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Insuficiência Cardíaca
Insuficiência Cardíaca
Insuficiência Cardíaca
Insuficiência cardíaca
Ana Beatriz Galgaro 2023/2
Condição clínica comum e grave que afeta milhões de pessoas.
São 4 tipos:
Fisiopatologia
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A partir de uma injúria cardíaca, levando ao estado de baixo débito, são exemplos
hiperativação do SRAA sistema adrenérgico, vias inflamatórias levam ao longo de
anos a substituição dos miócitos em fibrócitos, evoluindo ao longo do tempo com
dificuldade de relaxamento e por fim dificuldade de contração. Por otimizar o
sistema, melhorando a perfusão, quando frente a diversas fibroses, mesmo que seja
um mecanismo adaptativo, com o tempo faz perder força contrátil. Aldosterona é
fibrogênica e com o passar do tempo sinais da IC começam a aparecer, pois o
processo de fibrose foi longo e evolui até o desenvolvimento de IC - e se relaciona o
coração tem/ não tem fração de ejeção reduzida.
A persistência de um regime de pressão cronicamente elevado nas câmaras
cardíacas acaba causando hipertrofia e dilatação miocárdica, além de elevação das
pressões nos átrios e na circulação sistêmica e pulmonar. A taquicardia e o aumento
da contratilidade podem desencadear isquemia do miocárdio, e o aumento da pré-
carga agrava a congestão pulmonar. A vasoconstrição excessiva eleva
demasiadamente a pós-carga, dificultando o esvaziamento cardíaco, além de
prejudicar a perfusão dos demais órgãos. Há, também, elevação dos níveis de
vasopressina, que é responsável pela absorção de água livre de sódio, podendo
gerar hiponatremia.
Injúria cardíaca → baixo débito cardíaco → mecanismos de adaptação
(inotropismo e cronotropismo) → PA mantida basicamente por vasoconstrição
arterial periférica → previnem contra estados hipovolêmicos → MAS → no
ventrículo → desadaptativos → estimulação prolongada → remodelamento
ventricular → perpetuando e causando IC
Morte de cardiomiócitos por necrose e apoptose, sendo substituídos por fibroblastos
e tecido colagenoso = aumento do volume e de massa do coração
Classe III - limitação a praticamente quase tudo, apenas nao cansa nos cuidados
basicos
Classe IV - dispneia mesmo em repouso
Quadro clínico
Dispneia progressiva frequentemente relatada
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Edema pulmonar
fadiga
No próximo ciclo contrátil, a pressão sistólica ainda é alta e não saiu todo sangue,
para o átrio vencer essa pressão e enviar mais sangue ele se adapta aumentando
de tamanho, ocasionando sobrecarga de átrio direito, e consegue vencer a
resistência que o ventrículo ta criando. Extravasamento, cursando com edema
pulmonar por conta da transferência das pressões para cada vez mais canais
menores, como vênulas, capilares e extravasa - portanto vai haver sintomas de
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dispneia tanto ortopneia, dispneia paroxística noturna, tosse, hemoptise.
Dispneia e chocado - umido e frio
Podem haver paciente sem sintomas de baixo débito, mas com sintomas
respiratórios; e diversas apresentações ; úmido e seco, somente baixo débito
Em IC descompensada
Exames diagnósticos
Os exames subsidiários podem identificar fatores relacionados à IC ou à sua piora.
Os exames iniciais na avaliação incluem hemograma completo, eletrólitos (incluindo
cálcio e magnésio), perfil lipídico, função renal, glicemia, funções hepática e
tireoidiana. Sorologia para Chagas deve ser solicitada quando há epidemiologia
sugestiva.
RAIO X
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Linhas B de Kerley
derrame pleural
ECG
Sobrecarga
Arritmias
ECO
Dosagem NT BNP
prognóstico
ajuda em tentar definir a etiologia - baixo origem pulmonar, alto origem cardíaca
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São considerados marcadores clínicos de mau prognóstico na IC: hiponatremia
(reflete hiperativação do sistema renina-angiotensina), hiperuricemia (reflete
hiperativação do estresse oxidativo), hipoalbuminemia, hipocolesterolemia e
linfopenia (marcadores de desnutrição), anemia (geralmente, com perfil de doença
crônica), elevação de catecolaminas e, mais recentemente, elevação do BNP.
Tratamento
É mais útil para o fim terapêutico, classificar de acordo com o estágio evolutivo da
doença, pois o tratamento varia de acordo com essa informação.
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Estabilizar para posteriormente pesquisar a etiologia
Controle de peso
Medidas farmacológicas
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Diuréticos - Os diuréticos são o único grupo de medicações que controla,
efetivamente, a retenção hídrica, determinando a melhora sintomática mais
precocemente que as outras drogas.
Inibidores dos receptores SGLT2 (esse receptor que absorve glicose por
ação renal) perceberam que com essa medicação os pacientes com IC
melhoravam consideravelmente. Parecem nos miócitos potencializar o turn
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over celular (troca a organela ou cria uma nova) mas ainda tem muito
estudo.
Mas 4 medicamentos são necessários. Podem começar com IECA ou Bra e se não
vê melhora pode mudar para SAC VALS.
Outras medidas farmacológicas - depois de usar o quarteto fantástico que atua na
fisiopato, pois essas outras não atuam na fisiopatologia, são coadjuvantes.
digoxina
nitrato + hidralazina
repor ferro
ivabradina
A cirurgia de troca valvar mitral pode ser considerada aos pacientes com
insuficiência mitral grave secundária e refratária ao tratamento clínico otimizado.
Outros procedimentos a considerar são a reconstrução do ventrículo es96 96
CARDIOLOGIA querdo na presença de grande área fibrótica durante cirurgia de
revascularização miocárdica. A aneurismectomia do ventrículo esquerdo também
está indicada aos pacientes sintomáticos com terapia otimizada, arritmia ventricular
refratária ou tromboembolismo.
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Classe III ou IV usando medicação encaminha para transplante - raramente
ocorre
Complicações
hospitalização
Medidas preventivas
controle da PA
alimentação saudável
atividade física
evitar tabagismo
prevenção
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