Trypanosoma Cruzi e Doença de Chagas
Trypanosoma Cruzi e Doença de Chagas
Trypanosoma Cruzi e Doença de Chagas
Filo: Sarcomastigophora
Classe: Zoomastigophora
Ordem: Kinetoplastida
Família: Trypanosomatidae
Gênero: Trypanosoma
Espécie: T. cruzi
3.1 Habitat
4.1 Morfologia
Benznidazol: Utilizado para tratar a fase aguda da doença de Chagas e, em alguns casos,
a fase crônica. No entanto, o tratamento em fase crônica é restrito pois tem menor
efetividade e muitos efeitos colaterais.
Nifurtimox: Nitrofurano também utilizado para tratar a fase aguda da doença de Chagas,
com efeitos colaterais frequentes.
O parasito invade e infecta diversas células do sistema imune (SMF) e outros órgãos,
estabelecendo uma infecção persistente que pode durar décadas.
Mecanismos de Infectividade:
Ligação à superfície celular: O T. cruzi possui moléculas de superfície que se ligam a
receptores específicos nas células hospedeiras, facilitando a entrada do parasita.
Internalização: O parasita é internalizado pelas células hospedeiras por diferentes
mecanismos, como fagocitose ou endocitose.
Evasão da resposta imune: Dentro das células, o T. cruzi utiliza diversas estratégias para
escapar da resposta imune do hospedeiro, como a modulação da expressão de genes e a
produção de moléculas imunomoduladoras.
Replicação: O T. cruzi se replica dentro das células hospedeiras, utilizando seus recursos
para multiplicar e aumentar a carga parasitária.
Fase Aguda: Aumento acentuado da parasitemia ocorre dentro de 1-2 semanas após a
infecção. Esse pico pode atingir dezenas de milhares de parasitas por mililitro de sangue.
Sintomas como febre, fadiga, dor de cabeça e gânglios linfáticos inchados podem
aparecer durante esta fase.
Fase Crônica: O número de parasitas diminui gradualmente ao longo de semanas ou
meses, atingindo um nível baixo, porém persistente (geralmente indetectável em
indivíduos saudáveis). Essa fase crônica pode durar décadas sem sintomas.
7.1 Parasitológico
I. Direto
Exame direto: Observação de lâminas com esfregaço sanguíneo, com formas evolutivas
presentes no sangue periférico.
Microematócrito: Parasitos presentes no capilar sanguíneo, observados principalmente
na porção leucocitária.
Strout: Centrifugação do sangue sem adição de anticoagulante, sendo possível observar
o parasito entre as hemácias do soro.
II. Indireto
Hemocultura: Cultivo do parasita em meio de cultura específico. Alta sensibilidade,
especialmente na fase crônica da doença.
Xenocultura: Inoculação do sangue do paciente em animais (Triatomíneo). Alta
sensibilidade, especialmente na fase crônica da doença.
Reação em Cadeia da Polimerase (PCR): Amplificação do DNA do parasita para
detecção.
7.2 Sorológico
ELISA: Técnica de imunoensaio enzimático automatizada, com boa sensibilidade e
especificidade (95-99% dos pacientes na fase crônica).
Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI): Técnica que utiliza anticorpos
fluorescentes para detectar anticorpos anti-T. cruzi no sangue do paciente.
Hemaglutinação Indireta (HAI): Utiliza hemácias sensibilizadas com antígenos de T.
cruzi para detectar anticorpos anti-T. cruzi no sangue do paciente.