LIVRO_Educacao_inclusiva_e_especial_v.1 (1)
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(VOL. 1)
PEMBROKE COLLINS
CONSELHO EDITORIAL
EDUCAÇÃO
DIREITOSINCLUSIVA
HUMANOSE
ESPECIAL
JURIDICIDADE E EFETIVIDADE
(VOL. 1)
G RU PO M U LT I F O CO
Rio de Janeiro, 2019
PEMBROKE COLLINS
Rio de Janeiro, 2020
Copyright © 2020 Adriano Rosa, Daniel Machado Gomes, Daniele Tavares de Miranda Correia e
Marcia Cavalcanti (orgs.)
DIREITOS RESERVADOS A
PEMBROKE COLLINS
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Este livro foi financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro, pelo
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Todas as obras são submetidas ao processo de peer view em formato double blind pela Editora e, no
caso de Coletânea, também pelos Organizadores.
E244
v. 1; 250 p.
ISBN 978-65-87489-29-2
CDD 371
9
SOBRE O CAEduca
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E D U C A Ç Ã O I N C LU S I VA E E S P E C I A L ( V O L . 1 )
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UMA PROPOSTA METODOLÓGICA
PARA O ENSINO DE LÍNGUA
PORTUGUESA NO 2º SEMESTRE
DO ENSINO MÉDIO DA EJA
Adriana Paiva de Moura
Lílian Almeida Barros
1. INTRODUÇÃO
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Com base nessa afirmação, fica claro que a atitude a ser tomada pelo
docente diante do uso de uma regra não-padrão pelo aluno deve incluir
dois processos: a “identificação” e a “conscientização” da diferença. A
respeito da identificação, a autora comenta o fato de ficar “prejudicada
pela falta de atenção ou pelo desconhecimento que os professores te-
nham a respeito daquela regra, algo de que já se tratou anteriormente”.
Quanto à conscientização, a referida estudiosa defende:
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Aulas: 1 e 2
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O flagelo do vestibular
Não tenho curso superior. O que eu tenho foi a vida que me en-
sinou e como eu não prestava muita atenção e faltava muito, aprendi
pouco. Sei o essencial, que é amarrar os sapatos, algumas tabuadas e
como distinguir um bom Beaujolais pelo rótulo. E tenho um certo
jeito – como comprova este exemplo – para usar entre travessões, o
que me garante o sustento. No caso de alguma duvida maior, recorro
ao bom senso. Que sempre me responde à mesma maneira. “Olha na
enciclopédia, pô!”
Este naco de autobiografia é apenas para dizer que nunca tive que
passar pelo naco do vestibular. É uma experiência que jamais vou ter,
como a dor do parto. Mas isto não impede que todos os anos, por esta
época, eu sofra com o padecimento de amigos, que se submetem à
terrível prova, ou até de estranhos que vejo pelos jornais chegando um
minuto atrasados, tendo insolações e tonturas, roendo metade do lápis
durante o exame, e, no fim, olhando para o infinito, com aquele ar de
sobreviventes da Marcha da Morte de Batan. Enfim, os flagelados do
unificado. Só lhes posso oferecer a minha simpatia. Como ofereci a
uma conhecida amiga nossa que este ano esteve no inferno:
- Calma, calma. Você pode para de roer as unhas, o pior já passou.
- Não consigo. Vou levar duas semanas para me acalmar.
- Bom, então roa as próprias unhas. Essas são as minhas...
- Ah, desculpe. Foi terrível. A incerteza, as noites sem sono. Eu
estava de um jeito que calmante me excitava. E, quando conseguia
dormir, sonhava com escolhas múltiplas, a) fracasso, b) vexame, c) de-
silusão. E, acordava gritando, NENHUMA DESTAS! NENHUMA
DESTAS! Foi horrível!
- só não compreendo por que você inventou de fazer vestibular a
esta altura da vida...
- mas quem é que fez vestibular? Foi meu filho! E o cretino está na
praia enquanto eu fico aqui, à beira do colapso.
Mãe de vestibulando. Os casos mais dolorosos. E o inconsciente
do filho às vezes nem tá, diz para a coroa que cravou coluna do meio
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Aulas 3 e 4
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b) Análise linguística
• Há marcas de temporalidade na crônica? Como se manifestam?
• Qual o tempo verbal revelado na crônica?
• Qual o tipo de linguagem empregada na crônica?
Aulas 5 e 6
Aulas 7 e 8
Aulas 9 e 10
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4. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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A PSICOPEDAGOGIA COMO
ESTRATÉGIA DE MINIMIZAÇÃO DOS
PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM
NO ESPAÇO ESCOLAR
Magno Henrique de Medeiros Rodrigues
1 INTRODUÇÃO
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2 REFERENCIAL TEÓRICO
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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
BINI, Renato Cesar. Quem disse que seu aluno tem problema de
aprendizagem? Rio de Janeiro: Wak Editora, 2014.
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A CONSTRUÇÃO DA ESCOLA
INCLUSIVA NO BRASIL E OS
DESAFIOS DAS METAS EM
EDUCAÇÃO SEGUNDO O PLANO
NACIONAL DE EDUCAÇÃO
Jeniffer Vitorino da Silva Alves
Introdução
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tem cerca de 850 mil alunos da educação básica (do ensino infantil ao
médio) com algum tipo de necessidade especial; destes 76%, segundo
dados do Ministério da Educação, frequentam o ensino regular e o
restante está em classes ou instituições especializadas.
Apesar de todo avanço para que a meta 4 da educação garanta de
fato os direitos descritos se faz necessário um monitoramento contí-
nuo dos indicadores centrais e dos resultados relevantes para o país.
Entretanto, apesar dos documentos e recursos disponíveis ainda não
existe dados disponíveis detalhando os avanços obtidos, as pesquisas e
o Censo do IBGE não suscitam informações completas que permitam
diagnosticar a situação.
De acordo com Felner (2008, p. 129), a análise de indicadores
de resultados não apenas “fornece um retrato instantâneo do grau do
exercício dos direitos econômicos e sociais e também nos ajuda a ava-
liar se os Estados estão cumprindo com os aspectos centrais de suas
obrigações, além de nos dar parâmetros ao comparar países/ regiões”,
onde à educação avança e vem conseguindo diminuir as disparidades
atingindo assim o desenvolvimento.
O que observamos, a partir dessa análise da meta 4 que vem pro-
gressivamente superando o desafio do ingresso desse alunos em escolas
regulares é que surge um novo desafio o de permanência, o que impli-
ca na oferta de qualidade da educação, de maneira que atenda às espe-
cificidades do aluno, pois a educação básica de qualidade para todos é,
constitucionalmente, um direito.
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a) Formação do professor;
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g) Adequação curricular;
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Estudo Objetivo
5- Grinkraut, Ananda. O uso Contribuir para que os Objetivos de
dos Indicadores da Qualidade Desenvolvimento Sustentável (ODS) e os
na Educação na construção e parâmetros estabelecidos pelo documento
revisão participativas de Planos Educação para o Desenvolvimento
de Educação / Ação Educativa Sustentável (EDS) sejam realizados
– São Paulo: Ação Educativa, na busca de não negar o direito de
2013, 1ª edição. aprendizagem a todos. Ele também
apresenta métodos de implementação em
diferentes níveis, desde a formulação de
cursos até estratégias nacionais.
6- RIECKMANN, Marco. Investigar a inclusão a partir da
Educação para os Objetivos de perspectiva do aluno com deficiência
Desenvolvimento Sustentável: dentro do contexto de adaptação, o
objetivos de aprendizagem. qual se refere à adequação do contexto
Brasília: UNESCO, 2017. 62 p. (estrutura física, material, método de
ensino, conteúdo e objetivos)
7-ALVES, Maria Luiza Tanure Discutir a construção da política de
. A percepção dos alunos com inclusão escolar, tecendo reflexões sob a
deficiência sobre a sua inclusão ótica dos direitos humanos com vistas a
nas aulas de Educação Física elucidar a educação como um direito de
escolar: um estudo de caso. todos. Construindo uma escola inclusiva.
Rev. Bras Educ Fís Esporte,
(São Paulo) 2014 Abr-Jun;
28(2):329-38
FONTE: Elaborado pela autora.
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para construção de uma escola inclusiva é inevitável que haja uma rees-
truturação no modelo educativo, incluir exige renovação da estrutura
escolar e uma construção do senso de comunidade onde se atenda às
necessidades de todos.
Entretanto, pesquisas indicam que o Brasil tem uma política ex-
tremamente avançada e pioneira na construção de sistemas de ensino
inclusivos, mas ainda continuamos enfrentando grandes desafios para
que ela se torne realidade em todas as escolas. Os desafios perpassam
pelo estrutura do sistema educacional no que diz respeito a formação
inicial e continua do professor, adequação, estrutura e acessibilidade
observando as necessidades pessoais e pedagógicas, capacitação de fun-
cionários, participação ativa da família, adequação curricular, número
de alunos por sala, criar uma rede de apoio mediante trabalho com-
partilhado com vários profissionais, apesar dos grandes avanços que a
educação nacional obteve as escolas brasileiras ainda não conseguiu se
reestruturar por completo como a legislação prevê.
Em uma análise da literatura o que podemos constatar que a
maioria das experiências com a inclusão não foi aplicada em condi-
ções favoráveis devido aos obstáculos encontrados nas ações descri-
tas à cima. Outro aspecto importante diz respeito à relação entre a
compreensão do conceito de inclusão e a efetivação da mesma, no
qual é definida como adaptação arquitetônica, curricular e profissio-
nal capacitado, entretanto o que vemos é a adaptação do Programa
Nacional Educação Especial a realidade já existente. Compreende-
mos então que a educação carrega um modelo socioeducacional que
seleciona e exclui usuários; como um processo paralelo, em face de
necessidade de trabalhos individualizados e métodos e técnicas ade-
quados, e por fim, como um processo de homogeneização de opor-
tunidades como a pessoas ditas normais.
Nota-se que caminhamos até certo ponto e evoluímos no cum-
primento de um direito inquestionável, inalienável e fundamental a
sociedade, mas ainda não atingimos todas as metas descritas nos docu-
mentos oficiais, o que nos falta é alinhar as metas e ações nacionais com
estaduais e municipais, para que facilite o monitoramento e o diag-
nóstico dos problemas, sendo possível traçar novas estratégias, descre-
vendo com clareza e de forma mais específicas os preceitos da inclusão
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AS ARTES CÊNICAS E SUAS
CONTRIBUIÇÕES NA EDUCAÇÃO
DE CRIANÇAS SURDAS:
NARRATIVAS DE EXPERIÊNCIAS
VIVIDAS E CONTEXTO SOCIAL,
SEUS ASPECTOS E INFLUÊNCIAS
Airton Rodrigues
Introdução
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que ninguém da escola soubesse, mas minha mãe falou com uma professora que
apresentou uma mulher que falava LIBRAS e ela foi me visitar, ai mesmo com
vergonha eu conseguia conversar com ela melhor e contei o que acontecia. Ele
traduziu para meus pais e depois me explicou que não era doença era uma coisa
normal que acontece com todo homem quando vai crescendo, mas meu pai nunca
falou isso, e ninguém me falou isso, nem meu primo que me ensinou. Hoje eu sei
que é assim, e sempre falo para outros meninos surdos quando eu posso explicar,
não tem problema falar isso para minguem, o surdo precisa que alguém fale as
coisas que acontecem para ele também entender e não pensar que tudo é doença.
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carga de informações que o aluno surdo possui para dar início ao pro-
cesso, e nem como cada aluno individualmente elabora suas fantasias e
como estas se processam na imaginação. Temos de considerar ainda o
desafio que o(a) professor(a) enfrenta em estar diante de um grupo de
alunos com cargas prévias de informações diferenciadas que estão rela-
cionadas ao contexto em que vivem (isto também ocorre com crianças
ouvintes) e que precisa alcançar o objetivo de que todos aprendam o
mesmo conteúdo. Apenas observando a diferença entre alunos surdos
e ouvintes, podemos comentar dois aspectos do papel docente. O(A)
professor(a) pode, com crianças ouvintes, de forma preliminar, discutir
o que elas sabem a respeito do conteúdo que será apresentado ou quais
informações elas já têm sobre o que será trabalhado, e certamente ha-
verá diferenças no conhecimento prévio de cada aluno, mas as crianças
ouvintes irão expor o que sabem por meio da comunicação oral. Silva
nos esclarece,
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do, mas não entenderíamos o que seria dito, estaríamos vendo objetos,
presenciaríamos acontecimentos, mas não conseguiríamos compreen-
der o que estaria acontecendo e nem saberíamos o nome das coisas,
nem mesmo para pedir um copo de água, pois não saberíamos o nome
do objeto copo e nem o nome do líquido necessário à nossa sobrevi-
vência chamado água. Certamente usaríamos nossa expressão corpo-
ral, como gestos, apontando para um copo e tentando fazer entender
que queríamos água para saciar a sede. Nesse processo de fazer com
que alguém entenda nossa necessidade, a imaginação seria o recurso
anterior à nossas ações. De forma diversa de uma pessoa surda, bas-
taria aprender o nome das palavras “copo” e “água” no idioma Russo
e depois apenas repetir. Cabe ainda considerar que a imaginação seja
importante para todas as crianças, a diferença é que as crianças surdas
(que não possuem o domínio da LIBRAS) não têm a linguagem para
expressar o que estão imaginando.
O processo seguinte da repetição das palavras seria o caminho
mais curto para alcançar o objetivo de beber água, ou seja, já tería-
mos um conhecimento prévio e uma comunicação oral para expressar
nossos desejos. Mas, se por um motivo jocoso, a nós fosse ensinada a
palavra remédio ao contrário de água, ainda assim sem saber, repetíra-
mos a palavra remédio ao invés de água, e repetiríamos várias vezes até
que alguém nos alertasse sobre o erro. E se não fossemos corrigidos?
Certamente usaríamos a palavra remédio sempre que necessitássemos
de água. Na convivência com crianças e jovens surdos, percebi uma
característica importante em sua cultura: a existência de uma condição
a qual chamo de “verdade real”, que significa a representação da ideia
que a criança surda faz sobre determinado fato ou coisa e acredita ser
ele realmente da maneira como imaginou, usando por vezes a língua
portuguesa (não totalmente compreendida) como um parâmetro para
a formação de sua convicção.
Na experiência vivida e narrada por C.L o “homem do saco”: seria
um homem que andava pelas ruas para pegar as crianças desacompa-
nhadas e as levava embora dentro de um grande saco que carregava nas
costas. O tempo passou, mas o pai, como faria qualquer pai de uma
criança ouvinte, imaginou não ser necessário desfazer ou desmentir a
história, uma vez que isso aconteceria normalmente com o passar do
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seja, não há limites nem regras que impeçam a criança de criar em sua
mente o que quiser.
Quando a criança imagina algo ou alguma situação, utiliza um
mecanismo de criação mental em que as possibilidades criativas al-
cancem os objetivos a que ela se propõe buscar, principalmente nas
brincadeiras. A princípio o faz de conta pode parecer a mesma coisa
que a imaginação, mas veremos, por meio das dinâmicas realizadas,
as diferenças entre essas duas formas de criação da mente e como é
importante entendê-las. Por meio da pesquisa realizada no mestrado
no qual os jogos teatrais foram utilizados (apresentados para as crianças
como brincadeiras), buscamos também compreender os mecanismos
de aprendizado. Nesse sentido, a autora Daniele Silva apresenta a se-
guinte questão a qual podemos considerar como um ponto de partida
nessa análise, tendo em vista o objetivo da proposta:
71
E D U C A Ç Ã O I N C LU S I VA E E S P E C I A L ( V O L . 1 )
limites e por todas as crianças estes limites são ampliados, não existin-
do fronteiras que impeçam essa possibilidade Por exemplo, pode-se
imaginar que o “o homem do saco” carregue várias crianças dentro
do saco, sem perceber que fisicamente isso seria impossível, pois não
resistiria ao peso.
Outra hipótese não considerada: as crianças ficariam imóveis lá
dentro? Para onde as crianças seriam levadas? Dentre outras consi-
derações. Por outro lado, esta análise não é feita na imaginação, esta
desconsidera a realidade e o concreto. No caso das crianças surdas,
nas observações feitas durante o processo da pesquisa fez-me entender
que o “faz de conta”, ao contrário, é utilizado como um processo para
preencher as lacunas criadas pela imaginação, na qual a criança possa,
por meio da fantasia, dar forma e conteúdo mais próximo da realidade
ao que ela vê numa conduta imitativa. Bettelheim (1980) descreve o
comportamento da criança quando ela está “fazendo de conta” no pro-
cesso no qual a mente da criança reage com o fantasiar para entender
informações não totalmente compreendidas:
4 A palavra normal não corresponde a uma condição humana adotada nessa pesquisa.
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Considerações finais
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para todos os que nela atuam. Assim, a arte se lança sempre como um
desafio a todos que pretendam dela utilizar para alcançar seus objetivos,
sejam eles artísticos, educacionais, pessoais e todas as infinitas possibili-
dades. A princípio, entender como se dá o processo de criação artística
ocorrido nas artes cênicas, com uma finalidade pedagógica, ou seja,
que está arte especificamente possa ser útil numa relação entre profes-
sor (a) e aluno (a), ensino / aprendizagem, temos que perceber nosso
lugar no espaço, entender nossa capacidade comunicativa. Procurar
nos situar dentro de nossas escolhas e o quanto estamos dispostos a dia-
riamente exercitar nossa capacidade de aceitar o outro como ele é sem
julgamentos, que são injustificadamente apoiados em questões estéticas
corporais, sejam elas evidentes ou não. As denominações, deficientes,
diferentes, sejam quais forem, não podem servir de pretexto para negar
a não compreensão da principal característica humana: a diferença; seja
ela física ou cultural. Se estas representam limitações, no corpo ou
no comportamento, quem não as tem? Uma proposta que implica um
envolvimento profundo entre o objeto e o pesquisador, como foi a base
de procedimentos adotados neste trabalho, trazidos por René Barbier,
nos compromete a uma imersão em um mundo paralelo, um mundo
onde o som está ausente, o mundo dos surdos, que convive com um
mundo de ouvintes, onde a fala é apenas um dos mecanismos que pos-
suímos para nos comunicar. Elegemos na capacidade de falar o poder
de decidir quem é eficiente e quem é deficiente. Pergunto-me se es-
taria apenas concentrado nesta característica toda essa certeza? Nosso
pensamento estaria subjugado a não possibilidade de ouvir?
Por meio das artes encontramos uma possibilidade de comuni-
cação onde ouvir ou falar não é o principal meio de troca de infor-
mações, assim como na pintura, na escultura na dança e na drama-
tização, a mensagem é transmitida mesmo com absoluta ausência do
som. A relação estabelecida no processo de formação educacional de
crianças surdas, parece estar resolvida com a utilização da LIBRAS,
uma vez que, está se apresenta como uma língua completa em suas
características, mas sabemos que não é o suficiente. Por meio da lín-
gua, seja ela qual for, transferimos informações, conhecimentos, os
quais são forjados por uma cultura, que estabelece padrões de com-
portamento e o modo como pensamos. Mas e o modo como vemos?
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Referências Bibliográficas
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CURRÍCULO DA EJA: TESSITURAS
DE SABERES E SABORES NA
GERÊNCIA REGIONAL DE
EDUCAÇÃO – PIRAJÁ
Elenilda Moreira de Sá Costa
Jeane Leal da Silva Rodrigues
Sara Souza da Silva
1 INTRODUÇÃO
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2 PERCURSO METODOLÓGICO
3 DESENVOLVIMENTO
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A reflexão sobre currículo, não pode ser isolada pois ela permeia
pela linguagem social, ou seja, é um campo ideológico. Segundo Mo-
reira e Silva (1997, p. 23) pode-se afirmar que esta “é a veiculação de
ideias que transmitem uma visão do mundo social vinculada aos inte-
resses dos grupos situados em uma posição de vantagem na organiza-
ção social”. Ele ainda acrescenta que: “currículo, poder e identidades
sociais estão mutuamente implicados. O currículo corporifica relações
sociais. ” (MOREIRA E SILVA, 1997, p. 23)
Desta forma, pensar currículo é pensar em uma aprendizagem sig-
nificativa que dialogue com os saberes dos aprendentes e possibilitem
novas aprendizagens, a ter um olhar crítico sobre a realidade em que
está inserido. Faz-se necessário: [...] abrir os currículos de educação
básica para concepções de conhecimento menos fechadas, mais abertas
à dúvida e às indagações que vêm da própria dinâmica que está posta
no campo do conhecimento. (ARROYO, 2011, p.37-38), ele ainda
acrescenta que: “Mais ainda, abrir o conhecimento às indagações ins-
tigantes que vêm do real vivido pelos próprios professores e alunos e
suas comunidades. ”
A Base Nacional Comum Curricular – BNCC está diretamente
ligada ao currículo, pois os processos pedagógicos devem estar orien-
tados para o desenvolvimento de competências. Assim BNCC e cur-
rículos têm papéis complementares para assegurar aprendizagens que
dialogam com o mundo social e intercultural. Estas orientações se ade-
quam as proposições da BNCC, ao contexto, respeitando a autonomia
dos sistemas de ensino. A BNCC ainda não tem referências que possa
respaldar a EJA, o documento prevê que as diferentes faixas etárias re-
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REFERÊNCIAS
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http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/09_cd_pr.pdf - Acesso em
20 de agosto de 2019.
Coletâneas
Dissertação:
97
ENSINO COLABORATIVO: É
POSSÍVEL NA ESCOLA PÚBLICA.
Regina Celia Couto Catarino
INTRODUÇÃO
Educação Especial
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(...)
(...)
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(...)
(...)
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Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a
modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede re-
gular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação. (Redação dada pela
Lei nº 12.796, de 2013)
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O Estudo
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Aplicação
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Conclusão
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BIBLIOGRAFIA
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PRÁTICAS EDUCATIVAS AO ENSINO
DE FÍSICA E O DESENVOLVIMENTO
DE TECNOLOGIAS INCLUSIVAS
- UM ESTUDO DE CASO NO
INSTITUTO FEDERAL DO PARÁ
CAMPUS SANTARÉM
Luisa Helena Silva De Sousa
Júlio Nonato Silva Nascimento
Damião Pedro Meira Filho
Natalie Von Paraski
1. INTRODUÇÃO
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3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
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4 ASPECTOS METODOLÓGICOS
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Figura 03: Criação da linha temporal de Evolução das Ideias da Física com Códigos – QR
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utilização por pessoas com deficiência visual. Foi idealizado pela pro-
fessora de letras Patrícia Silva de Jesus, comumente conhecida como
Patrícia Braille. Atualmente, muitas pessoas usam as redes sociais com
auxílio de programas leitores de tela capazes de transformar em voz
o conteúdo dos sites. Contudo, as imagens necessitam ser descritas,
para que os leitores consigam transmiti-las às pessoas com deficiência
visual. No entanto, ainda não foram encontrados registros de utilização
desta ferramenta para o ensino de física. [...].
Segundo Motta; Romeu Filho (2010, p.7), “a audiodescrição é
uma atividade de mediação linguística, que transforma o visual em ver-
bal, abrindo possibilidades maiores de acesso à cultura e à informação,
contribuindo para a inclusão cultural, social e escolar”. A partir desta
afirmativa, podemos então destacar a proposição manifestada e exe-
cutada com foco nesta vertente onde abre-se possibilidades possíveis e
com resultados consistentes para a educação inclusiva. Nesta direção
desenvolvemos no campo prático o “Projeto Memoráveis da Física” no
Instituto Federal do Pará – Campus de Santarém. A proposta contem-
pla trinta desenhos artísticos apresentados, para os quais foram gerados
os códigos QR de audiodescrição. Atentamos para o detalhe de que,
poderão ser realizadas audiodescrições de textos simples incluindo sen-
tenças matemáticas e gráficos, conforme a necessidade educacional e o
público alvo.
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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7. REFERENCIAS
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A RELAÇÃO COLABORATIVA
EDUCACIONAL ENTRE FAMÍLIA
E ESCOLA DO ALUNO COM
PERTURBAÇÃO DO ESPECTRO
DO AUTISMO, NO ENSINO
FUNDAMENTAL
Gisele Conceição Moura
1 INTRODUÇÃO
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Estudos evidenciam que a relação entre pai e filho são base para
a aprendizagem e a comunicação da criança com PEA (ROGER,
DAWSON e VISMARA, 2015). Os familiares que apoiam o desen-
volvimento da aprendizagem da criança, costumam propiciar ainda
mais experiências à existência dela.
Informações sobre a perturbação do espectro do autismo e orien-
tações aos pais e responsáveis, conforme determina a Lei Berenice Pia-
na, são prerrogativas dos familiares envolvidos no processo de inclusão
escolar. Ressaltamos que as crianças com PEA e seus familiares po-
dem beneficiar-se das orientações recebidas pela escola facilitando a
generalização da aprendizagem da criança e adequações educacionais,
professores com formação sobre o assunto são profissionais com emba-
samento para tais orientações e trocas.
A participação regular dos familiares na discussão dos objetivos
educacionais e comportamentais e o uso da agenda para troca de in-
formações sobre ocorrências, condutas, conquistas e dificuldades do
educando, são exemplos de recursos valiosos que podem ser utilizados
entre a família e escola para o progresso da aprendizagem dos alunos
(ALVES, 2016).
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Conclusão
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REFERÊNCIAS
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br%2Fsite%2Fimages%2Fstories%2Fnoticias%2F4-Pletsch_e_
Lima.pdf&usg=AOvVaw3RVbYqJuLUl8FvuRnqd31f. Acesso
em:18/01/2020.
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ANÁLISE DO DISCURSO DO
GOVERNO SOBRE A EDUCAÇÃO
ESPECIAL E INCLUSIVA NO BRASIL
Aline do Socorro Martins Pacheco Sakaguchi
INTRODUÇÃO
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essas duas fontes documentais serão analisadas tendo como base a Análise
do Discurso, orientada de maneira a compreender os discursos políticos,
relacionando-as com as mudanças na sociedade, permitindo melhor vi-
sualizar esse contexto dentro de uma realidade e o seu significado.
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
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PROPOSTA PARA TRABALHAR
AS COMPETÊNCIAS
SOCIOEMOCIONAIS JUNTO AO
REINO VEGETAL COM CRIANÇAS
QUE APRESENTAM TRISSOMIA 21/
SÍNDROME DE DOWN
Joaci de Castro Lima
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Os cromossomos
Centrômero ou cinetócoro
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Metacêntricos
Submetacêntricos
Acrocêntricos
Telocêntricos
A constrição primária
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165
E D U C A Ç Ã O I N C LU S I VA E E S P E C I A L ( V O L . 1 )
166
A D R I A N O R O S A , D A N I E L M A C H A D O G O M E S , D A N I E L E TAVA R E S D E M I R A N D A C O R R E I A E
M A R C I A C AVA LC A N T I ( O R G S . )
167
E D U C A Ç Ã O I N C LU S I VA E E S P E C I A L ( V O L . 1 )
BONDADE: PLUMERIA
PACIÊNCIA: BACURI
168
A D R I A N O R O S A , D A N I E L M A C H A D O G O M E S , D A N I E L E TAVA R E S D E M I R A N D A C O R R E I A E
M A R C I A C AVA LC A N T I ( O R G S . )
SABEDORIA : MANDACARU
169
E D U C A Ç Ã O I N C LU S I VA E E S P E C I A L ( V O L . 1 )
GENEROSIDADE: CARNAÚBA
AUTOCONFIANÇA: PINHEIRO
170
A D R I A N O R O S A , D A N I E L M A C H A D O G O M E S , D A N I E L E TAVA R E S D E M I R A N D A C O R R E I A E
M A R C I A C AVA LC A N T I ( O R G S . )
CONTENTAMENTO: GIRASSOL
DETERMINAÇÃO: IPÊ
171
E D U C A Ç Ã O I N C LU S I VA E E S P E C I A L ( V O L . 1 )
EMPATIA: ORQUÍDEA
RESPEITO: BIODIVERSIDADE
172
A D R I A N O R O S A , D A N I E L M A C H A D O G O M E S , D A N I E L E TAVA R E S D E M I R A N D A C O R R E I A E
M A R C I A C AVA LC A N T I ( O R G S . )
Considerações Finais
Referências
173
E D U C A Ç Ã O I N C LU S I VA E E S P E C I A L ( V O L . 1 )
Griffiths AJF, Gelbart WM, Miller JH, Lewontin RC. Genética Mo-
derna. RJ: Guanabara Koogan; 2001.
Lopes, P., Brackett, M., Nezlek, J., Schutz, A., Sellin, I., & Salovey, P.
(2004). Emotional intelligence and social interaction. Personality
and Social Psychology Bulletin, 30(8), 1018-1034.
http://educador.brasilescola.uol.com.br
1 74
ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO
PARA ALUNOS COM TRANSTORNO
DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E
HIPERATIVIDADE - TDAH
Daniela Cordeiro de Almeida Lemos
1 Introdução
175
E D U C A Ç Ã O I N C LU S I VA E E S P E C I A L ( V O L . 1 )
176
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185
E D U C A Ç Ã O I N C LU S I VA E E S P E C I A L ( V O L . 1 )
16:00
17:00
18:00
19:00
20:00
…
Fonte: própria
186
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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
187
E D U C A Ç Ã O I N C LU S I VA E E S P E C I A L ( V O L . 1 )
Referências
188
A D R I A N O R O S A , D A N I E L M A C H A D O G O M E S , D A N I E L E TAVA R E S D E M I R A N D A C O R R E I A E
M A R C I A C AVA LC A N T I ( O R G S . )
ponível em:<http://www.dsm5.org/about/Pages/Default.aspx>
Acesso em: 28 jul. 2016
189
E D U C A Ç Ã O I N C LU S I VA E E S P E C I A L ( V O L . 1 )
190
A COMUNICAÇÃO SOCIAL
HÁPTICA E SUAS CONTRIBUIÇÕES
PARA SURDOCEGOS: NARRATIVAS
E PERCEPÇÕES
Adriana Barroso de Azevedo
Elaine Gomes Vilela
Introdução
191
E D U C A Ç Ã O I N C LU S I VA E E S P E C I A L ( V O L . 1 )
Dessa forma à mesma medida que o surdocego toca algo, ele sen-
te-se tocado pelo mesmo na relação recíproca. Além do toque em
objetos que comunicam informações; para o surdocego, o toque pri-
mordial advém do humano; ou seja, das pessoas que o rodeiam e que
comunicam a ele informações e as percepções exteriores a ele. “To-
192
A D R I A N O R O S A , D A N I E L M A C H A D O G O M E S , D A N I E L E TAVA R E S D E M I R A N D A C O R R E I A E
M A R C I A C AVA LC A N T I ( O R G S . )
Surdocegos em contato
193
E D U C A Ç Ã O I N C LU S I VA E E S P E C I A L ( V O L . 1 )
194
A D R I A N O R O S A , D A N I E L M A C H A D O G O M E S , D A N I E L E TAVA R E S D E M I R A N D A C O R R E I A E
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195
E D U C A Ç Ã O I N C LU S I VA E E S P E C I A L ( V O L . 1 )
Comunicação na surdocegueira
196
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200
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M A R C I A C AVA LC A N T I ( O R G S . )
Considerações finais
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
201
E D U C A Ç Ã O I N C LU S I VA E E S P E C I A L ( V O L . 1 )
202
O ENSINO ESTRUTURADO E A
CRIANÇA COM TEA: FRAGMENTOS
DE CASOS DE ATENDIMENTO
ESPECIALIZADO NO CENTRO
RAIMUNDO NONATO, MACAPÁ,
BRASIL
Jacione de Oliveira Góes de Souza
1. INTRODUÇÃO
203
E D U C A Ç Ã O I N C LU S I VA E E S P E C I A L ( V O L . 1 )
204
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E D U C A Ç Ã O I N C LU S I VA E E S P E C I A L ( V O L . 1 )
5. ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
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REFERÊNCIAS
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E D U C A Ç Ã O I N C LU S I VA E E S P E C I A L ( V O L . 1 )
216
OS FIOS QUE TECEM A EDUCAÇÃO
INCLUSIVA DE SURDOS NA
ESCOLA REGULAR: O QUE DIZEM
OS PROFESSORES DA ESCOLA
ESTADUAL DE MONTE AZUL/MG
Bruno Lutianny Fagundes Monção
1 INTRODUÇÃO
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E D U C A Ç Ã O I N C LU S I VA E E S P E C I A L ( V O L . 1 )
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A D R I A N O R O S A , D A N I E L M A C H A D O G O M E S , D A N I E L E TAVA R E S D E M I R A N D A C O R R E I A E
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M A R C I A C AVA LC A N T I ( O R G S . )
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E D U C A Ç Ã O I N C LU S I VA E E S P E C I A L ( V O L . 1 )
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
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A D R I A N O R O S A , D A N I E L M A C H A D O G O M E S , D A N I E L E TAVA R E S D E M I R A N D A C O R R E I A E
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
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M A R C I A C AVA LC A N T I ( O R G S . )
http://www.diversa.org.br/uploads/arquivos/artigos/artigo_rodri-
go_jan_2012.pdf. Acesso em 17/10/2016.
QUADROS. RM. Inclusão de surdos: pela peça que encaixa neste que-
bra cabeça (2007) [Disponível em: http://www.ronice.cce.prof.ufsc.
br/ index_arquivos/Documentos/Quadros_MEC_2007.pdf Sassaki
R. Entrevista. Integração 1998;20:8-10. Acesso em 10/10/2016.
233
E D U C A Ç Ã O I N C LU S I VA E E S P E C I A L ( V O L . 1 )
234
DEMOCRACIA E INCLUSÃO
EM DEBATE: A ESCOLA SEM
PARTIDO SOB A ÓTICA DE UM
COMUNITARISMO ABERTO
Carlos Marcel Ferrari Lima Fernandes
Thiago Leite Cabrera
Daniel Machado Gomes
Carlos Frederico Gurgel Calvet da Silveira
INTRODUÇÃO
235
E D U C A Ç Ã O I N C LU S I VA E E S P E C I A L ( V O L . 1 )
texto está dividido em duas partes, a primeira trata das bases teóricas
da liberdade de ensino, a partir de uma concepção de sociedade cons-
tituída por uma pluralidade de valores em diálogo, em contraste com
concepções individualistas da sociedade, em nossos dias, geralmente
de cunho neoliberal. A segunda seção do artigo aborda a liberdade de
cátedra no Brasil, tendo em vista o pluralismo político e a vedação à
censura prévia, princípios que asseguram em nossa ordem legal uma
sociedade democrática, onde o modelo pedagógico promova a inclusão
através das liberdades de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar as mais
diversas formas de saber e correntes de pensamento.
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M A R C I A C AVA LC A N T I ( O R G S . )
defenda que tal direito, por estar inserido dentro dos princípios fun-
damentais da ordem constitucional, não se encontra sujeito ao debate
político sobre sua pertinência ou não, na medida em que sua viola-
ção implica, necessariamente, no rompimento expresso ou implícito
com a ordem vigente. Para essa vertente, os princípios do pluralismo e
da dignidade da pessoa humana necessitam de um consenso político,
pois fundamentam o próprio pacto constituinte em vigor (MALISKA,
2018, p. 387).
Neste giro, é de se destacar que o pluralismo possui uma concei-
tuação polimorfa, trazendo em seu bojo a possibilidade de obtenção
de diferentes decisões para um mesmo problema, ou seja, permite a
interpretação diversificada de uma realidade, podendo ser entendido
como um método apto a ensejar a racional coexistência humana. Nes-
se ponto, a sociedade plural deve ser entediada como aquela capaz de
permitir em sua formação a presença de vários grupos e, ainda, é capaz
de harmonizar os múltiplos interesses existentes. Portanto, a socieda-
de plural é, sob o ponto de vista ideológico, oposta a visão unitária e
totalitarista do poder (MAUÉS, 1999, p. X). Assim, é possível afirmar
que o pluralismo político pode ser encarado como um dos alicerces da
sociedade democrática.
Sobre o pluralismo político sustenta-se que
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
24 6
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M A R C I A C AVA LC A N T I ( O R G S . )
public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoCon-
clusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7422816. Acesso em: 17 de
abril de 2020.
24 9
EDUCAÇÃO INCLUSIVA E ESPECIAL
(VOL. 1)
Tipografias utilizadas:
Família Museo Sans (títulos e subtítulos)
Bergamo Std (corpo de texto)
Papel: Offset 75 g/m2
Impresso na gráfica Trio Studio
agosto de 2020