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Manual TH-404 Rev07
Manual TH-404 Rev07
Manual TH-404 Rev07
pHmetro
TH-404
Índice
Certificado de Garantia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Especificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Descrição mecânica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Seleção
. . . . . . . . . . . Entra
. . . . . . . . . . . 4Escape
Dimensional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Típico de instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Instalação elétrica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
A medida de pH . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Princípios de medição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Operação do equipamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Operação do equipamento pH - Setagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Operação do equipamento pH - Check . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
Operação do equipamento pH - Calibrar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Operação do equipamento pH - Leitura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Operação do equipamento mV - Setagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Operação do equipamento mV - Check . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
Operação do equipamento mV - Calibrar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
Operação do equipamento mV - Leitura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
Saídas de Comunicação Digitais - RS 485 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
Configurações MODBUS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
SOFT. V4
MAN. 149
REV. 07
1. Certificado de Garantia
A DIGICROM assegura ao primeiro proprietário deste produto, garantia de 60 meses contra defeitos de
fabricação, comprovada pela nota fiscal DIGICROM ou revenda autorizada.
A DIGICROM declara a garantia nula, sem efeito, se este equipamento sofrer qualquer dano por motivo de
acidente de qualquer natureza, por produtos químicos ou corrossivos, uso abusivo ou em desacôrdo com o
manual de instruções, por ter sido ligado a alimentação elétrica imprópria sujeita a flutuações excessivas ou
ainda, no caso de apresentar sinais de violação do(s) lacre(s) do(s) componente(s) da placa eletrônica ou de
conserto por pessoa não autorizada.
A utilização do equipamento de forma não especificada neste manual, poderá prejudicar a segurança
oferecida pelo mesmo.
NOTA: O conteúdo informativo deste manual, está sujeito a alterações a qualquer momento sem prévio aviso.
IMPORTANTE: Esta garantia não abrange eventuais despesas de frete, transporte e embalagem.
Declaração de Conformidade
Certificamos e declaramos sob nossa responsabilidade que o equipamento, escopo deste certificado, está em
conformidade com as características propostas em projeto e aplicação a que se destina.
Abaixo assinados
2
2. Especificações
Geral
Material do Gabinete Alumínio fundido SAE 323 (Base) e Plástico ABS (Tampa Frontal)
Acabamento Epóxi-Eletrostática
Conexão Elétrica Conectores Conexel
Entrada de Cabos Prensa - cabos de 3/8"
Montagem Superfície Plana ou Painel
Classificação do Invólucro IP-67
Potência Consumida 3,5 VA
Peso 1,3 kg
Alimentação Elétrica 90 a 240 Vca, 50 / 60 Hz
Temperatura de Operação 5 a 40 ºC
Umidade Relativa 20 a 80%
Analisador
Indicação Local Display Alfanumérico de 2 linhas x 16 caracteres
Faixa de Medição de pH -2 a 20 pH
Resolução 0,1 / 0,01 pH
Precisão Relativa 0,05 % (fe)
Comp. de Temperatura Automática -20 a 120 ºC
Faixa de Medição, mV ± 1999,9
Seleção de Resolução, mV 0,1 / 1
Precisão Relativa 0,01% (fe)
Transmissor
Saída Analógica 4 a 20 mA com faixa de saída ajustável.*
Saída Digital RS-485*
Isolação Galvânica 2000 Vac (por desacoplamento óptico)
Resistência de Linha 850 Ω
1K Ohms
Controlador
Tipo de Atuação 01 PWM / Alarme ON-OFF
Set Point 2 independente de 0 a 100% da escala
Saída 2 contatos (estado sólido)
Controlador para Limpeza Automática Alarme ON-OFF, para períodos de até 99 seg., em intervalos de até
Timer 99 h.
Tipo de Atuação 02 P + I + D (Módulo de Amplitude)
Set Point de controle Ajustável de 0-100% da escala
Acessórios
Suporte para instalação (2x), Manual de Instruções, conectores
Acompanham o equipamento:
fêmea
* Nos modelos com Protocolo Hart na saída analógica, a saída digital RS-485 não está habilitada.
3
3. Descrição mecânica
O equipamento é fornecido em gabinete de alumínio fundido, liga SAE-323 de menor poder de oxidação,
tratamento contra corrosão e acabamento em pintura epoxy-eletrostática e painel de Plástico de
Engenharia ( ABS ). De dimensões reduzidas, pouco peso e de fácil operação, é construído com grau de
proteção IP-67.
Estão contidos no mesmo gabinete: O Indicador Local, o Analisador, o Transmissor e o Controlador.
A instalação do gabinete poderá ser feita em painel ou em superfície plana.
A conexão elétrica é feita a uma barra de terminais localizada na parte inferior placa eletronica sendo a
passagem dos cabos, feita através de 4 prensa-cabos de 3/8 ".
6
2
4
4. Dimensional
¢154
145
SELECIONE FUNÇÃO
1
6 5
145
¢73
¢73
Ø8(4x)
Analisador de pH/ORP
TH-404
4 70
¢154
Item Descrição
1 Painel frontal em ABS
2 Caixa em alumínio
Suporte para fixação em painel, superfície
3
plana ou tubo de 2”
84
4 Prensa-cabos de 3/8”
5 Teclado com 3 teclas
6 Display alfanumérico de 2linhas x 16caracteres
5
5. Típico de instalação
Instalação em painel
6
6. Instalação do equipamento
1- Retire o equipamento da embalagem e verifique se não ocorreu algum dano durante o transporte;
2- Instalar o gabinete em local de fácil acesso e manuseio, isento de vibrações, seguindo o modo de
instalação conforme tópico 5 - Típico de Instalação - página 6;
3- Evitar que o equipamento fique exposto diretamente aos raios solares; caso necessário,
providenciar uma cobertura;
4- Verificar se a instalação elétrica está correta, se possui dispositivos de segurança (disjuntores) e
perfeito ativamento;
5- Proceder com a instalação do equipamento.
Instalação elétrica
1- Remova a tampa frontal do equipamento
2- Passe os fios pelos prensa-cabos, certificando-se de que as ligações estão corretas, verificando a
figura ilustrativa e proceda conforme esquema da pág. 8;
3- Os fios devem estar bem fixos para não permitir a entrada de umidade; caso necessário, use fita
de alta-fusão.
Nunca faça emendas nos cabos da Sonda, poderá ocorrer erros na leitura.
Vd.
CABO DE INTERLIGAÇÃO
12 Am
Termo
Termo Am.
13
Br. (Ref) Am
14
Med. Br. (Ref)
15
Blind.
SP1 Med.
16
EQUIPAMENTO SONDA
+
Am.
Vd.
Med.
Ref.
Na
Na
C
- -
16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 F3 F2 F1
Bornes Conexões
1e2 Alimentação Elétrica 90 a 240 Vca 50/60 Hz
3 Aterramento
4e5 Saída de Set-Point 2 (SP2)
6e7 Saída de Set-Point 1 (SP1)
8e9 Saída 4 a 20 mA*
10 e 11 Saída RS-485*
12 e 13 Conexão, do Termocompensador
14 Eletrodo de referência
15 Eletrodo de Medida
16 Blindagem
F3 Fusível Geral (3A) ação rápida
F2 Fusível do Set Point 1 (1A) ação rápida
F1 Fusível do Set Point 2 (1A) ação rápida
* Nos modelos com Protocolo Hart na saída analógica, a saída digital RS-485 não está habilitada.
7
7. Instalação elétrica
PLACA PRINCIPAL
TH-404
CN1 CN2
Am.
Ref.
AC
Vd.
Na
Na
- -
C
16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 F1 F2 F3
Am
CABO DE INTERLIGAÇÃO
12 Am
Termo
Termo Am.
13
Br. (Ref) Am
14
Med. Br. (Ref)
15
Blind.
Med.
16
EQUIPAMENTO SONDA
2 3
Os eletrodutos devem ser distintos para os
3 CONTRÔLE, ALARME
OU LIMPEZA AUTOMÁTICA cabos de sinal e de alimentação elétrica.
4 CABO 4
4
5 5
6 CABO 6 CONTRÔLE
5 OU ALARME
7 7
CABO
8
6
9
CABO
10
7
11
;CONVERSOR
RS-485 / RS-232 REGISTRADOR
GRÁFICO OU
PLC OU SDLC
MICRO
BOMBA
* Nos modelos com Protocolo Hart na saída analógica, a saída digital RS-485 não está habilitada.
8
8. A medida de pH
Compostos quimicamente estáveis, são eletricamente neutros quando são misturados com água.
Para formar uma solução aquosa, dissociam-se em partículas carregadas positivamente ou negativamente.
Estas partículas carregadas são chamadas de "íons".
Quando aplicamos uma "d.d.p." em dois eletrodos mergulhados em uma solução, verificaremos que íons
positivos (H+, Na+ etc) migrarão para o terminal negativo, por isso os chamaremos de cátions. O inverso
- -
ocorre com os íons negativos (OH , Cl etc) que migrarão para o terminal positivo e os chamaremos de
ânions. A liberdade dos íons de migrar através de uma solução é medida com a "CONDUTIVIDADE
ELÉTRICA" da solução. Compostos químicos que produzem soluções condutoras são chamados de
"ELETRÓLITOS". Aqueles que se dissociam completamente (ácidos fortes, bases fortes e sais) são
chamados de "ELETRÓLITOS FORTES".
Os outros que pouco se dissociam (ácidos e bases fracas) são chamados de "ELETRÓLITOS FRACOS".
Para um composto químico hipotético "MA" que dissocia em cátions M+ e ânions A-, a reação pode ser
escrita como:
++ -
MA M A
A flecha indica que existe um equilíbrio entre MA não dissociado e os íons M+ e A- dissociados.
A extensão na qual esta reação se desloca para direita ou para esquerda, varia de um composto a outro e
com a temperatura da solução.
Para uma temperatura específica, existe uma relação entre atividade dos íons e moléculas não dissociadas,
que pode variar de 0 à 100%. Esta relação é chamada de K de dissociação e é expressa pela equação:
+ -
K = aM * aA / aMA (EQ-1)
Para o Ácido Clorídrico, a "K" é praticamente infinita, devido a dissociação completa para íons H+ e Cl-. Por
isso, é um ácido forte:
++ -
Hcl H Cl
Por outro lado, o ácido Acético tem um "K" baixo. Ele reage do seguinte modo:
++ -
CH3COOH H CH3COO
Poucos íons hidrogênio resultam na solução, portanto o Ácido Acético é um ácido fraco quando o íon
-
predominante é o OH , a solução é alcalina.
++ -
NaOH Na OH
O hidróxido de sódio é totalmente dissociado, por isso é uma BASE FORTE. Por outro lado o Hidróxido de
Amônia (NH4OH) dissocia muito pouco, por isso é uma BASE FRACA.
Como podemos ver, tanto para os ácidos como para as bases a força de uma solução depende do
número de íon H+ ou OH- disponíveis o que depende não somente da concentração do composto na água,
+ -
mas também da "K" de dissociação. A água pura dissocia para íons H e OH , mas é muito fraca.
++ -
HOH H OH
É pequeno o número de moléculas de água dissociadas, em comparação com as não dissociadas, tal que se
pode considerar como uma atividade de HOH igual a 100%.
9
8. A medida de pH
À 25°C a constante “K" de dissociação da água tem o valor de 10 de onde podemos tirar (EQ-1) que o produto das
- -
atividades (aH+) por (aOH ) é igual ao do íon OH , a solução é neutra e as atividades de H + e OH- devem ser
ambas de 10 mols / L.
+
Se um ácido forte, tal como HCl, é adicionado à água, muitos íons H são adicionados; isto deve reduzir o número
-
de íons OH .
+ -2 - -12
Por exemplo: se adicionarmos HCl até que a atividade de H se torne 10 a atividade de OH deve se tornar 10 .
A escala do potencial de hidrogênio se estabece por uma definição meramente operacional, o grau de acidez ou
+
atividade dos íons H será expressa pelo termo "pH" (potencial hidrogeniônico).
O pH será definido como:
+
pH= -log |aH |
+ -x
Se a atividade do íon H é 10 então pH é "x". Por exemplo, na água pura à 25°C, a atividade do íon
hidrogênio é 10-7, portanto o pH é 7 à 25°C. Uma solução ácida tem mais íons H+ que OH-. Portanto a atividade de
íons H+ será maior que 10-7, ou seja, 10-6, 10-5 etc... O pH de uma solução ácida por definição, deve ser menor que
7, será 6, 5, 4...
Se o número de OH- excede o de íons H+ a atividade do íon H+ deve ser menor que 10-7, ou seja, 10-8, 10-9 etc... O
pH, portanto, será maior que 7, será 8, 9, 10...
Para evitarmos alterações na concentração iônica da solução a ser medida é necessário que a corrente que
passe pelo circuito formado pela célula galvânica (eletrodo de pH) seja desprezível (I < 1pA), assim como a
queda de voltagem devido a resistência interna desta mesma célula eletroquímica seja nula, para não acarretar
erros na medida. Tal condição restringe a escolha do instrumento a um "VOLTÍMETRO DE ALTA IMPEDÂNCIA".
O instrumento terá uma escala graduada em pH, calibrada a custa de um eletrodo de vidro e um eletrodo de
referência com base na relação entre pH e a f.e.m. da célula.
E = E0 - KT (pH)
A equação acima, define a equação de uma reta, cujo declive é -KT e cuja ordenada na origem é E. O eletrodo
tem de possuir um ponto a zero volts (isopotencial), o que se consegue fazendo corresponder pH 7 à zero volts, a
qualquer temperatura, por meio de um BUFFER interno no eletrodo de vidro, cuja variação do pH com a
temperatura compensa as variações de temperatura no eletrodo.
O declive apropriado da reta mV / pH envolve o ajuste do fator KT à 59,16 mV por década de pH, à 25°C por meio
do controle "SENSIBILIDADE" do equipamento que faz o declive em torno do isopotencial. O compensador de
temperatura, é aplicado para corrigir o declive tendo em conta a temperatura, real da amostra, faz variar a
definição do instrumento, em relação a 1 unidade de pH, desde 54,20 mV à 0°C até 66,10 mV à 60°C.
600
500
100
-100
-200
-300
-400
-500
-600
10
8. A medida de pH
4.1 Eletrodo de vidro
+
E = E0 + 2,3 RT log aH (FORA)
nF aH+ (DENTRO)
Onde:
11
8. Princípios de medição
Eletrodo de Referência
Para efetuarmos a comparação entre o potencial interno do eletrodo de vidro e o potencial externo, será
utilizado um eletrodo de referência, que é constituído basicamente de:
Um fio de Ag/AgCl, que está em contato com a solução medida através de uma junção.
DME-R11
A maior diferença de potencial no eletrodo de referência é entre a prata metálica e os íons de prata na solução de
Cloreto de Prata. Isto segue a equação de NERNST:
Para compensar esta sensibilidade térmica, os condutores dos eletrodos são do mesmo material (Ag / AgCl).
Como a temperatura do eletrodo muda, os potenciais do eletrodo de referência e o elemento condutor variará,
+ -
mas efetivamente cancelará um ao outro, assumindo valores similares para aAg (ou aCl ) em cada eletrodo,
como é geralmente o caso. O efeito térmico que permanece é no potencial através da membrana do eletrodo de
medida, isto varia com a temperatura absoluta e é maior o pH alto e baixo. Com valores ao redor de 7, a
variação com a temperatura é praticamente zero. Este ponto é chamado de Isopotencial.
Soluções Tampão
São soluções que resistem às variações do pH, por efeito de adição de ácidos ou bases e/ ou por diluição,
tudo se passando como se possuíssem uma reserva ácida e/ ou alcalina. Soluções selecionadas são
utilizadas como padrão para a calibração de medidores de pH de acordo com a definição operacional. São
pontos fixos que caracterizam a escala de pH. Consistem, usualmente, de um ácido fraco misturado com seu
próprio sal de base forte. O KCl é um sal neutro, portanto não influi no valor do pH. Poderá ser utilizado para
aumentar a condutividade do meio, no caso de estarmos medindo um eletrólito fraco.
12
8. Medida de pH
Compensação de temperatura
A função “compensação de temperatura” consiste em ajustar o “erro” induzido na medida em função das
(+)mV
T1 T2
T3
pH
(-)mV
Como podemos observar, a inclinação da curva será sempre proporcional à temperatura e, em relação a
temperatura de referência (25°C), e todas elas passam pelo ponto zero mV (pH7), por isso denominamos esse
ET=E0[1+α(T-T0)]
onde:
E=diferença de potencial da temperatura da amostra
E0= ddp à 25°C
T e T0 = temperaturas correspondentes
α = coeficiente de temperatura, com valor teórico de 3,353 x10-3/°C
13
8. Medida de pH
A medida mV (ORP) Medição de potencial de óxido redução
Para medir os potenciais redox recorre-se a eletrodos metálicos, geralmente de Platina ou Prata. Esse tipo de
eletrodo refere-se às reações químicas em soluções que operam apenas por transferências de elétrons. Tais
reações ocorrem com elementos e compostos apresentando dois ou mais estados de oxidação. Ex.: Fe2+ / Fe3+.
A aplicação das medições redox em um determinado processo, implica no conhecimento prévio de alguns
fatores: presença de contaminantes capazes de competir com a reação redox principal, valores aproximativos
dos coeficientes de atividade dos íons entrando na equação final da d.d.p., velocidade aproximativa da reação a
pH. Para obter uma descrição completa de tais sistemas é preciso indicar, além do eletrodo de referência, o valor
14
9. Operação do equipamento
Os menus são auto-explicativos com as suas respectivas opções, que são selecionadas
simplesmente digitando-se a tecla <SELEÇÃO>. Após feita a escolha, digite a tecla <ENTRA>,
para se interagir na opção selecionada. Caso ocorra algum erro ou se deseje mudar de opção, digite
a tecla <ESCAPE>, para voltar a linha anterior e refaça a opção.
Operação de setagem
O Equipamento possui uma memória não volátil (EEPROM), para armazenar as características de
operação (resolução, modo de leitura, calibração, etc) . Mesmo que for desligado da energia elétrica,
são mantidas as características estabelecidas para o trabalho.
Sendo assim, antes de iniciar o trabalho com o equipamento, verifique as condições de
setagem,para não haver erro na operação.
Ao ser apresentado o menu SELECIONE FUNÇÃO, pressione a tecla <SELEÇÃO>. para a função
desejada e, em seguida presione a tecla <ENTRA>, para acessar o sub-menu onde encontraremos
a opção SETAGEM, pressione <SELEÇÃO> e confirme com a tecla <ENTRA>.Será solicitado,
senha de entrada, digite na sequência <SELEÇÃO>., <ENTRA>, <ESCAPE> e observe passo a
passo as indicações no display o qual mostrará as várias funções e opções a cada 3 seg. Caso
deseje parar ou alterar alguma opção para a função desejada, digite a tecla <SELEÇÃO>. e refaça a
opção seguindo os comandos pelo display, pressionando em seguida a tecla <ENTRA>.
Operação de check
A opção de Check Sensor permite ao usuário averiguar as condições do sensor. A operação é auto-
explicativa,bastando digitar as teclas <SELEÇÃO>. e <ENTRA>. Através do display, serão
visualisadas todas as informações do menu.
Operação de leitura
Nesta operação, encontram-se as opções de CALIBRAR e LEITURA. Caso deseje calibrar o
sensor, Pressione a tecla <SELEÇÃO>. para selecionar a opçãoCALIBRAR, após pressione
<ENTRA>. A partir deste instante o programa irá orientá-lo passo a passo para a perfeita calibração.
Caso deseje leitura, pressione a tecla<SELEÇÃO>. para selecionar a opção LEITURA, e após
pressione <ENTRA>
15
9. Operação do equipamento
Disposição das Indicações no display
1- O "Prompt" é um sinal que piscará a cada
leitura efetuada. 5
Limpeza automática(Opcional)
Em setagem, podemos programar o tempo de duração de uma limpeza automática do eletrodo e o
intervalo entre elas. Nos bornes 4 e 5 (SP2), tem um contato tiristorizado que comanda a solenóide
do sistema de limpeza.
OBS.: As saídas de Controle / Transmissão e a indicação do Analisador permanecem congeladas
durante a limpeza.
Informações importantes
1- Quando em LEITURA, podemos obter outras informações:
Por meio da tecla <SELEÇÃO>, pode-se obter valores dos Set-Points e Transmissão.
A tecla <ENTRA>, coloca o equipamento em STAND BY. Em STAND BY as saídas se desligarão ou
seja, a saída de corrente vai para 4mA e os contatos para NA. As saídas deverão ser programadas
pelo usuário.
2- Em LEITURA, a tecla <ESCAPE> só é reconhecida, quando acionada por 3 seg. Este tempo é
necessário para certificar o desejo de sair da opção selecionada.
3- Quando houver uma queda da alimentação, o aparelho ao religar-se, indicará as condições
iniciais, e as saídas e indicação permanecerão nas condições anteriores do desligamento. O
aparelho entrara automaticamente em LEITURA ao ser religado.
4- Para ajustes de valores em várias posições do programa, é possível fazê-lo pelas setas < (menor)
ou > (maior). Para decrementar de 1 unidade no valor presente, selecionar a seta < (menor) e
confirmar com a tecla <ENTRA>, A cada toque na tecla <SELEÇÃO>,irá decrementar de 1 unidade;
ao chegar no valor desejado, pressione a tecla <ENTRA>. Para aumentar de 1 unidade no valor
presente, selecione a seta > (maior) e proceda da mesma forma como é feito para decrementar (< -
menor)
16
9.1 Operação do equipamento pH - Setagem
A cada início de operação, verifique a condição de Setagem do equipamento e certifique-se de que
estas estão configuradas conforme desejado.
SELECIONE FUNCAO
pH/mV
pH:LEITURA/
SETAGEM/CHECK
<ESCAPE> . ___
IDIOMA:PORTUG./
INGLES/ESPANHOL
CONFIG MEDIDOR?
SIM / NAO
C Para pág. 12
ELETRODO:
VIDRO/ANTIMONIO
FAIXA DE LEITURA
-2 a 20pH
RESOLUCAO
0.1 / 0.01
CAL. LEITURA
MANUAL / AUTO
A B
Para pág. 12 Para pág. 12
17
9.1 Operação do equipamento pH - Setagem
Iso=6.9pH <>
Da pág. 11 A Sens=4.0pH <>
TEMPERATURA REF
20 C/25 C
Pt. CALIBRACAO
Da pág. 11 B 4.00pH <>
CURVA ANTIMONIO
SIM / NAO
CONFIRMA?
SIM / NAO
CURVA ELETRODO A
TEMP.:25 C <>
CURVA ELETRODO
2pH=-65.0mV <>
TEMPO DE LEITURA
5s <>
CONFIG DISPLAY?
SIM / NAO C Da pág. 11
BARGRAPH?
SIM / NAO
CONFIG CONTATOS?
SIM / NAO
B Para pág. 14
SONDA AUTOMATICA
SIM / NAO
A A
Para pág. 14 Para pág. 13
18
9.1 Operação do equipamento pH - Setagem
A Da pág. 12
CONFIGURACAO DO
CONTATO S1
CONTATO S1:
LIGA / DESLIGA
SET-POINT S1:
Alarm / P+Di
SET-POINT S1:
6.0 pH <>
ACAO:
DIRETA / REVERSA
HISTERESE:
1.0 pH <>
BANDA PROPORC.:
Alarme selecionado
100% <>
para set-point S1
PERIODO:
2s <>
CONFIG. BURN-OUT
STAND-BY: HOLD
CONFIGURACAO DO
CONTATO S2
CONTATO S2:
LIGA / DESLIGA
B Para pág. 14
SET-POINT S2:
Alarm/P+Di/LIMP
SET-POINT S2:
8.0 pH <>
ACAO:
DIRETA / REVERSA
HISTERESE :
1.0 pH <>
CONFIG. BURN-OUT
STAND-BY: HOLD
A
Para pág. 14
19
9.1 Operação do equipamento pH - Setagem
CONTATO - S1:
COMANDO - S1 A Da pág. 12
CONTATO - S2:
COMANDO - S2
TEMPO DE LIMP.:
20s <>
CONFIG.CORRENTE?
Sim / Nao
B Da pág. 12/13
A Para pág. 16
CONFIGURACAO DA
SAIDA mA
SAIDA mA
Liga / Desliga
SAIDA mA SET-POINT mA
Trans./Controle 7.0pH <>
Para pág. 15 A
VALOR PARA 20mA BANDA POPORC.:
14.00pH <> 10% <>
CONFIRMA ?
Sim / Nao
COLOQUE AMPERIM.
Saida 4-20: mA
PRONTO
AJUSTE:4mA-1
<SEL>- <ESC>+
AJUSTE:20mA-1
<SEL>- <ESC>+
20
9.1 Operação do equipamento pH - Setagem
A Da pág. 14
PROTOCOLO :
Propr. / Modbus
VELOC. (100bps):
12 24 48 96
NUMERO DE BITS:
7 / 8
PARIDADE:
Par / Impar
TROCA DO TERMO ?
Sim / Nao
CONFIRMA ?
Sim / Nao
TERMOSTATIZAR
TERMO A 25.0 C<>
TERMOSTATIZE
TERMO A 25 C<E>
================
AGUARDE
================
ESTABILIZANDO
21
9.2 Operação do equipamento pH - Check
Para verificar as condições do eletrodo, siga as instruções do menu de Check abaixo:
pH: LEITURA/
SETAGEM/CHECK
CHECK DO
ELETRODO
COLOQUE ELETRODO
TAMPAO 7.00pH
PRONTO?
================
AGUARDE
COLOQUE ELETRODO
TAMPAO 4.00pH
PRONTO?
================
AGUARDE
RESULTADO DO CHECK
SENSIB ELETRODO
<ENTRA>
LAVE ELETRODO C/
THIOUREIA DM-S3
E PEPSINA DM-S2
PERSISTINDO RUIM
CONSULTE DIGIMED
PELO TELEFONE
(11)5633-2200
<ENTRA>
22
9.3 Operação do equipamento pH - Calibrar
SELECIONE FUNCAO
pH / mV
pH: LEITURA/
SETAGEM/CHECK
pH: LEITURA/
CALIBRAR
================
AGUARDE
COLOQUE ELETRODO
TAMPAO 7.00pH
PRONTO?
CHECK ELETRODO
ISO ALTO <ENTRA>
LAVE O ELETRODO
PRONTO?
COLOQUE ELETRODO
TAMPAO 4.00pH
PRONTO?
================
AGUARDE
VAMOS A AMOSTRA
PRONTO?
================
7.00pH a 25 C
23
9.4 Operação do equipamento pH - Leitura
SELECIONE FUNCAO
pH / mV
pH: LEITURA/
SETAGEM/CHECK
pH: LEITURA/
CALIBRAR
VAMOS A AMOSTRA
PRONTO?
mA: 10.02mA
CALIBRAR LEITURA
7.00pH <>
SINT. PROCESSO?
SIM / NAO
CONFIRMA?
SIM / NAO
<SEL>10.00<ESC>
7.00pH mA
X
FIM
24
9.5 Operação do equipamento mV - Setagem
SELECIONE FUNCAO
pH / mV
mV: LEITURA/
SETAGEM/CHECK
DIGITE SENHA:
___
IDIOMA: PORTUG./
INGLES/ESPANHOL
CONFIG MEDIDOR?
SIM / NAO
FAIXA DE LEITURA
-1999 a +1999mV
RESOLUCAO
0.1 / 1
CAL. DE FABRICA?
SIM / NAO
CONFIRMA?
SIM / NAO
CAL. LEITURA
MANUAL/AUTO
MODO DE LEITURA
CONTINUA/MEDIA
TEMPO DE LEITURA
5s <>
CONFIG DISPLAY?
SIM / NAO
BARGRAPH?
SIM / NAO
MIN: -500mV
MAX: +500mV
CONFIG CONTATOS?
SIM / NAO
25
9.5 Operação do equipamento mV - Setagem
SONDA AUTOMATICA
SIM / NAO
Para pág 21 A
CONFIGURACAO DO
CONTATO S1:
CONTATO S1:
LIGA / DESLIGA
SET-POINT S1:
ALARM / P+Di
SET-POINT S1:
-150 mV <>
ACAO
DIRETA/REVERSA
HISTERESSE:
-50 mV <>
CONFIG BURN-OUT
STAND-BY: HOLD
CONFIGURACAO DO
CONTATO S2:
CONTATO S2:
LIGA / DESLIGA
B Para pág 22
SET-POINT S2:
ALARM/P+Di/LIMP
SET-POINT S2:
150 mV <>
ACAO
DIRETA/REVERSA
HISTERESSE:
50 mV <>
CONFIG BURN-OUT
STAND-BY: HOLD
26
9.5 Operação do equipamento mV - Setagem
CONTATO S1:
COMANDO S1
CONTATO S2:
COMANDO S2
INTERV. DE LIMP.
24h <>
TEMPO DE LIMP.
20s <>
CONFIG CORRENTE?
SIM / NAO
B Da pág 21
CONFIGURACAO DA
SAIDA mA
SAIDA mA:
LIGA / DESLIGA
SET-POINT mA:
SAIDA mA: 500 mV <>
TRANSM./CONTROLE
ACAO
VALOR PARA 4mA DIRETA/REVERSA
-500mV <>
RATE: 5s <>
CONFIG BURN-OUT RESET: 1s <>
STAND-BY: 4mA
CONFIG. BURN-OUT
CALIBRAR mA? STAND-BY: 4mA
SIM / NAO
CONFIRMA?
SIM / NAO
COLOQUE AMPERIM.
SAIDA 4-20mA
PRONTO?
AJUSTE: 4mA - 1
<SEL>- <ESC>+
AJUSTE: 20mA - 1
<SEL>- <ESC>+
27
9.5 Operação do equipamento mV - Setagem
PROTOCOLO :
Propr. / Modbus
VELOC. (100bps):
12 24 48 96
NUMERO DE BITS:
7 / 8
PARIDADE:
Par / Impar
COMP. DO CABO DE
TEMP. : 1.0m <>
================
AGUARDE
28
9.6 Operação do equipamento mV - Check
SELECIONE FUNCAO
pH / mV
mV: LEITURA/
SETAGEM/CHECK
CHECK DO ELETRODO
PRONTO?
================
AGUARDE
RESUTADO DO CHECK
SENSIB. ELETRODO
100.0% <ENTRA>
Sens.<100% Sens.>=100%
VERIFIQUE TEMP DA ELETRODO: RUIM
SOLUCAO<ENT> <ENTRA>
COLOQUE ELETRODO
EM 30% HCl
DURANTE 30 seg
PERSISTINDO RUIM
CONSULTE DIGIMED
PELO TELEFONE
(11)5633-2200
<ENTRA>
29
9.7 Operação do equipamento mV - Calibrar
SELECIONE FUNCAO
pH / mV
mV: LEITURA/
SETAGEM/CHECK
mV: LEITURA/
CALIBRAR
PRONTO?
================
AGUARDE
Sens.<100% Sens.>=100%
ATENCAO ================
CHECK ELETRODO SENS.=100%
LEITURA
ABS / REL
================
0 mV ABS
<ENTRA>
0 mV ABS
VAMOS A AMOSTRA
PRONTO?
30
9.8 Operação do equipamento mV - Leitura
SELECIONE FUNCAO
pH / mV
mV: LEITURA/
SETAGEM/CHECK
mV: LEITURA/
CALIBRAR
LEITURA
ABS / REL
<SELEÇÃO>
================ 0.0
mV ABS
<ENTRA>
mA: 12.00 mA 0.0 mV ABS
VAMOS A AMOSTRA
CALIBRAR LEITURA PRONTO?
0mV <>
================
0.0mV ABS
mA:12.00 mA
CALIBRAR LEITURA
0mV <>
31
10. Saídas de Comunicação Digitais - RS485
Saídas de Comunicação Digitais - RS 485
Uma característica importante das saídas de comunicação digitais é que uma única linha de transmissão
permite o fluxo de dados de diversos equipamentos em um único cabeamento. Desse modo, diversos
equipamentos com saídas de comunicação RS485 podem ser conectados em apenas um cabo tronco, do tipo
par trançado, por cabos de derivação curta criando uma rede de comunicação simples e direta.
Apesar desta vantagem, ao longo da linha de transmissão podem ocorrer reflexões no fluxo de dados devido à
descontinuidade de impedâncias que a onda de transmissão itinerante vê ao se propagar pela linha. Para
minimizar este efeito deve ser instalado nas extremidades da linha de transmissão resistores de terminação
que irão balancear (casar) as impedâncias da linha.
32
11 Configurações MODBUS
Segue abaixo a estrutura de configuração do protocolo de comunicação de dados MODBUS.
33
11. Configurações MODBUS
0x011F Unidade Byte pH Set-Point 2 pH = 0x00 -- R
0x0158 Banda Proporc. Word Sb(pH) Set-Point 1 Mín = 0 Máx = 1000 % R/W
0x015A Banda Proporc. Word Sb(pH) Set-Point 2 Mín = 0 Máx = 1000 % R/W
0x0168 Inter. Limpeza Word -- Set-Point 2/3 Mín = 0 Máx = 120 SP2-TH404 SP3-TH401 h R/W
0x016A Temp. Limpeza Word -- Set-Point 2/3 Mín = 5 Máx = 1000 SP2-TH404 SP3-TH401 s R/W
34
11. Configurações MODBUS
0x0228 Histerese float Sb(pH) Set-Point 1 Mín = 2 Máx = 14 pH R/W
0x022C Histerese float Sb(pH) Set-Point 2 Mín = 2 Máx = 14 pH R/W
35
11. Configurações MODBUS
0x031B Unidade Byte mV mA 2(TH401) mV = 0x01 ºC = 0x02 -- R
36
11. Configurações MODBUS
0x0420 valor 20 mA float mV mA 1 Mín = -2000 Máx = 2000 mV R/W
0x0424 valor 20 mA float mV mA 2 (TH401) Mín = -2000 Máx = 2000 mV R/W
37