PROVA 2 Com Gabarito
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P2
Cada teste valerá 0,5 ponto e a questão dissertativa 2,5. Sendo que questão o item 6 da
questão dissertativa vale 1,0 ponto e cada uma das demais 0,30 pontos.
BOA PROVA!!!
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1.Jorge foi atropelado por Vitor, em 02/02/2016. Em razão desse
evento, Jorge sofreu danos morais, materiais e estéticos, os quais
surgiram e foram percebidos por ele imediatamente após o acidente.
Tempos depois, em 31/01/2021, Jorge procurou você, como
advogado(a), e disse que pretendia ajuizar uma ação de reparação
contra Vitor.
Alternativas
A o prazo prescricional da pretensão de reparação civil extracontratual é de 10
(dez) anos.
C a pretensão está prestes a ser fulminada pela prescrição, uma vez que a
pretensão de reparação civil extracontratual prescreve em 5 (cinco) anos.
B prescrição e decadência.
D ação e omissão.
B Todo ato lesivo é classificado como ato ilícito. (FALSO, ATOS LÍCITOS PODEM
GERAR DANO)
4. Arnaldo foi procurado por sua irmã Zulmira, que lhe ofereceu R$ 1
milhão para adquirir o apartamento que ele possui na orla da praia.
Receoso, no entanto, que João, o locatário que atualmente ocupa o
imóvel e por quem Arnaldo nutre profunda antipatia, viesse a cobrir a
oferta, exercendo seu direito de preferência, propôs a Zulmira que
constasse da escritura o valor de R$ 2 milhões, ainda que a totalidade
do preço não fosse totalmente paga. Realizado nesses termos, o
negócio:
Alternativas
A pode ser anulado no prazo decadencial de dois anos, em virtude de dolo.
B é viciado por erro, que somente pode ser alegado por João.
Alternativas
A O negócio jurídico poderá ser anulado por lesão, se José não
concordar com a redução do proveito ou com a oferta de suplemento
suficiente.
D O negócio jurídico poderá ser anulado por erro, eis que este foi causa
determinante do negócio.
D a prescrição é exceção que deve ser alegada pela parte a quem beneficia,
enquanto a decadência pode ser declarada de ofício pelo juiz.
9.Juliana foi avisada que seu filho Marcos sofreu um terrível acidente
de carro em uma cidade com poucos recursos no interior do Ceará e
que ele está correndo risco de morte devido a um grave traumatismo
craniano. Diante dessa notícia, Juliana celebra um contrato de
prestação de serviços médicos em valores exorbitantes, muito
superiores aos praticados habitualmente, para que a única equipe de
médicos especializados da cidade assuma o tratamento de seu filho.
Alternativas
A O negócio jurídico pode ser anulado por vício de consentimento denominado
estado de perigo, no prazo prescricional de quatro anos, a contar da data da
celebração do contrato.
B O negócio jurídico celebrado por Juliana é nulo, por vício resultante de dolo,
tendo em vista o fato de que a equipe médica tinha ciência da situação de
Marcos e se valeu de tal condição para fixar honorários em valores excessivos.
C O contrato de prestação de serviços médicos é anulável por vício
resultante de estado de perigo, no prazo decadencial de quatro anos,
contados da data da celebração do contrato.
D O contrato celebrado por Juliana é nulo, por vício resultante de lesão, e por tal
razão não será suscetível de confirmação e nem convalescerá pelo decurso do
tempo.
11. Maria Clara, então com dezoito anos, animada com a conquista da
carteira de habilitação, decide retirar suas economias da poupança
para adquirir um automóvel. Por saber que estava no início da sua
carreira de motorista, resolveu comprar um carro usado e pesquisou
nos jornais até encontrar um modelo adequado. Durante a visita de
Maria Clara para verificar o estado de conservação do carro, o
proprietário, ao perceber que Maria Clara não era conhecedora de
automóveis, informou que o preço que constava no jornal não era o
que ele estava pedindo, pois o carro havia sofrido manutenção
recentemente, além de melhorias que faziam com que o preço fosse
aumentado em setenta por cento. Com esse aumento, o valor do carro
passou a ser maior do que um modelo novo, zero quilômetro. Contudo,
após as explicações do proprietário, Maria Clara fechou o negócio.
Sobre a situação apresentada no enunciado, assinale a opção correta.
Alternativas
A Maria Clara sofreu coação para fechar o negócio, diante da insistência do
antigo proprietário e, por isso, pode ser proposta a anulação do negócio jurídico
no prazo máximo de três anos.
B O negócio efetuado por Maria Clara não poderá ser anulado porque decorreu
de manifestação de vontade por parte da adquirente. Dessa forma, como não
se trata de relação de consumo, Maria Clara não possui essa garantia.
C O pai de Maria Clara, inconformado com a situação, pretende anular o negócio
efetuado pela filha, porém, como já se passaram três anos, isso não será mais
possível, pois já decaiu seu direito.
D O negócio jurídico efetuado por Maria Clara pode ser anulado; porém,
se o antigo proprietário concordar com a diminuição no preço, o vício
no contrato estará sanado.
12. Lúcia, pessoa doente, idosa, com baixo grau de escolaridade, foi
obrigada a celebrar contrato particular de assunção de dívida com o
Banco FDC S.A., reconhecendo e confessando dívidas firmadas pelo
seu marido, esse já falecido, e que não deixara bens ou patrimônio a
inventariar. O gerente do banco ameaçou Lúcia de não efetuar o
pagamento da pensão deixada pelo seu falecido marido, caso não
fosse assinado o contrato de assunção de dívida.