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9 Estratgias Psicodiagnstico 05 20221017162319

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ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO:

Escolha dos Instrumentos e das


Técnicas no Psicodiagnóstico

Professora Ms. Larissa Salustiano


PSC1AN-PAD-2478414
UNA Pouso Alegre
Referências da aula

Capítulo 07
Recordando...
A Avaliação Psicológica: psicodiagnóstico

Psicodiagnóstico é um dos tipos de


avaliação psicológica realizada com
objetivos clínicos, portanto, não abrange
todas as formas de avaliação psicológica.
A Avaliação Psicológica: psicodiagnóstico

Segundo Cunha, 2000 e Witternborn, 1999.

✓ Processo bipessoal (psicólogo – avaliando/grupo familiar);

✓ Duração limitada no tempo, com um número aproximadamente definido de encontros;

✓ Procura descrever e compreender as forças e as fraquezas do funcionamento psicológico de um


indivíduo, tendo foco na existência ou não de uma psicopatologia

✓ Utiliza entrevistas, técnicas e/ou testes psicológicos.

✓ Coletar dados mais substanciais para a realização de encaminhamentos apropriados.


A Avaliação Psicológica: psicodiagnóstico

Processo que envolve quatro etapas:

1. Contato inicial até a primeira entrevista com o avaliando;

2. Consiste na aplicação de testes e técnicas psicológicas;

3. Conclusão do processo, com a devolução oral ao avaliando (e/ou aos pais);

4. Elaboração do informe escrito (laudo/relatório) para o solicitante e para o


avaliando (e/ou aos pais).
A Avaliação Psicológica: psicodiagnóstico

Passos de um processo de psicodiagnóstico:

1. Determinar os motivos da consulta e/ou do encaminhamento e levantar dados sobre a história


pessoal (dados de natureza psicológica, social, médica, profissional, escolar).
2. Definir as hipóteses e os objetivos do processo de avaliação. Estabelecer o contrato de
trabalho (com o examinando e/ou responsável).
3. Estruturar um plano de avaliação (selecionar instrumentos e/ou técnicas psicológicas).
4. Administrar as estratégias e os instrumentos de avaliação.
5. Corrigir ou levantar, qualitativa e quantitativamente, as estratégias e os instrumentos de
avaliação.
6. Integrar os dados colhidos, relacionados com as hipóteses iniciais e com os objetivos da
avaliação.
7. Formular as conclusões, definindo potencialidades e vulnerabilidades.
8. Comunicar os resultados por meio de entrevista de devolução e de um laudo/relatório
psicológico. Encerrar o processo de avaliação.
A ENTREVISTA PSICOLÓGICA
A ENTREVISTA PSICOLÓGICA

A entrevista inicial pode seguir diferentes modelos:

• Livre;
• Semiestruturada;
• Estruturada
ANAMNESE

A anamnese geralmente é feita em forma de entrevista semiestruturada, ou seja, há um


roteiro prévio contendo aspectos essenciais a serem abordados para orientar algumas
perguntas.

Esse roteiro vai sofrendo adaptações durante a entrevista / psicólogo tem flexibilidade
para adequar as questões.

Priorizar o levantamento de informações cronologicamente organizadas e que guiam a


tomada de decisão sobre como prosseguir com a avaliação.
SIMULAÇÃO DE ANAMNESE:

1. Em duplas simule uma entrevista de anamnese;


2. Escolha quem será o avaliador e o paciente;
3. Simule uma queixa e informações sobre a história do paciente;
4. Faça a entrevista utilizando a anamnese que a dupla recebeu;
5. Entregar a folha de resposta com nome da dupla e RA;
A Avaliação Psicológica: psicodiagnóstico

Passos de um processo de psicodiagnóstico:

1. Determinar os motivos da consulta e/ou do encaminhamento e levantar dados sobre a história


pessoal (dados de natureza psicológica, social, médica, profissional, escolar).
2. Definir as hipóteses e os objetivos do processo de avaliação. Estabelecer o contrato de
trabalho (com o examinando e/ou responsável).
3. Estruturar um plano de avaliação (selecionar instrumentos e/ou técnicas psicológicas).
4. Administrar as estratégias e os instrumentos de avaliação.
5. Corrigir ou levantar, qualitativa e quantitativamente, as estratégias e os instrumentos de
avaliação.
6. Integrar os dados colhidos, relacionados com as hipóteses iniciais e com os objetivos da
avaliação.
7. Formular as conclusões, definindo potencialidades e vulnerabilidades.
8. Comunicar os resultados por meio de entrevista de devolução e de um laudo/relatório
psicológico. Encerrar o processo de avaliação.
ESCOLHA DOS INSTRUMENTOS E DAS TÉCNICAS NO PSICODIAGNÓSTICO

Um passo importante para um bom resultado do processo psicodiagnóstico


refere-se à escolha de instrumentos e técnicas adequados a uma dada
situação.
ESCOLHA DOS INSTRUMENTOS E DAS TÉCNICAS NO PSICODIAGNÓSTICO

Durante os primeiros contatos, perguntas vão surgindo


para o psicólogo quando tenta entender com que paciente
está lidando, com que quadro clínico e o que pode estar
causando tais sintomas.

Essas perguntas ajudarão na formulação das hipóteses


diagnósticas, tal como ocorre em um processo de pesquisa
científica.
ESCOLHA DOS INSTRUMENTOS E DAS TÉCNICAS NO PSICODIAGNÓSTICO

Cunha (2000)

Paralelo entre psicodiagnóstico e pesquisa científica.

São essas as hipóteses que irão nos orientar na escolha do que utilizaremos durante o psicodiagnóstico.

As hipóteses podem ser diversas e, com o decorrer do processo, poderão ou não ser confirmadas até que
se chegue ao diagnóstico final.

Avaliação da demanda
ESCOLHA DOS INSTRUMENTOS E DAS TÉCNICAS NO PSICODIAGNÓSTICO
ESCOLHA DOS INSTRUMENTOS E DAS TÉCNICAS NO PSICODIAGNÓSTICO

Arzeno e Piccolo (2009, p. 29)

“. . . No motivo de consulta deve-se discriminar entre o motivo manifesto e motivo latente”.

O motivo manifesto diz respeito ao que levou à solicitação do psicodiagnóstico, e é o que, de fato,
preocupa, aponto de tornar-se um sinal de alerta.

Já o motivo latente diz respeito ao que não é tão óbvio, às hipóteses subjacentes elaboradas pelo
psicólogo enquanto escuta e reflete sobre o que é manifesto.
ESCOLHA DOS INSTRUMENTOS E DAS TÉCNICAS NO PSICODIAGNÓSTICO

Mas nem sempre a demanda é formulada com


clareza pelo paciente que busca avaliação, uma vez
que, em muitas ocasiões, ele próprio não tem
condições de perceber as razões do seu sofrimento.
ESCOLHA DOS INSTRUMENTOS E DAS TÉCNICAS NO PSICODIAGNÓSTICO

Nos deparamos com demandas genéricas relacionadas ao interesse pelo seu próprio funcionamento...

“Como eu sou?” ou “Eu vim aqui para me conhecer melhor”.

De modo geral, essas demandas não caracterizam uma boa pergunta a ser respondida, por tratar-se de
questões muito amplas.

Recomendasse uma primeira reflexão clínica, a partir das entrevistas iniciais e/ou do contato com a
fonte encaminhadora, visando especificar o motivo por trás do “interesse em se conhecer”,
ESCOLHA DOS INSTRUMENTOS E DAS TÉCNICAS NO PSICODIAGNÓSTICO

Boas perguntas são aquelas que auxiliam o profissional a confirmar ou a refutar determinadas
hipóteses

Teria ela um transtorno específico de aprendizagem?

Questões emocionais e/ou familiares estariam interferindo nos processos de aprendizagem de leitura e
escrita?

Haveria alguma questão neurológica envolvida?

Poderíamos pensar em transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH)?

Quais demandas psíquicas não estariam sendo atendidas, gerando, consequentemente, o sintoma?
ESCOLHA DOS INSTRUMENTOS E DAS TÉCNICAS NO PSICODIAGNÓSTICO

Podemos dizer que a escolha de instrumentos deve considerar os seguintes passos:

1) O que quero avaliar?

2) Quais os instrumentos e técnicas disponíveis que avaliam isso que quero saber considerando a
idade do avaliando?

3) Sei usar tais instrumentos e técnicas?


ESCOLHA DOS INSTRUMENTOS E DAS TÉCNICAS NO PSICODIAGNÓSTICO

Continuação da Simulação:
As duplas da Anamnese deverão após análise das informações coletadas responder:

1. O que quero avaliar?

2. Quais os instrumentos e técnicas disponíveis que avaliam isso que quero saber considerando a
idade do avaliando? Onde buscar informações sobre os testes???? R: SATEPSI.

Responde por escrito suas hipóteses, instrumentos e técnicas possivelmente utilizadas e anexa-lás a
anamnese da dupla.

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