Trabalho de Gestão de Riscos Ambientais
Trabalho de Gestão de Riscos Ambientais
Trabalho de Gestão de Riscos Ambientais
Tema:
Impacto e Estratégia para a Mitigação dos recursos ambientais e mudanças globais
1
Universidade católica de Moçambique
Código: 708222451
1
Folha de Feedback
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos
2.0
dados
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
2
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
3
Índice
Introdução ........................................................................................................................................ 5
Metodologia ..................................................................................................................................... 5
2 Argumentação ........................................................................................................................ 12
5 Referencias ............................................................................................................................ 15
4
Introdução
O presente trabalho, aborda sobre o „impacto e etrategia para a mitigacao dos recursos
ambientais e mudancas globais”. Nele, aborda os principais impactos dos riscos ambientais e as
diversas estratégias que podem ser adoptadas para a sua mitigação, destacando a importância de
uma abordagem integrada e multidisciplinar para enfrentar os desafios das mudanças globais.
Importa salientar que, com o tema proposto neste trabalho, tem como objectivos os seguintes:
Objectivo geral
Objectivos específicos
Este tema é de extrema importância por parte da estudante, pós irá familiariza-la sobre o
conteúdo em alusão. Além disso, espera-se com grande espectativa a aquisição de uma
classificação académica. Apresentar as estratégias para a mitigação dos riscos ambientais.
Metodologia
A Metodologia usada para a realização deste trabalho foi da consulta bibliográfica, que consistiu
na leitura atenciosa e análise das informações contidas nas obras, que foram citadas na respectiva
página de referências bibliográficas.
5
1 Impacto Ambientais
1.1 Conceito
O impacto ambiental é definido como qualquer alteração no meio ambiente, seja ela negativa ou
positiva, resultante de actividades humanas. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU,
2020), o impacto ambiental pode ser classificado em várias categorias, incluindo impactos
físicos, químicos, biológicos e sociais.
As duas propostas acima referenciadas têm de comum o aspecto ligado a ocorrência de uma
mudança perante um impacto ambiental, e que a mesma pode ter efeitos no ambiente incluindo
no próprio ser humano.
6
1.2 Impactos associados a alguns riscos ambientais
Os riscos ambientais podem ser classificados em locais e globais, e ambos têm impactos
significativos no meio ambiente e na saúde humana.
Poluição do Ar
Contaminação da Água
- Impactos: A contaminação de fontes de água, seja por produtos químicos industriais, esgoto
não tratado ou pesticidas, pode levar à escassez de água potável e afectar a saúde das populações
locais, além de prejudicar ecossistemas aquáticos.
“aponta que a contaminação da água é uma das principais causas de doenças diarreicas
em crianças”.
Desmatamento
7
1.2.2 Riscos Ambientais Globais
Mudanças Climáticas
Perda de Biodiversidade
-Impactos: A acidificação dos oceanos, resultante da absorção de CO2 atmosférico, afecta a vida
marinha, especialmente organismos calcários, como corais e moluscos, e pode ter repercussões
significativas nas cadeias alimentares marinhas (Doney et al. 2009)
8
se a localização geográfica, bem como, a incapacidade de adaptação a eventos climáticos
extremos e a fragilidade de alguns sectores de relevante importância para a economia
nacional‟.(p.21)
a) Seca
Ao nível do país, a vulnerabilidade á seca ocorre nas regiões sudoeste (oeste da província de
Gaza) e central (oeste da província de Tete).
A experiência mostra que a seca tem impacto negativo em diferentes áreas de actividade,
podendo causar diferentes efeitos tais como:
Perda de culturas
a) Secagem de pontos de água
b) Redução de áreas de pastagem
c) Subida de preços dos produtos agrícolas e de primeira necessidade
d) Subida de importações de alimentos
e) Aumento de apelos para ajuda externa
9
f) Perda de vidas humanas e de animais
g) Eclosão de doenças
h) Perda de biodiversidade
Moçambique, possui (09) bacias hidrográficas internacionais e tantas pequenas bacias, razão pela
qual o torna praticamente vulnerável a ocorrência das cheias, cujos impactos sob o ponto de vista
ambiental não podem ser vistos somente como um factor destruidor, por trazer benefícios no
ciclo ecológico regenerativo numa determinada área e zonas imediatamente adjacentes.
Duma forma geral, as cheias no nosso país são causadas por um conjunto de factores, destacando-
se os seguintes:
Contudo, nos últimos tempos, as acções devastadoras das cheias, tem conduzido a um
agravamento do débito dos rios internacionais e consequente alargamento das áreas ribeirinhas
que muitas das vezes servem de alternativa de produção agrícola das populações rurais.
o Inundações de superfície;
o Inundações de margens dos rios;
o Inundações dos vales.
Em Moçambique episódios de cheias ocorrem com maior frequência nas regiões Centro e Sul,
principalmente ao longo das bacias hidrográficas dos rios, zonas baixas e locais ou terrenos com
sistema de drenagem inadequado.
A seguir são apresentados alguns dos efeitos negativos das cheias de entre eles:
o Inundações
o Perdas de vidas e propriedades ou infra-estruturas
10
o Perda de culturas
o Eclosão de doenças
o Surgimento de população deslocada ou por reassentar
o Perda de Biodiversidade
o Ruptura das actividades normais
c) Ciclones Tropicais
São desastres naturais provocados por ventos fortes, chuvas intensas e vagas marítimas, que não
podem ser prevenidos nem controlados, mais sim minimizados, através de aviso prévio.
Constituem um sistema de baixas pressões que se desenvolve sobre as águas oceânicas tropicais
com uma circulação de ventos bem definida e organizada com velocidade média dos ventos de 63
Km/h ou mais ao redor do seu centro.
Moçambique, perfaz um dos países da África Austral, bastante exposta aos ciclones, visto que a
sua costa localiza-se na fronteira ocidental duma das mais activas bacias dos ciclones tropicais
(Sudoeste do Oceano Indico).
Esta bacia produz anualmente 10% de todos os ciclones do mundo e atingem Moçambique em
média (01) vez por ano, enquanto depressões de menor intensidade ocorrem (03) á (04) vezes por
ano.
11
1.5 Impacto sócio-económico dos ciclones tropicais
Os ciclones tropicais são entre os sistemas meteorológicos os mais fortes e destrutivos. Como
impactos são apontados:
2 Argumentação
A mitigação do risco é a redução (ou adequação) do risco a valores aceitáveis, sabendo-se que no
que se refere à mitigação, o que se deseja evitar não é a ocorrência do factor gerador de risco,
mas sua consequência. Carvalho, Waldir Oliveira de (2010).
De acordo com o Dicionário informal (2009), a mitigação de riscos deve ser entendida como a
acção que tem em vista reduzir o impacto ambiental da actividade. Por exemplo: o problema do
12
aquecimento global poderá ter solução através da mitigação das actividades humanas, tais como o
abate indiscriminado de árvores, a prática de queimadas, a ausência de gestão dos poluentes
resultantes da operação industrial, entre outras.
Tecnologia e Inovação
Investir em tecnologias limpas e sustentáveis, como energias renováveis, que possam reduzir a
dependência de combustíveis fósseis e minimizar os impactos ambientais (International
Renewable Energy Agency [IRENA], 2020).
Promover práticas de gestão sustentável que garantam a utilização responsável dos recursos
naturais, como a agricultura sustentável e a pesca responsável (Food and Agriculture
Organization [FAO], 2018).
Fomentar a cooperação entre países para enfrentar desafios ambientais globais, como as
mudanças climáticas, através de acordos internacionais e iniciativas conjuntas (United Nations
Framework Convention on Climate Change [UNFC], 2015).
13
4 Considerações Finais
A partir das obras, artigos e módulos consultados, que abordam sobre o tema, temos a destacar
que os riscos ambientais, como a degradação dos ecossistemas, a perda da biodiversidade e as
alterações climáticas, têm consequências profundas e abrangentes que afectam não apenas o meio
ambiente, mas também a saúde humana, a economia e a estabilidade social.
As estratégias para mitigar esses riscos devem ser multifacetadas e incluir a promoção de
energias renováveis, a implementação de políticas de conservação, a adopção de práticas
agrícolas sustentáveis e a educação ambiental. Além disso, é crucial fomentar a colaboração entre
governos, empresas e comunidades, promovendo uma economia circular e incentivando a
inovação tecnológica.
No entanto, a mitigação dos riscos ambientais e das mudanças globais requer um compromisso
contínuo e uma abordagem integrada que considere as interconexões entre os sistemas naturais e
sociais. Somente assim poderemos garantir um planeta saudável e habitável para as futuras
gerações.
14
5 Referencias
MICOA, Síntese da Informação Disponível sobre Efeitos Adversos das Mudanças Climáticas em
Moçambique Maputo, Março de 2004.
- Doney, S. C., Fabry, V. J., Feely, R. A., & Kleypas, J. A. (2009). Ocean acidification: The other
CO2 problem. “Annual Review of Marine Science”, 1, 169-192.
- FAO. (2020). Global Forest Resources Assessment 2020. Food and Agriculture Organization of
the United Nations.
15