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Grupos e Equipes
Grupos e Equipes
Grupos e Equipes
• Textos-base:
• KASPARY, Magda C.; SEMINOTTI, Nedio A. Os processos grupais e a gestão de equipes no trabalho contemporâneo: compreensões a partir
do pensamento complexo. RAM, REV. ADM. MACKENZIE, V. 13, N. 2 • SÃO PAULO, SP • MAR./ABR. 2012. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/ram/v13n2/02.pdf.
• ROBBINS, Stephens; JUDGE, Timothy; SOBRAL, Filipe. Comportamento Organizacional. 14ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010
(BIBLIOTECA VIRTUAL DA UVA).
• SILVA, Reinaldo Oliveira. Teorias da Administração. 3ª ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013 (Disponível na Biblioteca Virtual
da UVA)
• ZANELLI, J. C., BORGES-ANDRADE, J. E; BASTOS, A.V.B.. Psicologia, Organizações e Trabalho no Brasil. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2014
(Biblioteca Virtual da UVA)
• WAGNER, J. A.; HOLLENBECK, J. R. Comportamento Organizacional: criando uma vantagem competitiva. SP: Saraiva, 2012.
Notas introdutórias sobre grupos e o
cenário social:
• Desde o nascimento até a morte, a vida humana ocorre em
um cenário social, de relacionamentos e interação grupal,
recebendo e emitindo influências nos diversos grupos com
os quais o indivíduo mantém vínculo.
• Através dos grupos em que estamos inseridos, recebemos
suas normas de comportamento, as quais tendemos a
seguir. Ex.: grupos familiares, grupos profissionais (médicos,
psicólogos etc.) etc.
Notas introdutórias sobre grupos e o cenário
social:
Por vivermos constantemente ladeados por grupos, desde nosso
nascimento, não nos damos conta de tal fato, frequentemente. A
tendência é que possamos nos dar conta da importância de um grupo em
nossa vida quando ocorrer alguma perda ou alguma situação que nos
chama a atenção para a relação grupal que estamos desde sempre
inseridos.
Teoria da Identidade Social
(ROBBINS, JUDGE e SOBRAL, 2010, p. 263)
SUPERIORES SUBORDINADOS
PARES
CLIENTES
FORNECEDORES OUTROS
Definição de grupos
• Grupo é um conjunto de duas ou mais pessoas que interagem entre si de tal
forma que cada uma influencia e é influenciada pelas outras (Hollenbeck,
2012).
3- Grupos informais:
Os pesquisadores de Hawthorne concentraram suas pesquisas sobre os aspectos informais da organização.
A empresa passou a ser visualizada como uma organização social composta de diversos grupos sociais
informais. Esses grupos informais definem suas regras de comportamento, suas formas de recompensas ou
sanções sociais, seus objetivos, sua escala de valores sociais, suas crenças e expectativas. Delineou-se com
essa teoria o conceito de organização informal.
A INFLUÊNCIA DA “ESCOLA DAS RELAÇÕES HUMANAS” NO
ESTUDO DOS GRUPOS/EQUIPES DE TRABALHO
As principais conclusões da experiência em Hawthorne (Silva, 2013):
4- As Relações Humanas são as ações e atitudes desenvolvidas pelo contato entre pessoas e grupos. Os indivíduos
dentro da organização participam de grupos sociais e mantêm-se em uma constante interação social.
Relações Humanas são as ações e atitudes desenvolvidas pelos contatos entre pessoas e grupos. Cada indivíduo é uma
personalidade diferenciada que influi no comportamento e atitudes uns dos outros com quem mantém contatos.
É exatamente a compreensão da natureza dessas relações humanas que permite ao administrador melhores resultados
de seus subordinados.
5- A importância do Conteúdo do Cargo. A maior especialização e, portanto, a maior fragmentação do trabalho, não é a
forma mais eficiente do trabalho.
Mayo e seus colaboradores verificaram que a extrema especialização defendida pela Teoria Clássica não cria
necessariamente a organização mais eficiente. Foi observado que os operários trocavam de posição para variar a
monotonia, contrariando a política da empresa. Essas trocas, muitas vezes, eram negativas na produção, mas elevava o
moral do grupo.
6- Ênfase nos aspectos emocionais
Os elementos emocionais, não planejados e mesmo irracionais do comportamento humano passam a merecer atenção
especial por parte de quase todas as grandes figuras da Teoria das Relações Humanas.
A INFLUÊNCIA DA “ESCOLA DAS RELAÇÕES HUMANAS” NO
ESTUDO DOS GRUPOS/EQUIPES DE TRABALHO
Através dos resultados da experiência na fábrica de Hawthorne, o
mundo do trabalho deixou de ser pensado como um mundo tecnicista,
abrindo caminho para se pensar que o homem, tanto no ambiente de
trabalho como em outros ambientes, é dotado de aspectos que são
inerentes à condição humana, tais como afetividade, humores, irritação,
cansaço, (des)motivação, interação etc.
Isso quer dizer que as equipes de trabalho são criadas e geridas (gestão) para atender
demandas organizacionais. Isso significa dizer que existe um propósito estabelecido pela
organização, que é atribuído à equipe.
Para compor a equipe, foram escolhidas pessoas com atributos específicos à realização
daquela tarefa. Portanto, é esperado que cada membro da equipe coopere com seus
atributos, visando o objetivo comum.
A subjetividade e a objetividade das
Equipes de trabalho
Uma vez que há um consenso em relação aos papeis, ao modo de realização do trabalho, a
equipe tende a se voltar para o trabalho propriamente, definindo-se também como a fase da
produtividade, embora esta possa não ocorrer em níveis e ritmos constantes.
5) Desintegração
Uma vez concluída a tarefa, os objetivos do grupo foram alcançados, não há mais razão para a
continuidade da equipe, ocorrendo sua dissolução.
Se a tarefa atribuída não tiver continuidade, a equipe voltará às suas seções de origem ou
iniciará outras atividades.
Estágios de desenvolvimento das equipes de
trabalho (Hollenbeck, 2012; Zanelli et al, 2014)
Iniciação ou
Formação Integração ou
Diferenciação Normatização
ou Conflito
Desintegração Desempenho
Estágios de desenvolvimento das equipes de trabalho
(Hollenbeck, 2012; Zanelli et al, 2014)
Nem sempre os grupos passam por
esses estágios de forma linear,
podendo ocorrer sobreposição de
estágios ou mesmo (por exemplo, o
grupo pode estar na fase do
Conflito e do Desempenho ao
mesmo tempo) ou mesmo regredir
a estágios anteriores.
Importância do estudo de grupos nas organizações
1) Compreender os processos grupais no campo organizacional ajuda-nos a
compreender também como as relações acontecem nas organizações e quais as
questões que limitam ou potencializam a atuação do trabalhador individualmente
e/ou em grupo.
3) Visa favorecer para que as pessoas construam cenários adequados ao desenvolvimento da organização
e ao seu próprio desenvolvimento.
4) Outros.