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A Pessoa Do Espírito Santo - 11.08.2023

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A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO

 Espírito Santo enquanto Terceira Pessoa da Santíssima Trindade não possui


matéria, sendo inteiro Espírito. Ao longo do tempo foram sendo atribuídos
alguns símbolos relacionados a suas características: vento (At 2, 1s), fogo (At 2,
3), água (Jo 7, 37s) e a pomba (Lc 3, 22).
 O Espírito Santo é quem move nos corações o amor, o autêntico amor cristão
que é a Caridade. Agindo de forma tão secreta e singelamente nos corações, é
sentido a cada vez que, movidos por Ele, deixamos brotar seus frutos na
convivência fraterna, onde é possível colocar em prática este amor.
 Sobre sua ação diz o Evangelho: “O vento sopra onde quer e ouves a sua voz,
mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim é também todo aquele
que nasceu do Espírito” (Jo 3, 8).
 O Espírito existe desde o início, com o Pai e o Verbo, pairando sobre as águas da
Criação, a quem dá a vida, a qual continua a fazer nascer até os dias de hoje:
“Como são numerosas, Senhor as tuas obras! Tudo fizeste com sabedoria.
Mandas teu espírito, são criados, e assim renovas a face da Terra” (Sl 104, 24-
30).

O Pentecostes
 Ler o capítulo 12 do Ato dos Apóstolos. Nesta leitura temos a narrativa do
Pentecostes, as primeiras conversões ocorridas logo em seguida, bem como o
discurso de São Pedro.
 É caracterizado pelo Catecismo (CIC 731-732), como o momento em que há a
efusão do Espírito Santo em plenitude. É a partir deste dia que se abre o Reino
que Cristo anunciou em vida àqueles que creem e o professam.
 “Vimos a verdadeira Luz, recebemos o Espírito celeste, encontramos a
verdadeira fé: adoramos a Trindade indivisível, pois foi ela quem nos salvou”
(Liturgia Bizantina).
 É a partir do Pentecostes que a humanidade dividida, dispersa pelo mundo, com
línguas diversas (Cf. Gn 11), sem se compreenderem, abrem-se novamente à
experiência da comunhão. Tal comunhão se torna visível em torno de um novo
organismo, que é a Igreja, que aspira a uma unidade que ultrapassa quaisquer
limites humanos.

O Tempo da Igreja
 O Pentecostes também é o momento em que se abre o Tempo da Igreja.
 “Agora vemos em espelho e de maneira confusa, mas, depois, veremos face a
face” (1Cor 13, 12). Neste trecho, São Paulo caracteriza o momento em que nos
encontramos, vendo a realidade divina como em um espelho, mas no Antigo
Testamento, portanto antes deste tempo aberto no Pentecostes, tal entendimento
estava ainda mais distante, mediante a corrupção do pecado que nos retirou do
Paraíso.
 Neste tempo em que ainda vivemos, já temos a certeza de termos recebido o
Reino como herança, porém isto ainda não foi consumado, o que irá ocorrer
somente no fim dos tempos, quando se abrirá um novo tempo.
 E o Espírito Santo, como iniciador da Igreja, também é seu sustentáculo em seu
percurso ao longo da História Humana. É Ele quem a guia em todos os
momentos, na escolha de seus ministros, nos rumos de sua missão, bem como
dando o vigor necessário a seus filhos nos momentos mais difíceis, mesmo

Catequese de Crisma – Paróquia N. Sra. do Rosário 1


quando tudo parece perdido, mantendo sempre fiel a promessa de Cristo: “e as
portas do Inferno nunca prevalecerão contra ela” (Mt 16, 18).

Introdução aos Sacramentos


 “Os sacramentos são ‘forças que saem’ do corpo de Cristo, sempre vivo e
vivificante; são ações do Espírito Santo operante no corpo de Cristo, que é a
Igreja; são ‘as obras-primas de Deus’ na Nova e Eterna Aliança” (CIC 1116).
 Nos sacramentos, sempre acompanhados de símbolos, as graças a que remetem
são eficazes, ou seja, operam efetivamente, à medida que, sendo celebradas pela
Igreja de Cristo, nelas sempre atua a força do próprio Espírito Santo.
 Todos os sacramentos se realizam em virtude da obra salvífica realizada por
Jesus Cristo em sua vida. O discernimento pela Igreja da existência dos sete
sacramentos ocorreu no decorrer dos séculos, os quais se compõem nesta ação
direta de Cristo na vida de sua Igreja. A partir de então, não apenas existem
como meros rituais, mas se compõem na verdadeira vida da Igreja, sendo
realizados por ela e para ela.
 Conforme foi exposto pelo Concílio de Trento e reafirmado no Catecismo da
Igreja Católica, os sacramentos são “necessários à Salvação” (CIC 1129), à
medida que sua ação deifica os fiéis, unindo-os de forma cada vez mais íntima a
Jesus, nosso Salvador. É por meio desta vivência sacramental que existem os
santos, pessoas que pela retidão de vida, a Igreja proclama com plena certeza
estarem já desfrutando da contemplação do Pai.

Sacramentos da Iniciação Cristã: “A Iniciação Cristã realiza-se pelo conjunto de três


sacramentos: o Batismo, que é o início da vida nova; a Confirmação, que é sua
consolidação e a Eucaristia, que alimenta o discípulo com o Corpo e o Sangue de Cristo
em vista de sua transformação nele.” (CIC 1275)
Batismo | Crisma | Eucaristia

Sacramentos de Cura: “O Senhor Jesus Cristo, médico de nossas almas e de nosso


corpos, que remiu os pecados do paralítico e restituiu-lhe a saúde do corpo, quis que sua
Igreja continuasse, na força do Espírito Santo, sua obra de cura e salvação, também
junto dos seus próprios membros. É esta a finalidade dos dois sacramentos de cura: o
sacramento da Penitência e o sacramento da Unção dos Enfermos.” (CIC 1421)
Penitência | Unção dos Enfermos

Sacramentos de Serviço: “Dois outros sacramentos, a ordem e o matrimônio, estão


ordenados à salvação de outrem. Se contribuem também para a salvação pessoal, isso
acontece por meio do serviço aos outros. Conferem uma missão particular na Igreja e
servem para a edificação do Povo de Deus.” (CIC 1534)
Ordem | Matrimônio

Catequese de Crisma – Paróquia N. Sra. do Rosário 2

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