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INSTITUTO SUPERIOR MARIA MÃE DE ÁFRICA

INTELIGÊNCIA

LICENCIATURA EM PSICOLOGIA SOCIAL E DE TRABALHO

1º Ano – Regime pós-laboral

Núrsia Olinda Manusse

Maputo, Maio 2024


LICENCIATURA EM PSICOLOGIA SOCIAL E DE TRABALHO

1º Ano – Regime pós-laboral

INTELIGÊNCIA

Trabalho referente à cadeira Introdução a


PSICOLOGIA a ser entregue no Instituto
Superior Maria Mãe de África para efeito
de avaliação, sob orientação do professor
Bazílio Domingos.

Núrsia Olinda Manusse

Maputo, Maio 2024


1.Introdução

1.1. Objectivo Geral


1.2.Objectivos Específicos

✔ Definir o conceito de inteligência;


✔ Explicar a avaliar da inteligência;
✔ Caracterizar a dinâmica da inteligência;
✔ Descrever a influências genéticas e ambientais sobre a inteligência.

2. Conceito de Inteligência
STERNBERG & KAUFMAN (1998) afirmam que a inteligência é um conceito construído
socialmente: as culturas consideram “inteligentes” quaisquer atributos que possibilitem o
sucesso nessas sociedades.

Exemplo: Numa zona rural como na serra da Gorongosa a inteligência pode consistir em
compreender as qualidades medicinais das plantas nativas; Numa sala de aula, a inteligência
pode ser um desempenho superior em tarefas cognitivas. Por tanto, a inteligência é a
habilidade de aprender a partir da experiência, solucionar problemas e usar o conhecimento
para se adaptar a novas situações. No campo das pesquisas, inteligência é aquilo que os testes
de inteligência medem.

2.1. A Inteligência É uma Habilidade Geral ou Diversas Habilidades Específicas?


2.2. Argumentos a Favor e contra a visão da inteligência como uma habilidade
mental geral

Charles Spearman (1863 -1945) acreditava que temos uma inteligência geral (muitas vezes
abreviada com o g). Ele supunha que as pessoas muitas vezes possuem habilidades especiais
que se destacam. Spearman ajudou a desenvolver a análise factorial, um procedimento
estatístico que identifica agrupamentos de itens relacionados. Ele notou que aqueles que
obtêm pontuação alta em uma área, como inteligência verbal, tipicamente têm pontuações
maiores que a média em outras, como habilidade espacial ou de raciocínio. Spearman
acreditava que um conjunto de competências comum, o factor g, estaria subjacente a todo
comportamento inteligente, desde navegar pelo mar até sobressair-se nos estudos.

O g é uma das medidas mais confiáveis e válidas no domínio comportamental... e


prediz importantes resultados sociais , como níveis educacionais e ocupacionais, de
forma mais precisa do que qualquer outra característica.

Robert Plomin, geneticista comportamental (1999).

A ideia de uma capacidade mental geral expressa por uma única pontuação de inteligência foi
controversa na época de Spearman, e assim permanece na actualidade. Um de seus primeiros
opositores foi L. L. Thurstone (1887 -1955). Thurstone aplicou 56 diferentes testes e
identificou matematicamente sete agrupamentos de habilidades mentais primárias (fluência
verbal, compreensão verbal, habilidade espacial, velocidade perceptiva, habilidade numérica,
raciocínio indutivo e memória).
Thurstone não classificou os participantes em uma única escala de aptidão geral. Porém,
quando outros pesquisadores estudaram os perfis das pessoas que ele havia testado,
detectaram uma tendência persistente: aquelas que se sobressaíam em um dos sete
agrupamentos em geral tinham bons resultados nos outros. Assim, concluíram os
pesquisadores, ainda havia alguma evidência de um factor g.

Pode-se, então, equiparar as habilidades mentais às físicas. O atletismo não é uma modalidade
apenas, mas várias. A habilidade de correr em alta velocidade é distinta da força necessária
para levantar pesos, por sua vez distinta da coordenação entre olhos e mãos requerida para se
arremessar uma bola em um alvo. Um campeão de levantamento de pesos raramente tem o
potencial para ser um habilidoso esquiador. Mesmo assim, ainda há alguma tendência para
que coisas boas venham no mesmo pacote — para que a velocidade de corrida e a precisão de
arremesso se correlacionem, graças à habilidade atlética geral. O mesmo ocorre com a
inteligência. Inúmeras habilidades distintas tendem a se agrupar e se cor relacionar o
suficiente para definir um pequeno factor de inteligência geral.

SATOSHI KANAZAWA (2004) argumenta que a inteligência geral evoluiu como uma forma
de inteligência que auxilia a resolução de novos problemas — como impedir que um incêndio
se alastre, encontrar alimento durante um período de seca, reunir-se a seu grupo do outro lado
de um rio transbordando. Problemas mais comuns — como casar, ler o rosto de um estranho
ou encontrar o caminho de volta para o acampamento — requerem um tipo diferente de
inteligência.

Kanazawa afirma que a pontuação de inteligência geral de fato se correlacionam com a


habilidade de solucionar variados problemas novos (com o aqueles encontrados em situações
académicas e, muitas vezes, vocacionais), mas não se correlacionam muito com as
competências de um indivíduo em situações evolucionistamente familiares — como casar-se e
criar filhos, estabelecer amizades íntimas, demonstrar competência social e navegar sem
mapas.

2.3. Teorias de Inteligências Múltiplas


2.3.1. Diferenças entre as teorias de Gardner e de Sternberg sobre inteligências
múltiplas
2.3.2. As Oito Inteligências de Gardner Howard Gardner (1983-2006)

Gardner Howard Gardner vê a inteligência como habilidades múltiplas que vêm em pacotes.
Ele encontra evidências para essa visão em estudos sobre pessoas com habilidades diminuídas
ou excepcionais. Danos cerebrais, por exemplo, podem destruir uma habilidade, mas deixar
outras intactas. Além disso, uma pessoa com a síndrome de savant, muitas vezes obtêm uma
pontuação baixa em testes de inteligência mas têm genialidade em outras áreas (TREFFERT
E WALLACE, 2002). Algumas praticamente não têm habilidade linguística, embora sejam
capazes de calcular números com a rapidez e a exatidão de uma calculadora eletrônica ou de
identificar de forma quase instantânea o dia da semana que corresponde a qualquer data na
história ou ainda de criar incríveis obras de arte ou performances musicais (MILLER, 1999).
Cerca de 4 a cada 5 pessoas portadores da síndrome de savant são homens, e muitas também
apresentam autismo, um distúrbio do desenvolvimento.

Síndrome de savant uma condição na qual uma pessoa por um lado limitada em
habilidade mental apresenta uma excepcional competência específica, tal como em
cálculos ou desenho.

As Oito Inteligências de Gardner


Aptidão Modelo

1. Linguística T. S. Eliot, poeta

2. Lógico-matemática Albert Einstein, cientista

3. Musical Igor Igor Stravinsky, compositor

4. Espacial Pablo Picasso, artista

5. Corporal-cinestésica Martha Graham, dançarina

6. Intrapessoal (eu) Sigmund Freud, psiquiatra

7. Interpessoal Mahatma Gandhí, líder

8. Naturalista Charles Darwin, naturalista

Tabela 01: As oitos inteligências de Gardner.


Gardner argumenta que não temos uma inteligência, mas sim múltiplas inteligências. Ele
identifica um total de oito, incluindo as aptidões verbais e matemática avaliadas por testes-
padrão.
Assim, o programador de computadores, o poeta, o adolescente descolado que se torna um
executivo oportunista e o armador do time de basquete exibem diferentes tipos de inteligência
(Gardner, 1998). Diz ele:

Se alguém é bom (ou ruim) em contar histórias, resolver testes matemáticos, circular
por um terreno desconhecido, aprender uma canção nova, destacar-se em um novo
jogo que exija destreza, entender os outros ou entender a si mesmo simplesmente não
se sabe se qualidades (ou deficiências) comparáveis serão encontradas em outras
áreas.

2.3.3. As Três Inteligências de Sternberg

Robert Sternberg (1985,1999, 2003) concorda que o sucesso envolve mais do que a
inteligência tradicional. E concorda também com a ideia de múltiplas inteligências de
Gardner. No entanto, propõe uma teoria triárquica, de três, e não oito inteligências:

1. A inteligência analítica (resolução de problemas académicos) é avaliada por testes de


inteligência, que apresentam problemas bem definidos com uma única resposta correta.
Tais testes predizem as notas escolares razoavelmente bem e o sucesso vocacional de
forma mais modesta.
2. A inteligência criativa é demonstrada ao se reagir adaptativamente a situações inéditas e
ao se gerar novas ideias.
3. A inteligência prática é necessária para tarefas quotidianas, que podem ser mal definidas,
com múltiplas soluções. O sucesso gerencial, por exemplo, depende menos da
competência para a resolução de problemas académicos do que de uma habilidade
perspicaz para gerenciar a si mesmo, suas próprias tarefas e outras pessoas. O teste de
inteligência gerencial prática de Sternberg e Richard Wagner (1993) mede a competência
para escrever memorandos eficazes, motivar e compreender pessoas, delegar tarefas e
responsabilidades e promover a própria carreira.

4. Inteligência e Criatividade

Criatividade é a habilidade de produzir ideias novas e valiosas, (MACKINNON E HALL,


2000). Estudos sugerem que um certo nível de aptidão — uma pontuação de cerca de 120 em
um teste-padrão de inteligência — é necessário, mas não suficiente, para a criatividade.
Arquitectos, matemáticos, cientistas e engenheiros excepcionalmente criativos não costumam
ter pontuação mais altos que os de seus pares menos criativos. Assim, está claro que a
criatividade é mais do que os testes de inteligência revelam.

Sternberg e seus colegas identificaram cinco componentes da criatividade (Sternberg, 1988 ):

1.Expertise: uma base bem desenvolvida de conhecimento, proporciona as ideias, as imagens


e as frases que usamos como blocos de construção mentais.

2.Competências de pensamento imaginativo: fornecem a habilidade de ver as coisas de


novas maneiras, de reconhecer padrões e de fazer conexões. Tendo dominado os elementos
básicos de um problema, nós o redefinimos ou exploram os de uma nova forma.

3. Uma personalidade ousada: busca novas experiências, tolera a ambiguidade e o risco e


persevera na superação de obstáculos

4.Motivação intrínseca é ser movido mais pelo interesse, pela satisfação e pelo desafio do
que por pressões externas (Amabile & Hennessey, 1992). Pessoas criativas concentram -se
menos em motivadores extrínsecos — cumprir prazos, impressionar os outros ou ganhar
dinheiro — do que no prazer e no estímulo do trabalho em si. Quando perguntado sobre como
solucionava problemas científicos tão difíceis, Isaac Newton supostamente respondeu:
“Pensando neles o tempo todo.” Wiles concordou: “Eu estava tão obcecado por esse
problema que durante oito anos pensei nele o tempo todo — desde que acordava de manhã até
ir dormir à noite” (Singh e Riber, 1997 ).

5. Um ambiente criativo: desperta, apoia e refina ideias criativas. Ambientes que promovem
a criatividade muitas vezes favorecem a contemplação. Após resolver um problema que levou
à vacina contra a poliomielite enquanto estava em um monastério, Jonas Salk criou o Instituto
Salk para proporcionar espaços de contemplação onde os cientistas pudessem trabalhar sem
interrupção (STERNBERG, 2006 ).

4.1. Inteligência Emocional


É aquela envolvida na compreensão de situações sociais e no autogerenciamento bem-
sucedido. O conceito foi proposto pela primeira vez em 1920 pelo psicólogo Edward
Thorndike.

Ele desenvolveu um teste que avalia quatro componentes da inteligência emocional, que são
as habilidades para:

Perceber emoções (reconhecê-las em rostos, na música e em histórias);

Entender emoções (prevê-las e como elas se modificam e se misturam);

Gerenciar emoções (saber como expressá-las em variadas situações);

Usar emoções, de modo a permitir o pensamento adaptativo ou criativo.

4.2. A Inteligência e a Neurologia Mensurável


4.3. Tamanho e Complexidade do Cérebro

Estudos mais recentes que medem directamente o volume do cérebro por meio de imagens de
ressonância magnética de fato revelam correlações de cerca de +0,33 entre o tamanho do
cérebro (ajustado ao tamanho do corpo) e a pontuação de inteligência (CAREY, 2007).
Ademais, à medida que os adultos envelhecem, o tamanho do cérebro e a pontuação em testes
de inteligência não-verbal caem em conjunto (BIGLER et al., 1995).

O psicólogo alemão William Stern extraiu o famoso quociente de inteligência, ou QI.


Consistia simplesmente na idade mental dividida pela idade cronológica e multiplicada por
100 para evitar o número decimal:

Assim, uma criança média, cujas idades mentais e crono lógica são as mesmas, tem QI de
100. No entanto, uma criança de 8 anos que responde às questões como uma de 10 anos típica
o faria tem QI de 125.

5. A Dinâmica da Inteligência
5.1. Grau de estabilidade das pontuações de inteligência ao longo da vida

A constância de pontuação ao longo do tempo aumenta com a idade da criança. A notável


estabilidade das pontuações de aptidão no final da adolescência nos Estados Unidos é
constatada em um estudo do Educational Testing Service feito com 23.000 estudantes que
realizaram o SAT e depois o GRE (Angoff, 1 9 8 8 ). Em cada um dos testes, as pontuações
verbais tiveram uma correlação apenas modesta com as pontuações em matemática —
revelando que essas duas aptidões são distintas. Ainda assim, as pontuações no teste verbal
do SAT tinham correlação de + 0,86 com os do mesmo teste do GRE realizado quatro a cico
anos depois.

5.2. Extremos da Inteligência


5.3. O Extremo Inferior

Em um extremo da curva normal estão aqueles cujos pontuação em testes de inteligência


situam-se em 70 ou abaixo. Para ser rotulada como portadora de retardo mental (hoje
frequente mente chamado de deficiência intelectual), uma criança deve apresentar tanto uma
pontuação baixa no teste como uma dificuldade de adaptação às exigências normais da vida
independente. Apenas cerca de 1% da população atende aos dois critérios, com os homens
superando as mulheres em 50% (American Psychiatric Association, 1994). A maioria desses
indivíduos pode, com apoio, viver na sociedade comum. O retardo mental algumas vezes tem
uma causa física conhecida. A síndrome de Down, por exemplo, é um distúrbio de severidade
variada causado por um cromossoma 21 extra na composição genética da pessoa.

Retardo mental (também chamado de deficiência intelectual) é uma condição de habilidade


mental limitada, indicada por uma pontuação de inteligência de 70 ou abaixo e por uma
dificuldade de a adaptação às exigências da vida. Varia de leve a severo.

Síndrome de Down uma condição de retardo e distúrbios físicos associados causada por uma
cópia extra do cromossoma 21.
5.4. O Extremo Superior

Em um famoso projecto iniciado em 1921, Lewis Terman estudou mais de 1.500 estudantes
californianos com QI acima de 135. Ao contrário da noção popular de que crianças
intelectualmente talentosas muitas vezes são desajustadas por viverem “em um mundo
diferente” do de seus pares sem talentos especiais, os sujeitos com escores altos de Terman,
como os de estudos posteriores, eram saudáveis, bem ajustados, e tinham êxito académico
incomum (Lubinski e Ben- bow, 2 0 0 6 ; Stanley, 1 9 9 7 ). Quando reestudadas ao longo das
sete décadas seguintes, a maioria das pessoas no grupo de Terman havia alcançado altos
níveis de instrução (Austin et al., 2 0 0 2 ; Holahan e Sears, 1 9 9 5 ). Entre elas estavam
muitos médicos, advogados, professores, cientistas e escritores, mas nenhum ganhador do
Prêmio Nobel.

6. Influências Genéticas e Ambientais sobre a Inteligência


A inteligência passa de geração a geração. No entanto, se as habilidades mentais são
primordialmente desenvolvidas pelos ambientes em que somos criados e formados, crianças
oriundas de ambientes desprivilegiados podem esperar uma vida desprivilegiada. Nesse caso,
o patamar resultará das oportunidades desiguais.

6.1. Estudos sobre Gémeos e Adopção

Pessoas que têm os mesmos genes compartilham também habilidades mentais comparáveis.
Para apoiar a contribuição genética à inteligência, pesquisadores citam três conjuntos de
descobertas:

 As pontuações em testes de inteligência de gémeo idênticos educados juntos são


praticamente tão semelhantes quanto os da mesma pessoa submetida ao mesmo teste duas
vezes (Lykken, 1 999; Plomin, 2 0 0 1 ) . (as pontuações de gémeos fraternos, que em
geral compartilham apenas a metade dos genes, apresentam muito menos semelhança.) Da
mesma forma, as pontuações de gémeos idênticos educados separadamente são parecidos
o bastante para ter levado o pesquisador Thomas Bouchard (1996 a ) a estimar que “cerca
de 70 % ” da variação de pontuação em testes de inteligência “pode ser atribuída a
variação genética”. Outras estimativas vão de 50% a 75% (Devlin et al., 1997; Neisser et
al., 1996; Plomin, 2003 ) . Para tarefas simples de tempo de reacção que medem a
velocidade de processamento, as estimativas vão de 30% a 50% (Beaujean, 2005) .
 Estudos de neuroimagem cerebral revelam que gémeos idênticos têm volumes de
substância cinzenta muito semelhantes e que seus cérebros (ao contrário dos de gémeos
fraternos) são praticamente iguais em áreas associadas às inteligências verbal e espacial
(Thompson et al., 2001).

6.2. Influências Ambientais


Os genes fazem diferença. Mesmo que todos fôssemos criados no mesmo ambiente
intelectualmente estimulante, teríamos aptidões diferentes. Porém, as experiências de vida
também contam.

6.3. Influências Ambientais Precoces

Entre os pobres, as condições ambientais podem suplantar diferenças genéticas, debilitando o


desenvolvimento cognitivo. Ao contrário de crianças abastadas, irmãos de famílias
desfavorecidas têm pontuações de inteligência mais semelhantes (TURKHEIMER et al.,
2003). Escolas com muitos alunos de classe baixa frequentemente têm professores menos
qualificados, como descobriu um estudo feito com 1.450 estabelecimentos de ensino do
estado da Virgínia. E mesmo após o controle para a pobreza, ter professores menos
qualificados predizia resultados mais baixos de desempenho (Tuerk, 2005) . A mal nutrição
também tem seu papel. Se crianças malnutridas receberem suplementos nutricionais, o
efeito da pobreza sobre o desenvolvimento físico e cognitivo declina (Brown e Pollitt, 1996).

O estudo dessas intervenções precoces indica que fornecer um ambiente “enriquecido” pode
“dar a seu filho um intelecto superior”, Embora a malnutrição, a privação sensorial e o
isolamento social possam retardar o desenvolvimento normal do cérebro, não há receita
ambiental para transformar rapidamente uma criança normal em um génio. Todo bebe deveria
ter uma exposição normal a estímulos visuais, sonoros e de fala.

6.4. Escolaridade e Inteligência

Escolaridade e inteligência interagem, e ambas aumentam a renda futura (WILLIAM S, 19


97). Hunt acreditava fielmente na capacidade da educação de impulsionar as possibilidades de
sucesso das crianças ao desenvolver suas competências cognitivas e sociais. Programas de
ensino de qualidade, que oferecem atenção individual, elevam a presteza escolar, o que
diminui a chance de repetência ou de encaminhamento para a educação especial.

6.5.Semelhanças e Diferenças de inteligência no Género


Em comparação com as semelhanças anatómicas e fisiológicas entre homens e mulheres,
nossas diferenças são relativamente pequenas. Ainda assim são elas que consideramos
excitantes. Analogamente, no domínio psicológico, as semelhanças de género ultrapassam em
muito as diferenças. Somos todos muito parecidos.. Em um Teste de Habilidade Cognitiva
administrado de 2001 a 2003 a 324 .0 0 0 crianças britânicas de 11 e 12 anos, os meninos
tiveram média de 99,1 e as meninas, de similares 99 ,9 (Strand et al., 2 0 0 6 ). No que tange
ao g, meninos e meninas, homens e mulheres pertencem à mesma espécie. Ainda assim, as
diferenças chamam mais a atenção. E aqui estão elas:

Soletração: As mulheres são melhores soletradoras: Ao final do ensino secundário, apenas


30% dos rapazes americanos soletram melhor que uma garota média (LUBINSKI E
BENBOW, 1992 ).

Habilidade verbal: As mulheres são excelentes em fluência verbal e em memória vocabular


(Halpern et al., 2007) .

Memória não verbal: As mulheres levam vantagem em lembrar-se de objectos e localizá-los


(Voyer et al., 2007).

Sensação: As mulheres são mais sensíveis ao toque, ao sabor e ao odor.

Habilidade de detecção de emoções: As mulheres são melhores detectoras de emoções.


Robert Rosenthal, Judith Hall e seus colegas (1979).

Aptidões matemáticas e espaciais: Em testes de matemática dados a mais de 3 milhões de


pessoas em amostras representativas em 100 estudos independentes, homens e mulheres
obtiveram pontuações médios quase idênticos (HYDE ET al.,2 0 0 8 ) . Porém, mais uma vez
— a despeito da maior diversidade dentro dos géneros do que entre eles — as diferenças de
grupo se fazem presentes. Em 2 0 dos 21 países, as mulheres levaram vantagem em cálculo,
mas os homens tiveram pontuação mais altos em resolução de problemas matemáticos.

7. Conclusão
Feito o trabalho conclui que a inteligência é um conceito construído socialmente e as culturas
consideram “inteligentes” quaisquer atributos que possibilitem o sucesso nessas sociedades.
Existem argumentos a favor e contra a visão da inteligência como uma habilidade mental
geral, um dos defensores é o Charles Spearman que acreditava que temos uma inteligência
geral que muitas vezes abreviada com o g.

Para Gardner existem as oitos inteligências, nomeadamente: Linguística, Lógico-matemática,


Musical, Espacial, Corporal-cinestésica, Intrapessoal (eu), Interpessoal, Naturalista.

Em relação a influências ambientais, estudos comprovam que as condições ambientais


influenciam o nível de inteligência da pessoa.

8. Referências bibliográficas

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