Apostila - Relações Parasitas e Hospedeiros
Apostila - Relações Parasitas e Hospedeiros
Apostila - Relações Parasitas e Hospedeiros
Diego
Diego Fernandes Alarcon
Relações Parasitas e
Hospedeiros
2022
DO PROF. SEU NOME
DO Prof. SEU NOME
SUMARIO
DO Prof. SEU NOME
Apresentação
Apostila elaborada para ministrar aula de
Relações Parasitas e Hospedeiros para turmas
dos cursos de Biomedicina da Faculdade
Anhanguera de Campinas Campus Taquaral,
Campinas-SP, ano de 2022.
ANO: 2022
Seção 1.1 - Conceitos gerais e métodos
parasitológicos
Interações Interações
Harmônicas Desarmônicas
Colônia (+)
Competição (-)
Intra Específica Sociedade (+)
Mutualismo (+ +) Competição (- -)
Simbiose/Coop. (+ +) Parasitismo (+ -)
Inter Específica Comensalismo (+ 0) Predatismo (+ -)
Inquilismo (+ 0) Amensalismo (+ -)
Epifitismo (+ 0)
Definição
• (pa.ra.si.ta) s2g.
1. Biol. Organismo que vive de ou em outro organismo.
• (hos.pe.dei.ro)
2. Biol. Diz-se de organismo que acolhe ou nutre outro:
Os carrapatos espalharam-se e os animais hospedeiros
sofreram muito.
(Aulete, Dicionário)
Divisão Parasitologia Humana
• PROTOZOÁRIOS
• HELMINTOS
• ARTRÓPODES
Definições e conceitos em Parasitologia
Plasmodium malariae
Enterobius vermicularis
Definições e conceitos em Parasitologia
Evolução
• Acidental: Organismo que pode se tornar parasito
sob condições especiais (Naegleria fowleri).
• Facultativo: Organismo que pode alternar ciclos
de vida livre com ciclos parasitários (Strongyloides
stercoralis).
• Obrigatório: Organismo em cujo ciclo sempre
ocorre parasitismo (Dermatobia hominis).
Naegleria fowleri
Strongyloides stercoralis
Dermatobia hominis
Anopheles darlingi
Cochliomyia hominivorax
Definições e conceitos em Parasitologia
Localização
Trichinella spiralis
Definições e conceitos em Parasitologia
Tipos de desenvolvimento
ANIMAIS
• Primeira classificação
VEGETAIS
PROTISTA
ANIMALIA
Classificação dos seres vivos
• Importante!!
Quando formos falar sobre uma determinada espécie
devemos utilizar a nomenclatura correta, latina e
binominal, ou seja, a espécie é designada por duas
palavras: a primeira representa o gênero (deve ser
escrita com a primeira letra maiúscula), e a segunda a
espécie (deve ser escrita com letra minúscula). Estas
palavras devem ser sempre grifadas ou escritas em
itálico.
Exemplo: classificação taxonômica do cachorro:
• Reino: Animalia.
• Filo: Chordata.
• Classe: Mammalia.
• Ordem: Carnívora.
• Família: Canidae.
• Gênero: Canis.
• Espécie: Canis lúpus.
• Subespécie: Canis lúpus familiaris.
Doenças parasitárias
HOSPEDEIRO
VETOR
TRATAR
SANEAR EDUCAR
Tríade profilática
• Esse método não pode ser realizado com fezes diarreicas, sendo
executado a partir da coleta e compressão do material em tela e
transferindo 42 g desse material para a lâmina de microscopia.
• Tal quantidade é dimensionada por meio de um cartão retangular de
plástico que apresenta um orifício de 6 mm de diâmetro, para o qual são
transferidas as fezes. Em seguida o cartão é retirado e a lâmina é
preparada com solução verde malaquita.
• Após o período de 1 ou 2 horas é realizada a microscopia, multiplicando
o número total de ovos por 23, equivalente à quantidade de ovos por
grama de material.
• https://portal.fiocruz.br/video/metodo-kato-katz-original-por-naftale-
katz
• O método de Graham, conhecido como fita adesiva é
empregado na pesquisa de ovos de Taenia saginata,
Enterobius vermicularis e Taenia solium, encontrados na
região perianal.
AMASTIGOTA
TRIPROMASTIGOTA
• Amastigota – fase intracelular, sem organelas de
locomoção, com pouco citoplasma e núcleo grande. O
cinetoplasto fica ao lado do núcleo e é um pouco menor
que ele. Está presente na fase crônica da doença.
PROMASTIGOTA
Brasil
• Picada do mosquito.
• Acidentes de Laboratório.
• Transfusão Sanguínea.
• Uso de drogas injetáveis.
• Transmissão Congênita (poucos casos relatados.
Distribuição
Distribuição
• Transfusão sanguínea.
• Compartilhamento de seringas.
• Acidente com material perfuro cortante.
• Transmissão neonatal.
Período de Incubação
P. falciparum: 8 a 12 dias.
P. vivax: 13 a 17 dias.
P. malariae: 28 a 30 dias.
Quadro Clínico
A- Oocisto não esporulado; B- Oocisto esporulado contendo dois esporocistos, onde em um deles 4
esporozoítos de Toxoplasma gondii podem ser vistos.
(Dubey et al., 1998)
Formas parasitológicas do Trypanosoma cruzi
Leishmania sp, forma amastigota em macrófagos de fígado. Material aspirado contendo amastigotas de Leishmania spp.
(Fonte: Atlas de parasitologia Clínica Viqar Zaman, 1979)
Formas parasitológicas de Plasmodium sp
Exemplos:
• Beber ou banhar-se em águas contaminadas.
• Contaminação de alimentos por mãos mal lavadas.
• Creches e instituições de idosos onde há pouca preocupação com
higiene.
• Sexo oral/anal.
• Contato com fezes de cães e gatos contaminados.
• Manuseio de solo contaminado sem a devida limpeza posterior das
mãos.
Ciclo do Parasita
Epidemiologia
• Giardia é um dos enteroparasitos mais freqüentemente
.
• A infecção por Giardia é cosmopolita, ocorrendo em
áreas desenvolvidas e em desenvolvimento.
• Os índices de prevalência variam de 2 % nos países
desenvolvidos até 30% nos países em
desenvolvimento.
Patogenia
• a bilateralidade corporal.
• a presença de três folhetos embrionários
(triblásticos – com ectoderme, endoderme e
mesoderme).
• a existência de uma falsa região celomática
(cavidade parcialmente revestida de mesoderme,
considerada pseudoceloma).
• situação protostômica (durante o desenvolvimento
embrionário forma-se primeiramente a boca e
posteriormente o ânus).
• São geralmente Hermafroditas.
Ascaris lumbricoides
Origem: Grego
Ankylos: Curvo
Tomma: boca
Morfologia N. americanus
• Adultos de forma cilíndrica, com a extremidade cefalia bem
recurvada dorsalmente, capsula bucal profunda, com duas
laminas cortantes, seminulares, na margem interna.
• Espécimes de coloração roseo-avermelhada (a fresco) e
esbranquiçados (após fixação).
• Macho menor do que a fêmea, medindo 5 a 9 mm de
comprimento por 300 µm de largura. bolsa copuladora bem
desenvolvida, com lobo dorsal simétrico aos dois laterais,
gubernáculo ausente.
• Fêmeas: Medem 9 a 11mm de comprimento por 350µm de
largura, com abertura genital próxima ao terço anterior do
corpo, extremidade posterior afilada, sem processo
espiniforme terminal, anus antes do final da cauda.
Característica geral dos
ancilostomídeos
a) Cápsula bucal
b) Glândulas cefálicas
c) Testículo
d) Vesícula seminal
e) Canal ejaculador
f) Espículos
g) Bolsa copuladora
h) Faringe
i) Útero
j) Ovário
k) Intestino
l) Reto e ânus
Ciclo do
Parasita
• Ovo precisa de Oxigênio, umidade, e temperatura elevada para
embrionar.
Clínico
O prurido anal noturno e continuado pode levar a uma suspeita
clínica de enterobiose
Laboratorial
Segundo NEVES ( 2002) o exame de fezes não funciona para essa
verminose intestinal sendo que o melhor método é o da fita adesiva
(transparente) ou método de Graham.
Essa técnica deve ser feita ao amanhecer, antes de a pessoa banhar-
se, e repetida em dias sucessivos, caso dê negativo.
Caso a lâmina não possa ser examinada no mesmo dia, a mesma
deverá ser conservada em geladeira, devidamente embalada em
papel-alumínio.
Tratamento
O tratamento da oxiuríase é simples e deve ser feito
preferencialmente em todas as pessoas que moram na
mesma casa. As opções mais usadas são:
Albendazol, 10 mg/kg em dose única, até o máximo de 400
mg. Repete-se a dose em duas semanas.
Mebendazol, 100 mg, 2 vezes ao dia, durante 3 dias
consecutivos (há locais que fazem 100 mg em dose única).
Repete-se a dose em duas semanas.
Pamoato de pirantel, 10 mg/kg, dose única, até o máximo de
1000 mg.
A taxa de cura com estes esquemas é elevadíssima, acima de
95%. Entretanto, se as pessoas que moram na mesma casa
não forem também tratadas, o risco de reinfecção é alto.
Profilaxia
A roupa de dormir e de cama usada pelo hospedeiro
não deve ser "sacudida" pela manha e sem enrolada
e lavada em água fervente, diariamente.
Tratamento de todas as pessoas parasitadas da
família (ou outra coletividade)repetido duas ou três
vezes, com intervalo de 20 dias, até que nenhuma
pessoa se apresente parasitada.
Corte de unhas, aplicação de pomada mercurial na
região perianal ao deitar-se banho de chuveiro ao
levantar-se e limpeza doméstica com aspirador de
pós.
• Lavar sempre bem as mãos após usar o banheiro,
antes das refeições ou antes de preparar os alimento
é uma dica básica bastante eficaz.
• Lavar bem os alimentos, além de manter sempre o
corpo limpo, com banhos regulares, também ajuda na
prevenção.
• Para crianças, deve-se ensinar que não se deve levar a
mão à boca e falar sempre sobre a importância da
higienização, principalmente das mãos.
Hymenolepis nana
• Cosmopolita
• Mais frequente nas regiões de clima temperado (países em regiões
mais frias).
• A incidência aumenta dos 2 aos 9 anos.
• Incide mais nas cidades que nas zonas rurais.
• Incidência maior em creches, escolas, orfanatos.
Modo de Transmissão
• Normalmente assintomático.
• Congestão da mucosa intestinal, pequenas ulcerações, infiltração
linfocitária e eosinofilia.
• vômitos, complicações gastrointestinais.
• Crianças: Agitação, dor abdominal, insônia, perda de peso,
irritabilidade, diarréia, raramente ocorrendo sintomas nervosos,
representados por ataques epileptiformes, com perda de conciência e
convulsões.
Diagnóstico e Tratamento
Taenia: Fita
• Ovos: medem de 30 a 40 micrometro de diâmetro.
São esféricos e constituídos pelo embrióforo
(membrana radiada) e pelo embrião hexacanto
com 6 acúleos.
Nata vem
do leite,
leite vem
da Vaca.
Taenia solium
• 1 - ingestão de carnes cruas ou mal passadas, contaminadas
com cisticercos (Canjiquinha).
• 2 - No intestino, a larva se liberta, fixa o escólex, cresce e
origina a tênia adulta.
• 3 - Proglotes maduras originam proglotes grávidas, cheias de
ovos. Proglotes grávidas desprendem-se e são liberadas
durante ou após as evacuações (ativa ou passivamente).
• 4 - No solo, rompem-se e liberam ovos que espalham-se pelo
meio e podem ser ingeridos pelo hospedeiro intermediário.
• 5 - No intestino do animal, os ovos penetram no revestimento
intestinal e caem no sangue. Atingem principalmente a
musculatura sublingual, diafragma, sistema nervoso e
coração.
• 6 - Cada ovo se transforma em uma larva chamada cisticerco.
• 7 - Essa larva contém escólex e um curto pescoço, tudo
envolto por uma vesícula protetora.
Ciclo Cisticercose
Epidemiologia
Modo de Transmissão Teníase
• Geralmente é assintomática.
• Devido ao longo período em que a T. saginata e/ou T. solium
parasitam o homem podem causar fenômenos tóxicos e/ou de
hipersensibilidade.
• Provocar hemorragia através da fixação na mucosa.
• Destruição do epitélio local.
Patogenia
Complicações
• Saneamento Básico.
• Educação Sanitária.
Schistosoma mansoni
• Cercarias.
• Esquistossômulos.
• os ovos.
• os vermes adultos.
Patogenia verme adulto
• 250 x 15 micrometros
Morfologia A. duodenale
• Adultos: machos e fêmeas cilindriformes, com a
extremidade anterior curvada dorsalmente, capsula
bucal profunda, com dois pares de dentes ventrais na
margem interna da boca, e um par de lancetas ou dentes
triangulares subventrais no fundo da capsula bucal.
Taenia
solium
Morfologia Schistosoma
VERME ADULTO
MIRACÍDIO
DO PROF. Diego
Muito obrigado!
ANO: 2022