Baixe no formato PDF, TXT ou leia online no Scribd
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 1
Mariah de Almeida Nunes da Costa RA: 1231341
Aspectos gerais do ensaio de tração
Através do ensaio de tração podemos verificar as propriedades mecânicas de
determinado material. O ensaio de tração é de fácil aplicação, fácil reprodução e nos mostra variadas características como limite de resistência à tração, limite de escoamento, módulo de elasticidade, módulo de resiliência, módulo de tenacidade, coeficiente de encruamento, coeficiente de resistência e parâmetros relativos à ductilidade. Também pode ser aplicado em todos os materiais: metais, polímeros, compósitos e cerâmicas. No ensaio de tração, o corpo de prova é submetido a uma força de tração uniaxial, promovendo o seu alongamento até a ruptura, a uma velocidade constante e em curto espaço de tempo. O corpo de prova é a amostra representativa do material. Alguns conceitos importantes são: a tensão de engenharia e a deformação de engenharia. Os equipamentos utilizados são: o travessão fixo, o travessão móvel, o sistema para deslocamento do travessão móvel, o sistema de fixação e o sistema de aquisição de dados da carga e do deslocamento. Para a realização do ensaio de tração é necessária ser feita a calibração dos equipamentos, fixação e alinhamento, a amostragem e os métodos. O sistema de aquisição de dados é importante, pois é através dele que temos nossos dados de saída e assim conseguimos computar graficamente a relação entre a carga aplicada e o deslocamento no corpo de prova. O formato da curva depende do comportamento do material, no entanto, algumas curvas são características de cerâmicas e metais. A região inicial da curva de tensão vs deformação em metais nos fornece o Módulo Elástico, nos confirmando que a deformação nesta região é reversível. A determinação experimental do módulo elástico nos permite ter qualidade no sistema de aquisição de dados. Também nos fornece o Módulo da Resistência, quantificando a energia absorvida na deformação elástica, sendo o trabalho para tracionar o material até o limite de escoamento. E por fim, nos fornece o Módulo de Poisson, a razão entre as deformações longitudinais e as transversais. A região a seguir é a região de transição, onde o caminho da deformação no carregamento e descarregamento deixa de ser o mesmo e se torna irreversível, fazendo com que o material escoe. Esta região nos fornece o Limite de proporcionalidade e o Limite de escoamento. A região de encruamento é caracterizada por nos mostrar a diferença entre o ponto de escoamento inicial e o ponto de escoamento após a deformação. Ela nos fornece o Limite de Resistência a Tração, nos mostrando qual é a carga máxima atingida durante o ensaio e a máxima tensão em variadas condições de deformação. A região de fratura é onde ocorre a estricção com o corpo de prova sofrendo redução na área de secção transversal. Nos fornece a Tensão de fratura e o alongamento total do corpo de prova. O alongamento é um detalhe na curva de tensão vs deformação, podendo ser obtido através de medições diretas ou instrumentação. Ele depende do momento em que é medido, podendo inicialmente ser alongamento elástico, alongamento durante o escoamento, alongamento uniforme e alongamento total, no qual será a medida da Ductilidade.
Concreto para pavimento rígido – influência do agregado graúdo: análise da influência do agregado graúdo na resistência mecânica de propriedades de fratura