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Sete Sacramentos Resumido-2

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Sacramentos

da Igreja
Católica
Celebração dos Sacramentos
Mas o que são sacramentos?

Os sacramentos são sinais sensíveis e eficazes da graça, instituídos por Cristo e


confiados à Igreja, mediante os quais nos é concedida a vida divina.
São os sacramentos os meios pelos quais podemos nos aproximar da vida em
comunhão com Deus, em comunidade na Igreja e em busca da santidade.

Os sacramentos são necessários para a salvação, porque conferem as graças


sacramentais como o perdão dos pecados, a adoção como filhos de Deus, a
conformação a Cristo Senhor e a pertença à Igreja.
Os sacramentos como necessidade para a
salvação
O Espírito Santo cura e transforma aqueles que os sacramentos recebem. Estes sinais Cristo
confiou à sua Igreja, portanto, os sacramentos são da Igreja, sendo ação de Cristo, e a
edificando. Eles são eficazes porque é Cristo que neles age e comunica a graça que significam,
independentemente da santidade pessoal do ministro, ainda que os frutos dos sacramentos
dependam também das disposições de quem os recebe.
Não se trata de ritos a serem cumpridos de forma superficial, por caráter social ou exigência
familiar, mas devemos observar que: “Na celebração dos sacramentos, a Igreja transmite a sua
memória, particularmente com a profissão de fé. Nesta, não se trata tanto de prestar
assentimento a um conjunto de verdades abstratas, mas sobretudo fazer a vida toda entrar na
comunhão plena com o Deus Vivo”, é o que nos ensina o Papa Francisco em sua Carta
Encíclica Lumen Fidei. Como Cristo foi enviado pelo Pai e também Ele enviou os apóstolos,
sejamos nós todos enviados ao testemunho da fé, cheios do Espírito Santo e dotados de uma
vida sacramentada.
BATISMO
O SANTO BATISMO
É O FUNDAMENTO
DE TODA A VIDA
CRISTÃ
BATISMO
No batismo, a Igreja reunida celebra a experiência de sermos dependentes, filhos de
Deus. Por meio desse sacramento, participamos da vida de Cristo.
O santo batismo é o fundamento de toda a vida cristã, a porta da vida no Espírito, que
abre o acesso aos demais sacramentos.

Por meio dele, somos libertos do pecado e regenerados como filhos de Deus,
tornamo-nos membros de Cristo, incorporados à Igreja e feitos participantes de sua
missão.
Quando o batismo é válido?
O batismo é ordinariamente válido quando o ministro (bispo, presbítero ou diácono) –
ou em caso de necessidade qualquer pessoa batizada – derrame água sobre o
batizando, enquanto diz: “N…, eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito
Santo”. Isso supõe a fé em Jesus Cristo, pois sem a fé o batismo não passa de uma
encenação.
Não só o batismo na Igreja Católica é válido, pois aqueles realizados em crianças ou
adultos, em algumas outras igrejas, também o são. Batizam validamente: as Igrejas
Orientais; a Igreja Vetero-Católica; a Igreja Episcopal Anglicana do Brasil; a Igreja
Evangélica Luterana do Brasil (IELB); a Igreja Evangélica de Confissão Luterana do
Brasil (IECLB); a Igreja Metodista.
BATISMO
Os efeitos do batismo
O batismo nos dá, pela primeira vez, a graça santificante, que é a amizade e a presença
de Deus no nosso coração. Junto com a graça recebemos o dom da fé, da esperança e
da caridade, assim como todas as demais virtudes que devemos procurar proteger no
nosso coração. O batismo apaga o pecado original, apaga os pecados atuais e todas as
penas ligadas aos pecados, ele imprime na nossa alma o caráter de cristão, fazendo de
nós, filhos de Deus, membros da Santa Igreja Católica e herdeiros do Paraíso,
tornando-os capazes de receber os outros sacramentos. Por isso tudo, vemos que ser
batizado é absolutamente necessário para a salvação.
CRISMA
CRISMAR SIGNIFICA FAZER
UM ACORDO COM DEUS
CRISMA
O Catecismo da Igreja Católica ensina que a Crisma, pertence, juntamente com
o batismo e a Eucaristia, aos três sacramentos da iniciação cristã da Igreja
Católica.

Nesse sacramento, tal como ocorreu no Pentecostes, o *Paráclito desceu sobre a


comunidade dos discípulos, então reunida. Assim como neles, o Espírito Santo
também desce em cada batizado que pede à Igreja esse dom [Espírito Santo].
Dessa forma, o sacramento encoraja o fiel e o fortalece para uma vida de
testemunho de amor a Cristo.

*Pessoa que protege ou defende: paracleto, defensor, mentor, auxiliador, intercessor, advogado, consolador.
CRISMA
Chama-se Crisma por causa do rito essencial, que é a unção.
Chama-se Confirmação, porque confirma e reforça a graça batismal. O óleo do Crisma é
composto de óleo de oliveira (azeite) perfumado com resina balsâmica.
Na manhã da Quinta-feira Santa, o bispo o consagra para ser utilizado no batismo, na
confirmação, na ordenação dos sacerdotes e dos bispos e na consagração dos altares e
dos sinos. O óleo representa a alegria, a força e a saúde. Quem é ungido com o Crisma
deve difundir o bom perfume de Cristo (cf. II Cor 2,15).
O efeito da Confirmação é a efusão especial do Espírito Santo, como no Pentecostes. Tal
efusão imprime, na alma, um carácter indelével e traz consigo um crescimento da graça
batismal: enraíza mais profundamente na filiação divina, une mais firmemente a Cristo e
a Sua Igreja, revigora na alma os dons do Espírito Santo e dá uma força especial para
testemunhar a fé cristã.
CRISMA
Acordo com Deus
O YOUCAT – Catecismo Jovem da Igreja Católica – afirma que ser
Confirmado-Crismado significa fazer um acordo com Deus. O confirmado diz:
“Sim, eu creio em Ti, meu Deus! Dá-me o Teu Espírito, para que eu te pertença
totalmente, nunca me separe de Ti e te testemunhe com o corpo e com a alma,
durante toda a minha vida, em obras e palavras, em bons e maus dias!”. E Deus
diz: “Sim, Eu também creio em ti, Meu filho, e te darei o Meu Espírito e até a mim
mesmo, pertencer-te-ei totalmente, nunca me separarei de ti, nesta e na vida
eterna, estarei no teu corpo e na tua alma, nas tuas obras e nas tuas palavras
mesmo que me esqueças, estarei sempre aqui, em bons e maus dias”.
EUCARISTIA
EUCARISTIA
A Sagrada Eucaristia é o sacramento em que Jesus entrega o Seu Corpo e o Seu Sangue –
Ele próprio, por nós, para que também nos entreguemos a Ele em amor e nos unamos a
Ele na Sagrada Comunhão.

É o próprio sacrifício do Corpo e do Sangue do Senhor Jesus, que Ele instituiu para
atualizar o sacrifício da cruz no decorrer dos séculos até o Seu regresso, confiando assim
à Sua Igreja o memorial da Sua Morte e Ressurreição. É o sinal da unidade, o vínculo da
caridade, o banquete pascal em que se recebe Cristo, a alma se enche de graça e nos é
dado o penhor da vida eterna.
EUCARISTIA
Sacrifício Eucarístico

A Igreja participa do Sacrifício Eucarístico de forma direta, pois, na Eucaristia, o sacrifício de


Cristo torna-se também o sacrifício dos membros do Seu Corpo. A vida dos fiéis, o seu
louvor, o seu sofrimento, a sua oração, o seu trabalho são unidos aos de Cristo. Enquanto
sacrifício, a Eucaristia é também oferecida por todos os fiéis vivos e defuntos em reparação
dos pecados de todos os homens e para obter de Deus benefícios espirituais e temporais. A
Igreja do céu está unida também à oferta de Cristo.

Jesus Cristo está presente na Eucaristia de um modo único e incomparável. De fato, está
presente de modo verdadeiro, real e substancial: com o Seu Corpo e Seu Sangue, com a Sua
Alma e Divindade. Nela, está presente em modo sacramental, isto é, sob as Espécies
Eucarísticas do pão e do vinho, Cristo completo: Deus e homem.
EUCARISTIA
Os frutos da Sagrada Eucaristia

Os frutos da sagrada comunhão são diversos. Ela aumenta a nossa união com Cristo e com a
Sua Igreja, conserva e renova a vida da graça recebida no batismo e no crisma, e faz-nos
crescer no amor para com o próximo. Fortalecendo-nos na caridade, perdoa os pecados
veniais e preserva-nos dos pecados mortais, no futuro.

Por fim, a Eucaristia nos enche das graças e bênçãos do céu, fortalece-nos para a
peregrinação desta vida, faz-nos desejar a vida eterna, unindo-nos desde já a Cristo, sentado
à direita do Pai, à Igreja do Céu, a Santíssima Virgem e a todos os santos.
RECONCILIAÇÃO
RECONCILIAÇÃO
O pecado é uma ofensa a Deus, por isso, é necessário o sacramento da reconciliação.

A reconciliação torna-se necessária porque se deu a ruptura ao pecado, do qual derivaram todas
as outras formas de rupturas no íntimo do homem e à sua volta. A reconciliação, portanto, para
ser total, exige necessariamente a libertação do pecado, rejeitado nas suas raízes mais profundas.
Por isso, há uma estreita ligação interna que une conversão e reconciliação: é impossível dissociar
as duas realidades ou falar de uma sem falar da outra.

A nova vida da graça, recebida no batismo, não suprimiu a fragilidade da natureza humana nem a
inclinação para o pecado (isto é, a concupiscência). O Senhor ressuscitado instituiu esse
sacramento para a conversão dos batizados que, pelo pecado, d’Ele se afastaram. Na tarde de
Páscoa, o Senhor se mostrou aos apóstolos e lhes disse: “Recebei o Espírito Santo; àqueles a quem
perdoar os pecados serão perdoados, e àqueles a quem os retiverdes serão retidos” (Jo 20,22-23).
RECONCILIAÇÃO
Os efeitos do sacramento da penitência são:

– a reconciliação com Deus e, portanto, o perdão dos pecados;


– a reconciliação com a Igreja, a recuperação, se perdida, do estado de graça;
– a remissão da pena eterna merecida por causa dos pecados mortais e, ao menos em parte, das
penas temporais que são consequência do pecado;
– a paz e a serenidade da consciência, e a consolação do espírito;
– o acréscimo das forças espirituais para o combate cristão.

O apelo à conversão ressoa continuamente na vida dos batizados, os quais têm a necessidade da
conversão. E essa conversão é um empenho contínuo para toda a Igreja.
UNÇÃO
DOS
ENFERMOS
A UNÇÃO DOS ENFERMOS
APROXIMA O DOENTE DA
PAIXÃO DO SENHOR
UNÇÃO DOS ENFERMOS
No ritual da unção dos enfermos, encontra-se a seguinte petição a Deus: “Por esta santa
unção e pela Sua infinita misericórdia, o Senhor venha em teu auxílio com a graça do Espírito
Santo, para que, liberto dos teus pecados, Ele te salve e, na Sua misericórdia, alivie os teus
sofrimentos”. Essa oração contém o objeto central desse sacramento, ou seja, confere a ele
uma graça especial, que une mais intimamente o doente a Cristo.

Jesus veio para revelar o amor de Deus. Frequentemente, faz isso nas áreas e situações em
que nos sentimos especialmente ameaçados em função da fragilidade de nossa vida, devido
a doenças, morte etc. «Quem está doente, chame a si os presbíteros da Igreja e rezem por
ele, depois de o ter ungido com óleo no nome do Senhor» (Tg 5,14-15).
UNÇÃO DOS ENFERMOS
O sacramento da unção dos enfermos pode ser recebido pelo fiel que começa a se
sentir em perigo de morte, como por doença ou velhice. O mesmo fiel pode
recebê-lo também outras vezes se a doença se agravar ou, então, no caso doutra
enfermidade grave.

A celebração desse sacramento, se possível, deve ser precedida


pela confissão individual do doente. A celebração desse sacramento consiste
essencialmente na unção com óleo benzido acompanhada da oração do sacerdote,
que implora a graça especial desse sacramento.
UNÇÃO DOS ENFERMOS
Esse sacramento confere uma graça especial que une mais intimamente o doente
à Paixão de Cristo, para o seu bem e de toda a Igreja, dando-lhe conforto, paz, coragem e
também o perdão dos pecados, se ele não puder se confessar.

Concede, por vezes, se for a vontade de Deus, também a recuperação da saúde física do
fiel. Em todo caso, essa unção prepara o enfermo para a passagem à Casa do Pai. Por
isso, concede-lhe consolação, paz, força e une profundamente a Cristo o doente que se
encontra em situação precária e em sofrimento; tendo em vista que o Senhor passou
pelas nossas angústias e tomou sobre Si as nossas dores.
SACRAMENTO
DA ORDEM
SACRAMENTO DA ORDEM
O sacramento da Ordem juntamente com o matrimônio, são chamados de sacramento de serviço.
Assim, quem é batizado e confirmado (crismado) pode também assumir um serviço especial,
pondo-se a serviço de Deus. Isso acontece mediante os sacramentos da ordem e do matrimônio,
por isso os mesmos são chamados sacramentos a serviço da comunhão e da missão, pois
conferem uma graça especial para uma missão particular na Igreja em ordem à edificação do povo
de Deus, contribuindo em especial para a comunhão eclesial e para a salvação dos outros.

A ordem é o sacramento por meio da qual a missão confiada por Cristo aos Seus apóstolos
continua a ser exercida na Igreja até o fim dos tempos. Nela, quem é ordenado recebe o dom do
Espírito Santo, concedido por Cristo pelo bispo, e que lhe dá autoridade sagrada. Compõe-se de
três graus: o episcopado, o presbiterado e o diaconato.
SACRAMENTO DA ORDEM
Os sacerdotes ordenados, no exercício do ministério sagrado, falam e agem não por autoridade
própria, nem sequer por mandato ou delegação da comunidade, mas na Pessoa de Cristo e em
nome da Igreja. Portanto, o sacerdócio ministerial difere essencialmente, não apenas em grau, do
sacerdócio comum dos fiéis, para o serviço no qual Cristo o instituiu.

Os sacramentos da Igreja ora são presididos, ora são assistidos (matrimônio) pelos ministros
ordenados; desta forma, para a vida da Igreja e dos fiéis é indispensável que haja homens
dispostos a se doar inteiramente ao Evangelho. Por isso, é importante que toda a Igreja reze
suplicando ao Senhor que suscite, no coração dos batizados, sinceras e santas vocações ao
sacramento da ordem.
SACRAMENTO
DO
MATRIMÔNIO
SACRAMENTO DO MATRIMÔNIO
O Matrimônio é o amor. Ninguém consegue viver sem a presença e a amizade de outras
pessoas. Ninguém está sozinho. No casamento, essa amizade é repartida entre o marido
e a mulher: é repartida entre o casal e os filhos, e com a comunidade onde vivem. O mais
difícil do amor é permanecer firme nele. Só Deus mesmo é capaz de ser, sem defeito, fiel
e amoroso. Quando o casal é fiel no amor, é um grande sinal de Deus. Deus está
presente no amor do casal. Quem acredita nisso pode casar na Igreja.

‘A aliança matrimonial, pela qual o homem e a mulher constituem entre si uma


comunhão da vida toda, é ordenada por sua índole natural ao bem dos cônjuges e a
geração e educação da prole, e foi elevada, entre os batizados, a dignidade de
sacramento por Cristo Senhor.’
SACRAMENTO DO MATRIMÔNIO
Este é um Sacramento de Serviço (junto com a Ordem), através dele se une ao sexo
oposto para juntos construir uma família. O matrimônio é uma doação total ao
outro e a Deus, somos chamados a construir uma família cristã, com pensamentos
retos e morais. A missão do sacerdote é direcionar o povo ao caminho de Deus. A
missão do casal é direcionar a família ao caminho da Santidade e do Amor Fraterno.
O Sacramento do Matrimônio é uma vocação; os pais devem estar preparados para
direcionar e educar os filhos no caminho da Santidade.
QUE DEUS
ABENÇOE A
TODOS!!!

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