Diversas Tabelas de Correções - Infantil

1
ESPECIALIAÇÃO EM NEUROPSICOLOGIA
SEGUNDO ANO
Curso Prático – Avaliação Infantil
_________________________
Supervisora
Kenia Campanholo
Março, 2014
ESPECIALIZAÇAO EM NEUROPSICOLOGIA Apostila INFANTIL

SUMÁRIO
EFICIÊNCIA INTELECTUAL 4
1. Escala Wechsler de Inteligência para Crianças – WISC III 5
2. Escala Wechsler de Inteligência para Crianças – WISC-IV 8
2 3. R2 12
4. RAVEN 12
5. ESCALA DE MATURIDADE MENTAL COLÚMBIA 12
FUNÇÃO EXECUTIVA 13
1. FAS + Categoria 14
2. MWCST (versão modificada de Nelson) 15
3. Torre de Londres – Krikorian 17
4. Torre de Hanoi 18
5. GO-NO-GO 19
6. WEIGL
20
ATENÇÃO 21
1. Pontos Coloridos 22
2. Stroop Test (versão Vitório) 22
3. Trail Making Test 24
4. Cancelamento de urso/sinos 30
5. Teste de Atenção Concentrada – D2 34
LINGUAGEM 35
1. Modified Token Test 36
2. Boston Naming Test 36
3. Avaliação Qualitativa 37
TESTES VISOMOTORES 46
1. Teste Gestaltico Visuomotor de Bender (B-SPG) 47
2. Figura Complexa de Rey 47
3. Cópia de Figuras (QUALITATIVO) 47

MEMÓRIA 50
1. RAVLT 51
2. 7 Figuras 7 Palavras 55
HABILIDADES ACADÊMICAS 59
3
1. TDE – Teste de Desempenho Acadêmico 60
2. Teste de Compreensão Leitora 60
3. Leitura de palavras e pseudopalavras (QUALITATIVO) 61
ESCALAS INFANTIS 63
1. SNAP-IV (questionário de rastreio para TDAH) 64
2. Escala de TDAH para professores 65
3. Escala de avaliação das estratégias de aprendizagem do EF 65
4. Escala de Stress Infantil – ESI 65
5. Escala de Stress para Adolescentes – ESA 66
6. Vineland – Escala de Comportamento Adaptativo 66
7. CARS 77
8. Escala de avaliação de traços autísticos (ATA) 82
9. Asperger Syndrome Diagnostic Interview (ASDI) 87
10. Escala de Depressão de Beck – BDI-II 88
11. Sally e Anne 88

4
_______________________________________________________________
EFICIÊNCIA INTELECTUAL

1. Escala Wechsler de Inteligência para Crianças – WISC III
Escala Verbal
 Capacidade de lidar com símbolos abstratos
 Qualidade da educação formal e estimulação do ambiente
 Compreensão, memória e fluência verbal
Subtestes que integram a escala verbal:
Subteste Verbal Interpretação
5
Extensão do conhecimento adquirido
Qualidade da educação formal e motivação para o aproveitamento escolar
Informação
Estimulação do ambiente e/ou curiosidade intelectual
Interesse no meio ambiente;Memória remota;Inteligência cristalizada
Extensão da atenção; Retenção da memória imediata; Memória e capacidade de
Dígitos
reversibilidade; Concentração;Tolerância ao estresse
Desenvolvimento da linguagem; Conhecimento semântico; Inteligência (geral)
Vocabulário verbal; Estimulação do ambiente e-ou curiosidade intelectual; Antecedentes
educaionais
Capacidade computacional e rapidez no manejo de cálculos; Memória auditiva;
Aritmética Antecedentes, oportunidades, experiências escolares; Concentração, resistência,
distratibilidade, raciocínio lógico, abstração; Contato com a realidade
Capacidade de senso comum, juízo social, conhecimento prático e maturidade
Compreensão social; Conhecimento de normas socioculturais; Capacidade de avaliar experiência
passada; Compreensão verbal, memória e atenção; Pensamento abstrato
Raciocínio lógico e formação conceitual verbal (pensamento abstrato); Raciocínio
Semelhanças indutivo, com identificação de aspectos essenciais e não essenciais;
Desenvolvimento da linguagem e fluência verbal; Memória remota
Escala de Execução
 Avalia o grau e a qualidade de contato não verbal do indivíduo com o ambiente
 Capacidade de integrar estímulos perceptuais e respostas motoras pertinentes
 Capacidade de trabalhar em situações concretas
 Capacidade de avaliar informações visoespaciais
Subtestes que integram subtestes de execução:
Interpretações
Reconhecimento e memória visual, organização e raciocínio; Interesse e atenção ao
Completar
ambiente, concentração e percepção da relação todo e parte
figuras
Discriminação dos aspectos essenciais e não essenciais
Capacidade de organizar e integrar lógica e sequencialmente estímulos complexos;
Arranjo de
Compreensão da significação de uma situação interpessoal, julgando suas
figuras
implicações e antecipando suas conseqüências
Capacidade de análise e síntese; Capacidade de conceituação visoespacial;
Cubos Coordenação viso-motor-espacial; Organização e velocidade perceptual; Estratégia
de solução de problema
Capacidade de síntese de um conjunto integrado; Capacidade de reconhecer
Armar objetos configurações familiares e de antecipar relações parte-todo; Processamento visual,
velocidade perceptual e manipulativa
Velocidade de processamento; Capacidade de seguir instruções sob pressão de
Código tempo; Atenção seletiva, concentração e persistência motora; Capacidade de
aprender e eficiência mental; Flexibilidade mental
Interpretação das Escalas

Escala de QI Verbal - soma dos ponderados de Vocabulário + Informação + Semelhanças +
Aritmética + Compreensão
Escala de QI de Execução - soma dos ponderados de Completar Figuras + Códigos + Arranjo
de Figuras + Cubos + Armar Objetos
QI Total – Soma dos ponderados dos subtestes da Escala de QI Verbal + QI de Execução. (No quadro
abaixo, apenas não são somados aqueles que se encontram entre parênteses)
Curva Normal para classificação dos QIs
6

QI estimado WISC-III
Table 5 -18. Estimated Wechsler Full Scale IQ
Equivalents for Sum of Scaled Scores, Vocabulary and
Block Design Pg.94 spreen (second edition)
WAIS-R (broken
Vocabulary down into age groups)
Plus Block
16-17
Design
7 25-44
Scaled WISC
Score III 65-74 18-24 45-64
1 - - - -
2 48 50 46 48
3 51 52 49 51
4 54 55 52 54
5 56 58 55 57
6 59 61 58 59
7 62 64 61 62
8 65 66 64 65
9 68 69 67 68
10 71 72 70 71
11 74 75 73 74
12 77 78 76 77
13 80 80 79 80
14 83 83 82 83
15 85 86 85 86
16 88 89 88 88
17 91 92 91 91
18 94 94 94 94
19 97 97 97 97
20 100 100 100 100
21 103 103 103 103
22 106 106 106 106
23 109 108 109 109
24 112 111 112 112
25 115 114 115 115
26 117 117 118 117
27 122 120 121 120
28 123 122 124 123
29 126 125 127 126
30 129 128 130 129
31 132 131 133 132
32 135 134 136 135
33 138 136 139 138
34 141 139 142 141
35 144 142 145 144
36 146 145 148 146
37 149 149 151 149
38 152 150 154 152
source: Estimated WAIS-III Full Scaled IQ equivalents are
Reprinted with permission of the publisher and authors from
B.11. Brooker and J.J. Cyr. 1986. Estimated WISC-III full scale
IQ equivalents from Sattler 1992 and reprinted with
permission of J. Sattler.

2. Escala Wechsler de Inteligência para Crianças – WISC-IV
Composta de 15 subtestes
- 10 considerados PRINCIPAIS (Semelhanças – Vocaculário – Compreensão – Cubos – Conceitos
Figurativos – Raciocínio Matricial – Dígitos – Sequência de Números e Letras – Código – Procurar
Símbolos)
-5 considerados COMPLEMENTARES (Informação – Raciocínio com Palavras – Completar
Figuras – Aritmética – Cancelamento)
8
Subtestes e suas funções
Subteste Objetivo Observação Qualitativa

Avalia visuoconstrução tridimensional. Se o indivíduo se desorienta quando
Funções paralelas: Capacidade de passa ao livro de estímulo ou quando
análise e síntese através de estímulo se retiram as linhas de referência para
visual abstrato bidimensional. a construção dos esquemas.
Percepção, organização visual e Presença de pequenas rotações, de
CUBOS processamento simultâneo. apenas um cubo, pode sugerir déficit
atencional caso o indivíduo perceba
seu erro após a sinalização do
aplicador ou, pode sugerir dificuldade
visuo-perceptiva caso esse erro não
seja reconhecido.
Avalia abstração verbal de dois Espera-se comprometimento em
conceitos. transtornos do espectro autista,
Funções paralelas: Compreensão verbal, contudo, em alguns casos isso não se
função analítica e sintética, assim como verifica, pois apesar de tratar-se de
SEMELHANÇAS
formação de conceitos. abstração de dois conceitos muitas
vezes o indivíduo apresenta boa
capacidade de conceituação o que o
ajuda nas respostas corretas.
Avalia memória de curto prazo imediata Pequenos erros de inversão ou se ele
(ordem direta) e operacional (Ordem não se lembra da sequência toda.
DÍGITOS
inversa). Observa-se ainda troca de números de
Funções paralelas: Atenção e repetição. fonética semelhante ex.: 3 e 6.
Nível de abstração a partir de conceitos Verificar quantas repetições de
visuais, habilidade de raciocinar fazendo instruções requer (Perda de setting)
CONCEITOS derivações de conceitos e classificação Se há dificuldade de reconhecer as
FIGURATIVOS de figuras. figuras ou se pede constantemente o
Funções paralelas: rastreio visual, nome dos desenhos.
atenção, percepção de detalhes.
Avalia velocidade de processamento de Avaliação qualitativa da
informação e atenção sustentada e psicomotricidade.
alternada.
Funções paralelas: Requer memória de
CÓDIGOS
curto prazo; capacidade de
aprendizagem; percepção visual;
coordenação visuo-motora; capacidade
de rastreio visual; flexibilidade cognitiva.

Avalia: Conceituação verbal, definição de Se as definições do indivíduo são
vocábulos de modo coerente. pobres ou bem articuladas.
VOCABULÁRIO Funções paralelas: Conhecimento do Se há dificuldade de manter
significado das palavras, memória sequenciamento de raciocínio durante
semântica e conceituação exposição oral.
Avalia: Memória operacional e Observar se o indivíduo perde a
manipulação mental de informação sequência toda ou faz algumas
SEQ. NÚMEROS
Funções paralelas: Percepção auditiva, inversões.
E LETRAS
9 concentração (atenção sustentada e
seletiva).
Avalia: Resolução de problemas Paciente permanece orientado à tarefa
RACIOCÍNIO Funções paralelas: Percepção visual, até o fim, ou apresenta fadiga.
MATRICIAL raciocínio abstrato não verbal e Costuma perder a instrução durante o
estratégia. teste.
Avalia julgamento moral e ético de Se as definições do indivíduo são
condutas, relações sociais e abstração. pobres ou bem articuladas.
Funções paralelas: Capacidade de usar Se há dificuldade de manter
COMPREENSÃ informações práticas, conhecimentos de sequenciamento de raciocínio durante
O padrões convencionais de exposição oral.
comportamento e maturidade -Pode identificar características da
(julgamento social). personalidade, impulsividade,
agressividade e adaptação social.
Avalia velocidade de processamento de Se os erros que ele comete são por
informação e atenção sustentada e semelhança com os símbolos do
alternada. grupo-estímulo.
PROCURAR
Funções paralelas: Memória de curto Se os erros aparecem mais no final da
SÍMBOLOS
prazo visual, psicomotricidade, tarefa o que pode sugerir fadiga. Se
flexibilidade cognitiva, discriminação houve omissões
visual.
Avalia percepção e rastreio visual dos Respostas concretas indicando ex.: a
detalhes essenciais dos objetos. outra metade da laranja; o banco do
Funções paralelas: imagem visual dos piano; as pernas do homem; o outro
objetos completos e seus conceitos; olho no perfil
portanto memória visuo-espacial e Perda das instruções e o indivíduo
organização perceptual podem passa a identificar o que mudou ou o
(COMPLETAR
prejudicar o desempenho. Leva ainda que está errado
FIGURAS)
em consideração atenção para rastrear ex.:o dado está virado do lado errado;
todos os aspectos da figura de modo a tesoura está aberta; os números do
coerente. termômetro não são iguais dos dois
Dificuldade atencional e impulsividade lados
provocam desistência quando os itens Nomeia as partes faltantes, ou apenas
tornam-se mais difíceis as aponta.
Medir a velocidade de processamento, Se a criança adotou alguma estratégia
atenção visual seletiva, vigilância ou e qual?
(CANCELAMEN-
negligência visual. Se ela perde o foco da tarefa e precisa
TO)
Funções Paralelas: percepção, ser reintroduzida.
planejamento e estratégia.

Avalia memória semântica, capacidade O indivíduo conhece as sequências de
de retenção e recordação das dias da semana, meses e as estações,
informações acadêmicas e do próprio pois essas dificuldades podem ocorrer
ambiente. em crianças disléxicas
Funções paralelas: Precisa antes de Apesar de avaliar memória semântica,
(INFORMAÇÃO)
tudo compreender a pergunta, além da as dificuldades encontradas aqui
percepção auditiva e capacidade de podem sugerir defasagem escolar de
expressão verbal. Compõe medida de modo que resultados baixos apenas
10 inteligência cristalizada nesse subtestes devem ser
considerados com cuidado
Avaliar raciocínio e resolução de Avaliação qualitativa: resolução do
problemas. Cálculo. Raciocínio fluído e problema com auxílio de papel e
lógico. caneta.
Funções paralelas: Manipulação mental - organizar espacialmente os números
de conceitos numéricos, atenção na conta;
sustentada, memória operacional. - sabe qual operação deve ser feita;
- Obs.: suscetível aos efeitos da consegue resolvê-la?
ansiedade. O indivíduo só consegue resolver os
(ARITMÉTICA)
problemas com auxílio concreto (dedos
ou desenhos de bolinhas).
Observar se quando é solicitada a
leitura do problema o indivíduo erra ou
não consegue resolver (pode-se ler o
problema para ela depois que o item
estiver encerrado e devidamente
pontuado)
Medir a compreensão verbal, habilidades Se a criança pede muitas repetições.
de raciocínio analógico e geral, Desorganiza-se quanto as regras da
abstrações verbais, conhecimentos dos tarefa.
(RACIOCÍNIO
assunto, capacidade de integra-se e
COM
sintetizar vários tipos de informação, e
PALAVRAS)
habilidade de criar conceitos alternativos
Funções paralelas: manipulação mental
de informação, acesso ao léxico.
NÃO HÁ CÁLCULO DE QI VERBAL E QI DE EXECUÇÃO.

APENAS O QI TOTAL E OS ÍNDICES

Índice de Compreensão Verbal (ICV) - que define a
habilidade de compreender questões complexas e
expressar-se verbalmente a partir da formação de
conceitos, conhecimentos gerais e julgamento
social.
Índice de Organização Perceptual (IOP) - que
define habilidades visuoconstrutivas e de
resolução de problemas a partir de padrões e
conceitos visuais
11
Índice de Memória Operacional (IMO) - que indica
capacidade de manipular mentalmente
informações a partir de gradiente atencional
Índice de Velocidade de Processamento (IVP) -
que indica a capacidade de manter-se com foco
dirigido a tarefa longa e repetitiva

3. R2
Instruções:
“Eu vou mostrar a você vários cartões parecidos com este (mostre a Prancha 1)
Este cartão tem um desenho grande na parte de cima e alguns desenhos menores na parte de baixo.
Nesta figura grande, do cavalinho, um pedaço está em branco (mostra a lacuna). É como se tivessem
tirado um pedaço dele. O pedaço que falta no cavalinho é um destes desenhos pequenos que estão
embaixo. Mostre qual destes desenhos pequenos é o que completa o desenho grande”
12 Idades: de 5 a 11,5 anos

 Constam crianças de escola particular, estadual e municipal
4. RAVEN
Instruções: semelhante ao R2.
5. ESCALA DE MATURIDADE MENTAL COLÚMBIA
Antes de começar a aplicação selecionar as pranchas adequadas à criança em questão, tabela da

pãgina 8 do manual mostra quais itens devem ser administrados para cada idade. Após a seleção
adequada, todos os itens devem ser aplicados.
Apresentar para a criança apenas um itens de cada vez.
Pedir que mediante cada cartão a criança indique (verbalmente ou manuamente) qual das figuras “não
combina” ou “não tem par” ou “ não é parecida” com as demis.
Resultado Padrão de Idade (RPI): seria a medida da capacidade geral de raciocínio. Muito semelhante
ao conceito de QI. Mas não se pode dizer que é a mesma coisa.
Índice de Maturidade (IM): Esta medida NÃO É A MESMA COISA QUE IDADE MENTAL. Mostra a
qual grupo etário o desempenho do paciente em questão mais se assemelha.

13
_____________________________________________________
FUNÇÃO EXECUTIVA

7. FAS + Categoria
Para avaliar Fluência Verbal Nominal (FAS)

Para avaliar Fluência Verbal Categórica (Categoria)
Instrução:
FAS - “Eu vou dizer uma letra do alfabeto e eu quero que você diga quantas palavras conseguir que
comecem com essa letra e o mais rápido de puder. Por exemplo se eu disser ‘P’ você pode dizer:
14 pegar, puxar, pulo, pomba...Mas você não pode me dizer nomes como Pedro, Paula, Pernambuco,
Piracicaba. Também não pode me dizer palavras com apenas o final diferente como p.ex. pedra,
pedreiro, predraria, predregulho... Alguma dúvida? Então a primeira letra é ‘F’. Comece!” (dar 1 minuto)
“Agora a mesma coisa com a letra A” (1 minuto)
“Agora a mesma coisa com a letra S” (1 minuto)
Categoria - “Agora eu vou te dizer os nomes de algumas coisas que tem na cozinha, como garfo, faca,
prato, pia... Você pode me dizer o que mais a gente encontra na cozinha.... (deixa a criança tentar).
Ótimo agora me diga o mais rápido que conseguir o nome do máximo de animais que se lembrar” (dê
o tempo de 1 minuto)
Correção:
Verifica-se na tabela M(DP) faz-se o cálculo para Zs: NB - M/DP= Zs
Após o cálculo converter o valor de Zs em percentil na tabela 0.0 e classificar o desempenho.
Spreen II FAS (Tabela 11-13) pag. 458

 Idade: 6 a 13 anos
Categoria (Tabela 11 – 14) pag. 458
 Idade: 6 a 12 anos
Table 11-13. Norms for School-Age Children (FAS).
Female Male
Total
(Feminino) (Masculino)
Age n M SD n M SD n M SD
6 30 4,6 5,0 22 4,1 4,1 52 4,4 4,6
7 24 16,0 7,3 27 14,1 6,5 51 15,0 6,9
8 23 23,1 5,7 25 22,5 7,7 48 22,8 6,8
9 30 25,0 7,3 23 22,6 6,4 53 24,0 6,9
10 25 27,4 7,1 25 23,8 8,2 50 25,6 7,8
11 22 31,1 6,8 22 28,2 8,1 44 29,7 7,6
12 13 32,0 6,8 13 29,4 8,1 26 30,7 7,4
13 12 37,3 5,8 17 28,8 8,3 29 32,3 8,4
Source: Gaddes & Crockett, 1975.

Table 11-14. Performance of Normal School Children on Naming of Animals, Foods, and Words
Beginning With “sh” .
“Sh
Animals Foods
words”
Age
(years) n M SD M SD M SD
6 34 10,74 2,4 9,74 3,3 4,24 1,6
15 7 40 12,43 2,9 11,88 2,7 5,53 1,6
8 32 12,31 2,7 11,11 3,4 5,21 2,1
9 38 13,76 3,7 14,05 3,9 5,95 2,4
10 22 14,27 3,7 13,97 2,2 6,00 2,0
11 28 15,50 3,8 14,80 4,6 6,28 2,4
12 10 18,90 6,2 17,70 4,0 6,10 1,8
Source: Halperin et al. (1989)
8. MWCST (versão modificada de Nelson)
Avalia: flexibilidade mental, abstração, formação de estratégia e resolução de problemas
Instrução:
“Este teste é um pouco incomum porque eu não posso lhe dizer muito sobre como fazer. Eu quero
que você combine cada carta deste baralho (o examinador aponta para as cartas-respostas do
baralho) com uma dessas quatro cartas – modelo (o examinador aponta para cada carta, começando
do triângulo vermelho) de acordo com algumas regras, mas o ponto principal do teste é que eu não
posso lhe dizer qual é a regra. Eu quero que você tente diferentes regras e a cada tentativa eu vou lhe
dizer se está certo ou errado. Você sempre deve pegar a carta que está no topo do baralho e colocá-la
abaixo da carta-modelo que você acha que combina. Se você estiver errado(a), deixe a carta onde
você colocou e tente acertar na próxima carta. Não há tempo limite neste teste. Agora vamos começar.
Tente descobrir a primeira regra.”
Seja qual for a regra escolhida inicialmente pelo sujeito, considera-se correta. Seguidas 6 respostas
corretas consecutivas de acordo com o princípio escolhido inicialmente, a instrução do examinador ao
sujeito é: “Agora eu vou mudar a regra. Use uma regra diferente para classificar (combinar) as cartas.”
Qualquer novo princípio de classificação que foi escolhido será considerado correto. Após as três
categorias completadas, os princípios de classificação deverão ser repetidos na mesma ordem
escolhida pelo sujeito (por exemplo, se o sujeito completou as primeiras 3 categorias na ordem F, C,
N, a próxima regra deve ser F, seguida de C, e depois N na seqüência). Se depois de completar as 3
categorias o sujeito perguntar se é permitido utilizar uma regra que já foi utilizada, ou “comentar” que
todas as regras possíveis já foram utilizados, ele ou ela deverá ser avisada(a): “Encontre uma regra
diferente daquela que você utilizou por último”. O teste é interrompido quando o sujeito completar 6
categorias, ou quando as 48 cartas-respostas forem utilizados.
Cartas selecionadas: 2, 3, 8, 9, 10, 11, 15, 13, 20, 24,

25, 56, 14, 54, 42, 64, 36, 53, 55, 26, 45, 39, 57 e 50
Idade: 3 a 13 anos. Se da somando-se quantas
categorias a criança foi capaz de fazer. NB-
Correção: M/DP=Zs, conversão para percentil e
classificação.

16

9. Torre de Londres – Krikorian
Avalia: habilidade de planejamento e solução de problemas.
Requer que o paciente mova três esferas de cores diferentes (vermelha, azul, verde) uma de cada vez
a partir de uma posição de partida tentando colocá-las de acordo com a posição alvo (apresentada em
um cartão )
Desenvolvido por Shallice (1982). 12 problemas de complexidade progressiva (2 até 5 movimentos)
17 Problemas apresentados um de cada vez, antes de passar ao próximo volta-se as esferas para a
posição inicial.
O sujeito deve montar as esferas conforme apresentado no cartão realizando um número mínimo de
movimentos. Sempre que se retira uma esfera do pino e se coloca em outro é considerado um
movimento Isso tem que ficar claro para o paciente para que ele possa entender a necessidade de
planejar o movimento.
Instrução
“Esta peça de madeira tem 3 pinos com tamanhos difernetes. Nestes pinos estão três bolas do mesmo
tamanho, mas com cores diferentes. Eu lhe mostrarei alguns cartões onse as bolas estão em posições
diferentes das que você está vendo. A sua tarefa será mudar as bolas de lugar, uma de cada vez, para
que elas fiquem na mesma posição que as que estão no cartão. Você deverá fazer a tarefa com menor
número de movimento. Cada vez que você tira a bola de um pino e coloca em outro, é considerado um
movimento. Pense bem antes de mexer as peças. Toda vez que tirar uma bola de um pino deverá
colocá-la em outro. Você não pode manter a bola na mão ou em cima da mesa. Preparado?”
Correção:
Resposta certa – quando soluciona o problema com menor número de movimento
São permitidas 3 tentativas para solucionar cada problema (ao final de cada uma delas retorna-se as
esferas na posição incial)
Acerto na 1a tentativa – 3 pontos Acerto na 2a tentativa – 2 pontos Acerto na 3a tentativa – 1 ponto

Dementia & Neuropsychologia 2008;(1): 26-30. Planning abilities of children aged 4 years and 9
months to 8 ½ years. Effescts of age, fluid intelligence and achool type on performance in the
Tower of London test. Leandro Fernandes Malloy-Diniz, Cláudia Cardoso – Martins, Elaine Pacheco
Nassif, Angela Maria Levy, Wellington Borges Leite, Daniel Fuentes
18
10. Torre de Hanoi
Avalia: formulação de um objetivo, pela antecipação, pelo planejamento, pela monitoração por um
desempenho efetivo.
Inicia-se com 3 discos e após 5 tentativas acrescenta-se um disco a mais.

Deve-se transferir os discos da 1a haste para a 3a, seguindo duas regras:
 Mover somente um disco de cada vez
 Um disco maior não deve ser colocado sobre um menor
Instrução
“Nesta base de madeira com três pinos dispostos em fileira temos três discos de cores e tamanhos
diferentes, do maior para o menor, colocados em uma haste. Você deverá transferir os três discos da
primeira para a última haste, podendo utilizar a haste do meio como apoio, usando o menor número
possível de movimentos. Duas regras dever respeitadas: um disco maior nunca deverá estar sobre um
menor e só é permitido movimentar uma peça de cada vez. Se quebrar uma das regras isso será
caracterizado como erro. Serão cinco tentativas e eu vou cronometrá-las. Pode começas.”
Correção:
A partir da média aritmética do número de movimentos, tempo e total de erros das 5 tentativas,
Tabela em: Avaliação Neuropsicológica Leandro F. Malloy Diniz; Daniel Fuentes; Paulo Mattos;
Neander Abreu e colaboradores (2010) Artmed

19
11. GO-NO-GO
(CONTROLE INIBITÓRIO)
Instrução :
“Bata uma vez quando eu bater uma vez” Para ter certeza de que o paciente entendeu a instrução,
realize uma série com 3 tentativas 1-1-1
“Não bata quando eu bater 2 vezes” Para ter certeza de que o paciente entendeu a instrução realize
uma série com 3 tentativas 2-2-2.
Então o examinador realiza a seguinte série 1-1-2-1-2-2-2-1-1-2

Resposta do Paciente 1-1-0-1-0-0-0-1-1-0
Correção:
Qualitativo

12. WEIGL
Avalia: flexibilidade mental, abstração, formação de estratégia e resolução de problemas
Tarefa qualitativa.
Peças de EVA coloridas (Vermelho, Amarelo, Azul, Verde). Nas formas Triângulo, Quadro, Círculo.
20 Instrução
Misturar todas as peças e solicitar ao sujeito que coloque em grupo. Pode ser a categoria de COR ou
FORMA. Depois, misturar as peças novamente e solicitar ao sujeito que combine de um jeito diferente
do que acabou de fazer.
Deve conseguir fazer as duas categorias.

21
_________________________________
ATENÇÃO

1. PONTOS COLORIDOS
Avalia atenção sustentada e seletiva, tendo interferência da velocidade de processamento

de informação e fluência em leitura.
Instrução:
Há duas maneiras de aplicar o teste, tendo em
vista que é um instrumento qualitativo.
22
MODO HC
Parte A – Me diga o nome de todas as cores o
mais rápido possível.(Por linhas da esquerda
para a direita) Dê 20” e pare, anote onde a
criança parou.
Parte B – Agora me diga apenas as cores
vermelhas e azuis, pulando as amarelas e
azuis. (Por linhas da esquerda para a direita) Dê
20” e pare, anote onde a criança parou.
Parte C – Agora quando ver a cor azul, diga
VERMELHO, e quando vir a cor vermelho diga
AZUL, pulando as amarelas e azuis. (Por linhas da esquerda para a direita) Dê 20” e pare, anote onde
a criança parou.
2 erros é sugestivo de dificuldade de atenção seletiva.
MODO RENÉ ZAZZO (Zazzo, 1999)

a) “você vai apontar com o dedo todos os pontos vermelhos e azuis dizendo em voz alta: vermelho,
azul, vermelho, azul. Você seguirá as linhas da esquerda para a direita o mais rápido possível”
b) “Agora preste bem atenção. É preciso dizer vermelho quando for azul e azul quando for vermelho.
Sempre ao contrário. Aqui também deve falar o mais rápido possível”
c) igual ao a)
d) igual ao b)
2. STROOP Test (Versão Vitória)
Avalia atenção sustentada e seletiva, tendo interferência da velocidade de processamento de

informação e fluência em leitura.
Instrução:
Aqui eu tenho 3 cartões (Os 3 encontram-se agrupados em sequência nas mãos do examinador).
Cada cartão desses corresponde a uma tarefa e eu vou apresentá-los a você, um de cada vez.
CARTÃO 1 - Neste cartão, você deve nomear (ou dizer) as cores dos retângulos, através da linha, da
esquerda para a direita, sem pular, o mais rápido possível (cronometrar).
CARTAO 2 - Neste cartão, você deve nomear (ou dizer) as cores das impressões, ignorando ler os
nomes das palavras. Também em sequência da linha, sem pular, da esquerda para a direita, o mais
rápido possível (então mostrar o cartão e cronometrar).

CARTAO 3 – Neste cartão, você deve nomear (ou dizer) as cores das impressões, ignorando ler os
nomes das cores. Também em sequência da linha, sem pular, da esquerda para a direita, o mais
rápido possível (então mostrar o cartão e cronometrar).
Correção:
Cronometrar o tempo gasto para cada cartão, bem como a quantidade de erros cometidos pela
criança.
Tem-se como erro cada vez que a criança diz o nome errado da cor. Tais erros devem ser
corrigidos pelo examinador quando a criança não perceber e se corrigir sozinha. Erros auto-
23 corrigidos, não são contados como erros.
Verifica-se na tabela M(DP) faz-se o cálculo para Zs: M – (tempo)/DP= Zs

VALIDAÇÕES NACIONAIS
Arq Neuropsiquiatria 2009; 67 (2-B): 445-449. Performance os 119 Brazilian Children on stroop
paradigma – Victoria Version. Charchat-Fichman, H e Oliveira, R. S.
Obtenção de dados normativos para desempenho no teste de Stroop nem grupo de estudantes
no ensino fundamenta em Niterói

24
3. TRAIL MAKING TEST
Investiga: atenção sustentada, velocidade de processamento (parte A); e flexibilidade

mental, memória operacional e atenção alternada (parte B).
8 a 15 anos (Spreen II – Tabela 12-16; Pg. 542)
Instrução:
Exemplo A “Veja estes círculos numerados. Trace uma linha ligando-os em ordem crescente.” Passe
para a Parte A “Faça o mesmo aqui. Desenhe o quão rápido conseguir. Não tire o lápis do papel”.
Exemplo B “Veja, agora temos letras e números. Trace uma linha ligando números e letras de modo
intercalado. Os númeors ligam nas letras e as letras nos números.” Passe para a Parte B “Faça o
mesmo aqui. Desenho o quão rápido conseguir. Não tire o lápis do papel.”

Correção:
Verifica-se na tabela M(DP) faz-se o cálculo para Zs: M – (tempo)/DP= Zs
Table 12 - 16. Trails Tes: Normative Data for Children (Intermediate Version): Time Score is
Seconds
Part A Part B
Age n Mean SD Median Range n Mean SD Median Range
25
Male
8 11 32.4 11.7 30.5 16-55 11 77.8 34.5 76.5 32-159
9 22 26.8 8.9 25.5 13-45 22 58.0 21.6 57.5 22-120
10 26 21.3 6.1 20.5 13-42 26 51.6 14.7 52.5 18-82
11 21 16.4 5.6 14.8 9-30 21 43.3 20.0 38.8 25-122
12 48 16.6 5.9 15.1 10-43 48 39.6 13.3 37.8 14-90
13 7 16.0 10.1 13.3 90-39 7 34.0 12.4 34.0 17-99
a
(14 - 15) 5 16.0 12.0 16.0 8-30 5 28.6 12.0 29.0 13-45
Female
8 12 36.4 18.7 33.5 16-86 12 71.8 39.0 77.5 26-176
9 19 23.1 8.1 21.0 13-48 19 50.7 14.5 50.8 24-76
10 25 18.2 4.6 17.8 10-28 25 43.2 15.0 42.0 25-84
11 30 18.0 6.6 17.2 9-37 30 40.6 11.8 38.5 15-62
12 44 16.0 5.4 14.7 7-32 44 33.5 11.1 31.3 20-74
13 7 13.7 1.9 13.3 12-18 7 30.7 6.9 29.3 22-43
(14 - 15)a 5 13.0 2.3 13.0 12-17 5 25.0 14.6 25.0 13-50
All Normals
(6)b 99 70 40 45 133 51
(7) 101 36 11 96 91 41
8 88 31 12 30.5 16-86 88 72 30 76.5 26-176
9 41 25.1 8.8 23.0 13-48 41 54.6 19.0 51.3 22-120
10 51 19.8 5.7 19.4 10-42 51 47.5 15.4 45.8 18-84
11 51 17.4 6.3 16.3 9-37 51 41.7 15.8 38.8 15-122
12 92 16.3 5.7 14.9 7-43 92 35.7 12.5 34.0 14-90
13 14 14.9 7.6 13.3 9-39 14 30.0 19.5 29.5 17-99
a
(14 - 15) 10 14.6 6.2 14.6 8-30 10 27.0 12.8 27.0 13-50
a
Estimate, based on Knights & Norwood (1980)
b
Estimate, based on Rhode Island norms and Klonoff & Low (1974)
c
Estimate, based on Reitan (1971) and Klonoff & Loww (1974)
d
Estimdate, based on Knights & Norwood (1980) and Klonoff & Low (1074)
source: Spreen & Gaddes (1969)

TESTE DE TRILHAS - Infantil
Parte A
26
Exemplo

27

TESTE DE TRILHAS
Parte B
28
Exemplo

29

4. CANCELAMENTO DE URSOS/SINOS
Teste Qualitativo
Avalia a Percepção visual, orientação espacial, atenção seletiva, atenção sustentada, disfunção do
hemisfério direito com negligencia à esquerda
Instrução: “Nesta folha há desenhos de vários objetos misturado, veja há casas, nuvens maças,
30 carros, inclusive sino. Quero que você circule todos os sinos que encontrar. Preste bastante
atenção para encontrar todos, não há tempo limite, quando você terminar me avise. Está pronto?
Comece.
TEMPO: Não tem tempo determinado (não mais que 5’)
ESCORE: É permitido a omissão de até dois sinos para jovens e adultos e a omissão de até três sinos
para pessoas idosas.

31

32

33

5. TESTE DE ATENÇÃO CONCENTRADA D2
Avalia a capacidade de concentração (atenção sustentada e seletiva).
Iniciar pelo exemplo. Solicitar que o paciente encontre todas as letras d com duas vírgulas ou
dois acentos. Sinalize apontando que podem ser dois acentos encima, dois embaixo ou um
encima e outro embaixo.
34
Se o paciente errar diga que não poderá usar

borracha e, portanto, deve corrigir-se circulando o
item errado. Se ele não errar exemplifique e indique
essa possibilidade.
Passe para a folha de aplicação, e diga que o

paciente terá 20” para cada linha.
Ao termino do tempo você indicará que ele passe
para a linha de baixo.

35
___________________________________________
LINGUAGEM

1. MODIFIED TOKEN TEST
• 1.Coloque o circulo vermelho em cima do triangulo verde

•2.Coloque o quadrado azul em baixo do circulo amarelo
•3.Toque no circulo azul com o triangulo vermelho
•4.Pegue o circulo azul ou o triangulo vermelho
•5.Coloque o quadrado verde longe do quadrado amarelo
•6.Se existir um circulo preto pegue o triangulo vermelho
36 •7.Quando eu tocar o circulo verde você pega o quadrado verde
•8.Coloque o quadrado verde ao lado do circulo vermelho
•9.Toque os quadrados lentamente e os círculos rapidamente
•10.Coloque o circulo vermelho entre o triangulo amarelo e o
triangulo verde
•11.Toque nos círculos com exceção do verde
•12.Pegue o circulo amarelo ao invés do quadrado azul
•13.Pegue o circulo azul juntamente com o circulo amarelo
•14.Após pegar o quadrado verde, toque no circulo vermelho
•15.Antes de tocar no circulo amarelo, pegue o quadrado vermelho

•TOTAL 15 PONTO DE CORTE 12
Podem ser usadas as mesmas peças do Weigl.
2. Boston Naming Test
Avalia capacidade de nomeação sob confrontação com figuras
Instrução:
Teste traduzido, mas não adequado para população brasileira. Designado para avaliar afasia
(nomeação). Verifica o acesso ao léxico. Possibilita análise qualitativa do erro. Observa-se presença
de parafasias.
Table 11 - 5. Norms for Normal School Children on the Boston Naming

Test
Male Female Compileda
Age n M SD n M SD n M SD
5 61 27.76 5.9
6 16 35.69 6.1 18 32.50 5.6 150 33.56 4.9
7 18 39.94 4.9 22 37.91 6.7 153 36.87 5.2
8 23 41.17 3.0 15 39.93 4.1 147 38.99 4.6
9 20 43.20 4.7 25 42.92 5.2 152 41.74 4.6
10 16 45.56 5.9 22 46.41 4.4 167 45.10 4.5
11 16 46.44 3.5 20 46.90 5.2 146 46.84 4.8
12 2 51.50 3.5 8 47.00 3.9 80 48.55 3.9
13 22 49.55 4.7
Source: From Halperin et al. 1989
a
Yeates, 1994 with permission from Swets Publishing Service

•60 desenhos com dificuldade crescente. O paciente deve nomear espontaneamente as figuras.
•Apresenta-se pista semântica que é pontuada
•Apresenta-se pista fonética que não pontuada
•Há interferência do aspecto perceptual e de nível cultural.
Correção
37 Nomeação espontânea – 1 ponto
Caso não faça nomeação espontânea oferece-se pista semântica – 1 ponto
Caso não acerte oferece-se pista fonética – mesmo que acerte não se pontua.
•Interrupção após 6 erros consecutivos
NB-M/DP=Zs Conversão para percentil
3. Avaliação Qualitativa
3.1. Nomeação das Figuras do Completar Figuras (WISC)

Pedir que a criança nomeie a figura da prancha ou a parte faltante. Eta tarefa é qualitativa e
deve ser analisada fora da pontuação do teste para o WISC.
Ou seja, erros de nomeação não devem contados para a pontuação formal do subteste.
3.2. Nomeação das figuras da Bateria CERAD

São 15 figuras que devem ser nomeadas pela criança.
- Caso ela não consiga em 20”, oferecer uma pista semântica.
- Caso ela não consiga em 20”, oferecer uma pista fonética.

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___________________________________________________

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45

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___________________________
TESTES VISUOMOTORES

1. Teste Gestáltico Visomotor de Bender (B-SPG) (Sistema de Pontuação Gradual (B-SPG) Ed
Vetor, 2006
Habilidades Perceptivas, Espaciais
O indivíduo deve reproduzir sequencialmente, da forma mais parecida possível com o original 9 figuras
que lhe são apresentadas, excluindo-se qualquer auxílio mecânico tais como réguas, esquadros ou
apoio de outros lápis.
47 6 a 10 anos
Instrução
“Você está recebendo uma folha e um lápis e deverá desenhar nesta única folha os nove desenhos
que estão desenhados nestes cartões (mostrar). Eu vou apresentar um desenho de cada vez e você
deverá copiá-lo da forma mais precisa que puder. Quando você tiver copiado eu apresentarei a figura
seguinte.”
Correção:
0 a 3 pontos dependendo da qualidade do desenho (presença de distorções estruturais dos desenhos
apresentados), sendo que quanto maior a pontuação maior a quantidade de erros.
No manual há exemplos de desenhos para cada figura com critérios de pontuação adequados para
cada um.
Interpretação:
Tabelas permitem encontrar percentil, M(DP) e porcentagem de acertos para cada figura de acordo
com as idades.
2. Figura Complexa de REY
Teste que avalia diversas funções: praxia construtiva, planejamento, estratégias

de solução de problemas, percepção, motricidade e memória visual
.
A primeira parte é a cópia da figura, feito com lápis colorido – o critério para mudança de lápis é
determinado pela sucessão dos elementos copiados. Observa-se a construção (FE) da figura
A segunda parte é a evocação, após 3’ (memória episódica de evocação tardia visual) do que foi
desenhado.
3. Cópia de figuras (QUALITATIVO)
Avalia a capacidade de cópia de figuras simples de acordo com a idade.
Solicitar que a criança faça a cópia das figuras dentro dos espaços pré-determinados.

Cópia de Formas – Infantil
(0-2)
48
(0-2)
(2-3)
(3-4)
(3-4)
(4-5)

Cópia de Formas – Infantil
(4-5)
49
(5-6)
(6-7)
(6-7)
(7-8)
(7-8)

50
___________________________
MEMÓRIA

1. RAVLT
O RAVLT, teste de aprendizagem verbal das 15 palavras de Rey que permite estabelecer uma curva
de aprendizagem ao longo das 5 tentativas, possibilita avaliar o esquecimento ao comparar o número
de palavras aprendidas numa evocação imediata e numa evocação posterior.
Possibilita também distinguir o que vem a ser déficit de estocagem ou déficit de recuperação da
memória, ao comparar os desempenhos por ocasião da evocação livre e do reconhecimento das
palavras aprendidas, misturadas a um mesmo número de palavras usadas para desviar a atenção
51 (palavras distratoras).
AVALIA: Aprendizagem, memória episódica de evocação imediata, tardia e reconhecimento.
Pode ocorrer perseveração, intrusão, susceptibilidade à interferência, retenção após outra atividade,
efeito de primazia e recência.
Instrução:
Para a primeira tentativa (A1) dá-se a seguinte instrução: Vou ler uma lista de palavras, é
importante que preste bastante atenção, pois quando eu terminar você deverá repetir tantas palavras
quantas puder se lembrar. Não precisa ser na mesma ordem lida, procure apenas se lembrar do
máximo de palavras que puder.
Não se dá qualquer pista em relação ao número de respostas corretas, repetições ou erros.
Quando o examinando informa que não consegue se lembrar de mais palavras o examinador
deverá dar a seguinte instrução: Agora vou ler as mesmas palavras novamente. Quando eu terminar
quero que repita para mim todas as palavras que puder se lembrar, inclusive as palavras que já foram
ditas da vez passada. Não tem importância a ordem das palavras, procure apenas dizer todas as
palavras incluindo aquelas que já foram lembradas na vez anterior e relê a lista (Tentativa A2).
A lista é lida novamente até a quinta vez (A3), (A4) e (A5) usando-se as instruções da segunda
tentativa.
INTERFERÊNCIA: Depois da quinta tentativa, o examinador lê a lista B: Vou ler uma lista de
palavras, é importante que preste bastante atenção, pois quando eu terminar você deverá repetir
tantas palavras quantas puder se lembrar. Não precisa ser na mesma ordem lida, procure apenas se
lembrar do máximo de palavras que puder.
EVOCAÇÃO APÓS INTERFERÊNCIA: Em seguida, o examinador pede ao examinando para se

lembrar de quantas palavras ele puder da lista A (A6), sendo que desta vez a lista A não é lida para o
examinando.
EVOCAÇÀO TARDIA: Após um intervalo de 20 minutos (intervalo que deve ser preenchido com
atividades não verbais), pede-se que o sujeito se lembre das palavras da lista A, o resultado deverá
ser anotado no (A7).
RECONHECIMENTO: Neste teste, o examinando deve identificar quantas palavras ele puder e, se
possível, a lista de origem, se A ou B. Se o paciente tiver boa capacidade de leitura, pode pedir que
ele leia e circule as palavras corretas. Caso ele não possa ler, a lista deve ser lida para ele.
Correção:
Cada palavra recordada vale 1 ponto.
Localizar o total das palavras recordadas em cada coluna (da A1 a A5) separadamente.
Localizar o total geral somando os valores das colunas (da A1 a A5).
Palavras repetidas só conta 1 ponto.
Palavras intrusas não são pontuadas.

As médias e os respectivos desvios- padrões podem ser vistos nas tabelas 1, 2 e 3 do artigo de
normatização.
Table 10-90 RAVLT Score (M and SD) for Children Aged 6

and 7 Years
Ages 6 Years* Ages 7 Years**
(N=41) (N=20)
52 Trial 1 4.1(1.0) 4.5(1.3)
Trial 2 6.1(1.6) 6.7(1.8)
Trial 3 6.8(1.7) 8.1(2.2)
Trial 4 8.1(2.3) 9.4(2.3)
Trial 5 8.0(2.3) 10.2(2.6)
Total 33.1(7.3) 38.9(7.9)
List B 4.5(1.6)
Trial A6 8.0(2.8)
Trial A7 (delay) 7.5(2.2) 8.4(2.6)
List A Recognition 14.5(0.7)
List B Recognition 6.1(2.2)
False Positives 1.1(0.7)
* Adapted from Van den Burg and Kingma (1999)
** Adapted from Forrester and Geffen (1991)
Importante!!
A tabela 10-90 trás dados normativos de dois estudos diferentes.

A) O primeiro para crianças de 6 anos tem uma aplicação diferente, pois nesta não há aplicação
da lista de interferência, portanto, faz-se apenas as 5 trilhas de evocação imediata e uma
evocação tardia após 20 minutos. Não há dados normativos para reconhecimento, mas pode-
se aplicar de modo qualitativo.
B) O segundo, para crianças de 7 anos, a aplicação é como descrito acima e há dados normativos
completos incluindo reconhecimento para lista A e B. Apesar de haver pontuação para Falsos
Positivos, não há desconto destes na pontuação total da lista A nem da B.
A Tabela 19-8b e 19-8ª oferecem dados normativos para adolescentes separados por gênero. A
pontuação do reconhecimento não se dá com subtração de falsos positivos.

Apostila INFANTIL
ESPECIALIZAÇAO EM NEUROPSICOLOGIA
Vakil e; blachstein h and Sheimman M (1998) Rey AVLT: Developmentral norms for children and sensitity of different
memory measures to age. Child Neuropsychology. 4:161-177
53
54
Reconhecimento

2. 7 FIGURAS 7 PALAVRAS
O teste avalia memória episódica de evocação imediata, tardia e de reconhecimento verbal e visual
Instruções: O examinador deverá apresentar o cartão com as 7 figuras virado para baixo, e dizer ao
examinando: “Do outro lado deste cartão estão umas figuras muito bonitas. Eu vou virar este cartão e
você irá observar todas elas sem dizer nada. Mas, depois que eu esconder, você vai me dizer o nome
55 de todas as figuras que você viu”. Virar o cartão para a criança e deixar que ela observe por 30
segundos.
Retire o cartão e pergunte: “O que foi que você viu neste cartão?” – caso perceba que a criança
demore, incentivar dizendo: “O que mais você viu...” Apresenta o cartão com as mesmas figuras por
mais duas vezes, mas desta vez, pedir à criança para nomear as figuras que vê.
EVOCAÇÃO TARDIA: Depois de um tempo solicitar à criança que diga as figuras que viu. Neste caso, não
apresentar mais o cartão. A criança deverá evocar espontaneamente. Desta forma, permitirá avaliar a curva
de aprendizagem. Recomenda-se fazer algo que sirva de interferência antes de solicitar a evocação tardia,
como, solicitar que diga os números de 1 a 30
RECONHECIMENTO: mostrar o cartão com as 12 figuras e pedir que a criança diga quais figuras viu.
Para a parte verbal seguir as mesmas instruções de aplicação, ler a lista e pedir evocação das palavras,
fazendo três tentativas de evocação imediata. Evocação tardia espontânea das palavras aprendidas e o
reconhecimento com leitura de 12 palavras pedindo que reconheça quais foram lidas antes.

Pontuação sugerida para a curva de aprendizagem:
7 evocações corretas 03 pontos 1 ou nenhuma evocação correta Zero ponto

4 a 6 evocações corretas 02 pontos Intrusão Zero ponto
2 a 3 evocações corretas 01 ponto
Memória Imediata Visual (MIV) Memória Imediata Auditiva (MIA) Evocação Tardia
1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª Visual (ETV) Auditiva (ETA)
56
Chave Árvore Chave Árvore
Carro Cadeira Carro Cadeira
Coelho Pedra Coelho Pedra
Peixe Cachorro Peixe Cachorro
G-chuva Flor G-Chuva Flor
Relógio Casa Relógio Casa
Tesoura Sapato Tesoura Sapato
Reconhecimento Auditivo Reconhecimento Visual
Árvore S Chapéu N
Cachorro S Bola N
Prego N Jarra N
Sandália N Ferro N
Mesa N G-Chuva S
Casa S Tesoura S
Cadeira S Chave S
Flor S Relógio S
Rosa N Coelho S
Pedra S Peixe S
Cavalo N Colher N
Sapato N Carro S

57

58

59
_______________________________________________________________
HABILIDADES ACADEMICAS

1. TDE – Teste de Desempenho Acadêmico
Busca avaliar o desempenho escolar, mais especificamente da aritmética, leitura e escrita

Avalia crianças em escolarização da 1 ° a 6 ° série. Pode ser utilizado com ressalva para escolares de
7 ° e 8 ° série.
Instrução:
Composto por 3 subtestes
60 ESCRITA do próprio nome e de palavras isoladas na forma de ditado
Lê-se uma frase que tem uma de suas palavras sublinhadas, esta palavra deverá ser repetida ao final
da frase, sendo que esta deve ser escrita pela criança.
ARITMÉTICA solução oral de problemas e cálculo de operações por escrito.
3 perguntas de raciocínio matemático rápido e resolução e operações aritmética, bem como com
frações e porcentagens
LEITURA reconhecimento de palavras isoladas do contexto.
Leitura, em voz alta, de uma lista de palavra
ITENS EM FORMA CRESCENTE DE DIFICULDADE
Correção:
Adequada para cada idade escolar M(DP)
 Classificação dos Escores Brutos por série
 O desempenho no teste permite a relação do mesmo com a idade.
 Tabela permite saber qual é o desempenho esperado para a idade cronológica.
 E vice-versa
2. Teste de compreensão leitora
Textos expositivos com a finalidade de oferecer informações novas sobre o mundo.

Estão relacionados a análise e síntese de representações conceituais, explicando determinados
fenômenos ou proporcionando informações sobre estes.
Instrução:
Escolher o texto a ser lido (idade e escolaridade)
Tema e gravura: perguntar o que sabe a respeito - Depois de escolhido o texto a criança deve ver uma
gravura sobre o mesmo e dizer tudo o que sabe sobre o tema. Caso o tema escolhido seja bastante
conhecido, escolher o outro texto. Repetir item anterior.
Solicitar leitura silenciosa e cronometrar. Solicitar leitura oral e cronometrar.
Pedir que a criança relate o que entendeu sem consultar o texto; se necessário, realizar inquérito
(perguntas orientadas). Se a criança não conseguir dizer nada sobre o texto fazer perguntas.
Correção:
Observar o número de palavras do texto escolhido / apresentado. Calcular o tempo despendido em
segundos, tanto para a leitura oral como silenciosa
# de palavras do texto – tempo gasto na leitura
X - 60”
X = # de palavras x 60”
tempo gasto na leitura

Tabela referente às médias de tempos de leitura por minuto de acordo com série, modalidade de
leitura e tipo de texto (Ramos, APF; Capp, E.; Rubbo, R. Teste de velocidade de leitura: validade e
variáveis intervenientes.Rev Sociedade Bras. de Fonoaudiologia (2), 3, jun, 1998).
Leitura Silenciosa e oral para Leitura Silenciosa e oral para texto

texto desconhecido conhecido
Série Palavras por minuto Série Palavras por minuto (médias)
61 (médias)
3ª 93.9 3ª 96.6
4ª 93.3 4ª 113.3
5ª 123.3 5ª 156.6
6ª 160.0 6ª 163.3
7ª 150.0 7ª 163.3
8ª 153.3 8ª 140.0
3. Leitura de palavras e pseudopalavras (QUALITATIVO)
Verificação da rota de leitura: rota lexical e rota fonológica
Pedir para a criança ler letras (apenas para aqueles não alfabetizados)
e o x
s m r
n t k
c l a
p v u
h q g
b f i
o j z

Pedir para a criança ler uma lista de palavras (marcar erros e tempo)
globo escola carteira

noite cristal quintal
roupa quando frase
62
bolsa arte brinco
moeda doente trânsito
praça escreva pote
planta corda muitas
guarda estudo urso
flores cão pista
crescer quarto bloco
Pedir para a criança ler uma lista de pseudopalavras
gloto estipa carjela

noila crical quinlo
rousa quanlo crape
bolta erta brinjo
moide doenje trântito
prama estreca cosde
planca corpa muiga
guarpa escuvo urto
flojes jão misca
cresper quarpo bloto

63
______________________________________________
ESCALAS INFANTIS

1. SNAP-IV (questionário de rastreio para TDAH).
O questionário abaixo foi construído a partir dos sintomas do DSM-IV da Associação Americana de Psiquiátrica.
Esta é a tradução validada pelo GEDA – Grupo de Estudos do Déficit de Atenção da UFRJ e pelo Serviço de
Psiquiatria da Infância e Adolescência da UFRGS. Instrumento de rastreio.
Nem Só
Para cada item, escolha a coluna que melhor descreve o(a) um um Bastante Demais
aluno(a) (MARQUE UM X): pouco pouco
64
1. Não consegue prestar muita atenção a detalhes ou comete
erros por descuido nos trabalhos da escola ou tarefas.
2. Tem dificuldade de manter a atenção em tarefas ou
atividades de lazer
3. Parece não estar ouvindo quando se fala diretamente com
ele
4. Não segue instruções até o fim e não termina deveres de
escola, tarefas ou obrigações.
5. Tem dificuldade para organizar tarefas e atividades
6. Evita, não gosta ou se envolve contra a vontade em tarefas
que exigem esforço mental prolongado.
7. Perde coisas necessárias para atividades (p. ex: brinquedos,
deveres da escola, lápis ou livros).
8. Distrai-se com estímulos externos
9. É esquecido em atividades do dia-a-dia
10. Mexe com as mãos ou os pés ou se remexe na cadeira
11. Sai do lugar na sala de aula ou em outras situações em que
se espera que fique sentado
12. Corre de um lado para outro ou sobe demais nas coisas em
situações em que isto é inapropriado
13. Tem dificuldade em brincar ou envolver-se em atividades de
lazer de forma calma
14. Não pára ou freqüentemente está a “mil por hora”.
15. Fala em excesso.
16. Responde as perguntas de forma precipitada antes delas
terem sido terminadas
17. Tem dificuldade de esperar sua vez
18. Interrompe os outros ou se intromete (p.ex. mete-se nas
conversas / jogos).
Diagnóstico:
1) se existem pelo menos 6 itens marcados como “BASTANTE” ou “DEMAIS” de 1 a 9 = existem mais
sintomas de desatenção que o esperado numa criança ou adolescente.
2) se existem pelo menos 6 itens marcados como “BASTANTE” ou “DEMAIS” de 10 a 18 = existem
mais sintomas de hiperatividade e impulsividade que o esperado numa criança ou adolescente.

2. Escala de TDAH para professores
Instrumentos usado para avaliar sintomas de TDAH em sala de aula e deve ser preenchido pelo
professor
Instrução:
O psicólogo deve pedir ao professor da criança para preencher a escala, mediante uma observação
cuidadosa. “Abaixo estão relacionados termos descritivos de comportamentos de seus alunos. Leia
65 cada item cuidadosamente e compare o comportamento desta criança com outras crianças da classe.
Os itens estão invertidos, dispostos de forma negativa e positiva ao TDAH. Assinale a sua resposta
com um X, de acordo com a sua opinião, considerando a escala abaixo:
DT – Discordo totalmente
D – Discordo
DP – Discordo Parcialmente
CP – Concordo Parcialmente
C – Concordo
CT – Concordo Totalmente”
O professor deverá conhecer o aluno por pelo menos seis semanas.

Caso o aluno tenha mais de um professor todos devem preencher a escala.
Correção:
A apuração dos resultados é feita por maio da contagem de pontos atribuídos a cada item, em virtude
de cada água.
Sendo que os itens negativos são pontuados de forma invertida, segundo o crivo para correção.
A pontuação total de cada subescala: Déficit de Atenção, Hiperatividade/impulsividade, problemas de
aprendizagem, Comportamento anti-social deve ser corrigido nas tabelas adequadas por sexo ou
escola ou sexo-escola.
Sendo a classificação feita de acordo com o percentil no próprio manual, ou pela conta NB-M/DP=Zs
3. Escala de avaliação das estratégias de aprendizagem do EF
Avaliação das estratégias (cognitivas ou metacognitivas ou ausência de estratégias cognitivas

disfuncionais) de aprendizagem.
Instrução:
“Você encontrará questões abaixo sobre como você faz para estudar. Me responda se você costumar
usar as dicas que eu vou dizer para estudar SEMPRE, ÀS VEZES ou NUNCA.”
Correção:
A correção deve seguir o crivo, pois alguns itens tem pontuação invertida, podendo ser atribuído
pontuação de 0 a 2 pontos.
4. Escala de Stress Infantil – ESI
Avaliação da presença de stress infantil

Instrução:
“Você encontrará nas questões abaixo coisas que as crianças podem ter ou sentir. Você deverá
mostrar o quanto acontece com você o que está escrito em cada questão, pintando os desenhos
assim:”
A criança deve pintar um círculo dividido em 4 partes, sendo que a quantidade de partes pintadas
representa a intensidade em que aquela questão ocorre em sua vida.
66 Correção:
A apuração das respostas é feita por meio da contagem de pontos atribuídos a cada item. Cada quarto
de círculo equivale a um ponto.
A correção dá-se por pontos de corte segundo o manual. Sendo que dentro da escala há a análise de
quatro fases do stress: Fase de Alerte, Fase de Resistência, Fase de Quase-exaustão e Fase de
Exaustão. E dentro de cada Fase ainda se avalia as Reações Físicas, Reações Psicológicas, Reações
Psicológicas com componente depressivo e Reações Psicofisiológicas.
5. Escala de Stress para Adolescentes – ESA
Avaliação da presença de stress para adolescente
Instrução:
“Na página a seguir, você vai encontrar uma relação de sintomas que adolescentes, na faixa
etária e 14-18 anos, costumam sentir quando estão estressados. Não existem respostas certas ou
erradas. Em um primeiro momento você vai responder que a frequência (coluna do seu lado esquerdo)
costuma experimentá-los, da seguinte forma: 1- Não sente; 2- raramente sente; 3- às vezes sente; 4-
quase sempre sente; 5- sente sempre.
E num segundo momento reflita sobre o período (coluna do seu lado direito) que esses
sintomas vêm sendo observados por você, anotando: 1- não ocorreu; 2- ocorreu nas últimas 24horas;
3- tem ocorrido na última semana; 4- tem ocorrido no último mês e 5- tem ocorrido nos últimos 6
meses.”
Correção:
A apuração das respostas é feita por meio da contagem de pontos atribuídos a cada item.
A correção dá-se por pontos de corte por gênero, segundo o manual. Sendo que dentro da escala
há a análise de quatro fases do stress: Fase de Alerte, Fase de Resistência, Fase de Quase-exaustão
e Fase de Exaustão. E dentro de cada Fase ainda se avalia as Reações Psicológicas, Fisiológicas,
Cognitiva e Interpessoal.
6. Vineland – Escala de Comportamento Adaptativo
Para avaliar o comportamento adaptativo e analisar o desenvolvimento de habilidades verbais, sociais,

interpessoais e de auto-gerenciamento.
Instrumento deve ser preenchido junto com os pais da criança a fim de garantir fidedignidade
aos achados.
Apesar de traduzido e adaptado, este instrumento não tem normatização nacional e deve ser
usado de modo qualitativo e com cautela.

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7. CARS
I. Relações pessoais:
1 Nenhuma evidência de O comportamento da criança é adequado à sua idade. Alguma timidez, nervosismo ou
dificuldade ou anormalidade aborrecimento podem ser observados quando é dito à criança o que fazer, mas não em
nas relações pessoais: grau atípico;
A criança pode evitar olhar o adulto nos olhos, evitar o adulto ou ter uma reação
77
2 Relações levemente exagerada se a interação é forçada, ser excessivamente tímida, não responder ao
anormais: adulto como esperado ou agarrar-se ao pais um pouco mais que a maioria das
crianças da mesma idade;
Às vezes, a criança demonstra indiferença (parece ignorar o adulto). Outras vezes,
3 Relações moderadamente
tentativas persistentes e vigorosas são necessárias para se conseguir a atenção da
anormais:
criança. O contato iniciado pela criança é mínimo;
A criança está constantemente indiferente ou inconsciente ao que o adulto está
4 Relações gravemente
fazendo. Ela quase nunca responde ou inicia contato com o adulto. Somente a
anormais:
tentativa mais persistente para atrair a atenção tem algum efeito.
II. Imitação:
A criança pode imitar sons, palavras e movimentos, os quais são adequados para o
1 Imitação adequada:
seu nível de habilidade;
Na maior parte do tempo, a criança imita comportamentos simples como bater palmas
2 Imitação levemente
ou sons verbais isolados; ocasionalmente imita somente após estimulação ou com
anormal:
atraso;
3 Imitação moderadamente A criança imita apenas parte do tempo e requer uma grande dose de persistência ou
anormal: ajuda do adulto; frequentemente imita apenas após um tempo (com atraso);
4 Imitação gravemente A criança raramente ou nunca imita sons, palavras ou movimentos mesmo com
anormal: estímulo e assistência.
III. Resposta emocional:

1 Resposta emocional A criança demonstra tipo e grau adequados de resposta emocional, indicada por uma
adequada à situação e à mudança na expressão facial, postura e conduta;
idade:
A criança ocasionalmente apresenta um tipo ou grau inadequados de resposta
2 Resposta emocional
emocional. Às vezes, suas reações não estão relacionadas a objetos ou a eventos ao
levemente anormal:
seu redor;
A criança demonstra sinais claros de resposta emocional inadequada (tipo ou grau). As
3 Resposta emocional reações podem ser bastante inibidas ou excessivas e sem relação com a situação;
moderadamente anormal: pode fazer caretas, rir ou tornar-se rígida até mesmo quando não estejam presentes
objetos ou eventos produtores de emoção;
As respostas são raramente adequadas à situação. Uma vez que a criança atinja um
4 Resposta emocional
determinado humor, é muito difícil alterá-lo. Por outro lado, a criança pode demonstrar
gravemente anormal:
emoções diferentes quando nada mudou.

IV. Uso corporal:
1 Uso corporal adequado à A criança move-se com a mesma facilidade, agilidade e coordenação de uma criança
idade: normal da mesma idade;
2 Uso corporal levemente Algumas peculiaridades podem estar presentes, tais como falta de jeito, movimentos
anormal: repetitivos, pouca coordenação ou a presença rara de movimentos incomuns;
Comportamentos que são claramente estranhos ou incomuns para uma criança desta
78 3 Uso corporal idade podem incluir movimentos estranhos com os dedos, postura peculiar dos dedos
moderadamente anormal: ou corpo, olhar fixo, beliscar o corpo, auto-agressão, balanceio, girar ou caminhar nas
pontas dos pés;
Movimentos intensos ou freqüentes do tipo listado acima são sinais de uso corporal
4 Uso corporal gravemente
gravemente anormal. Estes comportamentos podem persistir apesar das tentativas de
anormal:
desencorajar as crianças a fazê-los ou de envolver a criança em outras atividades.
V. Uso de objetos:
1 Uso e interesse adequados A criança demonstra interesse normal por brinquedos e outros objetos adequados para
por brinquedos e outros o seu nível de habilidade e os utiliza de maneira adequada;
objetos:
2 Uso e interesse levemente A criança pode demonstrar um interesse atípico por um brinquedo ou brincar com ele
inadequados por brinquedos e de forma inadequada, de um modo pueril (exemplo: batendo ou sugando o brinquedo);
outros objetos:
3 Uso e interesse A criança pode demonstrar pouco interesse por brinquedos ou outros objetos, ou pode
moderadamente inadequados estar preocupada em usá-los de maneira estranha. Ela pode concentrar-se em alguma
por brinquedos e outros parte insignificante do brinquedo, tornar-se fascinada com a luz que reflete do mesmo,
objetos: repetitivamente mover alguma parte do objeto ou exclusivamente brincar com ele;
4 Uso e interesse gravemente A criança pode engajar-se nos mesmos comportamentos citados acima, porém com
inadequados por brinquedos e maior freqüência e intensidade. É difícil distrair a criança quando ela está engajada
outros objetos: nestas atividades inadequadas.
VI. Resposta a mudanças:

1 Respostas à mudança Embora a criança possa perceber ou comentar as mudanças na rotina, ela é capaz de
adequadas à idade: aceitar estas mudanças sem angústia excessiva;
2 Respostas à mudança Quando um adulto tenta mudar tarefas, a criança pode continuar na mesma atividade
adequadas à idade levemente ou usar os mesmos materiais;
anormal:
3 Respostas à mudança A criança resiste ativamente a mudanças na rotina, tenta continuar sua antiga atividade
adequadas à idade é difícil de distraí-la. Ela pode tornar-se infeliz e zangada quando uma rotina
moderadamente anormal: estabelecida é alterada;
4 Respostas à mudança A criança demonstra reações graves às mudanças. Se uma mudança é forçada, ela
adequadas à idade pode tornar-se extremamente zangada ou não disposta a ajudar e responder com
gravemente anormal: acessos de raiva.

VII. Resposta visual:
1 Resposta visual adequada: O comportamento visual da criança é normal e adequado para sua idade. A visão é
utilizada em conjunto com outros sentidos como forma de explorar um objeto novo;
A criança precisa, ocasionalmente, ser lembrada de olhar para os objetos. A criança
2 Resposta visual levemente pode estar mais interessada em olhar espelhos ou luzes do que o fazem seus pares,
anormal: pode ocasionalmente olhar fixamente para o espaço, ou pode evitar olhar as pessoas
79 nos olhos;
3 Resposta visual A criança deve ser lembrada freqüentemente de olhar para o que está fazendo, ela
moderadamente anormal: pode olhar fixamente para o espaço, evitar olhar as pessoas nos olhos, olhar objetos
de um ângulo incomum ou segurar os objetos muito próximos aos olhos;
4 Resposta visual gravemente A criança evita constantemente olhar para as pessoas ou para certos objetos e pode
anormal: demonstrar formas extremas de outras peculiaridades visuais descritas acima.
VIII. Resposta auditiva:

1 Respostas auditivas O comportamento auditivo da criança é normal e adequado para idade. A audição é
adequadas para a idade: utilizada junto com outros sentidos;
Pode haver ausência de resposta ou uma resposta levemente exagerada a certos
2 Respostas auditivas
sons. Respostas a sons podem ser atrasadas e os sons podem necessitar de repetição
levemente anormais:
para prender a atenção da criança. A criança pode ser distraída por sons externos;
3 Respostas auditivas As respostas da criança aos sons variam. Freqüentemente ignora o som nas primeiras
moderadamente anormais: vezes em que é feito. Pode assustar-se ou cobrir as orelhas ao ouvir
alguns sons do cotidiano;
4 Respostas auditivas A criança reage exageradamente e/ou despreza sons num grau extremamente
gravemente anormais: significativo, independente do tipo de som
IX. Resposta e uso do paladar, olfato e tato:

A criança explora novos objetos de um modo adequado a sua idade, geralmente
1 Uso e resposta normais do
sentindo ou olhando. Paladar ou olfato podem ser usados quando adequados. Ao
paladar, olfato e tato:
reagir a pequenas dores do dia a dia, a criança expressa desconforto, mas não reage
exageradamente;
A criança pode persistir em colocar objetos na boca; pode cheirar ou
2 Uso e resposta levemente
provar/experimentar objetos não comestíveis. Pode ignorar ou ter reação levemente
anormais do paladar, olfato e
exagerada à uma dor mínima, para a qual uma criança normal expressaria somente
tato:
desconforto;
3 Uso e resposta A criança pode estar moderadamente preocupada em tocar, cheirar ou provar objetos
moderadamente anormais do ou pessoas. A criança pode reagir demais ou muito pouco;
paladar, olfato e tato:
4 Uso e resposta gravemente A criança está preocupada em cheirar, provar e sentir objetos, mais pela sensação do
anormais do paladar, olfato e que pela exploração ou uso normal dos objetos. Acriança pode ignorar completamente
tato: a dor ou reagir muito fortemente a desconfortos leves.

X. Medo ou nervosismo:
1 Medo ou nervosismo O comportamento da criança é adequado tanto à situação quanto à idade;
normais:
A criança ocasionalmente demonstra muito ou pouco medo ou nervosismo quando
2 Medo ou nervosismo comparada às rea-ções de uma criança normal da mesma idade e em situação
levemente anormais: semelhante;
80
3 Medo ou nervosismo A criança demonstra bastante mais ou bastante menos medo do que seria típico para
moderadamente anormais: uma criança mais nova ou mais velha em uma situação similar;
Medos persistem mesmo após experiências repetidas com eventos ou objetos
4 Medo ou nervosismo inofensivos. É extremamente difícil acalmar ou confortar a criança. A criança pode, por
gravemente anormais: outro lado, falhar em demonstrar consideração adequada aos riscos que outras
crianças da mesma idade evitam.
XI. Comunicação verbal:

1 Comunicação verbal Comunicação adequada à idade e à situação;
normal:
A fala demonstra um atraso global. A maior parte do discurso tem significado; porém,
2 Comunicação verbal
alguma ecolalia ou inversão pronominal podem ocorrer. Algumas palavras peculiares
levemente anormal:
ou jargões podem ser usados ocasionalmente;
A fala pode estar ausente. Quando presente, a comunicação verbal pode ser uma
3 Comunicação verbal mistura de alguma fala significativa e alguma linguagem peculiar, tais como jargão,
moderadamente anormal: ecolalia ou inversão pronominal. As peculiaridades na fala significativa podem incluir
questionamentos excessivos ou preocupação com algum tópico em particular;
Fala significativa não é utilizada. A criança pode emitir gritos estridentes e infantis,
4 Comunicação verbal
sons animais ou bizarros, barulhos complexos semelhantes à fala, ou pode apresentar
gravemente anormal:
o uso bizarro e persistente de algumas palavras reconhecíveis ou frases.
XII. Comunicação não-verbal:

1 Uso normal da comunicação Adequado à idade e situação;
não-verbal normal:
Uso imaturo da comunicação não-verbal; a criança pode somente apontar vagamente
2 Uso da comunicação não- ou esticar-se para alcançar o que quer, nas mesmas situações nas quais uma criança
verbal levemente anormal: da mesma idade pode apontar ou gesticular mais especificamente para indicar o que
deseja;
3 Uso da comunicação não- A criança geralmente é incapaz de expressar suas necessidades ou desejos de forma
verbal moderadamente não verbal, e não consegue compreender a comunicação não-verbal dos outros;
anormal:
A criança utiliza somente gestos bizarros ou peculiares, sem significado aparente, e
4 Uso da comunicação não-
não demonstra nenhum conhecimento do significados associados aos gestos ou
verbal gravemente anormal:
expressões faciais dos outros.

XIII. Nível de atividade:
1 Nível de atividade normal A criança não é nem mais nem menos ativa que uma criança normal da mesma idade
para idade e circunstâncias: em uma situação semelhante;
A criança pode tanto ser um pouco irrequieta quanto um pouco “preguiçosa”,
2 Nível de atividade
apresentando, algumas vezes, movimentos lentos. O nível de atividade da criança
levemente anormal:
interfere apenas levemente no seu desempenho;
81 A criança pode ser bastante ativa e difícil de conter. Ela pode ter uma energia ilimitada
3 Nível de atividade
ou pode não ir prontamente para a cama à noite. Por outro lado, a criança pode ser
moderadamente anormal:
bastante letárgica e necessitar de um grande estímulo para mover-se;
4 Nível de atividade A criança exibe extremos de atividade ou inatividade e pode até mesmo mudar de um
gravemente anormal: extremo ao outro.
XIV. Nível e consistência da resposta intelectual:

1 A inteligência é normal e A criança é tão inteligente quanto crianças típicas da mesma idade e não tem qualquer
razoavelmente consistente habilidade intelectual ou problemas incomuns;
em várias áreas:
2 Funcionamento intelectual A criança não é tão inteligente quanto crianças típicas da mesma idade; as habilidades
levemente anormal: apresentam-se razoavelmente regulares através de todas as áreas;
3 Funcionamento intelectual Em geral, a criança não é tão inteligente quanto uma típica criança da mesma idade,
moderadamente anormal: porém a criança pode funcionar próximo do normal em uma ou mais áreas intelectuais;
Embora a criança geralmente não seja tão inteligente quanto uma criança típica da
4 Funcionamento intelectual
mesma idade, ela pode funcionar até mesmo melhor que uma criança normal da
gravemente anormal:
mesma idade em uma ou mais áreas.
Correção
XV. Impressões gerais:
1 Sem autismo: a criança não apresenta nenhum dos sintomas característicos do autismo;
A criança apresenta somente um pequeno número de sintomas ou somente um grau
2 Autismo leve:
leve de autismo;
3 Autismo moderado: A criança apresenta muitos sintomas ou um grau moderado de autismo;
4 Autismo grave: a criança apresenta inúmeros sintomas ou um grau extremo de autismo.
Pode ser pontuada utilizando valores intermediários =1,5; 2,5; e 3,5.

15-30 = sem autismo
30-36 = autismo leve-moderado
36-60 = autismo grave

8. ESCALA DE AVALIAÇÃO DE TRAÇOS AUTÍSTICOS (ATA)
Responda as questões de acordo com sua percepção sobre a criança. Marque um X sobre os comportamentos que
você observa na criança.
I. INTERAÇÃO SOCIAL
1. Não sorri 2. Ausência de aproximações espontâneas

82
3. Não busca companhia 4. Busca constantemente seu cantinho (esconderijo)
5. Evita pessoas 6. É incapaz de manter um intercâmbio social
7. Isolamento intenso
II. AMBIENTE
1. Não responde às solicitações 2. Mudança repentina de humor

3. Mantém-se indiferente, sem expressão 4. Risos compulsivos
5. Birra e raiva passageira 6. Excitação motora ou verbal
(ir de um lugar a outro, falar sem parar)
III. PESSOAS AO SEU REDOR
1. Utiliza-se do adulto como um objeto, levando-o até aquilo que deseja.

2. O adulto lhe serve como apoio para conseguir o que deseja (p.ex.: utiliza o adulto como apoio para pegar bolacha)
3. O adulto é o meio para suprir uma necessidade que não é capaz de realizar só (p.ex.: amarrar sapatos)
4. Se o adulto não responde às suas demandas, atua interferindo na conduta desse adulto.
IV. RESISTÊNCIA A MUDANÇAS
1. Insistente em manter a rotina;

2. Grande dificuldade em aceitar fatos que alteram sua rotina, tais como mudanças de lugar, de vestuário e na alimentação;
3. Apresenta resistência a mudanças, persistindo na mesma resposta ou atividade.
V. BUSCA DE UMA ORDEM RÍGIDA.
1. Ordenação dos objetos de acordo com critérios próprios e pré-estabelecidos

2. Prende-se a uma ordenação espacial (Cada coisa sempre em seu lugar)
3. Prende-se a uma sequência temporal (Cada coisa em seu tempo)
4. Prende-se a uma correspondência pessoa-lugar (Cada pessoa sempre no lugar determinado)
VI. CONTATO VISUAL.
1. Desvia os olhares diretos, não olhando nos olhos

2. Volta a cabeça ou o olhar quando é chamado (olhar para fora)
3. Expressão do olhar vazio e sem vida
4. Quando segue os estímulos com os olhos, somente o faz de maneira intermitente
5. Fixa os objetos com um olhar periférico, não central
6. Dá a sensação de que não olha

VII. MÍMICA INEXPRESSIVA
1. Se fala, não utiliza a expressão facial, gestual ou vocal com a frequência esperada
2. Não mostra uma reação antecipatória
3. Não expressa através da mímica ou olhar aquilo que quer ou o que sente.
4. Imobilidade facial
VIII. DISTÚRBIOS DE SONO

83 1. Não quer ir dormir
2. Levanta-se muito cedo
3. Sono irregular (em intervalos)
4. Troca ou dia pela noite
5. Dorme poucas horas.
IX. ALTERAÇÃO NA ALIMENTAÇÃO
1. Seletividade alimentar rígida (ex.: come o mesmo tipo de alimento sempre)

2. Come outras coisas além de alimentos (papel, insetos)
3. Quando pequeno não mastigava
4. Apresenta uma atividade ruminante
5. Vômitos
6. Come grosseiramente, esparrama a comida ou a atira
7. Rituais (esfarela alimentos antes da ingestão)
8. Ausência de paladar (falta de sensibilidade gustativa)
X. CONTROLE DOS ESFÍNCTERES
1. Medo de sentar-se no vaso sanitário

2. Utiliza os esfíncteres para manipular o adulto
3. Utiliza os esfíncteres como estimulação corporal, para obtenção de prazer
4. Tem controle diurno, porém o noturno é tardio ou ausente
XI. EXPLORAÇÃO DOS OBJETOS (APALPAR, CHUPAR)
1. Morde e engole objetos não alimentares

2. Chupa e coloca as coisas na boca
3. Cheira tudo
4. Apalpa tudo. Examina as superfícies com os dedos de uma maneira minuciosa
XII. USO INAPROPRIADO DOS OBJETOS
Não utiliza os objetos de modo funcional, mas sim de uma forma bizarra.
1. Ignora os objetos ou mostra um interesse momentâneo
2. Pega, golpeia ou simplesmente os atira no chão
3. Conduta atípica com os objetos (segura indiferentemente nas mãos ou gira)
4. Carrega insistentemente consigo determinado objeto
5. Se interessa somente por uma parte do objeto ou do brinquedo
6. Coleciona objetos estranhos
7. Utiliza os objetos de forma particular e inadequada

XIII. ATENÇÃO
1. Quando realiza uma atividade, fixa a atenção por curto espaço de tempo ou é incapaz de fixá-la
2. Age como se fosse surdo
3. Tempo de latência de resposta aumentado. Entende as instruções com dificuldade (quando não lhe interessa, não as
entende)
4. Resposta retardada
5. Muitas vezes dá a sensação de ausência
84
XIV. AUSÊNCIA DE INTERESSE PELA APRENDIZAGEM
1. Não quer aprender

2. Cansa-se muito depressa, ainda que de atividade que goste
3. Esquece rapidamente
4. Insiste em ser ajudado, ainda que saiba fazer
5. Insiste constantemente em mudar de atividade
XV. FALTA DE INICIATIVA
1. É incapaz de ter iniciativa própria 2. Busca a comodidade

3. Passividade, falta de interesse 4. Lentidão
5. Prefere que outro faça o trabalho para ele
XVI. ALTERAÇÃO DE LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO
1. Mutismo 2. Estereotipias vocais

3. Entonação incorreta 4. Ecolalia imediata e/ou retardada
5. Repetição de palavras ou frases que podem (ou não) ter valor comunicativo
6. Emite sons estereotipados quando está agitado e em outras ocasiões, sem nenhuma razão aparente
7. Não se comunica por gestos
8. As interações com adulto não são nunca um diálogo
XVII. NÃO MANIFESTA HABILIDADES E CONHECIMENTOS
1. Ainda que saiba fazer uma coisa, não a realiza, se não quiser
2. Não demonstra o que sabe, até ter uma necessidade primária ou um interesse eminentemente específico
3. Aprende coisas, porém somente a demonstra em determinados lugares e com determinadas pessoas
4. Às vezes, surpreende por suas habilidades inesperadas
XVIII. REAÇÕES INAPROPRIADAS ANTE A FRUSTRAÇÃO
1. Reações de desagrado caso seja esquecida alguma coisa

2. Reações de desagrado caso seja interrompida alguma atividade que goste
3. Desgostoso quando os desejos e as expectativas não se cumprem
4. Reações de birra
XIX RESPONSABILIDADES
1. Não assume nenhuma responsabilidade, por menor que seja

2. Para chegar a fazer alguma coisa, há que se repetir muitas vezes ou elevar o tom de voz

XX. HIPERATIVIDADE/ HIPOATIVIDADE
A criança pode apresentar desde agitação, excitação desordenada e incontrolada, até grande passividade, com ausência
total de resposta. Estes comportamentos não tem nenhuma finalidade.
1. A criança está constantemente em movimento
2. Mesmo estimulada, não se move
3. Barulhento. Dá a sensação de que é obrigado a fazer ruído/barulho
4. Vai de um lugar a outro, sem parar
85 5. Fica pulando (saltando) no mesmo lugar
6. Não se move nunca do lugar onde está sentado
XXI. MOVIMENTOS ESTEREOTIPADOS E REPETITIVOS
Ocorrem em situações de repouso ou atividade, com início repentino.

1. Balanceia-se 2. Olha e brinca com as mãos e os dedos
3. Tapa os olhos e as orelhas 4. Dá pontapés
5. Faz caretas e movimentos estranhos com a face 6. Roda objetos ou sobre si mesmo
7. Caminha na ponta dos pés ou saltando, arrasta os pés, anda fazendo movimentos estranhos.
8. Torce o corpo, mantém uma postura desequilibrada, pernas dobradas, cabeça recolhida aos pés, extensões violentas do
corpo.
XXII. IGNORA O PERIGO
Expõe-se a riscos sem ter consciência do perigo

1. Não se dá conta do perigo 2. Sobe em todos os lugares 3. Parece insensível à dor
XXIII. APARECIMENTO ANTES DOS 36 MESES (DSM-IV)
FRANCISCO B. ASSUMPÇÃO JR., EVELYN KUCZYNSKI, MARCIA REGO GABRIEL, CRISTIANE

CASTANHO ROCCA. Escala de avaliação de traços autísticos (ATA). Validade e confiabilidade de
uma escala para a detecção de condutas autísticas. Arq. Neuro-Psiquiatr. vol.57 n.1 São
Paulo Mar. 1999
A escala se pontua com base nos seguintes critérios: cada subescala da prova tem um valor de 0
a 2; pontua-se a escala positiva no momento em que um dos itens for positivo; a pontuação global da
escala se faz a partir da soma aritmética de todos os valores positivos da subescala
Ponto de corte sugerido de 15 pontos.
9. Asperger Syndrome Diagnostic Interview (ASDI)
Área 1: Interação Social

1- Será que ele (a) apresenta dificuldades consideráveis de interação com seus pares?
( ) Não ( ) Sim, de que maneira?___________________________
______________________________________________________________________

2 – Será que ele (a) apresenta desinteresse em fazer amizade ou interagir com
colegas?
______________________________________________________________________
3 – Será que ele (a) tem problemas em lidar com aspectos sociais, ou seja, consegue
86
perceber mudanças no tom da voz, interagir ou dar conta de tais mudanças durante
conversa com as pessoas?
______________________________________________________________________
4 – Será que ele (a) mostra socialmente ou emocionalmente comportamentos

inadequados?
______________________________________________________________________
Área 2 – Padrões de Interesse

5 – Existe um interesse específico que ocupe muito de seu tempo e que limite o tempo
para outras atividades?
______________________________________________________________________
6 – Existe padrão repetitivo de interesse ou interesse específico por algo?

______________________________________________________________________
7 – Seus padrões de interesse são baseados mais na memorização do que no

significado verdadeiro?
______________________________________________________________________
Área 3 – Rotinas e Rituais

8 – Será que ele (a) tenta impor rotinas ou rituais para si próprio de tal forma que gere
problemas para si mesmo?
______________________________________________________________________

9 - Será que ele (a) tenta impor rotinas ou rituais para si próprio de tal forma que gere
problemas para os outros?
______________________________________________________________________
Área 4: Fala e Linguagem

87
10 – Houve atraso no desenvolvimento da linguagem?
______________________________________________________________________
11 – Sua linguagem é superficialmente perfeita, independente de haver problemas de

compreensão ou de discurso?
______________________________________________________________________
12 – Sua linguagem é pedante ou parece “adulta demais” ?

______________________________________________________________________
13 - Existe alguma característica de sua voz que você acha peculiar ou incomum (tom,
volume, qualidade, entonação)?
______________________________________________________________________
14 – Há problemas de compreensão, incluindo interpretações de significados literais ou

implícitos?
______________________________________________________________________
Área 5 - Comunicação Não-verbal

15 – Ele (a) faz uso limitado de gestos?
______________________________________________________________________
16 – Sua linguagem corporal é estranha, desajeitada ou incomum?


17 – Suas expressões faciais são limitadas e com repertório restrito?
________________________________________________________________________
18 – Sua expressão geral, inclusive facial, é por vezes inapropriada?

( ) Não ( ) Sim, de que maneira?________________________________
88
______________________________________________________________________
19 – Seu olhar é parado ou diferente?

________________________________________________________________________
20 – Foi observado desenvolvimento neurológico abaixo do esperado tanto no passado

como atualmente?
________________________________________________________________________
10. Escala de Depressão de Beck II
A BDI 2 tem padronização para crianças a partir de 13 anos de idade.
CUIDADO!
Os critérios de pontuação são os iguais à BDI I, porém a classificação do quadro é diferente o
instrumento anterior.
11. Sally e Anne
Resposta Caixa: positivo para Asperger

Resposta Cesta: negativo pra Asperger

89

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1

Curso Prático – Avaliação Infantil

ESPECIALIZAÇAO EM NEUROPSICOLOGIA Apostila INFANTIL

1. Escala Wechsler de Inteligência para Crianças – WISC III 5

2. Escala Wechsler de Inteligência para Crianças – WISC-IV 8

5. ESCALA DE MATURIDADE MENTAL COLÚMBIA 12

2. MWCST (versão modificada de Nelson) 15

3. Torre de Londres – Krikorian 17

2. Stroop Test (versão Vitório) 22

3. Trail Making Test 24

5. Teste de Atenção Concentrada – D2 34

1. Modified Token Test 36

2. Boston Naming Test 36

1. Teste Gestaltico Visuomotor de Bender (B-SPG) 47

2. Figura Complexa de Rey 47

3. Cópia de Figuras (QUALITATIVO) 47

ESPECIALIZAÇAO EM NEUROPSICOLOGIA Apostila INFANTIL

2. Teste de Compreensão Leitora 60

3. Leitura de palavras e pseudopalavras (QUALITATIVO) 61

1. SNAP-IV (questionário de rastreio para TDAH) 64

2. Escala de TDAH para professores 65

3. Escala de avaliação das estratégias de aprendizagem do EF 65

4. Escala de Stress Infantil – ESI 65

5. Escala de Stress para Adolescentes – ESA 66

6. Vineland – Escala de Comportamento Adaptativo 66

8. Escala de avaliação de traços autísticos (ATA) 82

9. Asperger Syndrome Diagnostic Interview (ASDI) 87

10. Escala de Depressão de Beck – BDI-II 88

11. Sally e Anne 88

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Subteste Objetivo Observação Qualitativa

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NÃO HÁ CÁLCULO DE QI VERBAL E QI DE EXECUÇÃO.

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12 Idades: de 5 a 11,5 anos

Instruções: semelhante ao R2.

5. ESCALA DE MATURIDADE MENTAL COLÚMBIA

Antes de começar a aplicação selecionar as pranchas adequadas à criança em questão, tabela da

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Para avaliar Fluência Verbal Nominal (FAS)

Spreen II FAS (Tabela 11-13) pag. 458

Table 11-13. Norms for School-Age Children (FAS).

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8. MWCST (versão modificada de Nelson)

Avalia: flexibilidade mental, abstração, formação de estratégia e resolução de problemas

Cartas selecionadas: 2, 3, 8, 9, 10, 11, 15, 13, 20, 24,

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Avalia: habilidade de planejamento e solução de problemas.

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10. Torre de Hanoi

Inicia-se com 3 discos e após 5 tentativas acrescenta-se um disco a mais.