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Respostas A2 Nut Esportiva

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Questão A

Ciclismo 7 METs aeróbico

Corrida 8 METs aeróbico

Musculação 4,50 METs anaeróbico

Natação 8,50 METs aeróbico

AINSWORTH et al, 2000

gasto energético das atividades = MET da atividade realizada X peso do praticante (kg)
X tempo de prática (horas)

Ciclismo – 7 x 78 x 3 = 1638 kcal

Corrida - 8 x 78 x 1 = 624 kcal

Musculação – 4,50 x 78 x 1= 351 kcal

Natação - 8,50 x 78 x 0,66 = 437,58 kcal

Questão B

Faça a distribuição energética diária de macronutrientes de gramatura por quilo de


peso (g/kg/dia) e estabelecendo o percentual de cada macronutrientes de acordo com
as necessidades.

Mifflin st jeor

TMB = (10 x P) + (6,25 x A) – (5,0 x I) + 5

TMB = (10 x 78) + (6,25 x 177) - (5 x 35) + 5

TMB = 780 + 1106,25 - 175 + 5

TMB = 1716,25 kcal/dia

GET= 1716,25 x FAF

GET= 1716,25 x 1,4 = 2402,75 Kcal/dia

Como o paciente quer perder peso ele vai consumir 200 kcal a menos do que ele gasta
diariamente para que haja um déficit calórico, potencializando a perda de gordura, ou
seja, 2202,75 kcal.

Distribuição energética para dias de musculação REFAZER CM 25% DE LIP

1,6 g/kg/peso de ptn dá 124,8 g ou 499,2 kcal ou 22,66 %


2202,75 ---100

499,2 ---- x = 22,66%

60% de cho = 1321,65 kcal ou 330,41g ou 4,2g/kg/peso

17,34% de lip = 381,95 kcal ou 42,43g ou 0,54g/kg/peso

Distribuição energética para dias de ciclismo, corrida e natação

1,2 g/kg/peso de ptn dá 93,6g ou 374,4 kcal ou 16,88%

2202,75 ---100

374,4 ---- x = 17%

65% de cho dá 1431,78 kcal ou 357,94g ou 4,58g/kg/peso

18% de lip dá 396,5 kcal ou 44,05g ou 0,56g/kg/peso

Em dias de aeróbico

Altas calorias, carboidratos, ptns, vitaminas de complexo B, agua e eletrólitos

Em dia de anaeróbico

Alto em carbs, vitaminas B, agua, adequação do porte calórico

QUESTÃO D

Calcule a ingestão proteica total e a proteína liquida da dieta em um dia de


planejamento. Além disso, calcule o NDPcal% e a kcal não proteica / g N.

QUESTÃO E
Proponha o uso de recursos ergogênicos (no mínimo 3) para este paciente, justificando
a utilização de cada um.

Creatina monohidratada é um recurso ergogênico nutricional capaz de aumentar a


capacidade de se realizar exercicios de alta intensidade, bem como aumenta massa
muscular e optimiza a performance de exercícios anaeróbicos. Estudos indicam que
um esportista pode ganhar tipicamente entre 1 a 2 kg de massa magra corporal em 4-
12 semanas de treinamento. O ganho de massa muscular é consequência da
aprimorada habilidade de performar exercícios de alta intensidade, permitindo que a
pessoa consiga treinar mais pesado e portanto, causando maior hipertrofia muscular.
Consumo de 0.3g/kg/dia por 5-7 dias seguido de consumo de 3-5g/dia para manter
reservas.
Proteína (whey hidrolisada isolada) é conhecido por aumentar significantemente a
síntese de proteínas musculares, tanto em descanso quanto em resposta ao exercício.
Vários estudos reportam a habilidade desse tipo de proteína de aumentar
significantemente a massa magra durante exercícios de resistência.

Beta alanina é um aminoácido não essencial com potencial ergogênico baseado em


seu papel na síntese de carnosina, dipeptídeo largamente presente no músculo
esquelético. A carnosina é uma das principais substâncias responsáveis pela hipertrofia
muscular disponíveis no músculo esquelético. Estudos indicam que o consumo oral de
4 a 6g de beta alanina, em doses divididas ao longo do dia, por um período de 28 dias
(pra mais) é efetivo no aumento dos níveis de carnosina. Estudos mais recentes
demonstram que a suplementação de beta alanina pode aumentar o número de
repetições que o esportista pode fazer, bem como aumentar massa magra corporal e
volume de treinamento.

O carboidrato é um dos melhores recursos ergogênicos disponíveis atualmente. O


consumo de carboidratos na dieta diária, antes, durante e depois do exercício mantém
as reservas de glicogênio, assim ajudando na performance do exercício.

QUESTÃO F
Em um dia de treinamento muito intenso, este paciente não se alimentou muito bem,
relatando muito cansaço físico, e não finalizou a sessão. Descreva quais os mecanismos
envolvidos com a fadiga relacionada ao treinamento excessivo e quais as
recomendações nutricionais para este caso devem ser consideradas no plano
alimentar.

A FIGURA 1.6 mostra o perfil metabólico durante o exercício prolongado nos estados
com depleção e carga de Glicogênio. À medida que a atividade submáxima progride no
estado com depleção de glicogênio, os níveis de glicemia caem, E a gordura circulante,
predominantemente sob a apresentação de ácidos graxos livres (AGL), aumenta
acentuadamente, em Comparação com o exercício realizado em condições com carga
de glicogênio. Simultaneamente, a contribuição da proteína Para o gasto energético é
elevada. A intensidade do exercício, expressa como porcentagem do máximo, também
diminui Progressivamente em condições de depleção de glicogênio. No final de 2 h, o
atleta só consegue manter cerca de 50% da Intensidade inicial do exercício. A redução
da força decorre diretamente da taxa relativamente lenta de liberação de energia
Aeróbica a partir da oxidação das gorduras, que, neste momento, passa a constituir a
principal fonte de energia.

Ocorre fadiga quando a atividade física prossegue até o ponto que compromete o
conteúdo de glicogênio hepático e Muscular. Isso ocorre apesar da disponibilidade
suficiente de oxigênio para o músculo e de um suprimento de energia quase Ilimitado
proveniente da gordura armazenada. Os atletas que praticam exercícios de endurance
geralmente se referem a essa Sensação de fadiga como “exaustão”. Como o músculo
estriado esquelético não tem a enzima fosfatase, que possibilita a troca De glicose
entre as células, os músculos relativamente inativos mantêm seu conteúdo total de
glicogênio. O que ainda não foi Esclarecido é porque a depleção de glicogênio muscular
coincide com o ponto de fadiga. A resposta pode estar relacionada Com três fatores:
Disponibilidade diminuída de glicose sanguínea para o pleno funcionamento do
sistema nervoso central. Papel do glicogênio muscular como “iniciador” (primer) na
degradação de gordura. Liberação mais lenta de energia da gordura em comparação
com a degradação de carboidratos.

QUESTÃO G
Considerando o nível de intensidade e volume de exercício, faça uma prescrição de
exames laboratoriais específico para o caso, justificando a utilização de cada
parâmetro.

Avaliar dosagem de ferro, hemoglobina, VCM, ferritina e transferrina – atletas podem


ter depleção de ferro e pode sugerir fadiga grave.
LDH: indicam dano muscular – fica elevada por uns dias após lesão muscular
Potássio- aumentado indica degeneração ou necrose muscular
Cálcio, fósforo e potássio – diminuidos ocorrem em paralisia muscular

Glicemia – associados a metabolismo. Casos de overtraining. Contração muscular e


excitabilidade celular deficientes.

Perfil lipídico: TG, LDL, HDL, Colesterol Total – investigação de dislipidemias e eventos
coronarianos.

Ácido úrico – aumentado indica tendinite


Ureia aumetanda no plasma indica overtraining e insuficiência renal
Baixo indica dieta pobre em ptn e hepatopatias.

PCR – aumentado – infecção bacteriana


Baixo – infecção viral

Prova de função hepática


Avaliação das enzimas (ALT, AST, GGT, bilirrubina, fosfatase alcalina) indicam
existência e extensão da lesão hepática
CK indica lesão tecidual hepática ou muscular

AST e CK aumentados indicam lesão no músculo


AST aunentado e CK normal indica lesão hepática

Creatinina fica aumentada durante hipercatabolismo muscular.

QUESTÃO H
Em um dia atípico este paciente decidiu por conta própria experimentar a dieta
cetogênica para melhorar seu rendimento nos treinos. Explique qual o mecanismo
proposto da utilização desse protocolo, e justifique a utilização desse protocolo neste
paciente. Proponha uma alternativa de estratégia nutricional para este caso clínico.

A Dieta Cetogênica (DC) é uma dieta terapêutica cuja Composição é rica em lipídeos,
moderada em proteínas E pobre em carboidratos. Há uma substituição dos
Carboidratos por lipídeos que provém uma fonte Energética alternativa para o cérebro,
as cetonas, e Diminui-se levemente a quantidade de proteínas.
A oferta excessiva de gordura é capaz de manter o Mecanismo metabólico de
inanição, situação onde os Lipídeos são usados como fonte energética, mantendo Um
estado de cetose.
O sistema nervoso central é capaz de metabolizar Corpos cetônicos, o que justifica a
eficácia da dieta no Controle da doença. Corpos cetônicos não apenas servem Como
fonte de energia para o cérebro, mas também para Constituintes cerebrais
dependentes de glicose (GABA e Glutamato). Como a oxidação dos ácidos graxos
produz Grande quantidade de ATP, sugere-se que o aumento das Reservas energéticas
cerebrais seja um fator protetor Contra as crises.
A ceto-dieta é composta de alto teor de gorduras e baixo Teor de carboidratos e
proteínas (HARTMAN; VINING, 2007), cerca de 90% e 10% respectivamente (NONINO-
BORGES et al., 2004).
A dieta com TCM apresenta Cerca de 60% do valor energético total proveniente de
TCM e 11% de gordura saturada, correspondendo a uma Proporção igual a 3:1 da dieta
clássica. A oferta protéica Pode variar de 0,75g/kg/dia a 1g/kg/dia ou seguir a
Recomendação para a idade segundo o RDI (Recomended Dietary Intake). O restante
da necessidade é oferecida Na forma de carboidratos, sendo importante considerar A
quantidade de carboidratos contidos nas medicações Administradas. A restrição
hídrica é controversa. Costuma-se permitir 60 mL/kg/dia a 70mL/kg/dia, Distribuídos
durante todo dia e não devendo ultrapassar 120 mL a 150 mL por hora. Vitaminas e
minerais devem Ser oferecidos na forma de suplementos pois a dieta Não consegue
suprir as necessidades diárias. Antes de Iniciar a dieta é ideal que o paciente esteja em
cetose. Para isso se faz necessário 24 a 48 horas de jejum prévias A dieta para atingir
cetonúria de 160mg/dL (NONINO-BORGES et al., 2004).
•Normocalórica

•Rica em gorduras (60-70% do VCT)

•Moderada em proteínas (de acordo com

RDA)

•Restrita em hidratos de carbono (15-20%

VCT)

•Sem restrição calórica ou hídrica

Atualmente, dietas de baixa oferta de carboidratos vêm sendo utilizadas Como


alternativa para a rápida perda de peso. Estudo tem demonstrado que essas Dietas
parecem ser uma boa estratégia no processo de emagrecimento e redução Da massa
corporal; registrando-se os melhores resultados com o uso da DC, sem Causar riscos à
saúde (CALABRESE; LIBERALI, 2012). Além de favorecer a perda De peso, a DC contribui
positivamente para um perfil lipídico não aterogênico, Diminui a pressão arterial e a
resistência à insulina com uma melhora nos níveis Sanguíneos de glicose e insulina em
jejum, e podem ainda aumentar a Performance em esportes aeróbios (PÉREZ-
GUISADO, 2008). Sugere-se que a redução do peso corporal com o uso da DC, deve-se
ao Fato da utilização das reservas de glicogênio muscular e a restrição de carboidratos
Na dieta. Além disso, para cada grama de carboidrato, existem três gramas de Água
em nosso organismo, portanto, a redução das reservas de glicogênio é Acompanhada
da perda de água, que resulta na redução do peso corporal (McARDLE; KATCH; KATCH,
1999). A “desidratação” e seus efeitos resultante da DC, pode ser em parte revertida
com a ingestão de água em torno de 60 a 70ml/kg/dia (NONINO-BORGES et al., 2004).
Essa orientação dietética durante a Realização da dieta é importante, tendo em vista a
relevância do equilíbrio hídrico no Organismo para saúde e desempenho físico (SBME,
2009).

QUESTÃO I
Após uma lesão grave, este paciente ficou 6 meses sem treinar e como consequência
ganhou muito peso e foi identificado alterações de exames laboratoriais, como
aumento de glicemia e Hb glicada. Descreva por que um indivíduo com obesidade leva
a resistência periférica à ação da insulina e diabetes?

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