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Guia Charcutaria Artesanal À Excelência

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01 INTRODUÇÃO

SEGURANÇA ALIMENTAR
03 E HIGIENE
FERRAMENTAS E
08 EQUIPAMENTOS BÁSICOS

19 TIPOS DE CARNES E DE
INSUMOS
PRINCIPAIS TÉCNICAS DE
33 PREPARAÇÃO

48 RECEITAS BÁSICAS

52 DEFUMAÇÃO E
MATURAÇÃO
63 COMO AVALIAR A
QUALIDADE
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INTRODUÇÃO

Importância da Charcutaria na Culinária

A Charcutaria, uma arte


antiga de preservação de
carne, desempenha um papel
insubstituível na culinária,
enriquecendo pratos com
uma variedade de sabores e
texturas. Esta prática
transcende a mera
conservação de alimentos,
tornando-se uma expressão
refinada de criatividade e
tradição gastronômica.

A diversidade de produtos que emerge da


charcutaria, desde salsichas e linguiças até terrines
e patês, confere à culinária uma paleta vasta e
sofisticada. Antigamente, a charcutaria era
essencial para preservar carne, uma necessidade
que, embora tenha diminuído com a modernização,
deu origem a uma arte culinária única, onde carnes
de alta qualidade são transformadas em
verdadeiras obras-primas de sabor.

01
INTRODUÇÃO

A tradição e cultura que permeiam a charcutaria


fazem dela uma expressão vívida da diversidade
culinária em todo o mundo.

Cada região imprime suas técnicas e sabores


específicos, adicionando uma camada de
autenticidade e riqueza cultural aos produtos
resultantes.

A tradição e cultura que


permeiam a charcutaria
fazem dela uma expressão
vívida da diversidade
culinária em todo o mundo.
Cada região imprime suas
técnicas e sabores
específicos, adicionando uma
camada de autenticidade e
riqueza cultural aos produtos
resultantes.

A Charcutaria transcende a mera preparação de


carne, elevando-se a uma arte culinária que
enriquece, respeita tradições e cria experiências
gastronômicas memoráveis.

02
SEGURANÇA
ALIMENTAR E HIGIENE

Higiene

A higiene desempenha um papel crucial na


charcutaria, não só para garantir a qualidade dos
itens produzidos, mas também para assegurar a
segurança e a saúde de quem vai consumir.

Algumas práticas específicas mencionadas no texto


são essenciais para manter um ambiente de
trabalho limpo e seguro:

Limpeza e Ventilação:
O local de trabalho deve ser mantido limpo e
arejado.
Janelas e portas devem ser equipadas com
telas para impedir a entrada de insetos.

03
SEGURANÇA
ALIMENTAR E HIGIENE

Abastecimento de Água:
É necessário um sistema de abastecimento
de água abundante e potável para o
processamento e higienização.

Revestimento de Pisos e Paredes:


Pisos e paredes devem ser revestidos com
materiais laváveis, de preferência de cor
clara, idealmente branca.

04
SEGURANÇA
ALIMENTAR E HIGIENE

Vestimenta e Higiene Pessoal:


Pessoas envolvidas no trabalho devem usar
avental, com cabelos presos ou cobertos por
gorro ou boné apropriado.
Manutenção rigorosa da higiene pessoal,
com ênfase especial na lavagem frequente
das mãos.
Unhas devem estar sempre aparadas e
limpas.

05
SEGURANÇA
ALIMENTAR E HIGIENE

Manutenção de Equipamentos:
Equipamentos devem ser desmontados,
lavados com água quente e detergente
neutro apropriado, enxaguados com água
potável e protegidos da poeira e insetos.

Limpeza do Local de Trabalho:


O local de trabalho deve ser lavado após o
uso, garantindo que, ao reiniciar as
atividades, tudo esteja em ordem e
devidamente higienizado.

06
SEGURANÇA
ALIMENTAR E HIGIENE

O cumprimento dessas práticas contribui


significativamente para a produção de produtos de
alta qualidade, minimizando riscos à saúde e
garantindo a satisfação e segurança dos
consumidores.

07
FERRAMENTAS E
EQUIPAMENTOS BÁSICOS

Equipamentos para os preparos das carnes:

Para o preparo das carnes destinadas à produção


de embutidos e curados, bem como para o
processo de embalagem e ensacamento dos
produtos, é essencial contar com equipamentos
específicos. Vamos começar abordando os
utensílios necessários para o preparo das carnes na
charcutaria:

Afiador de Facas:
É fundamental contar com um afiador de
facas para garantir cortes precisos da
carne, assegurando que as lâminas
estejam sempre afiadas durante o
processo de corte.

08
FERRAMENTAS E
EQUIPAMENTOS BÁSICOS

Mesa de Preparo:
A mesa onde as carnes serão manipuladas
deve ser confeccionada em material
antibactericida, como o aço inoxidável.
Mesas de aspecto rústico, como as de
madeira, não são aconselháveis devido à
dificuldade de higienização desse tipo de
material.

Moedor de Carne:
Optar por um moedor de carne automático
em vez de realizar o processo manual é
preferível. Essa escolha é considerada um
dos melhores investimentos para aqueles
que buscam se tornar profissionais na área
de charcutaria.

09
FERRAMENTAS E
EQUIPAMENTOS BÁSICOS

Misturador de Carne:
Após a floculação e moagem da carne, é
indispensável utilizar um misturador de
carne na produção de embutidos. Esse
equipamento automatiza o processo de
mistura das carnes, contribuindo para a
produção eficiente de embutidos.

Seringas:
Seringas são empregadas
na charcutaria para a
injeção de tempero nos
embutidos. Esses
instrumentos são
desenvolvidos com
materiais específicos e têm
uma finalidade própria
para o tempero das carnes,
sendo também conhecidos
como injetores de
temperos. 10
FERRAMENTAS E
EQUIPAMENTOS BÁSICOS

Equipamentos para amarrar e ensacar as carnes

É necessário realizar a amarração de muitos dos


produtos durante o processo de curagem. Além
disso, é essencial ensacar os embutidos para
conferir a forma característica que conhecemos.
Para essa fase final do processo, os seguintes
equipamentos para charcutaria são indispensáveis:

Embutidora de Carnes:
Uma embutidora é responsável por
compactar a carne e dar a forma embutida
característica. Esse equipamento coloca a
carne já floculada, moída e misturada
dentro da tripa do embutido.

11
FERRAMENTAS E
EQUIPAMENTOS BÁSICOS

Câmara Frigorífica:
Um refrigerador é essencial para
armazenar os produtos. Embora algumas
curas possam ser feitas em temperatura
ambiente, certos embutidos necessitam
de refrigeração adequada durante o
processo.

Defumador:
Para o processo de defumação de alguns
produtos da charcutaria, é necessário
contar com um defumador ou gerador de
vapor, pois alguns processos dependem
do vapor de fumaça.

12
FERRAMENTAS E
EQUIPAMENTOS BÁSICOS

Material de Confecção:
Recursos como barbante, grampeador e
papel celofane são amplamente
utilizados na hora de ensacar as carnes
curadas e embutidas. Portanto, não se
esqueça dessas ferramentas, pois
desempenham um papel crucial nesse
processo.

13
FERRAMENTAS E
EQUIPAMENTOS BÁSICOS

Técnicas caseiras
Moedor de Carne:
Substituição Caseira: Você pode usar um
processador de alimentos com acessório
de moagem ou até mesmo um moedor
manual para quantidades menores.

Embutidor de Tripas:
Substituição Caseira: Encher as tripas
pode ser feito usando um funil grande
acoplado a uma ponta de bico ou, para
pequenas quantidades, até mesmo um
saco de confeitar.

14
FERRAMENTAS E
EQUIPAMENTOS BÁSICOS

Forma para Terrine:


Substituição Caseira: Utilize formas para
pão ou mesmo caixas de leite cortadas
para dar a forma desejada. Forre com
filme plástico para facilitar a retirada.

Defumador:
Substituição Caseira: Você pode construir
um defumador improvisado em um
churrasco, grelha ou forno. Use lascas de
madeira para gerar fumaça. Lembre-se
de manter uma temperatura baixa para
evitar o cozimento excessivo.

15
FERRAMENTAS E
EQUIPAMENTOS BÁSICOS

Câmara de Cura a Seco:


Substituição Caseira: Use uma geladeira
com um controle de temperatura preciso
para maturação a seco. Certifique-se de
monitorar a umidade e a temperatura.

Tripas:
Substituição Caseira: Para linguiças
menores, use intestinos de animais de
açougue que foram devidamente limpos.
Para opções vegetarianas, considere o
uso de invólucros de celulose comestíveis.

16
FERRAMENTAS E
EQUIPAMENTOS BÁSICOS

Câmara de Maturação/Secagem:
Substituição Caseira: Use um refrigerador
antigo ou um ambiente fresco e ventilado
para a secagem e maturação. Certifique-
se de manter a umidade controlada e use
um termômetro e higrômetro para
monitorar as condições.

Termômetro de Carne:
Substituição Caseira: Use um termômetro
de cozinha confiável para monitorar as
temperaturas ao longo do processo.

17
FERRAMENTAS E
EQUIPAMENTOS BÁSICOS

Ganchos para Pendurar:


Substituição Caseira: Utilize ganchos de
metal limpos ou faça ganchos de arame
para pendurar as carnes durante o
processo de secagem.

18
TIPOS DE CARNES E
SELEÇÃO DE INSUMOS

Melhores cortes de carne

Pernil de Porco: Pernil defumado é um


clássico. Pode ser transformado em presunto
defumado, ideal para fatiar e servir como
aperitivo ou parte principal de uma refeição.

Barriga de Porco: Barriga de porco defumada


é a base perfeita para a produção de bacon
caseiro. A defumação adiciona um sabor
característico que eleva o bacon a outro
nível.

19
TIPOS DE CARNES E
SELEÇÃO DE INSUMOS

Lombo de Porco: O lombo de porco


defumado resulta em um produto delicioso,
muitas vezes conhecido como "Canadian
Bacon". Pode ser fatiado para sanduíches ou
utilizado em receitas.

Paleta de Porco: A paleta de porco é


excelente para a produção de presunto
defumado. Pode ser cozido e fatiado
finamente para sanduíches ou usado em
pratos quentes.

20
TIPOS DE CARNES E
SELEÇÃO DE INSUMOS

Peito de Frango: Peito de frango defumado


adiciona sabor e suculência. Pode ser fatiado
para saladas, sanduíches ou consumido
como prato principal.

Pato ou Ganso: A carne de pato ou ganso


defumada oferece uma alternativa rica e
saborosa. Pode ser fatiada finamente e
servida como charcutaria de aves.

21
TIPOS DE CARNES E
SELEÇÃO DE INSUMOS

Cordeiro ou Carneiro: A carne de cordeiro ou


carneiro defumada é uma opção menos
convencional, mas surpreendentemente
saborosa. Pode ser utilizada em preparações
gourmet.

Carré de Porco: Carré de porco é excelente


para a produção de linguiças frescas ou
defumadas. A gordura e a carne magra
proporcionam um equilíbrio perfeito de sabor
e textura.

22
TIPOS DE CARNES E
SELEÇÃO DE INSUMOS

Copa Lombo de Porco: Copa lombo é uma


opção mais magra para linguiças, ideal para
quem prefere um produto com menos
gordura. Pode ser utilizado em linguiças
frescas ou defumadas.

Miúdos de Porco (Fígado, Coração): Miúdos


de porco adicionam profundidade de sabor
às linguiças. O fígado pode ser usado para
criar linguiças mais ricas, enquanto o
coração oferece uma textura única.

23
TIPOS DE CARNES E
SELEÇÃO DE INSUMOS

Peito de Boi: O brisket defumado é um


clássico da culinária defumada. Esse corte
de peito bovino é ideal para longas sessões
de defumação, resultando em carne macia e
suculenta.

Asa de Frango: Asas de frango defumadas


são um petisco delicioso. A defumação
realça o sabor das asas, tornando-as uma
escolha popular para eventos sociais.

24
TIPOS DE CARNES E
SELEÇÃO DE INSUMOS

Salmão: Salmão defumado é um clássico


entre os peixes defumados. A defumação a
frio realça o sabor natural do salmão,
tornando-o um aperitivo popular.

Coxão Duro: Excelente para a produção de


beef jerky, uma carne desidratada e curada,
ideal para lanches.

25
TIPOS DE CARNES E
SELEÇÃO DE INSUMOS

Paleta Bovina: Pode ser usada para produzir


linguiças defumadas ou curadas,
proporcionando uma mistura equilibrada de
carne e gordura.

Tri-Tip (Picanha da Califórnia): Ótima opção


para defumar e fatiar para sanduíches ou
servir como um prato principal suculento.

26
TIPOS DE CARNES E
SELEÇÃO DE INSUMOS

Costela (Short Ribs): Costelas defumadas


são um prato delicioso. A carne entre os
ossos absorve bem o sabor da fumaça.

Flank Steak (Fraldinha): Pode ser utilizado


para a produção de carne seca defumada,
sendo uma opção mais magra.

27
TIPOS DE CARNES E
SELEÇÃO DE INSUMOS

Aditivos
Na produção de produtos à base de carne, são
empregados principalmente quatro aditivos: sal,
açúcar, emulsificantes e antioxidantes.

Esses componentes desempenham um papel


fundamental na preservação dos produtos e na
facilitação do processo de cura, que envolve o
desenvolvimento das características específicas
de cor, sabor, aroma e textura para cada item.

Sal: Desempenha um papel essencial como


intensificador de sabor e aroma, além de possuir
efeitos desidratantes e bacteriostáticos, inibindo o
desenvolvimento de microrganismos e
contribuindo para a conservação do produto.

Açúcar: Atua como outro intensificador de sabor e


aroma.

Sal de cura tipo 1: Oferece benefícios como a


inibição do crescimento bacteriano, a
preservação da cor natural da carne, a prevenção
do botulismo, a contribuição para o sabor e
aroma característicos, além da estabilização da
textura.
28
TIPOS DE CARNES E
SELEÇÃO DE INSUMOS

Sal de cura tipo 2: Contribui para a preservação


da cor natural da carne, mantendo-a rosada
durante o processo de cura. Além disso, o sal de
cura Tipo 2 influencia o sabor característico de
produtos curados.

Emulsificantes e estabilizantes: desempenham


papéis cruciais na fabricação de produtos
cárneos, com suas funções principais voltadas
para a promoção da maior retenção de água.

Além disso, eles facilitam a formação de uma


mistura estável entre a água, as proteínas da
carne e a gordura, tornando mais fácil a obtenção
de uma liga consistente durante a produção de
embutidos.

Esses aditivos são particularmente eficazes na


redução das quebras de cozimento e na melhoria
do processo de fatiamento. Os fosfatos de sódio e
polifosfatos diversos de grau alimentício
destacam-se como os emulsificantes e
estabilizantes mais amplamente utilizados para
atender a esses objetivos.

29
TIPOS DE CARNES E
SELEÇÃO DE INSUMOS

Esses compostos estão disponíveis no mercado


tanto em estado puro quanto em misturas
prontas para uso, devidamente equilibradas para
atender às necessidades específicas de cada tipo
de produto.

Ao desempenhar essas funções, esses aditivos


garantem não apenas a obtenção de produtos
cárneos com uma aparência visual agradável,
mas também contribuem para um rendimento
significativamente melhorado.

Antioxidantes: desempenham um papel crucial


no processo de cura de produtos cárneos,
acelerando-o e melhorando a cor, enquanto
protegem contra o ranço das gorduras.

Ácido ascórbico e derivados, como ascorbato e


isoascorbato de sódio, são comumente utilizados.
Esses antioxidantes, também chamados de
fixadores de cor, podem ser encontrados em
estado puro ou em misturas prontas para diversos
produtos.

30
TIPOS DE CARNES E
SELEÇÃO DE INSUMOS

Estabilizantes e antioxidantes, empregados na


indústria, visam reduzir o tempo de cura, melhorar
o aspecto e aumentar o rendimento dos produtos
cárneos. Em produções artesanais, especialmente
em defumados, a ausência desses aditivos pode
não comprometer significativamente a qualidade.

Misturas prontas no mercado são vendidas para


100 kg de produto, sendo crucial calcular a
quantidade proporcional ao peso a ser preparado.
Aditivos devem obedecer à legislação,
considerando teor, tipo e pureza.

Marcas registradas e recomendações de uso


devem ser rigorosamente seguidas, evitando erros
tecnológicos e riscos à saúde, conforme as
normas regulamentares.

Condimentos

Condimentos como diversas variedades de


pimenta, alho, páprica, noz moscada, erva-doce,
entre outros, desempenham um papel
fundamental na criação das características
organolépticas (aroma, cor, sabor e textura)
distintas de cada produto cárneo.
31
TIPOS DE CARNES E
SELEÇÃO DE INSUMOS

Esses condimentos podem ser adquiridos tanto na


forma moída quanto inteira, sendo crucial que
sejam de boa qualidade e armazenados em
recipientes bem fechados e opacos à luz, a qual
pode deteriorar alguns deles.

No mercado, existem recipientes de plástico


atóxicos e opacos, especialmente projetados para
alimentos, proporcionando condições ideais de
armazenamento. Recomenda-se moer os
condimentos no momento de uso para garantir
um aroma e sabor mais pronunciados.

Condimentos inteiros têm uma maior


durabilidade, motivo pelo qual, se optar por
condimentos moídos, é aconselhável comprar em
pequenas quantidades e exigir a moagem no ato
da compra.

32
É importante seguir as instruções do
fabricante do sal de cura
cuidadosamente e usar a
quantidade recomendada para
garantir a segurança alimentar. O
sal de cura é altamente concentrado
e deve ser utilizado com cautela. O
excesso de sal de cura pode ser
prejudicial à saúde. Certifique-se de
ler e entender todas as instruções e
precauções fornecidas pelo
fabricante do sal de cura antes de
utilizá-lo
PRINCIPAIS TÉCNICAS DE
PREPARAÇÃO

Moagem

Preparação da Carne:
Escolha cortes de carne fresca e de
qualidade.
Remova excessos de gordura e cartilagens.
Corte a carne em pedaços pequenos para
facilitar a alimentação no moedor.

Montagem do Moedor:
As peças essenciais do moedor são a
bandeja de alimentação, o parafuso sem-
fim, a lâmina e o disco de moagem.
Siga as instruções do fabricante para
montar o moedor corretamente.

33
PRINCIPAIS TÉCNICAS DE
PREPARAÇÃO

Resfriamento Prévio:
Coloque as peças do moedor no freezer por
cerca de 30 minutos antes de começar. Isso
ajuda a manter a carne e o equipamento
frios, o que é crucial para uma moagem
eficiente.

Primeira Moagem:
Passe a carne pelos discos de moagem
mais grossos. Isso ajuda a quebrar a carne
em pedaços menores antes de atingir a
textura desejada.

34
PRINCIPAIS TÉCNICAS DE
PREPARAÇÃO

Escolha da Textura:
Selecione o disco de moagem apropriado
para a textura desejada. Discos menores
produzem carne mais fina, enquanto discos
maiores resultam em uma moagem mais
grossa.

Segunda Moagem:
Passe a carne pelo moedor novamente,
usando o disco escolhido. Isso garante uma
consistência uniforme na moagem.

35
PRINCIPAIS TÉCNICAS DE
PREPARAÇÃO

Bandeja de Alimentação:
Local onde você coloca a carne para ser
moída. Certifique-se de cortar a carne em
pedaços que se encaixem facilmente na
bandeja.

Parafuso Sem-fim:
Este componente puxa a carne para dentro
do moedor. Ele é alimentado manualmente
ou automaticamente, dependendo do tipo
de moedor.

36
PRINCIPAIS TÉCNICAS DE
PREPARAÇÃO

Lâmina de Moagem:
A lâmina corta a carne em pedaços
menores à medida que ela é empurrada
para frente pelo parafuso sem-fim. A
velocidade e a eficiência da lâmina
influenciam diretamente a qualidade da
moagem.

Discos de Moagem:
Os discos determinam a textura da carne
moída. Discos menores produzem moagem
mais fina, enquanto discos maiores
proporcionam moagem mais grossa.

37
PRINCIPAIS TÉCNICAS DE
PREPARAÇÃO

Manivela ou Motor:
Algumas versões de moedores são manuais,
onde a carne é moída girando uma
manivela. Outros são elétricos,
impulsionados por um motor.

Limpeza:
Após o uso, desmonte o moedor e limpe
todas as peças imediatamente. A higiene é
crucial para evitar contaminação.

38
PRINCIPAIS TÉCNICAS DE
PREPARAÇÃO

Como Funciona o processo de embutimento:

O embutimento é uma técnica na charcutaria que


envolve o recheio de carne moída em invólucros
naturais ou artificiais para criar salsichas,
linguiças, salames, entre outros.

Seleção dos Invólucros:


Escolha entre invólucros naturais (intestinos
de animais) ou artificiais (colágeno, celulose,
plástico). A escolha dependerá do tipo de
embutido desejado.

Preparação da Mistura de Carne:


A carne deve ser moída previamente,
utilizando um moedor de carne. Certifique-
se de que a carne esteja bem resfriada para
facilitar o processo.

39
PRINCIPAIS TÉCNICAS DE
PREPARAÇÃO

Adição de Temperos e Ingredientes:


Misture temperos, ervas e outros
ingredientes à carne moída conforme a
receita ou preferência. A qualidade e a
combinação de sabores são essenciais.

Embutimento Manual:
Pode ser feito usando funis e um empurrador
para pressionar a carne na abertura do
invólucro. É uma técnica mais artesanal e
requer habilidade.

40
PRINCIPAIS TÉCNICAS DE
PREPARAÇÃO

Embutimento Mecânico:
Utiliza uma máquina de embutir conectada
ao moedor de carne. A carne é pressionada
automaticamente para dentro do invólucro,
oferecendo maior consistência e eficiência.

Formação dos Elos:


Para salsichas ou linguiças, é possível torcer
ou amarrar os invólucros em intervalos
regulares para criar links individuais. O
método pode variar dependendo do tipo de
embutido.

41
PRINCIPAIS TÉCNICAS DE
PREPARAÇÃO

Cura e Secagem (Opcional):


Alguns embutidos passam por um período
de cura e secagem para desenvolver
sabores e texturas específicas. Este passo é
mais comum em salames e salsichas secas.

Cozimento ou Consumo Cru (Opcional):


Dependendo do tipo de embutido, pode ser
necessário cozinhar antes de consumir.
Alguns embutidos, como salames curados,
são consumidos crus.

42
PRINCIPAIS TÉCNICAS DE
PREPARAÇÃO

Salga e cura

A salga e cura são etapas fundamentais na


charcutaria para preservar a carne, realçar
sabores e criar texturas distintas. Aqui está um
guia passo a passo sobre como funciona esse
processo:

Preparação da Carne:
Limpe a carne de excessos de gordura e
tecidos conectivos indesejados.
Corte a carne conforme necessário para a
receita, levando em consideração a
espessura e o formato desejados.

43
PRINCIPAIS TÉCNICAS DE
PREPARAÇÃO

Aplicação do Sal Seco:


Esfregue sal seco comum uniformemente
em todas as superfícies da carne. Certifique-
se de cobrir completamente, mas evite
excessos.

Rinse e Secagem (Opcional):


Alguns métodos de salga a seco exigem
enxaguar a carne após o período de
descanso para remover o excesso de sal. Se
optar por isso, seque bem a carne antes de
prosseguir.

44
PRINCIPAIS TÉCNICAS DE
PREPARAÇÃO

Preparação da Mistura de Curagem:


Se a cura com sal de cura for necessária,
prepare uma mistura de sal de cura, que
geralmente contém sal, nitrito de sódio ou
nitrato de sódio e, às vezes, açúcar.

Aplicação da Mistura de Curagem:


Aplique a mistura de curagem
uniformemente sobre a carne. Certifique-se
de cobrir todas as áreas, especialmente se
estiver curando peças mais espessas.

45
PRINCIPAIS TÉCNICAS DE
PREPARAÇÃO

Descanso na Geladeira - Curagem:


Coloque a carne na geladeira para o
período de curagem. O tempo dependerá do
tipo de carne e do produto final desejado.

Enxágue e Secagem:
Enxágue a carne para remover a mistura de
curagem. Seque completamente antes de
prosseguir para garantir uma curagem
uniforme.

46
PRINCIPAIS TÉCNICAS DE
PREPARAÇÃO

Maturação (Opcional):
Alguns produtos charcutaria, como salames,
podem passar por um período de
maturação adicional para desenvolver
sabores e texturas específicas.

Armazenamento Adequado:
Guarde os produtos curados
adequadamente, seja refrigerando ou
armazenando em condições controladas,
dependendo do tipo de cura realizada.

47
Prezados leitores,
Gostaríamos de ressaltar a importância de
seguir as orientações do fabricante em relação
à quantidade de sal de cura em nossas receitas
de charcutaria. Não forneceremos uma medida
exata de sal de cura, pois as recomendações
podem variar entre diferentes fabricantes.
O sal de cura é um componente crítico para
garantir a segurança e a eficácia dos
processos de cura. Diferentes marcas podem
ter concentrações variadas de nitrito e nitrato, o
que afeta diretamente a quantidade segura a
ser utilizada.
Para evitar riscos à saúde e garantir resultados
consistentes, recomendamos seguir as
instruções específicas do sal de cura que você
escolher. Leia cuidadosamente as informações
do fabricante na embalagem e ajuste a
quantidade de acordo.
Apreciamos o comprometimento com práticas
seguras durante a preparação de charcutaria e
desejamos que suas experiências culinárias
sejam sempre deliciosas e seguras.
RECEITAS BÁSICAS

Maturação (Opcional):
Salame Colonial

Ingredientes:

1 kg de carne de porco magra, moída


300 g de gordura de porco, moída
Sal de cura tipo 2 (recomendamos
seguir as instruções do fabricante)
15 g de sal
5 g de pimenta-do-reino preta,
moída
5 g de alho em pó
5 g de páprica doce
Tripas naturais de porco
(previamente limpas e embebidas
em água)
2,5 g antioxidante.

Instruções:

Lave e amoleça as tripas naturais em água


morna. Em uma tigela, misture carne magra,
gordura de porco, sal de cura, sal, pimenta, alho
em pó e páprica. Encha as tripas, amarre e forme
os salames, evitando bolhas de ar.
48
RECEITAS BÁSICAS

Pendure para fermentar por 48 horas em local


Maturação (Opcional):
fresco. Em seguida, coloque os salames em local
controlado (15-18°C, 80-85%) para secar e
maturar por 4-6 semanas. Após a maturação,
refrigere para armazenamento prolongado.

Paio

Ingredientes:

1 kg de pernil suíno, sem osso e


cortado em cubos
300 g de toucinho fresco, cortado
em cubos
Sal de cura tipo 2 (recomendamos
seguir as instruções do
fabricante)
20 g de alho picado
10 g de páprica doce
10 g de pimenta-do-reino preta
moída
Tripas naturais de porco
(previamente lavadas e
embebidas em água)

49
RECEITAS BÁSICAS

Lave e amoleça
Maturação as tripas em água morna.
(Opcional):
Moa pernil suíno e toucinho, misture com sal de
cura, alho, páprica e pimenta.
Encha as tripas, amarre e forme os paio,
evitando bolhas de ar.
Pendure para secar por 24 horas em local
fresco.
Maturação por 3 semanas em local controlado
(15°C, 75-80% de umidade).
Após a maturação, os paio estarão prontos
para consumo. Armazene na geladeira ou
congele conforme necessário.

Linguiça Blumenau

Ingredientes:

1 kg de carne suína magra


(preferencialmente pernil), cortada
em cubos
300 g de barriga de porco, cortada
em cubos
150 g de toucinho, cortado em cubos
Sal de cura tipo 2 (recomendamos
seguir as instruções do fabricante)

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RECEITAS BÁSICAS

15 g de alho picado
Maturação (Opcional):
10 g de páprica defumada
5 g de pimenta calabresa
5 g de pimenta-do-reino preta
moída
Tripas naturais de porco
(previamente lavadas e
embebidas em água)

Instruções:

Preparação das Tripas: Lave e amoleça as


tripas naturais em água morna.
Mistura de Carnes: Passe carne suína, barriga
de porco e toucinho pelo moedor. Misture com
sal de cura, alho, páprica defumada, pimenta
calabresa e pimenta-do-reino.
Embutimento: Encha as tripas, amarre e forme
as linguiças, evitando bolhas de ar.
Secagem e Defumação: Pendure as linguiças
para secar por 24 horas. Defume a frio ou em
baixa temperatura (25°C) por 8-12 horas com
serragem de madeira de frutas.
Maturação: Maturar as linguiças por 2
semanas em local com temperatura
controlada (aproximadamente 12°C) e
umidade de 75-80%.
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DEFUMAÇÃO E MATURAÇÃO

Maturação (Opcional):
Defumação

A defumação é uma técnica tradicional na


charcutaria que confere sabores distintos aos
alimentos, preservando-os e proporcionando
uma textura única. Aqui estão algumas técnicas
de defumação na charcutaria:

Escolha da Madeira:
A escolha da madeira afeta diretamente o
sabor do alimento defumado. Madeiras
frutíferas, como maçã e cerejeira, produzem
sabores mais suaves, enquanto madeiras
mais densas, como carvalho e nogueira,
proporcionam sabores intensos.

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DEFUMAÇÃO E MATURAÇÃO

Preparação do Alimento:
Antes de defumar, a carne geralmente
passa por um processo de cura para
melhorar o sabor e a preservação.
Certifique-se de que a carne esteja seca na
superfície para absorver melhor os aromas
da fumaça.

Controle da Temperatura:
Mantenha um controle preciso da
temperatura durante o processo de
defumação. Temperaturas baixas e lentas
são ideais para desenvolver sabores
profundos. Evite temperaturas muito altas
para evitar a queima da madeira.

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DEFUMAÇÃO E MATURAÇÃO

Ajuste da Umidade:
A umidade pode afetar o resultado final.
Tente manter uma umidade relativamente
alta no início do processo para ajudar na
formação de uma camada defumada.
Posteriormente, você pode reduzir a
umidade para finalizar a defumação.

Utilização de Marinadas ou Esfregações:


Antes de defumar, experimente marinar ou
esfregar a carne com misturas de temperos.
Isso não apenas adiciona sabor, mas
também ajuda na formação de uma crosta
saborosa durante a defumação.

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DEFUMAÇÃO E MATURAÇÃO

Tempo Adequado de Defumação:


O tempo de defumação varia de acordo
com o tipo de carne e o tamanho. Algumas
carnes podem levar apenas algumas horas,
enquanto outras, como bacon ou presunto,
podem exigir um processo mais longo.

Descanso após a Defumação:


Permita que o alimento descanse após o
processo de defumação. Isso permite que os
sabores se desenvolvam e a umidade se
redistribua uniformemente.

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DEFUMAÇÃO E MATURAÇÃO

Armazenamento Adequado:
Após a defumação, refrigere ou congele a
carne conforme necessário. A refrigeração é
crucial para evitar o crescimento de
bactérias.

Experimentação e Ajustes:
A prática é fundamental na defumação.
Experimente diferentes madeiras,
temperaturas e tempos para descobrir o que
funciona melhor para o seu gosto pessoal.

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DEFUMAÇÃO E MATURAÇÃO

Maturação:
Maturação (Opcional):
A maturação refere-se ao período em que a
carne curada é deixada para desenvolver
sabores, texturas e aromas específicos. Durante
esse tempo, ocorrem reações bioquímicas que
transformam a carne, resultando em
características desejadas. A maturação pode
ocorrer em diferentes ambientes, como câmaras
de maturação controladas.

Escolha da Carne: Selecione cortes de carne


de alta qualidade, como os utilizados em
salames ou presuntos

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DEFUMAÇÃO E MATURAÇÃO

Temperatura e Umidade Controladas:


Coloque a carne em um ambiente
controlado, geralmente uma câmara de
maturação, onde a temperatura e a
umidade são monitoradas.

Tempo Adequado: O tempo de maturação


varia com o tipo de carne e o produto final
desejado. Salames podem levar algumas
semanas, enquanto presuntos curados
podem exigir meses.

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DEFUMAÇÃO E MATURAÇÃO

Desenvolvimento de Camada de Mofo


Branco (Opcional): Alguns produtos, como
salames, podem desenvolver uma camada
de mofo branco durante a maturação, o que
é considerado seguro e contribui para o
sabor.

Perda de Peso: Durante a maturação, a


carne pode perder água, resultando em
uma textura mais firme e intensificação dos
sabores.

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DEFUMAÇÃO E MATURAÇÃO

Cura a Seco:

A cura a seco é um processo em que a carne é


revestida com uma mistura de sal e outros
ingredientes e, em seguida, pendurada para
secar. Isso ajuda na preservação da carne,
enquanto os sabores são aprimorados.

Escolha da Mistura de Cura: Prepare uma


mistura de sal de cura (que pode incluir
nitrito ou nitrato de sódio), sal comum e, às
vezes, açúcar e especiarias.

Aplicação Uniforme: Esfregue a mistura de


cura em toda a carne, garantindo uma
aplicação uniforme em todos os lados.

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DEFUMAÇÃO E MATURAÇÃO

Penduramento para Secar: Pendure a carne


em um local fresco e arejado. O ambiente
deve ser controlado para evitar variações
extremas de temperatura e umidade.

Duração do Processo: A duração da cura a


seco varia dependendo do tipo de carne e
do produto final desejado. Alguns produtos
podem exigir apenas algumas semanas,
enquanto outros podem levar vários meses.

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DEFUMAÇÃO E MATURAÇÃO

Enxágue e Secagem Final (Opcional): Após


o período de cura, alguns produtos podem
ser enxaguados para remover o excesso de
sal antes de continuar o processo de
secagem.

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COMO AVALIAR A QUALIDADE

Como avaliar a qualidade dos produtos

A avaliação da qualidade dos produtos na


charcutaria envolve diversos aspectos, desde
características visuais até critérios de segurança
alimentar.

Em termos de aspecto visual, é crucial observar a


cor, que deve ser adequada para cada tipo de
produto, como a coloração rosa avermelhada
para presuntos curados. A textura da superfície
também é avaliada, buscando uniformidade e
ausência de manchas ou sinais de
contaminação.
Quanto a sabor e aroma, é
essencial que o sabor seja
equilibrado, seguindo a
receita, e que o aroma seja
agradável e representativo
do produto.

A presença de odores
indesejados pode indicar
problemas na produção.

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COMO AVALIAR A QUALIDADE

A textura do produto deve ser firme, mas


adaptada ao tipo específico. Alguns produtos,
como salames, podem ter uma textura mais
macia, enquanto outros, como presuntos, podem
ser mais densos.

Em relação à umidade e perda de peso, é


necessário que a umidade seja apropriada para
o tipo de produto, e a perda de peso durante a
maturação ou cura a seco pode indicar níveis
adequados de secagem.

A aparência interna ao
realizar um corte
transversal deve ser
uniforme, sem sinais de
contaminação.

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COMO AVALIAR A QUALIDADE

Considerando a segurança
alimentar, é crucial verificar o
pH e realizar testes
microbiológicos para garantir
que o produto esteja livre de
patógenos.

Na questão de
armazenamento e
embalagem, a embalagem
deve ser hermética e
apropriada, evitando a
presença de ar, e o
armazenamento deve ser feito
em condições controladas de
temperatura e umidade.

A análise dos rótulos e informações é importante


para verificar a precisão quanto a ingredientes,
data de produção, prazo de validade e instruções
de armazenamento. Certificações devem ser
consideradas, se aplicável.

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