Aula de Conceitos Básicos em Parasitologia
Aula de Conceitos Básicos em Parasitologia
Aula de Conceitos Básicos em Parasitologia
RECÔNCAVO DA BAHIA
MEDICINA VETERINÁRIA
CCA 425 - PARASITOLOGIA
VETERINÁRIA
INTRODUÇÃO À
PARASITOLOGIA
TRATAMENTO PROFILAXIA
INTRODUÇÃO
ETIMOLOGIA
Parasitos
Para= ao lado, junto de + sítos= alimento
• Inter-específicas
» Positivas ou Harmônicas
» Negativas ou Desarmônicas
Associações Positivas
• Comensalismo – associação entre
duas espécies, onde uma obtém
vantagens sem causar prejuízos para a
outra;
Associações Negativas
• Parasitismo
– Unilateralidade de
benefícios;
– Hospedeiro passa a
constituir o meio
ecológico onde vive o
parasito;
– Ocorre dependência
metabólica de grau Sarcoptes scabiei em cão.
Parasitismo
• Artrópodes;
• Helmintos;
• Protozoários.
FILO: ARTHROPODA (ARTHRON =
ARTICULAÇÃO; PODOS = PÉS)
Principais características:
Eimeria spp.
Babesia vogeli
• Reclassificação:
• Rhipicephalus (Boophilus) microplus (Canestrini, 1888)
Murrel; Barker, 2003
Regras Internacionais de Nomenclatura
Zoológica
Lei da prioridade;
Leishmania infantum (Nicolle, 1908)
Leishmania chagasi (Cunha e Chagas, 1937)
Década de 1990 estudos moleculares: são espécies
indistinguíveis.
Toxocara canis
Pediculus sp.
Classificação dos parasitos
Segundo o tempo de duração do parasitismo
• Periódicos ou provisórios: • Permanentes: passam a
somente são parasitos em vida, em todos os seus
uma fase do desenvolvimento, estágios, espoliando o
na qual espoliam hospedeiro. Ex.: ácaros do
continuamente o hospedeiro. gênero Demodex.
Ex.: Dermatobia .
Fonte: Adaptado de Celso Martins Pinto - Roteiro de Estudos de Parasitologia e Doenças Parasitárias em Medicina Veterinária, 2006
Classificação dos parasitos
Quanto a exigência nutritiva
• Estenotrófico: • Euritrófico: nutre-
nutre-se apenas de se de mais de um tipo
um tecido. Ex: de tecido. Ex:
Anopheles darlingi Cochliomyia
hominivorax
Fonte: http://www.doxologia.ro/lumea-crestina/crestinii-lupta-impotriva-febrei-hemoragice
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Siphonaptera
Família: Ctenocephalidae
Gênero: Ctenocephalides
Espécie: Ctenocephalides felis
Especificidade parasitária
http://www.simposiumvet.pt/Outrosconteudos/ConteudosSimposiumDetails?pk_cont=122&indexhead
er=4
Classificação dos parasitos
Tipo de ciclo biológico
• Monoxeno: Parasitos exigem somente um hospedeiro,
sem necessidade de hospedeiro intermediário. Ex.:
Rhipicephalus microplus
www.unitins.br
Tipo de ciclo biológico
• Heteroxeno: as formas evolutivas são encontradas
em mais de um hospedeiro (hospedeiro intermediário
e hospedeiro definitivo). Ex.: Trypanosoma cruzi
Classificação dos parasitos
Quanto ao hábitat
• Normal: o parasita se encontra em determinado
segmento, órgão ou tecido de seu hospedeiro e, somente
assim, completa seu ciclo biológico. Ex: Tritrichomonas
foetus – trato geniturinário.
Quanto ao hábitat
• Extraviado (errático): pode ocorrer em outro
hospedeiro e fora do seu habitat natural. Ex.:
Toxocara canis, parasita do intestino delgado de cães,
parasita o homem como larva migrans visceral e
ocular.
Lesão
ocular
a
Classificação dos hospedeiros
•Hospedeiro: é ooorganismo
• Definitivo: é que alberga
que apresenta o parasito.
o parasito em fase
sexual;
Exemplo: Homem – Schistosoma mansoni;
• Intermediário – é o que apresenta o parasito em fase
assexuada. Exemplo: Biomphalaria - Schistosoma
mansoni.
• Paratênico (ou de transporte) - tipo de hospedeiro
intermediário no qual o parasita não sofre
desenvolvimento, mas permanece encistado até que
hospedeiro definitivo, o ingira.
Exemplo: Toxocara canis em tecidos de roedores.
TIPOS DE VETORES
• Vetor: é o veículo que transmite o parasito entre dois
hospedeiros.
Tripomastigotas em barbeiro
S. calcitrans
TIPOS DE VETORES
http://giardiasabendoeaprendendo.blogspot.com.br/2013/06/qual-e-o-ciclo-de-vida-da-giardia.html
• Período de incubação: tempo que transcorre desde
o contágio até a aparição dos primeiros sintomas da
doença.
2 semanas a 3 meses
Conceitos epidemiológicos
Fonte: Adaptado de Celso Martins Pinto - Roteiro de Estudos de Parasitologia e Doenças Parasitárias em Medicina Veterinária, 2006
•Porta de entrada (PE) : Via pela qual o parasita
penetra no novo hospedeiro (pele, mucosas, via oral,
trato gênito-urinário). A entrada pode ser passiva ou
ativa
Fonte: Adaptado de Celso Martins Pinto - Roteiro de Estudos de Parasitologia e Doenças Parasitárias em Medicina Veterinária, 2006
• Via de eliminação (VE): É o meio ou veículo pelo
qual o parasito é eliminado da fonte de infecção
(secreções, excreções, sangue, exsudatos/descargas
purulentas, descamações epiteliais, leite, placenta).
Exemplos:
Toxocara canis, Giardia
intestinalis.
Fezes
• Via de transmissão (VT): É o meio ou veículo pelo
qual o parasito alcança o novo hospedeiro (água, ar,
poeiras, solo, fômites, alimentos, hospedeiros
intermediários, vetores).
Fonte: Adaptado de Celso Martins Pinto - Roteiro de Estudos de Parasitologia e Doenças Parasitárias em Medicina Veterinária, 2006
• Profilaxia: é o conjunto de medidas que visa a
prevenção, erradicação ou controle de doenças ou
fatos prejudiciais aos seres vivos.