resposta do organismo relacionada a estímulos
e modificações ambientais, é redutível a modificações de músculos, glândulas e tecidos e
poderá ser interpretado em termos físico-químicos. O comportamento humano e animal é
regido pelos mesmos princípios, sendo a diferença apenas em nível de complexidade.

No behaviorismo temos o comportamento reflexo ou respondente que é o que


usualmente chamamos de “não-voluntário” e inclui as respostas que são eliciadas
(“produzidas”) por estímulos antecedentes do ambiente. Como exemplo, podemos citar a
contração das pupilas quando uma luz forte incide sobre os olhos, a salivação provocada por
uma gota de limão colocada na ponta da língua, o arrepio da pele quando um ar frio nos atinge,
as famosas “lágrimas de cebola” etc.

Nos controles de estímulos dentro do Behadorismo temos a generalização e a


discriminação. Generalização na lógica, é a operação intelectual que consiste em reunir numa
classe geral, termo ou proposição, um conjunto de seres ou fenômenos similares. Por exemplo:
Se uma criança foi condicionada à temer um coelho branco de pelúcia, vai expor o medo de
objetos semelhantes ao estímulo condicionado, como um rato de brinquedo. Já discriminação é
a conduta de transgredir os direitos de uma pessoa, baseando-se em raciocínio sem
conhecimento adequado sobre a matéria, tornando-a injusta e infundada. Por exemplo:
julgar uma pessoa pela aparência, religião, sexualidade, etc...

Capitulo 5 – A psicanalise

O termo psicanálise é usado para se referir a uma teoria, a um método de investigação e a uma
prática profissional. Enquanto teoria, caracteriza-se por um conjunto de conhecimentos
sistematizados sobre o funcionamento da vida psíquica. enquanto método de investigação,
caracteriza-se pelo método interpretativo, que busca o significado oculto daquilo que é
manifesto por meio de ações e palavras ou pelas produções imaginárias. A prática profissional
refere-se à forma de tratamento que busca o autoconhecimento ou a cura, que ocorre através
desse autoconhecimento.
Freud abandonou as perguntas no trabalho terapêutico com os pacientes e os deixou dar
livre curso às suas ideias, observou que, muitas vezes, eles ficavam embaraçados,
envergonhados com algumas ideias ou imagens que lhes ocorriam. A esta força psíquica que se
opunha a tornar consciente, a revelar um pensamento, Freud denominou resistência. E chamou
de repressão o processo psíquico que visa encobrir, fazer desaparecer da consciência, uma ideia
ou representação insuportável e dolorosa que está na origem do sintoma. Tais descobertas
constituíram a base principal da compreensão das neuroses e impuseram uma modificação do
trabalho terapêutico. Seu objetivo era descobrir as repressões e suprimi-las através de um juízo
que aceitasse ou condenasse definitivamente o excluído pela repressão. Considerando este novo
estado de coisas, ele deu ao método de investigação e cura resultante o nome de psicanálise em
substituição ao de catártico
A primeira teoria sobre a estrutura do aparelho psíquico refere-se à existência de três
sistemas ou instâncias psíquicas: inconsciente, pré-consciente e consciente. O inconsciente
exprime o “conjunto dos conteúdos não presentes no campo atual da consciência”. O pré-
consciente refere-se ao sistema onde permanecem aqueles conteúdos acessíveis à consciência.
O consciente é o sistema do aparelho psíquico que recebe ao mesmo tempo as informações do
mundo exterior e as do mundo interior.
Freud descobriu que a maioria de pensamentos e desejos reprimidos referiam-se a
conflitos de ordem sexual. Os principais aspectos destas descobertas são: A função sexual existe
desde o princípio da vida, logo após o nascimento; O período de desenvolvimento da
sexualidade é longo e complexo até chegar à sexualidade adulta; A libido, nas palavras de
Freud, é “a energia dos instintos sexuais e só deles”.
Duranre o período de desenvolvimento da sexualidade tem-se as fases do
desenvolvimento sexual, onde elas seriam a fase oral (azona de erotização é a boca), fase anal
(a zona de erotização é o ânus), fase fálica (a zona de erotização é o órgão sexual); Em seguida
vem um período de latência, que se prolonga até a puberdade e se caracteriza por uma
diminuição das atividades sexuais, isto é, há um “intervalo” na evolução da sexualidade. E,
finalmente, na puberdade é atingida a última fase, isto é, a fase genital, quando o objeto de
erotização ou de desejo não está mais nopróprio corpo e sim no outro.
Inicialmente, entendia que todas as cenas relatadas pelos pacientes tinham de fato
ocorrido. Posteriormente, descobriu que poderiam ter sido imaginadas, mas com a mesma força
e consequências de uma situação real. Aquilo que, para o indivíduo, assume valor de realidade
é a realidade psíquica. E é isso o que importa, mesmo que não corresponda à realidade objetiva.
O sintoma é uma produção — quer seja um comportamento, quer seja um pensamento
— resultante de um conflito psíquico entre o desejo e os mecanismos de defesa. O sintoma, ao
mesmo tempo que sinaliza, busca encobrir um conflito, substituir a satisfação do desejo. Ele é
ou pode ser o ponto de partida da investigação psicanalítica na tentativa de descobrir os
processos psíquicos encobertos que determinam sua formação.
Já entre 1920 e 1923, Freud remodela a teoria do aparelho psíquico e introduz os
conceitos de id, ego e superego para referir-se aos três sistemas da personalidade. O id constitui
o reservatório da energia psíquica, é onde se “localizam” as pulsões: a de vida e a de morte. As
características atribuídas ao sistema inconsciente, na primeira teoria, são, nesta teoria,
atribuídas ao id. É regido pelo princípio do prazer. O ego é o sistema que estabelece o equilíbrio
entre as exigências do id, as exigências da realidade e as “ordens” do superego. Procura “dar
conta” dos interesses da pessoa e rege o funcionamento psíquico. O superego origina-se com o
complexo de Édipo, a partir da internalização das proibições, dos limites e da autoridade. A
moral, os ideais são funções do superego.

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