Artigo Psicologia Do Esporte
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Educação, Psicologia e Interfaces, Volume 4, Número 3, p. 1-16, Julho/Setembro, 2020.
ISSN: 2594-5343. DOI: 10.37444/issn-2594-5343.v4i3.297
Luane Luane de Jesus Frades, Evandro Salvador Alves Oliveira, Bruno Manchini Varoli &
Cíntia de Moraes Cabreira Carneiro
1. INTRODUÇÃO
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Educação, Psicologia e Interfaces, Volume 4, Número 3, p. 1-16, Julho/Setembro, 2020.
ISSN: 2594-5343. DOI: 10.37444/issn-2594-5343.v4i3.297
Adoecimento psíquico em atletas de alto rendimento: a importância da Psicologia do Esporte
2. MATERIAL E MÉTODO
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condicionamento físico e metabólico exigente que se tornou cada vez mais popular por
ser um tipo de atividade física também um esporte competitivo. O objetivo final do
Crossfit é maximizar e sustentar a produção de energia a cada treino (Smith et al, 2013).
É possível observar que atletas e praticantes da metodologia Crossfit não fazem
ou não tem nenhum contato com um especialista da área da psicologia. Por esta razão
são afetados em diversos aspectos, por exemplo: derrotas, vitórias, cobranças e até
mesmo o pré e pós lesão. Muitos praticantes ou atletas são negligentes por não darem
atenção a treinos preventivos às lesões como, mobilidade, fortalecimento e
alongamentos, e quando ocorrem as lesões por estarem despreparados
psicologicamente, acabam escondendo microlesões que podem se tornar uma lesão
mais grave.
Observamos que isso acontece devido ao emocional do atleta. Geralmente ele
pensa em ter que parar o treino por um período, o que contribuirá para a perda de
resultados frente a outros atletas. Já em lesões graves e ou cirúrgicas observamos que
muitos param de treinar, pois além de ficar muito tempo parado em tratamento tendem
a voltar sem o mesmo condicionamento de antes. Isso proporciona uma sensação de
que os atletas de Crossfit nunca mais voltaria ao seu nível normal ou até melhor, sendo
que a ansiedade, a vaidade e a depressão não são trabalhadas corretamente por um
profissional adequado.
Existe no Brasil aqueles que acreditam que a psicologia do esporte é uma área
nova do conhecimento. Talvez, o que seja novo é a atenção da própria psicologia e de
outras áreas de estudo para com a psicologia do esporte. Poucos acervos são
encontrados na literatura brasileira quando se trata de investigar as faces do esporte,
salientando a importância de grandes reflexões e argumentações sobre esse episódio
(GALATTI, 2010).
Weinberg e Gould (2017, p. 4) explicam a psicologia do esporte e do exercício
como “um estudo científico de pessoas e seus comportamentos em atividades
esportivas e atividades físicas”. Trazendo uma visão um pouco mais ampla do conceito
de psicologia do esporte e do exercício, descrevem Pesca e Cruz (2011, p.11) “a
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dar a volta por cima. Em Sydney, em 2000, com apenas 19 anos, Ervin fez seu nome
depois de ganhar ouro aos 50 m prata aos 4x100 m. No entanto, aos 22 anos, ele decidiu
largar tudo devido à depressão: bebia muito e usava drogas, incluindo cocaína. Ele
também tentou cometer suicídio com tranquilizantes.
Diego Hypólito, ginasta que inspirou os brasileiros quando finalmente ganhou
uma medalha olímpica nas Olimpíadas do Rio em 2016, depois de uma queda nas
Olimpíadas de Pequim em 2008 e em Londres em 2012. Ele perdeu 10 kg e foi
hospitalizado.
Allison Schmitt, atleta de natação conquistou cinco pódios em Londres, e logo
após começou a sentir os primeiros sintomas da depressão, não falava com ninguém
sobre o que estava sentindo e com isso sua situação foi só agravando no decorrer do
tempo: ansiedade, pânico e exaustão foram alguns dos sintomas sentidos. Somente
quando Schmitt procurou ajuda psicológica, conseguiu falar abertamente sobre a
experiência que teve com a depressão e a saúde mental de atletas. Recebeu apoio da
família, treinador e amigos - inclusive o multicampeão Michael Phelps.
Michael Phelps foi o grande medalhista da história dos Jogos Olímpicos.
Também teve que superar uma profunda depressão para terminar sua carreira em
grande estilo. Em 2014, o nadador americano chegou ao fundo do poço quando se
tornou viciado em pôquer, bebidas e drogas.
Rafaela Silva foi vítima de muitas críticas nas Olimpíadas de 2012 . Mais do
que a tristeza pelo favoritismo ter virado uma eliminação nas oitavas de final, a judoca
sofreu críticas fortes e até racistas. Rafaela começou um tratamento com a psicóloga
Nell Salgado. Foi com o auxílio da terapeuta que a judoca conseguiu recuperar o foco
e voltar a treinar.
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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-
98932007000200011> acesso em 14 de out. 2019.
Endereço para correspondência: Luane de Jesus Frades. Rua 22 esq. c/ Av. 21 - St.
Aeroporto, Mineiros - GO, 75833-130. E-mail: luane.frades@gmail.com
Como citar este artigo (Formato ABNT): FRADES, Luane Luane de Jesus, et al.
Adoecimento psíquico em atletas de alto rendimento: a importância da Psicologia do
Esporte. Educação, Psicologia e Interfaces, v. 4, n. 4, p. 1-16, 2020.
Recebido: 07/05/2020.
Aceito: 20/06/2020.
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