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Desafios Avaliativos Com A BNCC

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Assim, sabemos que as mudanças nas rotinas da

avaliação formativa já evidenciam parte do que


precisa ser feito. Dessa forma, quais são os novos
desa os para o professor no planejamento
avaliativo a partir da BNCC?

Os Desafios da Avaliação Formativa na Era da BNCC

A implementação da Base Nacional Comum Curricular BNCC —


no cenário educacional brasileiro trouxe consigo uma série de
transformações, especialmente no que se refere às práticas
avaliativas. Em conjunto com a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, a BNCC propõe uma mudança na forma
como os professores avaliam o processo de ensino e
aprendizagem, priorizando uma abordagem formativa que vai
além da mera mensuração de conteúdos e habilidades.

Nesse contexto, os novos desafios para o professor no


planejamento avaliativo são evidentes e exigem uma postura
reflexiva e adaptativa. Um dos principais desafios é a necessidade
de integrar as avaliações formativas de forma orgânica ao
processo de ensino, utilizando os dados coletados para ajustar
continuamente as estratégias pedagógicas. Isso requer não apenas
o desenvolvimento de instrumentos de avaliação mais variados e
contextualizados, mas também uma análise criteriosa dos
resultados obtidos, visando identificar lacunas no aprendizado dos
alunos e promover intervenções eficazes.

Além disso, outro desafio significativo é a mudança de


mentalidade em relação ao papel da avaliação no contexto
educacional. A avaliação formativa, ao contrário da avaliação
somativa tradicional, não se limita a atribuir notas ou
classificações aos alunos, mas busca fornecer resoluções

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construtivos que estimulem o desenvolvimento contínuo das
competências e habilidades previstas na BNCC. Isso requer dos
professores uma postura mais empática e colaborativa, capaz de
reconhecer as potencialidades individuais de cada aluno e
oferecer suporte personalizado para seu progresso.

Outro ponto crucial é o desafio de garantir a equidade no processo


avaliativo, considerando as diferentes realidades e contextos
socioeconômicos dos alunos. A BNCC foi pensada como uma
educação inclusiva e democrática, que reconheça e valorize a
diversidade presente nas salas de aula. Portanto, os professores
precisam estar atentos para evitar a reprodução de estereótipos e
preconceitos durante a avaliação, garantindo que todos os alunos
tenham oportunidades iguais de demonstrar seu potencial e
alcançar os objetivos de aprendizagem estabelecidos.

Além disso, a BNCC também desafia os professores a repensarem


suas práticas de avaliação em coesão com as competências e
habilidades definidas nos documentos curriculares. Isso implica
em uma revisão dos critérios de avaliação, priorizando não apenas
o domínio de conteúdos específicos, mas também o
desenvolvimento de habilidades cognitivas, socioemocionais e
éticas para formação integral do individuo. Os professores
precisam, portanto, buscar estratégias avaliativas mais criativas e
contextualizadas, que permitam aos alunos demonstrar seu
conhecimento de maneira significativa e relevante para suas
vidas.

Em geral, os desafios da avaliação formativa na era da BNCC são


multiplos e exigem uma abordagem inteligente, estratégica e
colaborativa por parte dos professores, ou seja, é necessário
superar a visão tradicional da avaliação como um mero
instrumento de classificação e seleção, e adotando assim uma
abordagem mais ampla e inclusiva, que reconheça e valorize a

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diversidade de saberes e trajetórias de aprendizagem presentes em
nossas escolas. Somente assim será possível alcançar os objetivos
de uma educação integral, capaz de promover o pleno
desenvolvimento de todos os alunos, em consonância com os
princípios e diretrizes estabelecidos pela BNCC.

Aqui também produzido um mapa mental na complementação do


texto acima:

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