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Festival Das Guildas

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Aventura I — O Festival das Guildas

Nossa história começa na grande metrópole de Manthória, um lugar onde a liberdade reina
e a força e astúcia são sempre características bem-vindas, um lugar que foi pouco afetado
pela desolação. Manthória também é um lugar vasto em território, tendo desde os mais
simples em suas vielas mais pobres (porém que ainda não chegam a ser tão afetados pela
desolação quanto outros), quanto aqueles que moram em lugares melhores e com uma vida
muito melhor, afinal o que reina em Manthória é a pluralidade. Apesar dessa clara divisão
que é ignorada por muitos, ela é uma cidade acolhedora e extremamente bélica, vem daí a
sua força. Comandada por um conclave eleito pelo povo, suas cadeiras são tomadas por
aqueles que são reflexos do que o povo deseja para o comando de sua cidade.
Além desse conclave, a cidade possui um intrincado sistema de Guildas, que podem e
devem ser formadas por aventureiros lendários, que assumem os postos de mestres e que
podem então levar o nome de sua guilda para fora da cidade e quem sabe para todo o
continente. Ao total possuem 10 guildas, cada uma delas foi formada por um desses
aventureiros lendários, são aventureiros que somam não apenas experiência em anos de
aventuras, como também um enorme poder latente. Anualmente, essas guildas realizam
com o apoio do conclave uma competição para a prospecção de novos membros e com
isso, eles fazem um festival onde todos na cidade são envolvidos e a festa é garantida. Isso
por si só torna a cidade num lar pomposo e colorido, com vários telões espalhados pela
cidade para a transmissão dos desafios propostos, claro que o maior telão fica entre as
duas torres, que possuem objetivos diferentes. Bom, é nessa cidade que a história começa.

Levados por algum tipo de ímpeto, diferente para cada um deles, os aventureiros partiram
para Manthória em busca de realizar seus objetivos, alguns deles com apenas um nome em
sua memória: “Brunnar”, outros com objetivos totalmente opostos, como o caso de Azog, o
contrabandista. Azog, hoje um cidadão do mundo, consegue sempre os itens necessários
para algumas organizações escusas e guildas de Manthória. Sua maior proximidade é com
a Guilda das Sombras Negras, afinal, eles são tanto uma organização escusa quanto uma
Guilda de Manthória. Azog se viu numa taverna muito conhecida por ele, o Porco Furado,
uma taverna de renome entre as pessoas que praticavam algum tipo de trabalho
não-ortodoxo, digamos assim. Porém uma taverna na parte mais pobre da cidade e uma
taverna de trabalhadores. Algo muito interessante lhe chamou atenção enquanto bebia sua
bebida na Taverna e esperava o seu contato chegar, ele viu um Bullywug que mais tarde
descobrimos ser Pollock Khan, um ladrão aspirante a assassino, um batedor de sua vila.
Bom, Pollock bebia e satisfazia sua ganância na mesa do bar, depois de ter sido enganado
por alguns anões que indicaram o Porco Furado, mas ele estava de bom humor. Pollock, é
então interceptado pelo contato de Azog, um meio-elfo com um frondoso bigode, Fiódor.
Depois de uma interação esquisita e muito problemática, com direitos a ameaça de ambos
os lados, Fiódor sai da taverna mas deixa para trás uma moeda de ouro para Pollock, que
saí logo em seguida, em busca daquele homem que havia lhe dado uma tremenda dor de
cabeça, mas ao sair, nada encontrou e isso o fez perder uma série de eventos estranhos,
bom, por hora.

Azog, continuou a beber a sua bebida, o Orc de pele avermelhada, então vê uma presença
estranha passando pela porta, um elfo com a pele bronzeada e os cabelos brancos, que se
senta há algumas cadeiras dele no balcão. Sentado no balcão estava Aramil, um monge
elemental de coração bom e puro, mas que vinha com uma missão, vinha com um conselho
que era o de encontrar Brunnar. Após procurar na prefeitura da cidade e receber um
enorme “Não sei” como resposta, ele se encontrou com um ser diferente, que indicou a
Taverna do Porco Furado para o Elfo, que se dirigiu para lá e após chegar se sentou, ali na
Taverna ele foi atendido por Olívia, a filha do Taberneiro Amistral, ambos humanos. O que
se rolou disso foi a seguinte conversa:

— Olá mestre elfo! No que posso lhe ajudar? — Disse Olívia.


— Estou apenas observando — Disse Aramil.
— Então você ficará aí observando e não irá tomar nada? — Disse Olívia, que percebeu
que havia soado mais grossa do que realmente gostaria.
— Gostaria de um copo de água — Disse o elfo, um pouco envergonhado.
— Apenas um copo de água? — Disse a humana com um tom de julgamento em sua voz,
que saiu imediatamente para buscar um copo de água.

Assim que Olívia voltou com o copo de água, Aramil perguntou:

—Estou a procura de uma pessoa, me disseram que ele estaria por aqui, você poderia me
falar quando ele aparecer?
— Você me pede uma água e quer fazer perguntas, o que esse cara tá pensando? — Disse
Olívia para si mesma em um tom bem baixo, para que o elfo não ouvisse e então continuou.
— Quem seria essa pessoa?
— Bom, acho que ele atende pelo nome de Brunnar — Disse o elfo.
— Bom, deixe eu te contar um segredo — Disse ela se aproximando da orelha do elfo —
Não é você quem procura Brunnar, é ele quem te acha.
— Então como faço para ele me achar? — Indagou o elfo.
— Espere e verá, ele sempre aparece por aqui e se ele quiser te achar, ele vai. — Disse
ela, se afastando para limpar um copo.

Nesse meio tempo, Azog, tal como um caçador espreitando a sua presa, viu em Aramil uma
oportunidade, sem nem imaginar ele que na realidade o elfo não possuía tantos bens, um
jovem monasta e eremita, era de se pensar que ele não carregava tanto ouro assim, mas
Azog mesmo assim se aproximou.

— Olá meu caro elfo! — Disse Azog, parecendo acolhedor.


— Olá. — Respondeu Aramil.
— O que um elfo de sua aparência faz por um lugar tão pobre da cidade? — O orc queria
parecer elogiar o elfo ao mesmo tempo que ganhava a sua confiança.
— Bom, estou à procura de uma pessoa, mas até agora nada.
— Bom, seja bem-vindo e espero que tenha uma ótima estadia, deixe-me lhe pagar uma
bebida — Disse o Orc em tom amistoso.

Ao ouvir isso, quase como um sexto sentido apitou em Olívia e ela se aproximou:

— Você disse pagar uma bebida? — Disse a Taberneira filha com o copo na mão.
— Sim, traga uma bebida para ele Olívia! — Disse o Orc
E Olívia então encheu uma caneca para o Elfo e reabasteceu a caneca do orc.
Neste momento, uma imagem diferente adentrou a porta da Taverna, não era uma imagem
incomum, porém ainda sim, uma imagem que impunha algum tipo de respeito ou medo,
afinal demonstrava linhagem. O que passou pela porta, foi uma Draconata de Bronze, com
cabelos dourados e trajando uma cota de malha em suas costa um escudo de um símbolo
diferente, era um sol negro o Simbolo de Nienna, a Deusa do Crepúsculo, uma maça estrela
pendia ao lado de suas vestes e seus 2 metros de altura quase a faziam se abaixar para
passar pela porta. Azog e Aramil viram logo de cara, afinal, chamava a atenção assim como
eles.

Zarah, adentrou a Taverna e foi diretamente ao lado oposto ao da entrada e se sentou em


uma longa mesa e passou a observar, não tardou para Olívia chegar e lhe perguntar:

— Olá, minha cara Draconata! No que posso lhe ajudar?


— É — Disse a Draconata, um pouco enferrujada de situações sociais — O que vocês
possuem aqui?
— Bom, para comer temos um belíssimo Resto de Cabra, é uma iguaria você verá, ele leva
bem… Restos de Bode, mas é uma delícia — Disse a humana tentando vender o peixe.
— Pode ser… E o que vocês possuem para beber?— Disse a draconata, um pouco
incomodada com a ideia de comer restos de cabra.
— Bom, temos cerveja, cerveja preta, cerveja vermelha, cerveja amarela, cerveja… Ah e
vinhos, vinhos vermelhos, vinhos pretos, vinhos amarelos, vinhos — Disse a humana,
claramente sem saber quais eram os tipos e seus nomes verdadeiros e muito menos do que
eram feitos.
— Eu aceito um vinho… — Disse a draconata.
— É pra já — Disse ela, já saindo sem nem ao menos esperar ela decidir qual tipo de vinho
desejava.

Quando Olívia voltou, ela trouxe o vinho em uma taça até que bem chique para um
ambiente tão estranho quanto aquele e claro que com ela também vinha o Resto de Cabra,
bem esse prato é como uma sopa com restos de cabra, são partes de ossos com um pouco
de carne e alguns legumes, claramente não é belo, mas com toda certeza é delicioso.

O que se seguiu foi uma cena em que era possível ver uma enorme draconata comendo um
pouco da sopa e observava o local, enquanto os dois Aramil e Azog bebiam e conversavam,
até que novamente a porta se abriu e dela entraram dois seres curiosos. Primeiro
podíamos ver claramente um gnomo de 90 centímetros de altura, com um enorme chapéu
pontiagudo e um enorme bigode que caminhava com sua pequenas pernas para a entrada
e do seu lado uma Tiefling de altura mediana, cerca de 1,75 de altura, com a pele preta
como o carvão das minas e os cabelos brancos como a neve em contraste e com olhos de
cores diferentes, um verde e outro vermelho. Ao entrar era possível ouvir o gnomo dizer:

— Ora senhorita Meândria, as portas estão ficando pequenas a cada lugar que vamos,
alguém do meu tamanho precisa se abaixar para passar por elas — Dizia o gnomo
enquanto se abaixava para passar pela porta, num tom de brincadeira.

Meândria deu uma pequena e quase imperceptível risada, e se moveu para o outro lado da
Taverna, onde se sentou bem na ponta dela, numa mesa redonda e por ali ela ficou
esperando o Gnomo, ao passar pela draconata que estava logo à mesa do lado, Meândria
fez um aceno como um cumprimento de respeito talvez, que foi logo respondido pela
draconata com um aceno envergonhado. Nesse meio tempo, Nefarius percorreu a sala um
pouco, sua característica Gnômica de curiosidade era assim, o fazia andar para lá e pra cá
e falar muito, fazendo com que algumas vezes as pessoas ficassem confusas. Ao chegar no
balcão da Taverna, Nefarius sentiu uma leve pontada em sua cabeça e antes que Amistral
pudesse falar qualquer coisa, ele disse:

— Onde?
— Que estranho — Disse Nefarius que então voltou para o Taverneiro.
— Sim, muito estranho — Disse Amistral.

Azog e Aramil que estavam ao lado, vendo essa situação, acharam isso estranho e ao
mesmo tempo suas aparências chamaram a atenção de Nefarius que se aproximou.

— Saudações, o que seres tão peculiares fazem por aqui? Vocês se destacam — Disse
Nefarius.
— Procuro por uma pessoa — Disse Aramil.
— Possuo negócios por aqui — Disse Azog.

Claramente os dois estavam se sentindo estranhos pelo lance da conversa anterior de


Nefarius com o Taberneiro, pensando que talvez ele fosse maluco ou algo do tipo. Mas
Azog perguntou:

— E você? Quem é?
— Eu sou um grandioso e glorioso mago, me chamo Nefarius — Ele disse.
— Nunca ouvi falar — Falaram os dois em uníssono.

Nefarius estava claramente ofendido com essa afirmação, mas outra coisa lhe chamou a
atenção, a dificuldade que Olívia estava para lidar com as bandejas e por conta disso, fez
uma magia que fez surgirem discos energéticos para ajudar a moça. E então ele disse:

— Esses discos podem te ajudar, senhorita, eles duram algum tempo.


— Muito obrigada! Muito obrigada mesmo mestre Gnomo — Disse Olívia abraçando o
Gnomo que aceitou o abraço e retribuiu.

Mas novamente o Gnomo sentiu algo e disse:

— Mas eu não fiz nada! — Claramente ele estava se defendendo de alguma acusação a
qual Olívia achou estranha.

Logo antes de partir para a sua mesa ele se virou para o Taverneiro e disse:

— Me traga do bom e do melhor para a nossa mesa e também encha novamente a caneca
dos meus amigos — Disse ele apontando para Azog e Aramil.
— Claro meu senhor! — Disse Amistral claramente emocionado com aquele pedido —
Olívia, pare o que está fazendo e atenda o mestre Gnomo! Leve o bom e o melhor para ele!
— Pode deixar pai! — Disse Olívia, claramente animada com a situação.
Nefarius então se dirigiu para a sua mesa e se sentou, poucos instantes depois Olívia vinha
carregado um Leitão inteiro para a mesa de Meândria e Nefarius, passando por Aramil e por
Azog e depois por Zarah, a qual escorreu uma pequena lágrima pelo rosto ao ver aquele
leitão enquanto comia os restos de cabra (Afinal, seu destreino com essas interações
sociais a fez esquecer de pedir o bom e o melhor). Ao chegar à mesa, Olívia perguntou:

— E o que irão beber?


— O que vocês possuem, jovem senhorita? — Disse Nefarius.
— Bom temos cerveja, cerveja preta, cerveja vermelha, cerveja amarela, cerveja… Vinhos,
vinhos vermelhos, vinhos pretos, vinhos… — Disse Olívia novamente, claramente ela não
sabia nada sobre cervejas e vinhos.
— Me traga o que todos bebem costumeiramente por aqui — Disse Nefarius.
— O que todos bebem costumeiramente por aqui não é muito bom — Disse baixinho Olívia.
— Então me traga a melhor cerveja que tiver! — Disse Nefarius de forma animada — E
você senhorita Meândria?
— Sim e você, senhorita? — Disse Olívia.

Meândria então pôs as suas mãos na mesa e podia se ver claramente um anel em seu
dedo, um sinete, o sinete de sua família, o sinete dos Drákōnsthy. E isso significava
nobreza. Claro que isso impressionou Olívia, uma nobre, mesmo que de outro lugar em seu
estabelecimento, ela deveria a tratar com muito zelo.

— Peço perdão pelos meus modos senhorita — Disse Olívia em uma reverência um pouco
estranha.
— Tudo bem, me traga o melhor vinho que vocês têm — Disse Meândria.
— Pode deixar, farei isso — Falou Olívia de forma polida e se retirou.

Poucos momentos depois ela voltou com o vinho de Meândria e uma caneca que daria o
equivalente a duas cabeças de Nefarius e os dois me mantiveram ali, bebendo e comendo
por algum tempo.

Nesse meio tempo, Azog que estava a ponto de ter seu primeiro acesso de fúria se dirigiu
ao Taberneiro e disse:

— Restos de cabra para a gente, né? Acho que irei embora desse lugar.
— Calma meu caro mestre orc, eu sei bem sobre o seu povo e não gostaria de o irritar
nessa hora. Tenha calma, lhe trarei algo, o que deseja? Temos leitão, uma cabra inteira
talvez? — Falou o taberneiro, claramente um pouco assustado com a reação.
— Eu desejo um bode! — Disse Azog.
— Providenciarei isso já! — Disse Amistral que se dirigiu a um garoto, provavelmente um
tipo de ajudante e cochichou algo em seu ouvido, que fez o garoto sair apressado do
estabelecimento.

Nesse meio tempo, Azog decidiu sair para fora e deu de cara com um contato seu, era
ninguém mais, ninguém menos que Fiódor.

— Ora Azog, você por aqui! — Disse Fiódor — Soube que está procurando trabalho.
— Bom, acho que já encontrei um — Disse Azog — Ali dentro tem um elfo e talvez ele
esteja disposto a comprar alguma coisa, você sabe.
— Acho que talvez você esteja um pouco enganado Azog — Disse Fiódor — Porque você
não faz um favor para mim?
— E o que seria?
— Bom, acho que daqui a pouco um homem muito estranho chegará, você vai saber quem
é, afinal ele é muito… peculiar. Converse com ele, talvez ele possa ter algo pra você e
consequentemente, para os Sombras Negras. Mas é claro, tudo isso mediante um
pagamento, aqui, um adiantamento.

Fiódor então retirou de sua algibeira, um saco um pouco menor e que continha ali cerca de
20 peças de ouro e o entregou ao Orc. Mas não só isso, ao entregar o saco de moedas, ele
também lhe entregou uma moeda à parte, uma moeda com o símbolo da guilda das
sombras negras.

— Tome essa moeda, ela poderá lhe ser útil em algum momento, você poderá me encontrar
de novo com ela também, pode ser que façamos negócios só que de outra forma — Disse
Fiódor indo embora.

Azog então retorna para dentro, para o lado de Aramil. Alguns minutos se passam, ambos
continuam bebendo e conversando, sem perceber que atrás deles algo acontecia.
Atrás de Azog e Aramil, estavam todos os outros, que logo perceberam algo estranho. Num
lugar onde antes não havia nada, de repente surgiu um senhor, um velho meio-elfo, com
sobrancelhas grandes caindo aos lados dos seus olhos, olhos esses com uma cor dourada
pálida, quase imperceptíveis e que passam para todos uma noção de antigo. Encostado na
lareira do lugar, pitando um cachimbo. Do outro lado da lareira, como que das sombras,
uma figura aparece, um coiote grande de pelagem branca e olhos vermelhos brilhantes.
Logo Meândria, Nefarius e Zarah ouvem em suas mentes:

— Quais de vocês irão me ceder um lugar?


— Pode se juntar a nós — Disse Meândria.
— Sente-se com a gente — Disse Nefarius.
— Aqui tem lugar…— Disse Zarah.
— Todos me cederam lugar, isso não acontece sempre… — Disse Elric, um pouco confuso.
— Bom, acho melhor então juntar todos em uma mesa — Disse Nefarius.
— Muito bem pensado, meu querido gnomo — Disse Elric, que em alguns movimentos fez a
mesa antes circular de Nefarius e Meândria se tornar uma grande mesa pomposa do
tamanho da de Zarah.
— Por favor, se junte a nós draconata — Disse Elric.

Após todos se sentarem, se viu uma pequena comoção, afinal Azog irritado por esperar sua
cabra foi cobrar de Amistral, que já tinha visto o garoto entrar com um pacote, assim que
Azog bateu na porta da cozinha e de lá saiu Amistral com o bode, não inteiro, mas pedaços
nobres dele. Aramil que continuava a beber, ouve em sua mente:

— Porque não olha para trás, meu caro elfo? — Disse Elric.
E Aramil se vira e vê aquela figura que não estava em nenhum lugar antes e agora estava
ali, com uma mesa totalmente diferente daquelas ao redor, uma mesa bela e então ele se
levanta e vai até lá. Azog que continuava a pegar o seu bode também ouve em sua mente:

— Meu caro Orc, porque não olha para trás? — Disse Elric.
— É algum de meus contatos? — Disse o orc.
— Seus contatos falariam em sua mente? — Disse o mago.
— Isso faz sentido — Disse o orc se virando e já rumando para a mesa com o bode e a
cerveja em suas mãos.

Assim que Azog se senta, Elric começa a falar:

— Bom, alguns de vocês aqui vieram à minha procura, alguns de vocês foram convocados
por mim e alguns nem sabiam que me encontrariam, porém todos vocês possuem objetivos
— Disse Elric — Entendam, vocês precisavam vir aqui, alguns por seus próprios objetivos
como um senhor gnomo, alguns por algo a ser feito pelo seu povo como a senhorita Tiefling,
pode ser alguém com negócios escusos como nosso amigo orc, talvez seja alguém que
precise realizar a sua missão como a draconata ou talvez alguém que me procure por conta
de sua provação, de qualquer forma, vocês precisavam de mim.
— E quais são os seus negócios? — Perguntou Azog, tentando persuadir o mago a falar
sobre o que ele queria.
— Bom, meus negócios, vocês logo saberão… Porém, caro orc, você deveria esperar
alguém terminar de falar antes de perguntar coisas assim — Disse Elric com um semblante
brincalhão — Porém eu sei dos seus negócios escusos.

Elric disse isso e com isso todos na mesa ficaram de certa forma desconfiados de Azog, e
ele continuou:

— Por exemplo, a moeda que carrega, ela não é uma simples moeda.
— Que moeda? Não sei do que está falando, possuo tantas de diferentes jeitos — Disse
Azog, tentando esconder um fato de Elric.
— Que moeda? Essa! — E assim que ele disse isso, uma moeda apareceu em seus dedos
e então ele começou a girar entre eles.
— Me dê essa moeda, eu preciso dela — Disse Azog.
— Calma meu caro orc, essa moeda será devolvida afinal ela é sua, porém me deixe
terminar de falar — Disse Elric brincando com a moeda em suas mãos.
— Essa moeda pertence a uma guilda, os Sombras Negras, que por mais que sejam uma
guilda reconhecida de Manthória ainda são o que são, uma guilda de assassinos. Seu
negócio é o assassinato e aposto que você mantém um negócio com eles não é mesmo,
Azog? — Disse Elric, como se soubesse o nome dele, o que de fato sabia.

Nesse meio tempo, a clériga Zarah, por debaixo da mesa fez alguns movimentos e de sua
boca saiu um baixo som e ela começou a pressentir por algo em torno da Taberna, ela
procurava por algo, ela queria saber o que era Elric, mas nada sentiu, porém sentiu um forte
poder elemental de seu Coiote que ele chamou de Ignea. Quase que simultaneamente,
Meândria fez algo comum dos Tieflings que era observar ele com muita cautela para
descobrir suas motivações e seus segredos, porém o que ela percebeu foi uma simples e
pura diversão, ele estava se divertindo com isso. Ele se divertia com as perguntas de Azog,
com uma clériga tentando descobrir o que ele era e até mesmo com a Tiefling tentando te
desvendar, isso realmente o estava deixando de bom humor. Meândria então passou a
observar todos na mesa, Nefarius que ela já conhecia e com quem ela já havia feito isso,
não era necessário, porém para cada um deles ela gastou um tempo considerável para
entendê-los. De Zarah, ela sentiu uma enorme convicção, como alguém em uma missão,
ela transparecia a sua vontade de terminá-la. De Aramil, ela sentiu bondade, mas também
uma grande provação, algo como se fosse uma vontade de se provar em suas ações. De
Azog, ela sentiu que ele não era exatamente uma pessoa ruim, porém que tinha negócios
escusos e duvidosos, muito pouco explicados e ela sabia que para entendê-los melhor, ela
precisaria de mais tempo para analisá-los. Enquanto Meândria fazia isso, Ignea por sua vez
fez algo semelhante com o seu faro, passando primeiro por Azog, o qual ela rosnou um
pouco. Depois por Nefarius, onde ela se acalmou mais. Ao chegar em Aramil, ela tentou
fazer um carinho nele com a cabeça. Passando por Meândria, ela sentiu o cheiro e
continuava calma e serena e ao chegar em Zarah ela ficou confusa, ela claramente estava
irritada com algo, mas não achava ela ruim.

Nesse momento então Aramil disse:

— Espere, então você é Brunnar?


— Bom, eu já tive esse nome, já tive vários nomes na realidade, porém hoje eu uso Elric —
Disse o velho mago.

Nesse momento, Aramil com todo o espanto caí de sua cadeira e Elric diz:

— Seu avô não era tão assustado assim! Hohoho!

Com tudo isso, Elric continuou:

— Não sei se vocês entendem isso, mas nesse mundo e com a desolação, precisamos
sempre estar unidos de certa forma, estar cercado de pessoas, viver em um grupo é
sempre a melhor maneira de sobreviver — Disse Elric.
— Eu não gosto muito disso — Disse Nefarius.
— Vocês devem saber que o melhor tipo de grupo para se estar é em uma guilda, afinal, ela
tem muitos recursos e ela possui muitas formas de ajudar os seus membros a realizar seus
objetivos — Disse Elric — Aqui nessa cidade, estamos atualmente realizando um festival
como puderam ver, onde as guildas irão escolher alguns novos membros para elas a partir
de alguns desafios. Entendam, eu preciso que vocês participem desses desafios hoje,
porque entendam que participar de uma guilda ajudaria vocês a chegar mais perto de seus
objetivos, seja qual eles sejam. Então participem desse Festival. O que me dizem? Vocês
aceitam?
— Eu preciso aceitar, você está com a minha moeda — Disse Azog irritado.
— Já havia me esquecido — Elric balançou as mãos e a moeda desapareceu — Ela nunca
foi confiscada, ela sempre foi sua, apenas cuide bem dela.
— O que me dizem? Vão participar? — Indagou Elric.

Todos pareciam de certa forma prontos para participar do festival, e então Elric disse:

— Certo, bem hora hora então, vamos porque se não nos atrasaremos.
E com um movimento o mago passou a conjurar uma magia, todos começaram a ver
círculos azuis em torno deles, porém, antes da magia ser terminada, Meândria disse:

— Sairemos sem pagar? — Perguntou a Tiefling.


— Claro que não, está tudo certo já, hohoho. Alguma pergunta a mais? — Perguntou Elric
— Se não, vamos se não, vamos nos atrasar.

E novamente ele fez os movimentos e pronunciou palavras e de repente todos se viram em


outro lugar.

Todos se viram em um lugar plano, com alguns veios de água correndo pelos lados, se
encontravam na porta de uma ruína, como se tivessem passado por essa porta, mas na
realidade só haviam aparecido ali, naquelas escadas velhas e gastas. Todos olharam ao
redor e apenas viram um enorme esqueleto. Um esqueleto com asas que ainda
permaneciam intactas. Logo acima deles, eles perceberam a presença de um telão, quase
idêntico àqueles espalhados pela cidade e uma voz surgiu de dentro dele.

— Bem-vindos jovens aventureiros! Quer dizer, alguns nem tão jovens assim… — Dizia a
voz, como a de um locutor.
— Vocês se encontram onde hoje é a Fossa de Mel Korr, o Solar! Mel Korr foi um solar que
caído em desgraça se deixou cair do céu até a terra num ato de desespero, hoje vocês
estão no seu túmulo! — Disse o apresentador.
— Aqui vocês irão passar por desafios e serão avaliados pelas guildas para que eles
decidam se eles querem vocês ou não!
— Só nós estamos participando? — Perguntou Meândria.
— Nesse grupo sim, outros participantes estão participando em outro lugar, porém vocês
estão aqui — Disse o apresentador — Se vocês quiserem andar pelo lugar para se adaptar,
vão e vejam.

Os participantes começaram a explorar o lugar e depois de algum tempo, o apresentador


disse:

— Se eu fosse vocês, eu ficaria perto um do outro! — Disse o apresentador — Antes de


começar, conheçam aqueles que organizaram esse festival em conjunto com o Conclave da
Garra do Urso!

Houve uma apresentação de todos os heróis lendários, heróis que são fortes e conhecidos,
senhores e mestres das guildas que organizaram esse festival, depois da apresentação de
todos o apresentador disse:

— Contemplem o primeiro desafio! E sobrevivam, se puder!

Com num momento, os participantes da competição se viram juntos, e da água a frente


deles algumas Bruxas do Mar surgiram, se ergueram por entre os ossos do grande
esqueleto do anjo solar, uma saindo de sua asa, outra saindo de sua costela e algumas
apenas emergindo da água. Ao fundo e saindo do crânio, duas Bruxas Verdes surgiram e
então nesse momento Mêandria num supetão tentou acertar uma das Bruxas do Mar, que
estava mais perto dela, porém a magia não saiu, talvez a surpresa daquele momento tenha
custado algum preço. Aramil, que via tudo isso acontecendo, quase que instintivamente e
lembrando de todo seu treinamento monástico, partiu para cima da Bruxa do Mar um pouco
mais recuada, lhe atingindo com seu punho envolto por fios de eletricidade e após isso,
pulou novamente para o lado de Azog. Zarah que estava ali, assistindo a tudo e preocupada
com o enorme mago Nefarius, conjurou uma magia e algo como um escudo idêntico ao que
Zarah carregava em suas costas, surgiu na frente dele.
As bruxas, irritadas com o ataque e as magias realizadas, avançaram. A primeira, que havia
sido ferida por Aramil, lhe deu uma garrada e o feriu em seu peito, uma mirando em Azog
também lhe deu uma garrada ferindo seu braço, uma tentou atacar Zarah, porém suas
garras foram direto em seu escudo e aquela que estava um pouco atrás, foi para cima de
Nefarius, num súbito ataque com suas garras, o escudo anteriormente invocado por Zarah
vai em direção ao ataque de garra, defendendo o Gnomo.

Nefarius, vendo aquela bruxa em sua frente, deu um pequeno passo para trás e fez um
movimento, suas mãos começaram a se mexer e de sua boca saiu alguns encantamentos e
em volta de Nefarius um círculo, algo como uma bolha dourada surgiu e envolto por essa
bolha, Nefarius começou a entoar algumas palavras novamente e da ponta de seu dedo
indicador um raio feito de fogo saiu e atingiu o ombro da bruxa. Azog, ferido e com sua
marreta em mãos, brandiu furiosamente em direção à Bruxa do Mar em sua frente, a
mesma que havia ferido o seu braço e com um movimento limpo, o campeão dos
contrabandistas, lhe esmagou o peito, porém ela continuava viva. As Bruxas Verdes então
ao longe começaram a falar em uma língua estranha, tentando fazer com que Aramil e Azog
ficassem tomados psiquicamente por elas, mas não adiantou.

Meândria, vendo aquilo, decidiu que deveria fazer algo diferente e da ponta de seus dedos
4 mísseis energéticos se dirigiram para a Bruxa que havia atacado Nefarius, ela foi atingida
por esses mísseis que haviam acertado em diferentes pontos, a perna, o braço, o torso e
um inclusive havia ido na cabeça. Não satisfeita com apenas os mísseis que havia lançado,
uma energia surgiu de dentro de você perpassando todo o seu corpo e com algumas
palavras distintas das ditas pelo mago, um raio de fogo saiu de seu dedo, acertando
novamente a bruxa no seu estômago. Meândria, permaneceu parada, observando os
próximos passos da Bruxa. Aramil que estava um pouco acima e irritado com a Bruxa em
sua frente que o havia ferido, decidiu machucá-la e com o seu bastão bateu em seu rosto e
com seu punho deu um soco em sua barriga, vendo que deveria ajudar seu amigo Azog, ele
escorreu por baixo da Bruxa atingida e se posicionou paralelamente à Azog atrás da Bruxa,
flanqueando-a. Zarah, que viu Azog e Aramil feridos ao seu lado, decidiu então se mover
para atrás dele e num súbito momento juntou as suas mãos e em oração à Nienna, rogou
para que eles pudessem ter seus ferimentos fechados e suas almas curadas. O que se
passou após esse momento de fé inexorável foi uma luz como que vinda dos céus sob
Zarah e um círculo do chão começou a brilhar, apenas os seus aliados, aquela que ela
escolheu sentiram suas feridas fecharem em um novo ímpeto de esperança. Mas isso não
parou as Bruxas, a que havia sido ferida por Aramil e sido enganada pelo elfo que estava
atrás de sua irmã, se moveu até ele e com ódio lhe desferiu outra garrada, ainda mais
dolorosa que a anterior e o elfo sentiu, a que estava em frente a Azog, tentou lhe dar uma
garrada, porém nesse momento Azog se desviou com facilidade de suas garras, porém a
segunda, a que Zarah havia se desvencilhado, decidiu lhe bater e com um ataque de
garras, ela foi para cima de Azog. Nefarius que nesse momento estava vendo toda a
situação, em um grito de desespero, fez tudo parar e quando o tempo retornou ao normal, a
garra ainda se enfiou no torso de Azog, o ferindo. Nefarius que ainda estava no embate com
uma delas, num ímpeto de raiva entoou alguns encantamentos e estendeu suas mãos, de
suas mãos três poderosos raios de fogo surgiram e de sua boca saiu:

— Descanse em paz!

Os raios ao atingir a Bruxa, a queimaram até pulverizar toda a sua pele e o que restou foi
apenas os seus ossos, realmente Nefarius a fez descansar.
Azog que estava com ódio novamente por ter sido ferido, se viu empunhando sua marreta,
pensando em pegar a que te feriu ele percebeu, em sua frente aquela bruxa que ele havia
ferido estava muito mais fácil para cair do que a outra que não havia sofrido dano algum e
num movimento rápido Azog esmaga o crânio da bruxa, fazendo com que um silêncio
imperasse devido a morte da segunda Bruxa. Esse silêncio não durou muito, pois
novamente as Bruxas verdes começaram a maldizer os aventureiros, porém nenhum deles
sequer prestou atenção, exceto por Zarah que via algumas delas falando sobre sua
ascendência dracônica. Azog se moveu para uma das Bruxas verdes e parou em sua
frente, intimidando a Bruxa.

Meândria que havia visto toda a situação novamente, rapidamente fala algumas palavras e
uma energia percorre o seu corpo, da ponta de seus dedos pequenos mísseis saem, porém
agora muito mais poderosos do que antes e atinge uma das bruxas verdes. Quatro mísseis
de energia saem de seus dedos muito mais poderosos e maiores do que antes, fuzilando a
bruxa, cada míssil que atingia a bruxa, era possível notar a sua dor excruciante. Ainda
olhando para a mesma bruxa, seus olhos brilhantes de cores diferentes, cintilavam com o
poder arcano de fogo e depois de algumas palavras, da ponta de seus dedos mais um raio
de fogo atingia a bruxa. Meândria então correu para atrás das bruxas verdes, ela tinha um
plano. Aramil, que ainda estava um pouco agarrado com uma das bruxas, decidiu que
usaria novamente seu bastão e seus punhos, o bastão atingia ferozmente a bruxa e seu
punho criava algo como crateras na pele da bruxa, num ímpeto, um poder de Aramil surgiu
e como se ganhasse uma nova ação ele continuou seu ataque com o bastão e seu punho e
não satisfeito de liquefazer a bruxa, em um ímpeto de raiva a matou com partindo seu
crânio ao meio com suas mãos, Aramil foi para perto de Zarah. Zarah que permanecia a
rezar, deu passos firmes a frente para que todos fossem contemplados pela mãe crepúsculo
e continuou a entoar a sua reza. A última bruxa restante, se aproximou de Nefarius e
conseguiu o ferir, suas garras entrando como que numa força sobrenatural por sua bolha e
pelo escudo erguido pela fé. Nefarius, lançou mísseis de suas mãos, mísseis arcanos
poderosos e um lindo raio de fogo emergiu, todos acertando a bruxa, porém, apesar de
machucar, não tinham surtido tanto efeito agora. Azog por sua vez que estava perto da
bruxa, decidiu dar um ataque com sua marreta, porém errou e na segunda vez que brandiu
sua marreta, o ataque entrou, porém não tão forte quanto antes, Azog havia perdido um
pouco de sua fúria pelo ferimento, afinal estava completamente curado. A bruxa verde,
numa tentativa de zombaria para Meândria e como um ato final, cospe seus xingamentos
para a Tiefling, que apenas a observa com desprezo. A outra bruxa, muito menos
machucada que sua irmã, olha para Azog e com aquele sorriso bruxuleante o ataca com
suas garras, suas garras entram fundo no couro de Azog e queimam como se suas unhas
fossem banhadas em ácido, a dor é excruciante e por um momento Azog percebe que se
não fosse o fato dele ser muito resistente, ele teria morrido muito rápido, porém de nada
adiantava saber disso, pois ele estava seriamente machucado.
Meândria que havia andado para trás das Bruxas tinha um plano, esse plano envolvia
machucar muito as duas, muito mesmo. Vendo seus companheiros de batalha com uma
certa dificuldade, Meândria se posiciona de modo a não pegar seu já ferido companheiro
Azog e num ímpeto de poder arcano latente, com seus olhos brilhando em uma cor
vermelho carmesim e suas mãos ficando quentes como a lava de um vulcão, por um
momento se poderia pensar que Meândria fosse uma Feiticeira Dracônica do Fogo, mesmo
que não fosse, o efeito visual desse momento poderia ser descrito como algo belo.
Meândria expele de suas mãos um grande cone energético de fogo Que engolfa as bruxas
e as tomam como se fosse um mar de chamas, a bruxa ferida anteriormente por Meândria
havia virado pó e a outra havia sido bem queimada, Meândria se movimenta novamente,
para perto de seu mestre. Aramil que se mantinha perto de Zarah apenas andou para frente
segurando um dos dardos que carregava e o jogou na bruxa, não sendo muito efetivo.
Zarah, em seu momento de calma e serenidade, continuava a oração, com confiança de
que seus aliados a protegeriam de todo o mal para que ela pudesse lhes trazer o abraço da
mãe da neutralidade. Nefarius que ainda estava lidando com uma das Bruxas do Mar, soltou
novamente um de seus encantos, porém nada saiu de sua mão… Depois de um curto
período e alguns encantamentos, o raio de fogo que surgirá de sua mão acertava a Bruxa.
Azog que permanecia em frente à Bruxa, agora envolvo em fúria desperta, passou sua
marreta pela bruxa a errando a primeira vez, porém na volta do seu balançar a bruxa foi
acertada com maestria, mas continuava de pé. A Bruxa novamente tenta acertar Azog, que
dessa vez não é acertado, mas por pouco.

Meândria que havia acabado de incinerar uma das bruxas se voltou para onde seu mestre
estava e vendo a situação, não poupou esforços para eliminar a bruxa com rapidez e calma,
novamente uma magia saiu de suas mãos, como mísseis e novamente a bruxa havia sido
fuzilada com energia pura e como que entendendo a atual situação da bruxa em sua frente,
Meândria aponta com o maior desprezo do mundo para a bruxa e diz com todas as
palavras:

— Apenas morra! — Todo o desprezo em seu rosto e sua imponência nobre estavam
presentes nesse momento.

Aramil que havia visto Azog se manter em pé, correu até a bruxa e com um movimento
rápido se colocou entre os dois e lançou seu ataque mais que ágil para lidar com a bruxa,
uma rajada se irrompeu, ele havia matado a bruxa, o que mais assustou no entanto é que o
Monge até então bondoso e gentil, havia se transformado em uma máquina assassina que
não parava, quase como se fosse absorto por uma luxúria incontrolável, quase como se ele
não conseguisse parar de bater. Afinal a equivalência dos elfos é a luxúria e a luxúria de
Aramil era a força e ser o mais forte.

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