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Seminário PNE

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seminário

Se inári
De caso de paciente atendido na disciplina de OH/PNE
Davi Lima
DISCENTE
Débora Borges
DISCENTE
Halyssya Valadares
DISCENTE

fabiana Alves
Professora e Orientadora
Pollyanna Ulhôa
Professora e Orientadora
Estágio Hospital Santa Tereza (28/09/23)

informações da
paciente
Paciente: L. B. C.
Sexo: Feminino
Idade: 81 anos
Data da entrada: 26/09/2023
Diagnósticos
Insuficiência respiratória hipoxêmica
aguda – PNEUMONIA
É causada por desvio intrapulmonar do
sangue, resultando em desequilíbrio da
ventilação-perfusão (V/Q) devido ao
preenchimento ou colapso do espaço
aéreo (p. ex., edema pulmonar
cardiogênico ou não cardiogênico,
pneumonia, hemorragia pulmonar). Os
achados incluem dispneia e taquipneia, o
diagnóstico pode ser feito pela
radiografia de tórax. O tratamento
costuma exigir ventilação mecânica.

Insuficiência respiratória hipoxêmica aguda – PNEUMONIA. Manual MSD para


profissionais da saúde, mai 2022.
Demência do Alzheimer
O Alzheimer é uma doença
neurodegenerativa que prejudica a
cognição e memória, além das
habilidades motoras dos portadores,
essa patologia irreversível compromete o
sistema nervoso central, causando a
destruição progressiva dos neurônios,
resultando em danos cognitivos e
comportamentais em seu portador. Além
disso, a demência tipo Alzheimer divide-
se em três fases: inicial, intermediária e
terminal.

AETANO, Liandra Aparecida Orlando; DA SILVA, Felipe Santos; SILVEIRA, Cláudia Alexandra Bolela. ALZHEIMER,
SINTOMAS E GRUPOS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA. Vínculo-Revista do NESME, v. 14, n. 2, p. 84-93, 2017.
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)

Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é


doença de alta prevalência, sendo uma
condição clínica multifatorial
caracterizada por níveis elevados e
sustentados de pressão arterial (PA).
Associa-se frequentemente a alterações
funcionais e/ou estruturais dos órgãos-
alvo (coração, encéfalo, rins e vasos
sanguíneos)

NOBRE, Fernando et al. Hipertensão arterial sistêmica primária. Medicina (Ribeirão


Preto), v. 46, n. 3, p. 256-272, 2013
Acidente Vascular Cerebral (AVC)
O AVC refere-se ao rápido
desenvolvimento de sinais clínicos de
distúrbios focais e/ou globais da função
cerebral, com um complexo conjunto de
sintomas que duram pelo menos 24 horas
e resultam da origem vascular. Pode
ocorrer em qualquer área encefálica,
afetando um ou mais vasos sanguíneos
por um processo patológico, de maneira
que eles são obstruídos ou rompidos,
gerando isquemia de forma transitória ou
permanente. Além disso, a confirmação
diagnóstica do AVC é feita por meio da
tomografia computadorizada de crânio.

SCHMIDT, M. H. et al. Acidente vascular cerebral e diferentes limitações: uma análise


interdisciplinar. Arq Cienc Saude UNIPAR. 2019; 23 (2): 139-44. 2019.
medicamento: CULTURAS:
Losartana 50 1-HEMOCULTURA
mg; Anlodipino (26/09/2023): Em
andamento
10 mg; AAS 100 mg. 2-Cultura de SWAB NASAL
CONTROLES E RETAL (26/09/2023): Em
ATB: CEFEPIMA + andamento
3-Urocultura
LEVOFLOXACINO (27/09/23): Em
Analgésico: Dipirona ACM andamento

DISPOSITIVOS: Acesso Venoso Periférico (AVP) e Sonda HISTÓRICO DE ADMISSÃO:


Vesical de Demora (SVD) Paciente admitida
encaminhada da sala
HISTÓRICO MÉDICO: Paciente com histórico de AVC amarela do HGP, devido
aproximadamente 5 anos, mantendo déficit de equilíbrio há quadro de sepse de foco
aproximadamente 3 anos evoluindo com quadro de demência pulmonar.
associado ao Alzheimer, além de relato de HAS.
PROCEDIMENTO
OPERACIONAL DE
HIGIENE BUCAL
REALIZADO
Extraoral

Foi realizada a remoção das sujidades


da região peribucal e parte externa
dos lábios, com gaze umedecida em
água destilada. Em seguida, foi feito a
antissepsia dessa região com gaze
embebida em clorexidina e após a
limpeza extraoral foi utilizado o
Bepantol para lubrificar os lábios da
paciente;
intraoral
Primeiro foi realizada a limpeza das
estruturas moles e duras, por meio de
movimentos póstero-anteriores com
gazes e água destilada, seguida por
gazes embebida em clorexidina a
0,12%. Em seguida realizamos a
escovação da paciente com água
destilada e clorexidina 0,12%. Além
disso, foi utilizada a “boneca” (gaze
estéril montada em espátula
abaixadora de língua) para fazer a
higienização da língua da paciente.
Foi realizada a laserterapia no lábio
inferior da paciente e novamente foi
utilizado Bepantol para lubrificar os
lábios da paciente.
Considerações sobre o procedimento e condição da paciente:
A paciente estava tranquila no momento do procedimento de
higiene bucal, sendo possível a realização de todas as etapas do
procedimento padrão. Em relação a condição bucal da paciente ela
apresentava implantes dentários, higiene oral insatisfatória e
lesões por trauma de tecido mole no lábio inferior. Assim,
realizamos a remoção de quantidade significativa de placa
bacteriana, além disso, a aplicação do laser de baixa potência nas
lesões.
Pequeno cotolengo
o que é
O Pequeno Cotolengo é uma organização
sem fins lucrativos, sem parceria do
Estado e Munícipio, dependendo apenas
de doações para manutenção da obra. A
organização atua há dois anos com o
objetivo de acolher e cuidar de jovens e
adultos com deficiência intelectual.
Além disso, foi informado que a
instituição atende atualmente 08
pessoas do sexo masculino com idade
entre 18 a 59 anos.
Organização do local:
O ambiente que conta com sala de jogos, sala de atividades, espaço de leitura,
piscina, quadra, banheiros e cozinha;
Além disso, foi informado que a organização conta com uma responsável pelos
serviços gerais, cozinheira, monitora, assistente social e o líder do projeto;
Dessa forma, as atividades são realizadas de segunda-feira a sexta-feira.

Considerações sobre o Pequeno Cotolengo:


Ficou evidente a grande relevância que a organização tem para essas pessoas, sendo
diversas atividades realizadas no local como musicoterapia, jogos, atividades esportivas
entre outras coisas. Além disso, os homens atendidos pela instituição são de famílias em
situação de vulnerabilidade, relatado pela assistente social que todos os meses são
fornecidas cestas básicas para eles.
Paciente
A. d
pequeno
estágio
cotolengo
Prática 01
Realizamos a escovação supervisionada e foi
possível verificar diversos problemas nesse
primeiro momento de atendimento, o paciente
apresenta edentulismo parcial, raiz residual,
dentes com mobilidade e lesões de cárie. Dessa
forma, observamos a necessidade de atende-lo na
clínica do ITPAC.

Queixa principal: “Dor no dente de cima.“


Clínica
atendimento
odontológica
Prática 02
Paciente A. d. p.
sexo: Masculino
idade: 47
peso: 89

Diagnóstico médico: Esquizofrenia Coronóide e Retardo mental


moderado.
Diagnóstico odontólógico: edentulismo parcial, cárie dentária,
raiz residual e periodontite localizada.
Esquizofrenia paranóide
esquizofrenia
A esquizofrenia È um transtorno mental no qual o doente perde (total ou
paranóide associa
preferentemente
parcialmente) o contato com a realidade objetiva. Estes pacientes não sabem
a simbiose a uma distinguir suas fantasias,manias e fixações da realidade que os cerca.
ideia de ameaça É uma doença que não tem cura, mas que pode ser controlada através de
medicamentose acompanhamento psicoterápico permitindo ao indivÌduo levar uma
vida mais equilibrada.
Há subtipos de Esquizofrenia: Paranóide, desorganizado,catatónico indiferenciado e
residual. A Esquizofrenia Paranóide È caracterizada pela presença de delírios de
perseguição ou grandeza. Sâo pacientes tensos,desconfiados, hostis e muito
agressivos, podendo cometer um atode violência.
O tratamento de escolha são os antipsicóticos ou neurolépticos.

MOREIRA, Camilla Silveira; MEZZASALMA, Marco André; JULIBONI, Ricardo Venâncio. Esquizofrenia Paranoide: Relato de
Caso e Revisão da Leitura. Revista Científica da Faculdade de Medicina de Campos, v. 3, n. 2, p. 29-32, 2008.
DREYFUS, Ariane. Esquizofrenia simples e esquizofrenia paranóide através do Rorschach. Estudo comparativo. Análise
Psicológica, v. 1, p. 89-110, 1983.
Retardo mental
O tratamento humanizado
na saúde mental, tem
como premissa
Retardo mental (RM) é uma condição extremamente heterogênea em sua
reconhecer o
protagonismo dos etiologia, definida como grupo por um funcionamento adaptativo e intelectual
sujeitos envolvidos no abaixo da média, cujo surgimento ocorre antes dos 18 anos, o retardo mental grave
processo de saúde-
e moderado (QI 21-50);
doença
As causas de RM podem ser genéticas ou ambientais, e congênitas (por exemplo,
exposição fetal a teratógenos, distúrbios cromossômicos) ou adquiridas (por
exemplo, infecção do sistema nervoso central, traumatismo craniano);
A apresentação clínica pode variar em função das contingências pessoais e
habilidades linguísticas do indivíduo afetado, o que pode mascarar a
sintomatologia comportamental francamente observável.

KUCZYNSKI, Evelyn. Comorbidades psiquiátricas no retardo mental. Debates em Psiquiatria, v. 5, n. 6, p. 7-10, 2015.
medicamento: história odontológica
Quetiapina; dtm;
Clonazepam; extrações dentárias;
fluoxetina. tratamento de canal.

História patológica pregressa: Nega


hipertensão, diabetes,tuberculose, pneumonia.
Não sabe relatar sobre doenças comuns da
infancia. Relata ter feito uma cirurgia (dtm).
Plano de tratamento
sessão 01
Anamnese; exame clínico intra e extra oral; odontograma;
radiografias; Instruções de higiene bucal e condicionamento.

sessão 02
EXODONTIA dos elementos 24 e 25 (primeiro pré molar e
segundo pré molar superior esquerdo).

sessão 03
Remoção de sutura; EXODONTIA de raiz residual do elemento
33 (canino inferior esquerdo).

sessão 04
Remoção de sutura e orientação de saúde bucal.
ExodontiA elementos 24 e 25
Assepsia e Antissepsia/ paramentação
Extra-oral com gaze embebida na clorexidina 2%
Intra-oral com bochecho com clorexidina 0,12%

Técnica ii (alavanca e fórceps)


anestesia local
Bloqueio do nervo avaliar superior médio e palatino maior
Sal anestésico / concentração: Mepvacaína 2%

incisão
Intrasucular
luxação
Kit de de elevadores e alavancas

divulsão Avulsão
mucoperiosteal Fórceps 150

exérese Curetagem
Inspeção do alvéolo, cureta de Lucas.

síntese
Sutura em X.
ExodontiA elemento 33 Raiz residual

Assepsia e Antissepsia/ paramentação


Extra-oral com gaze embebida na clorexidina 2%
Intra-oral com bochecho com clorexidina 0,12%

Técnica ii (alavanca e fórceps)


anestesia local
Anestésia infiltrativa e bloqueio do AI
Sal anestésico / concentração: Mepvacaína 2%

incisão
Intrasucular
luxação
Fórceps 69

divulsão Avulsão
mucoperiosteal Fórceps 69 e alavanca reta

exérese Curetagem
Inspeção do alvéolo, cureta de Lucas.

síntese
Sutura em X.

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