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Trabalho de Gestão de Riscos Ambientais

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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema:
Impacto e Estratégia para a Mitigação dos recursos ambientais e mudanças globais

Nome: Benquisto António Basílio


Código:708222451

Curso: Gestão Ambiental


Disciplina: Gestão de riscos ambientais
Ano de Frequência: 3° Ano
Turma: E

Cuamba, Agosto de 2024

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Universidade católica de Moçambique

Instituto de Ensino a distância

(Impacto e etrategia para a mitigacao dos recursos ambientais e mudancas globais)

Nome do estudante: Benquisto António Basílio

Código: 708222451

Trabalho apresentado para avaliação no módulo de gestão de riscos


ambientaiscurso de Licenciatura em ensino Gestão Ambiental da
Universidade Católica de Moçambique, Instituto de Ensino a distância,
orientado pela:

Cuamba, Agosto de 2024

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problema)
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objectivos
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do trabalho
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domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
 Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos
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dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
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 Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia

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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
Introdução ........................................................................................................................................ 5

Objectivo geral ................................................................................................................................ 5

Objectivos específicos ..................................................................................................................... 5

Metodologia ..................................................................................................................................... 5

1 Impacto Ambientais ................................................................................................................. 6

1.1 Conceito ............................................................................................................................ 6

1.2 Impactos associados a alguns riscos ambientais ............................................................... 7

1.2.1 Riscos Ambientais Locais ......................................................................................... 7

1.2.2 Riscos Ambientais Globais........................................................................................ 8

1.3 Impacto sócio-económico da seca .................................................................................... 9

1.4 Impactos sócio-económico das cheias ............................................................................ 10

1.5 Impacto sócio-económico dos ciclones tropicais ............................................................ 12

2 Argumentação ........................................................................................................................ 12

3 Estratégias para a Mitigação dos Riscos Ambientais ............................................................ 12

3.1 Conceito de mitigação de riscos ..................................................................................... 12

3.2 Gestão Sustentável dos Recursos Naturais ..................................................................... 13

3.3 Colaboração Internacional .............................................................................................. 13

4 Considerações Finais ............................................................................................................. 14

5 Referencias ............................................................................................................................ 15

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Introdução

O presente trabalho, aborda sobre o „impacto e etrategia para a mitigacao dos recursos
ambientais e mudancas globais”. Nele, aborda os principais impactos dos riscos ambientais e as
diversas estratégias que podem ser adoptadas para a sua mitigação, destacando a importância de
uma abordagem integrada e multidisciplinar para enfrentar os desafios das mudanças globais.

Através da análise de casos e práticas bem-sucedidas, pretende-se evidenciar que, embora os


desafios sejam significativos, existem caminhos viáveis para promover a sustentabilidade e
proteger o nosso planeta para as gerações futuras.

Importa salientar que, com o tema proposto neste trabalho, tem como objectivos os seguintes:

Objectivo geral

 Conhecer os impactos e as estratégias para a mitigação dos riscos ambientais e mudanças


globais.

Objectivos específicos

 Apresentar de forma argumentativa o conceito de impacto ambiental;


 Identificar os impactos associados a riscos ambientais locais e globais

Este tema é de extrema importância por parte da estudante, pós irá familiariza-la sobre o
conteúdo em alusão. Além disso, espera-se com grande espectativa a aquisição de uma
classificação académica. Apresentar as estratégias para a mitigação dos riscos ambientais.

Metodologia

A Metodologia usada para a realização deste trabalho foi da consulta bibliográfica, que consistiu
na leitura atenciosa e análise das informações contidas nas obras, que foram citadas na respectiva
página de referências bibliográficas.

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1 Impacto Ambientais

1.1 Conceito

O impacto ambiental refere-se às alterações que as actividades humanas provocam no meio


ambiente, afectando a biodiversidade, os ecossistemas e a saúde humana. Com o aumento da
industrialização, urbanização e consumo desenfreado de recursos naturais, os riscos ambientais
tornaram-se uma preocupação global.

O impacto ambiental é definido como qualquer alteração no meio ambiente, seja ela negativa ou
positiva, resultante de actividades humanas. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU,
2020), o impacto ambiental pode ser classificado em várias categorias, incluindo impactos
físicos, químicos, biológicos e sociais.

De acordo com o Artigo 1º da Resolução CONAMA-001, considera-se impacto ambiental


qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por
qualquer forma de matéria ou energia resultante das actividades humanas que, directa ou
indirectamente, afectam:

 A saúde, a segurança e o bem-estar da população;


 As actividades sociais e económicas;
 A bióta;
 As condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
 A qualidade dos recursos ambientais.

Na luz do Artigo I, do Decreto 45/2004 de 29 de Setembro indica que o Impacto Ambiental é


qualquer mudança do ambiente para melhor ou para pior, especialmente com efeitos no ar, na
terra, na água e na saúde das pessoas, resultante das actividades humanas.

As duas propostas acima referenciadas têm de comum o aspecto ligado a ocorrência de uma
mudança perante um impacto ambiental, e que a mesma pode ter efeitos no ambiente incluindo
no próprio ser humano.

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1.2 Impactos associados a alguns riscos ambientais

Os riscos ambientais podem ser classificados em locais e globais, e ambos têm impactos
significativos no meio ambiente e na saúde humana.

1.2.1 Riscos Ambientais Locais

Poluição do Ar

- Impactos: A poluição do ar, resultante de emissões industriais, tráfego de veículos e queima de


combustíveis fósseis, pode causar problemas respiratórios, doenças cardiovasculares e até morte
prematura. Além disso, afecta a qualidade de vida e a biodiversidade local.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2021),

“a poluição do ar é responsável por cerca de 7 milhões de mortes prematuras anualmente.


A pesquisa de Pope et al. (2015) também destaca a relação entre a exposição a poluentes
atmosféricos e doenças crónicas”(pp.25,34).

Contaminação da Água

- Impactos: A contaminação de fontes de água, seja por produtos químicos industriais, esgoto
não tratado ou pesticidas, pode levar à escassez de água potável e afectar a saúde das populações
locais, além de prejudicar ecossistemas aquáticos.

De acordo com o relatório da UNICEF (2020),

“aponta que a contaminação da água é uma das principais causas de doenças diarreicas
em crianças”.

Desmatamento

- Impactos: O desmatamento, muitas vezes causado pela agricultura e urbanização, resulta na


perda de biodiversidade, degradação do solo e alterações climáticas locais. A perda de florestas
também afecta comunidades que dependem desses ecossistemas para a sua subsistência.

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1.2.2 Riscos Ambientais Globais

Mudanças Climáticas

- Impactos: As mudanças climáticas, impulsionadas principalmente pela emissão de gases de


efeito estufa, resultam em fenómenos climáticos extremos, aumento do nível do mar e alterações
nos padrões de precipitação. Isso afecta a agricultura, a segurança alimentar e a saúde global.

O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, 2021) alerta que


as mudanças climáticas podem levar a consequências irreversíveis para o planeta.

Perda de Biodiversidade

Impactos: A perda de biodiversidade, resultante de actividades humanas como a urbanização,


agricultura intensiva e poluição, compromete a resiliência dos ecossistemas e a capacidade de
fornecer serviços essenciais, como polinização e purificação da água.

Acidificação dos Oceanos

-Impactos: A acidificação dos oceanos, resultante da absorção de CO2 atmosférico, afecta a vida
marinha, especialmente organismos calcários, como corais e moluscos, e pode ter repercussões
significativas nas cadeias alimentares marinhas (Doney et al. 2009)

Os riscos ambientais globais, como as mudanças climáticas, a perda de biodiversidade e a


acidificação dos oceanos, têm repercussões em escala planetária.

As alterações climáticas, impulsionadas principalmente pela emissão de gases de efeito estufa,


resultam em eventos climáticos extremos, elevação do nível do mar e alterações nos padrões de
precipitação (Intergovernmental Panel on Climate Change [IPCC], 2021).

A perda de biodiversidade, por sua vez, compromete a resiliência dos ecossistemas e a


capacidade de fornecer serviços essenciais, como polinização e regulação do clima (Sala et al.,
2000).

De acordo com o MICOA (2010),

“Moçambique é um país com potencial ou apresenta riscos para ocorrência de secas,


cheias e ciclones tropicais. Esta vulnerabilidade do país na ocorrência destes riscos deve-

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se a localização geográfica, bem como, a incapacidade de adaptação a eventos climáticos
extremos e a fragilidade de alguns sectores de relevante importância para a economia
nacional‟.(p.21)

a) Seca

É um fenómeno que encontra-se inter-relacionado com a desertificação, cuja origem assenta-se


em três grupos de factores:

 De origem natural que se associa ao deficit hídrico;


 De origem humana, relacionada ao uso excessivo dos recursos pedológicos e florestais
(queimadas descontroladas, abate descontrolado das árvores para a produção de carvão
vegetal, lenha e madeira);
 A ocorrência da erosão dos solos (eólica e fluvial).

Ao nível do país, a vulnerabilidade á seca ocorre nas regiões sudoeste (oeste da província de
Gaza) e central (oeste da província de Tete).

Ao nível da província de Sofala, foram identificados os distritos de Nhamatanda, Caia, Chemba,


Maríngué e Gorongosa, como as áreas afectadas pela seca e ou em risco de desertificação.

As previsões ditam que as secas em Moçambique ocorrem em períodos de intervalos de 7 á 11


anos. A pior seca que marcou a memória dos Moçambicanos ocorreu em 1991-1992, tendo
afectado a maior parte da região Austral da África.

1.3 Impacto sócio-económico da seca

A experiência mostra que a seca tem impacto negativo em diferentes áreas de actividade,
podendo causar diferentes efeitos tais como:

Perda de culturas
a) Secagem de pontos de água
b) Redução de áreas de pastagem
c) Subida de preços dos produtos agrícolas e de primeira necessidade
d) Subida de importações de alimentos
e) Aumento de apelos para ajuda externa

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f) Perda de vidas humanas e de animais
g) Eclosão de doenças
h) Perda de biodiversidade

Moçambique, possui (09) bacias hidrográficas internacionais e tantas pequenas bacias, razão pela
qual o torna praticamente vulnerável a ocorrência das cheias, cujos impactos sob o ponto de vista
ambiental não podem ser vistos somente como um factor destruidor, por trazer benefícios no
ciclo ecológico regenerativo numa determinada área e zonas imediatamente adjacentes.

Duma forma geral, as cheias no nosso país são causadas por um conjunto de factores, destacando-
se os seguintes:

o Precipitação localizada intensa;


o Ciclones tropicais;
o Deficiente gestão de barragens quer no território nacional ou nos países do montante.

Contudo, nos últimos tempos, as acções devastadoras das cheias, tem conduzido a um
agravamento do débito dos rios internacionais e consequente alargamento das áreas ribeirinhas
que muitas das vezes servem de alternativa de produção agrícola das populações rurais.

Presume-se que o risco de cheia é uma função da extensão da quantidade de chuva e da


topografia, podendo tomar várias formas:

o Inundações de superfície;
o Inundações de margens dos rios;
o Inundações dos vales.

Em Moçambique episódios de cheias ocorrem com maior frequência nas regiões Centro e Sul,
principalmente ao longo das bacias hidrográficas dos rios, zonas baixas e locais ou terrenos com
sistema de drenagem inadequado.

1.4 Impactos sócio-económico das cheias

A seguir são apresentados alguns dos efeitos negativos das cheias de entre eles:

o Inundações
o Perdas de vidas e propriedades ou infra-estruturas

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o Perda de culturas
o Eclosão de doenças
o Surgimento de população deslocada ou por reassentar
o Perda de Biodiversidade
o Ruptura das actividades normais

c) Ciclones Tropicais

São desastres naturais provocados por ventos fortes, chuvas intensas e vagas marítimas, que não
podem ser prevenidos nem controlados, mais sim minimizados, através de aviso prévio.

Constituem um sistema de baixas pressões que se desenvolve sobre as águas oceânicas tropicais
com uma circulação de ventos bem definida e organizada com velocidade média dos ventos de 63
Km/h ou mais ao redor do seu centro.

Moçambique, perfaz um dos países da África Austral, bastante exposta aos ciclones, visto que a
sua costa localiza-se na fronteira ocidental duma das mais activas bacias dos ciclones tropicais
(Sudoeste do Oceano Indico).

Esta bacia produz anualmente 10% de todos os ciclones do mundo e atingem Moçambique em
média (01) vez por ano, enquanto depressões de menor intensidade ocorrem (03) á (04) vezes por
ano.

Os ciclones que atingem Moçambique são formados no leste de Madagáscar e no Canal de


Moçambique, afectando a Costa entre Pemba e Angoche ou perto da Cidade da Beira, na época
ciclópica que vai de Novembro á Abril, com o pico em Janeiro.

Usualmente, perto do centro do ciclone, observam-se rajadas de ventos que vão de 90 á


300km/hora. A medida que este avança para o interior é acompanhado de chuvas intensas, que
fazem com que este perca a sua intensidade, sendo maiores ás chuvas quando o ciclone é fraco.

Ao nível da África Austral, foram estabelecidos Centros Meteorológicos Regionais


Especializados (CMREs), que monitoram a formação e desenvolvimento dos ciclones, para
minimizar os impactos humanos, agrícolas, infra-estrutural e económicos desse desastre natural.

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1.5 Impacto sócio-económico dos ciclones tropicais

Os ciclones tropicais são entre os sistemas meteorológicos os mais fortes e destrutivos. Como
impactos são apontados:

 Ventos fortes, chuvas torrenciais e tempestades que podem


 causar cheias,
 Deslizamento de terras,
 Erosão na zona costeira assim como no interior,
 Retrocessos sociais e económicos,
 Perdas de vidas,
 Destruição de infra-estruturas,
 Degradação do meio ambiente, e
 Ruptura das actividades normais.

2 Argumentação

A importância do impacto ambiental reside na sua capacidade de influenciar a qualidade de vida


das populações e a sustentabilidade dos ecossistemas. A degradação ambiental, resultante de
actividades como a exploração de recursos naturais, poluição e desmatamento, pode levar à perda
de biodiversidade, alterações climáticas e problemas de saúde pública (Mastrorillo et al., 2016).

Portanto, compreender e avaliar os impactos ambientais é crucial para a formulação de políticas e


práticas que promovam um desenvolvimento sustentável.

3 Estratégias para a Mitigação dos Riscos Ambientais

3.1 Conceito de mitigação de riscos

A mitigação do risco é a redução (ou adequação) do risco a valores aceitáveis, sabendo-se que no
que se refere à mitigação, o que se deseja evitar não é a ocorrência do factor gerador de risco,
mas sua consequência. Carvalho, Waldir Oliveira de (2010).

De acordo com o Dicionário informal (2009), a mitigação de riscos deve ser entendida como a
acção que tem em vista reduzir o impacto ambiental da actividade. Por exemplo: o problema do

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aquecimento global poderá ter solução através da mitigação das actividades humanas, tais como o
abate indiscriminado de árvores, a prática de queimadas, a ausência de gestão dos poluentes
resultantes da operação industrial, entre outras.

A mitigação dos riscos ambientais requer a implementação de estratégias eficazes em


diferentes níveis. Algumas das principais estratégias incluem:

 Educação e Conscientização Promover a educação ambiental nas escolas e comunidades


para aumentar a conscientização sobre a importância da protecção ambiental e das
práticas sustentáveis (UNESCO, 2017).
 Políticas Públicas e Regulamentação:

Desenvolver e implementar políticas públicas que incentivem a redução das emissões de


poluentes, a conservação de recursos naturais e a protecção da biodiversidade (European
Commission, 2019).

 Tecnologia e Inovação

Investir em tecnologias limpas e sustentáveis, como energias renováveis, que possam reduzir a
dependência de combustíveis fósseis e minimizar os impactos ambientais (International
Renewable Energy Agency [IRENA], 2020).

3.2 Gestão Sustentável dos Recursos Naturais

Promover práticas de gestão sustentável que garantam a utilização responsável dos recursos
naturais, como a agricultura sustentável e a pesca responsável (Food and Agriculture
Organization [FAO], 2018).

3.3 Colaboração Internacional

Fomentar a cooperação entre países para enfrentar desafios ambientais globais, como as
mudanças climáticas, através de acordos internacionais e iniciativas conjuntas (United Nations
Framework Convention on Climate Change [UNFC], 2015).

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4 Considerações Finais

A partir das obras, artigos e módulos consultados, que abordam sobre o tema, temos a destacar
que os riscos ambientais, como a degradação dos ecossistemas, a perda da biodiversidade e as
alterações climáticas, têm consequências profundas e abrangentes que afectam não apenas o meio
ambiente, mas também a saúde humana, a economia e a estabilidade social.

As estratégias para mitigar esses riscos devem ser multifacetadas e incluir a promoção de
energias renováveis, a implementação de políticas de conservação, a adopção de práticas
agrícolas sustentáveis e a educação ambiental. Além disso, é crucial fomentar a colaboração entre
governos, empresas e comunidades, promovendo uma economia circular e incentivando a
inovação tecnológica.

A conscientização e a mobilização da sociedade civil também desempenham um papel vital na


luta contra as mudanças climáticas e na protecção do meio ambiente. Através de acções
individuais e colectivas, cada um pode contribuir para um futuro mais sustentável.

No entanto, a mitigação dos riscos ambientais e das mudanças globais requer um compromisso
contínuo e uma abordagem integrada que considere as interconexões entre os sistemas naturais e
sociais. Somente assim poderemos garantir um planeta saudável e habitável para as futuras
gerações.

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5 Referencias

MAQUENZE, Ermelinda Xavier – „Noções sobre riscos ambientais” Manual de Curso de


licenciatura Gestão Ambiental – 3o ano UCM-IED (2012)

MICOA, Síntese da Informação Disponível sobre Efeitos Adversos das Mudanças Climáticas em
Moçambique Maputo, Março de 2004.

MICOA. Manual de Educador Ambiental, Direcção Nacional de Promoção Ambiental, Maputo,


Agosto de 2009.

- Doney, S. C., Fabry, V. J., Feely, R. A., & Kleypas, J. A. (2009). Ocean acidification: The other
CO2 problem. “Annual Review of Marine Science”, 1, 169-192.

- FAO. (2020). Global Forest Resources Assessment 2020. Food and Agriculture Organization of
the United Nations.

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