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Ensaio de Tracao
Ensaio de Tracao
Ensaio de Tracao
Ensaios Mecânicos
Os ensaios Mecânicos podem ser classicados quanto à sua
Destrutivos: que provocam a inutilização total ou parcial da peça:
Tração, Dureza, Fadiga, Fluência, Torção,
Flexão, Impacto, Tenacidade a Fratura, entre outros.
• Integridade
Não-Destrutivos: não comprometem a integridade da peça:
Raio-x, Raio-γ , Ultra -som, Partículas Magnéticas,
Líquidos Penetrantes, Microdureza, Tomograa.
e quanto à,
Estático: a carga é aplicada lentamente:
Tração, Compressão Flexão, Dureza e Torção.
Dinâmicos: a carga é aplicada rapidamene ou ciclicamente:
• Velocidade
Fadiga e Impacto
Constante: a carga permanece constane durante todo o ensaio:
Carga
Fluência.
Por meio dos ensaios mecânicos é possível vericar se os materiais apresentaram as proprie-
dades necessárias e adequadas para o seu uso. Esses ensaios são procedimentos padronizados
por normas regulamentadas como por exemplo a NBR 6152, que padroniza os ensaios de
tração (ABNT, 2002).
Ensaio de Tração
O ensaio de tração consiste na aplicação de uma carga uniaxial crescente em um corpo
de prova (provete) até a sua ruptura (ABNT, 2002). Assim, esse ensaio é de integridade e
destrutivo. Normalmente esse tipo de ensaio é realizado em um corpo de prova com dimen-
são padronizadas, porém existe casos nos quais o corpo de prova corresponde ao produto
acabado. A padronização desse tipo de teste permite comparar os resultados obtidos com os
encontrados na literatura (WIKIPEDIA, 2018).
O ensaio de tração geralmente é realizado na máquina universal (Figura 1), que tem este
nome porque realiza diversos tipos de ensaios. A precisão de um ensaio de tração depende,
evidentemente, da precisão dos aparelhos de medição. Para se obter variações da tensão com
maior precisão é preciso que a variação da deformação seja pequena(WIKIPEDIA, 2018).
O processo do ensaio consiste em colocar o corpo de prova (Figura 2) na máquina de
ensaio e estendê-la (aplicando uma força uniaxial) até a sua fratura. Durante esse processo,
o alongamento (o quanto o corpo de prova estica) é medido em função do valor da força
aplicada.
1
Ensaio de Tração ENSAIOS MECÂNICOS
• Tensão de ruptura;
2
Ensaio de Tração ENSAIOS MECÂNICOS
• Região de comportamento elástico;
• Região de encruamento.
Essas regiões estão indicadas na Figura 3. O alongamento que o corpo de prova sofre durante
o ensaio de tração é utilizado para calcular a deformação de engenharia da seguinte forma:
∆L L − L0
ε= = , (1)
L0 L0
nas quais, ε (adimensional) corresponde a deformação de engenharia, σ (P a) a tensão de
engenharia, L (mm ou in) o comprimento instantâneo do corpo de prova e L0 (mm ou in),
comprimento inicial do corpo de prova e ∆L (mm ou in) corresponde ao alongamento instan-
tâneo (ou total) do corpo de prova. A tensão encontrado nesse ensaio é calculado em função
da força aplicada sobre o corpo de prova (F ) (N ou lbf ) e a área inicial da seção transversão
do parte útil do corpo de prova (A0 ) (mm2 ou in2 ), ou seja,
F
σ= , (2)
A0
a tensão σ (P a) é conhecida como tensão de engenharia.
3
Ensaio de Tração ENSAIOS MECÂNICOS
Para a região onde o comportamento do material é elástico (deformações não permanen-
tes) existe uma relação linear entre a tensão e a deformação dada pela seguinte equação,
σ = Eε (3)