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Cavaleiros Do Oriente

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A LOJA SUBLIME CAPITULO ROSA CRUZ ESTRELA DE ANTONINA

"CAVALEIROS DO ORIENTE"

LUIZ SEBASTIÃO SANTOS


SCUCATO
CIM 43884
"CAVALEIROS DO ORIENTE"

O décimo quinto grau da Maçonaria, conhecido como "Cavaleiros do Oriente e da


Espada", traz consigo uma simbologia profunda e rica em significados. Este grau representa a
busca pela sabedoria interior e pela verdade espiritual, refletindo a jornada do maçom em
direção à iluminação. Este grau tem então como base a reconstrução do Templo de Jerusalém,
que foi destruído pela ignorância de uns e a força bruta de outros. A reconstrução do Templo foi
comandada por Zorobabel, um rabino e líder dos judeus que voltaram para Jerusalém com a
permissão do rei Ciro, da Pérsia, após aquele rei ter derrotado os caldeus e libertado os povos
que eles tinham levado cativos para a Babilônia. Dentro dos rituais maçônicos, Zorobabel é
frequentemente mencionado como um exemplo de determinação e fé na realização de grandes
obras. Sua história é usada para transmitir lições de liderança, trabalho em equipe e dedicação
aos princípios maçônicos.

Os Cavaleiros do Oriente por sua vez eram os cruzados que foram à Terra Santa para
lutar contra os muçulmanos que haviam capturado Jerusalém e proibiram os cristãos de visitar
seus lugares santos. Ser um Cavaleiro do Oriente significa seguir o exemplo de Zorobabel, que
mesmo pressionado pelo rei persa para revelar os segredos da Irmandade, não entregou os seus
Irmãos, não revelou os segredos da Ordem, e permaneceu firme na postura ética e moral que a
boa Maçonaria ensina.

Ou seja, os "Cavaleiros do Oriente" simbolizam a busca pela luz interior, o


conhecimento espiritual e a compreensão do Eu superior. O Oriente representa o lugar de onde
nasce o Sol, trazendo consigo a luz que dissipa as trevas da ignorância e da ilusão. Assim, os
Cavaleiros do Oriente buscam essa luz interior, buscando a verdade e a sabedoria que os guiará
em sua jornada.

Já a "Espada" simboliza a coragem, a disciplina e a capacidade de discernimento. Os


Cavaleiros do Oriente e da Espada são chamados a defender os valores da Maçonaria e a lutar
contra a ignorância e a tirania, tanto dentro de si mesmos quanto no mundo ao seu redor. A
espada também representa a necessidade de enfrentar os desafios e as adversidades com
determinação e integridade.

Em conjunto, o décimo quinto grau da Maçonaria nos convida a olhar para dentro de
nós mesmos, a buscar a luz da verdade espiritual e a cultivar a coragem e a disciplina
necessárias para enfrentar os desafios da vida. É uma jornada de autoconhecimento e
crescimento pessoal, que nos leva a uma compreensão mais profunda de nós mesmos e do
mundo ao nosso redor.
Entre os símbolos utilizados no ritual do grau 15, destacam-se, entre outros motivos,
francamente inspirados em tradições cavalheirescas, a fita verde representando ossos, espadas
inteiras e quebradas, e membros humanos decepados, desenhados sobre uma ponte onde estão
marcadas as iniciais L.P. D. Essas iniciais, bem como esses símbolos evocam as batalhas
travadas pelos israelitas para voltar para Jerusalém e defender as obras de reconstrução e
também as próprias batalhas travadas pelos cruzados para conquistar e manter Jerusalém.

O ensinamento contido na simbologia do grau nos diz que por mais que o Irmão seja
pressionado, seja pelas autoridades, seja pela sua própria condição de vida, ele jamais deve se
afastar dos princípios ensinados pela boa maçonaria. Esses princípios estão calcados
principalmente na fidelidade e na disposição de permanecer firme na postura ética e moral que
adotou quando do seu ingresso na Ordem. Assim, ser um Cavaleiro do Oriente, significa seguir
o exemplo de Zorobabel, que mesmo pressionado pelo rei persa para revelar os segredos da
Irmandade, não entregou seus Irmãos, não revelou os segredos da Ordem, não compactuou nem
se acovardou ante o ataque dos inimigos e prosseguiu, impassível, na resolução que tomou.

Assim deve ser o maçom. Uma vez tomada a resolução de “reconstruir o templo interno
do seu espírito”, essa disposição não deve ser jamais abandonada. Deve empreendê-la com a
coragem de um Cavaleiro desde Cristo e a fé de um israelita. E sobretudo, crer que sua fé, seu
zelo, fidelidade e coragem serão afinal recompensados.

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